acandura

[acandura]

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e tudo bem se você não me amar da mesma forma, nem se não me amar de qualquer forma. fiquei desesperada nos primeiros segundos em que comecei a pensar nisso, mas não tenho o que fazer sobre.

eu sou o que sou, não é? e a inexistência dos seus sentimentos por mim não quer dizer insuficiência, eu acho. não posso te culpar ou me culpar por coisas que a gente não controla.

vou te amar da forma mais bonita que eu puder, porque o que eu sinto não depende de como você se sente. eu não amo o seu amor por mim, eu amo você.

cada parte que faz você ser você. tentar te obrigar a me amar seria a coisa mais errada que eu poderia fazer. seria te mudar e te sufocar. consequentemente, seria te amar menos e te perder.

então eu vou ficar aqui te observando quietinha, ou nem tanto assim, tu sabe como posso ser espalhafatosa, mas sempre com carinho. talvez eu chore um dia ou outro pensando na possibilidade de você encontrar outra pessoa, mas eu juro que passa.

é que às vezes eu sou mais fraca.

eu tô entendendo devagar e aos poucos que amor é muito mais sobre a gente do que sobre os outros. não é menos amor ou menos bonito por ser ou não recíproco.

nesse momento eu aceito o que sinto por você e me permito sentir o que sinto. abraço cada pedacinho desse sentimento e te digo que eu te amo, independente da existência ou não do teu amor.

outroeu

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sempre achei tão clichê as vezes em que me foram ditas que devemos viver o presente intensamente pra que não haja arrependimentos que categorizei isto como uma das maiores falácias possível, até você vir. até me fazer ver que além da imensidão da vida, nossa permanência é curta pra tentar me esconder e que, se já estamos no mar, o mínimo não é apenas molhar os pés. até dizer que se doar por inteiro é dose mas os “e se” que rodeiam os pensamentos corroem muito mais. até você desconstruir todas as minhas certezas e a minha mania de medir os pés pelas mãos porque a espera de momentos ideais é tão sugestiva que pode nem sequer existir.

você veio, deu asas à minha visão e em forma de liberdade ficou.

ally brücken.

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como a sinfonia do adeus.

éramos como uma sinfonia.

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Essa é a cruz Que eles carregam Esse é o peso Que eles aguentam

Olhares cheios de asco Palavras cheias de veneno

Não é justo que um beijo Inicie uma guerra Que ser diferente Torne a vida severa

Colocam na cruz Esses bravos soldados Que mesmo torturados Se mostram por inteiro

Essa é a dor De tantos que amam Daqueles que já Nem fazem mais planos

Lutando pra serem aceitos Lutando pra darem seus jeitos

Colocam na cruz Esses bravos soldados Que de tanto sofrer Seguem acostumados

Insistem mas tanto falha E mesmo com quase nada Se mostram por inteiro

Mesmo tremendo De frio ou de solidão Não tem mais segredo Nenhuma luta será em vão

Mesmo com mais medo Da vida do que da morte Em um mundo tão hostil

Se mostram por inteiro Se gostam por inteiro

                                       - Renato Enoch

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A gente vai embora  e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.

A gente vai embora sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.

A gente vai embora , se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.

A gente vai embora  as brigas, as grosserias, a impaciência, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.

A gente vai embora  e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas. Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.

A gente vai embora  e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A gente vai embora , pois é. É bem assim: Piscou, a vida se vai.. . O cachorro é doado e se apega aos novos donos.

Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.

A gente vai embora  e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa.

As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.

Quando menos se espera, a gente vai embora . Aliás, quem espera morrer? Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor. Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço. Talvez a gente esperasse menos dos outros, Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, risse mais, saísse à tarde para ver o mar, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais, ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

O tempo voa. A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa! Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque a gente vai embora o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.

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Sua consciência tranquila, vale mais que qualquer julgamento.

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“calma! tudo vai se acertar. mas, no tempo certo. não adianta querer apressar tudo e passar por cima do relógio. vai ficar tudo bem. é sério. mas não cabe só a você. pelo menos não agora. por hora, aprecie a paisagem. aproveite as companhias e agradeça por todo sentimento bom que te rodeia. agora, só vive. e com calma. tudo isso que está bagunçando sua cabeça vai passar. vai se resolver. e você vai ficar em paz. e vai respirar mais leve. mas não adianta se pesar tanto agora. relaxa os ombros, solta o cabelo e desfrute das pequenas felicidades do dia a dia. é o melhor que pode fazer por você.”

— joão pedro peixoto.

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Temos o dever de ser gentis com todo mundo em nossos piores dias.

Quando acontece algo bastante ruim em que sentimos apenas vontade de chorar, ou quando o nosso dia acabou sendo estressante demais; devemos ser gentis. Inúmeras pessoas passam por nós e nos cumprimentam; quantas vezes não já as cumprimentamos com um olhar seco, fechado, murcho? Isso, de alguma forma, torna o dia dela ruim também.

Todos nós merecemos um sorriso, todos os dias. Ninguém lê a nossa mente então, à não ser que você chame-a para conversar, desabafar e contar o que está acontecendo para sentir-se um pouco melhor,

sorria e sejas gentil.

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Você discordará de mim, mas eu reafirmo: o amor permanece igual. Desde o início dos tempos, e ouso dizer que até o final, nada irá mudá-lo. O que mudou foi a forma como o ser humano se comporta e se relaciona, mas o sentimento que move um homem em direção a uma mulher, um príncipe em direção à sua princesa, é o mesmo. O antigo, eterno e imutável amor. 

Também não mudou o fato de que ser humano algum, até hoje, foi capaz de entender ou desvendar o amor. Desde os mais remotos séculos, poetas tentaram, filósofos se esforçaram, escritores encheram folhas de papel… e ninguém conseguiu. Porque o amor não foi feito para ser entendido, estudado ou explicado; o amor foi feito para ser sentido.

O que vejo hoje é uma legião de pessoas que nega acreditar nesse sentimento. E, com a mesma força que o negam, elas vão à sua caça. Com isso, a vida se transformou em uma competição, uma corrida na busca desenfreada pelo tal amor em que ninguém admite acreditar, mas que deseja loucamente. As ruas, as baladas, os corredores, tudo se tornou um silencioso campo de batalha onde todos estão prontos a atirar e defender-se até encontrar aquele a quem vale a pena se render, ou que apenas satisfaça o desejo de sentir que é amado, mesmo que o sentimento não seja tão recíproco. Já se sentiu assim? Quantas vezes você disse ´´eu te amo´´ não porque sentia, mas porque precisava ouvir o mesmo de volta?

Não precisamos ir à caça do amor, pois ele pode chegar das mais diversas formas: em uma compra no supermercado, um passeio no shopping, na biblioteca , ou até mesmo na internet… ou o amor pode literalmente bater à sua porta na forma do carteiro.

Quando ele chegar, não o estrague buscando suas Interpretações. O amor é um barco à deriva que ninguém deve tentar controlar, apenas sentir o vento. Não resista. Não tente fugir. Apenas deixe-se levar. Deixe-se amar. Deixe-se.