Esse blog foi criado para o trabalho final da disciplina História da África I, ministrada pelo professor Otávio Luiz Vieira Pinto para o curso de História da Universidade Federal do Paraná. O objetivo é propor uma discussão entre professores e futuros professores sobre como abordar assuntos de história da África em sala de aula, focando no período pré-moderno. O blog contém sugestões de temas e atividades, além de proporcionar um espaço para conversas e trocas de experiências. As criadoras são: Fernanda Andrigueto, Laura Pontoni, Maria Eduarda Bosa, Maria Isabel Duarte, Mariana Ferreira, Mylena Pinheiro e Rayssa Rosa.
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Literatura africana como recurso didático
Por: Mariana Ferreira
Sabemos que a literatura e a história já são frequentemente utilizadas em conjunto por professores para tornar os temas trabalhados mais interessantes para os alunos. Uma abordagem pouco utilizada, porém, como discute Anelice Bernardes em sua dissertação de mestrado, é o uso da literatura como forma de devolver aos africanos o protagonismo de sua própria história. A professora utiliza o livro *Amkoullel, o menino fula,* de **Amadou Hampâté Bâ para introduzir os alunos à literatura africana de não-ficção, apresentar a tradição oral e discutir os valores culturais africanos.
O autor nasceu por volta de 1900 no atual Mali. Sua família é da etnia fula e ele foi educado na cultura islâmica. Amadou se dedicou a estudar as narrativas de sua região e se tornou mestre da transmissão oral. Escreveu diversos livros tratando das histórias que coletou, incluindo *Amkoullel, o menino fula,* obra **póstuma na qual conta sua história de vida.
Anelice, em sua experiência utilizando esse livro em sala de aula nos anos iniciais do Ensino Fundamental, selecionou apenas a primeira parte do livro, devido a sua extensão. Nesse trecho, são apresentados diversos personagens e aspectos culturais do Mali, que podem ser utilizados para apresentar novas visões sobre a região para os alunos. Ela também discutiu com os estudantes questões étnico-raciais e valores civilizatórios africanos, se debruçando especialmente na figura do griot e sua importância na preservação da memória e oralidade.
Após a apresentação do livro, ela propõe como encaminhamento didático o desenvolvimento de pesquisas, por parte dos alunos, sobre temas como ancestralidade, oralidade e memória. Sugere também o uso de “caixas pedagógicas” contendo cada caixa uma história retirada do livro e imagens adicionais para que a turma, dividida em grupos, realize questionários sobre o conteúdo das caixas. Por fim, indica uma atividade de recontagem dessas histórias, nas quais os alunos utilizaram suas próprias linguagens e meios de comunicação, podendo assim apropriar-se da história.
Segue um exemplo de atividade presente nas caixas pedagógicas:
A dissertação de Anelice sugere uma abordagem pouco utilizada para falar de história da África, que é a aplicação da literatura como forma de colocar africanos como sujeitos de sua própria história. Apesar da autora sugerir o livro *Amkoullel, o menino fula,* as atividades podem ser adaptadas para outras obras. Amadou Hampâté Bâ é, no entanto, um ótimo autor para iniciar discussões sobre tradição oral, griots, memória, oralidade, entre outros temas.
Referências bibliográficas:
BERNARDES, Anelice. EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E LITERATURA AFRICANA:O AMKOULLEL, O MENINO FULA, DE AMADOU HAMPÂTÉ BÂ, NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2019.
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Ensino de História da África no Ensino Fundamental - Na terra dos griot: tradições vivas e a preservação da história no Mali
Por: Fernanda Andrigueto e Maria Isabel Duarte
Sugestão de plano de aula sobre o Reino do Mali para aplicação no 6 ano do ensino fundamental. Propomos trabalhar a oralidade africana e pensar sobre fontes históricas além dos documentos escritos
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Ensino de História da África no Ensino Fundamental: Religiões de Matriz Africana no Brasil
Por: Rayssa Rosa
Ideia de plano de aula com enfoque no 9º ano do ensino fundamental com o objetivo de abordar religiões de matriz africana, sua conexão com os povos iorubá e as questões sociais que englobam a história e prática das religiões afro-brasileiras.
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Do Africanismo à historiografia africana
Por: Maria Isabel Duarte
Bandeira pan-africana criada pela Associação Universal para o Progresso Negro (AUPN)
A lei federal nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, complementada posteriormente pela lei 11.645/08, estabeleceu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas públicas e particulares, dos primeiros anos formativos ao ensino médio.
Ainda que um avanço definitivamente grande, o debate acerca do ensino de História da África não cessou. É necessário pensar nesse ensino de maneira não atrelado a estigmas, estereótipos, apresentando a África para além da visão eurocêntrica da sua própria História.
Para dar início a um diálogo acerca do ensino de História africana, é necessário contextualizar a própria origem desse campo de estudo, problematizando-o a partir das críticas do movimento intelectuais do pan-africanismo.
O campo de estudos da História da África foi, por muito tempo, dominado pelo discurso sobre a África colocando-a dentro dos moldes da historicidade ocidental. O conjunto das ferramentas epistemológicas utilizadas nesse processo é denominado biblioteca colonial.
A biblioteca colonial é formatada por enunciados missionários, cartas de comércio, relatos médicos, escritos etnográficos e outros discursos de agentes coloniais. Atua por meio de dicotomias entre a realidade europeia e a africana, colocando a primeira como modelo civilizatório e trazendo a ideia de uma modernidade externa a ser alcançada.
Para o historiador e filósofo congolês Valentin Y. Mudimbe, autor de A invenção da África, o nascimento das ciências sociais está ligado à criação de mecanismos para uma dominação epistemológica do continente africano. Para ele, o campo de estudo do africanismo não apenas distorceu a África, mas a inventou completamente.
De um passado não-histórico a uma história profundamente usada como apêndice da história dos países colonizadores europeus, o passado africano foi representado por agentes externos sem fidedignidade com o passado de fato - o discurso criado aqui é, em suma, uma justificativa para a dominação, que se torna também epistemológica.
Como crítica ao africanismo, o pan-africanismo surge como um movimento cultural, filosófico que visa uma unidade intelectual, política e social negra africana, bem como afrodescendente. Dentre os pensadores desse movimento estão intelectuais como Marcus Garvey, W. E. Du Bois e Frantz Fanon.
Pensando na quebra com a tradição historiográfica europeia que, a partir da biblioteca colonial foi capaz de criar “regimes de verdade” e impor uma historicidade externa à África, devemos também reconhecer diferentes regimes de historicidade.
Uma das maiores influências historiográficas do movimento pan africanista é o historiador senêgales Cheik Anta Diop, fundador da historiografia africana. Além disso, destaca-se também o afrocentrismo, movimento que objetiva desvincular da visão histórica do discurso branco e ocidental, dando espaço às vozes africanas para construir o estudo da África.
Cheikh Anta Diop, Dakar, 1976.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, M. S. Pan-africanismo e teoria social: uma herança crítica. Revista África, [S. l.], n. 31-32, p. 135-155, 2012. DOI: 10.11606/issn.2526-303X.v0i31-32p135-155. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/africa/article/view/115352. Acesso em: 1 jul. 2023.
DIAS, L. Criar uma unidade africana através da história: a questão da origem dos antigos egípcios na historiografia pan-africanista de Cheikh Anta Diop. Revista Crítica Histórica, [S. l.], v. 13, n. 25, 2022. DOI: 10.28998/rchv13n25.2022.0006. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/criticahistorica/article/view/13515. Acesso em: 1 jul. 2023.
MUDIMBE, V. Y. A Invenção da África. Petrópolis: Editora Vozes, 2019.
PINTO, O. L. V. História da África I - Pós-Colonial, Decolonial, Subalterno. Youtube, 16 nov. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=relJEPzGifA&t=1s. Acesso em: 1 jul. 2023.
PINTO, O. L. V. História da África I - Intelectualidade Africana. Youtube, 9 nov. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=QYwIfxGEpSY&t=2s. Acesso em: 1 jul. 2023.
#historia da africa#africanismo#panafricanismo#historiografia africana#afrocentrismo#intelectualidade africana
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Penteados nilótico-etíopes como forma de abordar a história da África Antiga em sala de aula
Por: Laura Pontoni
Atualmente, mesmo após a aprovação da Lei Federal 11.645/08 que estabeleceu o ensino de História da África, Cultura Afro-Brasileira e Indígena em todos os níveis da educação, há uma escassez de conteúdos didáticos ou abordagens pedagógicas racializadas que informem os estudantes acerca da variedade de saberes culturais desses povos, demonstrados em diferentes materialidades como artefatos, edificações e nos penteados, que representam aspectos materiais e identitários das sociedades pastoris do Chifre da África.
Sabendo que essa identidade dos cabelos foi registrada em pinturas de diversos monumentos funerários no Antigo Egito, e, na contemporaneidade, observa-se que os povos pastoris do oriente africano evidenciam os penteados como identidade máxima, compreendemos esses penteados como um aspecto de diferenciação das características e usos próprios do continente africano que pode ser abordado em sala de aula. Estabelecendo comparações, com apoio de um acervo imagético digital de fotografias do penteado de diferentes sociedades africanas de diferentes temporalidades, assim como de filmes holywoodianos que retratam um Egito ficcional e desafricanizado, como Cleópatra (1967) e A Múmia (1999), pode-se desenvolver uma abordagem cultural para uma discussão acerca da construção de identidades e memórias conectadas do presente com o passado a partir de imagens nos conteúdos de África. A representação de filmes como Cleópatra (1967), estrelado por Elizabeth Taylor, demonstram o penteado e as perucas egípcias de forma muito europeizada, em um padrão liso comportado e aceito socialmente, contrapondo com o cabelo crespo estilo “afro”, não aceito socialmente. Além disso, esses filmes se contradizem ao utilizarem nas perucas ficcionais o misto liso e crespo com trançados discretos que escondem a originalidade do penteado e omitem a materialidade do cabelo carapina do Egito Antigo, aspecto também observado na personagem da rainha Anck-su-Namun no filme A Múmia (1999).
Relatos como os de Heródoto no século V a. C., que descreveu os colchians, egípcios e etíopes pretos com cabelos de ovelha, cachos de lã, chamados de tranças, crespos ou enrolados, e os estudos de Geoffrey John Tassie (2008), arqueólogo especialista em penteados egípcios, que afirma que o uso dreadlocks na XII Dinastia, estampado na estátua real de Amenemhet III evidencia um dos cabelos característicos dessas sociedades, demonstram que a cabeça está sempre em destaque, sendo um símbolo comum entre os povos africanos em diferentes temporalidades, tendo nos cabelos um componente forte de identidade.
De acordo com Fletcher (1995, p. 39) é possível afirmar que em sociedades indígenas e pastoris da atualidade na África Oriental, Sudão, Quênia e Etiópia, as técnicas de manipulação do cabelo se assemelham as técnicas do passado reconhecidas a partir de escavações arqueológicas, como o uso da cera de abelha para fixar os dreadlooks e a manteiga bovina que hidrata, embeleza e demonstra status social. A Antiguidade africana nilótica é pluricultural e em toda a extensão do vale do Nilo, diversos povos, culturas e maneiras de expressão estabeleceram diálogos entre si no contexto africano. Os povos pastoris da atual África Oriental foram contemporâneos de Egípcios, Núbios, Axumitas, como pode-se notar em estudos arqueológicos e históricos e na cultura material dos penteados da cabeça. O povo Afar faz distinção de status social, gênero e idade, saberes e fazeres através das técnicas de manipulação e cuidado dos cabelos ainda nos dias de hoje, preservando durante milênios o uso de cera de abelha, leite bovino e esterco de gado e destacando-se pelo estilo chamado “dayta” (Figura 5), coberto com leite coalhado, no qual o cabelo é enrolado em espiral com uma tipo de pente de madeira, decorados com escultura e utilizados por ambos os gêneros como ornamentos nos cabelos. Além dele, há também o modelo “asdago” (Figura 6) que compreende o formato da copa de uma árvore, arredondado e também com o tom esbranquiçado devido o leite.
Portanto, é possível se utilizar de uma abordagem cultural para o ensino-aprendizagem de História da África Antiga, demonstrando as correlações entre diferentes povos africanos pela utilização sagrada do cabelo como símbolo de fortalecimento identitário, apresentada a partir do cinema e de fotografias, aprimorando os conteúdos didáticos em sala de aula, que por muito tempo apenas distanciaram grupos africanos uns dos outros.
REFERÊNCIAS
CLEÓPATRA. Direção: Joseph Mankiewicz. Estados Unidos, 1963. 243 min. Son. Color.
BRIDGE, S. The Ethiopian tribes who use BUTTER to style their hair. Disponível em: <https://www.dailymail.co.uk/femail/article-2555821/The-Ethiopian-tribes-use-BUTTER-style-hair-Incredible-photos-reveal-elaborate-curled-styles-Afar-people-Hamer-mix-ghee-red-ochre-spectacular-effect.html>. Acesso em: 20 jun. 2023.
FLETCHER, Amy Joann. Ancient Egyptian Hair: a Study in Style, Form and Function. 1995. Thesis (Doctoral in Archeological) - Faculty of Arts, University of Manchester, Manchester, 1995.
MÚMIA, O retorno da. Direção: Stephen Sommers. Alphaville Films. Estados Unidos, 2001, 130 min. Son, Color, Formato: 16 mm.
SAUIMBO, Maristane de Sousa Rosa; ROCHA, Danielly Morais. História da África Antiga pela arqueologia e história: penteados nilótico-etíopes em sala de aula. Escritas, São Carlos, v. 9, n. 2, p. 39-55, 30 dez. 2017. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/4320/12626. Acesso em: 20 jun. 2023.
IMAGENS
Fig. 1 - Cleópatra, Elizabeth Taylor. Fonte: MANKIEWICZ, 1967.
Fig. 2 -.Peruca de Istemkheb, 21a Dinastia. Museu do Cairo. Fonte: FLETCHER, 2015.
Fig. 3 - Peruca duplex masculina, 1400- 1300 a. C. Deir el-Medina. Fonte: FLETCHER, 2015.
Fig. 4 - Peruca duplex (à direita) Ahmose-Hentempet. Museu do Cairo. Fonte: FLETCHER, 2015.
Fig.5 – Cabelo aAfar “dayta”. Fonte: BRIDGE, Sarah; STYLES, Ruth (2014).
Fig. 6 – Cabelo Afar “asdago”. Fonte: BRIDGE, Sarah; STYLES, Ruth (2014).
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Uma introdução ao estudo sobre África a partir do filme Pantera Negra (2018)
Por: Maria Eduarda Bosa
Muitas representações cinematográficas que possuem personagens negros ou que se passam na África geralmente possuem os mesmos estereótipos: o personagem normalmente é um vilão ou figurante/coadjuvante, quando é um personagem histórico normalmente ocorre um embranquecimento e quando a história se passa no continente africano normalmente é um local pobre e/ou marginalizado. Pode-se iniciar uma discussão analisando o porquê da imagem de pessoas negras e a África ser retratada desta maneira. Com base nessa ideia inicial, podemos utilizar o filme Pantera Negra (2018) para criar mais temas para um debate.
Imagem 1 - Cena da coroação de T’Challa
Inicialmente, podem ser analisadas informações básicas sobre o filme, como o contexto em que foi produzido, elenco e a história. A partir das informações básicas do filmes pode ser discutida a representatividade no filme, pois conta com um elenco constítuido em maioria por atores negros. Após isso, há diversos pontos de partidas que podem ser utilizados em debates, como a cena onde Killmonger tenta obter um artefato de Wakanda de um museu inglês, adquirido durante a colonização e como isso afetou o continente africano em todos os aspectos possíveis; a cena onde Killmonger está morrendo e diz a T’Challa que deseja ser “enterrado” no mar, pois foi onde seus ancestrais morreram tentando escapar da escravidão; em diversas cenas onde pode ser notado uma união dos costumes tradicionais e a tecnologia, onde os rituais não são vistos como algo primitivo ou ultrapassado mas sim como algo a ser levado a sério e de extrema importância, como o ritual de coroação do pantera negra.
Imagem 2 - Cena de Killmonger em um museu inglês
A partir dele ainda podem ser desenvolvidos diversos temas para serem discutidos. Mesmo sendo um filme que conta com muitos elementos fictícios, ele também se utiliza de vários fatos para construir sua narrativa e, por ser um filme com grande fama, acaba tornando mais fácil a compreensão do tema por parte dos alunos.
Referências
LOPES J., Mauricio dos Santos; SILVA, Andressa Queiroz da. Filme “Pantera Negra": a representação positiva no cinema para o ensino de História da África. Revista Em Favor de Igualdade Racial, [S. l.], v. 3, n. 3, p. 139–153, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufac.br/index.php/RFIR/article/view/3280. Acesso em: 1 jul. 2023.
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Museu Egípicio e Rosacruz - Uma maneira dinâmica de se trabalhar o Egito Antigo em sala de aula
Por: Fernanda Andrigueto
Utilização de museus no ensino de história
Segundo A. M. Almeida e C. M. Vasconcellos, educadores do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, no artigo intitulado “Por que visitar museus”, os museus possuem um grande potencial educativo, visto que são capazes de comunicar os resultados da produção de um determinado conhecimento.
Nesse contexto, podemos ver o Museu Egípcio e Rosacruz como uma ótima alternativa para uma abordagem mais dinâmica sobre os conteúdos referentes à sociedade egípcia com as turmas do sexto ano do ensino fundamental, como é proposto na seguinte unidade temática da Base Nacional Comum Curricular: “A invenção do mundo clássico e o contraponto com outras sociedades” (BRASIL, 2018).
Além disso, a visita a esse museu pode servir como uma oportunidade para abordar temas como o afastamento do Egito do continente africano e a apresentação de outras civilizações nilóticas.
Conhecendo mais sobre o Museu egípcio de Curitiba
O Museu Egípcio e Rosacruz foi fundado em 1990 e desde então oferece ao público exposições com a temática do Egito Antigo. Seu acervo possui réplicas de peças que contam a história dos faraós, da religião e do cotidiano da civilização egípcia.
Ele fica localizado no bairro Bacacheri, em Curitiba - PR, e oferece visitas guiadas para escolas interessadas em levar seus alunos para visitá-lo.
Referências
ALMEIDA, Adriana M., VASCONCELLOS, Camilo de Mello. Por que visitar museus. In: BITTENCOURT, Circe M. Fernandes (Org.). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
MUSEU EGIPCIO E ROSACRUZ. O museu faz 30 anos conheça nossa história. Curitiba, 17 out. 2020. Instagram: @museuegipcioerosacruz. Disponível em: <https://www.instagram.com/p/CGcqNfcKMQL/> . Acesso em: 30 jun. 2023.
CK Turistando. Como visitar o Museu Egípcio e Rosacruz em Curitiba. Disponível em: <https://ckturistando.com.br/como-visitar-o-museu-egipcio-e-rosacruz-em-curitiba/>. Acesso em: 20 jun. 2023.
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Ensino de História da África no Ensino Fundamental: Mulheres no Egito Antigo
Por Laura Pontoni, Maria Eduarda Kmick e Mylena Pinheiro
Sugestão de plano de aula para o 6º ano, com o tema de Mulheres no Egito Antigo. Tem como objetivo estimular a análise de fontes históricas, fundamentalmente a de objetos e representações artísticas, compreendendo suas especificidades, seu papel na construção de uma memória e como elemento importante de uma determinada cultura, além de abordar a sociedade egípcia faraônica a partir de figuras femininas, promovendo o debate de papéis de gênero.
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Uso do site Mali Magic em sala de aula
Por: Mylena Pinheiro
Manuscritos, música, monumentos e arte contemporânea: esses são os quatro pilares abordados pelo site Mali Magic, disponível na plataforma Google Arts & Culture. O site, promovido pela UNESCO, tem como objetivo explorar e preservar o legado do Mali de forma interativa, disponibilizando obras de arte, artigos, jogos, visitas virtuais às mesquitas do país e, principalmente, os cerca de 40 mil manuscritos resgatados e digitalizados. Esses manuscritos abordam temas como astronomia, história, medicina, educação, jurisprudência islâmica, entre outros. A utilização desse material em sala possibilita a abordagem dinâmica de conteúdos teóricos sobre o Mali, além de promover a reflexão dos estudantes sobre o uso dos manuscritos como fontes históricas e sobre a importância da preservação desses materiais. O professor pode apresentar o site em sala de aula estimulando os alunos a explorá-lo, transmitindo os vídeos, utilizando os jogos, observando as músicas e artes disponíveis. Ainda, pode utilizar como base os planos de aula disponibilizados no site, que contém tanto dicas de abordagem utilizando manuscritos e a visita virtual á mesquita como questionários para retomar o conteúdo.
Página inicial do site Mali Magic
Manuscritos disponibilizados no site
Questionário disponível no plano de aula “Learn Together: Culture of Mali”
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Ensino de História da África ao Ensino Fundamental: Sociedades na Bacia do Rio Níger
Por: Mariana Ferreira e Rayssa Rosa
Sugestão de plano de aula voltado para o 6º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de trabalhar conceitos sobre história da África, fontes históricas, tradição oral, temporalidades e espacialidades africanas e os reinos de Gana, Mali e Songhai.
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