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Você nunca, nunca mesmo, vai me ver em um evento entupido de gente como é a cerimônia de recepção, até o fim.
Mas tudo bem, fique à vontade. Acho que tem espaço de sobra para nós dois aqui.
"Claustrofobia, Gainsbrouth?" Aryan indagou, realmente curiosa. Como uma espécie de colecionadora, gostava de saber pequenos detalhes sobre a vida das pessoas que a rodeavam. Benjamin aparentava os traços de alguém deveras reservado, mas possuía sobrenome -- e histórico -- famosos demais para o bem de sua própria privacidade. Felizmente, para Nott, aquilo o tornava interessante. "Se este for o seu problema, sinta-se livre para se acomodar aqui na janela. Observar a paisagem sempre me deixou mais relaxada." Direcionou-lhe um sorriso simpático, dando um passo para o lado na intenção de ceder a ele mais alguns centímetros.
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O aplauso discreto diante da confirmação de que mais um mestiço acabava de entrar para a casa a qual pertencia combinava com o sorriso educado quepairava em sua face, ambos iguqalmente falsos. O profundo desgosto que sentia por aquele tipo de gente costumava ser mascarado em solenidades como aquela, mas o confortava pensar que tinha Aryan a seu lado. Desta forma, podiam pelo menos compartilhar tal sentimento. O sorriso se tornou genuíno diante do discreto comentário da Nott. “Absolutamente.” resplicou em tom igualmente discreto, mantendo seus olhos sobre o mais novo primeiranista de sua casa. “De todo modo, tenho a plena convicção de que ele será muito bem recepcionado por lá.” e somente após dizer tais palavras, direcionou a Aryan um olhar tão cúmplice quanto a piscadela que acrescentou a tal olhar.
O comentário de Dixie fizera a Nott finalmente tirar a vista do mestiço, lançando ao amigo um olhar cheio de divertimento. Se conhecia bem o rapaz, tinha a certeza de que estava tão incomodado com o fato quanto ela. “Você sempre sabe exatamente o que dizer, não é verdade?” Abriu-lhe um sorriso malicioso, virando o corpo para que pudessem conversar propriamente. Compartilhar o ódio, muitas vezes, era bem mais prazeroso do que possuir gostos em comum. “Gostaria de fazer as honras e colocar o nome do monstrinho atrás da bandeira no clube de duelos? Só para garantir. Já não sei mais se posso confiar no bom senso dos nossos colegas.” Dizia isso graças a Claire, cuja associação com sangue-ruins havia custado uma amizade que Aryan, à época, julgara possuir bastante potencial. O assunto ainda a incomodava, pois sentia-se trocada. “Talvez devêssemos fazer algo nós mesmos. Termos um pouquinho de diversão pondo a criatura em seu devido lugar antes que comece a acreditar nas nojeiras igualitárias que andam disseminando por aí.”
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"Ninguém nunca te avisou como é feio deixar a cerimônia antes do final? Uma verdadeira falta de decoro.” Aryan tinha um sorriso na face, algo situado entre o sarcasmo e a cumplicidade; afinal, estava tão errada quanto a pessoa a quem se referia. “Se não contar a ninguém que me viu aqui, posso retribuir o favor na mesma moeda.”
#magiskstarter#pode ser qualquer lugar viu pipous?#to deixando os starters aqui pra ir respondendo os da tag
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@vanbergan
Contava nos dedos aqueles os quais, à companhia, Aryan sentia que podia finalmente repousar a máscara. Sorrisos acalorados e condescendências faziam parte de sua rotina diária, mas nem de longe representavam a real personalidade. Fins para um meio, ela lembrava. Demonstrar interesse e confiança eram a chave para construir laços vantajosos; Nott precisava destes caso realmente intencionasse montar sua própria rede de contatos para um futuro não muito distante. “Valquíria Land deve estar agonizando no túmulo com tantos mestiços desprezíveis se juntando à casa que fundou.” Comentou assim que um primeiranista meio-vampiro terminou de proferir, sob o encanto do capuz, Hauss Land como sua nova morada. Perto da mesa do banquete comum a todos os alunos, suas palavras eram direcionadas a Dixie, mas os olhos se mantinham fixos na criança que agora descia as escadas. A expressão de Aryan era puro nojo.
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Aryan não jogava Quadribol. Não podia, na verdade, dada sua condição hemofílica. Ainda assim gostava de assistir a alguns jogos, principalmente os mais decisivos. Algo na maneira quase obsessiva com a qual os torcedores se uniam em prol de um objetivo maior a encantava; como se tivessem a consciência de que faziam parte de algo mais significativo do que cada indivíduo ali presente. Fazia bem ao intimo ver-se minimamente compreendida nos rostos eufóricos de terceiros, muitas vezes pintados com as cores dos times, os olhos injetados em meio a gritos enaltecidos. Era como ela própria se sentia quando pensava nos motivos que a impulsionavam a continuar acordando todos os dias. Tinha nos ombros, afinal, a obrigação --- e o desejo --- de perpetuar uma ideologia tão importante quanto a própria existência.
Mas os treinos da Land não eram nem de longe tão empolgantes, logo constatou. Não havia muita platéia enquanto aguardava, um livro em mãos, a colega de longa data terminar sua prática. Estava na fileira mais baixa da arquibancada, aquela mais próxima ao campo, quando a exclamação masculina tirou sua atenção da leitura. Aryan observou com uma das sobrancelhas erguidas toda a falsa despretensão que dava a dor, abrindo um sorriso ligeiro quando o Romanov recuou segundos antes de conjurar o feitiço. “Venha cá, dê-me sua mão.” Pediu num gesto sereno, digno da classe que possuía. “Não há necessidade de ir até a enfermaria, não na presença de uma futura medibruxa.” Havia diversão em sua voz, mas nem um pouco de modéstia. “Ande, deixe-me ver.”
“Fuck!” Cedric exclamou no exato instante em que desceu de sua vassoura, sentindo que sua mão estava um pouco machucada demais do que o comum para um jogador de quadribol. Sim, as aulas haviam acabado de voltar, mas aquilo não era uma desculpa para o Romanov. Uma, se não a única coisa que gostava de verdade em Durmstrang era ser parte do time de Quadribol da Land, e por isso o crac feito por seu pulso e dedos o preocupava um pouco. “Não foi nada. um feitiço e estará bem” ele mentiu diante à dor que sentia; obviamente, não queria demonstrar a fraqueza que geralmente associava à dor. Pegou sua varinha, apontando a mesma para o ferimento, porém desistiu antes de realizar o feitiço. Não queria se arriscar e piorar ainda mais. “Ok, ok, só para não deixar ninguém preocupado, eu vou até a enfermaria”
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THE MASTER OF MY SEA.
Task, parte 1.
É claro que Aryan já havia lido sobre o espelho de Ojesed. Palavras marcadas a tinta em pergaminhos antigos relatavam sua história e seus efeitos: como aquele pedaço de vidro enfeitiçado havia conduzido à loucura grande parte dos que se atreveram a observá-lo por tempo demais. Entretanto, nehuma descrição chegava aos pés de vê-lo pessoalmente, de observar com olhos nus cada marca talhada em ouro e cada pedra preciosa nele incrustada. Com a ânsia comedida de quem se porta a algo de notório respeito, Nott deu um passo a frente, deixando a luz capturar e refletir no objeto a própria silhueta.
O que, no âmago de seu ser, mais desejava? Reconhecimento? Poder? Enquanto olhava fixamente para as pupilas enegrecidas que a observavam na mesma intensidade, a visão periférica capturou um movimento. Olhou para trás de imediato, esquadrinhando a retaguarda em desconfiança; mas nada vira. Quando voltou a fitar o espelho, o coração vacilou antes de retomar à toda velocidade.
Havia alguém atrás de si.
O capuz espesso blindava-lhe parcialmente a vista da face, mas a Wasser não precisava daquilo para reconhecê-lo. Não quando havia ouvido tantas histórias a seu respeito. Não quando o rubro de suas íris em fenda brilhavam ante a iluminação parva daquele recinto.
A figura do Lorde das Trevas era imponente, exatamente como havia imaginado. O observou erguer as mãos e deslizar para trás o tecido, revelando o rosto ofídico em toda a sua gotesquidade, e, quando as palmas tocaram-lhe os ombros, a imaculada Carrow quase pode sentir o calor do afago. Aryan não sabia o que falar ou o que pensar; seu corpo ardendo em adrenalina. Ainda assim, seduziu-se a acreditar que o que via no gesto era orgulho, era confiança; Que por meio de um encarar silencioso e intenso, o próprio Voldemort delegava-lhe a missão de perpetuar o seu legado.
Aryan sorriu.
--- Meu mestre… --- Descansou as pálpebras ao mesmo tempo em que curvava o tronco numa mesura; todo o respeito demonstrado a ele jamais seria o suficiente. Voltando a atenção para a superfície reflexiva, notou, com sobressalto, a mesma marca que um dia fora confidenciada a si estampada bem ali, em seu antebraço direito. Diferente da de Alecto, contudo, aquela movia-se num ritmo lento e infindável. Crânio e serpente; entrelace.
Pôs a mão no próprio braço e a ponta do indicador passou a contornar os traços do desenho. Queria arranhá-lo, perpetuá-lo ali ela mesma. O Lorde das Trevas ainda a olhava, agora inclinando-se vagarosamente na direção de seu ouvido. Quando estava a centímetros de distância, tão perto que deveria ter sido capaz de escutar sua respiração, Nott sentiu o corpo estremecer naquela mistura anestésica de excitamento e medo.
--- Mate todos eles. --- A voz grave e rouca, aos moldes da imaginação obsessiva, ecoou em sua mente.
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