a-clementine

[a-clementine]

E tudo ficou escuro

[a-clementine]

Eu te amei tanto

E você fez parecer

Tão pouco

— Victhorya Maria

[a-clementine]

Se eu só permaneço por saber que vai ter um fim tem alguma coisa errada?

[a-clementine]

Eu acho que não consigo ser o que você precisa. Talvez eu nem queira...

[a-clementine]

The view from halfway down

The weak breeze whispers nothing

The water screams sublime

His feet shift, teeter-totter

Deep breath, stand back, it’s time

Toes untouch the overpass

Soon he’s water bound

Eyes locked shut but peek to see

The view from halfway down

A little wind, a summer sun

A river rich and regal

A flood of fond endorphins

Brings a calm that knows no equal

You’re flying now

You see things much more clear than from the ground

It’s all okay, it would be

Were you not now halfway down

Thrash to break from gravity

What now could slow the drop

All I’d give for toes to touch

The safety back at top

But this is it, the deed is done

Silence drowns the sound

Before I leaped I should’ve seen

The view from halfway down

I really should’ve thought about

The view from halfway down

I wish I could’ve known about

The view from halfway down

- TV show Bojack

[a-clementine]

Eu queria chorar fazia tanto tempo mas nada saía, nadinha. De repente vc me manda uma mensagem no mesmo segundo que eu desisti de tentar dormir pego celular pra mensagem pra alguém - está la seu nome. Uma mensagem casual de uma memória, de um alívio, compartilhando como se fosse qualquer dia de anos atrás ou todos atrás.

E eu finalmente choro. Choro incansavelmente.

[a-clementine]

When I feel like a petal

Floating in the breeze

When I feel like a speck inside

An endless feed

I am weightless

Under sunny sun

I am weightless

Knowing death is soon to come

When I feel like I’m down

From checking my phone

I will laugh when I cry

Cause we all go alone

I am weightless

Under sunny sun

I am weightless

Knowing death is soon to come

- Petal from Raveena

[a-clementine]

Eu ando pensando

Pensando muito

Sobre porquê eu partir

e porquê voltaria

O que eu quero, o que

que eu gostaria,

e que eu gostarei.

Eu ando percebendo

Percebendo honestamente

à respeito do meu desejo

Desejo de algo simples e fácil

O problema é que a vida é cheia de emoções e já não me basta viver só uma fantasia...

[a-clementine]

Acho que entendi porque prefiro amizades do que relações amorosas. Amorosamente sempre tem fim, um fim sem meio termo. Nas amizades agt consegue adaptar, não há uma perda total.

[a-clementine]

Me ajude,

Eu quero descobrir

O que a minha cabeça não quer ver

E que meu corpo não consegue parar de mostrar.

[a-clementine]

não sei oq eu to fazendo mas to agindo como se eu soubesse 

[a-clementine]

Pesadelo e não memória

Eu sentia dificuldade de dormir e procurei alguém pra me acompanhar na tentativa de cair no sono. Encontrei alguém, um alguém muito parecido com minha amiga Isadora, que me acolheu mas quando eu me encaixei numa estranha e aparente confortável posição senti alguém que não parecia ser a mesma pessoa, parecia ser um homem, me apalpando de uma forma imprópria, descabida, nojenta,... Mas eu estava congelada, não conseguia me mover, só sentir um pavor imenso que tomava conta de todo meu corpo e me paralisava de tal forma... e enfim eu acordei. 

O que me é estranho é o seguinte sonho, o qual na verdade eu não tenho certeza se veio ante ou depois. Com a minha mãe, eu estava numa loja de criança. Era uma loja muito grande, muito clara - um tanto em tons pasteis, com três andares, nos quais seguiam uma ordem de brinquedos pras crianças mais novas no ultimo andar até brinquedos para crianças mais velhas no primeiro. Minha mãe estava no pé da escada com duas atendentes, quando me aproximei a conversa aparente era sobre ser sapatão e mudou repentinamente para as filhas da minha mãe, dai ela aponta pra mim, uma das mulheres diz - Ela ta muito bonita mesmo! De alguma forma elas convenciam a gente de subir os andares da loja e em seguida uma torre. No final de toda escadaria a gente encontrou uma vista  muito boa do litoral, supostamente de Aracaju, onde eu apontei pra minha mãe um terraço de um prédio rosa em que eu achei muito bonito:

-Olha lá o mar, depois a orla, dai o vem o primeiro e o segundo prédio. O segundo eu achei muito bonito. 

Minha mãe concordava e em seguida eu começava a ficar aflita de estar num lugar tão alto e falava pra a gente descer, imediatamente começou uma chuva forte com uma lama e minha desespera e a gente começa a descer. Quando chegamos na loja ela não estava reconhecível: suja, escura e sem nenhum brinquedo. Eu de qualquer maneira ficava feliz em não estar mais num ponto tão alto e aberto quanto onde estávamos, mas minha continuava alarmada e falava sobre jacarés. De repente apareciam três jacarés mas eles passavam direto da gente o que me deixava muito confusa e aflita. O sonho se encerra ai, comigo confusa e incrédula... presa numa loja deteriorada que mais parecia o centro do fim do mundo, do meu mundo pelo menos. 

[a-clementine]

A ansiedade deixa tudo assustador, cada ponto de luz parece ser perigoso, qualquer vento me parece amedrontador, toda respiração aprece incompleta e parece a última. Até o ponto em que tudo vira um borrão e eu só consigo sentir um desperto tremendo, não sei de que e não sei de onde vem mas ele vem e toma conta de mim de uma forma tão avassaladora, tão avassaladora, que parece o fim, o meu fim...

[a-clementine]

Percebi que eu nunca termine com vc, vc terminou comigo todas as vezes...

[a-clementine]

Eu queria ter uma razão concreta pra razão de como eu estou mas é só que tem um tempo que eu me sinto triste e desconfortável nada mais que isso, nada mais, nada...

[a-clementine]

Como é possível sentir tanta tristeza em um três dias, como é possível???

[a-clementine]

Acho que eu de fato sou uma pessoa ruim, não interessante. Ninguém nunca vai me querer, depois que ir à fundo rapidamente vai pular fora. E eu já chorei na sarjeta por esse motivo hoje!