alegreamente
alegre(a)mente
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de hoje em diante serei o que sou no instante agora.
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alegreamente · 2 years ago
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me vi ali.
dez dias atrás recebi a visita de uma dor que não sentia há tempos: vi a pessoa por quem me apaixono todos os dias ir embora, também apaixonado, por outra pessoa.
depois de uma certa idade essas dores ficam diferentes, não é como se eu pudesse me trancar no quarto e chorar o dia todo ouvindo fresno no meu mp4. precisava dobrar as roupas, tomar um banho, cumprir meus horários e prazos do trabalho. e foi o que fiz, simplesmente me levantei e segui.
dois dias depois uma borboleta nasceu no nosso quintal, já fazia um tempo que viamos o casulo ali ansiosas pra conhecer a belezinha, e então ela foi embora.
minha primogenita, no auge dos seus 5 anos de idade, perdeu o brilho naquele dia, deitou na cama e não disse mais nada, como se estivesse com um nó na garganta. quando perguntei o motivo da sua dor, ela chorou e eu me vi ali, mas não consegui explicar pra ela o quanto a vida é cheia de borboletas.
(via onde-eu-possa)
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alegreamente · 2 years ago
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pequena vitória.
hoje consegui levantar da cama e me orgulho pra * disso.
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alegreamente · 2 years ago
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por que eu sou assim?
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alegreamente · 3 years ago
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Você é aquele pedido gostoso que eu fiz aos céus com o peito em c(oração) e Deus me enviou você.
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alegreamente · 4 years ago
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o que muda em 47 dias
você não sabia o quanto essa foto era bonita, e era só minha, agora todos veem mas nem todos sabem. não há um dia sequer que eu não ouça a música que você mandou, que não pense em você, que não cruze com absolutamente qualquer coisa que me faça lembrar. queria poder dizer que você estragou meus melhores sons e sabores, mas tudo ficou incrivelmente mais bonito depois que te encontrei, até mesmo o meu poema favorito encaixou perfeitamente a nossa história.
eu não sabia o quanto esses dias influenciariam a minha caminhada, mas até nos dias mais escuros me pego rindo sozinha das nossas piadas, as vezes as solto no ar, e eles entendem, mas não sabem. eu entendo e respeito o seu caminho, mas queria ter a chance de um presente novo (inclusive, o seu ainda está aqui, e o meu não vai chegar). existe um pouco de drama em todos os meus passos, mas especificamente nesses encontrei momentos de descanso, deitada em uma cama, de olhos fechados, cantando uma música lenta e maluca demais, que se eu fosse você fugiria.
você nunca foi o tempo que sobrou. era o que eu não tinha, mas fazia questão de encontrar. pra virar de lado e dormir mais um pouquinho, fazer compras (e descobrir que você tem um jeito absurdamente esquisito de andar no supermercado, foi impossível te incluir na minha mania de passar por todos os corredores da direita pra esquerda, o que com certeza teria causado grande incomodo, mas eu estava... feliz? não entendi), e no caminho beber um litro de iogurte, pra chegar em casa e perceber que compramos o yakult errado. era, em cada pequeno detalhe, repleto.
eu nunca fui de acreditar em mim, mas falar com você me fez correr atrás de coisas que eu consegui!, fez parte das melhores conquistas, e compartilhamos as percas mais difíceis, hoje é impossível dizer que não ficamos marcados na história um do outro. eu faço parte de uma parte de você. você faz parte de uma parte de mim. mas ainda não aprendi escrever fins (de histórias e de textos), então acho que é isso. por enquanto. obrigada.
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alegreamente · 4 years ago
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só sei dizer que eu gosto do seu jeito de existir
- vinícius calderoni
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alegreamente · 4 years ago
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Outro dia quebrei o L da palavra love. Fiquei chateada, queria outra. Gostávamos de brincar de inverter as letras, criar palavras novas, pra não enjoar, talvez. Perder o L foi como se tudo tivesse perdido o sentido. Hoje vejo que faz muito mais. Muito mais!
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alegreamente · 4 years ago
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volta logo,
volta logo,
volta...
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alegreamente · 4 years ago
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“Que estranho, você vê beleza em tudo, menos no espelho.”
— Meu mundo, meu fim.
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alegreamente · 4 years ago
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alegreamente · 4 years ago
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alegreamente · 4 years ago
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ninguém, nem eu.
fico tempos longe daqui, mas voltar e reler é sempre uma grande lição, então...  eu preciso contar essa história!
em tempos de pandemia, nada de muito interessante pra fazer, resolvi instalar aquele app de conhecer pessoas (sim, o famoso, o da jenifer), sem expectativa nenhuma, até porque não sou lá muito fã, enfim, fui já pronta pra voltar, mas fui.
ele me chamou pra reclamarmos da quarentena, mas eu demorava demais pra responder, então ele tentou mais uma vez, depois conseguiu meu número e tentou mais uma vez. eu tenho uma série de problemas que me impedem de simplesmente ser quem sou, uma mania chata de querer aprovação de todos, mas dessa vez eu nem me esforcei. fui eu mesma desde a primeira notificação. e pra minha surpresa (literalmente, mesmo!) ele gostou. 
a nossa naturalidade do dia a dia é tão cuidadosa e cheia de carinho, que nos menores detalhes possíveis enxergo um sentimento que já havia me esquecido. percebi que aceitei migalhas por muito tempo quando achei incrível o gesto dele não me deixar no meio de uma crise, de tomar cuidado com as palavras, me deixar respirar até passar, mas estar aqui (mesmo que do outro lado da tela).
confesso que muitas vezes me sinto insegura, apreensiva, já dei muitos passos nessa vida em direção a precipícios, agora vou tateando com cuidado, e quando sinto segurança pra firmar o pé, percebo que é um degrau, mas já não tenho medo da altura. a queda pode ser livre, mas minhas asas nasceram outra vez.
não estou depositando em outro alguém toda minha força e coragem! apenas a mim mesma, a medida com que ele me mostra algo bom em mim, também passo a me amar mais, a me aceitar mais.
ficaria muito feliz se fosse ele a pessoa com quem eu dividiria todos os meus dias, afinal, também dividimos nossas músicas preferidas, e quando eu canto, não ergue o volume pra encobrir, canta comigo. dança comigo. sonha comigo.
mas se não for, estou pronta, estou feliz, estou grata. meu coração transborda gratidão, pura e simplesmente por ter visto algo bom por aqui, por me fazer crer que sou amável. exatamente como sou, não como querem.
obrigada por me sorrir assim e descobrir em mim o que ninguém, nem eu, sabia.
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alegreamente · 5 years ago
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alegreamente · 5 years ago
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o que vejo quando olho aqui dentro.
a vida é louca demais pra quem só tenta a entender. estava tomando banho para vir trabalhar, ouvindo músicas aleatórias da minha playlist, quando começou a tocar coisas dentro das coisas. ela fala sobre como a vida é cheia de coisas grandiosas e nós, que já nos acostumamos com tudo isso, não reparamos mais na preciosidade que temos ao nosso redor, nas nossas mãos. era sobre isso, também, que estava conversando outro dia com um grande amigo, e esse é o tipo de conversa que vai sempre longe até demais, enfim. terminei de me arrumar, olhei no espelho, analisei (com dor no coração) que estava “moleca” demais com essa meia alta e tênis largo, lembrei das palavras de um velho amigo (e da minha psicologa também), dizendo que uma hora vou precisar deixar a mars pra trás e assumir a mariana - mãe, empreendedora, adulta. peguei minha bicicleta e subi a rua de casa quase como se estivesse me despedindo de mim mesma, ainda refletindo sobre a música, e reparando em cada detalhe ao meu redor, quando reparei nessa paisagem aí da foto. moro aqui há quase 23 anos e só hoje a percebi. pensei em deixar pra lá e seguir o caminho, mas parei. respirei. abri a bolsa. peguei meu celular. tirei uma foto. estava com o enquadramento errado. respirei. tirei outra. segui o caminho. vitória! esqueci de mencionar que sou ansiosa. na pausa entre o errado e o respirei houve muita luta interna. segui. vitória. admirei muito o caminho, reparei nas borboletas, senti o vento bater no rosto e não liguei se estava bagunçando o cabelo. até passar em frente a um bar, onde alguns senhores tomavam sua cerveja ao som de um sertanejo universitário qualquer. reconheci a música, reparei no que estava sendo dito: foi por um triz, mas fui incapaz de ser o que ela sempre quis. gatilho certeiro. por que? não sei. chorei o resto do caminho lembrando da dor que sentia um tempo atrás, parece que o corpo trava, um nó te fecha a garganta, tranca os pulmões, o ar não entra, mas quer sair, e o mais próximo que cheguei de poder descreve-la foi: era como sentir meu sangue escorrer na minha pele como suor, como se simplesmente não coubesse mais aqui dentro. meio que cansei de tanto drama. mas foi o que senti por muito tempo. passou. cheguei aqui, deixei a bicicleta encostada na parede, recebi um abraço inesperado, subi umas escadas, respirei. passou. parecia que nunca ia (sempre parece que nunca vai), mas passou. e quando passa parece que foi bobagem sentir tudo isso. mas não foi. perguntei pra minha terapeuta o que posso fazer pra encarar os fantasmas, que encontro quando olho aqui dentro, sem parecer fraca. nesse momento tive que resignificar fraqueza. tá tudo bem chorar só por chorar. não quer dizer que perdi minhas forças, a batalha, a guerra, a vida. só que quis chorar. esvaziar. renovar. não foi fácil chegar até aqui - nem na vinda, nem na vida, nem na escrita. não vai ser fácil ir até o final... mas eu venci e vou continuar vencendo. a morte não tem mais poder.
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alegreamente · 5 years ago
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o dia do crunch
passei uns 10 minutos argumentando sobre os bons motivos pra se casar comigo e ele, sem entender nada daquela conversa atípica, me questionou: então você quer casar comigo?
sorri com os olhos e aceitei: claro que sim!
e, rindo, me abraça (re)afirmando: você é maluquinha...
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alegreamente · 5 years ago
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alegreamente · 5 years ago
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havent drawn pjo fanart in forever
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