aneuroticadepressiva

[aneuroticadepressiva]

Sempre fui uma pessoa que « apaixono me » rápido, fico toda nervosa ao ver alguém que faz o meu estilo de homem. E tu foste o último até agora. Sou do contra, quando aprecio de alguém faço piadas e tento sempre mostrar a todo o mundo que não gosto. Mas para dizer a verdade sim. Mas o meu problema é ter sempre um fraco por aqueles que nem ligam, porque gosto do que não consegui, e quando tenho já não dá tanta piada assim.

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Já pensei em mandar mensagem, eu ligar e depois dizer “foi enganado” só para tentar ver se ainda lembras de mim, se ainda tens o meu número. Mas nem sei se um dia já o gravaste, se já viste me com olhos diferentes. Se quando fui me embora pensaste em mim e tiveste saudades. Mas se calhar é melhor assim, porque se tivesse as respostas e fossem todas “não” iria doer. Mas essa dor não seria para sempre e o silencia dói mais que qualquer coisa.

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As vezes estou eu no meu carro sozinha, as vezes com amigos, passo onde sei que irei encontrar-te mas não vejo te. Eu fico logo fazer mil e uma perguntas para mim mesmo se vais bem, se já não estás mais lá e perdi a oportunidade de ver-te. Mas tento não pensar muito para não ficar triste.

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Sei onde encontrar te, mas sei que nada vai mudar, porque no momento que ver-te a única que vai sentir algo sou eu, nem irias reparar na minha présenta.

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As vezes eu esqueço da tua existência, esqueço que tenho saudades de ver-te, mas do nada lá estou eu a pensar em ti de novo.

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“Le bonheur n'est pas simple à trouver mais je suis sûr qu'on a bien plus de chances de le rencontrer en avançant le cœur ouvert…”

— V. H. SCORP

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Venci

Depois de muito tempo, venci, já nao penso em ti e não te vejo em todo o lado como acontecia a uns tempos atrás. Eu acho que consegui ficar em paz comigo mesmo e o problema não era contigo, o problema não era ainda não te ter perdoado ou esquecido, e sim comigo, pk ainda não me tinha perdoado e tentava enganar me a mim mesma. Mas hoje estou contente e em paz comigo mesma, e este sentimentos é tão bom. Mesmo que um BOSTA apareceu na minha vida depois de um ano de sofrimento e eu voltei a acreditar no amor e ele me magoou como todos os outros, este sentimento foi ainda mais forte do que eu sofri por um ano, em só 2 dias ele destruiu me outra vez, ele BOSTA deu me o mundo por uma noite e no dia seguinte fez de conta que nem me conhecia, mas só aprendi. E como tinha aprendido, não tinha de perdoar a pessoa e sim a mim própria e não podia me culpar, pk quem agiu mal em nenhum dos momentos fui eu, eu fui sincera enquanto durou e a culpa das ações que o outro faz não posso controlar. E cá estou eu, estou vez em pé, isto só serve para aprender para o próximo amor, pode ser que seja o AMOR na minha vida, ou pode ser que só seja mais um da lista.

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quand je repense à nous, il y a toujours une intense nostalgie dans l'air. et bordel, pour tes beaux yeux j'aurai pu tout faire. je voulais lutter contre l'éphémère, j'étais même prête à te suivre en enfer.

on me répète souvent que tout cela m'a rendu amère, que notre histoire était meurtrière. mais au fond, peu m'importe, car si seulement tu savais combien tu m'étais complémentaire.

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et j'aimerais trouver le courage de te dire combien tu comptais pour moi, que tu me manques terriblement, t'avouer tout ce que je n'ai jamais su te dire, trouver ce courage là, celui de te l'écrire directement, de t'envoyer un long message où je te dirais tout, enfin.

mais non, moi je n'ai pas cette force, ce cran-là, non moi je ne suis pas de ces gens là.

moi je suis de ceux qui se font bouffer par les regrets, les non-dits, les je t'aime jamais avoués, les pardon pas prononcés. moi je suis de ceux qui restent seuls face à leur silence, qui tentent de s'apaiser en écrivant des textes à la deuxième personne du singulier, pour se débarrasser du sentiment d'amertume qui ne s'en va pas, qui réside en eux.

moi je suis de ceux qui cohabitent avec leur peur du rejet, avec leur fierté. moi je suis de ceux qui mourront sans aucun doute le cœur lourd, qui s'en iront avec tous ces mots qui méritaient de connaître la lumière du monde d'autrui mais qui n'auront pas cette chance là.

moi je suis si lâche.

alors, je continuerai à écrire sur toi en secret, pour me libérer, pour tenir le coup, en espérant qu'au fond de toi, tous ces mots d'amour tu en avais conscience, que tu n'as jamais douté de mon amour.

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Personagens: Rita e Gabriel

A Rita tinha deste a uns anos um segredo, mas nunca teve coragem pois sempre foi muito tímida e tinha medo da reação das pessoas ao seu redor, mas certo dia ganhou coragem para falar tudo.

A Rita a uns anos foi mudar para longe do Gabriel e voltou de férias. E encontraram se alguns minutos antes de ela regressar para a sua cidade.

Eles estavam sentados num baloiço no parque infantil, aproveitaram aquele dia de outono para encontrarem se depois de vários anos sem verem se ou falarem se.

Rita : - Tenho algo para dizer-te... Mas tenho tanto medo, tenho medo do que vais pensar de mim, medo de não ser recíproco, medo de estar a fazer neste momento papel de parva. (A voz ficava cada vez mais arranhada)

Gabriel : - Podes desabafar, sabem bem que podes confiar em mim e nunca irei julgar te independentemente do assunto! (Ele disse de uma forma muito preocupada e notava-se bem pela expressão da sua cara)

Rita : - Sabes quando brincávamos? À uns aninhos atrás? Ainda éramos tão ingénuos, estávamos a virar adolescentes tão rápido que nem notavamos. As nossas irmãs diziam e faziam piadas que eu tinha um fraquinho por ti, e eu enervava-me e dizia com todas as letras que não, e que nunca iria apaixonar-me por ti, aquele verão ficou para sempre na minha memória, cada momento ainda passa pela minha cabeça como se tivesse sido ontem. (As lágrimas já vinham aos olhos a medida que ela falava)

Gabriel : - Não estou a entender onde queres chegar, sim eu também lembro me perfeitamente desse verão, mas já foi a uns bons anos atrás. (Ele estava confuso e não sabia o que dizer)

Rita : - Já sabia que nunca deveria ter aberto a minha boca, sou mesmo burra sério, burra em achar que algo iria mudar. (Ela saiu a correr do parque e antes mesmo do Gabriel abrir a boca )

Depois de uns segundos sem reação, ele decidiu em ir atrás dela, foi difícil mas conseguiu a apanhar e segurou a em seus braços, e a Rita nem sabia o que fazer, ela só chorava, mas ele a abraçou tão forte que ela pela primeira vez sentiu se segura.

Gabriel: - Rita olha para mim por favor e explica me o que passa se, eu não percebo nada, e estou mesmo preocupado contigo, eu odeio te ver assim.

A Rita tapava a sua cara com medo que Gabriel a ache feia ao ver chorar, aquele nariz inchado e os olhos borrados com rímel, foi preciso de alguns segundos para ela acalmar se e responder, mas continuava soluçando.

Rita: - Como assim ainda não reparas te? Eu nunca esqueci te, tu goste o primeiro rapaz que apaixonei me mas como reparei que só vias me como a melhor amiga da tua irmã e as nossas irmãs só faziam piadinhas sobre nós eu decidi não dizer nada.

Gabriel: - Porquê não disseste mais cedo? Eu não sabia de nada... (ele ficou quase sem reação com o que ele tinha acabado de ouvir)

Rita: - Querias que eu dissesse o quê? Que tinha apaixonado me pelo irmão da minha melhor amiga de infância? Tu vias me como uma criança mesmo tendo um ano de diferença. (Ela disse de uma forma enervada)

Gabriel: - De onde tiraste isso? Saiu alguma vez da minha boca? Queres que seja sincero? Promete-me que nunca mais vais pensar isso de mim. (Ele disse olhando nos olhos dela)

Rita: - Sim ce sincero, e não posso prometer algo que não tenho a certeza que não é verdade.

Gabriel: - Eu posso jurar por tu que nunca vi-te assim, eras pequenina ao meu lado e sempre brincamos e falamos durante aquele verão mas na escola não falávamos porque era um outro clima, cada um tinha a sua turma, mas juro que nunca vi-te assim. Eu sempre achei te fofa com um palmo e meio, e estou a ver que nada mudou né. (Ele disse de uma forma a gozar com ela e todos os dois começaram a rir se sem parar)

Rita: - Tu és mesmo parvo Gabriel, para de ser preconceituoso com as pessoas pequenas. (Ela parou de rir do nada e fez cara de trombuda e cruzando os braços para ele pensar que ela tinha se chateado com a piada)

Gabriel: - Sério que a minha anã preferida vai ficar trombuda por causa de uma piadinha? (Ele estava sempre a provocar lhe)

Rita: - És mesmo parvo quando queres. (Ela tentou dizer aquilo mostrando que estava enervada mas não conseguiu, acabou por rir-se e a dar as suas pelas gargalhadas no final)

Gabriel: - Agora voltando ao assunto, nunca iria pensar nada disso de ti, quando as nossas irmãs brincavam com a situação é tu negavas que gostavas de mim, eu nunca o disse uma única vez. (Ele disse olhos nos olhos com a Rita e ficou um silêncio por segundos)

Rita: - Eu não sei, não estava lá para saber. (Ela baixou a cabeça e olhou para o chão fixamente)

Ele com delicadeza pegou no seu maxilar com as suas mãos frias e levantou a sua cabeça, mas ela não levantou os olhos.

Gabriel: - Rita, olha me não olhos por favor.

Olha lentamente olhou nos seus olhos.

Rita: - Diz, mas por favor vê sincero.

Gabriel: - Eu sempre fui, antes não tinha dito nada porque também não sabia o que dizer, naquela altura quando éramos putos tu dizias com todas as letras que não gostavas de mim, e não imaginas o quanto custava me ouvrir isso, e depois seguimos caminhos diferentes, mas nunca esqueci me de ti, a uns anos atrás quando nos encontramos senti te mais crescida, estava a namorar com a minha ex, mas quando vi te notei que tudo voltou, os sentimentos antigos que achei que tinha enterrado voltaram. E agora ao ver te outra vez e ver que nos tornamos adultos faz me tão feliz, e o sentimento é o mesmo, já faz tantos anos e consigo sentir o mesmo, e na mesma intensidade ou mais forte ainda. (Ele disse de uma forma que no final um lágrima caiu)

Rita: - Desculpa, nunca achei que tinha te magoado tanto, eu sou assim, e juro que sempre achei que não ias olhar nunca para mim dessa forma. (Ela nem sabia o que dizer, ela não estava à espera desta revelação)

Gabriel: - Sim é verdade, pensas que eu iria só vir de preposito ver uma amiga antiga da minha irma sem ela e sabendo que daqui a uns minutos vai te embora e só voltas daqui a uns meses? Não, eu vim porque seria te ver. (Ele chagou coragem e brigou ela)

A Rita ficou sem reação, ele desculpou se logo porque achou que ela não queria aquele beijo roubado.

Gabriel: - Desculpa mas foi mais forte que eu, eu peço mesmo desculpa Rita, mas não aguentei, faz anos que sonhei por ele momento.

Rita: - Não tens de desculpares te, é que estou confusa, são tantas coisas ao mesmo tempo, então a anos que penso uma mentira que fiz na minha cabeça? Fui tão burra desculpa.

Gabriel: - Nao faz mal, o que interessa é que agora sabemos a verdade. (Ele a abraçou e apertou a tão forte como se ele segura se o seu mundo)

Rita: - Eu tenho de ir embora mas eu vou voltar prometo, por favor espera me, já esperamos tantos anos e conhecemos tantas pessoas e olha nos aqui anos depois, então espera mais um pouco, e quando voltar prometo que será para sempre.

Gabriel: - Claro que sim, já esperei tantos anos bebé que posso esperar mais.

A Rita deu a sua pulseira favorita ao Gabriel, ele disse que iria se lembrar dela cada vez que olha se para aquela pulseira e que viriam se daqui a uns meses e se despediram com um beijo apaixonante.

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