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orgasmo
eu rio,
tu oceano.
eu te beijo,
e tu em mim
d e s á g u a.
caco.
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Filme: As vantagens de ser invisível Diretor: Stephen Chbosky
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@trans-itorio 💛
Eu não me importarei de dividir as horas, os dias e os anos com você.
você me salvou.
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o prédio era cinza, cinza igual a mim
7:47 quinta, 21 de dezembro
seis da manhã, olhos inchados, lágrimas haviam esvaido de dentro de mim desde à noite anterior. [ou mais que isso] vagarosamente, descuidado e frágil eu andava pontilhando a rua desde às quatro.
foi quando resolvi sair no instante em que uma chuva forte começou a cair. pouco me importava a tempestade lá fora, dentro de mim estava tudo cinza à dias. tortuoso, estúpido e grosso eu seguia, seguia pra longe de todos e sem rumo. eu não comia nada, eu não vivia, vegetava. fumava e me embriagava no intuito de estar sempre anestesiado e assim esquecer todo o falso silêncio do mundo e a gritaria da minha mente. vozes, caos, coisas ruins.
o que estou pensando estando aqui em cima?
aqui é tão alto.
Guilherme seu merda, você tem medo de altura, não lembra?
que se foda, aqui é bonito, é perigoso porém calmo.
não se joga.
se joga.
não se joga. eu disse pela milésima vez após olhar para baixo.
se joga.
não, não se joga.
respira, você consegue.
se joga.
eu não conseguiria viver mais um instante. eu não suporto a ideia de ser um átomo, um átomo qualquer e instável. então voei, virei poeira e meu corpo se esvaiu pela galáxia após uma queda do vigésimo andar daquele prédio cinza, cinza igual a mim.
// bernardo guilherme
#artecaosepoesia#projetocartel#projetoautoral#novospoetas#novosescritores#autorais#mardeescritos#projetoalmagrafia#projetoconhecencia#projetoversografando#projetoartelivre
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entranhas de mamãe
22:00 segunda, 18 de dezembro
andei de forma desalinhada,
nos becos da vida.
fumei, bebi e me droguei.
sem rumo eu seguia,
sem hora para voltar,
sem destino a seguir,
eu só fluía.
sentei na areia da
praia, pedi benção a
minha mãe e sorri.
corri entre as areias
fofas.
deitei em meio aquela
imensidão do mar
e me afoguei entre as
entranhas de iemanjá.
// bernardo guilherme
#artecaosepoesia#projetocartel#projetoautoral#novosescritores#autorais#mardeescritos#projetoalmagrafia#projetoconhecencia#projetoversografando#projetoartelivre
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o amor mora nos mínimos detalhes
22:09 sexta, 18 de agosto.
aquela cena não sairá um segundo sequer de minha mente. era como estar vivenciando aquele momento inúmeras vezes a cada instante em que o ponteiro do relógio fará tic-tac. sinto meu peito explodindo a cada recordação daquela noite, daquele momento. ele sorriu pra mim, segurou minha mão e me tirou pra dançar ao som de Perfect do Ed Sheeran, sorrimos juntos. aparentemente não era um dia “especial” pelo contrario, era uma sexta feira qualquer até o ato provocado por ele. foi lindo o encaixe de nossas mãos, o compasso dos nosso passos descompassados e incertos. e mesmo com toda peculiaridade, singularidade e incertezas de onde iriamos nos dirigir no próximo do tom da música, foi mágico dançar no centro do cômodo com nosso cachorro testemunhando tudo , todo o amor. a cada instante eu poderá sentir que aquele era o garoto mais especial e certo para levar pro resto da vida até que a morte nos separe, pois até brigas bobas e fortes não nos impedem de dormir emaranhados ao fim do noite cessando o dia com um beijo e eu te amo. a cada taquicardia perto e longe dele eu sabia e tinha a total certeza do quanto eu o amo e pós valsar fazendo a sala de palco eu sorri e disse o quanto eu o amava, fui respondido com um beijo, um sorriso e um eu te amo.
então digo, afirmo e repito que o amor mora nos mínimos detalhes, deve ser regado todo dia como no inicio da plantação, quando ainda era um grão de amor. até com um simples abraço é possível dizer o quanto se ama. Assim, o que sentem será eterno enquanto durar.
// bernardo guilherme
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construções sociais
já fui chamado de gay por diversos motivos, menos por praticar realmente atos homossexuais. na escola eu não tinha muitos amigos e valorizava a companhia feminina porque não gostava dos assuntos masculinos como futebol, corridas, esportes em geral e carros…as meninas falavam de como elas se sentiam sobre algumas coisas e eu achava isso mais interessante; como brinde eu ganhava certos xingamentos e exclusão masculina até o oitavo ou sétimo ano do fundamental.
na oitava série os meninos começaram a se comunicar mais com as meninas e eu ficava nesse meio. aos quinze anos meus pais se separaram, e isso gerou em mim um sentimento de solidão e isolamento. nada nem ninguém me entendia ou quereria faze-lo, ou realmente se preocupava comigo, assim que eu me sentia em relação aos outros. no ensino médio eu não me comunicava sexualmente com as meninas porque estava recluso e fechado a sentimentos novos. mas, tinha alguns amigos masculinos porem idiotas, e algumas meninas como amigas, que variavam desde o padrão feminino mais admirado pelos meninos, quanto ao padrão rejeitado por eles. por ter muitas amizades femininas e nenhum contato sexual ou amoroso com elas, eu era chamado de gay novamente e olhado com desconfiança e dó pelos meninos mais descolados, as vezes até com agressões desnecessárias ou bulling psicológico.
no segundo ano do ensino médio eu fugia da escola por conta disso. comecei a fumar e a beber. não participava das aulas e apenas jogava bola com os meninos mais novos na quadra, ou tênis de mesa. comecei a jogar bola lá na oitava série, para me sentir mais incluído pelos meninos, mas mesmo assim não tinha muita vontade, porem me fazia bem.
tudo isso continuou até o terceiro ano. até eu reprovar. e depois tentar de novo. já fui chamado de gay diversas vezes por esse meu comportamento mais refinado quanto a vida. e agora gosto de artes e escrevo poesias. me sinto muito bem com o que me tornei agora.
já fui acusado de não ser “macho o suficiente” por não ficar com meninas que são padrão de beleza para a sociedade. já fui chamado de gay por uma garota que eu ficava por segurar a bolsa dela que era rosa. já broxei por não me sentir bem comigo mesmo e com o meu pau.
porque parece que as pessoas querem que você tenha aquele pau de filme pornô, grande grosso de 18 a 20 cm veiúdo e com pouca pele. querem que você tenha o carro do ano e o emprego mais disputado e bem remunerado atualmente para ser um homem de verdade. querem que você tenha 180 de altura e ombros largos, postura reta e um paletó bem bonito para fingir que você é sério, um homem de negócios. querem que eu tenha uma mulher com peitos duros e retos, com coxas não muito largas nem muito finas, com olhos claros e cabelo loiro, que não pese mais de 60 kg e nem seja maior que eu, 170 de altura tá bom, eles disseram. querem que você tenha um pau disputado, talvez com algumas amantes ou uma vasta lista de mulheres que você já “pegou” ou “comeu”, para que sua mulher saiba que você tem opções e seu apetite sexual é insaciável.
já transei com pessoas apenas para me sentir desejado e depois me arrependi.
eu não sou a porra do meu pau e nem o tamanho dele. não sou o meu miserável ou luxuoso emprego.
não sou a droga do meu nome. não sou o caralho do meu carro. não sou a merda da aparência da minha mulher e nem o reportório das quais eu já transei. não sou um homem de verdade e nem quero ser.
sinto desprezo pela construção social que fazem em homens e mulheres. sou macho tenho bolas ou me sinto como macho. sou fêmea tenho trompas ou me sinto como fêmea. pau no cu dos valores sociais.
h.
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Eu definitivamente não nasci para caber nos padrões da sociedade, eu nasci para ser feliz.
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o domingo ficou mais bonito depois que descobri aqui. sou grato. parabéns por sua obra.
ô god, que bom que gostou, fiquei a vontade e venha conversar da vida e tomar um chá comigo!
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