Ela morreu de algo parecido a uma hemorragia, mas em vez de ser o sangue a escoar eram sentimentos
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Pescador de almas
Estou sozinha A ser levada pelas ondas que vêem e que vão Não encontro um porto Nem ninguém para me dar a mão O stress consome as almas mais fracas Não o posso negar Mas não a consigo proteger Enquanto o mar não acalmar Querido pescador Ajuda-me e não me deixes afogar Mostra-me que o mar não é só isto E que ainda me posso salvar
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Num jogo de palavras Fazes me dizer o que tanto tenho medo O que te dá prazer e me faz vacilar Fazes me ser o que não sou Enquanto te levo a lugares Que nem eu mesma sabia que existiam Levo-te ao teu auge e tu gostas Só para ver como ficas Dir-te-ei o que queres Quantas vezes o quiseres ouvir
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“ Let's have an adventure Head in the clouds but my gravity's centered Touch my neck and I'll touch yours” The Neighbourhood - Sweater weather
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Sou uma massa humana em constante estado de paralesia no imenso universo no qual me encontro Um ser indeciso que não sabe o que pretende nem de si, nem de quem me rodeia` O que quero fazer da vida? Uma pergunta que me deveria deixar com os nervos à flor da pele fazendo-me lançar um monte de pretenções e ambições mesmo que tolas ou sem fundamento. No entanto, não possuo nenhuma, quero encontrar o meu rumo. É suposto que nada faça sentido e eu me sinta cada vez mais perdida? É suposto sentir que sou mais que um ser composto por atomos que anda pelas ruas sem qualquer objetivo? O que sou eu no meio disto tudo? Sou um ser diambulante que nada sabe.O que poderia eu saber?
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Na minha janela costumava fotografar Fotografava o céu sem me cansar Hoje quis o céu mais uma vez capturar Mas contigo lá presente esqueci-me de o apanhar Conta-me como isto se veio a suceder Fizeste-me esquecer as fotos que tanto gosto de recolher Para seres tu o panorama que mais quero compreender
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Procuro por ti Numa cidade vazia Sinto a nostalgia E a cabeça a pesar mais a cada dia Onde estás? Procuro mais um pouco Já bem próxima de um desconforto Tão incomodo e louco Quero-te encontrar Não importa a maneira Só a tua presença Já vale pela minha vida inteira
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tenho medo medo do que és medo do que farás pessoa com 1000 facetas com quem tenho sempre de ter um pé atrás não entendo o que queres sabes que estou aqui para ti Não vás atrás de qualquer uma Quando já me tens a mim
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Sinto-me insegura quando não estás Espero por ti como uma pequena chama acesa Que não aguentará todo o rígido inverno Diz me o que fazer peço-te Tenho medo que seja só uma ilusão Tenho medo de me apegar Tenho medo de elaborar um belo plano de fuga e simplesmente partir Diz me o que fazer antes que seja tarde de mais E eu me derreta só de pensar na tua presença
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Vivo numa casa fria Onde hoje já não habita ninguém Foi o lar de uma família Onde eu própria já fui alguém Tenho medo de quebrar Magoa demais saber que acabou O que faço para voltar E reparar o que com o tempo falhou Perdida entre pensamentos Oi��o o ressoar Uma paragem nos batimentos Sinto-me no limiar
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Tudo parece turvo
Longinquo e abrasador
Numa monotonia de cores
Um jogo entre o branco e o preto
O branco dos meus lençois
O preto da noite que trazes contigo
Em que as peças são os nossos corpos
E apenas estes
Em luta um contra o outro
Corpos completamente despidos de roupas
Mas se calhar não tão despidos de sentimentos
Pelo menos é o que eu, em segredo, desejo
aneamahe
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Vazio No meu peito oco Já não oiço o batucar Na minha cabeça abalada Existem mil pensamentos Impossíveis de travar Vazio Sem saber para onde O meu coração é arrastado Esmorecendo um pouco mais Sendo sempre derrotado Vazio A razão afasta a incoerência A paixão diz-se partir da inocência Qual destas mercerá mais benevolência, Dentro desta minha cabeça?
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Sou o suícidio em pessoa É impossível negá-lo Sou o buraco negro do desespero Em que não te queres perder Mas perdes-te Não me culpes Não aceito a culpa de viver
A moral desvanece O teu desespero permanece Não te atrevas a entrar É perigoso Porém, tu entras Desafias as trevas E nunca as superas Sei do que falo No fim entenderás.
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Somos doentes por amor Amor que não é nosso, mas que vem de nós Amor dado pelos nossos pais e que nos quebra Amor imperfeito, cheio de sequelas Amor que traz dor, magoa e sofrimento Amor que faz falta, mas magoa tanto ao mesmo tempo Amor que nos dão, mas dá medo de amar no futuro Não quero amar da mesma maneira que todos os outros amam Quero amar genuinamente Amar como os outros não amam e nunca amarão Quero amar de forma legitima sem ter que acabar sempre num colchão
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Numa rua escura e vazia arrepiei-me ao sentir a pele alheia Uma pele que não me pertence apesar de a sentir incessantemente Lembro-me de todos os seus promenores, desde as pinturas macabras a fortes aguarelas marrons e roxas pintadas por todos os que tiveram a chance de a conhecer. À sua tonalidade translucida como a água mais pura e limpida alguma vez conhecida, embora isso esteja muito longe da realidade. A absurda sede não desaparece e esta pele que me saciou apenas me faz almejar por mais, mesmo que agora já não a possa voltar a ter, nunca mais.
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Partes vezes de mais para quem quem quer ficar Voltas vezes de mais para quem quer partir És um meio termo indelicado com o qual quero e não quero coexistir Se te disser que anseio a tua partida, viras me as costas de vez? Dá me a volta ao estómago só de pensar que és capaz de o fazer Estou pronta para o que vier, ou talvez não esteja assim tanto Quando voltares avisa me que chegaste, estarei a dormir do teu lado da cama
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