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Dream
Lábios se movendo, pele sendo renovada com o leve roçar graças às palavras proferidas.
Ele não se lembrava claramente aonde estava ou como havia sido transportado para aquele lugar, mas a familiaridade daquilo fazia qualquer truculência de seu peito se acalmar.
Observou as folhas dourados caírem, estragando o perfeito espelho d água, como também os cisnes que majestosos viravam as costas para ele e mergulhavam. Tocou a grama fina escondida por sobre as folhas que variavam de laranja a marrom vibrante, as pequenas flores das mediações tentando se sobrepujar e florescer na estação errada, atentas por mais atenção e arrancou uma delas.
A presença ao seu lado não passou desapercebida, mas o sujeito parecia borrado, apesar de majestoso. A cor púrpura da roupa de camurça tingida nos raios solares dourados, tornando algumas linhas pura cor e outras pura escuridão densa.
Não se lembrava do que falava.
A textura das folhas contra a sua pele eram aveludadas, arrastando suas linhas de veias vegetais sobre a sua pele quente e carinhosa. Fechando os olhos se deixou devanear: o outro não falava, não expressava nada.
Gostaria de tirar uma foto daquilo: a sensação dourada em sua pele, se arrastando de seu pulso até antebraço e bíceps, manchando a pele de vermelho leve de descoberta e calor. Ter para sempre o retrato da cor púrpura, reluzindo, e de suas próprias roupas de linho e poliéster azulado, devendo lhe dar o ar juvenil e inocente; como queria manter em si aquele calor, o cheiro de crisântemo e alecrim banhando o seu cheiro doce de jasmim primaveris e nada outonais, fundindo-se. O ambiente e a sensação era como um lírio branco delicado, desabrochando para o mundo e logo sendo respingado de carmesim, escorrendo do estigma e estilete ao tubo polonico e o inundando. Era o toque da água respingado pelo vôo de um cisne sob a sua pele, escorrendo da curva do pescoço para a clavícula e desaparecendo, o fazendo se arrepiar. Queria manter consigo a maciez aonde estava sentado, as folhas se misturando, ocre e marrom e dourado e rosa salmão e alaranjadas do sol, acariciando a parte de trás de suas coxas, até o espetando levemente; uma lágrima solitária escorreu do canto de seu olho direito, sem que tivesse coragem de a secar.
O lago intocado verteu-se em ondas leves, descompassadas como suspiros desejosos, os animais irriquietos tentavam inutilmente adormecer com a pequena confusão enquanto ele próprio não entendia; sobretudo, todas sensações, mirou o céu novamente: as nuvens brancas e o sol que se punha, a pequena borboleta branca que se juntava a uma negra, voando pelo entardecer, seus dedos rígidos contra o chão, seu pomo de Adão se movendo em demasiado, para engolir toda a saliva expressa que produzia, suor do sol, frieza do líquido escorrendo pela linha da sua coluna, suas costelas justas a pele e até por seu baixo ventre enquanto seus dedos dos pés, agora livres dos sapatos e das meias, se contorciam em evidente agonia e desespero. Ia acabar logo, toda aquela situação.
Então fechou os olhos e deixou o som lhe abrigar, folhas contra folhas, galhos contra galhos. Observou com cuidado outro lírio desabrochar ao seu lado, dessa vez numa explosão de cor: vermelho e dourado, delicados pedaços de pólen prendendo em sua pele, deixando um gosto diferente em sua língua. Lambe os lábios secos, com a respiração demasiadamente irregular e apertou levemente a barra do tecido violeta, fechando os olhos ao percebe que o outro havia ido e que ambas as flores estavam pisadas.
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a quickish Geralt cos you guys asked for it <3
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This artist on Twitter @RDJlock is amazing. These fanarts look so cool. Love it 😍😍😍
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domestic detectives at saturday evening
Allen wants to give Kanda some loving, and Kanda wants to finish his paperwork over the week (he wants to get some loving too, but chief inspector Komui’s gonna kill him if he don’t finish these reports)
(even if they had some fun, someone has to finish this paperwork)
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▪︎Judith I.
Date: 1901
Artist: Gustav Klimt (1862-1918)
Medium: Oil on canvas
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