thoughts and anxieties of a 20-somethings years old
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a-normal-girlblog · 1 year ago
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Tumblr media
eu passei o dia todo evitando esse sentimento. evitando qualquer sentimento. segurando até mesmo a ideia de segurar minhas lágrimas.
é patético como depois de tanto tempo você ainda tem esse poder sobre mim. é patético que eu atribua tanto da minha autoestima ao que você pensa de mim.
é patético que, por mais que eu tente não me deixar afetar pelo que você diz ou pela forma como você parece me ver -minúscula-, eu ainda assim acabo no mesmo lugar... aos prantos, escrevendo uma carta cheia de palavras que nunca serão ditas diretamente a você, porque eu sei que sua resposta não será positiva.
isso não é um conto de fadas, você não vai me entender e um genuíno senso de empatia não irá magicamente brotar em seu coração após um momento de revelação dos meus verdadeiros sentimentos.
eu sou patética quando o assunto é você, mas eu ainda tenho um pequeno irrisório ~igualmente patético~ senso de dignidade me segurando no lugar.
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a-normal-girlblog · 2 years ago
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vocês sabem o quão horrível é quando as pessoas que mais deveriam te apoiar são as que mais te destroem? o quão difícil é passar semanas, às vezes meses, tentando recolher cacos o bastante que te façam sentir um ser humano inteiro quando em um segundo aquela pessoa é capaz de estilhaçar qualquer mísera tentativa de melhora da sua parte? você sabe o quão horrível é perceber que a cada passo da sua evolução, tem o dobro em retrocesso?
às vezes, eu acho que a felicidade não existe e às vezes, eu tenho certeza que apenas eu sou incapaz de senti-la.
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a-normal-girlblog · 2 years ago
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afternoon showers
a strong cup of coffee in the morning
an entire day dedicated to taking care of yourself
waking up before your alarm goes off feeling well rested
a text from a friend you adore
that perfectly shuffable playlist
a picture of a baby
a walk when the sun is starting to set
rain on a day you get to lay in bed and do nothing
your house when you just finished cleaning it
a good cry
a bad sandwich you paid way too much money for
good night calls
late night laughs
a good fucking movie
the little things that make life worth it
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a-normal-girlblog · 2 years ago
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Devaneios de um dia singular
Hoje eu olhei para a chuva e sorri. Hoje o céu estava cinza, as janelas estavam fechadas e ao observar a chuva cair, eu sorri.
Hoje eu acordei, fiz as coisas que eu precisava fazer e também aquelas que eu queria pelo simples prazer de querer.
Hoje eu reguei minha plantinha, lavei os tapetes e os lençóis, cozinhei um feijão verdadeiramente gostoso pela primeira vez e no final do dia, sorri. Mesmo que a chuva tenha caído e impedido meus planos de caminhar por aí. Mesmo assim, eu sorri.
Hoje eu ouvi aquela playlist que me fez sentir a mais rebelde dos rebeldes na adolescência, passei o dia inteiro sem pentear o cabelo, conversei sobre aleatoriedades por horas a fio com uma amiga e quando a chuva caiu
Hoje
Eu sorri.
Assinado,
Uma jovem perdida
Que reaprendeu a sorrir.
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a-normal-girlblog · 2 years ago
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Debates internos de um sábado comum
14 de janeiro de 2023
Eu estava assistindo Sex And The City, como a boa jovem de 20 e poucos anos desempregada que sou, quando um pensamento tomou posse de mim: Por que caralhos eu decidi cursar Direito quando isso nunca se alinhou com nenhum dos meus interesses? Não me leve a mal, eu amo debater política e tive uma leve obsessão por séries criminais na adolescência, porém nenhuma dessas coisas foi algo que eu aspirei fazer. Pelo contrário, sempre foram apenas tópicos legais para se conversar enquanto tomo uns drinks com as amigas.
Não querendo entrar no debate de estereótipos femininos ou na influência que seriados como o inicialmente citado exerceram na construção da minha pessoa, porém eu gosto de moda; eu gosto de literatura; de cinema; e eu absolutamente adoro escrever sobre as coisas que acontecem comigo e com as pessoas ao meu redor. Então, repito: Por que caralhos eu decidi cursar Direito quando isso nunca se alinhou com nenhum dos meus interesses?
Seria muito fácil me colocar numa posição de vítima, culpar o mundo ao meu redor, a insegurança, transtorno de ansiedade, pressão familiar ou até mesmo o sistema idiota que nos faz escolher nossas futuras carreiras aos 17 anos. Contudo, no final do dia, a única verdade remanescente é a de que: a escolha foi minha. É claro que todos esses fatores acima listados influenciaram nas razões da minha eu de 17 e também nas de 18, 19 e 20 insistirem num curso para o qual todas sabíamos não ser para nenhuma de nós. Ainda assim, a decisão foi minha, sem qualquer coação moral irresistível – piscadinha para meus amigos advogados.
Do mesmo modo, um peso que pode ser difícil de carregar uma vez que você o compreende, é o de que não importa os motivos que lhe levaram a tomar uma decisão, as consequências ainda serão suas para lidar. Não existem vidas paralelas ou máquina do tempo que lhe permita voltar atrás, a única coisa sobre a qual você tem controle é o agora.
E olha, talvez você já possua essa compreensão, contudo, para aquela que aqui vos fala, uma pessoa que sempre usou da literatura e do mundo das séries para escapar da realidade, esse é um remédio amargo de se engolir. Ou é possível que, como eu, você acredite já saber disso, porque objetivamente todos temos esse conhecimento. Mesmo assim, ser confrontado com tal realidade continua a ser penoso.
Não se engane, isso não é uma redação do ENEM. Eu não tenho uma conclusão com proposta de intervenção que apresente saídas para o problema. Este seria meu sonho, mas na verdade escrevo isso exatamente em busca das respostas. Estão elas dentro de mim ou no mundo ao meu redor? Devo fazer mudanças drásticas ou insistir nesse caminho que meu eu de 17 anos traçou?
Isto posto, aceito conselhos e oportunidades de emprego como propostas de intervenção para o problema-eu.
Assinado,
Uma jovem perdida
E discípula de Carrie Bradshaw.
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