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Antônia

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via Paradoxos

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queria ser maresia nesses teus olhos, acalmar tuas altas ondas. te fazer ondular do jeito mais sacana. e ser pra ti, mar.

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os olhos ardem por saber,

que a mente pede razão,

o coração pede esquecimento,

o estômago pede borboletas,

a garganta pede que você desabafe.

os olhos ardem por saber,

que já correram lágrimas de mais

por você não ser você.

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teu amor se retorce no meu íntimo.

espinha, machuca, cresce

algo perverso, tóxico,

se enrosca, me enforca,

me deixa sem vida.

e foi aí,

que percebi tarde,

que seu amor não é...

amor.

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escrevo para não esquecer que vazios também fazem sentido.

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tudo vai doer em tamanhos absurdos até não ser mais nada

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“Frágil demais para te fazer ficar, inteligente o suficiente pra te deixar partir.”

— Oratório de Um Poeta.

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eu te salvaria da própria falta de fé, porque eu acredito em você todos os dias

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eu me deito e então não sei dizer se estou em paz ou em guerra.

sobre o silêncio da madrugada.

evy

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eu acho que a gente nunca supera algo que foi bom, a gente aprende a viver sem.

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olho pra você de longe, sorrindo como se nada nem ninguém fosse capaz de abalar seu firmamento e eu sinto sua falta e sinto falta de momentos que nós dois não vivemos, é como se, de algum modo, a gente se pertencesse em outras vidas ou outras galáxias.

quem sabe.