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motherfuckin' starboy.
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Switch up my style, I take any lane I switch up my cup, I kill any pain. Aloysius Zayid Nahyan Rashid Mahmud Tammam.
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alysics-blog · 8 years ago
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scfwh:
A sincronia que mantinham poderia ser ótima em vários aspectos, mas poderia ser bem inconveniente vez ou outra. A prova disso era que a garota sabia que havia algo errado entre eles pelo simples fato da ausência de toques da parte de Aloy. Ele era sempre muito carinhoso em relação a si e quando não a tocava era porque estava incomodado com algo. O único problema era que, por mais que vasculhasse a própria mente, Sofia não conseguia encontrar nada que tivesse feito que pudesse acarretar aquele comportamento. Estavam bem quando a garota viajara, não estavam? Ela até vinha se comportando como uma verdadeira princesa nos últimos dias. Sequer tinha saído recentemente algum tabloide por um escândalo! Era tudo muito estranho e em sua mente nada explicava um comportamento tão frio. “Talvez ele esteja de TPM.” Sachiel sugeriu, causando uma breve risada da garota que trocou olhares divertidos com o leopardo antes de voltar a olhar para a platéia. A confissão sobre a a fuga, no entanto, a fizera virar o corpo bruscamente para encará-lo enquanto um verdadeiro diálogo interno com o seu daemon se estabelecia. Desde quando Aloysius tenta fugir pelas suas costas? “ Espera… Ele quer fugir de mim?” Não sei. Mas por que ele se afastaria sem te avisar?  “Lembra do papo que ele estava cansado? Será que é algo do tipo?” É provável. Ele estava indo atrás de uma nova pessoa? Qual o problema dele? Nós somos o melhor que ele encontrará nessa vida! “Vou tentar descobrir.” Disse por fim ao seu companheiro e limpou a garganta antes de, finalmente, se pronunciar enquanto se inclinava para pegar o próprio champanhe. Precisaria de bebida para encarar aquele dialogo. – Como assim você tentou fugir? Por que não me disse que estava tão sufocado a ponto de querer fugir? – questionou sem rodeios enquanto arqueava uma sobrancelha. A pergunta sobre a viagem fora prontamente ignorada. Sabia que aquela era uma tentativa de distraí-la do que realmente interessava naquela conversa. 
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Quando Sofia ficou quieta por tempo demais, o príncipe dos emirados árabes unidos percebeu que algo estava errado e presumiu que muito provavelmente havia sido pego. Ela tinha percebido algo diferente nele, e a certeza disso o atingiu quando seu olhar cruzou com o dela. A mexicana o encarava como se pudesse ver sua alma, e ele não duvidava que ela realmente pudesse. Ela está tentando dimensionar a parcela de culpa que tem para você estar assim com ela, Aloysius, a voz de Navie soara firme e entediada na mente do jovem. A puma, que antes estava sentada no chão ao lado da cadeira do árabe, agora estava deitada pouco a frente das cadeiras, e observava o casal com seus olhos verdes. Antes que ele pudesse respondê-la, ela continuou: Você sabe que deveria ter mentido, não sabe? Podia ter dito que passou os dias ajudando a reconstruir a escola, ou nadando, dançando, compondo, dormindo... Mas preferiu falar a verdade. Agora você vai ter que lidar com as consequências de não conseguir mentir pra ela. Talvez seja hora de ela ver algumas marcas, Sugeriu, enquanto encarava o dono com o olhar firme, como se estivesse reprendendo-o. Aloy negou prontamente com a cabeça, retribuindo o olhar para a daemon. Só então, virou o rosto e encarou Sofia, desviando o olhar em seguida e bebendo um longo gole da bebida. - Eu não ia fugir pra sempre. Só por um tempo. Mas me pegaram. - Disse devagar, tornando a encarar o champanhe. Qualquer coisa naquele momento era melhor do que ter que olhar pra ela. - Você não estava aqui, Sofia. - disparou repentinamente, o tom se tornando mais firme. Fechou a mão livre com certa força, aquele não era o momento para perder o controle. Respire, instruiu Navie, observando-o. Ele respirou fundo e baixou a voz para falar novamente. - Você foi viajar e só comunicou quando estava lá. Você não estava aqui. Eu estava sozinho.
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alysics-blog · 8 years ago
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scfwh:
O camarote parecia ser renovado desde a última vez que estivera por ali e tal fato, obviamente, não pode deixar de ser percebido pela mexicana enquanto ela tomava o seu lugar. Era inegável o quanto as pessoas tentavam agradá-los e, as vezes, tais gestos eram um tanto quanto incômodos para Sofia. Obviamente, seria hipocrisia dizer que não amava ser bem tratada aonde quer que fosse, entretanto, era um pouco sufocante receber tanta atenção e exaustivo precisar lidar com tanta expectativa a seu respeito. Tinha sérias dúvidas se mais alguém naquele teatro estava sendo recepcionado por um garçom, por isso, estava prestes a negar a bebida quando o seu amante respondeu por si. Esperou que o homem desconhecido se retirasse para se pronunciar a respeito daquilo, encarando o príncipe ao seu lado e pousando as mãos sobre o colo. – Você acha que eles estão fazendo isso por mais alguém? Não acho legal que eles nos tratem como seres superiores quando somos só… dois jovens adultos. – Com duas reluzentes coroas na cabeça. Sachiel completou mentalmente, fazendo com que a mexicana revirasse os olhos e lançasse um olhar sério para o daemon. Aproveitando que estavam a sós, Sofia, aproximou-se mais do garoto e deitou a cabeça em seu ombro, observando a movimentação de pré-show nos assentos próximos ao palco. – É sério? Temos que ir cumprimentá-los depois, Aloy, eles ficaram chateados se ficarem sabendo que estive por aqui e não fui cumprimentá-los. – comentou com o olhar ainda fixo a platéia abaixo deles. Em momentos como aquele não poderia deixar de imaginar como seria caso ela estivesse ali e o sonho de se apresentar para uma multidão como aquela parecia aflorar. Numa tentativa de abafar os pensamentos, endireitou o corpo e voltou a observar o rapaz ao seu lado. – O que fez enquanto estive fora? 
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"Sério, ela realmente vai se preocupar com se os outros estão sendo servidos? Porque ela não pode simplesmente aproveitar?”, Navie perguntou na mente de Zayn com o tom impaciente. Nos últimos dias, a daemon parecia estar extremamente chateada com algo, ou irritada... Um reflexo de Aloysius. E ele acreditava fielmente que aquilo tinha a ver com a falta de drogas devido aos ataques. Soltou um suspiro e negou com a cabeça. - Você sabe que eles sempre vão nos mimar, por sermos nós, Sofia. - Disse, olhando-a nos olhos e passando a mão no cabelo. - Nós somos alunos que trouxeram grande prestígio. Não é só a coroa que pesa no quesito tratamento. - Frisou, desviando o olhar para a platéia. O peito aquecia em pensar em quantas vezes estivera lá em cima, fosse em musicais, em duetos com Sofia ou apresentações solo. Soltou um suspiro, repleto de saudade e a olhou novamente. - Nós iremos cumprimentá-los, não se preocupe. - Tranquilizou o árabe, ajeitando-se na cadeira. O mesmo garçom de antes voltou ao camarote, dessa vez deixando um suporte com balde de gelo e a champanhe a frente dos dois. Serviu as duas taças e ao receber a garantia do príncipe de que estavam servidos, se retirou. Olhou para a princesa ao ouvi-la e sequer fez menção de tocar na taça de champanhe, fazendo uma careta. - Tentei fugir. - Resumiu, em duas palavras. O fato de ter sido perseguido e subornado a voltar ainda o incomodava. “Foi burrice achar que daria certo, Aloy. Você não pode fugir de quem você é”, Navie interferiu em sua cabeça, fazendo-o olhá-la seriamente. Sabia que ela estava certa e aquilo era o que mais incomodava. Balançou a cabeça e tomou a taça de champanhe em mãos, olhando através do cristal para o líquido. - Como foi sua viagem?
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alysics-blog · 8 years ago
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Aquela era uma cena que Aloysius não via a muito tempo. Nos últimos dias depois dos ataques, as salas de dança estavam estranhamente fazias. Foi pensando nisso que decidira que aquele era um ótimo dia para passar dançando, coisa que não fazia a algum tempo. A música lhe chamou a atenção e ele se aproximou da sala em silêncio, parando na porta e se encostando no batente. Cruzou os braços e observou a loira em silêncio. 
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A herdeira espanhola estava na sala de dança. Ela tinha a sua roupa de dança vestida e a mesma já estava a fazer o aquecimento. Há frente das barras, Rubí esticava cada músculo que tinha para que nada de mal acontece-se ao seu corpo. Quando sentiu que estava pronta, ela ligou a música, começando a dançar em dança ritma ao som de strange birds. Dançar sozinha fazia a loira pensar melhor nos seus pensamentos, sentimentos e relaxar de isso tudo também.
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alysics-blog · 8 years ago
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Aloysius tinha certeza que o professor não admitiria receber cuidados, mas precisava tentar. A enfermeira estava lotada de pessoas para suturar, cuidar e medicar, e dessa forma, precisava de toda a ajuda possível. O árabe revirou os olhos ao ver a tentativa do professor de levantar-se. "Com todo o respeito, senhor, é melhor o senhor se aquietar e não fazer esforço. Facilita a recuperação”, sugeriu, olhando-o com as sobrancelhas arqueadas.  Revirou os olhos novamente e soltou um suspiro. "Não se preocupe professor, as aulas estão suspensas, a maioria dos alunos está viajando e o castelo pode ficar uns dias com a sua ausência. Não vai conseguir fazer nada disso se não se curar.”
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Pouco a pouco, o professor retornou à consciência. Um grunhido de dor saiu de seus lábios, acompanhado de uma pequena careta. Ao abrir os olhos, reconheceu claramente a enfermaria, mas tornou a fechá-los. A claridade era, certamente, incômoda. Não notou o tempo passar até alguém sentar-se ao seu leito, tocando a sua pele com o que aparentava ser uma toalha. Só então pareceu acordar de fato. “Pare, pare. Eu estou bem.” Tentou se erguer na cama. Falhou, soltando um gemido profundo e um palavrão com a dor aguda. Seu ombro estava… suturado? Sim, agora se recordava dos ataques. “É sério. Eu tenho… aulas para lecionar. Broncas para dar em alunos. Um castelo todinho pra ajudar a reorganizar, eu assumo…”
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alysics-blog · 8 years ago
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scfwh:
Dentre todos os estudantes de Avalon encontrar justamente com Aloysius naquelas condições era até mesmo cômico. Sofia não tinha lhe mandando nenhum mensagem ou não havia ligado para comunicar sobre o seu retorno ao país porque gostaria de fazer uma surpresa para o árabe no entardecer, entregar os presentes comprados para o rapaz e até mesmo matar a saudade, porém os seus planos foram jogados por água abaixo. Não que aquilo fosse de todo ruim, afinal, finalmente poderiam ter um bom momento juntos longe dos olhares de seus colegas. Ao se aproximar do ex-namorado não pode deixar de abrir um sorriso ao notar o quão bonito ele estava. Para manter uma boa apresentação, ambos estavam sempre devidamente arrumados para qualquer evento, porém a mexicana tinha uma séria desconfiança de que ele ficaria muito bem até mesmo se estivesse vestindo uma bermuda com uma camiseta básica. Sem se importar com os olhares, Sofia, aproximou-se dele e envolveu o seu corpo em um abraço antes de lhe dar um selinho rápido. – Espera… Mas como assim acharam que flores combinam mais comigo do que vinho e espumante? Que ultrajante! – brincou com um sorriso no rosto e segurou a sua mão, enlaçando-a enquanto a diretora os chamava para adentrar o camarote do teatro. – Pronto para uma noite de musical? – perguntou com um sorriso no rosto enquanto caminhava. Um dos aspectos que mais unia-os era o mútuo amor para os mais divertidos gêneros musicais, isso significava que não importava se estavam indo para um show de músicas pop ou para um concerto de música clássica, eles se divertiriam juntos de qualquer forma. – Lembra das nossas aulas com os professores particulares daqui? – questionou com um sorriso no rosto. As aulas eram lecionadas para ambos ainda no começo do namoro para ambos e a princesa sempre seria extremamente grata aos ensinamentos particulares que tiveram. Não só porque aqueles momentos ajudaram muito no sentido musical, mas também porque contribuiu bastante para a união do casal na época. 
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Aloysius podia conhecer Sofia a anos, mas sempre se surpreendia o quanto ela podia ficar cada dia mais linda, fosse quando acabara de acordar ao lado dele ou quando estava pronta para os mais diversos eventos. O príncipe não hesitou e a envolveu em um abraço firme, repleto de saudades, retribuindo o selinho em seguida. Queria mais que um selinho, claro, mas eles estavam em público. E em público, bem, eles não eram exatamente um casal. - Eles sabem que você gosta de flores... Mas eu divido meus mimos com você mais tarde. - Sugeriu, abrindo um sorriso travesso pela brincadeira que fazia. - Sempre pronto. Vamos ver o que os alunos desse ano têm para nos oferecer! - Respondeu animadamente. Aloysius simplesmente amava os espetáculos da escola, todo ano eles conseguiam se superar e surpreender o árabe. E ele sabia que, com Sofia ao seu lado, ele se divertiria muito mais e a noite seria ainda mais especial. Caminhou para dentro do camarote e riu baixinho ao ver algumas meninas gritarem ao vê-lo, acenando brevemente para eles antes de se sentar na cadeira designada a ele. Antes de poder respondê-la, um homem adentrou o camarote designado apenas ao casal, e perguntou se eles gostariam de beber algo. Aloy sorriu de canto ao ter uma ideia e antes que Sofia pudesse responder, respondeu por ela. - Champanhe, por favor. - Pediu, piscando para o homem que assentiu e saiu do camarote. Virou-se para a mexicana e assentiu com a cabeça. Fora nessas aulas particulares que os dois aprenderam a tocar piano em dois, e que aprenderam a alinhar os tons vocais para que pudessem cantar juntos, dentre tantas outros ensinamentos. Era como se os professores soubessem que aquilo não seria apenas um relacionamento de adolescente. - Claro que lembro. Inclusive, alguns dos nossos professores foram me receber quando desci do carro. Acho que eles esperavam que eu viesse com você, porque pareceram curiosos quando viram que eu estava sozinho e perguntaram de você. Eu expliquei você estava viajando, o que eu achava né, e eles pareceram chateados... - Contou, arqueando levemente a sobrancelha esquerda enquanto falava.
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alysics-blog · 8 years ago
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Aloysius estava preocupado. Por mais que soubesse que durante o ataque Eleanor estava a salvo fora de Avalon, ainda sim seus pertences estavam na escola, e ele ouvira uma menina comentando sobre o quão destruído o quarto dela ficara. Assim, o príncipe decidiu que prontamente se ofereceria para ajudá-la com a bagunça e os problemas. Não que estivesse atoa mas precisava fazer algo ou iria enlouquecer. Assim, naquela tarde, ele dirigiu-se ao corredor que levava ao quarto de Eleador. Bateu suavemente na porta para anunciar a própria chegada e assim que a ouviu, soltou uma risada baixa. Como ela podia levar na brincadeira? “Ei, eu vim ver se precisa de ajuda por aqui...”
A inglesa encarava o quarto com grande pesar. Havia cometido o erro de deixá-lo destrancado ao sair de viagem no dia que antecedia o baile e agora se deparara com a bagunça de seus pertences espalhados por todos os cantos, indicando que alguém – ou algo – entrara no local durante o ataque. Eleanor suspirou pesadamente, sentando diante da penteadeira e apoiando o rosto em uma das mãos. O seu reflexo no espelho trincado revelava uma expressão desanimada, pois, além de não saber por começar a arrumar aquela bagunça, tinha medo de que Avalon fechasse para sempre as portas depois da tragédia. Ponderava sobre os assuntos quando a chegada de alguém chamou a sua atenção. Ela, então, girou o corpo na banqueta e abriu um sorriso fraco. “Entre, mas, por favor, não repare na bagunça.” Disse, brincando.
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alysics-blog · 8 years ago
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Aloysius decidira, depois dos últimos acontecimentos no dia do baile em relação a própria família, que era melhor dar um tempo de tudo e de todos, incluindo até mesmo Sofia. Assim, quando a escola liberou os alunos até que fosse restaurada, ele mandou o jatinho da família real árabe de volta aos emirados, montou uma mochila grande e foi até a estação de trem mais próxima, utilizando boné e óculos para disfarçar de quem era. Ele queria mochilar, conhecer o mundo, as pessoas, ter histórias para contar. Mas infelizmente, fora impedido no último segundo antes de subir ao trem. Claro que não o deixariam ir com facilidade para onde quer que fosse. Era arriscado, eles diziam. Poderia acontecer algo com o príncipe se não estivesse acompanhado de seus seguranças. E sem conseguir discutir, Aloysius foi levado a um carro que, de acordo com o motorista particular, o levaria onde quisesse, tal qual o jatinho, que dera meia volta sob ordens e tornava ao aeroporto real de Gales. Desistindo da ideia de sair do país - pois sabia que seria seguido e escoltado na maioria das possibilidades - o príncipe solicitou que o levassem de volta para Avalon e que lá aguardassem até que ele retornasse ao carro, explicando que iria se arrumar para um evento para o qual fora convidado a tempos e que esquecera da existência. Talvez, ficando em Gales, pudesse comparecer aos eventos e jantares que tanto diziam que era importante marcar presente. Quase uma hora depois de retornar a Avalon, o árabe voltou ao carro, dessa vez vestido um pouco mais formalmente. Por mais que fosse apenas um musical, ele lembrava-se das aulas de como a imagem pública era importante, e queria prestigiar os alunos da melhor forma. Até mesmo porque, se tratando da  Royal Welsh College of Music and Drama, escola que cedera professores a Aloy em determinados momentos, era o mínimo que ele podia fazer. Já havia chego nas instalações da academia a algum tempo - tinha sido recebido calorosamente por alunos e professores - quando ouviu a voz de Sofia. Virou-se para ela, arqueando as sobrancelhas e sorrindo. Como ela voltara para Gales sem falar nada? - Flores não combinam comigo, mas ganhei uma cesta maravilhosa com vinho e espumante.
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Auditório principal da Royal Welsh College of Music and Drama.  ―  Cardiff, País de Gales. 06:21 pm.
O retorno à Cardiff acabara sendo mais rápido do que Sofia imaginara. Sua mãe, infelizmente, descobriu o seu paradeiro nas belíssimas Ilhas Marietas e fora questão de tempo para que fosse ao encontro da filha para fazer cobranças. Cobranças que a princesa não estava com a mínima vontade de lidar. Então, fora somente questão de tempo até que a herdeira arranjasse uma desculpa para abandonar a sua viagem e pegasse o jato particular da família para retornar ao único lugar do mundo aonde poderia ficar a salvo dos Romero e suas loucuras. O clima no colégio ainda era muito mórbido para a garota que, apesar do encontro indesejado, ainda se encontrava com um ótimo humor pelos momentos que tivera a sós no seu destino paradisíaco, por isso, decidira dar uma volta pela cidade. Sequer fora difícil encontrar algum lugar para ir, afinal, sendo uma princesa, convites para eventos não lhe faltavam. Naquela noite em especial a Royal Welsh College of Music and Drama realizava um concerto pelo fim das aulas dos cursos de férias. Um espetáculo que com toda a certeza valeria a pena. Quando chegou as instalações da academia de artes, Sofia, tivera uma bela surpresa ao ser recepcionada por uma pequena aluna com um buquê de flores que lhe fora entregue. O ótimo espanto, entretanto, não se comparou ao de ficar sabendo que não parecia ser a única da realeza que estava por ali. Ainda com as rosas em mãos e um sorriso simpático no rosto, deixou que a garotinha a levasse até o conhecidx . – Espero que não tenha sido a única a ganhar flores ou ficarei me sentindo mal. – comentou em tom de brincadeira quando se aproximou do outro scion.
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alysics-blog · 8 years ago
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Era extremamente curioso o quanto a escola com as pessoas mais importantes do mundo - que deveriam ser também as pessoas mais seguras - era tão volátil. Provavelmente alguma maldição caíra sobre a escola, pois aquele era o segundo portal que aparecia nos limites da escola. E dessa vez, ao invés de não causar nenhum efeito por si só - exigindo que pessoas entrassem nele para tentar descobrir do que se tratava - o portal fora uma abertura para que criaturas sanguinárias invadissem a escola. Era impossível dormir a noite - a silenciosa noite de Avalon fora imundada com gritos de horror e barulhos de coisas quebrando. Fora que a mente de Aloysius não parava um segundo, com milhões de pensamentos atravessando-a preocupados com os amigos de Aloy. Sabia que alguns, como Argus, saberiam se defender. Mas outros, como Rubi, talvez não tanto. Com suas habilidades, o jovem árabe podia pressentir quando um dos vampiros aproximava-se dele e conseguia manipular a atmosfera para segurá-lo, eletrocutá-lo por meio de um raio ou para lança-lo longe. Mas ainda não havia descoberto uma forma efetiva de destruir aquelas coisas. Estava saindo do banheiro após um banho, quando sentira a presença de um deles perto. Perto até demais. Aloy virou-se rapidamente e pegou a espada árabe que ficava presa na parede, próxima a porta do banheiro, enquanto Navie preparava sua posição de ataque. E ao virar-se, encarou olhos que jamais esqueceria. Olhos vermelhos, que pediam por sangue e destruição. No momento em que levantara a espada, a criatura se movera na direção dele, fazendo-o gritar e correr na direção da coisa também. A maior defesa era o ataque, certo? No momento em que golpeou a criatura, cortando seu pescoço e fazendo com que sangue voasse para todo lado, a porta do quarto do herdeiro fora arrombada, e Edward entrou por ela. Em um último golpe, o general decapitara a criatura, que caíra no chão. “Pegue uma mochila com suas coisas e venha comigo. Vou levar você a um lugar seguro”, dissera Edward, indicando a mochila jogada no canto do quarto. Entretanto, Aloy não se moveu. O choque de ser atacado tão facilmente, o fizera perceber que se estava tão vulnerável, Sofia também estava. “Eu não posso, Edward. Eu preciso ir atrás da Sofia”, dissera o principe, girando a espada na mão. Edward abriu um sorriso e pegou a mochila, jogando-a para o garoto, “Sofia está segura. Você vai juntar-se a ela. Arrume suas coisas. AGORA!”, dissera, encerrando a discussão. Rapidamente, o árabe entregou a espada para que o general a guardasse na bainha e enquanto isso, concentrou-se em pegar algumas coisas e guardar na mochila. Assim que terminou, guardou a mochila nas costas e prendeu a bainha com a espada na cintura. Segurando-se no general, viajou pelas sombras até próximo ao abrigo. Agradeceu em voz baixa quando o mais velho o guiou até o destino final e desejou-lhe sorte, entrando no local em seguida. Trancou a porta e virou-se, olhando para Sofia e soltando um suspiro de alívio. Se aproximou e deixando a mochila cair no chão, abaixou-se e passou um braço por suas costas, a puxando para perto. Com a outra mão, puxou seu rosto e a olhou nos olhos. - Tão bom saber que você está segura. - Sussurrou, beijando-a em seguida.
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Caos. Essa era a palavra apropriada para definir a academia Avalon naquele exato momento. Chegava até mesmo a ser irônico que o colégio mais caro de todo o mundo fosse também o menos seguro. Não eram raras as vezes em que catástrofes aconteciam no extenso território do instituto, mas nenhuma parecia se assimilar a aquela. Os gritos de horror podiam ser ouvidos em meio a calada da noite, os barulhos de destruição tomavam conta de tudo e, principalmente, o número de mortos aumentavam a cada instante. Sofia estava segura naquele momento. Tinha sido transportada em segurança por Edward para um dos incontáveis esconderijos secretos espalhados pelo prédio dos dormitórios dos herdeiros, entretanto, por mais que estivesse bem, não conseguia ficar tranquila. Sua mente não conseguia deixar de pensar em todas as pessoas que ainda estavam lá fora, Shiera e seu bebê, Mikhail, Niklaus, Axel, Rubí, Richard, William… Jamais se perdoaria se algo acontecesse a qualquer um deles, afinal, tinha sido avisada por Apolo sobre o ocorrido e, ainda sim, não dera a devida importância. Era claro que nenhuma daquelas preocupações se assemelhava ao aperto no coração que sentia quando parava para pensar em Aloysius. Edward havia prometido que o traria em segurança para cuidar dela, mas cada segundo de espera se tornava uma tortura. Tanto que já tinha desistido de conter as lágrimas. Naquele instante só se encontrava abraçada a Sachiel desejando que tudo aquilo acabasse de uma vez ou que @alysics aparecesse de uma vez. 
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alysics-blog · 8 years ago
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Está tudo bem, todos nós passamos por problemas com algum familiar. Relaxa. - Disse rapidamente, analisando o outro. Riu pela brincadeira e o empurrou de leve com o ombro, concordando com a cabeça. - Uuuh, você me daria essa honra de sentar na sua mesa? - Brincou, sorrindo. - Então vamos jantar! Eu estou faminto.
💥 —     - “Sei como é… Quer dizer, não sei. Mas meu tio é bem severo, então… Ah, vou me calar agora.” -   negou levemente com a cabeça, percebendo as palavras não saindo como queria.   - “Se está perguntando se já jantei comida, a resposta é não… Acho que posso te deixar sentar na minha mesa.” -   brincou ao final, rindo baixo.
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alysics-blog · 8 years ago
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wiktcrja:
                         “Não.” Não mais, Bendek acrescentou, num tom que mais pareceria um miado reclamão para Aloy. Até acrescentou um sorrisinho para tentar fazer com que sua frase soasse menos mórbida, mas não foi de muita ajuda. “Eu chamei porque estava entediada, não achei que fosse realmente vir. Em fato, nem falava sério. Apenas estava descrente de que viria. Surpreendentemente, você veio. Acho que isso deveria te subir algumas posições no meu ranking imaginário de amigos, não é?” desviou do assunto do suicídio, semicerrando os olhos como se analisasse alguma espécie de lista diante de si antes de sorrir, apoiando o rosto numa das mãos. “Achei que era de minha conta, perdão. Sem nenhuma palavra a mais, também não opino ou ajudo. Se vire sem mim. Também não quero mais falar sobre isso.”
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“Sério mesmo? Você me chamou por tédio?”, perguntou, incrédulo, enquanto encarava a garota. “Precisava ter feito todo aquele drama como se estivesse prestes a fazer algo ruim por simples tédio?”, questionou, arqueando as sobrancelhas. Soltando um suspiro, Aloysius concordou com a cabeça. “Mulheres, querido”, acusara Navie, fazendo-o segurar uma risada. Olhou para a loira. “Claro que eu devo subir no seu ranking. Eu sou um ótimo amigo. Eu deveria estar no topo na verdade”, acrescentou rapidamente, passando a mão pelo cabelo. Revirou os olhos e bufou baixo. “Eu não preciso da sua ajuda. E porque diabos isso seria da sua conta? Posso me virar bem sozinho quando o assunto é ela, obrigado.”
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alysics-blog · 8 years ago
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Desculpe Vee! Não foi a minha intenção! - Defendeu-se rapidamente, olhando assustado para a garota. O árabe corria pelo corredor do armário afim de chegar ao próprio quarto, quando detectara a presença de alguém e por isso, abrir a porta fora uma necessidade. Rapidamente, ao pressentir uma das criaturas por perto, Aloy adentrou o pequeno armário e encarou a  garota francesa após fechar a porta. Respirando fundo, levantou a mão e tocou seu braço. - Você está bem? Não é uma loucura isso? Um dia tão bonito como o baile de valentine’s se transforma nessa sangria! - Sussurrou, arqueando levemente as sobrancelhas a medida que falava. Suspirou e sorriu levemente. - Aliás, parabéns pela coroação. 
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Em algum lugar de Avalon  ―Cardiff, País de Gales. 5:12am
                         O lugar era tão apertado que a francesa podia ouvir seu coração batendo forte como se fosse uma parada de Quatro de Julho. Ela estava voltando para seu quarto quando aquela coisa atacou duas pessoas a sua frente, bebendo seus sangues transformando a sua noite favorita do ano em um capitulo de “Formaturas Infernais”. Usando sua única habilidade que a ajudaria a sobreviver, as asas incorpóreas e translúcidas da scion brilharam e ela voou para longe, perdendo a coroa de Rainha do Baile no processo, até achar um cômodo realmente estreito que não dava acesso a lugar nenhum, a não ser muitos produtos de limpeza. Ela não pretendia sair dali nunca mais, quando a porta se abriu e um grito estridente ecoou de seus lábios.❛➵ PELOS DEUSES. ❜ amaldiçoou a princesa.  ❛➵ Eu achei que fosse uma daquelas coisas! Quer me matar do coração? ❜
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alysics-blog · 8 years ago
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scfwh:
{FLASHBACK!}
Novamente, Sofia, viu-se sem argumentos. Não tinha o que dizer em frente aquelas acusações. Não quando tudo que queria fazer era concordar com absolutamente todas as suas afirmativas. Também gostaria de cessar tudo aquilo. Queria poder retomar ao antigo relacionamento que tinham, mas seria muito o egoismo o fazer. Mais egoismo até do que continuassem do jeito que estavam, afinal, seria algo muito próximo de reatarem para anos depois precisarem romper novamente. Aloysius se machucaria muito mais daquela maneira. O correto para aquela situação seria que se afastasse de uma vez, deixando-o livre para sair ou se relacionar com outras, entretanto, aquele misero pensamento lhe causava uma dor enorme. Jamais se permitira observar enquanto outra roubasse o que era dela. A cabeça da princesa parecera pesar no momento em que escutou as suas palavras, fazendo com que ela a abaixasse enquanto respirava fundo. Cada misera palavra afiada era capaz de deixá-la se sentindo ainda pior com toda a situação. Por mais que doesse admitir, era fato de que o relacionamento era exaustivo, que o jogo era arriscado e, principalmente, que uma hora ou outra ele acabaria se cansando daquelas atitudes.  Se quer tinha o que dizer para rebater e, mais uma vez, todo o quadro contribuía para que ela acabasse se sentindo a pior pessoa do mundo. Primeira, contar toda a verdade e, segunda, passar a rebater as constatações com acusações que o deixariam ainda mais bravos. “Silêncio. Dê o seu silêncio a ele que é o melhor.” Sachiel sugeriu ao perceber a sua confusão mental sobre como prosseguir com a situação. A sugestão fora acolhida e a garota escutou em silêncio o desabafo do príncipe. Sem alternativa, quando o viu sair, a única coisa que se sentira na obrigação de fazer fora de ir atrás dele. Atravessou o salão atrás do árabe e deixou propositalmente que ele saísse para que enfim pudesse pará-lo. – Aloy, espera! – disse ao alcançar o seu braço. – Não torne as coisas ainda mais difíceis… Eu juro que gostaria de poder te explicar absolutamente tudo, mas não posso. Eu só peço que você acredite em mim quando eu digo que você está longe de ser uma aventura qualquer ou um brinquedo na minha mão. – a seriedade que utilizava naquele momento era totalmente apropriada. Suspirou e negou com a cabeça a seguir. – Também sei que não tenho o direito de ter pedir isso, porém, fique, por favor. Você é meu par e, por mais que eu tenha dito aquele bando de besteiras minutos atrás, eu quero que você fique comigo.
 Aloysius jamais aceitaria o término do casal. E não por teimosia ou por possessividade, mas porque a forma como terminaram simplesmente não fazia sentido para ele. E era exatamente por aquilo que não desistia dela. Não desistiria até que tivesse uma razão, qualquer que fosse, para que eles realmente terminassem. E por isso, ele permanecia atrás dela. Não importava com quantos caras ela ficasse ou o que ela fizesse, porque ele sabia que ela sempre voltaria pra ele. E que eles sempre teriam aquela ligação. Aloysius e Sofia sempre foram mais do que namorados: Eles eram melhores amigos. Eles corriam um para o outro quando precisavam de ajuda, de “colo” ou apenas fazer nada e ficar olhando para o teto. Mas quando tornavam a beirar o namoro, Sofia corria para o lado contrário. Era como se brincasse com ele. E na maioria do tempo ele não ligava, claro. Mas em momentos como aqueles, em que fazia tudo para alegrá-la e mesmo assim não era bem recebido, passava a repensar se tudo valia a pena. Navie caminhava atrás de Aloy, em silêncio, porque sabia que não importava o que falasse agora para o dono, ele não ouviria. Assim que deixou o salão, Aloy percebeu que não tinha um plano de para onde iria e começou a caminhar em direção ao centro de treinamento, sendo impedido logo em seguida. Ele não se virou de primeira para olhar para Sofia. “Eu gostaria de poder explicar tudo, mas não posso”, dissera ela, repetindo as palavras que dissera no dia do término. Virou-se pra ela e olhou em seus olhos. Se ele não era um brinquedo ou uma aventura, o que era pra ela então? “Você não vai perguntar isso, Aloysius.”, Navie pronunciou-se, olhando severamente para o scion. “Ela está sendo sincera com você. Você acreditou nela até agora... Porque não um pouco mais?”, perguntara, desarmando o herdeiro. Aloy fechou os olhos e respirou fundo, passando a mão no rosto. Abriu os olhos em seguida e olhou para ela, olhando em seus olhos. - Eu... - Começou, soltando um suspiro. - Tudo bem, Sofia. Eu fico. 
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alysics-blog · 8 years ago
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Aloysius sempre fora extremamente calmo. Não gostava de levantar a voz com absolutamente ninguém, e os casos em que isso acontecia, eram casos em que ele estava praticamente explodindo, fosse com algo ou alguém. E Sofia sabia disso. Ele assistiu quando a postura dela mudou da raiva para a culpa. Mas aquilo não fora o bastante, não para o momento. Ainda que não levantasse a voz o suficiente para que chamasse a atenção de toda a festa, Aloy utilizava um tom extremamente diferete do que costumava com Sofia. - O quão mais? - Questionou, sem tirar os olhos dos dela. “Cuidado”, alertou Navie em sua cabeça, “isso pode acabar te machucando mais do que você já esta machucado. E eu não digo fisicamente”. Mas Aloy ja estava nervoso demais para dar atenção a puma que o rondava, ansiosa. O jovem árabe estava prestes ao dar as costas e deixá-la ali, sozinha, como ela ameaçara fazer, quando notou seu olhar. E sua mudança de postura. A postura de Sofia desmontava, como se tivesse tirando a armadura do corpo. E por um momento, toda a raiva desapareceu do corpo do príncipe, que cometera o “erro” de olhar nos olhos dela. A sinceridade da doce Sofia - com quem ele namorara por anos - estava lá. Pronta para quebra-lo em pedaços de novo. “Não age assim”, pedira ela. - Eu não sei mais se quero esse tipo de relação em que conto tudo a você, Sofia. Estou ficando cansado de jogar. Estou ficando cansado de fazer do inferno um céu pra você, e receber esse tipo de coisa em troca. - Admitiu em voz baixa, olhando em seus olhos enquanto encolhia os ombros. E por um momento, Aloy se revelava o mesmo garoto fragil do dia do término do namoro. “Você está em publico! Recomponha-se!”, Navie ordenou, parando ao lado do scion e o olhando friamente. - Você pede pra eu não agir assim mas não me dá escolha. - Disse, passando a mão no rosto e grunhindo ao esbarrar no lábio levemente inchado. Olhou rapidamente em volta. - Você poderia ter dito que a minha presença aqui não era mais necessaria pra você. Sinto muito por ter estragado sua festa. - Disse por fim, dessa vez sem olhar pra ela com a expressao chateada. Devagar, Aloy virou as costas e começou a andar em direção as portas do salão. Ainda não sabia o que faria quando saisse da festa, ou para onde iria. Mas s�� queria terminar a discussão, antes que as pessoas vissem e começassem a falar.
alysics.
 Quando Sofia virou para ele e o olhou nos olhos, Aloysius sabia que estava mais encrencado do que pensara. Mas jamais esperaria que seria tratado daquela forma, ou dispensado. Ela simplesmente não podia estar falando sério. Ele fazia o esforço de ir, apesar dos ocorridos, para aquilo? Apesar dos medicamentos que a enfermeira o fizera tomar, Aloy ainda sentia dores pelo corpo. Perdendo o restante da paciência que tinha para a quantidade de estresse do dia, o árabe fechou a cara no mesmo instante, assumindo uma expressão séria enquanto olhava nos olhos da mexicana. - O que diabos você pensa que eu sou pra você, Sofia? Um brinquedo? - Perguntou rispidamente, olhando em seus olhos. - Um cachorro que quando você estala os dedos eu tenho que ir até você, mas quando você não quer, pode me tratar como lixo? - A dor nos ombros, que tornavam a ficar tensos, já não importava mais. Aloy fez uma pausa, esperando que a mexicana risse e dissesse para ele relaxar, pois tratava-se de uma brincadeira. O que não aconteceu. - Você tem algum respeito por mim, Sofia? - Continuou, gesticulando enquanto tornava a falar. - Você sabe porque eu me atrasei? Não, você não sabe. Então permita te contar, já que tudo que você só lembra de mim quando precisa. Eu fui pra casa, Sofia. E não foi uma opção quando meu pai ordenou isso hoje de manhã. E sabe porque? Por que teu pai fez merda. Eu discuti com o meu pai por tua causa, por causa do babaca que teu progenitor é, te poupei de todo o estresse, corri atrás de um presente descente pra você e ainda assim me dignei a voar pra cá, me entupir de cafeína e remédio pra aguentar o cansaço e curtir a porcaria do baile com você porque eu sei que é importante pra ti, SEM DESCONTAR NADA EM VOCÊ! E pra quê, Sofia? Pra você fazer essa merda toda?! - O tom de voz do príncipe agora explicitava todo o nervosismo que tanto reprimira durante o dia. Pegando o copo que a princesa segurava, o herdeiro bebeu o restante da bebida, tornando a olhar em seus olhos em seguida. - Isso! Faça isso! Me empurre e me deixe falando sozinho! Quem sabe assim fica mais fácil ir embora daqui e dar um fim na porcaria que eu tive a preocupação de comprar algo pra você.
Não! Aquilo não poderia estar acontecendo! Sofia estava pagando por todos os pecados que cometeu ou algo do tipo? Essa só poderia ser a explicação para aquela onda de revolta contra ela! Era muito azar para uma pessoa. O fato era que aquela reação, incrivelmente, fizera com que toda a sua raiva se esvaísse e um sentimento de culpa tomasse conta de si. Tudo por conta daquela maldita pergunta! Não existia maneira menos dolorosa de começar uma briga? Não, ela não achava que o garoto era um de seus brinquedos, por mais que pudesse parecer exatamente o contrário para quem observasse aquela relação. As coisas entre eles poderiam ser mais simples, entretanto, por ironia do destino, aquele tinha que ser mais um dos aspectos complicados da vida da mexicana. Ele nunca entenderia que as coisas precisavam ser daquela forma para a sua segurança. Engoliu em seco antes de respondê-lo e respirou fundo. – Você está longe de ser um brinquedo para mim, Aloysius. – o tom utilizado fora tão baixo que seria uma verdadeira surpresa se ele conseguisse escutá-la naquele ambiente. – Não seja ridículo! Você sabe muito bem que eu te considero muito mais do que isso. – se defendeu dessa vez um pouco mais alto. Em outro momento de sua vida, a seguinte explosão do príncipe seria mais do que suficiente para causar uma discussão digna de parar a festa, fazendo com que a raiva se sobressaísse a dor anterior provocada pelas palavras afiadas, entretanto, agora, estava evitando conflitos. O desastroso episódio com Oliver ainda pairava sobre a sua mente até mesmo mais do que gostaria e, dificilmente, se envolveria em uma confusão séria tão cedo. “Deixe que ele fale, Sofia.”  Sachiel instruiu em sua cabeça. Se permitindo ouvir o conselho do leopardo, Romero, cruzou os braços enquanto escutava a fala do outro. Fechou as mãos em punhos e, numa tentativa de se controlar, cravou as unhas contra as palmas dos membros. “Eu vou gritar com ele, Sach! Quem ele pensa que é para falar assim?  Eu que deveria estar perguntando a esse idiota se ele tem respeito por mim depois de me deixar esperando” respondeu ao seu daemon enquanto escutava as provocações. A pequena conversa mental, no entanto, fora interrompida pelo desabafo do outro que de certa forma a pegara de surpresa. Discretamente trocou um olhar com o animal ao seu lado que logo tratou de se pronunciar sobre a situação. “Peça desculpas, Sofia! Uma vez na vida engula o seu ego e peça desculpas a ele. Já basta tudo o que passamos com o outro.”  O leopardo esbravejou seriamente enquanto lançava-lhe um olhar ameaçador. A garota revirou os olhos discretamente e respirou fundo, soltando as próprias mãos lentamente. “Eu te odeio e vou fazer um belo casaco de pele com o seu pelo.” respondeu com o mesmo tom sério, apesar de estar, aos poucos, abandonando a postura ameaçadora. Sustentou o seu olhar e encolheu os ombros, tendo um certo cuidado para transparecer a sinceridade em seus palavras seguintes. – Me desculpe, ok? Depois você pode me contar direito toda essa história, mas só… Não age assim. 
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alysics-blog · 8 years ago
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E quando se tem um pai severo como o meu, esse lance de obrigação fica ainda mais sério. - Revirou os olhos como o outro, recordando-se da forma como fora intimidado a ir pra casa naquela manhã. - Nesse caso, acho melhor irmos até o buffet. - Indicou as mesas para as quais o outro olhava. Era praticamente impossivel identificar da posiçao que estavam se havia comida lá. - Você ja jantou?
💥 —     - “Realmente… Obrigação é obrigação.” -   riu baixo, negando levemente com a cabeça, revirando lentamente os olhos ao final.   - “Não acho que tenham horário… Várias pessoas comem em horários diferentes por aqui, não tem como determinar um tempo certo pra comerem. Mas podemos ver se ainda estão servindo, senão é só pedir também.” -   olhou ao redor para as mesas onde alguns objetos metálicos estavam posicionados que podiam ou não conter comida.
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alysics-blog · 8 years ago
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Eu sei disso, mas a julgar pela sua convivência com seus irmãos e pai, eu presumi que você soubesse que atraso esta incluído nos deveres de um Rei. - Brincou, arqueando as sobrancelhas e rindo junto a ela. - Tenho certeza absoluta que você não merece bolo! Já percebeu o que fez? Isso mesmo, me deixou triste. Pessoas que deixam outras pessoas tristes, não merecem bolo. - Afirmou o príncipe, e apesar de estar brincando, utilizava um tom firme e sério.
alysics:
Você sabe a resposta para essa pergunta tão bem quanto eu sei, Alexys! - Respondeu rindo. - Além de ter que aprender a lidar com vários conflitos, jantares, reuniões, guerras… temos que aprender a nos atrasar! - Brincou, balançando a cabeça. Fez uma careta e em seguida, a substituiu por um bico. - Agora você magoou os meus sentimentos. Acho que você não merece mais bolo.
“Não sou herdeira direta ao trono, ainda tenho dois irmãos à minha frente na linhagem e, mesmo que não, meus pais não tem muita vontade de me ver no trono então eu não sei tão bem quanto você o que um rei tem que saber. Claro, além do básico que nos obrigam a aprender de qualquer forma. Já sou mestre em me atrasar com estilo.” retrucou rindo novamente. “Awn, eu sinto muito! Não era a intenção! Tem certeza de que eu não mereço bolo? Eu sou um anjo! Por favorzinho?”
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alysics-blog · 8 years ago
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scfwh:
Passar todo aquele tempo sozinha no baile era um motivo mais do que suficiente para querer matar Aloysius. Como se não fosse estupidez o suficiente dar uma brecha para que ele se aproximasse, Sofia, ainda se prestava ao papel de ficar atrás do garoto. Tinha tentado contato várias vezes, sem sucesso. Aquele fora praticamente o estopim para que a sua noite se tornasse péssima. Tinha tentado se distrair ao longo da festa de várias maneiras e a mais tradicional delas fora cair na pista de dança. O álcool correndo nas veias da mexicana lhe proporcionavam uma alegria momentânea e uma animação um tanto quanto ilusória. Sentiu a cintura ser envolvida por mãos firmes e aquilo fizera com que a garota rapidamente se virasse para trás, deixando com que uma expressão furiosa tomasse conta da sua face. Então o príncipe tinha desistido de deixá-la esperando. – Encrencado? Não, meu querido, você está livre, isso sim. Porque eu não tenho nenhum par essa noite. – disse com seriedade enquanto o encarava. – Cansei de te esperar. Então dá pra me soltar antes que eu te empurre e te deixe falando sozinho aqui? Ficará menos feio para você.
 Quando Sofia virou para ele e o olhou nos olhos, Aloysius sabia que estava mais encrencado do que pensara. Mas jamais esperaria que seria tratado daquela forma, ou dispensado. Ela simplesmente não podia estar falando sério. Ele fazia o esforço de ir, apesar dos ocorridos, para aquilo? Apesar dos medicamentos que a enfermeira o fizera tomar, Aloy ainda sentia dores pelo corpo. Perdendo o restante da paciência que tinha para a quantidade de estresse do dia, o árabe fechou a cara no mesmo instante, assumindo uma expressão séria enquanto olhava nos olhos da mexicana. - O que diabos você pensa que eu sou pra você, Sofia? Um brinquedo? - Perguntou rispidamente, olhando em seus olhos. - Um cachorro que quando você estala os dedos eu tenho que ir até você, mas quando você não quer, pode me tratar como lixo? - A dor nos ombros, que tornavam a ficar tensos, já não importava mais. Aloy fez uma pausa, esperando que a mexicana risse e dissesse para ele relaxar, pois tratava-se de uma brincadeira. O que não aconteceu. - Você tem algum respeito por mim, Sofia? - Continuou, gesticulando enquanto tornava a falar. - Você sabe porque eu me atrasei? Não, você não sabe. Então permita te contar, já que tudo que você só lembra de mim quando precisa. Eu fui pra casa, Sofia. E não foi uma opção quando meu pai ordenou isso hoje de manhã. E sabe porque? Por que teu pai fez merda. Eu discuti com o meu pai por tua causa, por causa do babaca que teu progenitor é, te poupei de todo o estresse, corri atrás de um presente descente pra você e ainda assim me dignei a voar pra cá, me entupir de cafeína e remédio pra aguentar o cansaço e curtir a porcaria do baile com você porque eu sei que é importante pra ti, SEM DESCONTAR NADA EM VOCÊ! E pra quê, Sofia? Pra você fazer essa merda toda?! - O tom de voz do príncipe agora explicitava todo o nervosismo que tanto reprimira durante o dia. Pegando o copo que a princesa segurava, o herdeiro bebeu o restante da bebida, tornando a olhar em seus olhos em seguida. - Isso! Faça isso! Me empurre e me deixe falando sozinho! Quem sabe assim fica mais fácil ir embora daqui e dar um fim na porcaria que eu tive a preocupação de comprar algo pra você.
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alysics-blog · 8 years ago
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Você sabe a resposta para essa pergunta tão bem quanto eu sei, Alexys! - Respondeu rindo. - Além de ter que aprender a lidar com vários conflitos, jantares, reuniões, guerras... temos que aprender a nos atrasar! - Brincou, balançando a cabeça. Fez uma careta e em seguida, a substituiu por um bico. - Agora você magoou os meus sentimentos. Acho que você não merece mais bolo.
alysics:
Depois da coroação? Não, não, não! Começa antes, porque isso faz parte do treinamento. - Brincou ainda rindo e ajeitou o paletó, arqueando as sobrancelhas ao ouvi-la. - É que veja só, minha beleza é tão grande e maravilhosa, que ela precisa ser admirada com calma. Olhares rapidos não captam essa grandiosidade! - Explicou seriamente, como se falasse sobre um fato cientifico. Moveu a cabeça lentamente, fazendo um agradecimento. - Obrigado pelo elogio! Que tal ir atrás de bolo comigo?
“Aprender a se atrasar faz parte do treinamento? Quem diria que os deveres de um rei fossem tão complicados assim?” a alemã ironizou, rindo da ideia de que aquilo poderia ser realmente ensinado, já que era de praxe que a maioria dos monarcas adotassem o clássico ‘atraso formal’. “E seu ego também. Talvez seja por isso que não pude admirar sua beleza ainda, o ego esconde.” ponderou, levando uma das mãos para segurar o queixo como se estivesse falando sério. “Essas são as melhores palavras que ouvi hoje. Quero mais bolo e mais Poção do Amor. Vamos.”
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