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- ̗̀  leeminkyu aka thekyutcat — social (03/??)  ̖́-

instagram update, 170928 · “i don’t know about you but i’m feeling 22 lol”

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“Meu Deus, é claro que eu não vou fazer isso, quem se prestaria a esse papel?”

“Mentira, me ensina, vamos fazer uma competição disso e postar no meu canal.”

Eu sou um menino extremamente talentoso. Não só na música, mas eu possuo outras habilidades com a minha cara, tipo essa aqui:

Viu? Eu te falei, sou um ícone. Agora tenta, quero ver se você consegue! 

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“Oh, não, não se preocupe, eu estava falando no telefone. Mas já que estamos falando, o que você consideraria como ‘conteúdo interessante’ em um canal no YouTube? Estou fazendo uma pesquisa.”

— Me desculpe, mas você estava falando comigo? 

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“Pô, me leva pro inferno também, então, porque eu tô afim de uma festinha...”

Na verdade, aquela freira está olhando feio para nós, porque eu disse a ela que ela precisa se divertir mais. Eu até chamei ela pra ir a uma festa comigo, mas ela disse que isso é pecado. Se for verdade, então eu vou arder no inferno.

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“Cara, me leva a sério aqui. Eu tô abrindo meu coração aqui pra você e você fica zombando, vou ficar magoado.”

❝ —— Não é que eu esteja zombando de você. Ok, talvez eu esteja mas tem certeza disso que está dizendo? ❞

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“Eu tô te olhando porque eu quero te machucar mais, seu maluco. Como que você conseguiu se machucar assim?”

Eu já sei que o meu rosto está machucado, okay? Não precisa ficar me olhando assim. 

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“Okay, vamos conversar, respire fundo. Eu venho aqui todos os dias, acho que passo mais tempo aqui do que meu apartamento. E meu cabelo não é natural, acho que seria impossível ser loiro assim com minha genética. E eu não acredito no evolucionismo, nem no criacionismo, aliás. Acredito numa mistura dos dois... Acho que essa é a melhor forma de explicar. E você? Me fale de você.”

Eu tenho um teste em meia hora e estou muito nervosa, por favor, converse comigo. Você vem muito por aqui? Seu cabelo é natural? Acredita na teoria da evolução?

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Nenhum aviso prévio iria preparar Minkyu para o que aconteceu no momento em que cruzou o corredor para ir até a sala onde teria aula em alguns minutos. Em um momento estava concentrado no livro que carregava aberto em suas mãos, no outro estava com as costas contra a parede mais próxima, o livro no chão e um corpo feminino em sua frente, prendendo-o. Completamente confuso e assustado, o olhar do loiro analisou todo o rosto da moça em sua frente, tentando reconhecer – na esperança daquilo ser alguma amiga pregando uma peça –, mas quando aquilo não aconteceu, a confusão deu lugar ao embaraço. Por mais que gostasse de acreditar que era bom com mulheres, Minkyu... Não era muito. E ter uma desconhecida tão perto o deixava bastante nervoso. “Eh- Ah- Hm...” Tentou falar algo, mas nada compreensível deixou seus lábios. Piscou os olhos algumas vezes, tentando reassumir o controle sobre si e respirou fundo. “E agora... Eu... Não sei? Você precisa de alguma coisa?”

Aqueles que a conheciam, mesmo no mais superficial dos níveis, sabiam o quão imprevisível gostava de ser.  Dentre a série de motivos que levavam a situações inusitadas, a explicação primária caía na necessidade de perturbar a paz, agora, somada ao desejo de observar as reações humanas diante de sua petulância. A linha de pensamento era simples e caótica: qual é a reação realista de alguém, diante de uma situação normalmente clichê de filmes? Resolveu que obteria a resposta com mais praticidade. E, isso levava ao cenário atual, um dos muitos corredores dentro da BCU, onde as pessoas cruzavam os caminhos umas das outras. Hayun observara com o canto dos olhos todos que iam e vinham, finalmente escolhendo a vítima perfeita. Tudo havia sido rápido: um empurrão violento contra a parede somado aos seus braços prendendo-x pelas laterais do corpo. Tão perto. Se formou um sorriso nos lábios avermelhados, em seguida buscando os olhos da companhia. — E agora? — A pergunta tinha tom desafiador, estava atenta para a resposta, fosse verbal ou fosse por atos.

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“Oh, não, claro que não quero revidar, foi um acidente. Não foi? Ou você está tentando me enganar e acertou em mim de propósito?”

“Au, acho que um gelo cairia bem...”

Tá tudo bem? Se machucou? Quer um gelo? Ou me dar uma bolada pra revidar? Dei um corte errado e bola foi na direção que não era pra ir, não foi a intenção te acertar. Me desculpe.

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- ̗̀ flashback.  ̖́-

Minkyu quase caiu de sua cama quando ouviu as batidas na porta e em seguida seu nome ser chamado. Não porque não estava esperando por aquilo, pois estava, e sim porque estava prestes a fazer algo escondido. Por morar em um apartamento com amigos, não estava acostumado a ter que se esgueirar para sair do seu quarto, mas ali, no retiro, havia um toque de recolher que aconteceria em meia hora, sendo assim precisava desse cuidado. Estava nervoso com aquilo, para dizer o mínimo. Descendo da cama superior, Min pegou sua mochila com uma câmera pequena, seu celular e mais alguns pertences e calçou o tênis na entrada do quarto, olhando ao redor para ver se ninguém estava notando sua saída antes de abrir a porta da forma mais silenciosa e rápida possível, logo dando de cara com Minhyuk. “Desculpa a demora, não é fácil descer de um beliche sem fazer barulho,” explicou. Não era fácil para ele, na verdade, mas decidiu deixar aquele detalhe de fora. “Vamos? Eu tenho a impressão de que as freirinhas são capazes de nos matar por estar transgredindo alguma regra...”

- ̗̀ @bcu-minkyu​

❝ Faltando meia hora para o toque de recolher, Minhyuk saiu do seu quarto para ir em direção ao do amigo. As mãos no bolso do moletom mostrando tranquilidade, as vestes evidenciando que tinha planos de ir dormir, o coreano abriu um sorriso simpático ao passar por uma freira, tendo a sorte dela ao menos perguntar o que era aquela bolsa nas costas dele. Sem muita demora deu dois toques na porta alheia, esperando que Minkyu não demorasse pois se algum responsável conhecido o visse ali, estava ferrado.❛ — Mink, abre aí... — sussurrou, dando mais dois toques na madeira, o coração começando a bater de forma mais acelerada devido aos passos ecoando pelo corredor. Droga, porque demorava tanto?

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“Hã? O que? É claro que não fui eu que quebrei esse vaso, cara, do que você está falando? Mas e aí, me conta, como você está? Como vai a família, os cachorrinhos, gatinhos? E esse coração aí, hein? Tá namorando?”

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- ̗̀ please be gentle !! — ft. lee sangmi.  ̖́-

( @bcu-sangmi​. flashback, 2 years ago. )

Estava tudo preparado. Minkyu vinha planejando aquilo há dias; meses, na verdade. Sempre teve vontade de fazer, tinha inveja de quem havia passado pela experiência e finalmente havia chegado o dia em que um de seus maiores desejos iria se realizar. Em sua frente estava tudo preparado, com todas as coisas que iria precisar para aquele momento tão importante e apesar do nervosismo não se arrependia da decisão, afinal, faria aquilo com alguém que gostava e confiava.

O problema era que sabia o quanto aquilo iria doer. E mesmo querendo tanto, não podia evitar o medo.

O plano era ir de uma vez. Sabia que deveria ir com calma, que deveria ter paciência, mas sua vontade era muito maior do que a preocupação com o depois. Era melhor isso do que adiar o sofrimento, não era? Minkyu nunca foi uma pessoa paciente e quando envolvia suas vontades aquilo ficava ainda mais claro.

Suspirou profundamente. Nunca pensou que furar as orelhas seria um evento tão grandioso e estressante assim.

Na verdade, não era, mas o lado da sua consciência que gritava ‘não faça isso’ discordava, porque aquilo seria no mínimo tortura. Na palma de sua mão suada haviam três brincos pequenos, apropriados para fazer o furo e com os quais deveria ficar por cerca de um mês, segundo suas pesquisas sobre o assunto. Na sua frente estava a assassi- a moça que furaria suas orelhas, uma de suas melhores amigas, Sangmi. Sabia que ela tinha experiência com os furos e por isso havia pedido para que ela fizesse (‘melhor com alguém conhecido do que passar vergonha com algum desconhecido’, foi a sua desculpa), mas quanto mais olhava para as joias em sua mão, mais considerava desistir da ideia. Talvez não fosse tão mal adiar mais alguns dias...

“Mimi...” Começou, mas não terminou por alguns segundos. O nervosismo estava claro em sua expressão e pensava no quanto aquilo deveria estar divertido para a moça, mas não conseguia evitar. “E se a gente deixar pra depois?”

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“Pô, Jiji... Pega aí pra mim... Por favor... Eu tô com preguiça.”

— Ei, você! Acho que deixou cair isso aqui.

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“Não se preocupa, cara,” Minkyu respondeu de imediato. Havia olhado para o rapaz que falava sozinho quase como reflexo, sua atenção tendo sido chamada pelo som da voz alheia, não porque achava o que ele fazia estranho. Bem, talvez algumas pessoas achassem estranho falar sozinho, mas como alguém que fazia aquilo constantemente, Min não era ninguém para julgar. “Quer alguma ajuda? O que você perdeu?”

Minseok havia perdido seu caderno de anotações. Ele raramente anotava as matérias durante a aula, mas as poucas coisas que achava importante estavam escritos nas folhas perdidas. A questão era que, além daquilo, ele também guardava uma foto de família na contracapa do caderno e, não era por vergonha, ele não queria ser o idiota que perdeu a foto e teria que mandar revelar outra. Caminhando pelo campus, ele falava em voz alta sobre os caminhos que ele havia percorrido, como se conversasse com alguém. Notou, porém, um olhar estranho decaindo sobre si e sorriu de lado. “Não sou maluco, dizem que se você conversar em voz alta enquanto procura algo, você acha mais rápido. Então estou tentando isso.”

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“Oh... Meu Deus... Mianhae? Eu acabei tropeçando e o copo do café estava sem a tampa... Eu posso limpar.”

❛ — Neo mwohanya?! Eu tinha acabado de limpar isso!