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NĂŁo Foi o Fim, Foi o Quase"
NĂŁo foi o fim que doeu.
Porque, pra ser sincera, a gente nunca começou de verdade.
Não teve aquele dia marcado, aquela promessa dita em voz alta, aquele momento em que dois coraçÔes decidem se encontrar de verdade.
A gente foi um quase. Um borrĂŁo bonito num quadro inacabado.
E, mesmo assim, doeu como se fosse despedida de uma histĂłria inteira.
A dor veio porque eu senti tudo.
Senti fundo, com entrega, com aquela ingenuidade de quem acredita que talvez, sĂł talvez, dessa vez poderia ser diferente.
Eu te olhei com olhos que viam além das tuas palavras confusas.
Eu acreditei em gestos pequenos, em mensagens fora de hora, em olhares que pareciam dizer o que a boca nunca teve coragem.
E talvez tenha sido aĂ que me perdi.
Porque eu senti sozinha por dois.
Eu me apeguei Ă ideia de vocĂȘ. Ă ideia de nĂłs.
Mesmo que vocĂȘ nunca tenha dito com todas as letras, eu li entrelinhas, inventei significados, montei histĂłrias com pedaços soltos.
E isso cansa.
Cansa esperar de alguĂ©m o que ele nunca prometeu dar â mesmo tendo deixado brechas suficientes pra alimentar ilusĂ”es.
VocĂȘ vinha, ia embora, depois voltava de novo.
E eu ficava. Sempre ali, no mesmo lugar emocional, como se meu coração fosse um ponto fixo no teu vai e vem.
Como se em algum momento vocĂȘ fosse perceber que aqui tinha calor, tinha afeto, tinha verdade.
Mas talvez vocĂȘ nunca tenha sentido.
Ou talvez tenha sentido, sim â mas nĂŁo o suficiente.
E eu precisei lidar com o silĂȘncio que ficou depois.
Com a ausĂȘncia que ninguĂ©m entendeu, porque oficialmente nem Ă©ramos nada.
Mas eu sabia o quanto era tudo, dentro de mim.
E Ă© isso que mais machuca: o que a gente viveu calado, o que ninguĂ©m viu, o que nĂŁo teve nome â mas teve sentimento.
NĂŁo foi o fim.
Foi o eco de algo que nunca teve voz.
Foi a bagunça de emoçÔes que lutei sozinha pra organizar.
Foi o luto de uma histĂłria que eu escrevi quase inteira sem ter vocĂȘ do meu lado.
Foi perceber que nĂŁo Ă© preciso um amor vivido pra haver dor â basta um sentimento verdadeiro em um sĂł coração.
E mesmo assim, por mais que eu tenha sentido demaisâŠ
Eu nĂŁo me arrependo.
Porque o que me define nĂŁo Ă© a resposta que recebo, mas a intensidade com que sinto.
E, apesar de tudo, amar â mesmo que em silĂȘncio, mesmo que sozinha â sempre foi uma das minhas formas mais bonitas de ser inteira.
Chadia Talissa Rodrigues Padiar.
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NĂŁo Foi o Fim, Foi o Quase"
NĂŁo foi o fim que doeu.
Porque, pra ser sincera, a gente nunca começou de verdade.
Não teve aquele dia marcado, aquela promessa dita em voz alta, aquele momento em que dois coraçÔes decidem se encontrar de verdade.
A gente foi um quase. Um borrĂŁo bonito num quadro inacabado.
E, mesmo assim, doeu como se fosse despedida de uma histĂłria inteira.
A dor veio porque eu senti tudo.
Senti fundo, com entrega, com aquela ingenuidade de quem acredita que talvez, sĂł talvez, dessa vez poderia ser diferente.
Eu te olhei com olhos que viam além das tuas palavras confusas.
Eu acreditei em gestos pequenos, em mensagens fora de hora, em olhares que pareciam dizer o que a boca nunca teve coragem.
E talvez tenha sido aĂ que me perdi.
Porque eu senti sozinha por dois.
Eu me apeguei Ă ideia de vocĂȘ. Ă ideia de nĂłs.
Mesmo que vocĂȘ nunca tenha dito com todas as letras, eu li entrelinhas, inventei significados, montei histĂłrias com pedaços soltos.
E isso cansa.
Cansa esperar de alguĂ©m o que ele nunca prometeu dar â mesmo tendo deixado brechas suficientes pra alimentar ilusĂ”es.
VocĂȘ vinha, ia embora, depois voltava de novo.
E eu ficava. Sempre ali, no mesmo lugar emocional, como se meu coração fosse um ponto fixo no teu vai e vem.
Como se em algum momento vocĂȘ fosse perceber que aqui tinha calor, tinha afeto, tinha verdade.
Mas talvez vocĂȘ nunca tenha sentido.
Ou talvez tenha sentido, sim â mas nĂŁo o suficiente.
E eu precisei lidar com o silĂȘncio que ficou depois.
Com a ausĂȘncia que ninguĂ©m entendeu, porque oficialmente nem Ă©ramos nada.
Mas eu sabia o quanto era tudo, dentro de mim.
E Ă© isso que mais machuca: o que a gente viveu calado, o que ninguĂ©m viu, o que nĂŁo teve nome â mas teve sentimento.
NĂŁo foi o fim.
Foi o eco de algo que nunca teve voz.
Foi a bagunça de emoçÔes que lutei sozinha pra organizar.
Foi o luto de uma histĂłria que eu escrevi quase inteira sem ter vocĂȘ do meu lado.
Foi perceber que nĂŁo Ă© preciso um amor vivido pra haver dor â basta um sentimento verdadeiro em um sĂł coração.
E mesmo assim, por mais que eu tenha sentido demaisâŠ
Eu nĂŁo me arrependo.
Porque o que me define nĂŁo Ă© a resposta que recebo, mas a intensidade com que sinto.
E, apesar de tudo, amar â mesmo que em silĂȘncio, mesmo que sozinha â sempre foi uma das minhas formas mais bonitas de ser inteira.
Chadia Talissa Rodrigues Padiar.
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me lembrar diariamente das coisas que eu me prometi nĂŁo passar mais.
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