Seja muito bem-vinde a mais um RPG EXO Aeris, um roleplay feito no LINE voltado ao EXO e, também, à produção de fanfics. Este Livro de Memórias foi feito para que leitores pudessem acompanhar as atividades dos personagens durante o jogo em pequenos resumos após eventos especiais em grupo. Por isso, pedimos encarecidamente que NÃO UTILIZEM nenhum conteúdo deste Tumblr como inspiração e/ou plot para sua história sem a nossa autorização, já que os próprios participantes futuramente poderão usar as situações aqui mostradas para o mesmo objetivo. No mais, aproveitem esta viagem!
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Cidade de San Caesina
6ª Parada
Apesar do tamanho significativo, a cidade de San Caesina possui uma média de 100,560 habitantes. Se tratando de uma cidade arrematada por famílias cujo os sobrenomes povoaram a região e lutaram pelas terras há anos atrás.
Curiosidades:
O interior de San Caesina é conhecido por suas vastas demarcações de propriedades privadas e pelo agronegócio concentrado que movimenta o país. Terra de vida simples que apesar do alto índice de analfabetismo e do passado de mão de obra exploratória, é tida como histórica e geograficamente a mais bela do país. A cidade é o ideal de quem anseia fugir da movimentação das cidades grandes. É onde se come o que se planta e trabalho manual não falta.
Os arredores das grandes fazendas costumam ser terras de propriedade familiar passadas de geração à geração, a habilidade de cuidar da terra e dos animais é ensinada de pai para filho e apesar da distância das metrópoles, nenhum dialeto ou sotaque cresceu e se enraizou na região. Atividades agropecuárias como avícolas, criação de caprinos, gado, produção de milho, café e cana de açúcar trazem renda aos moradores e emprega em média 67% da população.
Muito se fala de suas paisagens, a vida no campo é repleta de belas vistas e ar puro para respirar. San Caesina tem belos cartões postais conhecidos mundialmente, em sua maioria do interior, já que, uma vez rodeado por campinas e plantações, em qualquer direção o horizonte renderia perfeitamente uma bela pintura. Segundo uma matéria recente de jornal, a região continua sendo procurada por escritores que recorrem a paz da vida simples para se inspirarem, ou, vão em busca dos famosos mistérios da ufologia que marcaram por anos as terras Sinaenses. Relatos de brilhos, raios e pontos luminescentes no céu são registrados desde a luta pelas terras, contados de canto a canto, os cidadãos acumulam histórias de objetos voadores não identificados (UFO) que se popularizaram em meados de 1975, e ganharam força em 1990 quando os famosos círculos nas plantações de San Caesina estamparam as manchetes dos jornais do país inteiro e ganharam matérias televisivas em horário nobre na época. Muitas terras ficaram famosas com as formas perfeitamente cerradas na plantação e os desenhos complexos em grande escala. O mistério se estendeu até que em 1994 um trio de beberrões de bares de estrada confessaram serem os responsáveis pela arte, usando uma estaca de madeira fixa no centro do círculo, uma corda para medir o raio e um pedaço de madeira para achatar a plantação. A crença nos círculos morreu desde então, mas, isso não influenciou no número de relatos de avistamentos de formas radiantes de brilho intenso correndo os céus do interior da cidade. Independente do contraste que dá a possível presença de seres de outro planeta viva na crença popular com a monotonia do campo, San Caesina ainda é uma ótima parada para quem quer somente acordar com a brisa fresca do vento e tomar um café forte acompanhado de pão e manteiga, ouvindo o cantar do galo.
Locais:
CASA: A casa de uma das famílias mais conhecidas da região abrigará (nós) viajantes por um curto período. Oferecendo uma estadia em troca de mão de obra no pomar e horta, animais e demais atividades diárias; possui três quartos vagos, dois banheiros, uma cozinha, uma sala de estar e sala de jantar, com uma área de serviço funcionando externamente. A madeira está bem conservada, os móveis em perfeito estado, a luta diária é somente para manter as folhas das árvores que o vento arrasta fora dos cômodos e longe da lareira. A comida servida é de alimento fresco, é raro ver um enlatado na dispensa e mesmo o gás e eletricidade funcionando perfeitamente bem, é preciso lembrar que não se fala em internet no campo. O frio é extremo a noite então as janelas permanecem constantemente fechadas, deve-se ficar atento há contagem de animais bem guardados para que não entrem dentro da residência. Por aqui se acorda cedo, se vê camas arrumadas minutos depois de o galo cantar.
CELEIRO: Nunca há nada de muito especial em um celeiro. A construção é alta e a cor ainda descasca com facilidade, o trabalho de dar uma mão de tinta é mais constante e cansativo que o desejado. É um espaço grande usado para armazenar todo o material de trabalho da fazenda, como estoque de sementes, ferramentas de plantio e cultivo, madeira, ração, fertilizantes entre outros. Um enorme almoxarifado com o chão repleto de palha e feno - sim, é comum aprender somente no campo a diferenciar os dois. No meio do serviço, é preciso lutar contra a vontade de deitar a cabeça num fardo de feno à sombra do casebre e gastar o tempo sendo preguiçoso na palha. É onde os pais costumam encontrar seus filhos que matam o serviço para brincar.
ANIMAIS: A área externa próxima ao celeiro é tomada pelo estábulo, galinheiro, curral, chiqueiro… diferentes casebres e cercados para diferentes tipos de animais criados na fazenda. Diariamente é feito o trabalho de alimentar os bichos, o que é uma tarefa fácil para as galinhas que literalmente correm em direção a ração, bois e vacas que comem sozinhos soltos na grama, difícil para os porcos, e um sacrifício, - para não dizer questão de vida ou morte com as cabras (Os cavalos só costumam ser teimosos na hora de voltar para o estábulo). Além de alimentar, colher os ovos e o leite, uma parte que deve ser feita com cuidado, já que uma das vacas é brava, outra se parece muito com um dos bois, e as galinhas não gostam muito de estranhos pondo a mão em seus ninhos (Não pegue os ovos da Dalila, tem que ter um jeitinho com a Dalila…). No geral, os animais podem ser difíceis de lidar, mas com um tempo se pega jeito. A contagem é feita ao final da tarde, todos os animais devem estar guardados, é preciso mover os bois à cavalo, espantar as galinhas para o galinheiro, organizar as cabras e cantar para os porcos, eles gostam. Coelhos, cachorro, patos, com esses o cuidado é menor.
POMAR E HORTA: O pomar e a horta são as partes fornecedores do alimento e complemento das refeições diárias da fazenda. Enquanto as árvores e outras plantas terrenas dão diferentes frutas dos mais diversos tamanhos e sabores, que podem ser colhidos diretos do pé e consumidos no mesmo instante; A horta necessita de muito cuidado e trabalho diário para regar, adubar e acompanhar o crescimento dos legumes e vegetais. É cobrado a ajuda para colheita, cuidado e plantio, e as minhocas eventualmente encontradas na terra são amigas e não inimigas. Terra dentro das unhas significa comida boa na mesa na hora do almoço: acelga, alface, agrião, couve, escarola, espinafre, repolho, rúcula. Alcachofra, brócolis e couve-flor. Abóbora, abobrinha, berinjela, chuchu, pepino, pimentão e tomate. A variedade é surpreendente.
MILHARAL: Uma área extensa tomada por caules longos, um mar de ponta amarela. O dono da fazenda concentra seu lucro no plantio de milho, em época de colheita, muita mão de obra é necessária para armazenar e preparar o produto para a exportação, e parece que chegamos bem à tempo de contribuir. A tarefa de ficar estático e espantar as aves é do espantalho, fora ele, ninguém mais pode ficar parado. A melhor parte são as delícias que são preparadas com milho na festa organizada em uma noite pós-colheita, para comemorar a boa safra. Para passeantes de primeira viagem na plantação, é fácil se perder, principalmente pessoas de baixa estatura, portanto, o pique esconde dentro do milharal muitas vezes não é intencional. Nos últimos dias, parte da plantação foi encontrada amassada, perfeitamente nivelada próxima ao solo, o primeiro círculo foi encontrado uma semana antes da nossa chegada, o segundo e terceiro somente horas antes. O dono da terra anda especulando muita coisa, uma vez que o mistério das formas extraterrestres foi derrubado anos atrás, não faz sentido novos círculos surgirem tão de repente, anos mais tarde. O clima é de observação, as atividades noturnas são monitoradas por alguém que fica de vigia para, quem sabe, emboscar os engraçadões que decidiram ressuscitar a história toda de novo.
CAMPINA: Aquela campina está até mesmo pintada em um quadro na parede da sala. É a mais bonita, sem dúvidas. Mais afastado das terras há uma imensidão de grama verde embaixo do céu azul, o sol faz o verde vibrar e a imagem é de agraciar a vista. Próximo do poço onde regularmente se busca água, e do lago dos patos, a campina é um ótimo lugar para deitar e respirar fundo, fazer um piquenique e criar boas lembranças para se imaginar correndo na imensidão do verde mais tarde. Ali e no celeiro é onde se tiram as folgas do trabalho, e dizem que a noite, é o céu mais limpo de todo o país, senão do mundo, e pela falta de luzes da cidade, a infinidade de estrelas é um verdadeiro presente do universo para ser admirado, o planeta brilhante, estrelas cadentes, chuva de cometas, outras coisas brilhantes que ninguém sabe ao certo dizer o que é. Tudo aparece a noite.
Evento:
Irão ouvir muito os moradores falando sobre o Sonho Sinaense: Forró, cavalhadas e comida junina fora de época. São as famosas vaquejadas que acontecem anualmente mais ao sul da cidade, com bandas locais, competições de montaria e derrubada de bois, com muita comida típica da região e “pinga braba”. É sempre bom ter uma bota com espora e um chapéu de couro no guarda roupas.
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Cidade de Forgville
5ª Parada
Forgville é uma das cidades mais antigas do país, com 802,403 habitantes (censo de 2017) é onde está localizada a maior floresta nacional, lar de reservas para proteção de animais em risco de extinção e responsável por 22% da nossa fauna total.
Curiosidades:
Forgville é a cidade para onde a grande maioria das escolas almejam fazer uma excursão de fim de verão. A cidade possui a maior área segura demarcada para acampamento. O escotismo é cultural, a prática está presente já há três gerações. 90% das crianças da cidade participam das atividades de escotismo livre (sem vínculo religioso), onde seus pais também já estiveram e possivelmente seus avós, tendo esses provavelmente dado início aos primeiros acampamentos.
Forgville para onde se vai quando se quer buscar um contato maior com a natureza, ou conhecer mais sobre o reino animal. Não apenas a cidade em si, como toda a região, é a nascente de todo o folclore nacional. Estar no mato é onde nascem os lobisomens, criaturas sem cabeça, bichos com muitas pernas e barulhos demoníacos, olhos vermelhos nos arbustos, vultos negros na noite, sempre a noite. Para os mais articulados e convincentes em suas histórias, em plena luz do dia; que roubam crianças e todas as perversidades. Todas essas histórias são contadas ao redor de uma fogueira, em todos os acampamentos.
As demarcações são bem comunicadas, assim como espaço natural que deve ser respeito, guias são imprescindíveis ao andar na floresta, afinal, a natureza também possui seus perigos. O que não faltam são placas e avisos sobre animais agressivos ou plantas nocivas.
Durante nossa estada em Forgville, estaremos em um acampamento de escoteiros como visitantes.
Locais:
CABANA: A cabana será nossa casa provisória, um dormitório feito de madeira contendo apenas quatro quartos onde poderemos dormir e deixar nossas coisas. Não é permitido o uso de qualquer aparelho eletrônico dentro do acampamento, deixem seus celulares no trailer ou guardados na mochila. Todos os quartos possuem uma cama de casal e uma cômoda com quatro gavetas vazias para serem preenchidas. Um abajur de luz fraca e um ventilador de teto para as raras noites quentes. Os animais empalhados nos corredores são falsos, já que apesar da analogia, o acampamento é totalmente contra a caça de animais. A madeira não permite que qualquer som externo seja ouvido de dentro da cabana, então, uma vez dentro, é difícil dizer o que acontece no lado de fora. Deve-se ficar atento aos insetos e aracnídeos que aparecem constantemente pelas paredes.
PÁTIO: É o lugar no meio do acampamento onde as atividades de escotismo são realizadas. Desafios, jogos e dinâmicas de grupo normalmente passados por um monitor. Uma área aberta com longos troncos de madeira para se sentar e um quadro de tarefas. Por sermos visitantes, nossas atividades são restritas à aprender diferentes tipos de nós e truques com cordas, já que o atual monitor não é lá um cara muito criativo. Nada mais que um espaço para ter onde andar por aí e conhecer pessoas.
URSA MAIOR: Assim é chamada a cabana principal do acampamento. Uma base da colônia onde os escoteiros se reúnem para fazer suas refeições. Há dias em que a comida é boa, outros nem tanto. Nos dias em que o gosto não é bom e o cardápio desagrada, muitos deles saem para procurar frutas e compensar a comida intragável. Quando dão sorte, tem um sanduíche de bolo de carne que é a especialidade da casa. A casa principal é onde está o banheiro comunitário, o banho é coletivo por isso as cabanas individuais não possuem banheiro. Na ursa maior é onde estão guardados todos os materiais do acampamento, o controle do almoxarifado é nada eficaz. Além deste quartinho de materiais, ao lado, há o estoque de alimentos, um espaço pequeno e apertado com cereais para seis meses inteiros. Somente um escoteiro sênior possui acesso a tais setores.
LAGO: O acesso direto ao lago está localizado no píer onde os pássaros se reúnem ao fim da tarde, bem a frente do pátio. O lago é bastante profundo e qualquer escoteiro lobinho não pode se aproximar da plataforma de madeira do píer, já que, uma vez dentro da água, há poucos pontos onde se pode colocar os pés no chão. Uma das atividades corriqueiras no lago é andar de caiaque. Muitos campistas costumam andar também de canoa pelo lago como um passeio agradável e um “momento a sós” com quem seja de seu interesse. É permitido pescar no lago e não há regras depois das nove da noite quando acontece o toque de recolher e todos vão dormir.
MATO: É denominado “mato” a partir do primeiro metro de grama fora das cercas do acampamento. Quilômetros e quilômetros de floresta se estendem pela região. É onde é feito a trilha semanal, onde os escoteiros, juntos de seus monitores, caminham entre os pinheiros e arbustos. Deve-se ficar sempre alerta com os animais, é possível observar a fauna diversificada da região com segurança, desde que seja de longe. Os seniores costumam ser bastante rigorosos sobre deixar lixo ou restos de alimento pela trilha. Qualquer farelo de pão misturado à areia pode render horas de exercício físico no pátio como castigo, já que é muito fácil de os animais seguirem a trilha até o acampamento. É dentro do mato também onde se montam as barracas para passar a noite entre as árvores e sobre o céu estrelado, ao redor de uma fogueira. Acampar é, de longe, a prática mais óbvia e indispensável no escotismo. No fim da trilha encontra-se uma tirolesa, no ponto mais alto do caminho, de onde se pode fazer o caminho todo de volta ao acampamento, deslizando suspenso por um fio. Basta coragem e força de vontade para subir a escada até a base no topo.
AUDITÓRIO: No período em que chegamos, o auditório está fechado. Se trata de uma sala pequena com um projetor. Ninguém gosta de estar ali já que o lugar é escuro e só passam filmes históricos ou documentários sobre a natureza. Apesar de o aparelho ser fácil de manusear, não tem nada de interessante guardado para exibir, por isso não vale a pena entrar pelo duto de ar. As noites de cinema neste acampamento nunca foram muito animadas. Talvez por isso tenham fechado.
Regras do Acampamento e Leis de Forgville:
Não entrar na floresta sozinho;
Não se afastar do grupo durante uma trilha;
Não tomar banho sozinho;
Sem objetos inflamáveis;
Não alimentar diretamente nenhum animal;
Práticas sexuais em cabanas dentro da reserva é crime, sujeito a multa muito alta;
Não urinar ou defecar no mato;
Não comer sardinha enlatada;
Não fazer careta para os quatis;
Não gritar na floresta;
Coma somente do que os animais também comem. Existem muitas frutas nocivas na floresta (Não coma o que o macaco do rabo marcado com tinta rosa comer, ele é suicida);
Não faça os ursos chorarem;
AVISO: Não mostre seus olhos para os gambás dessa região, eles são racistas.
Em nota, o prefeito de Forgville declara que todas as regras são sérias, válidas e necessárias.
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Livro de Memórias - Painaco (1/3)
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Cidade de Hardton
Quarta Parada.
Hardton foi uma das primeiras cidades a implantar políticas extremamente progressistas a partir do ano de 2013. Com pouco mais de 1.015.974 habitantes e o menor índice de violência do país, Hardton é conhecida por sediar anualmente a maior parada LGBTQ+ do mundo. No ano de 2015, o país bateu o recorde de maior casamento homoafetivo coletivo já realizado no mundo. Foram 185 casais que oficializaram sua união em um clube da cidade, a cerimônia contou com participação de amigos e familiares que reforçaram a atmosfera de celebração. Durante o casamento, noivos e noivas não seguraram a emoção e foram às lágrimas no evento que virou notícia e referência internacional.
Curiosidades:
É tradição de toda a parada LGBTQ+ na cidade, que a comemoração inicie uma semana antes do grande dia. Ao longo de toda a semana, em cada dia específico, os moradores usam roupas monocromáticas, isto é, um conjunto de roupa constituído de uma única cor. Um dia da semana para cada cor da bandeira, do roxo ao vermelho. Por exemplo, digamos que a celebração tenha início em uma segunda, neste dia, todos os moradores saem de casa vestindo roxo. Terça, azul; quarta, verde; quinta, amarelo; sexta, laranja; sábado, vermelho. No domingo, que seria o grande dia da parada, cada um escolhe uma das sete cores e elas se misturam nas ruas em nome da liberdade e do orgulho de ser quem você é e amar quem quiser.
A cidade é famosa por ser palco de filmagens de blockbusters nacionais conhecidos mundo afora. As noites de Hardton são as mais quentes e excitantes, isso é quase um ditado popular, que até hoje divide opiniões. Também chamada de “Vegas Vermelha”, essa tão famosa rua da cidade oferece diversão sem boa etiqueta, educação, moralismo e pudor, de meia noite até às 6:00 da manhã. Não é a toa que conservadores e religiosos apelidam a cidade como “Quintal da libertinagem”, uma forma de usar o estilo livre de diversão para desmerecer todas as conquistas e a liberdade dos cidadãos com discursos moralistas e tradicionalistas.
Locais:
SEX SHOP: Aberto das 13:00 às 22:00 horas, o Erotic Museum é a loja de artigos eróticos mais famosa do país. Com a maior variedade de produtos para apimentar uma relação, para auto satisfação sexual e, para prática e iniciação de BDSM. Livros, informativos, revistas, aulas, é possível encontrar todo tipo de produto e serviço sobre o sexo e seus mecanismos. O ambiente é totalmente livre de olhares de julgamento, não faz distinção de gênero e está preparado para atender a qualquer um e ajudá-lo a enriquecer seus mais profundos desejos e fetiches.
LA BELLE: La Belle é um conhecido bar de Drag Queens. Um pequeno e aconchegante estabelecimento com referências a ícones gays transformistas influentes dentro do movimento. A arte de se transvestir é cultuada em três dias na semana, porém, o lugar é aberto de segunda à sexta na semana da marcha do orgulho LGBTQ+. Em uma placa na entrada do café está escrito “Seja extravagante ou mais casual, estamos abertos para conhecer sua garota às quartas, sextas e domingos”.
RUA VERMELHA: É um ótimo lugar para conhecer pessoas e encontrar artistas de rua vestidos de versões gays de personagens da cultura pop. Por aqui se popularizou a prática do Botellón, onde dezenas de pessoas, em sua maioria adolescentes e jovens adultos, se reúnem na rua para beber. A prática de encher as calçadas com garrafas de bebidas cria uma alta movimentação a noite, com conglomerados de pequenos grupos de pessoas que se estendem ao longo dos quarteirões. Podendo esses grupos serem facilmente mutáveis, agrupados e divididos, ou de núcleo duro. Dependendo da capacidade de interação dos seus membros com outros grupos dali. O certo é que, em poucas horas, a parcela de jovens que não foram para um motel, estão sendo arrastados ou caídos na calçada de tão bêbados, e na manhã seguinte, as ruas estarão repletas de garrafas para serem recolhidas.
PS: de acordo com a lei N�� 9.294, de 15 de julho de 1996 é proibido a circulação de bebidas alcoólicas em garrafas e copos de vidro nas ruas. Tenha sempre uma garrafa pet à disposição!
MOTEL: Em resumo, é onde a noite de muitos terminam, após um Botellón ou algumas horas no Chilli Mens. O beco vermelho, apesar da fachada escondida, oferece os melhores serviços. Preços bons e até dez pessoas por quarto. O néon vermelho e espelhos nas suítes criam um clima perfeito entre os pares com os mais variados níveis de compromisso. Cadeira erótica, jacuzzi, televisões para estímulos visuais estão inclusos como cortesia para viajantes. É comum que festas de aniversário sejam celebradas aqui por quem não gosta de casualidades e os comes e bebes são dignos de restaurantes. O beco por si só já é bastante frequentado por quem não está afim de pagar por um quarto.
CHILLI MENS: O Chilli é uma boate gay responsável pela maior bagunça noturna de Hardton. Um espaço com jogos de sorte, música alta, bebidas e strip. Os garotos que tiram a roupa no show da noite são como celebridades locais, atraem uma grande quantidade de fãs toda semana. Apesar de ser o trabalho dos gogoboys, não há regras além da velha ética de convivência em lugares públicos e por isso, dançarinos e visitantes podem tirar suas roupas a vontade. As salas particulares para jogos eróticos são as mais procuradas. Uma extensão do Sex Museum dentro do Dark Room oferece brinquedos eróticos para quem paga pelo ingresso VIP e pode entrar no quarto escuro. Apesar de ser muito clara a ideia do que acontece entre os visitantes nas camadas profundas e escuras do lugar, a casa de show já lançou muitas notas dizendo que nenhum dos seus dançarinos oferecem serviços sexuais.
Celulares, câmeras fotográficas, filmadoras e mulheres são proibidos no local. (30% de desconto no litro de Cura Gay)
AVENIDA PRINCIPAL: A rua mais importante da cidade é fechada para celebrar o dia do orgulho LGBTQ+. 78% da população total toma as ruas neste dia e marcham a favor do respeito, liberdade e igualdade. Até mesmo quem não faz parte do meio, pegam seus transportes e se dirigem a avenida para festejar, dançar, seguir os trios elétricos e com sorte ser escolhido pela Kiss Cam e passar no telão.
Em paralelo com a parada, ali acontece também um outro evento, porém este, um tanto mais “particular” e incompreendido mesmo por cidadãos abertos à causa: O Body pride. No dia seguinte à parada, em uma rua mais escondida próxima a avenida principal, acontece o Body pride. Neste evento, pessoas tomam a liberdade de andar nessa rua com o mínimo de roupa possível. A regra é cobrir somente sua genitália e mostrar seu corpo até onde seu senso de liberdade permitir. Apesar de ser visto por muitos como libertinagem, nudismo, exibicionismo e uma vertente exagerada do movimento, o Body Pride traz consigo a mensagem de que a forma como seu corpo é feito não define seu gênero, um movimento que surgiu em nome da transexualidade, pelas pessoas que ainda não atingiram o “corpo padrão” do gênero que se identificam, mas que ainda assim não são mais ou menos homens/mulheres por isso. Se ainda tem uma genitália masculina ou feminina, seios que ainda não se foram ou que ainda não chegaram, curvas, nada disso importa. Hoje, pessoas gordas e magras mostram seus corpos sem vergonha alguma deles, mulheres usam cueca e homens desfilam de maiô, peles brancas e pretas à mostra, corpos reais e dos mais diferentes biotipos. Nudismo? Sim. Mensagem? também!
PS: O evento acontece em um rua de difícil acesso e nenhum movimento externo, não é permitida a entrada de menores de 18 anos.
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Cidade De Coquihuapi
Terceira parada
Coquihuapi é uma cidadezinha histórica no interior do estado com exatamente 1.092 habitantes (censo de 2019) e possui uma das taxas de mortalidade infantil mais altas entre todas as cidades do país. Por muitos anos a cidade sofreu uma epidemia de doenças transmitidas por mosquitos, o que levou a uma redução extrema da população em poucos tempo, em sua maioria, crianças de 1 a 12 anos. Isso, somado há constantes desaparecimentos de jovens e adolescentes na década de 90, criou uma sociedade com fortes crenças e superstições ligadas a bruxaria. Ao que tudo indica, tal folclore é responsável pelo baixo índice de natalidade da região.
Curiosidades:
Entre 2009 e 2011, todas as áreas de lazer, hotéis e pousadas fecharam as portas, já que não havia demanda de pessoas que quisessem passar o menor tempo na cidade. Em contrapartida, os cemitérios lotaram entre os anos de 2007 e 2010.
As histórias de ocultismo e fantasmas que cercam o desaparecimento dos jovens e a morte de crianças se popularizaram pelo país. Ranchos de cidades vizinhas diziam terem visto sombras negras de pessoas que arrastavam os cavalos até o rio, quando muitos animais apareceram afogados entre fevereiro e junho de 2012. Um grupo de missionários mandado à trabalho na cidade, disseram ter sido assombrados e impedidos de seguir caminho por um grupo de crianças sem dedos nas mãos. Relato confirmado por moradores que asseguram que tais aparições são recorrentes e que inspirou o filme “14 Horas no Inferno”.
Em 2008, no ápice da epidemia de dengue na cidade que causou a morte de muitos habitantes, um coveiro local deu uma entrevista que alarmou a população e chamou atenção para a cidade. Segundo ele, as estátuas do cemitério mudavam constantemente de posição e até mesmo de lugar, sussurravam coisas durante os enterros, e moradores afirmam até mesmo que já viram muitas delas ganharem vida e andarem a noite. Apesar de tudo ser dado como lenda urbana, a histeria coletiva em Coquihuapi só teve fim quando as estátuas foram entregues à igreja em 2015.
Locais:
JARDIM: A casa da nossa estada em Coquihuapi tem um jardim com muitas flores, com uma exímia variação de cores e espécies muito bem cuidadas. Os passarinhos são abundantes e cantam de manhã cedo, é um bom lugar para dar uma volta ao acordar, caso consiga facilmente ignorar as lápides espalhadas pelo terreno. As datas indicam dia do nascimento e da morte, mas nenhum nome está escrito nelas. Tem também a presença das estátuas de Coquihuapi, com seus olhos cobertos por cimento pela dona da casa. O curioso é que, apesar de o número de estátuas permanecer inalterado, o cimento continua sendo feito semanalmente, e nos olhos de alguns dos anjos, a massa ainda está fresca.
SALA: A sala da casa tem muito a ser observado. Quadros antigos de pintura desgastada que retratam pessoas de olhar cansado. Mobília antiga com madeira envernizada, artefatos valiosos comprados em leilão, peças em bronze e cobre, e uma vitrola antiga. Talvez um dos poucos lugares onde ainda se encontre um modelo tão antigo de vitrola gramofone funcionando perfeitamente. A dona da casa faz questão de lembrar que você pode ligá-la à vontade, mas não terá garantia do que irá ouvir. Caso algum item caia da estante, foi você. Não importa se não tocou em nada. Se estava mantendo uma distância segura. Se suas mãos estavam ocupadas. Foi você e ponto, quem mais seria? Com sorte, o item vai aparecer intacto no mesmo lugar horas depois e você não levará uma bronca, está tudo bem, não importa se você viu os cacos do vaso quebrado no chão, ou se você mesmo foi quem varreu os cacos dali e jogou fora. O vaso está lá, então está tudo bem. E não, ela dirá, esta pessoa na pintura do quadro não se parece com você.
COZINHA: A cozinha não está tão bem cuidada, os moveis também são antigos, algumas gavetas estão soltas e abrem sozinhas, problema nos parafusos. Se baterem com força ao fechar, foi o vento. Se a janela estava fechada, é problema de parafuso. Não fale palavrões na mesa, não dê tanta liberdade para que nenhum convidado indesejado puxe uma cadeira e se sente ao seu lado. É normal que sempre tenha alguém na cozinha, seus amigos vão querer ficar perto do lugar onde tem comida, a tia avó faz um bolinho de carne delicioso, convém elogiar. “Tem alguém na cozinha” você diz, “Sempre tem alguém na cozinha” ela responde.
QUARTO: Somente dois quartos de visita podem ser usados: Velhos, garotas e cachorros em um; garotos no outro. Regra da casa. O quarto dos grilos tem um piso de madeira que parece fino demais. Faz um barulho oco, como se a qualquer momento, em qualquer um dos passos, o piso pudesse ceder. Só tem uma cama de casal, um colchão no chão, e o restante ficará com sacos de dormir. O guarda roupas é antigo, e deve ser mantido fechado, a tia avó é paranóica com as portas dos guarda-roupas. Eles fazem barulhos de arranhões na madeira como se tivesse algo dentro, segundo a tia avó, são apenas esquilos. Do quarto, dá pra ouvir o que acontece na cozinha, sempre tem alguém na cozinha.
PORÃO: O porão é escuro, a luz amarelada na escada não chega até o fundo do ambiente. Lá embaixo tem caixas cheias de tralha, mobília velha e empoeirada, livros de páginas manchadas. Cheiro forte de papel envelhecido e três ou quatro estátuas com olhos expostos. Tem outra cama no porão, mas duvido que alguém queira passar um tempo lá embaixo. A velha sensação de estar sendo observado. A típica porta que estava trancada até você ouvir um barulho estranho, morrer de medo e alguém abri-la pelo lado de fora, alegando que estava aberta o tempo todo. E as silhuetas perfeitas de pessoas te encarando e ao apontar a lanterna, obviamente é apenas mais uma pilha de caixas. “O medo faz você ver coisas.” diria o Ben.
SÓTÃO: É onde está toda a decoração da casa que foi descartada. Um inventário bagunçado e esquecido de mobílias que não servem mais. Sem dúvidas o lugar mais iluminado da casa, um ambiente agradável para quem não teme a poeira. É onde todos os pertences de antigos moradores da casa estão guardados até hoje: roupas, livros, caixas de jóias falsificadas, retratos, diários, cartas, jogos de tabuleiro e um boneco em tamanho real feito com pano de sacos de farinha e retalhos. Bonecos de pano são normalmente usados como alfineteiros, cuidado para não se furar ao tocá-lo. E se ver alfinetes espalhados por aí, cate-os, dizem que dá sorte.
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Cidade de Guaza
Segunda Parada
Guaza é uma cidade litorânea com fortes influências havaianas. Sua orla é a sexta mais famosa da rota, com 40 mil habitantes, é conhecida por ser uma cidade de elite e a orla é ponto turístico para estrangeiros que visitam o país.
Curiosidades:
Atualmente, Guaza é uma das principais cidades de interesse político, as privatizações arrematam pouco a pouco espaços que antes eram públicos, os preços em qualquer produto e serviços subiram para valores exorbitantes, o que faz da região um improvável ponto de parada para viajantes. A população tem cada vez menos opções de lazer no litoral, o espaço aos poucos é vendido para negócios e isso gera manifestações constantes por parte dos cidadãos. Ainda assim, o litoral de Guaza tem muito a oferecer para quem pode pagar. O que não é o nosso caso, mas a gente dá um jeito…
Locais:
PRAIA: A praia de Guaza é repleta de tendas, bares, cabanas e restaurantes. É um ótimo lugar para tomar banho de mar, surfar, acampar, caminhar na areia e aproveitar para pegar um bronzeado.
É possível encontrar peixes nos corais, desde que não os retire da água. Não há ambulantes caminhando por toda a costa por isso qualquer coisa deve ser comprada nas lojas ou mais adentro da cidade. Turistas de todos os países visitam o lugar diariamente, é a opção de férias do mundo inteiro e muitas celebridades já foram fotografadas nessas areias.
PISTA: Uma pista para ciclismo paralela à calçada. Aqui está a barraca onde se aluga as pranchas para surfar. Além de patins, skates, patinetes e bicicletas de dois lugares para andar nesta faixa. Correr ou caminhar também é uma opção, mas cuidado com os veículos.
FOODTRUCKS: Um conglomerado de Foodtrucks servindo os mais variados lanches. Além de uma praça de alimentação, é também um espaço para entretenimento. Lê-se no folheto: Jogos de mesa, espaço para pintura artística, aulas de instrumentos, tatuagens (verdadeiras e falsas), espaço kids para crianças e sessões de zumba para velhinhos. Algumas atividades podem não estar disponíveis por falta de instrutores.
ACADEMIA: A academia ao ar livre, antes pública, agora é de uso exclusivo dos frequentadores que pagam estadia no local. Por sorte, isso inclui os viajantes.
CABANA TIKI: Um bar/restaurante com temática Tiki, com comida refinada, bebidas de nomes difíceis, alta gastronomia. Eventos como Luais semanais e o show das lanternas acontecem na frente deste estabelecimento.
CLUBE: Uma área de lazer com piscina, chafariz, boias, tobogã, macarrão de isopor. Costumava ser um espaço público, até que recentemente foi vendido e agora é propriedade privada, ainda não decidiram o que fazer e apenas proibiram a entrada. Atualmente, o clube está legalmente fechado.
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Cidade de Painaco
Primeira Parada
Painaco é uma cidadezinha de aproximadamente 3.250 habitantes, há 5km da rodovia. É de longe uma das menores cidades do estado, porém uma das mais conhecidas pelo seu festival anual, bandas hoje populares que nasceram nas praças da cidade e principalmente, por ser o lugar onde se encontra a pimenta mais forte do país. A cidade é próxima a florestas, colinas e serras. As noites podem ser muito frias nesta época do ano.
Curiosidades
Em Painaco, a troca é mais comum que a moeda nacional, pessoas trabalham menos horas por dia e sexta-feira é considerado um dia não útil (como sábado e domingo) somente para quem trabalha na cidade. Bicicleta é o veículo mais utilizado e quase não se vê carros circulando nas ruas.
Talvez a coisa mais curiosa e facilmente perceptível, é a estranha sensibilidade da população local. Os habitantes são conhecidos pela boa hospitalidade e gentileza, educação faz parte da moral desta subsociedade. Por tanto, para quem vem de fora, é muito fácil ser mal interpretado e considerado alguém sem educação nenhuma. O menor aumento no tom de voz e um cidadão pensará que está sendo rude. É preciso medir as palavras, gestos e entonação constantemente, não responder um bom dia dado, recusar uma bebida, e até mesmo usar roupas demais — já que os habitantes parecem possuir uma moda própria que consiste em calças jeans e camisas justas e apertadas (para os homens) — pode ser uma atitude hostil. Por isso, acima de qualquer coisa, uma vez em Painaco, NÃO SEJA RUDE.
(Existe uma pequena possibilidade de ser considerado um crime, pois há quem diga já ter sido preso… mas isso é algo sem resposta definitiva até então).
Locais
BAR: O bar da rua 13 é o mais frequentado, principalmente por ser bastante receptivo com viajantes — em especial aqueles que pretendem percorrer a rota 1001 inteira. Lá é possível encontrar tanto bebidas alcoólicas convencionais como conservas artesanais. A sinuca é um dos principais atrativos e apostas são feitas diariamente, dá pra descolar uma grana fácil se for bom. Identifique-se como viajante e o dono do bar irá tirar sua sorte — só não se assuste com o tamanho da barba dele —, enfie a mão no pote de moedas e retire uma delas sem ver o número, coloque no fundo do seu copo, tome toda a sua bebida, tire a moeda da boca e cheque o valor. Em um mural com recortes de jornais, você poderá encontrar uma frase que clareie sua jornada, um conselho, ou quem sabe qualquer coisa que melhore seu humor. Se engolir a moeda, já sabe que a sorte não está viajando com você, e não dá pra processar o bar por isso.
PRAÇA: A praça da cidade é um ótimo lugar para tirar boas fotos, principalmente ao pôr do sol. O espaço é aberto para moradores exibirem sua arte, com murais de desenhos, artes plásticas feitas com sucata, grafite, música ao vivo e encenações teatrais. É possível encontrar de tudo e até mesmo exibir para todos algo que você saiba fazer muito bem. Nesta época de festival, é realizado uma doação de roupas pela praça, caso não esteja dentro da moda local, é fácil encontrar algo que te sirva.
LOJA DE ANTIGUIDADES: É um lugar onde você pode encontrar peças colecionáveis de qualquer coisa que você goste: um vinil antigo, um poster de venda limitada, um pacote com edição rara de figurinhas, quadros, roupas, bijuterias, bugigangas. Demonstre ao dono do lugar as coisas pelo qual se interessa e certamente ele terá algo bom a oferecer. A melhor parte é que dinheiro não é necessário, basta trocar por algo que você não precise mais. Só não diga qualquer coisa que dê a entender que o estabelecimento é uma simples loja de souvenir, o dono pode ficar irritado.
ROXANE: Roxane é um Dinner da cidade com temática dos anos 50. Apesar da decoração retrô, as músicas nostálgicas tocadas na jukebox passam por todos os anos. É o lugar ideal para experimentar da tão popular pimenta mais picante do país, o que costuma tornar o lugar mais um ambiente com clima de apostas. O Roxane também dá descontos para viajantes, é possível comer bastante gastando muito pouco.
TRILHA: Painaco é uma cidade cercada por colinas e serras, dentre as árvores é possível encontrar muitas trilhas. Um dos pontos mais visitados é a descida de bicicleta por uma das trilhas principais. As bicicletas são deixadas no topo das colinas por moradores, quase como se fossem descartáveis, basta encontrar uma em bom estado e fazer a descida por entre as árvores. É até mesmo um bom lugar para um passeio a pé, sozinho ou acompanhado. É fácil avistar animais e a vista da cidade do alto dá um ótimo cartão postal. Se estiver disposto a ir longe, dá pra encontrar o rio, porém a água é sempre gelada em qualquer época do ano.
FEIRA NA RUA 13: Durante a semana de festival, várias tendas tomam conta das calçadas do começo ao fim da rua 13, onde se pode encontrar comidas, bebidas, acessórios, roupas, cartomantes, ração animal, plantas e qualquer outra coisa que os habitantes tenham a oferecer.
Festival
Assim como muitas cidades em outros estados que possuem festivais exclusivamente locais, em Painaco se celebra anualmente o Dia da coroação, uma celebração inicialmente religiosa que se popularizou na região.
Além da boa comida e bebida em abundância, durante uma semana, o chapéu é o ícone principal das festividades. As lojas começam a vender chapéus dos mais variados, os trabalhadores nos estabelecimentos costumam estar todos com algo sobre a cabeça e os próprios habitantes fazem há mão seus próprios gorros, cartolas e capacetes personalizados, para distribuir nas ruas. A data especial é marcada pelo ritual de encontrar um chapéu que melhor defina sua personalidade, além de uma fantasia, é também uma forma simbólica de se expressar.
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O que é a Rota 1001?
“Perdoe meu hálito de cerveja e a fumaça do meu cigarro, meu rapaz. Eu ainda preservo a educação apesar de tudo. Sim... Sim. Isso tudo o que me perguntou é verdade.
Há uma lenda local, que diz que no fim da rota 1001 se encontra a felicidade. Que em algum momento, percorrendo os 4.650 quilômetros de estrada, você poderá encontrar a si mesmo. Que sonhos correm as milhas sobre quatro rodas; e no meio do caminho, estacionam para grandes amizades, momentos de felicidades únicas e paixões arrebatadoras. Diz que no fim da rota 1001, você já não é mais o mesmo. Há quem diga que é um ritual, uma passagem, e outros, apenas enxerguem uma grande aventura, uma oportunidade de fugir para lugar nenhum, ou para todos os lugares um de cada vez, sempre em movimento; ontem, hoje e amanhã.
Não é difícil ouvir de jovens prestes a sair do colegial, que antes de escolher uma faculdade, irão encarar a rota 1001 em busca de gastar tudo o que ainda lhes resta de tempo. Ou casais alternativos que ao invés de uma lua de mel repleta de firulas, juntarão suas malas e cairão na estrada. Almas jovens enchendo potes com moedas sonhando dividir momentos, risos, porres, gritos… E um trailer.
É também onde pessoas perdidas procuram por si mesmas no asfalto; em um bar como esse na beira da estrada ou um hotel sujo. E na próxima parada, um cais, uma grama verde, uma paisagem bonita na janela. Que quando não parecem ter aonde ir, partem do sul em direção ao norte, esperando pelo que há no meio do caminho.
É, é sim...
Apesar de tudo, há quem ache uma grande besteira, uma perda de tempo e dinheiro. São poucos os que realmente pisaram no acelerador e fizeram memórias pela rodovia, que chegaram ao fim com uma bagagem maior que a inicial, ou por azar, acabaram ainda mais vazios que antes.
É o que dizem do meu amigo Benjamin por aqui, que ele não vai encontrar muita coisa. Mas sabe o que eu acho? Que o coitado já não tem muita coisa, ele não tem nada. Perdeu a mulher há alguns meses, foi triste de ver, e a relação dele com a filha não é lá das melhores. Sempre o ouvia falar que ele e a esposa prometeram fazer essa viagem no começo do namoro, mas aí veio a idade, as contas, as crias, e eles nunca realizaram esse desejo. Daí por esses dias ele veio aqui, se despediu, disse que não ia deixar o luto o abater… pegou a filha e caiu na estrada. E foi se encontrar de novo.
A última vez que ouvi falar do Ben, ele estava lá pelos lados de Yagawa. Dizem que achou doze jovens viajantes no caminho até São Carquillo. Eles se parecem bastante com você, inclusive. O Ben os convenceu a viajar, junto com ele, a filha e o Gato. O maldito sempre foi de puxar assunto com todo mundo. Estão parando pelas cidades do litoral do país e fazendo bagunça... foi o que eu ouvi.
Se você for rápido, ainda pode alcançá-los. Eu daria uma de velho e te entregaria um mapa, mas o Google já dominou o mundo e hoje em dia vocês tem tudo o que precisam no celular.
Não precisa agradecer, é bom quando param pra ouvir um velho como eu falar tanto assim. Eu que agradeço…
E boa viagem.”
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Sobre o RPG Rota 1001
Neste turno, os jogadores viverão uma viagem de aproximadamente 4.650 quilômetros pela rodovia principal de um país fictício. Como jovens que, em pares, e por seus próprios motivos, decidiram viajar pela tão famosa Rota 1001. E que, ainda no início da viagem, e em momentos diferentes, cruzaram o caminho do velho Ben, um homem que está se dirigindo na mesma rota e facilmente os convenceu a juntarem-se a ele, seguindo seu plano de viagem e parando pelas cidades do litoral, recrutados e guiados por ele. Assim, os doze se reúnem, e é fazendo a primeira parada em Painaco (cidade fictícia) para aproveitarem um festival local e se conhecerem melhor, que o roleplay se inicia.
O modo de jogo desta vez é passando por cidades que possuem sua própria cultura, seus próprios festivais e suas próprias leis e regras — e não estamos dizendo que todas elas são normais e fazem algum sentido — abrindo, assim, um leque de possíveis interações, lugares onde ir e o que fazer, para que seu personagem possa explorar e usar a seu favor, uma gama de possibilidades a cada cidade. Além disso, há missões e interferências feitas diretamente pelo mestre do jogo (ADM, NPC, mestre — como dizemos em RPGs de mesa — ou como queira chamar). Também não há um tempo padrão de permanência em uma determinada cidade, isso pode variar de acordo com a vontade dos jogadores. Os chats em grupo serão abertos esporadicamente como sempre.
Os personagens deverão ter parte de sua história pessoal voltada para o lugar onde estão indo (Dicheon, a última cidade da rota) e o motivo de ter escolhido viajar.
Cada jogador terá um amigo com quem dividem um trailer. Ambos os personagens estão juntos desde o começo da viagem (ou até antes) e cabe aos dois decidirem (após os personagens serem determinados e antes do roleplay de fato ter início) a relação entre os dois parceiros de viagem.
Uma vez os pares se conhecendo e definindo esse pequeno detalhe sobre sua relação, damos início a nossa primeira parada.
Mas o que é o Livro de Memórias, afinal?
Cada evento e acontecimento coletivo nas cidades, serão adicionados por um mestre do jogo, junto a fotos e ilustrações, ao Livro de Memórias da viagem: uma página neste Tumblr que pode ser visualizada por todos os jogadores e não jogadores também. Esta página será atualizada com novas memórias a cada cidade por onde os personagens passarem.
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