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XXVI

"Sou duro, firme, seguro. Autoconfiante que dói. Pomposo, destemido e objetivo. Arrogante, mas digo que pouco por autopiedade.  Mas sou, sobretudo, um caboclo. Caboclo daqueles que beiram a praia, que fazem de tudo no momento que recebem, um iludido. Caboclo-beira-praia. Contador de historias, intrigante, grandiloquente. Todo caboclo é assim. Não tem nada, não tem posses nem prognóstico. Donde vem essa energia? Essa força? Como são tão destemidos? Os caboclos não vivem no nosso mundo, é por isso. Eles saem de sí e de tudo que os prende ao mundo, por isso são assim. Aleivosos. Principalmente, solitários. Ninguém os acompanha. Os caboclos não tem rumo. Essa é a vida de um caboclo: um mundo de círculos que quando surge a reta, ele foge. E você me torna um caboclo peculiar, você me prende ao mundo, e eu não fujo. Você entra em meu castelo de cartas e areia, o derruba e me deixa fascinado. Você aumenta minha vontade pelo desconhecido pelo simples fato de me deixar conhecer-te. Você me faz um caboclo peculiar. Mas isso é um caminho sem volta, como eu disse, uma reta. Sentido único. Alta velocidade. Sem trânsito. E nela eu vou, sem saber se você vem junto, mas sonhando com a idílica imagem de você ao fim dela, despida de realidade e de roupas. Eu vivo de confiança. Me prendo a incertezas. Não sei se consigo te fazer vir comigo. Não sei se tenho a coragem de fazer que venha. Não sei. De pouco sei, por sinal. Mas sei de algo: Você me mudou. Não sou mais um caboclo-beira-praia. Sou um caboclo-beira-sonhos."

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XLIII

São duas pessoas. Amigos antagônicos. Personalidades complementares que se odiariam em qualquer outro cenário. Uma adoção múltipla. Mutualística (stricto sensu). Dois corpos vivendo dentro de um só ser. Uma se abre ao mundo pelas janelas, berra aos ventos suas vontades, distribui pedaços de sí e encanta a todos. Enquanto isso, a outra guarda a porta para que ninguém adentre ao quarto. Guarda-real. Quando, eventualmente, consegue-se ludibriar o guarda, encontramos na invasão um ambiente lindo e amedrontador. Incompreensível. Um livro aberto escrito em língua própria. Personagens ocultos, fábulas de povos os quais você não pertence. Anos de um autodescobrimento que você não fez parte. Você tem fome por conhecer. Mas quando finalmente se debruça sobre o conteúdo, lá está ele. O guarda. Te tira bruscamente, te engana, finge-se de nada. Fecha-te a porta. Mas não te expulsa, pede-te para aguardar. E você, tolo, o faz. Até que ela se abre novamente, dessa vez, graciosa. E lá está a outra metade. Fugitiva. Cleópatra. Sem os livros, as fábulas, as histórias, sem nada. No quarto restaram apenas ela, sua doçura, sensualidade, carícias e gavetas. Você se sente sufocado e não sabe o porquê. Se sente culpado e não sabe o porquê. Sente medo. Naquele ambiente tem tudo que alguém precisa para prosperar, menos para você. Você é pesquisador, cientista, jornalista. Caboclo. Vive do conhecimento, que é justamente o que falta. Você petrifica. Como em um efeito dunning-kruger reverso. Quanto mais se sabe, mais se sabe que não sabe. Como um horizonte. A cada passo que dá em direção à ele, ele foge. E (...) (...)

(...)

Em um lapso de pensamento se lembra do que tens desenhado no tornozelo direito e se tranquiliza. Apesar de ainda sentir o terror da distância da praia. Você sabe que ela tem em suas mãos um amálgama dos sentimentos humanos mais profundos. Ela sabe disso e te mostra, sempre que convém, que não és importante como pensa, nem único como pensa. Usa a lança como arma de defesa, te mantendo longe com pequenas feridas, como se você fosse a ameaça.

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XLI

Sou ansioso. Falo rápido, penso muitas coisas ao mesmo tempo, tento antecipar o pensamento, e as vezes me pego dizendo-te coisas como essas. A letra é feia, impaciente. Lenta, a mão não acompanha o pensamento. Sou ansioso como a folha a espera da brisa, como a arvore a espera o Sol, como a terra a espera de chuva. Diante disso, sempre lutei para não perder o momento, não antecipar o momento, para manter, reter, entre os dedos, sobre as pálpebras, sobre a pele, alguns momentos. E eu, louco que sou, aprendi com você a tecer lentamente o tapete da paciência, a fazer da compreensão um exercício diário e a não antecipar o fruto na semente. Tempo, meu amor, e você presente na minha vida, nos meus dias, nas minhas noites, nos meus pensamentos. Sem você, sem seu sorriso, seu cheiro, seu beijo, seu corpo, seu carinho, sem seus medos, sem nossas (i)limitações, sem o risco e o perigo, tudo perderia muito a graça e beleza, perderia vida. Você é isso na minha vida, é graça, é beleza, vida. Primeiro eu te desejei, depois fui te conhecendo, te admirando, me viciando no teu cheiro, no teu beijo. As festas, sem você, foram ficando mais insossas, fui desejando cada vez mais sua companhia, para um filme, um jantar, um café( e a conta, por favor). Hoje, a maioria dos planos que eu faço tem você, seus gostos e suas vontades, norteando-os, mesmo sendo, por vezes, difíceis de você realizar comigo. Primeiro eu te desejei, depois te conheci e aprendi a te admirar, então passei a te amar e a te desejar mais ainda. Eu te amo; amo pela sua alegria, pela tua beleza, pelo jeito como danças. Eu te amo pelo modo como você sorri, riso solto, que tão fácil completa minha alegria. Te amo pela forma como você chora, de manso, leves lagrimas envergonhadas rolando rumo à minha dor. Eu te amo pelo jeito que me provocas, como me excitas, como acendes meu corpo tão facilmente. Eu te amo pela sua doçura, pelo teu jeito de entender e perdoar. Eu te amo apesar de todas as contradições. O que vivemos, vamos vivendo, é bonito, é intenso, é marcante. Eu já carrego comigo, já te levo no meu sorrir. Um brinde toda perdurância.

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XXXII ""Eu não sou completo, aliás nunca fui. Sempre me faltou uma parte, algo intangível, inexplicável. E, como você sabe que faço, penso nisso desde que constatei, e fiz de tudo pra descobrir. De bohemio à Suiço, de grosso à fino, e por fim, da água ao vinho. É amor, e a culpa é sua. E eu e você sabíamos disso desde o início. Nenhum de nós olhou o outro jamais como simples, como outrem. Sempre te olhei com olhos de menino, como se visse algo nunca experimentado antes. Uma droga, lícita, pura, viciante e irreversível, te possui e consome e se ficas longe, destrói, sim, essa é você. E como me apaixonei por isso? Nem que eu não quisesse poderia ter escapado, todos os nosso momentos são perfeitos, o mundo conspira, você mesmo que disse... E por isso que sou assim com você exclusivamente. Meu coração era virgem, foi por isso que eu mudei, eu me sinto melhor com você, eu me sinto eu com você, e me sinto sozinho sem. Eu sei que falo muita "besteira", e sei que exagero, mas é o que eu penso, é o que eu me projeto, é o que me faz bem, e não quero perder isso nunca. É por isso que eu te amo amor, pelo exagero, pelo toque, pela mão que rege a nossa dança, pela greve, pela saudade e pela pele. Eu te amo, e nunca vou conseguir explicar isso, a não ser pela razão mais óbvia, você é a pessoa mais importante do mundo pra mim, pra quem dou minha cara a tapa e recebo a beijos..."

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XXI

Tudo tem um fim sim. Isso é fato, independente do que falem. Todos os fatos têm fim. Todos os fatos evoluem, passam, iniciam-se fadados ao término. Que vida triste essa dos fatos. Os momentos também têm fim. Todos os momentos têm fim. Todos eles nascem com um único objetivo de arranhar em algum instante as linhas da memória. Gerar relevância para que sejam vividos novamente em forma de sonhos. Mas acabam, todos, porque todas as memórias têm fim. Vivem essas em um armário e enquanto forem importantes e vívidas, sobrevivem; quando não, desfalecem. Que vida triste essa das memórias. E assim segue, todos os gostos têm fim, os cheiros, e até mesmo, os amores. Sim, eles têm fim. Que vida triste essa vida humana. Mas, talvez, esse seja o ponto. Se tudo na vida tem fim, porque encaixar-se na categoria de “tudo”? Tudo, pode ser definido, encontrado, visto, sentido ou lido. Quem disse que quero ser tudo? Prefiro ser nada! Ninguém! Não se acaba o que não se sabe o início. Então te proponho um desafio: feche os olhos, pense em absolutamente nada. - - - - - - - Tenho certeza de que em algum momento, ricocheteamos em seu pensamento. Eu nasci, não comecei, mas nasci. Vivi. Estou aí. Olá. Desafio feito, proponho outro. Não à você, mas à vida: tente terminar-me! Tente acabar conosco! Pode tentar! Nós transcendemos-te, não sou mais seu escravo, vida infeliz. Você não pode me tirar daqui! Porque eu não sou nada! Eu não sou ninguém! E justamente por não ser ninguém, acabo por ter tudo. Que vida triste essa do Zé ninguém. Transformou tudo em eternidade simplesmente por ser nada, e nada sendo, tem tudo que precisa a sua volta. Ying-Yang. E os fins são seus novos começos. Méritos a Zé ninguém.

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Essa noite eu sonhei que havíamos terminado. Pior, eu vivi o resultado. Memori Morti. Tínhamos terminado e postumamente escrevi uma carta contando tudo que me ocorrera antes da partida. Não havia bom dia, nem humor. Não havia. Não havia tempo. Vivia numa pressa levando mestrado e corretagem a fundo. Não havia nação já que estava no norte da América. Não havia mais aula de violão; a música prometida já não seria mais tocada. Não havia mais fogo. Não havia mais filho, já que as conversas que tinha com ele foram esvaídas, todas, junto com suas bases. Não havia mais espírito. Vagava desalmado entre um bar e outro.Falemos, pois, do que havia. Bohemia. Havia fumaça; eu me tornei fumante. Havia um gato; nova companhia, Pagu. Havia noites. Havia álcool. Muito. Pretenções. Drogas, não as minhas. Nossos hábitos ainda haviam, mas não nossos. Beijava o nariz alheio como uma forma de recompensa moral a minha perda. Ninguém jamais falaria uma palavra. Eu era prepotente e socialmente influente demais pra ouvir uma critica, mesmo já dita. Havia caminho. Mas todo mundo que eu encontrei no caminho se pôs no meio dele. Não havia caminho. Eu te traí. Não com outra mulher. Eu te traí. Você confiou em mim e eu não. Eu te traí. Eu não sei como. Minha sorte é curta porque vivo certo, isso que dizia. Eu te traí. Nunca cheguei perto de outra menina. Eu te traí de outra forma. Você dizia que eu não servia mais porque não era eu. Essa foi minha traição. Sempre me olhava como o que eu podia ser? {não pra mim, para as criticas do jornal}. Te escrevi porque tinha que dizer ao mundo o porque eu partia, e precisava que você os contasse. Os contasse o que a droga faz ao homem. Eu sempre fui um drogado. O que ocorria era que usava drogas mais fortes contigo do que as que eu tinha, e me libertava. Eu precisava que você dissesse isso no meu velório. Alguém tinha que dizer. Dizer porque havia me tatuado por completo, porque havia derretido meu cordão e feito um triângulo que afundei no mar, junto com todas as memórias que juntei de mim. Eu precisava que você dissesse no meu velório, junto ao meu corpo perfeitamente inteiro. Precisava que dissesse a minha irmã para que demorasse, e para meus pais que eu estaria bem. Eu precisava que você estivesse em meu velório. Mas você não estava. Esse foi meu trato. Que deus me levasse após a sua morte, 1 mês depois, aos 103 anos. Ele não aceitou minha metáfora de morte, e me pediu sua ausência em troca. Concedida. Eu precisava que você falasse em meu velório, mas você não disse uma letra. Você vivia em são paulo, como planejado, com um grisalho jovem, médico. Você não soube da minha morte antes de passado um mês, quando a carta chegou. Estranhamente sem assinatura, com apenas uma rubrica. A primeira carta que tinha titulo, que tinha linearidade. Que não tinha a mim. A primeira carta que era baseada em fatos, não sentimentos, que contava uma historia, a história do suicídio anônimo, do rapaz que você não se lembra mas que pendurou-se numa corda para que você visse. Você a leu e não me reconheceu. Não reconheceu a letra tortuosa nem o cheiro que ela carregava. Não reconheceu a carta que dizia o como você era, detalhadamente. Não reconheceu um ato público de insanidade; e não reconheceu as menções às flores. Minha escritura póstuma era a prova pública de que o fiz pois tinha que ama-lá com tudo que era meu, da forma mais intensamente possível. E o sentimento mais intenso do homem tem nome: morte. Você nunca reconheceu a carta mais linda que já foi escrita, mas a guardou estranhamente na mesma gaveta onde está a primeira flor, apenas por questão de espaço. Uma gaveta finita para o texto mórbido e inato. Fim do primeiro ato.

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XIX

“I’ve made a decision last night that I’ld die for”

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XVIII

“Break the metaphor: fill the damn cup”

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XVII

"Lord please save her for me; do this one favor for me"

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XVI

"E essa noite chorei, chorei pensando em seu marido, sonhei pensando em como o mundo gira, como ele vai e como talvez volte (e se volta).Chorei porque ele vai ser feliz, porque vai ter uma amiga, amante e esposa misturadas. Chorei porque ele será bem cuidado. Chorei porque sua mãe vai dar mimos pra ele. Chorei porque vão ter jogos e noites inesquecíveis; e chorei porque seu pai sentirá ciumes dele. Seu marido é um homem de sorte e de lua, eu te garanto. E daqui, de hoje, só desejo o melhor ao casal. Desejo flores e presentes ao acaso. Desejo paz, guerra e uma sacanagem. Desejo amor em toda esquina. Desejo que seja forte, possesivo e possuido. Desejo que tenha desejo. Desejo que nao tenham medo de arriscar. E desejo que o sexo de vocês seja o mais enloquente. Desejo que ele seja forte pra te proteger, carinhoso pra sua vontade e paciente pra falta dela. Desejo que ele saiba te acompanhar em tudo, alegre e efusivo. Desejo dotes, qualidades e muito defeitos. Mais principalmente, desejo que tenha pintas, multiplas, que seja alto, que seja escritor, que seja liso, que seja o que voce quiser, que seja seu, e que seja,por fim, eu."

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XV

"Se eu amo meu não semelhante? [Sim! Mas como não amar este . [semblante? E que seja assim, com você . [até o fim, adiante."

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XIII

"Eu não diria bem que vejo, na verdade, não sei bem como dizer o que acontece. É mais tatual, espiritual, algo mais de presença. Mas como não sei dizer o que vejo, digo pois o que sinto: uma grande nuvem, forte, impregnante, a qual faço eu parte. Faço parte porque me reflete, porque me tira do lugar-comum, porque tem gosto de desconhecido e ao mesmo tempo, essencial. É enfim, amor, e pra essa parte da resposta, não há como explicar com bonitos arranjos e metáforas, é amor, e pra mim é o suficiente."

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X

"O inesperado é como um presente, sempre que chega traz a luz, o festejo, o beijo, mas nunca o problema, o problema chega quando este se torna esperado, le a ansiosidade não é suprida pelo presente, mas regada pela falta dele, que fica de lado."

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IX

"Imagino-me então como um velho diabo, sentado entre dois sacos, o da vida, e o da morte, e a conta-las, as horas, assim: — Outra de menos — Outra de menos... " ASSIS,Machado de

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VII

"Te amo. Com todas as letras, palavras e pronúncias. Em todas as línguas e sotaques. Em todos os sentidos e jeitos. Com todas as circunstâncias e motivos. Simplesmente, te amo."

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II

Eu sei,é só o começo.Mas o que eu sinto por você é aquele sentimento que caminha nos dois sentidos.Eu sei,é só o começo.Mas desta vez me conte um segredo.Você veio pra ser a última oupra fazer sempre o mesmo?Se você tiver algo pra dizer,é melhor que seja agora. Mas, assim,o que você decidir é pra cumprir até o fim.E isso não é uma promessa,é uma escolha.Se for pra mentir,é melhor pegar suas coisas e ir. Bem, esse é o meu jeito.A maioria não entende.Não quero um amor perfeito.Eu só quero alguém verdadeiro.Pra dividir a escova,a panela de brigadeiro e o domingo inteiro.Eu sei,é só o começo.Mas aqui dentro é tudo tão intenso.Tudo o que eu preciso é que você Me tire o ar entre quatro paredes,ou em qualquer outro lugar.Deixe pra trás o passado e todo amor que deu errado.Viva no presente simples e se apaixone novamente. Pois é, não é crime trazer flores.Eu sei,é só o começo.Mas aqui dentro é tudo tão profundo.Eu sempre senti que o infinito é como dois em um.Aqui dentro é tudo tão bagunçado.Fica difícil conciliar a vida com um coração cheio de dúvidas. Não, não é expectativa.Eu só queria estar aí de dia.Alguns dizem que o amor é um jogo. É verdade.No fundo, você sabe.Pra tudo na vida é preciso apenas vontade.Eu sei,é só o começo.Mas, desta vez,vamos fazer um pacto. Eu esqueco a razão voce fica no meu coração.Agora me abrace. Me diga duas vezes pra sempre.Apague a luz. Mas antes, me deixe sorrir e dizer: “Eu amo você.” Eu sei, é só o começo. Mas, no fim, o amor é isso, amar desde o início.

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I

“Hoje eu acordei e, mais que nos outros dias, te quis deitada ao meu lado, a cabeça no meu ombro, os cabelos espalhados pelo meu peito, como um manto a me proteger do frio da manhã.”