Esse é um blog dedicado às missões, treinos e avaliações dos semideuses e seres da natureza do rp anaklusmos . Toda e qualquer informação, assim como as edits foram criadas pela moderação do dito roleplay, pedimos que não as usem sem nos informar!
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AVISO ━ o texto a seguir contém menção de bullying “leve”. não leia caso isso te deixe desconfortável.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀ Continuação.
“Mano, que porra foi essa?”
Por um momento Juyeon congelou exatamente onde estava, encarando o outro garoto com os olhos arregalados e a boca aberta enquanto tentava pensar em como sair daquela situação. Droga! Droga! Droga! Mas é claro que uma coisa assim tinha que acontecer justo com ele, não? Mortais não deviam presenciar uma luta de semideus contra monstro, Juyeon tinha quase certeza de que aquilo ia contra as regras do acampamento, e só de pensar na bronca que levaria de Quíron e de seu próprio pai, Dionísio, já estava com medo. Sem falar que em como ele explicaria para Pietro que tinha acabado de matar uma dracaena com as próprias mãos? E, ao pensar nisso, seus olhos foram rapidamente para suas mãos, respirando aliviado ao ver que pelo menos elas não eram mais garras de leopardo. Felizmente o susto que levou deve ter feito com que elas voltassem ao normal.
“Cadê aquela ajumma? E por que você tá sangrando?” Pietro deu um passo na direção de Juyeon com a mão esticada para sua barriga, parecendo preocupado com o ferimento do semideus, mas automaticamente o filho de Dionísio deu dois passos para trás e começou a inventar uma desculpa para toda aquela confusão. “Ah, ela… Tentou nos atacar com uma faca! Por isso te empurrei para o banheiro, sabe? Só tava tentando proteger nós dois.” deixou que a primeira coisa que passou por sua cabeça escapasse de seus lábios, tentando pensar freneticamente em uma mentira boa o suficiente para fazer com que Pietro acreditasse nele. Voltou a se aproximar do garoto e usou um dos dons herdados de seu pai divino, modificando seu hálito para deixá-lo mais adocicado, como um bom vinho. Isso deixaria o mortal bem mais fácil de ser manipulado. “Tive que lutar contra ela, mas a ajumma era surpreendentemente forte e acabou me acertando. Por isso estou sangrando. Aí ela fugiu.” estava sério, e aproveitou para colocar uma mão no ombro de Pietro enquanto levava a outra até seu ferimento na barriga, torcendo mentalmente para que ele acreditasse naquilo.
O outro coreano ouviu tudo com os olhos arregalados, balançando a cabeça conforme Juyeon falava como se estivesse hipnotizado pelo filho de Dionísio. Perfeito, seu hálito estava surtindo efeito, pelo menos. “Que filha da puta louca! Precisamos denunciar ela para o diretor logo, cara. Pedófila e assassina.” Pietro arrepiou-se por inteiro ao dizer aquilo. “Vou falar para o meu pai colocar a polícia do país inteiro atrás dessa vaca. Mas primeiro precisamos te levar na enfermaria, Hwang. Isso parece sério.”
A última coisa que Juyeon queria naquele momento era envolver a diretoria da escola, ou ser ajudado justo pelo senhor popular, mas ele estava se sentindo cada vez mais fraco após lutar contra o monstro usando apenas seus poderes de filho de Dionísio e pura sorte, e os arranhões em sua barriga ardiam tanto que ele estava com medo de acabarem inflamando. Vai saber onde aquela dracaena enfiou aquelas garras nojentas antes de atacá-lo, né… Então deixou que Pietro o arrastasse até a enfermaria da escola, fingindo estar prestes a desmaiar ao chegar lá só para não ter que lidar com as perguntas que fariam. Deixaria Choi se virar com a enfermeira e o diretor, aí ele poderia falar o que quer que a névoa tivesse lhe mostrado sem correr o risco de Juyeon piorar a situação ainda mais.
Quando acordou de seu cochilo foi surpreendido por Minseok, sentado ao lado de sua maca com uma cara preocupada. “Que história é essa que você lutou contra uma velha pedófila pra salvar o Pietro?” ele mal esperou que Juyeon ficasse de pé antes de perguntar. “Ah, você ficou sabendo disso? Não foi nada. Tem suco de uva aí? Tô morrendo de sede.” o filho de Dionísio se sentou sobre a maca e começou a olhar ao seu redor, agradecendo aos deuses que pelo menos só estavam os dois ali. Sorriu assim que notou sua mochila no colo de Minseok, esticando-se para pegá-la e tirando dali uma caixinha de suco de uva que guardava sempre para emergências como aquela. Aquilo iria ajudá-lo a se recuperar mais rápido. “Não foi nada? Mas é claro que foi! A escola inteira tá sabendo disso já, e o diretor Kim chamou a polícia e seus avós. Daqui a pouco eles vão chegar”
Mil vezes droga! Aquela era a última coisa que Juyeon queria que acontecesse, e ele xingou Pietro Choi de tudo que era nome depois de quase engasgar com o suco. Se a polícia estava realmente envolvida agora, provavelmente seu avô estaria furioso, e o garoto podia até imaginar sua mãe e o padrasto pegando um jatinho para a Coreia do Sul naquele exato momento. Capaz até de Brenna já estar sabendo daquilo! Talvez tivesse sido melhor ter deixado a dracaena matá-lo, ou pelo menos matar Pietro. Um mortal idiota a menos no mundo não faria tanta diferença assim, e morrer pelas garras de uma mulher cobra com bafo podre com certeza era milhões de vezes melhor do que aguentar a fúria do vovô Hwang.
“Você foi um herói, Juyeon! Muito corajoso ter lutado contra aquela louca.” aquelas palavras quase fizeram com que ele fizesse uma careta, mas Juyeon se segurou assim que notou como os olhos de Minseok estavam brilhando de… Admiração? Isso fez as bochechas do semideus arderem, ficando levemente coradas, e ele coçou a testa de leve para tentar disfarçar que havia gostado daquele elogio. “Ou eu fazia alguma coisa, ou ela iria me matar. Não foi nada de mais. Mas agora quem vai me matar é o meu avô mesmo. Do forno direto pra frigideira.” suspirou pesadamente, voltando a se jogar na maca da enfermaria de forma dramática.
E poucos minutos depois seus avós já estavam na escola, com vovô Hwang gritando com o diretor sobre como era culpa dele que uma mulher maluca e pervertida atacou seu precioso netinho, enquanto vovó Hwang chorava abraçada a Juyeon, sem parar de falar por um segundo sequer sobre como havia ficado preocupada ao receber a ligação da secretária, temendo ter perdido seu bebê e blá blá blá. Juyeon não aguentava mais, não vendo a hora de ser liberado para poder se esconder por uma semana em casa. Por sorte não teve que aguentar Pietro Choi e sua família ali já que eles haviam tido aquela mesma reunião enquanto Hwang ainda fingia estar desmaiado, ou jurava que sua cabeça ia explodir.
Ele estava cogitando cada vez mais ir até o Tártaro e implorar para aquela dracaena matá-lo dessa vez.
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ㅤㅤSuspirou. Era uma tarde como todas as outras, com exceção apenas da estação em que estavam. Mas estava viva a tanto tempo que nem mais prestava atenção nas estações, apenas deixava o tempo passar. Todavia sentia a primavera e a força que ela lhe proporcionava, além do que, o doce perfume floral era sentido, os pássaros voavam alegres e ela conseguia ouvir o som de animais próximos a si. Sorriu com aquilo, pois ali certamente era o melhor local para se estar, cercada de tantos animais, principalmente de vários ursos. Ah, como gostava de ursos.
ㅤㅤInspirou e com isso solveu mais um pouco daquele doce perfume, aproveitando o momento para fechar os olhos, permitindo com que as lembranças surgissem em sua mente. Eram boas memórias, mesmo que tão curtas. Voltou a abrir os olhos e fitou a lápide a sua frente, tão antiga e cercada de flores. Havia um pequeno urso de pelúcia sobre o túmulo, velho e surrado, mas certamente que foi muito amado. Não havia vinhas sobre o túmulo, sendo possível assim ver com facilidade o nome ali gravado, junto com as mensagens. “Suzanna Pevensie – 1946 a 1954. Pequena adoradora de ursos. Eternamente amada por seu pai”. Era inevitável não ficar triste por ali, sendo que de todas as suas vidas, aquela era foi a mais curta de todas, com uma história triste que acabou com o coração de deus despedaçado.
ㅤㅤ─── Estava me perguntando quando você apareceria. ─── Falou tristemente enquanto ainda fitava a lapide. Estava sentada no chão, usando um vestido longo esbranquiçado com seus cabelos presos em uma trança. Estava descalça, querendo sentir mais daquele solo que estava cheio de pétalas caídas. Embora estivesse mais atenta ao tumulo, não foi difícil sentir a segunda presença, principalmente quando o odor floral ficou mais forte e uma aura suave lhe atingiu. ─── Hoje é o segundo dia de primavera, você está atrasada em um dia. ─── Falou enfim lançando seu olhar sobre a mulher que sorria em sua direção.
ㅤㅤSeus longos cabelos avermelhados estavam soltos e caiam como ondas sobre seus ombros. Havia uma bela coroa de flores brancas sobre seus cabelos e seus lábios estavam tingidos de vermelhos, em um tom cereja. Seu longo vestido era de época, em vermelho puro. Modelava perfeitamente seu corpo, dando ênfase em suas belas curvas. Era sem dúvidas, seu vestido preferido. Em seu pescoço um colar com uma bela pedra avermelhada e em seus dedos jaziam anéis, cujas pedras avermelhadas combinavam com o colar. Seu perfume era doce e sua aura transmitia alegria. ─── Perdão por meu atraso. Mas minha mãe não me deixava, insistindo para que eu comesse seus cereais, alegando que eu estava magra demais. ─── Falou em tom divertido, fitando com amor sua filha. ─── Sua avó sabe bem ser insistente.
ㅤㅤ─── E eu não sei? Quando fui filha dela tinha uma cesta com tortas em minha porta todos os dias. ─── Falou, não conseguindo evitar de rir com a lembrança. Ceres era com toda certeza uma deusa divertida e adorava os momentos que passava com ela. ─── Não existe melhor cozinheira do que ela. Eu amava as tortas, principalmente as de maçãs. ─── Voltou a falar com água na boca, apenas ao se lembrar da comida que a deusa da agricultura fazia. Se havia uma cozinheira melhor naquele mundo, ela com toda certeza desconhecia. ─── Você devia ser uma mãe melhor. Chega atrasada e ainda não me traz nada?! Devia se envergonhar. ─── Discorreu falsamente emburrada, arrancando um riso por parte da deusa primaveril.
ㅤㅤ─── Mas trago flores, trago vida... Você que devia ser uma filha melhor e me agradecer. ─── Retrucou em resposta, mas logo começou a rir novamente junto com sua filha, que começava a ficar mais alegre. Era bom ver Yu-Ri assim, descontraída. Sabia o quanto as memórias poderiam ser ruins às vezes. Após um tempo o riso foi sumindo e ambas permaneceram em silêncio ali, sendo que a atenção das duas voltou-se sobre a lápide. ─── Ele sempre deixa flores aqui. Nem mesmo minha irmã ousa matá-las. Me parte o coração sempre que o vejo assim, por isso apenas respeito a dor dele. ─── Proferiu, mudando a direção de seu olhar e fitando sua filha, que estava ali entristecida. ─── Porque é a mesma dor que vejo em seu pai todos os dias. ─── Falou por fim, vendo a menina suspirar.
ㅤㅤHavia um deus em particular que Yu-Ri estava ligada. Um deus que nunca a visitava. Isso trazia lembranças de um tempo muito distante. Quando deuses e humanos viviam juntos. Quando as guerras eram travadas e os titãs eram a maior ameaça. Um tempo onde estava descobrindo as coisas pela primeira vez. Um tempo onde o senhor do submundo era um homem gentil, que cuidava de seus domínios e sorria, sempre que lhe via. Um tempo onde podia chamar Plutão de pai, e ele a si de filha.
ㅤㅤ─── Mercúrio é um bom pai. Ele tenta ser o máximo presente na vida dos filhos. ─── Proferiu de forma vaga, tanto em palavras quanto em olhar. ─── Mas hoje, quando me vê... Ele não olha Seth ou Suzanna, apenas eu. Quando Letus me recolhe, ele não vê nenhum de seus filhos. Ele apenas me recolhe para que eu possa reviver. Até mesmo você me olha diferente de quando sou sua filha, irmã ou sobrinha. ─── Confessou finalmente virando sua cabeça e assim, fitando a deusa primaveril que estava com um semblante triste. Seus olhos estavam marejados. Não importava quantas vidas teria, apenas ele era seu pai e mesmo assim parecia sempre tão distante de si. ─── Mas quando o vejo, eu vejo a dor. Eu não o culpo pelo o que aconteceu, então porque ele se culpa? ─── Perguntou. Milênios haviam se passado, mas mesmo assim aquela pergunta ainda repercutia sua mente.
ㅤㅤProserpina ainda lhe fitava com pena, mas sorriu. Era um sorriso doce, como se entendesse sobre o que ela estava passando, portanto aproximou-se mais daquela criança e abaixou-se, não se importando se estava ou não sujando seu longo vestido. Para aquela criança em particular, valia o sacrifício. E assim, sem demora, rodeou o corpo miúdo com seus braços, aproximando-a de si e tomando-a num abraço. Havia muito naquele simples ato, muitos significados ao qual a semideusa agradecia. ─── Vivemos milênios, mas não nos esquecemos de nossos filhos. Nenhum deles. ─── Respondeu calmamente, permitindo com que a semideusa continuasse a derramar suas lagrimas. ─── Às vezes, quando penso em você, lembro-me de Domenique. De como ela viveu sua vida e dos netos que me deu. De como seu legado prevalece. Mas quando lhe vejo, eu apenas vejo a Yu-Ri. A doce Yu-Ri que também é Centuriã, que decora o acampamento inteiro com suas flores e da amizade que tinha com a irmã Gwen. ─── Continuou com seus dizeres, mas desta vez afastando-se um pouco e olhando bem a fundo de seus olhos. ─── Mas seu pai, naquele dia, ele também foi amaldiçoado. Não importa sua aparência, sexo ou quem é seu pai ou mãe. Toda vez que ele vê você, é Luthieen que ele olha. ─── Comentou tristemente enquanto erguia a mão e tirava uma das mechas de cabelo do rosto de sua bela filha. ─── Nunca é fácil dizer adeus aos filhos, e disso nós os deuses entendemos. Assim como você, nossas memórias são eternas. O que muitas vezes nos conforta é saber que hoje vocês descansam em paz. Já seu pai, não pode ter esse sentimento. ─── Discorreu docemente, a fitando com um sorriso. ─── Ele nunca deixou de te amar, minha querida. Nem ele e nem ninguém. ─── Falou.
ㅤㅤAquela não era a primeira vez que ouvia aquelas palavras, mas assim como todas as vezes, aquilo estava lhe dando paz. E por isso voltou a sorrir, conforme sentia a deusa primaveril fazer uma carícia em sua bochecha.
ㅤㅤ─── Feliz aniversário, Luthien. ─── Voltou a falar. O aniversário de Yu-Ri estava longe, mas a chegada da primavera significava o nascimento de Luthieen, a primeira filha do senhor dos mortos a quem todos amavam. ─── Agora... Que tal espantarmos esse sentimento ruim com algumas histórias? Adoro aquela de quando você foi filho de Marte, mas ao invés de ser um guerreiro, foi um bardo. ─── Proferiu e logo depois riu, junto a semideusa que já começava a se sentir melhor.
ㅤㅤEram muitas as histórias a serem contadas. Cada uma pertence a épocas diferentes, com amores diferentes. Mas, todas elas pela mesma pessoa a quem nunca, ninguém seria capaz de esquecer, uma vez que seu legado prevalece forte.
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𝐓𝐑𝐀𝐌𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋, Memórias Póstumas ─ capítulo 𝟎𝟑
── ❝ㅤㅤAgora era a vez da Doutora Franklin suspirar, certamente pensando que a jovem era mais um caso perdido. Era difícil ajudar alguém que não se permitia ser ajudado. A mulher desviou o olhar por um momento e voltou a pegar seu caderninho de anotações, onde escreveu por alguns instantes sem dizer uma palavra sequer. A filha de Hades sentou-se mais uma vez, a coluna ereta, os braços cruzados rentes ao peito enquanto seu olhar focava-se para o lado de fora, ainda estava cedo, mas o céu começava a ficar tão cinzento quanto o par de olhos que ela tinha.
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ㅤㅤ ── ❛𝑡ℎ𝑒𝑟𝑒 𝑖𝑠 𝑎𝑛 𝑎𝑛𝑔𝑒𝑙 𝑔𝑟𝑜𝑤𝑖𝑛’ 𝑝𝑒𝑎𝑐𝑒𝑓𝑢𝑙𝑙𝑦 ( … )
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ㅤㅤ ── ❛ℎ𝑜𝑚𝑒 𝑖𝑠 𝑤ℎ𝑒𝑟𝑒 𝑡ℎ𝑒 ℎ𝑒𝑎𝑟𝑡 𝑖𝑠 ( … )
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ㅤㅤ( berre bok gjer ingen klok ) ── dia quatro de abril de 1607, manhã.
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Caieiras, SP, Brasil, 1968
tw: ditadura militar, sequestro, violência
“Ha-di!” Fred bradou, fazendo com que hieróglifos brilhantes explodissem a parede da casa de campo.
Os militares encararam, atônitos, uma figura inesperada. O intruso tinha apenas um cajado e uma varinha curva nas mãos, além de diversos amuletos pendurados em seu pescoço, não se parecia em nada com os guerrilheiros que costumavam confrontar. De qualquer forma, apontaram seus rifles e atiraram. Tolos. O amuleto de proteção projetava uma barreira ao redor de seu corpo, fazendo com que todas as balas ricocheteassem contra as paredes.
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Task 02- Bloody Christimas
Let’s kill tonight! Kill tonight! Show them all you’re not the ordinary type Let’s kill tonight!
A última semana passou como um lampejo bem diante dos olhos de Sebastian. Estar de volta era uma faca de dois gumes: de um lado, havia a euforia por ter encontrado o caminho para a casa, se livrado da tortura que eram os pesadelos de Ícelo e se reencontrado com Robin, sua outra metade. Por outro lado, havia um incômodo, uma sensação petulante que vez ou outra dava as caras, com um sorriso debochado e descabido, só para zombar do fato de que nada mais era como antes e o tempo perdido de Alinsky não seria recuperado, não importava quão rápido Sebastian tentasse correr.
Nesses momentos, apegava-se a algo que ouviu da mãe uma vez, durante uma das muitas viagens no velho motor home. Robin dormia no banco ao seu lado com a cabeça encostada em seu ombro enquanto ele tentava sintonizar uma rádio, girando os botões do equipamento de música ultrapassado, com a estática chiando em seus ouvidos. Quando finalmente encontrou uma estação, Queens explodiu dos alto falantes com uma canção.
—Sabe, querido… A vida é sobre isso. — Sebastian resmungou, achando que ouviria um daqueles sermões que sua mãe fazia sempre. Ela soltou uma mão do volante para bagunçar o cabelo dourado de Bash, com um sorriso doce. — Estou falando sério, Sebastian. Falando sobre a música. Algumas pessoas vivem mais em vinte anos do que outras vivem em oitenta. Não é o tempo que importa, é a pessoa. Então é melhor viver direito.
—Hey, isso foi uma indireta? Eu vivo direito! If you wanna have a good time, just give me a call! — Cantarolou Bash, no ritmo da música que saía do rádio, piscando para a mãe, que continuou a canção. Em segundos, riam e cantavam a plenos pulmões, fitando Robin que, sem entender, acordava assustada.
A lembrança aquietou a ansiedade de Bash, que agora, sentado ao lado de Robin no refeitório, não queria se importar com nada disso. Estava em casa, com o braço repousado relaxado no ombro de sua irmã, mantendo-a em seu abraço enquanto os olhos lacrimejavam com as risadas que não podia conter ao ouvir as brincadeiras de alguns campistas. Bash não podia estar mais feliz. Ou quase. Vinha evitando olhar para a mesa do chalé de Ares desde que chegara, mas bastou baixar a guarda um instante e lá estava ele, os olhos pousados em Brenna Carstairs e o riso morrendo nos lábios.
Sebastian podia até ser estúpido, mas não era idiota: bastou saber que todo aquele tempo havia passado para se dar conta de que Brenna teria seguido sua vida. Mas isso não queria dizer que a mulher precisava agir com tamanho descaso. Ele bufou, revirando os olhos ao vê-la sorrir para os amigos como se nem soubesse de seu retorno. Ou pior, nem se importasse.
Robin logo chamou sua atenção, oferecendo-lhe um pequeno envelope. A expressão de Sebastian se tornou mais suave, o sorriso voltando a dar as caras e dando espaço às covinhas charmosas de que sempre se gabou.
— Você não pode dar um presente e uma bronca ao mesmo tempo, Robin. É contra as regras. — Resmungou, inclinando a cabeça para a irmã, enquanto rasgava o embrulho. — E eu sei que você adora regras, então…— A tagarelice cessou quando o pingente gelado tocou sua mão. O cordão estava mais gasto do que se lembrava, mas era impossível não reconhecer. Um nó se formou em sua garganta e Bash mordiscou o lábio, reprimindo as ondas de emoções que o acometiam. Deslizou o cordão pela cabeça antes de puxá-la para seu abraço. O perfume de Robin ainda era o mesmo e a sensação de tê-la junto de si tampouco havia mudado. Robin era seu lar. Beijou o topo de sua cabeça antes de soltá-la do aperto. — Não é justo. Não tenho nada legal pra te dar. E nem um dracma…— As palavras morreram em seus lábios quando o primeiro uivo soou na noite.
Afastou a cadeira e se levantou de imediato, imitando os movimentos de sua gêmea, num reflexo. Era comum ouvirem os lobos uivando nas florestas adjacentes ao acampamento nas noites de lua cheia, ao menos até onde Sebastian se lembrava, mas aqueles estavam perto demais. Tão perto que todos os seus instintos gritavam “perigo!”. De cenho franzido, o filho de Hermes entornou o que restava da bebida em seu cálice sem tirar os olhos da escuridão que se estendia para além do refeitório.
As pupilas dilataram com a adrenalina quando o primeiro lobo surgiu em seu campo de visão, irrompendo pelo pavilhão e arrastando tudo em seu caminho. Os gritos de pavor substituíram os risos, a música que os campistas de Apolo tocavam deu lugar ao som de coisas se quebrando — pratos, mesas… Ossos.
Bash pode sentir todo seu corpo se aquecer, cada célula parecendo vibrar com a expectativa de, depois de tanto tempo, ter a chance de fazer aquilo que mais gostava. Matar monstros.
Jogou o tetradracma de bronze no ar e a moeda caiu em sua mão na forma da espada curta, sem sequer vacilar. A lâmina refletiu o rosto de Sebastian e o bronze celestial ressaltou ainda mais o tom azulado que o filho de Hermes tinha sob os olhos. O sorrisinho presunçoso tomou forma nos lábios, satisfeito em empunhar sua espada outra vez, ainda que não estivesse em plena forma.
Bash começava a puxar os meios-irmãos pelos braços, tirando-os da mesa e os empurrando para a saída, quando o canto do olho captou um movimento animalesco. Dando as costas para os irmãos, girou nos calcanhares para encontrar o lobo em posição de ataque. Os olhos brilharam com a adrenalina, os de Bash e os do lobo.
TW: menção de morte e sangue
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤDólos.
ㅤㅤAndar pelas ruas de Moscou era estranho e, ao mesmo tempo, familiar. Nunca ponderou que se sentiria daquela maneira voltando para a sua pátria mãe, menos ainda pelos motivos que havia voltado. Ainda assim, a Rússia era seu lugar de nascimento e foi onde sua mãe lhe ensinou tudo o que sabia, dessa maneira correlacionar a coisas boas acontecia sempre inconscientemente. Nunca se esqueceria dos maus momentos, todavia não poderia negar que tivesse criado boas memórias também. Poderia ponderar que a Rússia sempre lembraria a sua mãe e, dessa forma, nunca traria um gosto tão amargo para a sua boca.
ㅤㅤDepois do seu encontro com Furor, acabou caminhando pelas ruas sem pressa alguma, com a cabeça nas nuvens. A mente trabalhava mais rápido do que o corpo, no entanto, porque precisava entender porque Marte não queria que ela se encontrasse com Aleteia. Deveria envolvê-lo e de maneiras horríveis ou por qual motivo ele mandaria outro daemon lhe ameaçar tão abertamente? Estava desesperado e isso a deixou intrigada. Ele deveria ter pensado que a russa temeria ser morta ou até mesmo a possibilidade de lutar com a personificação da ira, porém, aquela estratégia dele apenas a deixou mais curiosa e ansiosa para buscar as respostas de uma vez por todas.
ㅤㅤ ── Porque é preciso ir em busca da verdade. Busque por ela onde Fuge foi sua melhor amiga. ── A frase soou na sua mente claramente. Angelia havia dito isso para ela quando estavam na frente do túmulo de sua mãe, sobre a sua jornada para se encontrar com Aleteia. Não sabia se havia entendido direito o que ela queria dizer e com a cabeça tão cheia das suas teorias sobre os motivos do pai ser tão contra aquele encontro sentiu ainda mais dificuldade em raciocinar algo que fizesse realmente sentido. Por sorte, conhecia aquele bairro tão bem que não se perderia nem que quisesse, todavia quando notou estar perto da escola que havia estudado até os oito anos esqueceu-se momentaneamente de tudo o que pensava.
ㅤㅤVoltar a época que a sua infância ainda era colorida e feliz sempre era um prato cheio para ela. O pátio estava completamente vazio, conseguia ver que todas as salas de aula cheias de alunos com seus uniformes pretos com detalhes em vermelho. Aproveitou a solidão para passear por ali e se surpreendeu ao perceber que nada havia mudado drasticamente. O chão de cimento cinza, sem muitos adornos, contrastando com um pequeno playground totalmente colorido e uma caixa de areia enorme cheia de pequenos brinquedos espalhados. Para ser sincera, Yuliana imaginava que apenas aquele cantinho demonstrava estarem em uma escola infantil. De todas as formas, era bom saber que sua lembrança estava intacta e agora ficaria mais vívida na sua mente.
ㅤㅤSentou-se em um dos balanços, colocando as suas mãos por fora, segurando na corda e balançando lentamente sem tirar os pés do chão. Sabia que seria uma tarefa complicada balançar como fazia aos seis ou sete anos uma vez que as pernas eram mais longas agora do que nada época. Voltou observar as salas de aula, lembrando-se com carinho de tudo que aprendeu ali. Depois, os olhos focaram-se na entrada onde podia ver claramente a mãe a entregando para uma das professoras. Antes de ir embora, ela sempre passava a mão em seus cabelos. Ekaterine não era a pessoa mais carinhosa do mundo, porém toda vez que mexia em seu cabelo a menina sabia que estava segura.
ㅤㅤ ── Às vezes olhar para o passado é enxergar o futuro… ── A voz masculina soou ao seu lado e quando olhou notou um homem sentado no balanço vizinho. Sua pele bronzeada era bonita e combinava com seus olhos amendoados. O sorriso delicado dava uma expressão altamente amigável para ele além que a sua aura passar uma sensação de tranquilidade.
ㅤㅤMas a Volkov não era conhecida por confiar nos outros tão rapidamente, ainda mais depois de dois encontros tão únicos que tinha tido. Estudou-o com mais cuidado sem dizer uma palavra, notando que ele deu um sorrisinho quando a olhou. Tinha alguma coisa nele que não lhe convencia completamente.
ㅤㅤ ── Parece que Furor não foi capaz de tirá-la do caminho até mim. ── O homem proferiu calmamente e tal dizer fez com que a semideusa arqueasse o cenho. Ela se perdeu em seus pensamentos, ponderando se ele poderia ser Aleteia. ── Sou Aleteia, Yuliana. Estava a sua procura. ── Ele estendeu a mão educadamente.
ㅤㅤ ── Imaginei que fosse uma mulher. ── O comentário soou com extrema facilidade. Obviamente, sabia que deuses e divindades poderiam fazer o que bem entendessem com a sua forma física, todavia tinha sido o seu pensamento inicial. Além disse, a reação talvez pudesse lhe dar alguma ideia sobre aquela sensação de algo estar estranho ali.
ㅤㅤO homem riu.
ㅤㅤ ── É compreensível que pense assim, porém você deve imaginar que nós somos representações, avatares de grande sentimentos e ações humanas. A verdade tem gênero? Admito que na maioria das vezes eu apareço em minha forma feminina, mas hoje resolvi mudar um pouco. ── Explicou com calma embora ela tivesse notado algo como surpresa na feição dele, logo no começo dos seus dizeres.
ㅤㅤ ── Claro… ── Concordou, balançando um pouco e olhando para a frente. Estava profundamente confusa porque os seus sentidos estavam lhe dizendo que algo ali não estava certo, todavia ela não conseguia dizer o que era. ── Já que estamos aqui, e Fuge? ── Aproveitou a sua intuição e acabou questionando afinal de contas tinha sido a mensagem entregue a ela. Apenas a própria Aleteia poderia lhe explicar o significado uma vez que nem ela tinha decifrado.
ㅤㅤ ── Porque é preciso ir em busca da verdade. Busque por ela onde Fuge foi sua melhor amiga. ── A voz de Angelia soou na sua mente novamente.
ㅤㅤE fosse nesse momento que Yuliana teve certeza que o homem ao seu lado não era Aleteia. Ele fez uma face de confusão, seguido por um sorriso nervoso e um silêncio desconfortável. Não sabia que ela estava falando, era óbvio pelas suas expressões. A semideusa se levantou, cruzou os braços e ficou de frente para ele com a feição séria, esperando que algo fosse dito.
ㅤㅤ ── Então? ── Questionou, balançando a cabeça.
ㅤㅤO homem riu novamente e, dessa vez, de uma forma muito mais estranha.
ㅤㅤ ── Você é mais esperta do que ele imagina. ── Não era preciso dizer a quem se referia. Estava claro. ── Sou Dólos, personificação do engano. Ele me mandou aqui porque ele realmente não quer que você se encontre com a senhorita verdade… Eu não o deixaria mais raivoso do que já está. ── Levantou-se e ficou frente a frente com ela, olhando fundo nos seus olhos.
ㅤㅤEstava cansada daquela história toda, sendo assim deu as costas para ele e começou a caminhar em direção ao portão da escola. Chegava a ser patético as tentativas de mantê-la presa sem saber a verdade. Segundos após passar pelo grande portão de aço, o sinal tocou e quando olhou rapidamente para a área dos balanços Dólos havia sumido. Enfiou as mãos no bolso da jaqueta e continuou a caminhar pelas ruas da sua infância.
ㅤㅤ ── Durak. Agora eu vou atrás disso apenas para saber o que tanto você teme que eu descubra. ── Disse, para o vento, esperando que seus dizeres fossem carregados até ele.
ㅤㅤPravda so mnoy, pensou.
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A última coisa que Astra esperava naquela noite era receber uma visita em seu quarto no Hotel Valhala. E esperava mais ainda que essa visita fosse ninguém mais, ninguém menos, que sua própria mãe, a deusa Freya. Era difícil saber se a deusa nórdica realmente estava ali ou se era apenas mais um sonho, mas ela parecia estar muito avontade na caverna da einherji.
O motivo da visita de Freya era um tanto quanto óbvio: uma missão que, nas palavras da própria, apenas Astra seria capaz de fazer.
Um dos dragões preferidos da deusa, o dourado, andava muito agitado nos últimos dias. Isso estava deixando os guerreiros de Fólkvangr agitados e com medo. A missão de Astra é dar um jeito de acalmar o dragão, evitando ao máximo matá-lo. Caso ela consiga, Freya está disposta a recompensar a filha de forma justa.
Sua missão é a seguinte:
Pode descrever a interação com Freya como bem entender! A missão passada por ela é a de encontrar uma forma de acalmar o dragão dourado, que está doente. Pode usar magia para isso, lutar com o dragão ou qualquer outra forma que queira usar. Só não é recomendado matá-lo, por ser o preferido da mãe de Astra.
Os sinais da doença do dragão são: lágrimas de sangue, escamas caindo, inquietação e um grande espinho vermelho nas costas dele.
Após cuidar do dragão, Astra deverá ir até o salão de Freya. A interação das duas também fica por sua conta, mas ela só irá receber os itens após voltar para Valhala.
REGRAS:
Por ser uma missão one-post, deverá ter no mínimo 1.000 (mil) palavras.
Pode levar consigo os itens citados no inventário da Astra, na pagina de personagens.
Cada poder utilizado terá o número de MP que está especificado na página descontado. Para a perda de HP, caso escolha lutar contra o dragão, será de até 40 pontos a cada ataque perfeito sofrido por Astra.
O total de HP do dragão é 400 pontos.
@astrawickham
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ㅤㅤ Isa, Dagaz e Ehwaz invertida.
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤFuror.
ㅤㅤEstava na frente da casa em que havia sido criada, onde a cada passo que dava em direção ao local uma lembrança diferente da mãe inundava a sua mente, trazendo conforto e melancolia em simultâneo. Não tinham um relacionamento maternal muito comum ou cheio de sentimentalismo como muitos tinham ou almejavam, todavia Ekaterine sempre ensinou tudo o que sabia para Yuliana. Sua ética, sua moral, seus costumes e suas habilidades. Ela havia feito com que Yuliana fosse forte, não importasse o que acontecesse e renovasse tais forças a cada dia. A construção estava bem conservada, igual ela gravara em sua memória. Era como se ela tivesse oito anos de novo e estivesse prestes a deixar aquele lugar para encarar os desafios na Sala Vermelha para se tornar uma mulher e arma russa de alto escalão. No entanto, aquela construção não tinha a aura de lar e o constante pensamento na mãe fazia com que ela fosse tomada por inúmeros sentimentos, num caos total que quase a fizeram chorar.
ㅤㅤUma raiva tão grande e incontrolável tomou conta de si em um piscar de olhos. Não teve tempo algum para tentar raciocinar ou usar a lógica. Talvez fosse parte do luto, talvez tivesse finalmente entendido que se a sua mãe estava morta agora a culpa toda era de Marte por acabar com a vida de ambas com seus caprichos e vontades. Maldito seja, pensou ela, o dia em que ele havia se colocado no caminho de Ekaterine. Maldito fosse o dia em ela nascerá e maldito fosse o dia que ele matou Alexei Dreykov. Yuliana conseguia perceber que todos os efeitos de Marte na sua vida era de perda, de dor. Socou a parede com toda a sua força em um momento em que a rua ficou completamente vazia, sentindo a dor tomar conta de si alguns instantes depois. O sangue verteu da mão e sujou a parede.
ㅤㅤEra melhor lidar com a dor física do que com a dor que carregava na alma.
ㅤㅤ– Potencial demais para gastar em uma parede. – Uma voz rouca soou logo atrás da russa, fazendo-a se virar e apontar a faca em um único movimento preciso de defesa, porém algo nela soube que não era uma pessoa ‘normal’. Seria Aleteia? Pouco provável já que Angelia deixara claro que se quisesse saber a verdade precisaria buscar por ela. Estudou a figura feminina a sua frente tentando achar algo que pudesse revelar a sua identidade, no entanto, a única coisa que chamou a atenção dela foram os olhos castanhos que beiravam um tom de vermelho. – Para quê a faca, filha de Marte? É assim tão passiva agressiva com todos que se aproximam de você?
ㅤㅤ– Por que insistem em me chamarem assim? – Deixou a queixa escapar pelos lábios e a raiva só aumentou ao ver que a figura à sua frente ria sem qualquer tipo de vergonha. Se não soubesse naquele ponto que estava de frente com uma criatura divina ou tivesse um pouco de ânimo e energia acumulados no corpo, teria lhe atacado mesmo sabendo que seria sem sucesso. Guardou a faca.
ㅤㅤ– Porque é quem você é… – Ela começou a dizer como se fosse uma verdade imutável. Aquilo irritou a Volkov ainda mais, como se todos pudessem defini-la.
ㅤㅤ– Eu sou Yuliana Volkov. – A interrompeu, cansada de ser chamada apenas por ser filha de algum deus, sem que se importassem com aquilo que havia conquistado com o seu próprio suor. Com o caminho que havia trilhado, quase sempre sozinha, precisando ser mais resistente, mais forte e mais habilidosa a cada dia que se seguia.
ㅤㅤYuliana estava cansada de ser definida pelos outros. Sabia quem era e sabia ser mais que uma semideusa. Entendia os pontos ao qual sua vida se cruzava com Marte, entretanto como ela mesma havia ponderado todas às vezes que cruzou com o deus, problemas aconteciam. Estava cansada de terceiros querendo mandar na sua vida, em como deveria ser, em como se portar e até mesmo em como era a sua própria identidade. Escapara de um padrasto controlador, de uma agência de inteligência russa e da própria pátria mãe e ainda a viam como um estereótipo de semideus que ela nem sequer se importava.
ㅤㅤ– Afinal, o que você quer? – A voz soou, com um tom entre passiva agressividade e cansaço.
ㅤㅤ– Você não quer saber quem sou, semideusa? – A mulher dizia e ela pode notar pequenas linhas vermelhas como sangue dançando com seus olhos que brilhavam agora num tom mais vivo. Os cabelos e toda a roupa se tornaram da mesma cor. – Ou quem me enviou aqui? – O sorrisinho tinha um ar debochado, como se ela se sentisse superior por saber algo de que a russa não tinha como saber, se não fosse por ela.
ㅤㅤ– O que você quer? – Proferiu mais uma vez, com uma feição séria e de pouco se importar com a cena que a mulher a sua frente encenava.
ㅤㅤA risada descontrolada soou pelo local, o vento se tornou mais violento e cortante, os cabelos escuros de Yuliana voavam descontrolados e agora a mulher havia aparecido bem a sua frente, com os olhos queimando como labaredas. A romana se mantinha ereta, firme e sem tirar os olhos da mulher que estava a sua frente sem demonstrar nenhum tipo de medo. O que ela deveria temer? A morte? Talvez morrendo os danos que seu pai continuamente causava na sua vida fossem parar.
ㅤㅤ– Ele me mandou aqui…– Estava implícito de quem ela estava se referindo. – Ele sabe sobre a morte da sua mãe, ele sabe da sua fúria contra ele e ele sabe que Aleteia quer falar com você. O que realmente ele quer é que você dê as costas a ela e não a procure ou talvez da próxima vez que nos vermos eu não serei tão amigável quanto agora. – A maneira com que ela escolhia as palavras parecia ter um objetivo muito claro de irritar e causar ira na russa.
ㅤㅤAinda assim, Yuliana escutou tudo com uma calma que não era digna dela. Talvez fosse a melancolia que a tivesse deixado anestesiada, talvez fosse como ela estava cansada ou ainda poderia ser o seu desinteresse em qualquer coisa que envolvesse ele.
ㅤㅤ– Diga para ele ir se foder e arranjar alguém melhor para encher a porra do saco. – Após falar, Yuliana olhou a construção uma última vez sabendo que nunca mais voltaria ali. Suspirou pesadamente e deu as costas à mulher sem qualquer medo do que poderia lhe acontecer.
ㅤㅤ– Que assim seja. Nós te avisamos, filha de Marte. Da próxima vez esteja preparada para sangrar. – Escutou a voz dela soar, ficando mais distante a cada passo que dava.
ㅤㅤPonderou em responder-lhe, no entanto, algo lhe dizia que a melhor resposta era não dá-la resposta alguma.
ㅤㅤDo sleduyushchego raza, pensou Yuliana.
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𝐓𝐑𝐀𝐌𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋, Memórias Póstumas ─ capítulo 𝟎𝟐
── ❝ㅤㅤLembrar-se de sua infância era sempre um trabalho muito difícil para a filha do Senhor do Submundo. Não que tivessem apenas eventos ruins no seu passado, só não conseguia se lembrar com clareza de detalhes, como se sua própria mente tivesse tratador de trancar algumas lembranças. Por isso levou mais tempo do que imaginava para falar, enquanto revirava suas próprias memórias e aos poucos organizava os fatos.
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Hello there my enemy Welcome to my punching spree
ㅤㅤEra mais uma noite de Natal. Por ter sido criada até os oito anos em um orfanato católico, a semideusa conhecia a festividade e por alguns anos até mesmo celebrou o nascimento do filho de Deus, porém, quando fora reclamada achou aquela festividade um tanto quanto boba. Não era comum aquela celebração no acampamento Júpiter, por este motivo não se importava muito com os gregos, onde a maioria celebrava. Mas ela ainda gostava de festas e apenas por isso que havia atravessado o portal que ligava ambos os acampamentos, onde agora encontrava-se deitada na areia da praia, usando um short e uma regata branca e tendo em mãos uma garrafa grande de vinho, que havia ganho de presente de Ellie no dia anterior. Pretendia dividir a bebida com a grega, mas aquele natal estava sendo cansativo e a romana apenas queria se embebedar-se, o que a motivou a iniciar sua bebedeira sozinha, em meio a luz prateada que emanava daquele belo luar.
ㅤㅤApesar dos pesares, admitia que era uma bela noite de lua cheia. Sendo assim, estava tão em paz e tão distante de todos, que nem mesmo ouviu o caos. Deitada, com uma de suas mãos cobrindo seus olhos, a filha de Netuno pouco a pouco começava a adormecer. Não havia bebido muito, porém seu corpo estava bem degastado com a quantidade exagerada de treinos, logo bastou um pouco e o sono aos poucos reinava. Estava tudo calmo, a noite parecia perfeita e sentia que poderia passar a noite ali, dormindo tranquilamente. Ao menos até ouvir o grito. Assustou-se rapidamente e quando deu por si, já estava de pé, olhando para os lados assustada e ouvindo sons estranhos de passos, além da constante sensação de estar sendo observada. Não precisou muito para dar início a corrida, de volta para o portal mágico. Mas, quando mais corria, mais alto o som ficava e houve uma hora que sua rota precisou ser trocada, indo em direção ao chalé 3, para pegar alguma arma que poderia haver lá, afinal não estava com seus martelos no momento.
ㅤㅤSua sorte era o chalé ficar próximo a praia, sendo assim não demorou em entrar no ambiente e pegar uma espada aleatória, que inclusive estava empoeirada em um canto, para dar de cara com a confusão iminente. Por onde olhava via pessoas correndo e gritando, sendo que muitas estavam sendo atacadas pelo que parecia ser um bando de cachorros. Inclusive, conforme saia do chalé, chegou até mesmo a ajudar uma ou duas pessoas que estavam na mira dos sarnentos. O primeiro que ajudou era um grego, filho de Mercúrio, ao qual sua correria acabou não superando a dos inimigos, tanto que um chegou a saltar sobre ele, o jogando o chão. O inimigo por sua vez estava prestes a usar suas presas no garoto, mas foi atingido pela espada prateada de Kali, que perfurou o coração do monstro, salvando assim a vida daquele garoto que ainda se encontrava bem assustado. “ Vo-Você me salvou...” falou o rapaz, encarando a semideusa com seus olhos esbugalhados. ─── Depois você me agradece, agora corra, procure um lugar seguro! Rápido! ─── Falou a ele, que lhe obedeceu no mesmo instante, correndo em direção ao chalé, onde estaria em segurança. A segunda pessoa ao qual salvou foi uma grega conhecida, sendo ela a pequena Josie, filha de Quione, ou como costuma chamar, a mascote do acampamento.
ㅤㅤTudo aconteceu bem rápido. Havia acabado de matar aquele lobo, quando ao se virar havia outro tentando lhe atacar. Não fora difícil se defender, uma vez que aquele não aparentava ser tão forte quanto os demais, como se tivesse, inclusive, acabado de ser transformado. Ele apenas tentou investir contra a romana, mas Akali apenas girou os calcanhares, desviando do ataque e aproveitando a deixa para desferir com sua espada na barriga da fera, que morreu no mesmo instante. Provavelmente ela tinha matado algum semideus, mas naquele instante monstros eram monstros, e eles deveriam ser exterminados. Com um sorriso em lábios a mulher voltou a olhar a sua volta, encontrando a semideusa grega com problemas, não delongando e indo dar uma ajuda. Afinal, estava começando a entender o espirito natalino e até mesmo sentia-se benevolente no momento. De toda forma, enquanto Josie usava seu florete e parecia dançar em seus ataques – o que ela particularmente achou um charme -, Akali já fora mais pratica, se aproximando e desferindo inúmeras vezes contra os dois lobos com que ela lutava.
ㅤㅤ ─── Quer uma mãozinha aqui? ─── Perguntou sarcástica para ela, recebendo apenas um “tsc” em resposta, o que simplesmente divertiu ainda mais a romana, que estava começando a curtir aquele momento. De todo jeito, uma vez que o combate estava equilibrado, foi bem fácil derrotar aqueles lobos, tanto que enquanto a grega era mais delicada nos golpes, Akali os devolvia com mais brutalidade, acabando com eles rapidamente. “Eu não pedi ajuda, eu estava conseguindo...” reclamou a semideusa, em vão. Tudo o que entrava pelo ouvido da semideusa romana, saia sempre pelo outro. ─── Tá, tá, tá... Viu onde estão as filhas de Vênus? Sabe onde elas estão? Não estou vendo nenhuma delas e nem mesmo ninguém de Bacco....─── Falou começando a ficar um pouco nervosa, olhando para todos os lados, tentando ver algum sinal de algum conhecido seu, mas aqueles que via ainda eram estranhos para si. “Não... N-Na verdade eu não me lembro, eu estava descansando quando comecei a ouvir a gritaria, quando cheguei muitos estavam mortos e... Ei! Onde vai?!” tentou falar e depois gritar, mas Akali simplesmente a deixou sozinha, apenas proferindo um “vá para um lugar seguro” antes de deixa-la.
ㅤㅤMesmo sem ver ninguém a semideusa conseguiu chegar ao portal, e consequentemente, conseguindo ir em direção ao acampamento romano. Lá a situação não era das melhores, com os pretores batalhando com extrema fúria e alguns lobos de Lupa ajudando, lutando contra lobos e alguns humanos, que estavam do lado do inimigo. Isso a fez com que a romana começasse a se desesperar ainda mais, não delongando em ir até a área das coortes e adentrar a sua, observando que não havia ninguém por perto. ─── Onde está, onde está... ─── Reclamou procurando seus martelos, conseguindo os encontrar próximo a sua cama e bem a tempo de defender-se de outro lobo, que havia pulado em si. Simplesmente não ouviu ele chegando e pelo visto, nem mesmo chegou a sentir o cheiro, já que o odor exalado pelo inimigo era terrível. Poderia até ser inimigo, mas ao menos que fosse um inimigo cheiroso.
ㅤㅤ─── Merda! ─── Reclamou após ser jogada com violência no chão, tendo ambos os seus braços prendidos pela criatura que estava prestes a lhe morder, mas felizmente foi chutado pela semideusa, que a força proveniente de seu lado divino, conseguiu joga-lo longe, logo, conseguindo sair da tenda o quanto antes. ─── Ei, você! ─── Gritou para uma caçadora que ali estava, reconhecendo-a como uma antiga romana filha de Belona. ─── Onde estão Gwen, Yuliana e River? ─── Perguntou nervosa a ela, que apenas ficou sem reação. ─── Caralho, me responda logo ou eu faço você virar comida de lobo! ─── Brigou já exasperada, com o olhar bem fixo a ela. Embora ninguém fosse capaz de controlar seus sentimentos, reações e pensamentos, Akali ainda tinha um lado humano, que a fazia ter diversas reações. Ela era capaz de sentir medo, dor e raiva, e embora tais sentimentos fossem facilmente esquecidos, no calor do momento sempre vinham com força total. Como agora, cujo medo de perder aqueles que amava estava sendo devastador. “Eu não sei! Que merda! Na verdade, lembro-me de ter visto Gwen no acampamento grego e só! Eu não sei onde estão os outros!” foi tudo o que ela disse, antes de voltar sua atenção ao combate, sendo que aquela foi a resposta que Akali parcialmente queria, tanto que não delongou em atravessar o portal novamente, correndo em uma tentativa de encontrar seus companheiros.
ㅤㅤ─── Preciso achar os outros... Droga River, você devia estar aqui!─── Reclamou para si mesma antes de voltar a correr pelo acampamento grego. Depois do Lual havia se aproximado de seu meio-irmão, e até mesmo treinaram um pouco juntos, antes dele partir para uma missão. Não sabia onde ele estava e se ele estava bem, mas esperava que sim. Da mesma forma que rezava para Charllote e Thea estarem bem, e Ellie. Inclusive, apavorava-se apenas em cogitar que alguém com a qual se importava estava ferido. Tanto que quase não viu os outros dois que lhe atacaram, sendo que diferente dos demais, não eram lobos, mas sim humanos, mais especificamente semideuses, que se aliaram ao inimigo. ─── Se não saírem do meu caminho, eu vou esmagar a cabeça de vocês dois, seus bostas! ─── Falou olhando para os dois filhos de Marte que ali estavam, sendo que os dois apenas olharam entre si e riram. Pelo visto não faziam a mínima ideia de com quem estavam lidando. ─── Quando estiverem mortos, não digam que eu não avisei... ─── Falou antes de avançar contra eles com seus martelos.
ㅤㅤNunca tivera um único problema com filhos de Marte, sendo que tinha apenas contra Marte. Inclusive, a semideusa os adorava, principalmente quando defendiam o pai. Mas aqueles dois eram insuportáveis, e a semideusa nunca havia nem mesmo suportado olhar para a cara deles. Certa vez, enquanto treinavam, a semideusa abusou de sua força e tentou mata-los, sendo detida apenas por Gwen, que a pegou no flagra. Na época Akali apenas confessou que estavam treinando, mentindo para a filha de Proserpina que conhecia as reais intenções da semideusa. Porém, ela não estava ali para detê-la e aquela dupla parecia estar lutando até bem, mas nada com que Akali não dessa conta. Em certos momentos, sentiu a aura deles ser intensificada, como se quisessem desestabilizar a semideusa. Mas sua sorte era sua maravilhosa mãe Vênus ao seu lado, impedindo-a de cair naquele truque, conseguindo driblar aquele mero detalhe e se concentrar melhor na batalha, ao qual havia ganho, mas matando ambos os traidores no processo. ─── Não quero me gabar mas... Eu avisei que mataria vocês. ─── Falou antes de voltar a correr, procurando por Gwen.
ㅤㅤNão demorou a acha-la, um pouco longe de onde a batalha acontecia. Porém, no momento que se aproximou, viu uma cena que jamais seria capaz de esquecer. Havia enfim encontrado a Centuriã de sua coorte, porém já era tarde. A filha de Proserpina estava morta, com a cabeça separada de seu corpo, bem aos pés de uma semideusa já conhecida. ─── Não... Não... NÃO! ─── Gritou, voltando a olhar em direção ao local de batalha bem no momento de visualizar a filha de Caos, Astoria, matando Cornelia, senadora romana e outra companheira de coorte. Naquele momento uma raiva lhe raiva se apoderou do corpo da filha de Netuno, de forma que a dominou por inteira, a cegando. ─── NÃO! ─── Gritou novamente, correndo em direção a semideusa, erguendo seus martelos no processo. Não permitiria aquilo. Tinha que matá-la e vingar suas companheiras. Não poderia permitir de forma alguma que uma traidora saísse impune. Estava prestes a chegar próximo a ela, mas antes de conseguir, foi derrubada por um lobo completamente diferente daqueles que estavam por ali. Ele era maior que os demais, mais forte e violento, tanto que após conseguir derrubar a semideusa e a desarma-la, não delongou em desferir inúmeros golpes contra ela, que conseguia defender-se, mas com dificuldade. Mas, em determinado momento, ele jogou-se novamente contra a filha de Netuno que não viu outra maneira que não fosse colocar a mão na frente, tendo seu braço mordido, de maneira que não satisfeito, começava a dilacerar seu braço. No desespero um grito de dor saiu de si, sendo que de tão alto que foi, chamou a atenção de alguns semideuses que tentaram lhe ajudar. Um deles começou a atirar inúmeras flechas contra o lobo que simplesmente não lhe soltava, mas já começava a dar indícios de que iria larga-la para atacar o semideus. Aquela foi a distração que precisava. Não demorou e rapidamente conseguiu alcançar um de seus martelos, desferindo de uma só vez um golpe na cabeça do lobo, o matando.
ㅤㅤA mordida em seu braço afrouxou e quando viu, ele havia lhe soltado, porém a situação não parecia das melhores. Além da mordida – que já havia arrancado boa parte de seu tecido muscular – havia também o fato de ter sido infectada pelo lobo, e o “veneno” estar pouco a pouco percorrendo sua corrente sanguínea. O semideus que lhe ajudou a fitou horrorizado, mas correu até si querendo lhe ajudar, sendo que provavelmente tratava-se de um filho de Febo. Mas antes que ele fizesse algo, Akali simplesmente agiu. Não poderia se tornar um deles, por isso aproveitou-se da aproximação do rapaz para roubar-lhe a espada e desferir contra si mesma, decepando seu braço esquerdo que estava dilacerado, e assim impedindo que viesse a se tornar um deles. Diferente de quando o lobo a atacou, a romana desta vez não gritou e nem mesmo esboçou reação, mas mesmo assim, o sangue espirrou e acabou sujando tanto o grego quanto a si mesma. “Por Zeus! Eu preciso dar um jeito nisso ou você vai morrer!” gritou o semideus, se aproximando mais e usando seus dons para fechar o ferimento, mas Akali não ligava. Em um rápido olhar, viu que Astoria não estava mais ali, mas já havia mais rostos conhecidos. Alguns vivos e lutando, outros caídos, como era o caso de suas companheiras. A raiva novamente foi tomando conta de si e quando deu por si, havia empurrado o pobre semideus para o lado e se levantado, se abaixando apenas para pegar um de seus martelos.
ㅤㅤEstava tomada pela raiva e a adrenalina impedia que sentisse alguma dor, embora o ferimento ainda estivesse lá e começava a ser fechado à medida que se aproximava mais da área dos chalés, usando a influência do chalé de seu pai. Em dado momento, ouviu gritos de crianças e quando deu por si, finalmente viu a silhueta da filha de Bacco, que estava com algumas crianças – sendo que umas haviam tombado na batalha. Um dos lobos inclusive aproveitou que Ellie lutava com outro para surpreende-la em um ataque, mas foi impedido por Akali que usou toda sua força para jogar seu martelo contra o lobo, que caiu no mesmo instante. Antes que ele pudesse se erguer a filha de Netuno pegou seu martelo com a única mão que lhe restava, usando ele novamente contra a cabeça do inimigo que não teve chance. Com seus trajes ensanguentados e com uma mão a menos, a filha de Netuno segurava sua até então única arma, aproveitando que grega havia derrotado seu inimigo para fita-la, cansada e com lagrimas já surgindo em seus olhos. ─── Precisa de ajuda? ─── Foi a única coisa que pergunto, visualizando Charllote ao longe. Ambas estavam bem. Pelos menos elas estavam bem.
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𝐓𝐑𝐀𝐌𝐀 𝐏𝐄𝐒𝐒𝐎𝐀𝐋, Memórias Póstumas ─ capítulo 𝟎𝟏
── ❝ㅤㅤA filha de Hades não sabia ao certo dizer quantos anos se passaram desde a última vez que esteve no consultório de um psicólogo. Verdade seja dita, tinha conhecido vários durante sua infância, mas, nenhum deles parecia compreendê-la de fato. Porém, ela não podia julgá-los. Quem entenderia os traumas sofridos por uma criança especial como ela? Era filha da representação grega da morte, sua mãe tinha dado a vida pela sua, a avó era uma bruxa, e constantemente estava a ver e conversar com pessoas já desencarnadas. Mortal nenhum parecia capaz de compreender aquilo sem diagnosticá-la com mais algum transtorno psicológico. E ela já tinha muitos, como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, assim como grande parte dos meio-sangues, apesar do seu caso ser considerado leve. Esquizofrenia devido aos dons nada agradáveis herdados de seu parente divino, e claro, para fechar com chave de ouro tinha desenvolvido Depressão, Ansiedade e algo que chamavam de Comportamento Suicida. Ela nem sequer sabia como era possível alguém ter todos aqueles transtornos.
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Por sorte Nyxie e Gaspard conseguiram encontrar a chave correta, abrindo a grande porta de ouro nos fundos do centro comunitário. Do outro lado deram de cara com uma floresta estranha, com uma cabana aparentando estar abandonada há alguns meses. Qualquer um esperto o bastante não atravessaria a porta sem pensar muito bem antes, mas o grupo de semideuses não teve muita escolha quando Stormy foi correndo em direção à cabana. “Titia! Titia!”
Foi só eles passarem pela porta atrás da criança que ela desapareceu, deixando-os presos ali sem opção a não ser entrar na cabana junto de Stormy, onde foram recepcionados por mais esferas como a que estava na praia horas antes, zanzando pela cabana e ao redor da garota alegremente. Parecia seguro, e Stormy estava feliz, então por que aproveitar para descansar, né? Até porque já podiam ver o pôr do sol dali, e não parecia ser muito inteligente explorar aquela floresta no escuro.
A missão é a seguinte:
Parada de descanso. Vocês são livres para fazer o que quiserem, jogar conversa fora, virar polvo… Aproveitem bem.
A cabana é simples, de madeira, e possui dois cômodos além da sala com cozinha acoplada e banheiro, sendo eles um quarto com uma cama de casal, escrivaninha e uma estante cheia de livros e outro com decoração infantil. Na estante vocês podem encontrar livros de magia, um diário velho e alguns rabiscos.
Finalizem os turnos indo dormir.
Regras:
Cada turno deve ter no mínimo 500 (quinhentas) palavras.
Vocês tem até o dia 16 de abril, às 22 horas, para postarem os turnos. A ordem de postagem pode ser decidida por vocês.
Qualquer dúvida, entrem em contato com a moderação pelo chat do Tumblr ou com mod Hermes no Discord (sadboy95#2610).
@gasparddubouis @bornofsteel @lttmrmd @prncssfromhell @lizawell @fromshad0ws @a-akali
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