Oi Gente!!! Meu nome é JULIANA, sou pernambucana, feminista, militante e administradora do A Vista Da Montanha, que atualmente está presente nas seguintes plataformas: Instagram, Facebook e Twitter. Meu objetivo com este Blog Pessoal é mostrar o mundo com meus olhos. Espero que você se identifique.
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Black Caiman (Melanosuchus niger), juvenile with Julia butterlfies, family Alligatoridae, Manu National Park, Peru
photograph by Walter Mancilla Huaman
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Indian Owlet Moth (Spirama retorta), family Erebidae, India
photograph by rajesh kumar (@rajesh_kumar_photography)
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Existe um buraco negro dentro de mim. Às vezes acho que ele vai engolir-me.
É fácil disfarçá-lo com estranhos. Eles não me conhecem tão bem e o disfarce me cai bem.
“Tão meiga, sorridente e simpática.”
Enquanto isso, os meus familiares se assustam ao observar a minha escuridão.
“Por que tanta raiva do nada? Por que tanta dor? Por que tantas máscaras?”
Bem que gostaria de saber as respostas para tantas perguntas.
-Juliana T.
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Antes de tudo, não dá para explicar em uma postagem a importância e relevância do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra-MST, tampouco acredito ter tal qualificação.
Gostaria de iniciar afirmando que o MST NÃO É TERRORISTA E NÃO QUER TOMAR O SEU IMÓVEL. É uma mentira sem nenhum respaldo com a realidade. O MST é de extrema importância para a democratização das terras, visto BUSCAR A APLICAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, em especial o art. 184, afinal terra que não cumpri as suas funções sociais devem ser desocupadas e distribuídas, é lei.
O MST é taxado como violento. Mas, SABE QUAL É O REAL PERIGO? É O AGRO.
O Agro mata, escraviza, saqueia, destrói, polui e financia golpe de estado.
Enquanto o agronegócio desmata, produz alimentos cheios de agrotóxicos e pouco se importando com mercado interno, o MST, vem na contramão, através de preservação ambiental, reflorestamento, produção orgânica e agroecológica, referência para o mundo.
A luta do campo é real e não são eles os bárbaros.
Minha necessidade de falar do movimento é consequência da instalação da CPI do MST, criada pela extrema-direita e financiada (adivinha por quem) pelo agronegócio, para disputar narrativa e reforçar mentiras.
Deixo, portanto, o meu apoio ao MST e a minha indignação contra uma CPI criada sem motivos e sem fundamento.
Aconselho aos interessados buscarem saber quais os crimes cometidos pelo presidente e o relator da CPI, além de seguir o MST nas redes sociais.
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Sei que não é normal, mas eu não me lembro direito da minha infância. Umas das poucas memórias que tenho é ir à missa e fazer catequese.
O tempo passou, eu mudei e, por consequência, as minhas concepções sobre o mundo também mudaram, principalmente sobre fé e religião.
Mesmo não me considerando mais católica apostólica romana, afirmo que o entendimento cristão de "amar o meu próximo" ainda é uma filosofia a mim empregada no meu cotidiano.
Hoje não quero sentir-me presa a nenhum dogma religioso, sigo e pratico aquilo que acredito.
Acredito na Senhora Lua e Senhor Sol, em energia, nas bençãos que a natureza nos dar e na proteção dos meus ancestrais. Essa é minha fé.
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O único desejo é ter dignidade de viver.
#HjÉoMeuMelhorDia
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Em cada mulher vive uma guerreira que resiste as adversidades a qual é exposta.
A resistência, o desejo de viver e ter controle sobre as suas escolhas são inerentes a todas.
Respiramos, pois, vivemos. Vivemos, pois, resistimos. Resistimos, pois, lutamos.
-Juliana
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O texto a seguir está muuuuito atrasado, escrevi em outubro, depois do meu aniversário.
Semana passada completei 27 anos. Um pouco mais velha, diferente do que era ontem e esperando novos ventos.
O aniversário é sempre um belo momento de reflexão sobre a vida e aspirações. Como estou em outubro, em plena eleição, não deixei de pensar sobre o futuro do meu país.
Muitos me veem como uma idealista com sonhos inalcançáveis.
Eu não me enxergo assim.
Acredito que somos todos capazes de mudar a realidade em que vivemos através de uma ideia, apoio de quem amamos e ajuda coletiva daqueles com o mesmo ideal.
Por este motivo agradeço o apoio de todos os meus familiares e amigos, pois além do amor e carinho, também me apoiam e incentivam a permanecer na minha caminhada de vida e de luta.
Nós não precisamos de magia para mudar o mundo, nós já temos todo o poder necessário dentro de nós mesmos: nós já temos o poder de imaginar algo melhor.
-J.K. Rowling
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A esperança do ano novo.
Passei os últimos 6 anos sem enxergar a esperança. O final do túnel estava muito escuro para que eu pudesse enxergar com nitidez o seu fim.
Destruir-me e reconstruir tantas vezes que o meu eu de anos atrás não me reconheceria.
Hoje, transformada, finalmente enxergo a claridade. Chorei. Um peso saiu do meu peito e pude finalmente esperançar como nunca.
Quero que o meu país prospere. Quero ver o meu povo trabalhando. Quero ver o meu povo feliz e alegre.
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La capucha e sua dor.
“Resistimos diariamente.
Lutamos em trincheiras individuais e coletivas, enquanto carregamos no nosso peito o peso da socialização feminina… Suavizamos dores e abdicamos das vontades.
Os nossos corpos expostos, despidos de qualquer proteção, marcados institucionalmente como propriedade do Estado, a despeito dos nossos sentimentos, tornam-se instrumentos na mão do mercado e da sociedade.
Algumas despertaram para a luta, outras não têm consciência da sua capucha. No entanto, todas estão submetidas pela mesma espada.”
-Juliana
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A vista da minha montanha
Às vezes eu gosto da vista. Às vezes não. Fico triste, feliz, pensativa e confusa. Tem vezes que simplesmente não quero ver nada e fico quietinha na minha bolha.
Mas sabe o que é mais instigante? Ver outras vistas, outras vivências e experiências. É bom. Acabo por vezes construindo pontes para o novo.
Sabe, no alto da minha montanha não tenho a completude de certos aspectos, às vezes tenho que sair da minha zona confortável e abrir possibilidade ao desconhecido.
-Juliana
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Às vezes sinto que preciso me comunicar mais, soltar o que está bem preso na minha garganta, no entanto, estou cansada e frustrada.
É muito difícil debater nas redes sociais, falo por experiência. As pessoas destilam ódio e ignorância sem mesmo se dispor a observar os pontos do próximo e questionar as próprias convicções.
Eu não quero dizer que sou perfeita e que as minhas ideias são blindadas de quaisquer críticas. Afirmo que sou um ser humano falho, bem cabeça dura quando eu quero, mas me esforço para tentar que as minhas ideias não sejam estáticas. Às vezes amadurecemos, mudamos de realidade ou conhecemos outros pontos de vista, quando abertos a isso, tudo muda. Normal aprender e mudar, contudo, temos que estar dispostas a tanto.
Quando criei minha página em 2018(A Vista da Montanha) era outra eu, hoje sou totalmente diferente daquela, graças em parte aos meus seguidores.
Algumas ideias cristalizaram-se e outras se dissolveram como sal em água. Normal.
Necessitamos estar abertos à mutação de ideias, pois podemos nos tornar obsoletos. Mas esse não é o ponto desta postagem (ou de certo ponto é).
Estávamos falando sobre o quanto é cansativo debater certos assuntos aqui na internet, voltemos.
Sinto que certos assuntos, aqueles bem polêmicos e importantes, não consigo debater nas redes sociais. Simplesmente fico travada e só de pensar que desgastarei uma energia imensa e a minha pouca sanidade mental, eu canso e me calo.
Até estaria disposta em discutir abertamente presencialmente com pessoas dispostas a dialogar, mas não por aqui. Geralmente as pessoas interpretam aquilo que querem interpretar, distorcem, tiram falas de contexto e isso afunda a discussão ao ostracismo, consequentemente aos porões do erro e do cancelamento.
Então desde já peço desculpa pela minha incapacidade, estou-me protegendo e resguardando daqueles que querem criticar sem se pôr também a prova, não acho justo e isso é frustrante.
-Juliana
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Já tirou/regularizou o título de eleitor? Ainda dá tempo ✨️
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Eu não sou frágil.
Eu não sou moldável.
Eu não sou cuidadora.
Eu não sou perfeita.
Eu sou mais que isso.
Eu sou mais que a minha caixa.
Eu sou mais que a pressão que sinto.
Eu sou mais que ser mulher.
-Juliana Tábita
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O mundo não é irônico?
A ironia desse mundo contraditório está estampada na frente dos nossos rostos.
Muitos enxergam as suas nuances e percebem o descaramento dessa situação.
Aos que não conseguem observar tal situação, faltam às suas mentes o senso crítico.
-Juliana Tábita
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Está cada dia mais difícil viver num mundo tão diferente do que era antes.
Cresci numa realidade tão diferente do que vivo hoje…
Às vezes queria só pular esta etapa.
-Juliana Tábita
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