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DIARIO DE UMA QUIMCOPRE
Este diário pertence a Callitiam Galon. Pesquisadora chefe da UEPR Aurora.
Caso encontre este diario, por favor, devolva-o a sua respectiva dona ou deixe nos achados e perdidos da nave.
Este diário foi traduzido utilizando o sistema universal de traduções da União Espacial
Entrada: 67
Data estelar: 576 dias desde o último eclipse solar, ano 2127
Não sei nem como começar a escrever isso. Acho que um termo terráqueo seria "minha vida virou de cabeça para baixo".
Para começar, eu estava a bordo da nave UEPR (Unidade Espacial de Pesquisa e Reconhecimento) Aurora, uma nave exploradora usada pela Aliança Espacial, em missões de reconhecimento de planetas e pesquisa dos mesmos.
Somos focados em fazer reconhecimento para preservar esses planetas ou utilizá-los como forma alternativa de coleta de recursos. Como também tentar fazer contato com as espécies ali presentes e fazer uma união pacífica entre nossas espécies. Nossa nave é composta por diferentes espécies para promover essa cooperação e mostrar que apesar de sermos diferentes aonda podemos viver em harmonia, é claro que esse sistema não é perfeito, mas busca ao máximo o potencial de todos.
(Que é o meu caso. Sou uma Quimcopre, nós somos orgulhosos pelo nosso conhecimento e mente aberta, conseguimos rapidamente assimilar os conhecimentos, como também somos fascinados por ele. Por essa razão fui definida como a chefe de pesquisa no nosso centro de coleta de informações científicas.)
Tudo mudou quando soube que um humano iria fazer parte da nossa nave, nossa equipe, ele seria designado para a área de segurança da nave, junto com os outros recrutas, fiquei ansiosa e confusa. Já ouvi muitas histórias sobre os terráqueos, tanto boas quanto ruins, já ouvi rumores e já li bastante sobre eles, mas seria a primeira vez que eu os veria cara a cara.
Logo antes de partirmos para um novo planeta descoberto a alguns anos Luz da Base de operações da União Espacial, foi apresentado para a equipe os novos recrutras como também o terráqueo. Ele não era tão alto quanto imaginei, não parecia tão forte e nem tão velho. Sua pele tinha uma cor que os terráqueos chamam de "morenos". Seus pêlos eram curtos e disciplinados (está certo isso? Pêlos? Ou seriam cabelos? Sinceramente alguns termos são má traduzidos para minha língua natal. Talvez eu deva enviar uma mensagem para os responsáveis pela edição desses livros.) seus olhos eram escuros, lembravam os olhos dos meus amigos em meu planeta natal.
Alguns olhavam com medo, sussurrando na multidão, já outros comentavam admirados. (Como sou uma Quimcopre, os membros do meu rosto servem como "sensores", consigo sentir os cheiros no ambiente, o quão puro é o ar, e as vibrações dos outros ao meu redor, sentir a falha em suas vozes quando falam uma mentira, ou a fraqueza em suas vozes quando estão tristes. Por esses motivos minha raça é muito sensível e dependente do ambiente o qual vivemos, mas eu enxergo isso como algo positivo, pois posso saber se minhas ideias estão sendo propriamente compreendidas.)
O terráqueo falou confiante:
"É um prazer conhecer todos. Meu nome é Diego, não posso ser como vocês esperavam, ou dos rumores que normalmente rondam sobre os terráqueos. Mas posso assegurar vocês, muitos deles são mentirosos ou falsos. E espero demonstrar mesmo que uma raça 'fraca' como a minha, possa se mostrar forte e confiante quando se trata em proteger um dos seus. Eu estarei responsável pela segurança de todos aqui, igual eu possuo confiança em vocês, gostaria que confiassem em mim do mesmo modo."
Ele falou com tanta confiança que eu sentia mais sua "energia" que os demais. Após sua apresentação, a Tenente Greta, chefe da segurança, falou com os demais para irem aos seus postos para começarmos a nossa viagem.
(A Tenente Greta é um Constructo, um ser totalmente feito de metais e fios, um android por assim dizer. Mas diferente deles, um Constructo possui algo que eles chamam de "Alma Psiônica" uma energia criada em seu núcleo, alguns estudiosos dizem ser uma junção de energias. Nem os próprios Constructos sabem sua origem, porém sua religião diz que sua origem foi causada por um Deus mecânico. Adoraria saber mais sobre eles algum dia.)
Após a multidão sair da reunião, Greta levou o terráqueo para sua sala. Admito que me senti curiosa sobre esse terráqueo, alguém como ele não demonstrou medo em sua fala, confiante e postura dominante. Mas eu logo voltei para minha sala, continuei os preparativos para a nossa viagem.
Em poucas horas a UEPR Aurora partiu em sua viagem até o próximo sistema solar, o que duraria alguns siclos lunares do meu planeta natal, seria uma viagem longa mas excitante pela chance de catalogar e pesquisar mais sobre esse novo planeta descoberto.
Como eu fazia parte da equipe de pesquisas, não havia muito o que fazer antes de chegarmos até nosso destino, tínhamos somente os relatórios, mas sem amostras fisicas era como tentar ler um livro, mas composto apenas por frases secas e sem emoção, com uma história tão entendiante que no primeiro parágrafo dava sono. Então eu decidi me dirigir até o refeitório da nave, talvez uma caminhada e uma refeição poderiam me animar.
Chegando lá eu me senti enjoada, o ar estava denso e pesado, fazendo eu perder totalmente o apetite. Isso porquê o humano estava presente, e os outros em volta não estavam gostando. O humano comia sozinho, era possível escutar os cochichos e sentir os olhares ameaçadores e medrosos até ele.
Mas então todo o barulho foi quebrado. Um grupo foi até a mesa do humano comer junto com ele, pensei que iria ter confusão na nave logo no primeiro dia de viagem, pois eu sabia das histórias sobre como os humanos eram explosivos com suas emoções.
Mas para minha surpresa, o clima se tornou fresco naquela mesa, o humano parecia se divertir, da mesma forma que os outros ali na mesa também se divertiam. Pareciam ser recrutas iguais ao humano, sinceramente fiquei impressionada com sua atitude. Com o orgulho da minha espécie eu teria me retirado do refeitório de tanta pressão que eu sentia.
Bem, como eu estava com fome e não queria ficar em volta daquele ambiente enjoativo, eu decidi me sentar à mesa dos recrutas. Eles estavam em 5 contando com o humano.
Tinha o aviario Angus (ele se parecia com uma ave terrestre, mas sua estrutura era humanoide)
A rockstone Magma (uma rocha viva com um núcleo similar a de um planeta, porém em pequena escala. Sua estrutura era maior que os demais, porem ainda humanoide. Talvez ela tenha escolhido essa estrutura por ser fácil de se transitar pela Aurora. Soube que eles normalmente tem estruturas iguais a montanhas, e ate proprios planetas originados de um único rockstone)
A lagarta Zadri (tinha uma pele escamosa e mucosa, também possuía uma estrutura humanoide.)
E por último o peixe anfíbio Nassu. (Ele estava com suas escamas frágeis, provavelmente o climatizador da nave não estava fazendo bem a sua pele, mas ele não parecia se incomodar com isso.)
Eles faziam um grupo improvável, mas pelo o que eu pude ver e sentir com meus tentáculos. Eles já formaram uma amizade forte. Não se importaram comigo junto deles, na realidade me convidaram para mais perto já que o humano estava falando da sua vida passada, isso me chamou atenção, estava intrigada por ele no início então quis saber mais.
Diego nasceu na terra, mas sua família se mudou para uma das colônias no planeta que eles chamam de Marte. Lá os pais dele desenvolveram grandes tecnologias que avançaram na chamada "Transformação do planeta vermelho". Eu li sobre isso em uns livros de pesquisa planetária, os humanos queriam transformar o planeta Marte habitável para eles, deixar o planeta vermelho "Verde". Essa pesquisa foi um avanço reconhecido pela Aliança Espacial, que implementou esse projeto como uma forma de reconstruir planetas arrasados pelas guerras planetárias.
A família de Diego se tornou chefe de pesquisa, ele contava das riquezas que possuía. Apos essa história eu pensava que ele seria mais um dos que tentaram a vida aqui na UEPR Aurora, "subiram na vida" por causa dos títulos dos país, que depois de 1 mês de viagem, ja pediam para serem deixados em um dos portos galáticos pois não aguentavam o trabalho ou não o achavam "excitante". Urg...esses hacamets (tradução: imbecis) não sabem a beleza de uma aventura, em especial suas descobertas.
Mas...o que me surpreendeu é que Diego não falava com orgulho, meus tentáculos sentiram tristeza em sua voz. Quando mais velho ele decidiu voltar para a terra, ver como era aquele lugar onde ele nasceu mas nunca viveu, chegando lá ele se deparou com tristeza e lixo. Ele tentou ajudar, fazendo doações e ele mesmo trabalhando lá, desejando ver aquele mundo verde que ele via através dos hologramas...
Ele dizia que na epoca a terra estava na sua guerra territorial. Que aconteceu alguns anos depois quando terra se tornou um planeta comércio e de refúgio.
Ele foi repreendido pelas pessoas do alto escalão, e até pelo seu pai por "estar manchando o nome da família". Diego, enojado pela atitude do pai renuncia seu nome de família, dizendo "Se isso é ser parte da família, eu não vou me tornar um rico que pisa naqueles que foram necessários para nossa vitória! Eu vou para um lugar onde eu mesmo possa fazer o bem! O que for necessário para proteger a minha família! O meu povo!" E com isso ele partiu para a terra, se juntando à força militar local. Eu confesso, isso me deixou mais intrigada pelo humano que "renunciou a nobreza para se juntar aos pobres", uma atitude realmente de se admirar, levando em conta as histórias de humanos que fizeram atrocidades apenas por quererem ser ricos.
Quando tinha 19 ele se juntou aos militares locais, aos 23 ja fazia parte do grupo de infantaria, aos 26 ele se tornou Sargento, comandando 2 grupos com 100 homens cada, aos 30 anos ele se tornou capitão, não por escolha disse ele, mas porque o antigo capitão morreu em batalha. Eu pude sentir o medo em sua voz, seu pelotão com 200 homens foi reduzido a 75, seu superior foi baleado em sua frente, e com os homens que restavam, Diego foi com eles ate o inimigo. Dos 75, apenas 53 sobreviveram. Foram muitas baixas, ganharam a vitória mas a que custo? Hoje com 32 anos ele decidiu se alistar na força de segurança da União Espacial, na tentativa de deixar seu passado de guerreiro para trás. E tentar proteger as pessoas.
Depois da refeição eu decidi ir para meu quarto, me preparar para o meu dia de amanhã. Pensei em tentar estudar mais os relatórios e as imagens que tínhamos desse novo planeta, é claro, sem algo físico para estudar essa "pesquisa" se torna algo entediante, apenas fazendo suposições sem ter como prova-las ou testa-las.
Fim da pagina
Oi oi tudo bem? Esse é minha primeira tentativa tentando fazer uma "história" é claro que a escrita não é perfeita, devo ter cometido bastante erros, mas para mim ficou bem legal.
Estou pensando em fazer uma versão em inglês para o resto do público aqui do Tumblr. Espero conseguir fazer isso logo. Bem, se você achou a minha história interessante, e quiser comentar um pouco se sinta a vontade para tal, vou adorar ler os comentários.
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