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The Tumblr office adopted Tommy, an 11-year-old Pomeranian.
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🐺
O lobo solitário caminha em silêncio, envolto por um destino que ninguém entende, mas ele sente. Sente na pele o frio das noites, o calor abrasador dos dias, e o vazio vasto das paisagens que percorre sozinho. Esse vazio é mais que um deserto; é o espelho de uma escolha, de um chamado que ele segue, não porque é fácil, mas porque é o único caminho que faz sentido.
Na solidão, ele ouve as próprias inquietações ecoando, como o vento cortante que leva e traz memórias antigas. É ali que ele se conhece, sem ruídos, sem sombras que o distraiam. A sobrevivência é sua arte e seu dilema, e cada passo é uma reafirmação do propósito que só ele carrega. Não se explica, não se justifica — apenas é.
O lobo solitário não precisa de aplausos nem companhia para saber seu valor; sua força está na liberdade de seguir um ritmo próprio, distante das convenções. Ele sabe que a paz tem um preço, e escolhe pagá-lo com os silêncios profundos que a estrada solitária oferece. É uma dança entre o que poderia ser e o que é, sem arrependimentos ou ilusões.
@Per.Lavita | Texto autoral
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🐺
A solitude é um privilégio raro. Às vezes, até meio desconfortável no início, aquele vazio parece sussurrar todas as coisas que tentamos abafar no barulho do mundo. É preciso uma certa coragem para olhar nos olhos do silêncio e entender o que ele quer dizer, porque ele não usa máscaras nem suaviza os contornos. Mas é justamente aí que mora sua grandeza.
Estar só, de verdade, é a chance de se descobrir em camadas mais profundas, longe das expectativas e das influências. Cada segundo na solitude é um mergulho em si, um encontro com as partes que você talvez nem sabia que existiam. Não é qualquer um que se permite isso; a maioria prefere o consolo da distração, o ruído que entorpece, o conforto das companhias casuais. Só quem é um pouco sábio entende que a solitude, quando bem-vivida, não pesa — ao contrário, ela ilumina.
Nesse espaço que você cria entre você e o mundo, as ideias clareiam, os sonhos se definem, os valores se solidificam. Você se torna dono da própria companhia, confortável na própria pele, independente de afagos e aprovações. Afinal, a grandeza da solitude não é sobre se isolar do mundo, mas sobre não depender dele para se sentir completo.
@Per.Lavita | Texto autoral
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🥃
Perca o medo de perder aquilo que nunca foi seu. Porque segurar algo que não te pertence é como tentar reter areia entre os dedos – quanto mais força você faz, mais rápido escapa. O que é verdadeiramente seu não precisa ser agarrado com desespero, nem guardado como se pudesse evaporar a qualquer momento. O que é seu encontra você, e o que não é, um dia, inevitavelmente, se vai.
O apego ao que não nos pertence nasce do medo: medo de ficar só, de não ser suficiente, de que talvez nunca venha algo melhor. Mas tudo isso é ilusão. A vida é movimento, e tentar congelar o que não nos completa só prolonga o sofrimento. Você precisa abrir as mãos para que algo novo possa chegar. E o vazio que vem na partida não é um castigo, é uma lição. É o espaço necessário para se conhecer melhor, para entender o que realmente importa, o que merece ser cultivado.
Nada que realmente tem valor na sua vida exige medo para ser mantido. Relações, oportunidades, sonhos – quando são genuínos, eles fluem, se encaixam, somam. O que precisa ser forçado já traz o peso da falsidade. Então, perca o medo. Solte. Porque o que é verdadeiro permanece, e o que não é... nunca foi seu para começar.
@Per.Lavita | Texto autoral
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