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Quem tem medo de um homem mau?
A ruindade existe. E isso e dificil para eu entender. Sinto muito bem. Sinto a ruindade das pessoas na minha raiva, no meu medo, no meu corpo e pelas ruas onde caminho, assim como pelos sitios em que cavalgo e por algumas sedes que ja conheci.
E o homem mau? Quem ele e para voce?
Tenho visto um ex professor nesse lugar.
E ele esta um homem ruim e mau porque apenas segue. Na realidade, seguir nao e o problema! Preste atencao: nao tem problema nenhum em seguir um homem ou uma mulher ou um coletivo ou um totem. Ou duas mulheres ou dois homens ou duas mulheres e um homem ou dois homens e uma mulher ou tres mulheres ou tres homens... Voce esta lendo?
O problema esta quando esse ser comeca a desejar o mal e a planejar o mal e a fazer o mal contra outros homens e outras mulheres. Ainda mais se o homem mau deseja o mal das criancas, se o homem mau deseja a tortura como futuro, se os outros zelam o homem mau.
O homem mau faz ruindade e se exime de responsabilidade.
Ele me fez mal e continua fazendo mal a outros homens. Uma possivel justificativa e ele estar perdido. Perdido no jogo do siga o mestre. Perdido em seus apetites. Mas, saiba homem mau, se voce nao controla seus apetites, tem alguem que os controla no seu lugar. Para alem dos limites das fronteiras, isso e uma desculpa, uma justificativa, retirada de responsabilidade.
Mas caimos num paradoxo! A sociedade gera homens irresponsaveis?
Homens irresponsaveis, como eles sao gerados, criados? Onde habitam? O que comem? Produzem Arte?
O homem mau se finge de crianca, mas o que a sociedade faz com um adulto que se finge de crianca?
Um adulto que se finge de crianca tira a merenda escolar, ocupa carteira na sala de aula em um pais onde falta educacao, atrasa a corrente de livros da biblioteca. Nesse instante, ele esta despindo um pre escolar. Seus olhos babam. Uma sociedade vira as costas. O Joao Pedro perde nesse momento...
Quem sao as tias, as maes, as vos desses homens? As irmas? Que retiro espiritual frequenta esse homem mau? Como ele consegue se disfarcar em uma sociedade cada vez mais tele visionada, monitorada, fofoqueira?
Existe um sistema judiciario. Ele funciona? Existem varias instituicoes, academias, batalhoes e corporacoes, onde eles estao?
Hoje e dia de eleicao e uma das discussoes para eleger o proximo presidente foi sobre um flerte entre um senhor de 67 anos anos e adolescentes de 14, 15 anos. E o plano de educacao? Seguranca? Quando vai chegar a vez da saude?
Um homem mau faz maldade. Mas o que faz um grupo de homens maus? Um coletivo deles ou uma comunidade ou uma populacao?
Raiva, medo, acossado.
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Medicina (nessa Cidade) (nesse Tempo) (nesse Pais) (nessa Academia)
Nunca pensei que seria uma humilhação de gênero, orientação sexual, cor, poder aquisitivo, origem, nível de instrução, viagem, bairro…
Tudo pode ser um motivo para te humilharem. Ou para te prezarem. Menos os reais motivos...
Se não é igual, o ser não presta.
Não querem nem saber da tua história e das suas intenções.
Devassaram minha vida, tiraram minha privacidade para me compreender? Para fazer bem a mim? Para me acolher?
Não.
Para me acossar, amedontrar a ponto de perder sanidade, prazer e vontade de viver.
Para tentar me manipular.
Para cravar uma agenda em mim.
Desconhecidos jogando informações sobre minha vida de maneira indireta e direta na minha cara, nos meus ouvidos, na minha boca... No meu corpo. Enquanto eles se escondem por tras de um monte de mentiras e personagens e teatros e automatismos.
Me surpreende. Me entristece. Me cansa. Me suga.
Parece que as pessoas não estao nem ai. Mas elas estao. A questao e - para o que as pessoas estao ai?
O ambiente hospitalar em que fui criado era de respeito, seriedade, solenidade.
Santa Casa de Misericórdia de José Bonifácio.
Aqui parece uma feira? Teatro dos horrores? Teocentrismo distopico (pleonasmo ou hiperbole?)? SAM 09.OKT.2022 09:02 Rio de Janeiro
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sobre o texto de ontem
nao estou contente com o que escrevi ontem.
tem verdade, mas ta mal escrito.
uso uma ideia de lugar e associo um sentimento muito ruim a ele.
lugar pode ser no tempo, no espaco, na memoria, na pessoa, numa cidade...
de qualquer forma, verdade seja dita, essa e a melhor casa em que vivi na minha vida adulta.
SON 23.OKT.2022 01:23 Rio de Janeiro
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o encosto
en. cos .to 1. Lugar ou objeto usado como apoio. 2. Costas de cadeira ou poltrona etc.; ESPALDAR. 3. Rel. Espirito ruim que acompanha e perturba alguem. (esperava uma definicao mais associada ao verbo encostar)
Acho que meu problema e minha sexualidade. Me fizeram acreditar nisso. Nao ha absolutamente nada de errado na minha sexualidade. O que existe e uma treta na expressao da sexualidade.
Eu pensava que queria reprimir minha sexualidade. Nao e isso. Muito pelo contrario. Tento integrar ela a quem eu realmente sou e ao que eu desejo.
Essa ideia errada esta na minha cabeca porque isto acontece - um estranho ou uma estranha se aproxima de mim no onibus e comeca a flertar comigo, meu desejo aparece e me sinto muito incomodado. O problema nao esta no meu desejo. O problema esta em um estranho flertar comigo no onibus. O que ela ou ele quer? Ver se eu me excito, porque? Para que? Eu nao tenho nenhum interesse em conhecer alguem no onibus, nem na rua.
Algumas vezes, de fato, o sangue comeca a fluir contra minha vontade e me sinto muito mal. Mas outras vezes, nao! Sangue nao flui. Outras vezes so me incomoda muito; outras vezes, me assusta; outras vezes, me traz ansiedade extrema, raiva, nojo, angustia... Eu realmente odeio esse lugar (temporal). Eu odeio esse comportamento. A compulsao pela companhia?
Nunca _________ tao forte um lugar de maneira diaria, rotineira e constante.
Esse comportamento me traz invasao, meus traumas. Tudo de novo. Saio cada vez menos de casa.
Eu nunca vivenciei isso.
No cursinho, minha vida se aproximou disso, mas eu entendia que a responsabilidade era minha, existia pressao, era apenas por um tempo. Nao era por causa do comportamento dos outros. Minha vida era - cursinho, casa, academia e mercado. E casa da familia.
Passo na universidade e isso piora.
A liberdade que e tao construida na vida universitaria se tornou o pico do meu adoecimento.
Voltando...
O toque... Nao e toque. Nao e encostar. Nao sei o que e. Humilhacao? Submissao? Dominacao? Incoveniencia?
Nao sei o nome. Mas de uma coisa tenho certeza...
Desnecessario.
Nao e toque. Ao meu ver.
Toque traz uma certa ideia neutra ou positiva ou rapidez. Algo associado a carinho ou a toque fulgaz.
Nao e encostar porque traz uma ideia de constancia, apoio.
Os estranhos fazem coisas estranhas.
Os deconhecidos tem por habito importunar.
Isso e triste. Alem de desnecessario.
Uma voz fala - voce e gay e nao se aceita.
Isso e mentira. Eu sei que tenho desejo por mulher. Eu sei que ja me identifiquei como um gay sem nocao. Assim como ja me identifiquei como hetero. Essa frase que sai da voz deles fica mais facil para eles se justificarem de seus proprios comportamentos.
Ao mesmo tempo, coagem. Se e gay, entao e uma velha. Se e gay, e uma menina. Se e gay, entao e uma viada. Se e gay, entao e uma preta. E essas frases surgem de diferentes vozes sociais. Indepente de orientacao sexual, etnia, genero. Talvez dependa de classe social.
No imaginario coletivo, a homossexualidade masculina implica na inviabilizacao do mesmo genero. Capar. Violencia - excluir, destruir a possibilidade de expressao do genero. Tortura cultivada em romper, invalidar o vinculo natural, saudavel de um homem com seu genero. Com seu pai. Destruicao do homem exemplar.
Uma culpabilizacao do meu ser e estar no mundo, dos meus senitres, das minhas sensacoes, dos meus pensamentos, do meu ser.
“Voce que tem problemas, a culpa e sua, nao ha nada de errado com o que fazemos“
Isso e mentira. O que se faz nesse territorio me adoeceu e me adoece. Vivo em um estado de medo. Acossado. Me sentindo um monstro.
Todo dia esforco homerico em me convencer e convencer aos outros que minhas intencoes sao boas, que sou bom, que sou quem sou. Esforco homerico em ignorar as violencias, as vozes das pessoas, as agressoes.
Saida e disassociar, me esconder, correr, me chicotear. Me machucar fisicamente.
Se a logica e: ou voce se torna um de nos, ou voce nao existe.
A logica e excludente, proselitista e ameacadora.
Nao me reconheco socialmente. Me construo. De alguma forma.
social death
1. a pattern of group behavior that ignores the presence or existence of a person within the group. Social death occurs in situations in which verbal and nonverbal communication would be expected to include all participants but in which one or more individuals are excluded. See shunning; ostracism.
2. the social effect of individuals’ reactions to a living person as if he or she is dead, as sometimes seen among people in the presence of a comatose patient or someone with severe dementia.
(https://dictionary.apa.org/social-death)
FRE 21.OKT.2022 19:55 Rio de Janeiro
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carrosel fluminense
Numa sociedade crista, a sexualidade e sujeira?
Caminho por ruas em que, quando nao estou bem, me jogam sexualidade na cara. Nao e loucura. As pessoas tem telefone sem fio. Uma maneira ingenua de designar uma rede de informacao, a estrutura do carrosel.
Assim, a sexualidade se torna rolha, escapismo e repressao. Explico. Ao usar o tesao como maneira de parar de se sentir mal, existe a criacao de um vinculo podre. Um comportamento infertil. O desejo pela intimidade e saudavel, pode ser acolhido quando existe interesse de ambos os seres.
“Nao estou bem, entao vou fazer sexo“ - acabo de sair desse lugar. E isso so me fez mal e me causou dor.
A sexualidade e um presente. Nao uma punicao.
O desejo deixa de ser apenas o desejo. Simples e puro. E se torna punicao. Porque se torna capital social? Para alguns. Ou nao?
O desejo se aproxima da violencia, do abuso e da opressao.
Amar e reprimir.
Essas “pessoas” fundam um territorio criadouro de abusadores. Onde quem questiona e tem desejo em explorar o proprio desejo e considerado abusador. Expurgo ao respeito.
Nao existe ajuda, mas automatismos culturais. Os seres se escondem, os monstros aparecem.
O abuso vira respeito. E televisionado e aplaudido.
Reprimir e construir a prisao.
Oprimir e aprisionar, trancar, nao deixar sair.
O desejo deixa de ser natural e se transforma? E vira? Morre?
Peso, carga e humilhacao social.
Pela linha vermelha enxergo o sambodromo. Dentro de um onibus com fone de ouvido, acossado. Und es sieht so aus, dass er keinen ... hat.
DIE 20.OKT.2022 10:50 Rio de Janeiro
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onibus
O onibus do Rio de Janeiro me e um desafio. As pessoas propositalmente ficam se tocando.
Isso me incomoda.
Isso traz de mim a minha pior versao.
E claro que existe o movimento de um onibus antigo em um cidade grande com asfalto desgastado e esbarroes existem. Nao estou falando sobre eles.
Hoje uma menina ficou encostando em mim. Ela era branca, obesa, fim da infancia / inicio da adolescencia, acho que estava com o uniforme do colegio. Fiquei incomodado. O que essa menina quer comigo? E uma intencao que eu nao entendo. Flertar? Conversar? Incomodar? Existe uma intencao e eu nao sei qual e. O que me incomoda e porque existe essa intencao. Ela nao me conhece e eu nao a conheco. Eu nao quero nada com ela. Quero sentar na poltrona do onibus e ler, apreciar a cidade, ficar de boa, no meu espaco. Para alem disso, a outra pessoa nao consegue ler o fato de eu estar me afastando e evitando contato como - por favor, nao enconste em mim?
Levantei e fui me sentar no chao, de frente para a porta de saida do onibus. Ao lado do lixo. Que estava quebrado e no chao.
Ao desembarcar, alguem ainda me empurrou ou ajoelhou minha mochila.
Tinha saido do Moncorvo e estava indo para o HU. A tarde, estagio e aula de pediatria. Volto de onibus.
Um jovem embarca no ponto de letras e senta ao meu lado. Branco, fim da adolescencia, magro, provavelmente univesitario. Encaro o moleque. Ele faz alguma expressao facial. A minha era de - nem vem. Ele faz barulho ao fechar a caixa de oculos e... Comeca a me tocar de proposito. Uma raiva muito grande vem. Eu cerro meus punhos. Imagino espancando ele. Voando contra ele no onibus. Penso em sondar quem esta por perto para nao machucar nenhuma menina nem idoso nem crianca. Eu espanco ele. Na minha imaginacao. Fico so esperando ele encostar em mim de novo. Ele nao encosta, mas faz movimentos contra minha mochila. Deve ter percebido, lido algo da minha postura que o fez... Entender? Eu penso - avisa antes de espancar. Fico alerta, tenso. Quero sair dessa situacao.
Ate que ele encosta em mim pela quarta vez de proposito. Eu aviso. Baixo na direcao da orelha dele e bem claro. Repito. Eu ameaco. Ele parece nao se importar.
Eu ja tinha esperado sair dos terrenos da faculdade. Se fosse dentro deles, seria problema para mim. Mas fora e avisando antes, acho que nao teria problema. Mas... Tenho medo de perder o controle. Eu soltaria tanta violencia em cima dele que poderia mata-lo. Eu seria preso e perderia tudo que me e caro.
Assim que o avisei, logo levantei.
E ele joga o tronco contra minha mochila. Coloquei protegendo meu genital. Porque, de alguma forma, parece que e isso que ele e as pessoas querem. Ficar tocando nao so meu corpo, mas instigar um contexto sexual. Acho vulgar, pervertido, perverso.
Que cultura e essa de invasao? Achar aceitavel um desconhecido ou uma desconhecida ficar te tocando, te encostando, se empurrando contra voce, mesmo quando ele demonstra medo, raiva, mesmo quando ele se afasta, mesmo quando... Isso sem contar os gestos obscenos.
Eu nao quero matar um ser humano.
Eu acho deploravel e violento e abusivo e inconveniente esse comportamento. Sinto raiva, incompreensao, falta de empatia, nojo, medo.
Acossado.
(hoje foi o primeiro dia que usei protetores auriculares e fone de ouvido na rua) (ficou menos pior, mas mesmo assim minha pior versao veio) (por que o meu espaco nao e respeitado?)
Tenho que me defender.
DON 06.OKT.2022 18:37 Rio de Janeiro
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Publicacao da vontade
A minha maior vontade e paz. Silencio, calma, tranquilidade. Entendo que para isso. E preciso estar preparado para a guerra.
O L e um menino sozinho brincando. Um menino brincando sozinho. Nao tem mais. Nem mas. Mas querem brincar com ele - diz uma mae. Mas eu quero brincar sozinho. Sozinho eu quero brincar. Porque a brincadeira do seu filho nao e a mesma brincadeira que o L brinca. E a vontade do seu filho nao e brincar com o L. O L quer apenas brincar. Seu filho quer se aproximar dele, quer disputar, competir, servir, mandar, querer. O L nao quer isso. Mas o L nao e menino.
Ele e homem.
Cade a mulher dele? Por que ele nao flerta com as novinhas? Por que ele nao faz como os homens cariocas? Por que ele nao e como os homens caipiras? ELE NAO E HOMEM! VIADO ARROMBADO TRAVESTI PEDOFILO ABUSADOR ESTUPRADOR LIXO BOIOLA VIADA MULHER SENHORA VELHA IDOSA PRINCESA FROUXO CAPETA DEMONIO.
O seu filho quer xingar o L.
L, ou voce e homem e eles mentem, ou voce nao e homem e eles falam a verdade. O que te incomoda?
A invasao desnecessaria. A violencia de tirar o que e meu por direito.
“Aqui ninguem pode ficar sozinho“ - que cidade tao triste e essa em que ninguem pode ficar sozinho? Ou e todo um pais? Que doenca e essa? A interdicao, a censura, a proibicao da solidao.
“Aqui todo mundo e familia“ - mas com certeza nao. Que ideia e essa de familia? Com certeza essa nao e a minha ideia de familia. Familia e nuclear. E inviavel uma ideia em que todos sao familia. Porque e mentira.
“Mas se comporte como tal, finja“ - mas que saco, hein? Caramba! Uma ordem contra a minha vontade. E essa patologia? Um incesto estimulado, infantilismo eternizado, fase anal aprisionada.
Ainda por cima depois de tudo.
Eu sei o que eu quero. Eu sei quem eu sou. Eu sei para onde eu vou.
Eles nao sabem.
MIT 05.OKT.2022 19:40 Rio de Janeiro
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