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Minha pele tá péssima, meu humor tá horrível, eu tô sem vontade de levantar da cama pra fazer nada, não consigo nem brincar direito com meus gatos. Trabalhar é tortura, sair do meu quarto é tortura e ficar aqui também é. Eu não tô tendo um momento sequer de tranquilidade. Tá tudo tão pesado, tão sofrido, tão triste. É horrível viver assim, esperando as horas passarem. Nem as coisas que me fazem feliz estão me empolgando como antes. Eu tô triste não só por que esse momento tá horrível mas porque eu sinto falta de como eu me sentia alguns meses atrás. Felicidade pura, sem motivo. Parece que eu nunca mais vou me sentir assim de novo.
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O nome Jasmine se tornou muito mais do que especial para mim. Na música, na minha história, minha criatividade e agora, no nome da minha gatinha. Eu não dormi a melhor noite da minha vida, mas ter ela por perto de algum momento me deixou tranquila. Eu estou bem. Estou finalmente bem. Se foram as medicações ou se foi o aconchego dela eu não sei, mas acho que dá maneira que venho vivendo, tudo faz uma diferença enorme. Jasmine significa amor.
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E mesmo depois de tanto cansaço e tristeza e responsabilidades que eu gostaria de não ter, eu ainda agradeço pela Jasmine na minha vida. Ela foi machucada pelo mundo, mas assim que nos encontramos, achamos paz. Mesmo que ela ainda esteja sujinha depois de tantas coisas que aconteceram pós cirurgia, eu não quero deixar ela longe de mim. Mesmo que eu precise acordar cedo pra trabalhar. Eu preciso dela, e ela de mim. Nós daremos forcas pelos próximos dias. Mesmo que o meu TOC seja um problema nessa situação, eu pretendo emfrentá-lo por amor. Nada mais importa agora. Só eu, e ela. Minha gatinha.
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Depois de anos eu estou aqui de novo porque, assim como antes, estou perdida. Dessa vez pelo menos eu sei que estou, eu sei que não consigo guardar tudo isso pra mim mas ao mesmo tempo eu sei que não consigo dizer pras pessoas que eu gostaria. Minha forma de arrancar isso do meu peito é jogando pro mundo mesmo sem jogar diretamente. Usar essa plataforma como meu porto seguro contra qualquer minima coisa que possa atrapalhar meu processo de compreensão pessoal, porque DEUS eu sei que vai demorar tanto e eu honestamente não sei se aguentaria viver assim, sem nenhum lugar onde eu pudesse ser 100% eu mesma, sem medo.
Eu estou exausta de trabalhar unicamente pelo dinheiro, sem sentir um pingo de prazer no que faço. Exausta das responsabilidades que eu preciso ter em relação aos meus gatinhos, que são meus amores, mas que as vezes eu honestamente só queria ficar sozinha mas preciso cuidar, como hoje, já que minha gatinha foi castrada.
Estou exausta de ser vista como ingrata, inútil, insensível, egoísta. Eu sei que eu não sou a única passando por problemas, mas eu também não estou isenta deles e é tão absurdamente doloroso quando as pessoas que eu mais amo não entendem o quanto eu estou machucada, o quanto eu preciso de cura, seja da maneira que for porque eu tenho estado doente. Mental e fisicamente. Mas ninguém toma consciência do que está acontecendo e eu também não quero contar nada. Não quero ser além de inútil, insensível, ingrata e egoísta, um peso na vida das pessoas que eu amo. E essas pessoas são primordialmente minha mãe e Tatiane.
Nesse exato momento eu acredito que Tatiane já desistiu de mim. Entendeu dentro do que ela acredita que eu tive meu momento na vida dela e que não terei mais. E isso é minha crença sobre a crença dela. Não faço ideia do que se passa de verdade mas o meu coração está pesado e dolorido por imaginar não ter mais ela em minha vida. Mas mesmo assim eu não consigo conversar com ela. Tudo parece tão distante. Sinto como se estivesse a deriva. Flutuando esperando que o tempo agisse e me levasse pra longe de tudo e de todos, como se eu nunca tivesse existido.
Queria ser invisível, que ninguém precisasse de mim, queria fingir que eu não sou eu. Queria mudar de nome e de vida. Matar quem sou hoje. Renascer das cinzas. Ser outra pessoa.
As vezes penso em como o universo é tão imenso e vasto e lindo e em como eu nao faria a menor diferença nele. Não seria uma grande perda. Na verdade, não seria nada.
Eu estaria finalmente livre
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Você consegue mesmo enxergar a beleza de qualquer coisa? Você aguenta mesmo ouvir as verdades que pede? Você acredita mesmo no que você diz? E no que os outros te dizem? Você acredita em você? Ou está preso em achismos e devaneios sobre algo que poderia ser, mas não é? Você gosta do que vê diante do espelho? E daquilo que não v��? Você se orgulha? Você chora sozinho? E em público? Você demonstra seus sentimentos? Você tem defeitos? E qualidades? Você espera dos outros o amor que está em você? Você chora quando não recebe? E quando acha que recebeu? Você sorri? Você vê beleza na dor? Não? Mais fácil admirar a janela do ônibus embaçada de lágrimas do que responder as próprias perguntas. Mais fácil enxergar beleza onde se está do que procurar onde não tem. Difícil é se encontrar, e passar o resto da noite se perguntando porque você nasceu você. Chorar até não conseguir respirar. Abrir mão do próprio sorriso. Difícil é enfrentar a vida. Difícil é ver beleza nela.
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Você reclama da minha pressa em crescer. Da minha pressa em pegar minhas coisas, arranjar um emprego e ir embora de casa... Reclama da minha pretensão em mudar o cabelo, furar, tatuar minha pele. Minha pele, meu cabelo. Minha vida. Eu não tenho pressa em crescer. Minha vontade está nas entrelinhas. Quanto mais rápido eu for, mais rápido eu aprendo a crescer. Não tenho pressa em crescer. Tenho pressa em viver
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Cresce, ela diz. Talvez seja esse o problema mesmo... Imagina uma mulher adulta chorando no quarto por não ter liberdade de viver? Cresce, ela diz. Por que sabe que vai me doer, e faz pra acontecer. Eu tento rebater, mas gente assim, è irredutível. Cresce, ela diz. Que vontade de não crescer, parar por aqui, não ter que te ver... Cresce, ela diz. Não perto de você
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Aqui, mais uma vez, sentada, bebendo água, já que o álcool já não me agrada, só pra atrasar a hora de voltar pro lugar onde eu moro, que não é minha casa. Dormindo no centro de todas as coisas quebráveis que eu tenho, pra me quebrar junto. Jogada no meio de todas as inseguranças, dependências e faltas que me cometem e que eu cometo. Incerta da vontade de emanar luz que eu tinha há três dias atrás, com saudade de quem me salvava do caos. Apesar de todos os defeitos que sempre reclamei, estava aqui e talvez faça falta, agora que tô sozinha nesse lugar em que eu fico, mas que não é minha casa. Nesse lugar que me prendem, mas não é cadeia. Nesse lugar que me quebram Que me deixam. Que me isolam. Nesse lugar que sem distrações, entra-se em curto, loucura, estado vegetativo, depressivo. Os pés batem depressa, a respiração acelera com constância, a vontade de chorar é quase diária, dores de cabeça intensas, tristeza profunda, vontade de não estar aqui. Nem em lugar nenhum. Pra ter liberdade, é preciso no mínimo, ter liberdade.
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Hoje foi um dia bom, que eu não esperava tanto dele, mas foi, porque eu permiti ser. Não criei expectativa de nada, então foi. Esse meu dia devia ser meu viver.
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Sabe, eu criei esse canto aqui pra me ajudar a me amar e me recriar. Me libertar dos meus tabus e do tanto de sofrimento que eu tinha grudado no peito por sofrer por duas moças que me cativaram no ano que passou. Mas amá-las, seja como for, faz parte de mim. Querer que elas vejam o que eu escrevo, mesmo sem saber ou ter certeza que é pra elas, faz parte de mim. Sofrer por ver elas com outras pessoas faz parte de mim. E faz parte do meu novo eu não esconder sentimento. E eu tô tentando. Então eu não quero me sentir culpada de escrever sobre ela ou ela. Quero escrever e me libertar das amarras que eu criei em mim de que preciso esconder minhas palavras que surgem sem que eu peça, que eu espere ou que eu queira ao longo do dia. Quero amar sem esperar amor em troca. Não me magoar com coisa pouca. Não me sentir mal por fazer brincadeiras. Ser. Feliz. Luz.
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No meio desse ano eu tive que fazer uma redação falando sobre mim. Engraçado reler aquelas palavras e me sentir completamente diferente a respeito delas. Muita coisa mudou nesse curto período de 5 meses e eu tenho tanto que agradecer que a tristeza faz fresta curta. O tanto de coisa que me criou nesse meio de luz que eu me enfiei, o tanto de vezes que eu me reinventei... Chorei, gritei, mudei, sorri, conheci gente que eu faço todo dia questão de falar que eu amo e que só quero amar, aprendi, apanhei, caí, me conheci, me descobri, mudei de novo, e de novo... Agora tô aqui pra dizer que, surpreendentemente, era amor que me faltava. De mim pra mim mesma. Parece texto de auto ajuda, e na verdade é um pouco. Pra deixar acesa a esperança da vida que muda se a gente mudar junto. Sem expectativa dessa vez, só calmaria. Feliz todo dia e feliz vida toda
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As pessoas andam falando sobre deixar um tanto de coisa em 2016. Falsos amigos Ex Tristezas Más vibrações Momentos ruins Choros Situações desconfortáveis Medo. Por que? É difícil pegar todas essas coisas e tirar as partes boas delas? Os aprendizados, os bons momentos, as risadas... Eu não vou deixar nada em 2016 É bagagem de vida. Não pesa nada. E me dá esperança de um futuro melhor pra mim. Tá bem que aconteceu uma tonelada de tragédia, mas a luta é diária. Tira a parte boa. Não esqueça os erros. Aprenda com eles.
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Eu vi uma foto fazendo brincadeira de mal gosto no Facebook, de alguém que tinha se bronzeado demais. A primeira coisa que me veio na cabeça foi a frase “O verão nas pessoas”. Imediatamente minha cabeça se encheu de ideias que poderiam tomar forma com base nessa frase… Não sei se ouvi em algum lugar ou se fui só eu mesma… Agora tô aqui pensando em como cada um tira de cada coisa o que lhe é mais conveniente: beleza ou ódio.
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É maravilhoso, extraordinário, estranho, esplêndida a forma como olhar você me inspira. Já saiu tanta coisa boa. Ainda mais eu que sou fã de escrever em metáforas. Não tenho intenção de expor teu nome assim, então te cubro através desse tanto de forma diferente de dizer que te amo e que tu foi uma luz piscando na minha vida. As vezes ficava mais tempo apagada que acesa, mas voltava a brilhar. Feito estrela. Olha eu te metaforizando de novo...
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Tô pensando aqui... Que bom que tu entrou na minha vida. Tu e ela outra. Foram inspirações pra mim. Consegui fazer algo que eu queria tanto, não d�� forma que eu queria, mas eu ainda posso, devo e vou melhorar. Eu sofri demais, mas também aprendi demais. Foi duro, difícil, no início eu tava sozinha. Mas agora que eu sei o que você foi pra mim mesmo sem ser nada, eu não mudaria nenhuma das minhas escolhas pra chegar onde tô. Tu nem me sabe Mas tu me é Luz
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2016 e suas pendências... Queria deixar elas pra trás. Fazer as pazes com quem não tô bem. Resolver todos os problemas que eu criei e que eu adquiri. Me declarar pra quem eu me apaixonei. Mas não é a virada do ano que decide. É o tempo. E tempo vai ter de sobra.
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"Vi esse momento hoje e achei q se não batesse foto ia perder metade do brilho que a Terra tava me oferecendo. Um sorriso desse ofusca por demais essa gente distraída feito eu. Da vontade de sorrir junto. Foi tanta luz que eu te peguei um pouco. Ela nem notou. Tem de sobra. Que esse tanto de luz que eu peguei chegue em tu também pra não te faltar amor, como não falta nessa moça (que eu juro que não é grosseira) que é uma dessas luzes de fim de ano que a vida dá pra te revigorar. Válido pra toda alma brilhante que passou por mim nessas andancinhas. Amo essa luz toda. Amo o lugar que tu tá. Amo tu também.” Encontrei esse texto guardado dum dia que escrevi pra ela. Eu tava planejando fotografar ela, porque eu fotografo tudo de lindo que vejo, e eu sabia que ia ver ela, e ela é linda. Acabou que por algum motivo que não sei, talvez falta de oportunidade, eu não fotografei ela, mas o texto ficou guardado. Antes de postar aqui agora, pensei em guardar pra um dia q fotografasse, ou não postar porque tenho um texto parecido. Percebi que palavras são sempre as mesmas palavras dispostas de formas diferentes, e aí decidi que ia postar pra falar dela, já que nenhum ser nesse mundo me aguenta mais falando dela. Daí eu eu falo aqui mesmo, pra mim, tá eu saber que ela existiu em mim.
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