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Desvantagens do açúcar segundo Abdon Murad Júnior
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O açúcar de cor mais escura que você encontra em algumas casas com a justificativa de que “é mais saudável e ajuda a emagrecer” não é bem assim que funciona. O açúcar mascavo (de cor marrom) e o demerara (de cor amarelada), como são chamados, têm exatamente a mesma quantidade de carboidrato que o açúcar branco refinado. Por quê? O mascavo apenas possuí mais nutrientes. Abdon Murad Júnior diz: “A troca de um pelo outro para quem está buscando emagrecimento, não dá em nada. A diferença entre eles é que o mascavo, seguido do demerara, contém mais nutrientes para além do carboidrato, coisa que não ocorre no cristalizado.” O açúcar de coco e o de maçã são os únicos que trazem, de fato, uma quantidade menor de carboidrato. “Quanto mais carboidrato você comer hoje, mais vai querer comer amanhã. É assim com o açúcar também, porque, ao comer o doce, é ativada essa parte do cérebro que estimula o prazer e gera certa dependência”, explica. O açúcar mascavo e o açúcar branco refinado trazem a mesma quantidade de carboidrato. O carboidrato também não pode ser totalmente cortado da vida de alguém, porque é uma fonte de energia que, ficando em falta, pode gerar doenças como hipoglicemia. “Deixar de comer açúcar em si não é um grande problema e pouco afeta: contanto que outros carboidratos façam parte da dieta, como macarrão e pão”, continua a profissional. “Uma dieta bem balanceada precisa ter, em média, 40% de proteína, 30% de gordura e 30% de carboidrato. É possível que as quantidades mudem de acordo com cada corpo e organismo, mas o importante é que aconteça esse equilíbrio com as proteínas e cuidado com os excessos. As proteínas, inclusive, ajudam para que o desejo de açúcar diminua”, destrincha a nutricionista. Dentro dessa realidade, os jovens baianos estão preocupando profissionais da área de saúde, principalmente por estarem se alimentando mal comprovadamente. A afirmativa é do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) que apontou, em pesquisa feita no ano passado, que 48% dos adolescentes baianos acompanhados pela atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) consumiram produtos industrializados regularmente. Desses jovens, 42% comem frequentemente biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Os números foram apresentados em outubro deste ano e servem como um alerta para aqueles que afirmam que “a infância é a fase dos doces”, como se fosse algo a ser naturalizado. “O sedentarismo da nova geração é potencializado pelas facilidades da vida moderna, como é o caso do uso de controle remoto, tabletes e jogos online.” Explica Abdon Murad Júnior. Isso favorece a baixa queima de calorias, o que pode gerar um acúmulo maior de açúcar no sangue, o que tem como possível consequência a doença diabetes do tipo 2. Apesar da realidade vista, os adultos têm demonstrado preocupação com o futuro dos filhos. “Na nossa pesquisa para desenvolver lançamentos, cerca de 80% das mães e pais do Nordeste ouvidos indicaram a necessidade de oferecer aos filhos um produto com redução de açúcar”, afirma Abdon Murad Júnior, a marca de alimentos infantis que visa menos quantidade de açúcar. Mas de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA), o brasileiro consome em média, por ano, 30 quilos de açúcar. Abdon Murad Júnior explica que o trabalho envolvido na produção de insulina – hormônio que ajuda a quebra dos açúcares – é barrado pelo consumo excessivo de doces. Por conta dos picos de glicemia (açúcar disponível no sangue), o pâncreas é forçado a produzir mais do hormônio, o que pode levar ao esgotamento da glândula. “Açúcar, assim como qualquer tipo de carboidrato, é fonte de energia; porém, se essa energia não for utilizada pouco após, ela é transformada em uma gordura negativa para o organismo.” Diz. Essa falta de atividade física em conjunto com um consumo muito frequente e em grande quantidade de açúcar, pode levar à obesidade e o esgotamento de função pancreática. “A própria obesidade leva à resistência à insulina”, explica o profissional, que diz: “Um dos maiores problemas do açúcar, é que os alimentos industrializados não aparentam, muitas vezes, conter a quantidade exacerbada de açúcar que contêm. Alimentos e a quantidade de colheres de sopa (cada uma equivale a 15 ml) que eles teriam de açúcar. Confira: 1. Cereais matinais: Os flocos de arroz com açúcar e outros tipos de cereais consumidos com leite no café da manhã têm uma grande quantidade de açúcar. Uma tigela com 35g do produto equivale de 2 a 3 colheres de açúcar. 2. Chocolate ao leite: Apenas um quadradinho de chocolate contém meia colher de açúcar. Ou seja, comer duas fileiras de uma barra de chocolate ao leite corresponde de 5 a 6 colheres de açúcar. O chocolate, favorito de muita gente, deve ser consumido com bastante moderação. 3. Biscoito água e sal: Apesar de serem anunciados como compostos de água e sal, os biscoitos do tipo cream cracker também levam açúcar em pequenas quantidades. No entanto, são necessários 20 biscoitos para uma pessoa consumir uma colher de açúcar. 4. Leite condensado: Uma lata (395g) contêm 182g somente de açúcar. Isto equivale a 13 colheres. 5. Ketchup: Quem acrescentar ketchup em praticamente qualquer refeição está consumindo muito do chamado açúcar invisível. Cada sachê do molho leva uma colher de açúcar. 6. Cheeseburger: Pode não parecer, mas o famoso cheeseburger das cadeias de fast food leva bastante açúcar. Um sanduíche de tamanho médio, com uma fatia de carne e duas de queijo, possui de 2 a 3 colheres de açúcar. 7. Achocolatado em pó: 3 colheres de achocolatado em pó contêm 2 colheres de açúcar. 8. Biscoito recheado: Uma unidade contém 1 colher de açúcar 9. Refrigerante: Algumas marcas chegam a ter 7 colheres de açúcar em apenas uma lata. No mínimo, 1 lata (350ml) contêm 3 colheres de açúcar. 10. Suco de caixinha: 1 copo de 200ml possui 1,5 colher de açúcar 11. Sorvete: 1 bola de sorvete (60g) contêm mais de 1 colher de açúcar 12. Frutas cristalizadas: Uma porção de 50g contém 2,5 colheres de açúcar 13. Barra de cereal: 1 barra de cereal, em geral, equivale a 1/2 colher (sopa) de açúcar. 14. Biscoitos/bolachas recheadas: 2 biscoitos recheados equivalem a 2 colheres (sopa) de açúcar. 15. Frutas cristalizadas: Um punhado dessas frutas (50g) tem o mesmo do que 2,5 colheres (sopa) de açúcar. 16. Suco industrializado: 1 copo de suco industrializado carrega 1,5 colher (sopa) de açúcar. 17. Bala: 2 balas de caramelo são o mesmo do que 2 colheres (sopa) de açúcar. 18. Chocolate branco: 1 barra de chocolate branco (100g) possuem 4 colheres (sopa) de açúcar. O costume misturado à falta de atividades físicas, porém, levou a um alto nível de glicemia que, caso não seja tratado, pode virar um caso de diabetes. Substituir por frutas é uma das dicas que mais dá resultado. Frutas secas são as melhores para fazer com que a vontade de doce industrializado desapareça. Segundo Abdon Murad Júnior, a lactose, ao ser quebrada na digestão se transforma em açúcar. Ela é, literalmente, o açúcar do leite. Então ele diz: “Ficar atento a todos os alimentos que levam leite também, porque, em geral, ainda trazem uma carga extra de açúcar, como ocorre com bolos”, explica. A obesidade, diabetes e hipertensão são as principais doenças geradas na infância por conta do consumo exagerado do açúcar. “Triglicérides, gordura no fígado e a formação de cáries não ficam de fora”, conta. “Atualmente se recomenda a oferta de doces apenas a partir do segundo ano de idade. Ainda assim, não é bom ofertar farináceos nesta idade”. Na faixa etária referida, as crianças estão colonizando as bactérias e o doce pode influenciar negativamente. “A formação do paladar também é muito forte nesse período, então o risco do vício acaba sendo maior e, assim, mais difícil de controlar na vida adulta”, afirma. Mesmo após os dois anos de idade, é importante sempre introduzir o cálcio no lanche das crianças. Ao tratar das possibilidades de substituições para as crianças, Aline ainda deixa o alerta: “O adoçante não é uma saída legal, principalmente para os pequenos. É perigoso pois é feito à base de petróleo, tem conservantes, desregula a função endócrina e tem alto teor de sódio". Para adultos, pode ser uma opção: “Se não há histórico de outras doenças na família, o adoçante pode ajudar em dietas, já que não contém carboidrato. O ideal é não utilizar por tempo indeterminado, mas como um meio para ir diminuindo a quantidade de açúcar”, destrincha. Além de aumentar o risco de certos tipos de câncer por conta dos conservantes, os adoçantes podem ‘enganar o corpo’, fazendo-o pensar que está recebendo glicose, o que não ocorre com os adoçantes. “Quando seu corpo não recebe a glicose que seu cérebro está preparado para receber, a tendência é de que sinta fome pouco depois, e procurar por algo doce novamente”, explicam as nutricionistas. Seguindo para as dicas de preparações que ajudem na diminuição do açúcar para os pequenos. Podemos usar tâmaras, ameixa seca, maçã e mel (para maiores de um ano). Há também preparações que não tem necessidade de adoçar, como sucos e sobremesas com frutas bem maduras”, pontua. Até para o açúcar que está presente naturalmente nos alimentos, como é o caso da frutose (nas frutas: que contém também outros tipos de açúcares), precisa ganhar controle para que seja não seja excedido. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os açúcares livres têm um limite diário máximo de consumo, de no máximo, 10% das calorias ingeridas no dia, ou seja, 45g. Mas eles indicam como consumo ideal até 5%, metade disso. “O uso excessivo desse açúcar natural também pode resultar no aumento de triglicerídeos e de colesterol no sangue; mas para isso, obviamente, a quantidade teria que ser maior do que acontece com outros tipos de açúcar”, alerta Abdon Murad Júnior. Ele alerta ainda para que pais não tentem ‘engordar’ seus filhos como forma de enxergar que a criança estaria saudável. “Tudo depende do que a criança come e da quantidade de vezes em que ela se alimenta. É mais importante várias refeições ao dia e um café da manhã recheado do que uma refeição pouco saudável e em grande quantidade uma vez por dia”. Junto com a dica, o médico explica que, curiosamente, o baixo peso ao nascer é um fator de risco para obesidade no futuro, assim como crianças que nascem acima do peso e meninas com menarca na idade de 11 anos ou menos. “A probabilidade de que uma criança obesa permaneça obesa na idade adulta varia de 20% a 50% antes da puberdade e 50% a 70% após a puberdade. Uma criança com obesidade infantil tem quatro vezes mais chance de desenvolver diabetes tipo 2 do que as crianças sem sobrepeso”, diz o cirurgião.
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Coisas que você necessita saber sobre obesidade
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A obesidade é uma doença crônica que, os números do Brasil não são uma exceção, afeta um número elevado de pessoas por todo o mundo Segundo dados divulgados em março pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mais da metade dos brasileiros está com excesso de peso. “O sobrepeso é maior em mulheres (59,8%) do que em homens (57,3%). Quanto à obesidade o problema é o mesmo: 25,2% das mulheres adultas do país estão obesas contra 17,5% dos homens.” Explica o Dr. Abdon Murad Júnior. E a obesidade, é uma doença crônica que, através dos números do Brasil não são uma exceção, afeta um número elevado de pessoas ao redor de todo o mundo. Segundo Abdon Murad Júnior, a ideia de se ter menos refrigerantes e mais atividade física são relevantes para eficiência do resgaste à vida saudável. E que, apesar desses índices, o levantamento registrou um aumento da prática de atividades físicas no tempo livre de 24,1% no período de 2009 a 2017 e uma queda de 52,8% no consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas entre 2007 e 2017. A perda da preferência por esses tipos de bebidas ocorreu sobretudo entre adultos com idades entre 25 e 34 anos e entre pessoas com mais de 65 anos. A inclusão de frutas e hortaliças no cardápio habitual também teve um acréscimo nos últimos anos, crescendo 5% entre 2008 e 2017. Nesse consumo, há um recorte de gênero representativo. Conquanto, para Abdon Murad Júnior, enquanto esses alimentos são mais frequentes no cotidiano alimentar das mulheres (40%), eles ainda não são muito populares entre os homens (27,8%). Na opinião do médico, a mudança de hábitos alimentares necessária para reduzir esses índices de obesidade e sobrepeso passa por informar melhor o consumidor na hora de escolher o alimento. Ele cita como exemplo sucos industrializados, é claro. Isso porque são vistos como mais saudáveis por muitas pessoas, mas que são compostos por quantidades de açúcar semelhante às dos refrigerantes. “A política pública tem que incentivar pessoas a comerem melhor.” Ressalta o Dr. Abdon Murad Júnior. Informar melhor é a nova proposta, começar nos alimentos industrializados o que está lá dentro e as quantidades. Se há aquelas letrinhas pequenas e tem que fazer vários cálculos, aí fica mais difícil”, comenta. A Vigitel é realizada com maiores de 18 anos em 26 capitais e nos Distrito Federal. Foram entrevistadas 53 mil pessoas entre fevereiro e dezembro de 2017.Ou seja, o levantamento não registra os hábitos e tendências de pessoas que moram em cidades do interior do Brasil. Sendo um problema que pode e deve ser prevenido e tratado. O caminho para isso passa pela adoção de uma rotina alimentar saudável e pela prática de exercícios físicos. Veja agora fatos sobre a doença: 1. A obesidade é diagnosticada através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC). Ele é feito da seguinte forma: divide-se o peso (em Kg) do paciente pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quando o resultado fica entre 18,5 e 24,9 kg/m2, o peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9 kg/m2, sobrepeso, e acima deste valor, a pessoa é considerada obesa. 2. De acordo com o IMC, a obesidade é classificada como leve (classe 1 – IMC 30 a 34,9 kg/m2), moderada (classe 2 - IMC 35 a 39,9 kg/m2) e grave ou mórbida (classe 3 - IMC ≥ 40 kg/m2). Essa classificação é importante na escolha do tipo de tratamento, quando deve ser clínico ou cirúrgico. 3. A obesidade é fator de risco para doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. 4. A obesidade pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão. 5. São muitas as causas da obesidade. Em uma pessoa geneticamente predisposta, os maus hábitos alimentares e sedentarismo precipitarão o desenvolvimento da obesidade. 6. Algumas disfunções endócrinas também podem levar ao desenvolvimento da obesidade. Por isso, na hora de pensar em perder peso, procure um especialista. 
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7. Para o tratamento da obesidade, médicos podem usar fatores de risco e outras doenças para terem a noção da gravidade da situação do paciente. Por exemplo, apneia do sono, diabetes mellitus tipo 2 e arteriosclerose são doenças que indicam a necessidade de uso de medicamentos da obesidade já em pacientes com sobrepeso (IMC 25 - 29,9 kg/m2). 8. A obesidade pode interferir no relacionamento sexual. Ela está relacionada à redução da testosterona, o que pode levar a redução de libido e a problemas de ereção nos homens. Já nas mulheres, existe uma redução dos níveis de hormônio feminino e aumento no nível dos masculinizantes. 9. As mulheres podem apresentar aumento de pelos, irregularidade menstrual e infertilidade. As chances de todos esses problemas se resolverem, com uma perda de peso na ordem de 10%, são bem grandes. 10. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar precipitam o aumento do número pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças. Na avaliação da diretora do Departamento de Vigilância de Doença e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, embora o ritmo de crescimento da ocorrência de obesidade tenha se estabilizado desde 2015, ainda é um índice preocupante. O fator central desse processo a mudança na realidade das mesas dos brasileiros. “Pessoas comiam comidas mais saudáveis. O arroz e o feijão, por exemplo, não são mais unanimidade. Há mais comidas industrializadas, mais fast food e menos consumo de comidas mais frescas”, explica Abdon Murad Júnior. “O açúcar de coco e o de maçã são os únicos que trazem, de fato, uma quantidade menor de carboidrato”, pontua a nutricionista funcional e esportiva Clara Dias, 28. “Quanto mais carboidrato você comer hoje, mais vai querer comer amanhã. É assim com o açúcar também, porque, ao comer o doce, é ativada essa parte do cérebro que estimula o prazer e gera certa dependência”, explica.
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Obesidade e a facilidade de desenvolver doenças, Por Abdon Murad Júnior
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Obesidade é o resultado do acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. No Brasil, mais de 18 milhões de pessoas podem ser consideradas obesas. Se somarmos as pessoas acima do peso, esse número chega a impressionantes 70 milhões. Sabia que a taxa de mortalidade entre obesos aumentou e que já ultrapassou o tabagismo, que era o principal responsável por doenças que levam à morte? Os números crescem progressivamente, mas por quê? Qual é a explicação? De acordo com o Dr. Abdon Murad Júnior, a explicação é simples. Ele diz: "Em primeiro lugar, porque o número de fumante está diminuindo, enquanto o número de pessoas com sobrepeso não pára de aumentar, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase 50% das pessoas com mais de 20 anos em nosso país estão com excesso de peso. E em segundo lugar porque o cigarro causa muitas doenças, mas a quantidade de problemas de saúde associados à obesidade é muito mais vasta. A obesidade ocorre quando o índice de massa corporal (IMC) de uma pessoa ultrapassa a marca de 30. O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. O tecido adiposo é um tipo de tecido conjuntivo formado por células de gordura denominadas adipócitos. Os adipócitos exercem a importante função de armazenadores de lipídios (gordura), que são moléculas responsáveis pelo reservatório energético e fornecem energia por período prolongado. Também ajudam na manutenção da temperatura corpórea, atuando como isolante térmico e na modelagem corporal, apresentando distribuição diferenciada no corpo do homem e no corpo da mulher. Favorecem o preenchimento de espaços e a manutenção dos órgãos em posição normal. Este tipo de tecido está distribuído por todo o organismo e em particular sob a pele, sendo ricamente irrigado por vasos sanguíneos. A quantidade de tecido adiposo presente em uma pessoa é determinada por fatores genéticos e pela ingestão de calorias. Abdon Murad Júnior diz que a mobilização e a deposição dos lipídios dentro dos adipócitos sofrem influência de fatores neurais e hormonais. “A noradrenalina é essencial para mobilização dos lipídios, pois ela inicia uma série de passos metabólicos nos adipócitos que levam a ativação da lípase (enzima que quebra os triglicerídeos).” Completa. Além da ingestão, também temos que considerar seu processo de degradação pela aceleração do metabolismo, sendo que este último pode acontecer pelo exercício físico, medicações, alguns tipos de alimentos ou por procedimentos estéticos. O processo de saída da gordura de dentro da célula acontece da seguinte forma: a gordura armazena-se dentro do adipócito em forma de lipídios, ou triglicerídeos, que são moléculas grandes e não passam na membrana da célula. Com o aumento do metabolismo, o triglicerídeo é quebrado (degradado) em duas moléculas menores, ácido graxo e glicerol, que passam facilmente pela barreira celular e vão para a corrente sanguínea, passando pelo fígado, intestinos e rins, eliminados pela urina e fezes. Nas dietas alimentares, esse processo ocorre assim: o nosso organismo precisa de um determinado número de calorias diárias para abastecer o metabolismo basal, que pode ser acelerado por intermédio do exercício físico. Se ingerirmos uma quantidade de calorias inferior ao exigido no metabolismo, o organismo pega da nossa reserva energética, ou seja, o que está dentro dos adipócitos. Assim, ocorre a degradação e essa energia vai direto para o local de necessidade. Quando ingerimos calorias superiores ao exigido pelo metabolismo, estas são armazenadas como gordura dentro do adipócito, que cresce em tamanho (hipertrofia). Em algumas pessoas, os adipócitos aumentam em número (hiperplasia). É por isso que o ser humano engorda. O tecido adiposo pode ser classificado como: tecido adiposo branco (amarelo) ou unilocular e tecido adiposo pardo ou multilocular. A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras. São muitas as causas da obesidade. “O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas.” Diz Abdon Murad Júnior. Agora, preste atenção nesses 25 fatores relacionados à obesidade! Confira: 1. Obesidade é definida como o acumulo anormal ou excessivo de gordura que pode prejudicar a saúde e levar a morte. Pode também resultar numa menor qualidade de vida. 2. A obesidade é causada pelo desequilíbrio de calorias consumidas e calorias gastas. Houve um aumento na quantidade de alimentos ricos em gordura e uma diminuição na atividade física devido a estilos de vida sedentários. 3. Mundialmente, 925 milhões de pessoas passam fome. 1,5 bilhões de pessoas são obesas ou acima do peso. 4. Assim como a fome, a obesidade também pode levar à desnutrição. Ambos sofrem com a falta de micronutrientes como a vitamina A, ferro e iodo. 5. A maioria das pessoas obesas se encontra em países desenvolvidos ou de 1º mundo. Na verdade, 1 em cada 3 americanos são obesos. 6. Pessoas que tomam café da manhã ou jantam fora têm mais do que o dobro de chances de se tornarem obesos. 7. Uma mulher acima do peso tem menores chances de engravidar. Segundo o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, a obesidade é a razão pelo aumento do número de mulheres inférteis abaixo dos 25 anos de idade. 8. De acordo com a Organização pela Cooperação e Desenvolvimento Econômico, os Estados Unidos é a nação mais obesa do mundo. A taxa de obesidade para americanos de 15 e mais está em 38,2%! O México vem em segundo lugar com uma taxa de obesidade de 32,4%. 9. A maioria da obesidade americana está concentrada nos estados do sul, considerados os mais pobres, como Mississippi e Alabama. 10. Os Estados Unidos, como um todo, estão acima do peso. Somando, chega-se a quase 2 milhões de quilos. 11. Pessoas que perdem apenas 10% do seu peso podem melhorar drasticamente sua vida sexual. 12. Lipoaspiração não remove a gordura ao redor dos órgãos. Ela remove apenas uma gordura superficial e, infelizmente, é a gordura visceral que causa mais danos à saúde. Claro que a lipoaspiração te dará forças para começar uma dieta e se exercitar mais. 13. Obesidade e o excesso de peso é o quinto risco de morte do mundo. Por ano, quase três milhões de adultos morrem por isso. 14. Muito se pensa que a dieta da mãe influencia 100% a saúde do bebê. Pouco se sabe que a dieta do pai também tem. Pais que comem fora são, geralmente, malnutridos pela falta de frutas e verduras. Isso afeta o desenvolvimento da criança. 15. Falta de sono é um dos principais fatores para a obesidade. E sabe por quê? Além de estragar os ciclos naturais e hormônios do seu corpo, quanto mais acordado, mas são as suas chances de comer, especialmente a noite. 16. Embora o suco seja visto como uma bebida saudável, nosso corpo precisa de água, bastante água e nada mais. Ao beber apenas água, você corta uma grande quantidade de calorias da sua dieta. Além disso, a maioria dos sucos tem muito açúcar. Se você quer frutas, coma a fruta e, se você não é atleta, o Gatorade só lhe dará peso. 17. Metade do que você come deve ser frutas e verduras. A outra metade deve ser dividida entre proteínas e carboidratos. 18. O ditado diz: “Coma o café da manhã como um rei, o almoço como um príncipe e o jantar como um mendigo”. Ao começar o dia com calorias, seu metabolismo “acenderá” e você, de fato, usará todas essas calorias. Porém, a maioria das pessoas não toma café da manhã, almoça correndo e detona no jantar. Exatamente o oposto do que seu corpo precisa. 19. Um americano comum come, em média, 12 quilos de doces por ano. 20. Para queimar ou gastar um Bic Mac com coca e fritas, você precisa caminhar por 7 horas sem parar. 21. Apesar de Canadá, Estados Unidos, Austrália e Reino Unido terem as maiores taxas de obesidade, se você é europeu, não há motivos para risada. A Europa está alcançando esses números, assim como o mundo todo. 22. Um obeso tem 80% mais chances de morrer em um acidente de carro. 23. Nos Estados Unidos, pessoas de baixa renda têm taxa de obesidade maior que pessoas com mais condições. Além disso, quem mora na área rural tende a ter mais peso do que quem mora na cidade. Quem mora na cidade tende a ser mais rico e mora em baixos que se pode caminhar. Em países pobres, pessoas ricas tendem a ser mais pesadas. 24. A Nova Zelândia é conhecida por negar visto a pessoas obesas. O porquê disso é que o sistema de saúde do país não pode arcar com as despesas associadas à obesidade. O sistema já é taxado pois metade dos adultos de Kiwi estão acima do peso. 25. Pesquisadores da Universidade do Texas descobriram que, após 10 anos, as pessoas que bebem refrigerante viram suas cinturas aumentar em 70% a mais do que as que não bebem. Como dissemos, beba apenas água.
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Obesidade: fatos e curiosidades sobre a doença, por Abdon Murad Júnior
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A luta contra a balança é algo real para muitas pessoas no mundo. 2 bilhões de pessoas sofrem dessa doença em todo o mundo. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a obesidade é o sexto fator principal de mortes em todo o mundo. De acordo com o Dr. Abdon Murad Júnior, ele diz: “Então, se 2 bilhões de pessoas no mundo sofrem com sobrepeso ou obesidade significa que pessoas de todos os países podem sofrer problemas de saúde por conta dessa condição, que hoje, já é considerada uma epidemia.” segundo ele. Segundo estes dados, 2,2 bilhões de pessoas em 2015 no mundo sofreram com excesso de peso, o que significa 30% da população. Desta quantidade, 108 milhões de crianças e 600 milhões de adultos tinham um índice de massa corporal no umbral da obesidade, que superava 30. “E de acordo com a definição do estudo, um índice de massa corporal (IMC), que associa o peso com a altura do indivíduo, superior a 30 equivale à obesidade, enquanto entre 25 e 30 corresponde ao sobrepeso.” Exemplifica o Dr. Abdon Murad Júnior. Desde 1980, a obesidade duplicou em mais de 70 países e cresceu continuamente na maioria, além de que no caso das crianças, o ritmo de obesidade de muitos lugares no mundo superou o dos adultos. Os Estados Unidos foram, com quase 13% de seus habitantes, o país com o maior nível de obesidade entre os 20 mais populosos. O Egito teve a maior percentagem de adultos obesos, com 35% da sua população; seguido por EUA, com 79,4 milhões de pessoas; e China, com 57,3 milhões. Por sua vez, 15,3 milhões de meninos chineses e 14,4 milhões de meninos da Índia foram os menores que mais padeceram com esta doença crônica. No outro lado do espectro, estão Bangladesh e Vietnã, com 1% de obesidade entre seus habitantes. O excesso de peso é um dos problemas de saúde pública mais difíceis do nosso tempo, que afeta quase uma em cada três pessoas no mundo. Os especialistas avisaram que este aumento de peso mundial em crianças e adultos provoca problemas de saúde e doenças que causaram um aumento do número de mortes relacionadas com o sobrepeso e a obesidade nos últimos anos. No total, 40% das mortes em 2015 relacionadas com o excesso de peso corporal corresponderam a pessoas que, com o índice de massa corporal, estavam com sobrepeso, mas não chegaram a ser consideradas obesas. Todos os anos, cerca de 3,4 milhões de adultos morrem como consequência do sobrepeso. A obesidade, aliás, mata mais do que a fome. De acordo com o estudo Global Burden of Disease, a subnutrição era a doença que mais tirava anos de vida saudável da humanidade. Agora, ela despencou para oitavo lugar. Enquanto a obesidade subiu de décimo para sexto A chance de voltar ao peso normal dentro de um ano, depois de estar obeso, é apenas uma em 210 para homens e uma em 124 para mulheres, segundo uma pesquisa britânica. Em casos graves de obesidade, a perda de peso em apenas um ano é ainda menos provável, é o que concluí pesquisadores da universidade King’s College London. O Brasil tem mais pessoas acima do peso ou obesas do que a média mundial, revela um estudo divulgado na revista científica Lancet. Mais da metade da população adulta brasileira está nessas categorias – 58% das mulheres e 52% dos homens. “Mas nem só de descontrole se faz um obeso. Uma pessoa pode ser gorda e comer e exercitar-se de forma semelhante a uma magra da mesma idade, sexo e altura.” Ressalta Abdon Murad Júnior. Embora geralmente a obesidade decorra de acúmulo de gordura provocado por excesso de calorias alimentares e pouco gasto calórico por sedentarismo, não há dúvida de que existem eficiências metabólicas diferentes entre as pessoas. Todas estas características parecem ser herdadas, e a Medicina está começando a desvendar o porquê destas diferenças através do estudo dos genes e da descoberta de substâncias fabricadas pelo organismo que atuam na queima calórica. E em outro estudo, pudemos ver na pesquisa que o tema “obesidade” já é uma realidade para 18,9% dos brasileiros. Já o sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgado pelo Ministério da Saúde. Entre os jovens, a obesidade aumentou 110% entre 2007 e 2017. Esse índice foi quase o dobro da média nas demais faixas etárias (60%). O crescimento foi menor nas faixas de 45 a 54 anos (45%), 55 a 64 anos (26%) e acima de 65 anos (26%). No mesmo período, o sobrepeso foi ampliado em 26,8%. Esse movimento foi maior também entre os mais jovens (56%), seguidos pelas faixas de 25 a 34 anos (33%), 35 a 44 anos (25%) e 65 anos ou mais (14%). Na avaliação da diretora do Departamento de Vigilância de Doença e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Fátima Marinho, embora o ritmo de crescimento da ocorrência de obesidade tenha se estabilizado desde 2015, ainda é um índice preocupante. É identificado que o fator central desse processo a mudança na realidade das mesas dos brasileiros. Pessoas comiam comidas mais saudáveis. O arroz e o feijão, por exemplo, não são mais unanimidade. Há mais comidas industrializadas, mais fast food e menos consumo de comidas mais frescas, por exemplo. Perguntamos para Abdon Murad Júnior se há a possibilidade de ser obeso e saudável, e a resposta foi não. Abdon diz: “Em estudos da área, um dos mais importes debates é sobre o quanto a obesidade está gerando mortalidade atualmente, e em uma pesquisa atual, que foi realizado por pesquisadores canadenses e divulgado na publicação científica americana Annals of Internal Medicine, foi revelado que o excesso de peso é prejudicial à saúde mesmo quando não há distúrbios metabólicos, como diabete, pressão alta e colesterol alto.” Completa o Doutor.
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