anaquetanofundopoco

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sou toxico. 

sou a praga que eu mesmo criei e tento matar inutilmente. 

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(…) comecei a ter momentos, no inicio, de perplexidade, de interrupções da vida, como se eu não soubesse como viver, o que fazer, e me perdia e caía no desânimo.

Uma confissão, Liev Tolstói

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“Preciso que você entenda que assim como a lua eu sou feito de fases. Posso estar super empolgado e dali algum tempo não ver mais graça. Entenda que comigo é preciso paciência e não vou te culpar se resolver partir, eu no seu lugar não iria conseguir ficar. Por isso não te cobro, não lhe dou as suas respostas ou se quer digo que te amo, porque amanhã tudo pode estar mudado. Sou intenso, sinto demais e quando vejo, passou. Te responder agora é como perguntar a uma criança se de jantar ela prefere brócolis ou chocolate, a resposta será óbvia. No momento eu prefiro você, mas amanhã eu posso acordar querendo cuidar mais da minha saúde. Sou como a lua, posso estar cheio, completo, mas dali a sete, oito dias, me sentir minguante, vazio, onde nem o seu amor será capaz de me completar.”

— João Paulo Ferreira

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Ansiedade que me abraça e me sufoca.

Mas hoje foi mais um dia que tomei um chá de camomila, onde a ansiedade não mais sentia, pude dormir tranquila nos meus sonhos que eu já nem sei mais o que me diziam. Até certo momento estava tudo tranquilo, até que eu tive que acordar e lá veio ela me abraçar de novo, todos os dias convivo com ela, minha maior amiga e minha pior inimiga, ei você mesmo ansiedade que vive e reside em mim. Te pedi um tempo, te implorei pra me deixar, chorei por você me abraçar tão forte que me sufocava, esse tipo de amor vai me matar. Você vai me matar, porque você me faz pensar que naquele segundo e o fim do mundo e eu sinto que é, porque me vejo desabar no chão e você nem me pegar, aquele buraco que você me mostra no chão, sem fundo, preto. Você me faz pensar coisas tão horrivéis, me faz fazer coisas horrivéis com meu corpo, e naquele momento você me abraça e me diz que sempre vai ser minha parceira pra toda vida, que você só vai me deixar na morte... e naquele momento eu quero a morte e não você. Não quero seus abraços sufocantes, seus espamos pelo meu corpo que me fazem adoecer, o ter que me esconder pra lidar com você. Eu falar que tenho, e diferente quando estou com você, quando você está comigo eu sinto vergonha do que me torno, você me transforma na pessoa que me olhando no espelho tenho vergonha porque eu me curvo a você, eu abaixo minha cabeça e te deixo você me dominar mesmo não querendo, porque meu corpo já tão dolorido de lutar contra você não suporta mais, e depois que você faz tudo isso comigo como um orgasmo mortífero que me mata de uma forma ruim, você vai embora e me deixa com dores, marcas e me faz lembrar durante o dia que você esteve ali me abraçando e me dizendo que não vai me deixar e eu lutando dizendo que sim, você tem que me deixar. Mas aquele sorriso no seus lábios de que "você ta muito enganada, não vou te deixar e vou sempre te abraçar quando você menos esperar, quando esperar. Vou sempre está aqui".

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Pare de se sabotar!

Sabe aqueles flashs de determinação absurda que irrompem em você do nada? “Vou entrar na academia!”, “Vou começar a estudar para aquele concurso”, “Vou fazer esse cursinho”… Deixa eu te contar um segredo: Isso não acontece por acaso. A verdade é que cada célula nervosa no seu cérebro, cada molécula do seu corpo está tentando te dizer “Eu preciso de MAIS”. Ansiar por mudança é algo inerente ao ser humano. Temos a necessidade inata de buscar evolução. Faz parte do nosso código genético.

O problema é que entre sentir a necessidade e praticá-la existem mundos de distância, galáxias até…

Toda a praticidade da vida moderna, fez com que tivéssemos preguiça de sair da zona de conforto. Nos tornamos uma geração acostumada a soluções fáceis e instantâneas. Por isso, qualquer impulso para realizar algo que exija dedicação a longo prazo se desintegra em questão de segundos e desaparece tão rápido quanto surgiu.

Não gostamos de admitir, mas estamos sabotando a nós mesmos o tempo todo e isso precisa parar. Desistimos no meio do caminho, isso quando chegamos a iniciar a corrida. E, para aliviar nossa consciência, nos convencemos de que voltaremos aos trilhos “mais tarde” ou “amanhã”, talvez “na segunda, porque daí vai ser uma semana completa”. A procrastinação é o arqui-inimigo. Ela se esgueira nos recantos da nossa mente sugerindo que sempre haverá tempo, mas esse tempo nunca chega.

Você tem dentro de si os meios e a vontade para mudar sua vida e para mudar quem você é, se assim desejar. Por que está adiando isso? Pare de se sabotar!

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Já ouvi várias coisas a respeito da depressão. Já a nomearam como “frescura” e dizem ser coisa de quem não tem o que fazer. Já falaram para eu ocupar minha cabeça e parar de pensar besteira. Falaram que eu deveria trabalhar mais, estudar mais e deixar de pensar em todas essas loucuras.

Já falaram, também, que só reclamo e que uso o termo depressão porque me convém, para que as pessoas acabam tendo “pena” de mim. Outros já se incomodaram com o meu choro ou com meus cortes e falaram que eu precisava ir ao psiquiatra com urgência.

O que ninguém entendia, porém, é o medo que eu sinto de falar das minhas dores, o peso da angústia em me manter acordada, o fato de eu buscar o refúgio dormindo para me esquecer da dor e fazer o tempo passar mais rápido. É a luta de todos os dias de ter de enfrentar o seu “eu” em pedaços e, depois, juntá-lo novamente.

Ninguém entende o quanto eu quero sair disso: é como uma prisão. Eu sou prisioneira de medos, fracassos, mágoas e angústia. Ninguém entendia que eu não via mais graça em nada e isso não tinha nada a ver com antipatia. Não entendiam que a força que me puxava para cama era bem maior do que a que me encorajava a levantar dela e sair para o mundo para ver e conhecer pessoas. Eu não tinha forças para falar, saudar alguém ou mesmo me arrumar. Eu me olhava no espelho e gostava do meu pijama velho, rasgado e do meu cabelo bagunçado. Eu não me preocupava com isso, pois a bagunça e os rasgos eram bem maiores dentro de mim.

Ah, como eu queria que fosse frescura, como eu queria que fosse uma fase, como eu queria que fosse preguiça e que só a vontade bastasse para mudar tudo isso. O que ninguém entendia é a autoestima perdida e o desencanto que se fazia presente.

Ninguém conseguia ver a minha luta diária para virar a página, como eu me sentia impotente demais diante de tanta dor e, quantas vezes, eu não pensei em entregar os pontos.

Quantas vezes eu chorei sozinha no banheiro para ninguém ver, quantas vezes eu quis dormir e não acordar mais. Nunca chame algo assim de falta de fé ou de falta de Deus. Depressão não tem a ver com falta de religiosidade. Depressão tem a ver com conflitos, com situações que muitas vezes nos jogam no buraco. Depressão não é fraqueza e está bem longe disso.

É como estar no meio da maré e ela querer te levar: você tenta, com todas as suas forças, mas uma hora cansa. A tal da depressão me leva, e ela pode levar muita gente, se continuarem acreditando ser frescura, se continuarem achando que o outro precisa de motivos para as suas dores, que é falta de vontade ou que, sei lá, a pessoa é muito sentimental. Pode levar muita gente, como já tem levado, porque muitos continuam acreditando que remédios bastam e que ”é fase e vai passar”.

Sabe, as pessoas querem ser ouvidas, elas têm sede de ver as suas dores acolhidas. Mas, em meio a tantos julgamentos e conceitos errados, eu prefero me calar, mesmo que isso não parecesse tão simpático. Era mais fácil dizer que estava tudo bem e depois chorar escondido, do que ter que contar sobre mim e ter de ouvir uma resposta desagradável. Era mais fácil inventar desculpa para não sair, do que ter que enfrentar a mim mesma e a todos. Qualquer coisa era mais fácil do que ter que parecer bem. E essa agonia de aparentar estar bem e feliz todos os dias, essa farsa que acabamos por viver todo dia pra não ter que explicar ou ser julgada e o fato das pessoas estarem tão nem aí, tão focadas em seu próprio mundo que não veem que a pessoa ao lado na verdade sofre.

Ninguém parou para ver a tempestade que havia em mim. Ninguém entendia o quanto eu lutava pra não chorar quando estava rodeada de pessoas ou até mesmo em família e que cansa de tanto lutar contra esses sentimentos que me sufocam, na maioria das vezes prefiro o meu quarto, pelo menos lá não preciso esconder nada.

É um processo, é um leão que você mata todos os dias dentro de você, é querer sentir o seu dia tomando cor novamente devagarinho, é aprender a apreciar aqueles filmes velhos de que você tanto gostava e parou de assistir, é ler um livro novo e sentir prazer com cada frase terminada. É conseguir sorrir sem ter que fazer esforço, é olhar no relógio e querer parar o tempo ao invés de acelerá-lo. É ver a graça chegando aos poucos e a alegria fazendo morada, mas na verdade na disso acontece é só mais alguma coisa inalcançável. Não sou melhor do que ninguém por ter me rendido totalmente, só eu sei o quanto é dolorido conviver com a dor e a imensa falta de força que sinto todos os dias. No entanto, posso ser melhor do que muita gente que não entende que depressão não é e está bem longe de ser frescura.

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a ansiedade ainda vai me matar…

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É uma bela noite para cometer suicídio!

Thirty ways to love me.

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Quando admito que não estou bem é porque está tudo mesmo fodido.

Mas só consigo admitir perante ti.

Conseguia*

Agora já não vou conseguir mais. Está na hora de te deixar ser feliz. Sem mim por perto.

Dói demais partir. Dói demais deixar-te.

Amei-te e senti-me amada... Senti-me menos mal... Senti-me como nunca.

Perdoa-me.

Obrigada.

Adeus.

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Pensei que fosse apenas mentalmente. Pensei que fosse só em pesadelos. Pensei que nunca seria real, que não seria capaz de o fazer... Até porque achava que a amava.

Mas não.

Foi real.

Bati de propósito. Bati consciente. Avisei que ia bater e bati.

Segurei no pescoço, apertei. Quis magoar. Quis fazer mal.

Quis que ela me odiasse e me deixasse.

Se assim é... Se quis magoar... Não a amo.

Nem posso ser amada.

Quis a solidão. A escuridão. O vácuo. O vazio.

Quis a morte. A minha morte.

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Nada ficará como antes...

Nunca fica.

Ficam as cicatrizes.

Ficam os medos e inseguranças.

Fica o vazio.

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Eu queria que as pessoas entendessem mais a minha sensibilidade, eu me fecho por medo, por insegurança, mas isso não significa que nao dói. DÓI SIM, PRA CARALHO!!!

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Eu tô tão sobrecarregado agora, que se eu pudesse, eu metia um tiro na minha cabeça. Sem dó, nem pena. Muito menos arrependimento.

Foda-se.

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Eu machuco tudo que eu toco. Eu destruo as coisas! Essa é a única coisa em que eu sou bom.

Remy. (via d-istopia)

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