#também me sinto vivendo num matriarcado pois muitas vezes ao invés de 'minha casa' eu penso em termos de

[child-of-hurin]

No mês da reviravolta, quando deixei o Recife para vir para os EUA, em nenhum desses dois lugares me sentia mais/ainda em casa. Normal, mas horrível mesmo, estar desintegrada. Esse ano, chegando no Recife de viagem e depois retornando a Madison, em ambas as chegadas a sensação foi de "como é bom voltar pra casa"…

Baita alívio! Mas também confuso né. Sem dúvida é melhor amar demais do que flutuar, mas é uma doidera viver com o coração partido em dois. Recife tem meus amores do passado inteiro, mas minha esposa tem meu futuro e guarda ele em Madison. Meu coração aqui no presente feito galinha sem cabeça, minhas saudades indo pra cá e pra lá. Uma cidade sobreposta a outra, nenhuma parte se encaixa exceto nos meus afetos. Talvez fosse um problema menor se a viagem não fosse sempre de tantas horas e dólares.

Ambíguo o sentimento, bom e ruim ao mesmo tempo… mas não tem como reclamar de ir de 'perdida no mundo' para 'tendo ninhos em dois países diferentes' :) sem dúvida é bom e melhor amar demais.