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Sentir…
Sentir… talvez amar seja uma palavra simples, básica atétalvez o amor seja até um sentimento simplesmas tudo o que sinto é… demasiado intensocomplexo e ao mesmo tempo sofrido, mas belo…não, não arde sem se ver, tão pouco dói…é acto de amor fugir do abismo? ou entrar de cabeça?dou-me, simplesmente dou-me, por inteirocomo toda a roupa que visto e toda a riqueza que possoamo, e amar é dar-me, sem…
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A Unidade do Ser!
A Unidade do Ser!Quão difícil tarefa Manter acesa a chama?Acordar todos os dias Com o sentimento de conquista?Fazer e refazer tudo de novo,Sim, foi fácil dizer o “sim”,Mas fazemos com que esse “sim” possa ser diariamente repetido?Diariamente sem vacilarmos?Amamos verdadeiramente ?A nós mesmos a nossa outra metade?Que nos completa na Unidade?Partilhando angustias, Vitórias, conquistas?A ti…
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Quem não sou…
Quem não sou… Não sou de onde estou ou de onde vimNão sou presente sem um passado que me confirmeE o futuro? Vomito-o como uma possibilidade temporalEu que me faço a cada palavra, a cada beijo…Eu que sou o que me desejas, neste caminho de vida… Que abomino a monotonia para o nosso coração cansado!…As praças nitidamente quadradas e grandes, são pequenasAs ruas com as casas que se aproximam ao…
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A espera…
A espera… exasperadamente espero sensivelmente que passe o tempo,nesse medo de que o tempo mate o que existeapesar da sua existência ultrapassar o tempo físicohá na fisicalidade da alma esse desejo de estar!… e espero na imponderabilidade de a verdade aconteceraqui, bem aqui no presente dos dias, sem um passadosem um futuro incerto, até que estejamos, novamentejuntos num novo presente, enquanto…
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A decisão
A decisão não essa imponderada no calor do momentomas essa outra… que a emoção eleva na razãoessa que se confirma nos dois, por mais que doaessa que nos corroí por dentro, que nos dilaceraque mata, que morde, mastiga e ferra…mas necessária para que tudo se dissipe, esclareça… “Jamais tive uma decisão nascida do autodomínio,jamais traí externamente uma vontade consciente.Os meus escritos, todos…
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O caminho
O caminho …nas pedras soltas, inscreves castelosmuro derrubados, desconstrução das certezasnas incertas vidas suspensas no tempoessas que se tornam vivas no amago da gente! o caminho, longo ingreme, molda-nosarranca de nós o supérfluo, os monstroso percurso molda-nos, reformula-nosespia os pecados, faz-nos transpirartrona-nos mais fortes, mais ágeis… deixo no caminho o velho, o antigonovo…
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A viagem…
A viagem… Quando vim de onde estava para aquiAs árvores morriam e choravam na viagemFicavam para trás, como todos os sonhos e nuvensHoje tenho consciência do céu…Apenas via a estrada e os homens sozinhosEsses que caminham cansados em sentido contrário! Sou vítima da inevitável dúvida e do cansaçoTalvez me bastasse uma cabana num campo ermoTalvez fosse esse o meu destino, o pensamento…Vi o rio…
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Crónica descontextualizada ou uma coisa qualquer IV
Crónica descontextualizada ou uma coisa qualquer IV Qual é o sabor da vida? A que sabe a vida? A líquido amniótico e a placenta do nascimento? A leite materno ou a fome do deserto? À água salgada do mediterrâneo ou canal da mancha? A pólvora, pó de cimento, a morte, de Gaza, kursk, Líbano, Kiev, Saara, Burquina Faso? Ao pó das estradas e dos caminhos de ferro das rotas da América do…
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Poema do dia 19/09/2018
Poema do dia 19/09/2018 … versos inscritos em prataOxidados pelo tempo que foiNesta viagem, quedas,Um salto em movimento,Lambendo as feridas, a um cantoAnimal dócil, amestradoAdoptado por novo dono! Entre promessas de solidãoPirilampos em noite fingida,Que se rasguem todos ontensEm vida coxa presa ao depois,Há carros da estrada, nas duas direcções! Castelos de areia seca que se…
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Poema do dia 18/09/2018
Poema do dia 18/09/2018 “Andava perdido, mas encontrei-meNeste sangue que me circula no peitoEm batimentos longos, sei-meCiente e consciente do que foi feito” Perdido sem um farol que me guie,Levado à bolina ao sabor do vento,Marés que me levam, marés que me trazem,Solto liberto, indeciso sem rumo certo! “Andava perdido, mas encontrei-meNeste sangue que me circula no peitoEm batimentos longos,…
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Poema do dia 17/08/2018
Poema do dia 17/08/2018 Eram sete, sete os dias,Sete na esquinaCom a fome que fazia… Sete as estrelas e os pecados mortaisSete as pontas, sete também os castiçais… Sete as dores e as ave-mariasSete ao molho e que não sabias… Eram sete vezes as vezes a perdoarSeriam sete as que ficaram por dar… Sete dias depois, quinta-feiraSete e uma carta, sete e um beijoSete dias de chuva e o sol na…
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O sentido da vida…
O sentido da vida… A vida vale a pena? Quantos de nós nos fazemos esta pergunta todos os dias? Quantos de nós chegam à conclusão de que não, não vale a pena… mas mantemo-nos vivos, talvez apenas pelos outros e não por nós mesmos, pela família, pelos descendentes, pelos amigos, por aqueles que amamos, mas não por nós, porque por nós a vida deixou de fazer sentido.A pior coisa que nos pode…
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Poema do dia 16/08/2018
Poema do dia 16/08/2018 Há quem não compreenda a prisão dentro de nós mesmos!– A dor de estar sozinho no meio da multidão… Dói-me a imensidão das coisas e o vazio de mim mesmo,Esta fúria do cansaço, esta dor que é arrastar-me nos dias…Quero gritar no silêncio, arrancar dentro de mim a cobardia… Condeno-me à infelicidade das horas,Querendo o que nunca terei, sonhoResta-me aceitar a monotonia da…
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Bebo de ti...
Bebo de ti…. Bebo de ti todo o amor paixão devolvidas em dobroSão estes momentos…detalhes e todo o conjunto de adjectivos e verbos,que fazem este amor crescer “Bebo de ti, bebes-me com todo o teu desejoNa ânsia absoluta do prazer que geramosPenso-te, e és-me tesão louco do beijoSonho-te e és-me pressa na saudade” Atitudes… sim atitudes,valem por todo o dinheiro que possa existir…nada mais…
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Debruçado…
Debruçado… debrucei-me sob o parapeito da infâncianesse onde me roubaram os abraços que não recebie tudo era Inverno e necessidade de fazerera pequeno, mas fazia, e tinha que ser grande, mesmo pequeno… era grande sendo pequeno e cozinhava grandes comidasescritas em receitas pequenas, e mudava a fralda e ia para a escolae vinha, e fazia coisas que eram para fazer…e debruçava-me e via a rua, só…
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Abandonei-me
Abandonei-me deixei que as asas fossem sonhos e voassem para longenão me habitam já as folhas douradas e a esperança de docesa vida segue… entre uma brisa e uma lágrimaas palavras, meras metáforas de uma realidade ilusória… e depois choveu…limparam-se os caminhose tudo continuou… simplesmente igual…sem uma esperança de terra nova… Alberto Cuddel24/08/202116:30Alma nova, poema esquecido – XXVI
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Especulação
Especulação há na minha existência uma especulação filosófica de baseque razão me mantém aqui, de onde vim… deitei-me convicto de que acordaria nessa tardee se não acordasse? dormiria? valeria a pena perder tempo a dormir para não acordar?mesmo assim dormi… convicto… firme na certeza incerta de que o mundo existiria ao acordar! há na vivência das paredes gastas uma irreverencia macabra,…
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