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Tratamento com Ibogaína no Brasil...

A Ibogaína, é derivada da raiz de Iboga, uma planta encontrada em países africanos, o tratamento com Ibogaína pode curar vícios em diversas drogas e dependências em até 72% dos casos, de acordo com estudos. Este é o resultado de um estudo brasileiro inédito realizado pelo Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e publicado no British Journal of Psychopharmacology da Inglaterra, uma das publicações mais importantes do mundo na área da Psicofarmacologia.

Este medicamento tem um efeito duplo sobre o paciente. Por um lado, pode restaurar alguns dos danos induzidos por drogas, fortalecendo substâncias já conhecidas no cérebro, reparando sinapses danificadas e fazendo novas conexões entre os neurônios.

Por outro lado,  o tratamento Ibogaína atua na área psicológica do paciente. É comum reportar alguma confusão mental."Durante a operação da droga, os pacientes experimentaram o que aconteceu em suas vidas e relataram experiências intensas", explica o psiquiatra Xavier.

Reações como tonturas, tremores, náuseas, dor de cabeça e confusão mental desenvolveram-se nas 24 horas seguintes ao início do tratamento, são extremamente normal, mas não foram encontrados efeitos colaterais graves, como arritmias cardíacas ou morte nos pacientes examinados. O tratamento com ibogaína na clínica para tratamento da dependência química com ibogaína, é seguro e sem complicações, com monitoramento médico constante, boa qualidade e boa origem do medicamento, diz Chaves. Segundo ele, os pacientes foram monitorados desde a primeira sessão de tratamento até três anos depois, durante os quais não foram identificados efeitos colaterais físicos ou psicológicos. Chávez também observou que um dos principais benefícios do uso da ibogaína para dependência química é que os pacientes submetidos a esse tratamento Ibogaína passam no mínimo 48 horas no centro de recuperação e reabilitação para dependentes químicos, em comparação com uma média de nove meses para pacientes submetidos a tratamento convencional.