arosewiththcrns

[arosewiththcrns]

[madelyn cline] eu, rosennea byrnir, vinte e quatro anos, nascida na corte taurus, declaro que concordo com o alistamento obrigatório na a.s.c.e.n.d.e.r, iniciando meu 3º ano do módulo i e comprometo-me a esforçar-me ao máximo para conquistar uma posição de destaque e demonstrar gratidão pelos ensinamentos feéricos.

[ + ] : gentil, sonhadora.

[ -  ] : reclusa, insegura.

HEADCANNONS

Fadada a carregar o fardo da ganância dos pais, do nascimento à vida adulta Rosennea esteve cercada de maus presságios. Por terem pegado algo da floresta que não lhes pertencia, Alabryan e Gweyir conheceram a fúria da deusa Bellara — mesmo que esta não tivesse vindo diretamente para eles. O primeiro sinal de que havia algo errado foi um dos chifres quebrados na criança que conceberam. Procurando a ajuda dos melhores curandeiros de Taurus, tentaram corrigir a imperfeição na elfa, afinal, os olhares tortos começaram cedo (o chifre quebrado era mau presságio, diziam pela corte). Mas nenhum taurino foi capaz de consertar  o defeito. Alguns até sugeriram que a criança fosse substituída por uma humana no berço, mas os pais negaram. Já havia sido muito difícil concebê-la.  O segundo sinal demorou mais para vir. Em comparação às outras crianças da sua idade, Rosennea era fraca. Ela não performava suas habilidades de uma maneira notável e sempre acabava muito cansada depois de um dia em contato com os outros feéricos, enquanto eles, saíam cheios de energia. Foi na puberdade que ela mostrou o segundo sinal. Os espinhos escondidos sob a pele revelavam-se sempre que alguém a tocava. Outra vez, foram atrás de uma solução. E outra vez falharam. “Não é tão ruim…”, o pai tentou consolar a mãe, mas ela estava convencida de que Rosennea era um castigo divino. Porque, de fato, a criança era… e a notícia de que havia uma fae amaldiçoada em Taurus se espalhou por todas as cortes.  Olhares tortos, faes esquivando-se para não cruzarem o seu caminho com medo de serem atingidos pelo mau presságio, comentários sobre a sua condição, abuso de sua habilidade e descrença quanto a sua mera existência entre os feéricos (oras, deveria ter sido abandonada para os humanos!). Tudo isso transformou Rosennea em uma fae reclusa e solitária. Ela encontrava companhia com os animais na floresta — estranhamente, podia tocar neles sem que os espinhos fossem exprimidos — e se haviam faes corajosos o suficiente para fazerem amizade com ela, estavam sempre atrás da sensação que tocar em Rosennea germinava neles. Não importava se Rose ficava doente e enfraquecida, tocar nela os revitalizava, deixava-os mais fortes.  Talvez por pena, os deuses ainda presentearam Rosennea com a beleza — e isso era tudo de mais feérico que ela tinha. Ela possuía a beleza melancólica de uma rosa cheia de espinhos. Em seus chifres, começaram a crescer as flores espinhosas como em trepadeiras. E sempre que Rosennea se vê triste, as pétalas das rosas caem como lágrimas.

HABILIDADE

nome da habilidade: manipulação de espinhos (uma vertente da manipulação de terra)

limitações: só consegue gerar espinhos a partir de seu corpo. 

desvantagens: quando é tocada, os espinhos liberam a energia vital dela, passando-a para o outro usuário. sendo assim, tocar em rosennea pode trazer vitalidade para alguém, mas automaticamente a enfraquece — podendo levá-la ao desmaio, e quiçá à morte, dependendo do tempo e a intensidade do toque. ainda não se sabe se há uma maneira de apaziguar isso, mas acredita-se que sim, uma vez que rosennea não mostra espinhos ao tocar em animais.