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domingo, 12 de março de 2023, 12:07~
Oi, amigo. Eu espero que esteja tudo bem por aí. Olha, eu sei que você anda numa rotina louca fodida. Imagino que esteja mesmo sendo difícil se adaptar. Tudo o que eu menos quero é ser algo que dificulte e pese ainda mais pra você, principalmente nessa situação. Pra falar a verdade, eu me sinto péssima de sentir essa necessidade de vir resolver algum tipo de incômodo com você. Ninguém faz por mim o que você tem feito e eu sou muito, muito grata por isso. Eu me sinto extremamente injusta de sentir que tenho que ter esse tipo de conversa com você. Eu espero que haja algum espaço pra ter esse tipo de conversa assim que possível. Me machuca muito permanecer chateada com você. Eu também espero que, quando houver finalmente o espaço, que eu tenha a coragem de abordar esses assuntos da melhor forma, sem fugir nem fazer pouco caso (que não iam resolver nada), mas também sem algum tom irritado ou acusatório (que seria totalmente injusto). Porém, dessa parte eu duvido. É muito difícil pra mim falar sobre esse tipo de coisa e você sabe. Sabe, eu chorei boa parte da manhã pensando nas coisas que vou escrever aqui... Estou escrevendo porque acho que você está dormindo a essas horas, mas mesmo se você estivesse acordado acho que eu não conseguiria falar. E, na real, não sei se você ia ouvir... Eu fico muito triste quando você [pausa]
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[rascunho para talvez terminar amanhã de manhã]
como eu quero estar no fim dos 50 dias: - pronta para o início 3, ou seja, começar treinar projetos. - bom condicionamento físico. - procrastinação, ansiedade controladas - mais espiritual. - experiencia em meditação - assuntos resolvidos na minha mente: conseguindo nao ter medo de sair na rua, mais em paz sobre meus planos futuros, resolvida no meu coração com meus pais, conseguindo independencia emocional e psicologica/mental - mais alongada, mais forte e mais magra. - blog beem cheio já, organizado, plano deixar para a posteridade bem definido. - com os planos que vou executar no periodo 3 escolhidos, definidos e com planos de ação já executáveis. O QUE VOU FAZER - Pensar EXTREMAMENTE MUITO (várias horas por dia, decidir tópicos [sentido da vida, pq q meus pais me controlam, o que fazer para ganhar dinheiro, quem sou eu], meditar e meter o pau), meditar e orar muito, escrever mais que o regular (todo dia) - Regular o tempo que vou usar tecnologia. Ao invés de internet, pensar. Escolher 1 ou 2 dias para ter mais tempo. - Ver coisas que me inspirem. - Escrever muito nos blogs. - Começar projetos: inglês, pré-dança, canto (pesquisa). Fotografia. Ler mais. - Me desafiar sobre meus medos. principalmente sair na rua. - Aprender coisas que serão necessárias para eu morar sozinha, de lavar roupa a me depilar sozinha, sair na rua e educação financeira. - Controlar alimentação para viver muito e bem e reduzir colesterol.
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15 de novembro de 2018. 00:39~00:56
Oi, amiga. Eu adoro você. E há muitos anos. Sabia? Eu ando com muitíssimas chateações presas na minha garganta esses dias. Coisas que eu queria muito falar pra ti, mas sinceramente, não sei se tô pronta. Acho que só geraria briga, mais incompreensão e estresse desnecessário. Então vou escrever aqui e aguardar um tempo passar, pra que a gente possa discutir isso num futuro que a gente esteja pronta pra resolver as coisas sem estresse. Essa é uma reclamação do tipo que eu acho completamente egoísta, daquelas que eu sei que se eu soubesse lidar sozinha com isso seria até desnecessário chamar pra conversar sobre o assunto, pq é algo que tem a ver com os meus sentimentos e somente isso. Mas, como eu não soube lidar sozinha e eu acredito que, nesse caso, relações de amizade precisam desse tipo de conversa para que nenhum dos lados fique guardando conflito e sofrimento, vou falar. O fato é que você me deixa desconfortável. Não todo dia, não o tempo todo. Mas deixa. Claro que não é 100% culpa sua, é também culpa minha por (como supracitado, não conseguir lidar com essas chateações sozinha e por) ficar chateada e se sentir restringida muito facilmente. Talvez tenha a ver com minha necessidade intensa de não deixar os outros desconfortáveis, ou sei lá. Eu não me sinto confortável a ponto de conseguir falar com você sobre as coisas que eu mais me empolgo falando. E, de todas as pessoas, não conseguir falar sobre essas coisas com você me dói muito, já que você é minha amiga mais antiga, minha melhor amiga. (Tu lembra na época que esse rótulo era super importante?) Eu não consigo falar sobre meus planos futuros - eu me sinto mal e começo a ter vergonha deles. Eu sinto que são desimportantes e sempre sinto que você está tratando eles como um hype, como só mais uma fase passageira de uma pessoa que não se apega a nenhuma ideia, como se fosse um plano muito animado mas que não merece credibilidade nenhuma. Claro que, se você achar isso, é provavelmente fruto das vivências (que são altamente válidas, inclusive muito mais do que as poucas minhas) que você teve até agora. Não é um ataque pessoal e nem uma acusação, é só uma exposição de como eu me sinto. Eu não consigo falar sobre as coisas que são realmente meus hypes - eu sei que você odeia BTS. E eu respeito. Eu não tenho o direito de exigir que você aja de nenhuma forma sobre as coisas que você odeia, mas não posso negar que o fato de eu não poder não citar nunca os meninos que são motivo das minhas empolgações recentes me deixa muito chateada. Às vezes, eles são o exemplo perfeito para colocar no meio de algum assunto divertido, mas eu simplesmente não posso citar eles para não deixar você desconfortável ou gerar alguma discussão besta. De novo, eu respeito você não gostar e não tô pedindo pra você deixar de odiar, longe de mim. Só quero que você saiba que é uma coisa que me magoa também. Além disso, falar mal deles, que eu sinto que tiveram um papel tão importante na fase atual da minha vida, também me deixa triste, por menos que eu demonstre (você me conhece há muito tempo, deve notar. Ou não. Tem coisa que não se nota mesmo... a gente só vê o que quer. Normal.). Quero dizer também que toda vez que estamos em um assunto animado e eu vejo você surtando por alguém ou alguma coisa e eu saber que não posso compartilhar também meus surtos é algo muito emocionalmente doloroso, até pq eu adoro falar com você. Fico triste não poder compartilhar coisas que eu amo com gente que eu amo (acho que já falei sobre isso). E é por isso que eu fico desanimada do nada, às vezes. E tem coisas aleatórias que eu simplesmente não sei como falar, pq eu não lido direito bem com chacota, me sinto envergonhada muito fácil e eu não sei como lidar com isso ainda. Então eu me sinto constantemente constrangida e coagida a não falar certas coisas, a ficar pensando 3 vezes antes de escrever alguma coisa pra você, desconfortável em falar certas coisas por imaginar como você vai reagir... ÓBVIO que isso tem muito a ver com minhas issues pessoais e inseguranças, mas preciso falar que você anda cutucando bastante a ferida. Porém, não vou conversar sobre isso com você agora pq respeito o momento difícil que você anda passando na sua casa, o momento de tensão e estresse emocional por causa de mais um ano de vestibular. Não quero ser mais um problema agora. Boa sorte no vestibular e na vida, amiga. Um dia a gente conversa.
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15 de novembro de 2018, 00:20~00:38
Oi, genitor. Eu estou escrevendo isso aqui muito provavelmente para te mostrar quando eu sair de casa e passar um tempo, já que eu sei que enquanto eu estou aqui, eu não tenho voz nenhuma. Mas não julgo. A forma que eu cresci não poderia ter dado um resultado diferente do que deu: uma pessoa sem voz. Além disso, não posso exigir que você, que cresceu e teve todos os conceitos firmados na mente em outra época, tenha empatia suficiente para me entender. Por último, eu também sou culpada nisso: eu mesma escolhi passar a minha vida omitindo detalhes da minha vida, coisas como meus planos futuros ou como eu me sinto sobre alguma situação. Resolvi não compartilhar por achar que não ia adiantar nada, não iam entender. Já não entendiam na época, agora é que não entendem mesmo. Deixando claro que isso não é aquela reclamação clássica do estereótipo do adolescente que diz “meus pais não me entendem” - é uma crítica específica e direta a você e minha mãe que parecem escolher não dedicar parte do tempo de vocês para se colocar no meu lugar e tentar entender como eu vejo as coisas e como me sinto sobre elas. Vocês fazem isso com qualquer outra pessoa, mas não comigo. Não poderia mesmo ser reclamação de adolescente rebelde, primeiro porque nem rebelde eu fui, segundo que esse problema vem desde a INFÂNCIA, não desde a adolescência. Mais uma vez, não julgo. Eu entendo. Me magoa muito, mas eu entendo. Estou escrevendo isso aqui no dia que você falou que eu vou demorar muito pra ser rica, porque eu passo o dia inteiro em redes sociais, sem fazer nada, vivo no marasmo. Só pra deixar algumas coisas claras, não esperando compreensão nenhuma, mas só que pelo menos fique sabendo: - Nesse momento da minha vida, eu já estou planejando ter uma vida agitada e ocupada. Eu tenho planos imensos pra minha vida que vão me exigir ficar praticamente todas as horas do dia (em que eu esteja acordada) ocupada em alguma atividade. Eu só não comecei ainda porque são muitas coisas para organizar e eu tenho problemas de procrastinação. Mas já era para ter começado mesmo - não comecei a ser produtiva por sua causa. A ideia partiu de mim e MUITO antes da sua reclamação. Talvez a reclamação tenha servido de catalisador para eu, no embalo de ser falsa e mostrar serviço, acabei também aproveitando para começar minha nova rotina. - Nesse momento, eu estou com raiva SIM de você, mas não porque você acertadamente reclamou sobre meu atual estilo de vida. Jamais pense isso (ou pense, a mente é sua, mas saiba que está pensando errado. Não que você se incomode com isso, mas é meu dever dizer). Eu fiquei irritada por você 1. Ter assumido que eu não sei meu curso da faculdade, quando eu já disse várias vezes que sabia, só não queria dizer. Aliás, nessa altura, meus planos já mudaram, mas sigo firme na decisão de não falar nada pra você nem pra minha mãe que já têm histórico em me fazer ficar desconfortável com minhas próprias decisões, seja direta ou indiretamente (mas isso é motivo para outro texto); 2. Ter assumido que faculdade é o que vai me deixar rica e é o único jeito de eu ter um futuro (isso eu também não julgo, sei que você tem a mente que funciona de um jeito meio atrasado em relação a essas coisas, mas tudo bem, a era informacional é muito rápida e as coisas surgem bem do nada mesmo. Não posso exigir que você acompanhe tudo. De qualquer forma, eu, que já tenho outra visão sobre isso, me magoei); 3. Esse não é nem um motivo de raiva, é mais de mágoa mesmo - uma das minhas preocupações mais fortes dos últimos tempos, inclusive o que me preocupou NO MEIO do ENEM, é justamente o fato de eu saber que minhas escolhas na vida NUNCA vão ser suficientes para manter a imagem que você tinha de mim quando eu era pequena - responsável, inteligente e com um futuro imenso e brilhante a conquistar. Agora, eu só tenho que tomar muito cuidado pra não ir pro lado diametralmente oposto e virar a decepção da sua vida, eu sei disso. Tenho que me acostumar com essa ideia. A questão é que eu pensava isso, mas meio sem motivos antes. Era uma preocupação baseada em memórias antigas (que também ficam pra outro texto). Mas, depois de hoje, você me deu motivos concretos e atualizados para manter essa preocupação. Em resumo, eu estou brava e magoada com o fato de você ter confirmado as minhas preocupações e ter demonstrado ter uma visão totalmente errada sobre mim e sobre meus planos, mas o pior é saber que tá tarde demais pra mudar essa visão e que pode ser que melhore, talvez, e só talvez, quando você ler isso aqui, daqui há alguns anos.
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10 de maio de 2017, 22:13~22:59
oi, migo. boa noite. é muito provável que você leia isso daqui algum dia, mas eu espero e acho que não vai ser em um futuro muito recente. eu estou fazendo um esforço enorme pra escrever isso, pq não é algo que eu me sinta confortável pensando sobre e eu nem sei pq. no momento, acho que tu não deve estar entendendo nada do pq que eu passei a te evitar da noite pro dia. pra falar a verdade, pondo assim, eu até me sinto meio mal (uma amiga péssima e, ainda por cima, covarde) por fazer isso, mas é que eu realmente não sabia e ainda não sei como lidar com toda a situação. - tu, que está claramente mal, o que é suficiente pra me bugar 200%. eu explico: pode não parecer, mas eu me preocupo e muito. às vezes até mais do que com os outros amigos, pq alguns outros geralmente deixam claro pra gente o que é o problema e pedem ajuda. dá pra dimensionar melhor e tentar ajudar. agora tu, não querendo ser uma ridícula e já sendo, tu deixa a gente tateando no escuro. dá medo, na real. [kkkk nossa, eu jamaaaaaaais falaria isso na tua cara] ps: desde 2013 eu tenho problema em perguntar se tá tudo bem ou o que tá havendo ctg. dps do(s) ‘n gosto de falar sobre isso’ ‘n gosto que perguntem o que eu tinha dps q eu já superei’, eu desisti e passei a me sentir meu desconfortável e invasiva demais perguntando. eu sei que, pelo meu bem, tu faz isso mesmo se sentindo mal, mas... eu não sei. eu travo, me sinto péssima meeesmo. e também sei que somos pessoas completamente diferentes de 2013, mas... não sei. odeio isso, mas não sei o que fazer. - eu, que também não me sinto 100% bem. quero dizer, eu me sinto meio egoísta falando assim, parece que eu só tô mal pq tbm estão mal (eu sempre tive essa impressão, desde pequena. não sei se é como me diziam e é tipo ‘inveja’, se é o que eu penso de mim e é ‘orgulho’ ou se é só empatia mesmo. ou se nem é isso, se na vdd eu to meio bad pq to meio bad mesmo. mas enfim. quando eu for fazer terapia, talvez eu descubra.). o semestre tá indo por água abaixo, to dormindo e comendo não muito bem, to procrastinando horrores. tbm me sinto apática. mas E N F I M, não quero que isso vire um texto sobre mim, como eu faço com quase todas as conversas desde fevereiro de 2013. tenho muita raiva disso. eu sei que tu não se importa (pq tu diz e eu acredito), mas é uma coisa que me incomoda um pouco, na vdd. vc é meu amigo, mas eu não sei nem quem é vc. qualquer coisinha é uuuuh so mysterious. tudo isso levou a essa situação: tu com raiva(?), eu não querendo falar nunca mais (olha, dói MUITO ter que evitar meus amigos. eu acho que tenho alguma dependência relacionada a passar um tempo com meus amigos, pq quando eu não vejo e eu sei que podia estar vendo, me dá uma crise de abstinência, produzo ainda menos que normalmente, dá uma vontade de ir lá, mesmo que seja pra ficar olhando pro chão...) e foi isso. eu só queria deixar sem falar até eu conseguir, finalmente, falar muuuita coisa que eu queria te dizer (agora não lembro de tudo, mas eu sei que esse texto é uma dessas coisas. aliás, tem muita coisa que eu queria dizer pra muita gente e acabo não lembrando e deixando pra depois, sabia? não vou perguntar como é pra vc, pq me parece errado), mas acabou que não, não deu certo. já falei ctg e ainda nem sei o que falar. meu orgulho tbm provavelmente não ia deixar eu ir atrás e falar. mas realmente tínhamos que conversar. eu tô com uma pontinha de tristeza sobre isso faz mó tempão e eu sei que tu gosta de resolver problemas. infelizmente eu não tenho paciência/disposição pra ir atrás dos motivos dessa pontinha de tristeza e tbm nem sei se falaria pra ti. bjs. a questão é a seguinte (eu já me perdi umas 27838237 vezes. Perdi.): eu sinto muito se eu te agoniei ou preocupei de alguma forma nesses últimos dois dias. eu não queria ser covarde e orgulhosa assim, mas dói demais corrigir esse erro. é difícil demais. mesmo que eu não diga ativamente isso (na vdd, eu to dizendo, só não é pra ti, é pro tumblr), eu me importo muito muito ctg e queria agir pra te magoar o menos possível, por isso que eu saí de perto. eu sabia que se eu ficasse perto, eu ia ficar ou triste o tempo todo, ou ia ser ignorante ou ia falar coisas arrogantes das quais eu ia me arrepender logo depois, pq, sim, desculpa, eu jamais admitiria na sua cara, mas eu estava (ainda to um pouco) magoada ctg. mas nao, nao quero resolver isso. pode deixar como tá. um dia eu vou superar, vou rir disso, e tudo volta ao normal. n eh assim smp??? se eu pelo menos tivesse algum DIREITO de ficar assim, eu talvez falaria. mas esse está na lista dos sentimentos que eu menos tenho direito de sentir na vida, então, deixa ele registrado só aqui. enfim, mesmo eu estando meio triste, mesmo eu estando agora magoada, mesmo eu estando com um sentimento péssimo de uuuh so mysterious, ainda te amo mt, migo. e também não sei como fazer jus a isso. nem mesmo como falar - outro problema sério: amar os migos, todos igualmente e de forma diferente, e nao saber uma fucking forma de demonstrar. mas tudo bem, esse texto nao eh sobre mim. tbm nao vou perguntar como eh pra vc, pq eu me sentiria desconfortavel. talvez eu seja uma egoísta do caramba por não perguntar por EEEU me sentir mal. mas quando na vida eu vou saber que não é bom perguntar? sorry, eu nao sei. nó na garganta nesse momento. eu espero que essa fase passe pra mim, eu queria ser uma amiga melhor. sério.
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