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tenho só 23 e já parece que sonhei mais do que devia, hoje eu tô desanimada sobre mim
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MUDANÇAS
O Lucas tá arrumando a casa frenéticamente, eu tô meio congelada. Não tenho uma ordem pras coisas, mudança mexe comigo. Já está quase tudo em caixas, graças a ele. Já não tem quase nenhum quadro na parede, graças a ele. O escritório já foi desmontado, a tinta já chegou, a cabeceira de cama já pus a venda. Vendi geladeira, doei fogão e colchão e ainda tem colchão sem fim direito. A primeira fez que me mudei foi aos 3 anos, lembro de nada do processo, mas lembro do primeiro apartamento do banheiro, da varanda, das escadas que eu subia e descia como se fossem montanhas, e quando eu revisitei, vi que eram apenas 6 degraus. Lembro de brincar no meu quarto, de botar comida de verdade em pratos de brinquedo junto com Sarah, amiga da minha mãe. Lembro de ter amigas, e amigos gêmeos. No dia dessa primeira mudança a vizinha de sobrenome Brasil, deu de presente pra minha mãe um dia comigo. Me botou no carro e me levou pra tomar sorvete e olhar os peixes no Gelaguela. Ela deve ter feito mais coisa porque cheguei em casa a noite, e já cheguei na outra casa. Enorme. meu quarto tinha duas camas em alvenaria. Em uma delas, uma boneca de pano. E, desde cedo fazendo drama, disse que queria ir pra outra casa. Era mentira, eu gostei bastante da casa enorme, desde sempre. Sair de lá aos 16 pra mim foi um luto, a casa era eu e eu era a casa. Pintei nas paredes muitas frases. Os novos proprietários destruíram tudo que era charmoso na casa. A sala de estar e de jantar eram divididas por uma escadinha, que não existe mais. Também tiraram a estante de madeira maciça, que era embutida no chão. Mudanças de muito mal gosto. Quando entrei lá pela primeira vez depois de me mudar, me senti como o casal de bettlejuice. Dos apartamentos em Rio preto, a nenhum me apeguei de fato. Em São Paulo morei na penha e foi bom porque eu achei que a vida era uma coisa bem melhor. Depois fui pro apartamento 92 e me senti tão em casa, mesmo nos 42 metros quadrados que eu dividia com a Isabella. Depois esse apê de pinheiros, onde mudei com o Allan e com o Lucas. Achei que ia ser tranquilo dividir, mas por mais que eu amasse Allan como um irmão, não dava pra ser casada e morar com ele. Allan foi embora. Lucas e eu continuamos pagando as contas, ora com dificuldade, ora bem de boa, mas sempre em dúvida sobre os próximos meses. Uns meses atrás, me disseram, amigas, estar chateadas por não terem sido convidadas pro meu casamento. Na verdade, chateadas por nem saber que ele ia acontecer. Casei depois de já estar junto com o Lucas há um tempo. Casei com pressa, porque eu já queria estar casada. Organizei tudo com um mês. Não tive lua de mel. Não convidei quem eu queria convidar. Foi logo depois de um período vivendo num bairro de classe média alta com salário de classe c e com uma fé inabalável de que eu ia ganhar bem mais e sustentar morar onde eu queria morar. Eu tinha um fogão, uma tv pequena, dois colhões de solteiro, um mini sofá. Eu tava tão gorda. Gordura de depressão, pele estranha, vida dura, complexa. Eu ganhei uma herança pequena, qualidade de vida por uns meses. Depois entrei num trabalho que pagava bem. O Lucas entrou num projeto de grandes produtoras. Parecia que tudo tava no eixo que a Amanda que escolheu as coisas escolheu tudo certo porque o jogo tava virando. Aí eu fui exautorada da empresa. E eu era boa, de verdade, foi mais que um choque. Eu tava fazendo planos, eu ia aprender a dirigir, eu dividi coisas no cartão. Questiono todas ou quase todas as minhas decisões financeiras recentes ( desde que vim pra cá) e tô indo embora com sentimentos que eu ainda não entendo. Só tenho algumas certezas: eu amo São Paulo. Eu amo o Lucas. Eu gosto de rotina, dos meus animaizinhos, de estabilidade e de ar livre. Eu também gosto de temporadas agitadas, quando trabalho em um projeto que exige dedicação plena e madrugadas a fio. Eu amo ser livre e nunca me senti tão presa. Esse apê é iluminado, mas me sufoca, me aperta, me prende, me exige mais do que é saudável que eu dê. Eu acho que eu tô no caminho certo, eu só não acho que sei mais pra onde tô indo.
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O Lucas tá arrumando a casa frenéticamente, eu tô meio congelada. Não tenho uma ordem pras coisas, mudança mexe comigo. Já está quase tudo em caixas, graças a ele. Já não tem quase nenhum quadro na parede, graças a ele. O escritório já foi desmontado, a tinta já chegou, a cabeceira de cama já pus a venda. Vendi geladeira, doei fogão e colchão e ainda tem colchão sem fim direito. A primeira fez que me mudei foi aos 3 anos, lembro de nada do processo, mas lembro do primeiro apartamento do banheiro, da varanda, das escadas que eu subia e descia como se fossem montanhas, e quando eu revisitei, vi que eram apenas 6 degraus. Lembro de brincar no meu quarto, de botar comida de verdade em pratos de brinquedo junto com Sarah, amiga da minha mãe. Lembro de ter amigas, e amigos gêmeos. No dia dessa primeira mudança a vizinha de sobrenome Brasil, deu de presente pra minha mãe um dia comigo. Me botou no carro e me levou pra tomar sorvete e olhar os peixes no Gelaguela. Ela deve ter feito mais coisa porque cheguei em casa apenas a noite, e já cheguei na outra casa. Enorme. meu quarto tinha duas camas em alvenaria. Em uma delas, uma boneca de pano, que minha mãe disse ser eu. Eu odiei a boneca de pano, disse que não era eu não. E, desde cedo fazendo drama, disse que queria ir pra outra casa. Era mentira, eu senti que esperavam de mim esse tipo de reação e reagi, mas eu gostei bastante da casa enorme, desde sempre. Sair de lá aos 16 pra mim foi um luto, a casa era eu e eu era a casa. Pintei nas paredes muitas frases pra me sentir melhor. Os novos proprietários destruíram tudo que eu achei charmoso na casa. A sala de estar e de jantar eram divididas por uma escadinha, que não existe mais. Nivelaram a sala. Também tiraram a estante de madeira maciça, que era embutida no chão e criava uma divisão nos ambientes integrados. Mudanças de muito mal gosto. Quando entrei lá pela primeira vez depois de me mudar, me senti como o casal de bettlejuice. Dos apartamentos em Rio preto, a nenhum me apeguei de fato. Em São Paulo morei na penha e foi bom porque eu achei que a vida era uma coisa diferente do que ela é. Depois fui pro apartamento 92 e me senti tão em casa, mesmo nos 42 metros quadrados que eu dividia com a Isabella. Depois Esse apê de pinheiros, onde mudei com o Allan e com o Lucas. Achei que ia ser tranquilo dividir o apê, mas por mais que eu amasse Allan como um irmão, não dava pra ser casada e morar com um terceiro integrante. Allan foi embora. Lucas e eu continuamos pagando as contas , ora com dificuldade, ora bem de boa, mas sempre em dúvida sobre os próximos meses. Duas amigas, uns meses atrás, me disseram estar chateadas por não terem sido convidadas pro meu casamento. Na verdade, chateadas por nem saber que ele ia acontecer. Casei depois de já estar junto com o Lucas há um tempo. Casei com pressa, porque eu já queria estar casada. Organizei tudo com um mês. Não tive lua de mel. Não convidei quem eu queria convidar. Foi logo depois de um período vivendo num bairro de classe média alta com salário de classe c. Eu tinha um fogão, uma tv pequena, dois colhões de solteiro, um mini sofá. Eu tava tão gorda, não que não esteja mais, mas eu estava. Gordura de depressão, pele estranha, vida dura, complexa. Questiono todas ou quase todas as minhas decisões financeiras recentes ( desde que vim pra cá) e tô indo embora com sentimentos que eu ainda não entendo. Só tenho algumas certezas: eu amo São Paulo. Eu amo o Lucas. Eu gosto de rotina, dos meus animaizinhos, de estabilidade e de ar livre. Eu também gosto de temporadas agitadas, quando trabalho em um projeto que exige dedicação plena e madrugadas a fio. Eu amo ser livre e nunca me senti tão presa. Esse apê é iluminado, mas me sufoca, me aperta, me prende, me exige mais do que é saudável que eu dê. Eu acho que eu tô no caminho certo, eu só não acho que sei mais pra onde tô indo.
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De vez em quando eu quero me esconder, quero que minha mãe me engula de novo, quero ler muito muito, quero ouvir todos os álbuns do mundo e ficar bem quietinha, ao mesmo tempo, tem dias que quero sair, ficar na rua até o sol nascer, come um podrão e beber cervejas até a conversa virar karaokê, quero andar a noite no perigo da santa Cecília quero rir muito, mas sempre com mta gente grudada em mim. Depois eu quero aparecer. Quero ser uma estrela de cinema, quero voltar a atuar, quero emagrecer, voltar a dançar, quero fazer um papel que mude a minha estrutura o meu dna. Depois quero escrever e pra escrever tenho que sumir de novo. Aí amanheço querendo trabalhar pro William Bonner, durmo querendo que a barra3 dê certo e faço terapia pra que tudo se conecte, desde a infância roubada por uma família disfuncional, a salvação da imaginação, como seu Marcos ainda me afeta mesmo depois de quase 20 anos. Como eu quero ser mãe de todo mundo, como toda mulher que eu admiro eu quero que se veja em mim e queira me dar um conselho para além do normal. Gosto da ficção porque realizo todos os meus desejos, porque enfrento todos os meus medos. Na verdade isso é novo e mais maduro, antes eu só escrevia o mundo que eu queria que existisse, onde meus amigos se viam sempre, os problemas se resumiam aos meninos e eu evitava coisas grandes porque eu evitava sentir essas coisas grandes porque a vida já não era nada fácil. O Stephen King diz que um dos maiores medos dele era a obsessão de um fã, por isso escreveu tanto horror, qual a violência mais inventiva do que um livro feito com a pele do ídolo? Tem dias que quero abraçar a melancolia e beber toda uma garrafa de vinho. já entendi que tudo na vida tem um preço. Tipo sair da casa dos meus pais teve o preço de lidar com a vida. E casar e ter bichos, teve o preço de eu não poder sumir quando eu quero como fazia, preciso avisar e deixar a chave da casa com alguém pra meus gatos não morrerem de fome. E ser mais madura emocionalmente do que minha mãe me fez ter que cuidar dela desde sempre. E fazer arte me fez notar a ingratidão da vida mais cedo do que as meninas que cresceram comigo. Tenho tido tanta saudade de vilas, como se tivesse sido um paraíso. E também, da minha casa. Fecho os olhos pra me imaginar no meu quarto e na varanda. Meu quarto nem existe mais, quem mora lá derrubou as paredes pra expandir os outros dois cômodos. Eu tenho que lembrar do charme daquela casa toda vez porque acho que em parte, eu sou a casa. Sou a estante de jatobá, o quintal grande, a vista e a varanda do meu quarto. Aqui perto do apartamento em que moro, que to tentando parar de chamar de casa, já que vou me mudar, aliás notei sem querer que eu e o Lucas começamos a fazer isso. Vamos pro apartamento depois a gente decide o que vai comer, etc etc. Enfim, abriu uma residência estudantil. na frente da residência estudantil tem uma faculdade cara, chamada ibmec, e, embaixo do prédio da residência estudantil tem um bar. Que vida de fanfic, né? Era minha fanfic, meu sonho essa vida. Ter tempo pra estudar sem precisar colocar a cabeça em mais nada. Veloso, o sol não é tão bonito pra quem vem do norte e vai viver na rua. Voltar pra Bahia, ainda assim pra uma terra de tanto paulista. Ainda não sei o que vai acontecer, mas eu me despedindo sou sempre da vertente da melancolia, do drama, dos signos e do concretismo. Quero filmar o centro, os quartos de hotel que morei, a casa de quem me hospedou, quero ir nas ruas que mais me assombraram, quero cartola cantando toda a dor que eu sinto.
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Oi pai, tô sentada no sofá, ouvindo belchior e bebendo vinho. Parece que a vida adulta chega pra todos, até pra mim. Vejo várias coisas suas em mim. Eu sou gentil e educada como você, ouço belchior como você, bebo menos que você- graças a Deus- mas bebo. Quando criança achei que nunca beberia. Também achei que eu ia morar numa casa como a da Barbie. Eu não quero essa casa, quero tão pouco da vida, quero me apaixonar por ela todos os dias e gostar da minha rotina. Acho que tô conseguindo. Pai eu sou artista em todos os espectros de quem eu sou, sabia? Eu sinto tudo intensamente, eu falo bonito, eu escrevo bem. Eu preciso de arte pra existir no mundo. Você sempre apoiou isso em mim, obrigada. Vc eh a melhor pessoa na terra que poderia existir enquanto meu pai e eu sou grata por isso. Bem, amanhã nos veremos.
Abraços
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De umas semanas atrás
Querido Lucas,
Essa semana têm sido revolucionária dentro de mim, também por causa da abstinência das redes sociais, mas muito além disso. Ontem mesmo, fui a perdizes com a gabriela. Primeiro comemos donuts. Falamos de Cartola e da vida da Amanda Queiroz. Acredita que ela decidiu fazer enfermagem? Falamos da Juliane, da delícia das conquistas dela em Fortaleza, ela tá num congresso de psicologia e disse que está muito feliz com a descentralização da construção do conhecimento. Que o paulistano costuma achar que é o único a saber de tudo. Bom ver paulistas aprendendo isso, eu acho. Eu tenho ouvido muito Cartola, todo o álbum. Ontem antes de você chegar me dediquei a ouvir, a prestar atenção mesmo em tudo,. Ouvir a musica foi minha atividade durante pelo menos uma hora. Ontem eu também fui ao parque da água branca. Despretensiosamente. No caminho, fiz a gabriela entrar numa imobiliária e demonstrar interesse por apartamentos pra morar. Os pais dela ofereceram um apê e ela estava em dúvida se queria, acredita? Pedi pra ela olhar estúdios, mas também apês um pouco maiores. No parque eu reparei as pessoas conversando, reparei em muitos sons. Reparei nos bambus do parque, eles são imensos. Olhei o parque separado da Vanessa e foi ótimo. As galinhas pareciam felizes. Os patos imponentes. Senti falta dos pavões, mas não sei pra onde foram. De frente pra uma árvore ali ao lado de onde ficam os cavalos eu tive uma profunda admiração. Ela era tão grande. Falei de Jorge Amado porque estou com a partida do caio Fernando abreu na cabeça. ele saiu de São Paulo para morar no Rio. Estou morta de vontade de conhecer o Rio de novo, passei anos namorando a cidade, desencantei ao morar aqui, mas me encantei de novo por volta desse mês. O êxodo de caio pro rio me lembra o que sinto na casa de Jorge Amado. Lembrar da casa de Jorge me lembrou nosso dia lá com o Allan e as reações dele com os convidados que passaram na casa de Jorge Amado. Contei isso pra Gabriela e ela teve a mesma reação que ele. Jean Paul sartre e Stanley Kubrik, ambos sentaram nos bancos de alvenaria que caribé enfeitou pra Jorge e Zélia. Quão louco isso é né?
De todo modo, parece que tenho prestado mais atenção no hoje e nas relações que de fato importam. Parece que as coisas magicamente entraram no lugar no momento em que decidimos ir a igreja 4 terças feiras atrás. Depois do parque eu tava com muita vontade de fazer xixi e atravessei a rua procurando um lugar. Achei um posto de gasolina com duas atendentes super simpáticas. Fiz o tão sonhado xixi. A máquina de esquentar os salgados quebrou. Depois voltou a funcionar. Depois eu fui embora e no culto desenhei em um caderno as frases do Caio Fernando Abreu ao Charles. Contando que está saindo de Sampa, que é uma cidade pouco saudável e que, portanto, ele está empacotando uma casinha cheia de coisas (coisas inúteis, mas ele gosta delas) a duas malas. Isso me transformou também. Uma perspectiva sobre o materialismo menos dramática. Na próxima carta, já no Rio, ele tá feliz. Tá acordando cedo, tá almoçando nas horas certas, dormindo bem e transando muito. Tá no eixo a vida dele, parece. Quero que essa seja nossa próxima carta.
Sabe, me sinto muito sortuda por ter você pra me acompanhar na vida. Saí com minha prima e ela é desesperada por liberdade. E nesse desespero comunicou comigo os receios dela, porque ela se perdeu de si com o Paulinho e ficou com medo de eu sequer correr o risco de me perder de mim também. Eu disse que você me incentiva a ser eu e a sonhar por mim e por nós. E no meio dessa mesma conversa eu também descobri, e eu não sei se você tinha percebido, que meu irmão não está falando com minha mãe. Nada. Ele cortou ela da vida dele. Hoje ele chega em SP. Vou conversar melhor sobre isso. Mandei uma mensagem pra minha mãe quando ela me ligou dizendo que estou numa fase introspectiva, que tô lendo bastante e que está sendo bom e que esperava que ela entendesse. Ela disse que tudo bem, mas acho que ela está muito mal, em geral. Mas eu não posso salvar ela dela mesma. Eu queria que ela tomasse essa decisão, sabe? De se curar? Queria, mas eu preciso muito me curar também. Preciso focar em mim. Preciso me divorciar das ideias da minha e agora também por algum motivo da sua, mãe sobre mim. Estou nesse momento. Tentando ir um dia de cada vez. As vezes todos os projetos artísticos aparecem simultaneamente na minha cabeça e me assustam, aí boto eles no lugar deles e continuo. E hoje de manhã transar com você foi também tão presente, tão intenso, tão cheiroso. eu tava no lugar certo, depois escrevo melhor isso. Hoje pretendo, depois de escrever, sair com meu irmão. Preciso saber como ele tá. Como minha mãe estar destruída por não poder mais opinar na vida dele afeta ele. Como ele tá lidando com a vid de casado, acho que ele tá meio em crise. Acho que ele tá achando a vida chata demais, séria demais, problemática demais. Enfim, quero saber e quero dizer que eu ainda vejo ele como meu herói e que agora ele tem que se salvar sabe?
Amor é assim que eu tô. Tô como o álbum do cartola, to rindo do belchior caçoando o classismo de Caetano, tô fazendo as coisas no meu tempo e to tentando manter os pés no chão. Ainda passa pela minha cabeça não me mudar, mas nenhum pensamento tomou forma de sério ainda. São Paulo tá entrando no eixo ou é só o fim da temporada romantizando as coisas? Não sei. Acho que vai ficar mais claro essa semana.
Com muito carinho,
Sua Amanda
Com muito carinho,
Sua Amanda
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me during all the drama between Lila, Diego, and Five at the beginning of finale:
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Klaus, Luther and Allison in 4x06 End of the Beginning
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