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— Ah, mas pelas barbas de Merlin! — Mary resmungou, extremamente ofendida pelo desconhecido ter recusado dançar com ela apenas porque era rabugento. — Pergunto mais uma vez: não vai mesmo dançar comigo? Porque hoje não é uma noite de afazeres, e o que você precisa não é ficar choramingando porque a garota te deixou plantado, mas uma boa dose de firewhiskey e dança.

Eu devia estar pulando de alegria e cantando enquanto se formam? Eu estou mais preocupado com os meus afazeres e com a garota que eu chamei e me deixou aqui plantado.

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themstxrs:

A gente pode sair um dia para fazer compras, o que acha? Bem, eu digo isso agora, mas certeza que no dia vou inventar milhões de desculpas para não me levantar da minha cama. Sim, exatamente. Meu pai nunca foi muito ligado à moda, mas ele começou a se interessar por causa de RuPaul’s Drag Race. Sério? Que demais, queria eu poder fazer essas coisas. Tenho tanta ideia pra roupa, mas não sei desenhar. Quer dizer, saber desenhar eu sei, mas não roupa. Quê isso.

— Acho magnífico. E nem pense em inventar desculpas pra mim na hora, garota, porque eu sou especialista em perturbar e vou fazer isso com você caso se atrever a me dispensar. Que graça ele assistir RuPaul’s! Meu pai quase não tem tempo pra assistir coisas assim porque ele é do tipo de cara que atua, mas tudo bem. Geo é a pessoa mais talentosa que conheço, e deveria ser mais conhecido, só que ao invés disso as pessoas preferem levar em conta aqueles caras que criam coisas mais abstratas. O conceito da moda pode ser bem esquisito de vez em quando...

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imqueencheryl:

Nada como ser o tipo de garota que valoriza o estilista só por vestir as roupas confeccionadas. De qualquer forma, é adorável que eles sempre aparecem nas horas mais úteis. Contatos e amigos no ramo são tudo. Trabalhando em algum musical por aqui?

— As roupas que ele costura são extremamente confortáveis, até mesmo os figurinos de Ballet, que podem incomodar demais durante a dança. O admiro por sempre me contatar, não é uma pessoa interesseira. E não, não estou trabalhando em nada por enquanto. Pretendo iniciar uma peça com o curso de Teatro e Drama no início do próximo ano letivo, e estou torcendo pra que dê certo. Tudo bem que sou a novata, mas ter pais que são mega famosos por atuarem em filmes é a grande vantagem de fazer esse curso... 

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themstxrs:

Sim, acho legal as pessoas se impressionando com isso. Eu não tenho muito interesse por estar caçando roupa pra mim, então ele é sempre responsável pelos meus looks de gala. Mandarei sim. E você? Eu juro que se você não fosse irmã da minha melhor amiga eu te dava uns pegas. Vermelho combina demais contigo.

— Eu sou a pessoa que mais tem prazer em escolher roupas, sério. E me surpreende porque isso quebra o gender role, sabe? Tudo bem que maioria dos estilistas hoje em dia são homens, mas mesmo assim. Esse vestido... foi feito sob medida pra mim, pelo meu amado George Perrin. Não poderia ter feito escolha melhor. E obrigada, sun.

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imqueencheryl:

Às vezes a beleza do vestido está justamente na falta de extravagâncias. Acho que depende da ocasião e no que estou está afim de vestir. Já você… parece o próprio devil in heels. Vermelho simplesmente cai bem para as loiras, é marcante. Onde comprou? Ou foi alguma personal stylist seu?

— Foi intencional, fico feliz que tenha funcionado. Ah, foi o George Perrin que fez pra mim. Ele é um estilista bruxo de Paris, que fez todos os meus figurinos para os musicais que trabalhei. Assim que ficou sabendo que eu estava vindo pra Hogwarts pensou no baile de formatura da minha irmã e se ofereceu pra fazer gratuitamente, desde que eu contasse quem fez. Demorou um pouco pra ficar pronto, mas valeu a pena a espera. 

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Mary estava pegando um ponche, levemente distraída pelo efeito do álcool que haviam colocado discretamente na bebida. Havia decidido que se fosse aparecer lá e olhar na cara de sua irmã não seria sóbria. Por isso, arregalou os olhos assim que a garota se virou pra ela. — Hm, é claro. Espera... eu te conheço de algum lugar. Não é você a menina que caiu nos jardins esses dias bem na frente de todo mundo? — Nem era sua intenção ser cruel, apenas precisava saber se era mesmo aquela garota. Entretanto, pousando o copo sobre a mesa, fechou o zíper da garota. — Só mais uma coisinha... — Pegando a varinha que estava muito bem encaixada em seu vestido, conseguiu enfeitiçar o zíper para que esse não ficasse escorregadio. Conferiu se o atrito estava maior, e então sorriu. — Prontinho.

A garota afastava o cabelo, colocando-o todo no seu ombro esquerdo. A mão segurava o zipper de seu vestido que parecia não estar totalmente fechado. Por isso, a cada passo que Gabrielle dava, o zipper descia mais um pouco. “Daebak. Com licença? Você pode, por favor, me ajudar com esse zipper? Eu não estou conseguindo fecha-lo.” Gaby perguntou a primeira pessoa que ela viu, virando -se de costas para mostrar a parte de trás de seu vestido.

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— Sério que foi ele quem escolheu? Nossa, quanto bom gosto, miss sunshine. Mande meus parabéns pra ele porque o modelo e a cor combinaram muito com você.

Eu sabia que meu pai era bom para escolher as coisas, mas dessa vez ele conseguiu ser mais que bom. Eu estou apaixonada por esse vestido.

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— Eu gostei da parte transparente, admito. Mas acho que poderia brilhar mais, um feitiço de última hora ainda dá certo. 

Aceito esquecer as diferenças por uma noite. Um brinde. E eu sei que esse vestido me deixa muito sexy.

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jxckdxwson:

—– Eu sou sempre fofo, princess. Você ficou triste por estar se formando? Quem fica triste com isso? Hum…acho que entendi. Well, ao menos valeu a pena essa viagem? Bom, sendo assim eu te apresento com toda a certeza as certezas, apesar que eu sou a mais certa de todas. É, realmente não. Olha, eu vou ficar esperando, sim, contudo irei esperar ainda mais ansioso, viu.

— Só eu posso ser convencida aqui garoto, and I’m not a princess, I’m a queen. Fiquei triste porque não queria deixar tudo pra trás, dã. E sim, valeu muito a pena. Eu fiquei conhecida por toda a comunidade de Ballet ao redor do mundo, bruxa e trouxa. A parte ruim foi que a imprensa voltou a pegar no meu pé... admito que gosto, mas corria riscos com isso. Uh, então todos aqui são realmente muito errados. Kidding. Você vai se surpreender com a complexidade da coisa. 

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themstxrs:

Costume, estudo aqui desde o primeiro ano, então é algo que você vai se acomodando com o tempo. Porém, um dia isso cansa, esse dia chegou - abriu um pequeno sorriso, andando de braços dados com a loira, parando em frente à passagem mais próxima - Sorry, foi inconsciente. Se eu lhe disse que não faço a menor ideia? Só conheço algumas poucas passagens, você deve fazer essa pergunta para Fred Weasley, ele conhece cara buraco dessa escola com a palma da mão.

— Ugh, eu vou levar um bom tempo pra me acostumar, acredite. — Afirmou, parando apenas porque Arthemis havia parado. Ela sinceramente não estava vendo nenhum relevo ou algo parecido para indicar que fosse uma passagem. Era uma tarefa impossível conhecer tudo aquilo sem esquecer das milhares de coisas que haviam em cada canto. Precisava urgentemente de um guia. — Fred Weasley? Mas ele não mor-... ah, o filho do George, certo? Abafa. Mas irei perguntar, pode deixar. Agora, me explica o que exatamente estamos fazendo paradas aqui? 

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firstpotter:

Ah, que droga. Meditação? Sounds kinda boring. Eu nunca tentei, acho que não iria conseguir ficar sério fazendo isso. Você medita?

— Yoga não é só meditação, champ. Eu quase sempre opto pela parte física porque não é todo dia que as coisas ao meu redor estão calmas o suficiente para que eu possa meditar, mas sim, medito. E agora que você é todo responsável com seu time deveria tentar, juro que ajuda bastante. 

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soucaius:

Você fala de animar o lugar mas ainda não te vi subindo em cima daquela mesa e fazendo um strip. Hypocrisy alert! 

As pessoas estão preocupadas com as pegadinhas, acho. Provavelmente amanhã já começam a falar sobre isso. 

— Se contente com os sites pornô, darling. Não quero ser motivo de nenhum handjob adolescente. 

Estava sendo engraçado até o ponto em que quase precisei estuporar um engraçadinho que não parava de me oferecer um biscoito. Então, é bom que mudem mesmo o assunto.

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romanfuckingpuddlemere:

Jovem adulta? Não é pessimismo, Mary, estou sendo realista, apenas.

— Considerando que isso é a partir dos dezoito anos, que por coincidência é a sua idade, e vai até os trinta, sou uma jovem adulta sim. Sua realidade é péssima, babe Ron. Tenta não pensar muito nessa doença, sei lá... vai passar.

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elissamd:

- Veja bem corazón, na minha epóca de formanda as coisas pareciam realmente mais animadas por essas bandas. Mas esse ano parece um tanto diferente, mais devagar. Podem ser os exames, ou talvez essa doença nova que circula por aí, vai saber. Mas faltam poucos dias pro baile de formatura e logo menos ninguém mais vai suportar os adolescentes comentando a respeito pelos corredores. Bom, eu nunca fui a Beauxbatons, mas não me parece um lugar de calmaria e sim de festas muitíssimo elegantes. Isso me lembra Ilvermorny, passei três meses por lá na adolescência e posso garantir que as festas são pretty amazing.

— Isso é uma pena. E a doença... bem, eu não duvido que ela vá causar problemas, porém prefiro apostar que no final é só mais uma onda de gripe. Happy thoughts make us fly. Sim, com toda a certeza! Todas as festas de Beauxbatons, sendo elas organizadas pela direção ou não, são fabulosas. Tudo parece um conto de fada, inclusive o fato de alguns vestidos perderem o encanto no final da noite. Ilvermorny era meu destino se eu não tivesse insistido tanto aos meus pais para me deixarem ir pra França, e tenho amigos de lá. Acho uma graça.

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roxienothart:

Mallory podia não ser a pessoa que melhor conhecia Marilyn, mas de tudo que já havia visto da irmã, jamais fora capaz de imaginá-la tão fora da casinha como naquela situação. Infelizmente, foi o pior momento para mostrar à mais nova aquele lado, já que tudo o que ela precisava era o completo oposto. Mais do que desabar no choro, Mallory queria sumir dali a cada palavra bradada pela mais velha, que só a fazia se sentir pior, derrubando um a um os tijolinhos da parede de sua auto-confiança que a ajudavam a manter as coisas em pé em sua vida. Mas Mallory também não era de se intimidar fácil e encolher-se ouvindo, bradar raivosamente era a forma de defesa que parecia correr no sangue da família Kingston, já que Andrew, pai das garotas, era o único naquela família que não fazia o mesmo ― afinal, não era louco, sabia que não estaria vivo se aderisse àquela forma de enfrentamento. Mais magoada do que irritada, levantou-se repentinamente, não querendo olhar a irmã por baixo por sentir que aquilo poderia dar um falso ar de inferioridade “Pois você quer saber, Marilyn?! Eu não acho, eu tenho certeza! Você odiaria mais do que tudo perder um décimo da sua fama de filhinha perfeita para os nossos pais, e para isso você sacrificaria até algo que me colocasse em uma puta encrenca! Você fazia isso quando eramos crianças, Marilyn, então por que diabretes não faria isso nos dias de hoje? Você diz que amadureceu, mas eu não vi diferença nenhuma!” deixou sua fúria falar mais alto, tão acuada que seu instinto de auto-proteção a fez passar por cima do filtro do que poderia magoar a irmã. Não que algum dia Mal fosse querer o mal de Mary, porém naquele momento, queria sim que ela se ofendesse para que baixasse sua dominância na discussão, a fazendo sentir-se como a única errada na história. 

“Cuidar de mim?! Me poupe, Marilyn! Eu vivi mais de dez anos sem você, então nem venha achando que eu não sei viver sem ter você como babá, porque nós duas sabemos que não é assim!” retrucou, e sentiu-se ofendida pela irmã querer dizer-se tão importante tão repentinamente. Não que tivesse precisado dela, mas onde estava todos os outros anos?! Ela não podia simplesmente chegar de para-quedas na vida da mais nova e querer assumir as rédeas! “Pois eu acho bom que você não rele em mim, Marilyn, e não se preocupe, não é como se ele precisasse ter você como tia! Se você for se comportar assim com ele, então é melhor que ele sequer saiba da sua existência! Pronto, aí acaba todo o seu envolvimento no problema!” falou com amargura, apesar de não deixar transparecer em seu olhar vidrado em lágrimas que não vencia limpar com as mangas da camiseta. 

Se as Clarke tinham de fato algo inegável em comum era a risada sarcástica que causava até um frio na espinha de quem não estivesse acostumado. Soltando o mesmo som que a irmã e com o mesmo nível de indignação, ela retrucou, interrompendo-a “E quem você acha que é pra dizer o que eu vou ou não fazer? Se liga, Marilyn, se nem a mamãe e o papai mandam mais em mim, imagine você!” suas palavras saíram cuspidas ao que a morena indicava com a mão a mais velha como se indicasse a ela para procurar sua importância. “Você pode até achar que sabe alguma coisa da vida, ou da minha vida, mas está enganada. Não consegue dar um passo fora da linha, mas eu consigo.” declarou, erguendo as sobrancelhas de modo a demonstrar que falava sério, e que sua fala tinha potencial, não sendo mais uma mera ameaça adolescente. Novamente, a risada sarcástica ecoou pelo banheiro na voz de Mallory “Por favor, Marilyn, deixe de ser ridícula! Cuide da sua vida, que da minha eu cuido! E boa sorte perguntando para cada ser de Hogwarts e do Instituto com um pênis sobre as minhas transas com eles.” ela abriu um sorriso irônico que exalava raiva e maldade, só por saber que a irmã sentiria-se mais do que desconfortável em ouvir isso vindo de sua irmãzinha mais nova. Infelizmente, todo aquele estresse estava a fazendo mal, e a morena precisou novamente agachar-se para que não caísse. Sua visão estava turva e sua pressão sanguínea parecia estar alterada, mas ela era orgulhosa demais e jamais daria à mais velha o prazer de vencer ao pedir a ajuda dela, não em momentos de briga como aquele. Ao contrário dos membros de sua família, Mallory não perdoava fácil e guardava rancor, tanto que sequer considerou amenizar a irritação ou perdoar a irmã, até mesmo quando ela postou-se diante de si, amenizando o tom de voz. Seus olhos estavam inchados pelo choro, porém seu olhar fuzilante de tanta raiva ainda era explícito ao olhar para a irmã. “Surprise, bitch, parece que dessa vez a situação não está sob seu controle.” cuspiu as palavras com a intenção de machucar a irmã mesmo, controlando-se para não sacar a varinha ali mesmo e estuporá-la, tamanho era seu furacão de sentimentos ruins, que faria bastante estrago se não saíssem de perto. “Vá à merda, Marilyn! Suas atuaçõezinhas não funcionam comigo, e é óbvio que tinha outras mil maneiras melhores de reagir! Mas, não, você explodiu e, como sempre, só pensou na parte que te atinge do problema, mesmo que seja existente só na sua cabeça de bonequinha do mundo perfeito!” ralhou, levantando o corpo com algum esforço necessário, e olhando para baixo, querendo emanar superioridade, apontou furiosa a porta com a varinha em mãos “Saia daqui antes que eu resolva te estuporar e apagar a sua memória sobre isso. Eu não quero mais olhar na sua cara, Marilyn. Minha vida estava bem melhor antes de você chegar, então não venha se achando imprescindível, porque você não é!” bradou em ultimato, e seu olhar que parecia lançar fogo a qualquer momento mostrava o quão sério estava falando, avisando que qualquer um que resolvesse desafiá-la naquele momento poderia ser considerado louco e sem amor à vida. 

Ela ouviu palavra por palavra, sem abrir a boca. A raiva poderia estar crescendo desenfreada dentro de si, mas por fora o seu semblante era sereno e estranhamente venenoso. Estava magoada, obviamente. Não ficara surpresa com tudo o que Mallory havia falado, porém isso não significava que deixava de ser doloroso. Doía demais ouvir aquilo de sua própria irmã, doía tanto que no final ela até mesmo ficou sem palavras pra responder. Seu cérebro ainda raciocinava todos os insultos que lhe foram oferecidos, e lentamente ela se levantou do chão, nada intimidada com a varinha apontada em sua direção. 

Antes daquilo, antes de surtar, ela até havia pensado em contar a maior vergonha da sua vida que aconteceu em Beauxbatons, o real motivo de ela ter se afastado de lá por um tempo. Tinha a certeza de que a mais nova havia pensado que fora apenas mais um capricho, um sonho de princesinha se tornando realidade quando na verdade ela estava fugindo. Mas é claro, os pais pagaram uma fortuna pra esconder o acontecido da mídia e pra calar a boca de vários estudantes. Mary apenas havia esquecido que o esforço foi o bastante para que ela esquecesse de contar à irmã. 

Toda a confiança que tinha nela, toda a esperança que havia colocado em um novo relacionamento das duas de repente desapareceu, e novamente a outra fora colocada como oponente. Se Mallory pretendia que ela saísse dali sem dizer nada, estava muito enganada. Agora sua figura se projetava muito acima da garota, sem dar um passo sequer pra trás, não era medrosa. Não haveria arrependimentos, ela iria falar e sair dali como se nada tivesse acontecido. 

— Você me conhece tão bem, não é? Eu realmente sou a princesinha, a que odeia ser rejeitada, boa tacada. Mas pelo menos eu tenho auto-controle, aprendi a ter, diferente de você. Isso inclui manter a boceta dentro das calças e ter o mínimo de responsabilidade, se você não sabe. — Sua voz nunca fora tão calma e lenta, e ela conseguia ver a fúria nos olhos da irmã. Mal poderia a estuporar a qualquer momento, mas Mary iria terminar o que havia começado. Àquele ponto estava machucada demais pra se preocupar com os machucados alheios. — Sempre agiu como a adolescente revoltada, a ovelha negra da família quando nós duas sabemos que você tem a exata porcentagem de veneno que uma Kingston Clarke deveria ter. Mas isso... — apontou pra barriga dela. — indica que seu tempo acabou. Agora me dê licença e pare com esse showzinho de bruxa descontrolada, está me entediando. — Sorriu ironicamente, virando às costas pra sair dali. A varinha rapidamente estava em suas mãos, desbloqueando a saída. — E fique longe do meu apartamento. Uma ótima opção se não quer mais olhar na minha cara. — Disse enquanto saía do banheiro. Respirou fundo ao chegar no corredor, ainda firme nos saltos. Mallory queria que ela fosse a vilã, então ela seria a vilã.

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firstpotter:

Uhhh, foi parar no Jornal? Interessante, conte-me mais. Adoro saber histórias de porre. Ah, a erva nos ajuda a levar essa vidinha universitária e jornada de estudos. Pó de fada eu uso mais nas festas, fico doidão, é foda. Mas tento não abusar, só Merlin sabe o que o exagero daquilo faz.

— Interessante é, mas não é algo de que me orgulho então vou permanecer de boca fechada. Sinto muito, lucky Potter. Assim, você já tentou yoga? É bem mais produtivo e não promove só a concentração, promove o bem estar físico e psicológico, reforça seu cérebro. Não estou dizendo pra largar a erva porque isso realmente não é da minha conta, mas vai que você gosta, não é?

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romanfuckingpuddlemere:

Bem, talvez porque você seja velha, talvez porque ninguém te conhece, ou talvez, mas menos provável, porque ninguém está realmente animado. Todo mundo está mais preocupado com o coliseu, fora toda essa história de histeria que está deixando todo mundo preocupado.

— Velha, Roman? Eu juro que se me chamar disso outra vez eu te transformo em um cosplay de Elvis Presley, não duvide dos meus dotes. E olha, tá pra nascer sujeito mais pessimista que você. A histeria não vai alcançar todo mundo, uma hora vão achar os remédios certos e vai tudo ficar bem... eu espero.