Tumgik
#marcha-rancho
armatofu · 4 months
Text
John Ávila
LA CANCIÒN RANCHERA MEXICANA.
Tumblr media
Fue una influencia notable y definitiva, para el desarrollo del blues.
A Texas llegò primero el Corrido Mexicano y màs tarde la Canciòn Ranchera Mexicana.
En su versiòn lenta 2/4 se convirtiò en una influencia fundamental en el desarrollo del Blues.
Los Vaqueros Mexicanos, montados en su caballo y acompañados por su guitarra, la interpretaban en los ranchos ganaderos y campos de algodòn, del sur de los Estados Unidos, con un sentimiento profundo y con un canto penetrante pero ìntimo, abismal e intenso, recòndito y fuerte, caracterìsticas que se amoldaron perfectamente al blues.
Tambièn, los Mexicanos llevaron la Canciòn Ranchera Mexicana, a las cantinas del sur de los Estados Unidos y junto con el Tequila Mexicano, se convirtieron en en el cincel y la broca que moldearon al blues.
El Blues tomò todos estos elementos, para enriquecerse, para moldearse, formarse, prosperar, crecer, desarrollarse, potenciarse y embellecerse.
La guitarra Mexicana, la anècdota Mexicana, el canto profundo y el sentimiento de la cultura Mexicana, llegò al Blues a travès de la Canciòn Ranchera Mexicana de Dolor.
El dolor, la pena, la compasiòn y la emociòn, de la Canciòn Ranchera y del Blues, son exactamente iguales.
El tempo, la cadencia, el compàs, la mètrica, la armonìa, los adornos y la simetrìa de la Canciòn Ranchera Mexicana y del Blues, son muy similares.
Hay algo que el Blues no pudo imitar, la riqueza de las historias, la exquisita narraciòn, el relato y la crònica, tanto del Corrido Mexicano, como de la Canciòn Ranchera Mexicana.
La ranchera es un género musical popular y folclórico de la música Mexicana, ampliamente ligada a los mariachis, pero interpretada con cualquier formato (cantador-guitarrista, dueto, terceto, cuarteto, conjunto norteño, banda, entre otros).
Las canciones rancheras han sido compuestas para toda la gama de velocidad de ejecución, desde muy lentas (rancheras de dolor) hasta muy rápidas (rancheras de relajo).
La canción ranchera presenta los siguientes metros musicales:
ranchera 2/4 (ranchera marcha o ranchera polkeada)
ranchera 2/4 lenta
ranchera 3/4 (ranchera valseada)
ranchera 4/4 (2 compases de 4/4 en el bolero ranchero).
Sus orígenes datan del siglo XIX, pero fue desarrollado en el teatro nacionalista del período posrevolucionario de 1910.
2 notes · View notes
diariomacho · 4 months
Link
0 notes
ntgospel · 5 months
Text
Marcus Salles reúne sucessos em versão acústica para comemorar 30 anos de carreira
Confira a novidade em https://ntgospel.com/musica-gospel/marcus-salles-reune-sucessos-em-versao-acustica-para-comemorar-30-anos-de-carreira
Marcus Salles reúne sucessos em versão acústica para comemorar 30 anos de carreira
Tumblr media
Como forma de comemorar os seus 30 anos de carreira em 2024, o cantor Marcus Salles anuncia o lançamento de três grandes projetos. Conhecido pelo grande público em 2002, quando integrou a primeira formação da banda Quatro Por Um, onde foi a voz principal das canções “Cinco Pães e Dois Peixinhos” e “Um Chamado”, o artista deu seus primeiros passos na música ainda na infância até que, aos 18 anos, se tornou baixista e backing-vocal da banda do veterano Mattos Nascimento.
– Nossa vida é feita de ciclos e cada ciclo tem os seus desafios. Ao longo desses 30 anos, eu tenho gratidão ao Senhor por muitos testemunhos, perseverança e fé para enfrentá-los – relata Marcus.
Álbum Intimista
O primeiro dessa série de lançamentos é o álbum “Acoustic Session”, que reúne sete hits imortalizados na voz do artista. Com produção musical assinada pelo próprio Marcos, o projeto foi todo gravado em Jacksonville, nos Estados Unidos, em um estúdio localizado em meio a um rancho a três horas de Orlando.
– Eu vivi uma verdadeira crise para montar esse repertório porque são muitas músicas. Optei em gravar de forma acústica porque, na verdade, queria fazer um álbum intimista e gosto dessa pegada country. Então, eu escolhi as canções para fazer de fato uma releitura como, por exemplo, “Estamos de Pé” e “Leão e Cordeiro” – explica o cantor.
Juntamente com o álbum “Acoustic Session”, Marcus Salles vai disponibilizar os clipes de todas as faixas em seu canal no YouTube, que conta com quase 200 mil inscritos e mais de 50 milhões de visualizações. As imagens também foram gravadas em Jacksonville e tiveram direção de Ivan Passos.
Confira um dos lançamentos de Marcus Salles:
youtube
Ouça também em sua plataforma digital favorita: https://onilnk.com/r/Ouca_MarcusSalles_AcusticSession
Comemoração Em Dose Tripla
E para celebrar três décadas em grande estilo, Marcus Salles ainda tem mais duas cartas na manga. A primeira é um álbum chamado “Live Session”, gravado em estúdio e com alguns músicos convidados.
– Esse álbum está incrível e pretendo lançá-lo no final de julho. Nele exploro a minha parte musical, onde eu fiz alguns arranjos diferenciados e bem fora da caixa daquilo que eu costumo tocar. Era um projeto que eu sempre quis fazer com uma banda grande, metais, percussão e backing-vocal – adianta o músico, que ainda prepara mais uma novidade para o segundo semestre.
Além do “Acoustic Session” e do “Live Session”, Marcus Salles reserva mais uma novidade para o segundo semestre.
“Estamos de Pé”
Não dá para falar de Marcus Salles e de seus 30 anos de carreira sem falar de uma canção que se tornou um verdadeiro hino dos cristãos do Brasil. A música em questão é “Estamos de Pé”, escrita pelo artista e que deu nome a um álbum lançado em 2021. Com mais de 13 milhões de plays no Spotify e mais de 25 milhões de views no YouTube, ela se tornou quase um lema da Marcha Para Jesus do Rio de Janeiro.
– Essa música nasceu num momento muito difícil para a sociedade devido à pandemia do coronavírus. Era um tempo de muita incerteza, dúvida e pressão. Eu preguei essa mensagem quando as portas da igreja estavam fechadas e daí surgiu a música. Quando a gente voltou a se reunir, as pessoas começaram a falar: “E aí, pastor! Estamos de pé. Nós estamos de pé!”. Virou uma frase da igreja. Nós fizemos camisas, canecas, adesivos e foi pegando. Deus me deu a canção e eu não sabia que ia tomar essa proporção. É uma música profética, é uma declaração de fé da igreja – resume.
Marcus Salles
Como a maioria dos cantores evangélicos, Marcus Salles deu seus primeiros passos na música dentro da igreja. Após passar pela banda do cantor Mattos Nascimento, ele ficou conhecido do grande público em 2002 quando integrou a banda Quatro Por Um, ao lado de Emerson Pinheiro, Duda Andrade, Valmir Bessa e Bruno Santos.
– O Quatro por Um faz parte da minha história. Foram sete anos muito intensos ao lado desses meninos que se tornaram irmãos. Foram canções que marcaram uma geração e fazem parte da história de muita gente – recorda Marcus.
Em 2011, ele se lançou em carreira solo e já lançou sete álbuns e vários singles, além de participações em projetos de outros artistas como Fernanda Brum, Bruna Karla, Eyshila, Paulo César Baruk, Trazendo a Arca, David Quinlan e até mesmo a banda americana Third Day. A parceria com o grupo internacional fez com que ele se apresentasse no Rock The Universe, um show que acontece no parque da Universal Studios, em Orlando.
Filho de pastores, Marcus Salles assumiu, em 2010, o Projeto Vida Nova de Campo Grande, a Tenda do Leão, bairro mais populoso do Brasil, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro. Na época, ele assumiu o lugar do pai e, atualmente, a igreja conta com quase 4 mil membros.
Carreira Musical
– A minha carreira musical se tornou um braço do meu ministério pastoral. A minha prioridade é a igreja. Graças a Deus, o Projeto Vida Nova de Campo Grande tem sido relevante para o nosso bairro e para a nossa cidade. Eu faço uma agenda muito seletiva para que eu consiga estar na igreja e ter mais tempo com a família – revela o pastor.
Salles também é escritor. Em 2019, ele lançou o livro “Menos Palco Mais Altar: Aprendendo a Ouvir o que os Céus Estão Cantando”, pela Editora Vida. O título é inspirado em uma conferência de mesmo nome que ele promoveu em sua igreja.
Porto Seguro
Casado com Munique e pai de Rebeca, Asafe e Matias, Marcus Salles afirma que sua família é o seu porto seguro nesses 30 anos de caminhada.
– Se não fosse a minha família, eu não teria chegado até aqui. Nos momentos mais difíceis, era a minha família que estava ao meu lado. Ela é o meu primeiro ministério – afirma.
1 note · View note
juanmecanico · 5 months
Photo
Tumblr media
"¡Este Mustang's 2024 Shelby Super Snake Es IMPARABLE! Nuevas Mejoras y MÁS Fibra De Carbono Que Nunca Antes!" Increíble, @ford lo ha vuelto a hacer con el 2024 Shelby Super Snake. De partida, los muchachos ahí lo bautizaron así, grandioso ¿no? Ahora, hablemos de lo importante. ¡711 caballos de potencia! Sí, leíste bien, más caballos en el carro que en el rancho de mi tío. Y con tanto poder, querrás frenarlo, ¿cierto? ¡No te preocupes! Tiene frenos Brembo, seguro para esos piques repentinos. ¿Y el diseño? Bueno, te hará voltear más de una vez. Neon verde y azul son, efectivamente, colores que llaman la atención. Al verlo, podrías preguntarte por todos esos componentes de fibra de carbono. No solo se ven genial, sino que además ahorran peso. Todos sabemos que menos peso lleva a más velocidad, aunque te cueste un poquito más en la billetera. Vale cada centavo, te diré. Nuestros amigos en @ford dicen que este bólido puede llegar a 100 km/h en unos 3.5 segundos. Eso es más rápido que decir "algo en contra Brett Favre!". Pero, tengo que despotricar sobre algo, y tiene que ser la opción de transmisión automática de 10 velocidades. ¿A quién se le ocurrió que era buena idea? Los verdaderos entusiastas de los coches quieren cambio manual, ¡manual! No me importa qué tan avanzada sea esta transmisión, mi abuela puede cambiar de marcha mejor que eso. ¡Dejemos el deporte motor en el deporte motor! Al final del día, el Shelby Super Snake es maravilloso, no hay duda de ello. ¡Es un monstruo de motor y un festín para los ojos! ¿Crees que es una pasada o solo otro Mustang sobrevalorado? Hablemos. #MuscleCar Importante: Recuerda siempre conducir de forma segura. ¡No todas las carreras se deben ganar!
0 notes
ocombatenterondonia · 8 months
Text
Blocos de saúde mental espalham alegria pelas ruas do Rio
O Coletivo Carnavalesco Tá Pirando, Pirado, Pirou! abre alas para a loucura nesse domingo (4), antecedendo o carnaval oficial do Rio de Janeiro 2024. A concentração está marcada para as 14h, na Avenida Pasteur, na Urca, zona sul da cidade, próximo à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), onde faz uma espécie de baile com marchas-rancho. Depois, já com apoio da bateria da…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
charrovirtual · 8 months
Text
Las 3B destaca en San Lorenzo
Por El Heraldo de Aguascalientes  – 21 enero, 2024 El primer circuito charro de San Lorenzo ya está en marcha, y el equipo de las 3B de Rancho los Tulipanes ha tomado la delantera en la primera etapa, siendo el único en superar los 300 puntos en un torneo que cuenta con la participación de varios equipos de categoría “AA”. El evento se desarrolla en el lienzo de San Lorenzo, Jesús María, y…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
talesfromthel00p · 8 months
Text
Tumblr media
Boulder City, un oasis en medio del desierto situado a 30 minutos de Las Vegas, recibe el otoño con un alivio palpable. El fin del intenso calor veraniego trae consigo un aire más fresco y una transformación en el ambiente de la ciudad. Las calles, empapadas de una rica historia vinculada a la construcción de la presa Hoover, se adornan con calabazas, murciélagos de papel y decoraciones de zombis, anticipando Halloween con un entusiasmo contagioso. Como es habitual, la autovía bulle con el tráfico matutino y el Bucle se activa. Julia, Roberta y Georgie se preparan para otro día escolar.
La mañana de Roberta transcurre sin incidencias notables. Guarda en la mochila su proyecto de ciencias, un ecosistema 100% autosostenible de plantas e insectos dentro de una botella, y sale apresuradamente, despertando accidentalmente a su padre, que duerme en el sofá rodeado de latas de cerveza. Escucha a su madre mencionar algo de que su padre ya no trabaja en el Bucle y la necesidad de gastar menos dinero. Roberta decide informarse mejor después de clases.
En la elegante residencia de dos pisos de Julia, también conocida como J.J. entre sus amigos, su excéntrica tía Zoey, una ex croupier de Las Vegas, de visita familiar, prepara el desayuno. Mientras sus padres y su hermana Emily planean el día, Julia trata de impresionarles con su proyecto de ciencias. Sin embargo, nerviosa, termina escupiendo su muffin de arándanos y derramando el zumo sobre la mesa, un momento de lo más embarazoso para ella.
En el rancho Texas, Georgie se despierta abruptamente cuando su hermana Abby, cargando un frasco lleno de lagartijas capturadas en su escondite secreto detrás de los establos, se le sube encima. Abby le pide a Georgie esconderlas de su hermano C.J., a lo que accede. Durante el desayuno, el tío Mike, el favorito de Georgie a pesar de ser considerado 'raro' por sus padres, se ofrece a cuidar de las lagartijas.
En la escuela, Julia y Georgie asisten a sus clases de 7º grado, mientras que Roberta va a las de 8º. Al llegar la hora del almuerzo, se encuentran con la sorprendente ausencia de las cocineras. Después de una espera de 15 minutos, Julia, impaciente, empieza a guardar nuggets en los bolsillos de su sudadera, provocando risas y ánimos entre sus compañeros. Animada por su popularidad momentánea, Julia comienza a lanzar los nuggets a los demás, pero logra esquivar al vigilante del comedor y evitar problemas. Roberta y Georgie observan impresionados.
Llega el momento del Club de Ciencias. Roberta presenta su ecosistema, Julia su trabajo teórico sobre el efecto del Gravitrón del Bucle en los insectos locales, y Georgie unos supuestos fósiles. El profesor Hawking elogia los proyectos de Roberta y Julia, pero descubre que el 'fósil' de Georgie es en realidad una tapa de Pepsi en barro, otorgándole una F.
Mientras los demás alumnos presentan sus proyectos, el profesor Hawking sale abruptamente de la clase sin dar explicaciones. Georgie aprovecha esta distracción para cambiar su nota de C- a C+ en el cuaderno del profesor.
Los alumnos, curiosos, siguen al profesor hasta el parking de profesores, donde encuentran dos coches abandonados con los motores en marcha y las puertas abiertas. En uno de ellos hay un golden retriever al que deciden rescatar y llamar Bizcocho.
Observando la correa y las huellas que se adentran en el bosque detrás del instituto, deciden seguir el rastro hasta una zona remota de Hemenway Park, al norte de la ciudad. Allí, notan que varias huellas de zapatos, provenientes de diferentes direcciones, se unen y continúan hacia una zona vallada. Entre los objetos personales dispersos que encuentran, Roberta halla la tarjeta de identificación del profesor de ciencias y un Nokia 5110.
Georgie, preocupado porque parece que varios adultos están actuando raro, llama a su madre, que se encuentra en casa como cada día. Su hermana Abby se pone al teléfono para tranquilidad de Georgie.
Los niños deciden adentrarse en la zona vallada de Hemenway Park a través de un agujero en la valla, aunque dudan si deberían proseguir con su aventura.
Una vez dentro, se topan con un claro donde se erige un imponente cilindro metálico de color naranja con líneas blancas, emanando una luz azulada y marcado con la inscripción 'ArAN'. Rodeando el cilindro, hay unas 20 personas, incluyendo al profesor Hawking y a las cocineras del instituto.
Georgie, actuando con precaución, se aproxima al profesor Hawking para indagar sobre su presencia en ese lugar inusual. El profesor responde con calma, explicando que está evaluando el terreno para su futura residencia. Sin embargo, cuando Georgie le pregunta sobre las actividades del grupo alrededor del cilindro, el profesor se irrita y les aconseja a los niños que se retiren, enfatizando que no es un lugar apropiado para ellos.
Dándose cuenta de que se acerca el anochecer, ya casi las 6 de la tarde, los niños optan por volver a casa. Pero antes, se aseguran de cuidar a Bizcocho, el golden retriever que encontraron antes. Lo llevan a su refugio, una vieja furgoneta Volkswagen en el desguace que han acondicionado con mantas y luces navideñas para hacerla más acogedora. Afortunadamente, cuentan con la aprobación del tío Mike, quien siempre ha sido comprensivo y les permite jugar en el desguace. Allí, se encargan de dejarle agua y algo de comida a Bizcocho, asegurándose de que el perro esté cómodo y atendido antes de dirigirse cada uno a su casa.
¡Mañana será un nuevo día!
0 notes
eurekadiario · 1 year
Text
El gobernador Greg Abbott declara oficialmente INVASIÓN en la frontera sur por parte de los cárteles de la droga mexicanos
El gobernador de Texas, Greg Abbott, declaró oficialmente en una publicación el jueves la invasión de los cárteles de la droga mexicanos en la frontera sur.
Tumblr media
“Declaré oficialmente una invasión en nuestra frontera debido a las políticas de Biden. Desplegamos a la Guardia Nacional de Texas, el DPS y las fuerzas del orden locales. Estamos construyendo un muro fronterizo, alambre de púas y barreras marinas. También estamos repeliendo a los inmigrantes”, anunció el gobernador Abbott en una publicación el jueves.
“Texas seguirá instalando más alambre de púas y fortaleciendo la frontera contra los cruces ilegales. Después de que la administración Biden retirara los alambres de púas implantados, Abbott dijo en otra publicación de X: “No daremos marcha atrás”.
Los alambres de púas fueron retirados el miércoles por la administración Biden, “abriendo las compuertas a los inmigrantes ilegales”.
Desde que el presidente Joe Biden asumió el cargo el 20 de enero de 2021, el número de inmigrantes ilegales capturados en la frontera entre Estados Unidos y México ha aumentado, según datos de la Oficina de Aduanas y Protección Fronteriza de Estados Unidos (CBP). 1,73 millones de personas fueron detenidas por la CBP en la frontera suroeste en el año fiscal 2021, lo que supuso un récord desde 2006. De manera alarmante, la CBP detuvo a 2,38 millones de personas en la frontera suroeste en el año fiscal 2022, la mayor cantidad desde 1993. La CBP ha Hasta el momento han detenido a 1,97 millones de personas para el año 2023.
El 16 de noviembre de 2022, el gobernador Abbott escribió una severa carta a Joe Biden, al fiscal general de los Estados Unidos, Merrick B. Garland, y al secretario de Seguridad Nacional de los Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, para respaldar su declaración pública.
Sin reservas, la carta acusa a la administración Biden de violar la Constitución de Estados Unidos al no defender a los estados de la invasión como garantiza el Artículo IV, Sección 4.
“El fracaso del gobierno federal me ha obligado a invocar el Artículo I, 10, Cláusula 3 de la Constitución de los Estados Unidos”, escribe el gobernador en la carta, “permitiendo así al Estado de Texas proteger su propio territorio contra la invasión de los cárteles mexicanos de la droga. "
Las terribles consecuencias del problema fronterizo en los vecindarios se destacan en la carta de Abbott, que ofrece un panorama sombrío de la situación en Texas.
“Los ranchos están siendo destrozados y las casas son vulnerables a las intrusiones. Nuestras comunidades fronterizas se ven perturbadas periódicamente por traficantes de personas y rescates. El mortífero fentanilo está cruzando la porosa frontera hasta tal punto que ahora es la principal causa de muerte entre ciudadanos de entre 18 y 45 años”, se lee en la carta.
La carta del Gobernador también actúa como un manifiesto legal, articulando las justificaciones legales bajo la constitución de Texas para tomar medidas por su cuenta. Texas “intensificará nuestros esfuerzos para repeler y hacer regresar a cualquier inmigrante que busque ingresar a nuestro Estado por un cruce fronterizo que el Congreso ha designado como ilegal; devolver a la frontera a quienes crucen ilegalmente; y arrestar a criminales que violen la ley de Texas”, según Abbott, citando el Artículo I, 10, Cláusula 3.
"Nos negamos a dejarlos entrar y los enviamos de regreso", dijo Abbott.
La carta del gobernador termina con una dura crítica a la inactividad de la administración Biden, afirmando que “sus políticas de fronteras abiertas, que han catalizado una crisis de inmigración ilegal sin precedentes, son la única causa de que Texas tenga que invocar nuestra autoridad constitucional para defendernos”.
Los republicanos de la Cámara de Representantes expresaron alarma por la presencia de muchos ciudadanos rusos y chinos en la frontera estadounidense.
La decisión de Abbott de anunciar una invasión de Texas fue elogiada por Elon Musk, quien afirmó: “No hay otra alternativa. Incluso las grandes ciudades como Nueva York se están viendo abrumadas por la enorme afluencia.
Estos invasores se están aprovechando del dinero de nuestros impuestos mientras están aquí ilegalmente.
La administración Biden está dando la sorprendente cantidad de 2.200 dólares “por mes” a familias de inmigrantes ilegales con un solo padre y un hijo mediante asilo falso, según Todd Bensman, miembro principal de seguridad nacional del Centro ubicado en Texas. Esto ocurre en un momento en que los sobrevivientes de Maui sólo ganan $700 por mes en Seguridad Social, en comparación con los $1,400 del estadounidense típico.
Según Bensman, parece que ya no se exigirán entrevistas para solicitar asilo a estos inmigrantes ilegales. Se les está concediendo la entrada a Estados Unidos.
Los inmigrantes ilegales están haciendo una doble inmersión en el sistema, según una conversación en video con un agente de la Patrulla Fronteriza que pidió permanecer en el anonimato. Cada mes, un padre y un hijo ganan 2200 dólares cada uno, y luego otro padre y su hijo (a menudo de la misma familia) reciben 2200 dólares. Para algunas familias inmigrantes, esto equivale a la asombrosa cifra de 4.400 dólares al mes, que es más de lo que ganan muchos trabajadores estadounidenses.
Estos datos respaldan las afirmaciones hechas por el grupo de defensa de la inmigración legal 'ALIPAC'.
“La administración Biden-Harris está dando más dinero a los inmigrantes ilegales invasores que a nuestros propios ciudadanos estadounidenses”, dijo a KTRH William Gheen, presidente de ALIPAC, “Una vez que una persona entiende eso, esa persona siempre estará de nuestro lado del debate sobre la inmigración ilegal, que es muy sencillo. Mantenlos a todos fuera, envíalos a todos a casa”.
Tumblr media
Va más allá de los controles. Según el Agente de la Patrulla Fronteriza, a estos inmigrantes ilegales también se les ofrece alojamiento, comida, atención médica gratuita e incluso un boleto a un lugar de su elección dentro de los Estados Unidos.
“Solían hacer los monitores de tobillo y se los estaban cortando”, añadió. “Así que ahora les dan teléfonos”.
El agente de la Patrulla Fronteriza continuó diciendo que los cárteles desempeñan un papel importante en la preparación de los inmigrantes ilegales para cruzar la frontera.
“Cartel les cuenta todo. Boca a boca. Estos muchachos saben todo lo que hacemos. Así son las cosas”, reveló el agente.
Estos datos revelan que los inmigrantes ilegales tienen bastante conocimiento sobre las leyes y prácticas de inmigración estadounidenses, particularmente qué decir al solicitar asilo.
Bensman afirma que además de recibir capacitación sobre cómo presentar una solicitud de asilo, estas personas también llegan con toda la documentación requerida, como certificados de nacimiento que ya han sido preparados por sus gobiernos de origen.
Los veteranos y los estadounidenses sin hogar fueron abandonados en las calles bajo la administración Biden. El Seguro Social sólo pagaba a las personas mayores 1.400 dólares cada mes, mientras que los supervivientes de Maui sólo ganaban 700 dólares. Todos los estadounidenses deberían estar furiosos por esto.
0 notes
daisyherrera · 1 year
Text
CENA DE NEGROS
#ElPuntoEs SUSPET, tendrá sus elecciones para la Secretaria General del mismo y el Comité Directivo Estatal, las planillas se han formado y comenzó la guerra
Un túnel de casi dos kilómetros… Marco Antonio Vázquez Villanueva Luego de quitarle todo el mugrero que incluía un trazo de carretera para beneficiar a exfuncionarios que compraron ranchos sobre ese proyecto, la ruta Tula-Ocampo-Mante esta en marcha y concluirá en el 2025 ya que contempla altas especificaciones y un túnel de casi dos kilómetros. Fue luego de que el gobernador Américo Villarreal…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
acapulcopress · 1 year
Text
Somos un gobierno cercano a las necesidades de la población | Evelyn Salgado
Tumblr media
XOCHISTLAHUACA * 25 de mayo de 2023. ) Gobierno de Guerrero "No queremos nunca más un gobierno que esté alejado de sus comunidades; nosotros
Tumblr media
queremos ser un gobierno cercano a las comunidades, un gobierno que esté cercano a las necesidades de su pueblo", señaló la gobernadora Evelyn Salgado Pineda durante la inauguración del camino artesanal Plan Maguey 1-Col. San Francisco, en el que se invirtieron casi 6 millones de pesos. En compañía de la presidenta municipal, Aceadeth Rocha Ramírez, la gobernadora destacó el trabajo coordinado que se desarrolla a través del programa de Caminos Artesanales, en el que mediante la participación de los pobladores se promueve el progreso, se acercan los servicios y se generan más y mejores condiciones de vida para los habitantes. Al respecto agradeció el apoyo del presidente Andrés Manuel López Obrador, quien en todo
Tumblr media
momento ha mostrado su respaldo y amor a Guerrero a través de acciones de gran impacto en beneficio de su población. "Vamos a seguir trabajando de la mano para que crezca el desarrollo de nuestras regiones, para que los pueblos estén comunicados. Para que no haya más ninguna mujer que murió porque no se le atendió su parto; niños que por piquete de alacrán no pudieron llegar a un centro de salud, eso es importantísimo, por eso son tan importantes los caminos. Por eso decíamos, queremos dejarles algo que sea para toda la vida y los caminos son para toda la vida", añadió. Durante su participación, la presidenta municipal agradeció todo el apoyo de la gobernadora para poner en marcha obras en beneficio de toda la población. "Gracias
Tumblr media
gobernadora por poner sus ojos en el municipio de Xochistlahuaca. Somos un equipo de trabajo y unidos estamos como equipo de trabajo, con el presidente Andrés Manuel López Obrador, con nuestra gobernadora", expresó. A nombre de los beneficiarios, Jacob Evaristo Hernández agradeció el apoyo para lograr la construcción de este camino, el cual, a través de un trabajo en equipo, ayudará a que comunidades como Tierra Colorada, La Soledad, Rancho del Cura, así como diversas colonias, puedan tener vías en mejores condiciones. Inauguración del Mercado Municipal Enseguida la mandataria se trasladó hasta las instalaciones del Mercado Municipal, en donde realizó el corte de listón inaugural y develó la placa conmemorativa de la puesta en funcionamiento de este inmueble, el cual era una petición sentida por parte de los
Tumblr media
pobladores. En este edificio que cuenta con dos plantas y 94 locales, se invirtieron casi 12 millones de pesos. Cabe destacar que esta obra había permanecido inconclusa por varios años, generando un estancamiento en la economía local, ya que los comerciantes no tenían un espacio adecuado para vender sus productos. "Esta era una obra muy solicitada desde hace muchos años, el proyecto estuvo un tiempo detenido. Esto afectaba a las familias que no tenían un lugar con condiciones para comprar sus alimentos, para comprar las artesanías y los comerciantes no tenían dónde ofrecer sus productos", explicó. De acuerdo a lo explicado por la titular de la Secretaría de Desarrollo Urbano, Obras Públicas y Ordenamiento Territorial (SDUOPyOT), Irene Jiménez Montiel, esta obra está
Tumblr media
dividida en dos niveles, cuenta con oficina administrativa, cuatro módulos de baños, instalaciones hidráulicas, eléctricas e hidrosanitarias, cisterna, instalación para gas LP, escalinatas, acceso para personas con capacidades diferentes, entre otros. A nombre de los beneficiarios, la comerciante María Guadalupe Almazán Díaz agradeció a la mandataria por esta obra de gran importancia para todos. "Los comerciantes sabemos y vemos con beneplácito la participación y aportación del gobierno estatal en la construcción de este mercado municipal, en el que seguiremos trabajando para poder llevar el sustento a nuestras familias", por lo que reiteró su reconocimiento a la administración que encabeza Evelyn Salgado. Enseguida la mandataria realizó un recorrido por las instalaciones del nuevo edificio. Acompañaron a la gobernadora la presidenta del DIF Guerrero, Liz Adriana Salgado Pineda, comisarios, representantes del cabildo municipal y pobladores de las distintas comunidades y colonias. ) Síguenos en nuestra página Facebook.com/acapulcopress.news Read the full article
0 notes
miwisconsin · 1 year
Text
Tragedia en una granja lechera
Tumblr media
por Melissa Sanchez y Maryam Jameel ProPublica is a Pulitzer Prize-winning investigative newsroom. Sign up for The Big Story newsletter to receive stories like this one in your inbox. La llamada entró al 911 poco después de las once de la noche. Un hombre dijo que un niño pequeño en su rancho tenía lesiones graves en la cabeza. Creía que el niño había sido pisoteado por una vaca. Ann Ingolia, una agente de la oficina del sheriff del Condado de Dane, estaba de turno cuando escuchó la radiollamada aquella noche cálida de verano del 2019. Encendió su sirena y se puso en camino a través de rutas serpenteantes y colinas onduladas, pasando las granjas y campos que forman el paisaje de esta parte del centro sur de Wisconsin. Las luces de una ambulancia y otros vehículos de emergencia centelleaban en la propiedad. Cuando llegó, Ingolia pudo ver a unos paramédicos atendiendo a un niño en el suelo, cerca de la sala de ordeño. Tenía la cabeza partida. La propiedad de D&K Dairy. (Melissa Sanchez/ProPublica) Ingolia se acercó a los dueños del rancho, Daniel y Kay Breunig, que le señalaron a un hombre delgado que vestía unos pantalones tejanos cubiertos de estiércol y sangre, y que caminaba en círculos cerca de un molino. Era el padre del niño. Daniel Breunig dijo que los trabajadores le habían dicho que el niño se había lastimado, pero no sabía más porque no hablaba español y los tres obreros de guardia aquella noche, incluido el padre del niño, no hablaban inglés. Ingolia no hablaba un español fluido, pero consideraba que tenía el dominio suficiente para hacer su trabajo. Se acercó al padre del niño, José María Rodríguez Uriarte, e intentó hablar con él. Rodríguez estaba gritando por su hijo Jefferson, de 8 años. Se sentó en el pasto y comenzó a balancearse adelante y atrás. “Literalmente intentaba cavar un hoyo en el suelo y enterrarse”, dijo Ingolia más tarde. En un momento, dijo, el semblante de Rodríguez “pasó de frenético a catatónico y otra vez a histérico y de vuelta a catatónico, al punto que yo temía que, si pasara un camión de leche, se tiraría en frente de él”. En su informe, apuntó que le fue difícil extraer información. Rodríguez le dijo que “no había visto exactamente lo que había pasado” y la llevó a un área cerca de los corrales, donde le señaló un “skid steer” o minicargador, una máquina agrícola parecida a un tractor pequeño de 6,700 libras que se usa en la granja para recoger el estiércol. Ingolia intentó preguntar cómo se había lesionado el niño y, finalmente, esto es lo que llegó a entender: Rodríguez estaba conduciendo la máquina cargadora, no vio al niño detrás de él y lo atropelló cuando puso la máquina en marcha atrás. La entrevista de Ingolia con Rodríguez, por vacilante e incoherente que fuera, se convirtió en la base de la versión oficial de lo sucedido la noche del 26 de julio de 2019: Rodríguez había matado accidentalmente a su hijo. Ann Ingolia (Oficina del Sheriff del Condado de Dane) Esta versión sería repetida por otras agencias, diseminada por medios locales y recordada por granjeros y residentes de la zona que hablan solo inglés. Es una versión que atormenta a Rodríguez porque, dijo, no es verdad. Él y los otros obreros que estaban en el rancho aquella noche, además de los amigos que llegaron en las horas posteriores a la muerte del niño para consolar a un padre inconsolable, conocen otra versión de lo ocurrido. Hasta hoy, es la única que muchos en esta comunidad de nicaragüenses y otros trabajadores inmigrantes de las granjas lecheras han escuchado. Lo que les pasó a Jefferson y su padre es una acumulación de fallos: un sistema de inmigración que dificulta que la gente migre a Estados Unidos aunque industrias enteras dependen de su trabajo, granjas pequeñas que los inspectores de seguridad laboral en gran medida no supervisan, y un sistema policial que está mal equipado para servir a la gente que no habla inglés. La noche en que murió Jefferson, dos personas además de Rodríguez estaban trabajando en el rancho. Una trabajadora le dijo a Ingolia que no había visto lo que pasó. Era el primer día del otro obrero. Los videos de las cámaras de los coches patrulla lo muestran de pie a un lado, mientras Daniel Breunig, un agente del sheriff y paramédicos se turnaban para bombear el pecho del niño sin vida. El obrero permaneció allí después de que cubrieron el cadáver con una sábana blanca. En algún momento de la noche, otro agente lo identificó como un jornalero “que no hablaba muy bien inglés". El agente le dio un cuaderno de notas y el hombre escribió su nombre. Nadie lo entrevistó, aunque su versión podría haber cambiado el curso de todo lo que iba a venir. D&K Dairy se asienta sobre unas 120 hectáreas rurales en el pueblo de Dane, a una media hora de Madison, la capital del estado. Sus dueños, Daniel y Kay Breunig, se criaron en granjas y en 1991, un par de años después de casarse, compraron la suya propia. Vivían en la propiedad con sus dos hijos adultos en una gran casa de campo blanca con una bandera estadounidense en el frente. Como muchas familias granjeras, trabajaban allí también, aunque dejaban las tareas como ordeñar las vacas y limpiar los establos a sus empleados. En todo momento, la granja tenía unos seis obreros inmigrantes que alternaban turnos para cumplir las necesidades de una operación que ordeñaba a cientos de vacas tres veces al día. Aquellos que hablaban un poco de inglés también se encargaban de parte de la administración diaria de la granja, como la contratación y los horarios. “Dejaba todo esto en manos del encargado, porque estaba entrenado para supervisar al resto de los El minicargador que Blandón manejaba la noche que Jefferson murió. (Oficina del Sheriff del Condado de Dane) empleados, solo por la barrera del idioma”, dijo Daniel Breunig en una declaración jurada vinculada a una demanda civil en curso por la muerte de Jefferson. Los obreros apreciaban la actitud discreta de los Breunig, que contrastaba con la de granjeros más entrometidos para quienes habían trabajado previamente. Pero se quejaban del estiércol de vaca y heces de gato en lugares que se deberían mantener limpios. Por la propiedad merodeaban tantos gatos que era conocida como “el rancho de los gatos". En esta zona los residentes hispanoparlantes comúnmente se refieren a las granjas lecheras como “ranchos”. Funcionarios estatales que inspeccionaron la sala de ordeño en los meses antes de la muerte de Jefferson notaron estiércol en las paredes, y vacas con los flancos y las ubres sucias, indicios de que había peligro de contaminación de la leche. Las violaciones de las normas de sanidad por parte de D&K la ubicaban en el 20% más bajo de las granjas de productos lecheros en el estado, según el Departamento de Agricultura, Comercio y Protección del Consumidor de Wisconsin. D&K Dairy también tenía fama de reemplazar con frecuencia a sus empleados, lo que significaba que a menudo contrataba mano de obra. Por décadas, las granjas pequeñas de Wisconsin han tenido que luchar para competir con operaciones más grandes y eficientes y mantenerse a flote en medio de oscilaciones en el precio de la leche. Cuando los Breunig compraron su granja había más de 32,000 productores de leche en el estado. Cuando Jefferson y su padre llegaron en 2019 quedaban aproximadamente 7,900. Hoy subsisten unas 6,100 granjas. Para sobrevivir, muchas granjas añadieron más vacas, más automatización y más obreros, pero el trabajo es peligroso y sucio y está mal pagado. Pocos estadounidenses están dispuestos a hacerlo. Así que los operadores de granjas a lo largo y ancho del país han recurrido a inmigrantes para limpiar el estiércol de sus establos, arrear a los animales de los corrales a las salas de ordeño y conectar las ubres de las vacas a las máquinas que bombean la leche que llenará los contenedores en los refrigeradores de los supermercados. Es un secreto a voces en la industria lechera que muchos trabajadores no tienen autorización para trabajar en los Estados Unidos. Consiguen trabajos utilizando papeles falsos que los empleadores, a sabiendas o no, aceptan. “Cuanto menos sepa, mejor”, dijo un granjero en el Condado de Dane a ProPublica. A lo largo de los años, la mano de obra en las lecherías de Wisconsin ha cambiado; donde antes hubo sobre todo inmigrantes de México, ahora también hay solicitantes de asilo e inmigrantes de Centroamérica. En el Condado de Dane, muchos son nicaragüenses. Hasta recientemente, los nicaragüenses habían emigrado a los Estados Unidos en números mucho más bajos que sus vecinos. Pero en 2019, mientras su gobierno caía en el autoritarismo y la economía se tambaleaba, miles huyeron. Más nicaragüenses fueron interceptados en la frontera ese año fiscal que en cualquier momento de la década anterior. Para algunos, la granja de los Breunig era una primera parada. Rodríguez creció en la pobreza, uno de 16 hijos de una pareja de campesinos que se mudaba de una comunidad rural a otra para trabajar la tierra de otros. Con el tiempo, sus padres compraron unas pocas hectáreas donde plantaron frijoles, maíz y arroz, y criaron algunas vacas. Él dejó de ir a la escuela después del primer grado. Rodríguez quería algo mejor para sus hijos Jefferson, el mayor, y Yefari, que tenía cuatro años menos. Durante años, iba y venía de Nicaragua a Costa Rica para trabajar, un patrón de migración común entre los nicaragüenses. Mientras, sus hijos crecieron con su madre, María Sayra Vargas, en Murra, una comunidad remota en una zona cafetera del estado Nueva Segovia de Nicaragua. Pero según Rodríguez se fue haciendo más difícil conseguir un empleo en Costa Rica. Hacia finales del 2018, empezó a contactar a amigos que habían migrado al norte para preguntar acerca de sus experiencias trabajando en Wisconsin. Había escuchado de otros nicaragüenses que los adultos que viajaban con niños tenían mejores posibilidades de entrar en los Estados Unidos después de hacer una solicitud de asilo en la frontera, pero ni él ni su pareja estaban convencidos de que debiera llevarse a Jefferson con él. Vargas temía que algo le pudiera pasar a su hijo durante el largo y peligroso trayecto a través de Centroamérica y México. A Rodríguez le preocupaba cómo cuidaría a su hijo mientras estuviera trabajando. Una amiga calmó sus inquietudes explicándole que, mientras ella trabajaba, sus hijos iban a la escuela. Jefferson ansiaba ir a los Estados Unidos. Un niño flaco de pelo oscuro, le gustaba jugar con carritos de juguete con su hermano y agotaba a su madre haciendo carreras por el pasillo de su pequeño hogar. Era un alumno de segundo grado con un sentido profundo y personal de la fe y una cercanía a Dios que sorprendía hasta a sus padres. “Hablaba de la creación, del pecado, eran cosas que yo nunca se las enseñaba”, dijo Vargas. “Me preguntaba tantas cosas que yo misma no me las sabía o tenía palabras para responderle”. Jefferson dijo a su padre que quería aprender inglés para así, un día, poder compartir la palabra de Dios con los niños que conociera en los Estados Unidos. A finales de febrero de 2019 partieron de Murra. Rodríguez tenía 29 años; su hijo, 8. Hubo etapas durante el viaje en que no tuvieron comida o agua. “Se le parte el alma a uno traer a un menor y saber que está enfrentando esas cosas”, dijo Rodríguez. “Jefferson era más valiente que yo. Siempre me decía: ‘Vamos a llegar. Vamos a llegar”. Poco más de dos semanas después de dejar Nicaragua, según Rodríguez, entraron en los Estados Unidos una noche cruzando el Río Grande en Texas, a pocas millas de un puerto de entrada. Caminaron como dos horas antes de llegar a una carretera, donde un agente de la Patrulla Fronteriza finalmente los detuvo. Pasaron varios días detenidos, dijo, pero pudieron presentar una solicitud de asilo y ser liberados con una fecha para ir a la corte, un camino migratorio frecuente en esa época. Pronto se fueron rumbo a Wisconsin. Mientras su caso de inmigración seguía su curso en los tribunales, Rodríguez no podía conseguir un permiso de trabajo. Obtuvo el empleo en D&K Dairy como lo hacen tantos obreros en la industria lechera: usando papeles que había comprado y que mostraban el nombre y número de seguridad social de otra persona. Ganaba $9.50 por hora y le pagaban mediante cheque con los impuestos retenidos. Algunos días trabajaba seis horas; otros, 12. El trabajo agrícola está excluido de muchas de las protecciones laborales de Estados Unidos, así que no recibía pagos extra cuando superaba las 40 horas de trabajo a la semana. En una quincena típica, Rodríguez y sus compañeros registraban 150 horas de trabajo, según entrevistas y archivos. El trabajo incluía vivienda gratis, un beneficio importante para inmigrantes nuevos, desesperados por pagar sus deudas con los coyotes. Rodríguez debía más de $10,000 al hombre que le prestó el dinero para llegar a Estados Unidos. Para los inmigrantes indocumentados, que tienen prohibido obtener licencias de conducir en Wisconsin, hay otra ventaja en vivir donde trabajan: pueden evitar ponerse detrás del volante y encontrarse con policías de tránsito. Rodríguez y Jefferson se establecieron en una de las dos habitaciones del apartamento encima del establo donde las vacas eran ordeñadas día y noche. Los suelos vibraban a causa del motor que propulsaba la ruidosa maquinaria y el olor a estiércol penetraba el lugar, que compartían con otros dos obreros. Rodríguez y su hijo compartían la litera de arriba. “Las condiciones no eran para niños”, dijo un trabajador que dormía en la litera de abajo y se encariñó con su joven compañero de cuarto. No hay datos de cuántos niños viven en las granjas lecheras donde trabajan sus padres. Pero hay muchas anécdotas: una trabajadora en una pequeña granja como a una hora del rancho de los Breunig puso una cuna en un establo sin calefacción para poder vigilar a su bebé mientras ordeñaba, porque no le alcanzaba el dinero para pagar una guardería infantil. Una intérprete de la zona conoce a varios padres que dejan a sus niños solos en las viviendas de los ranchos mientras trabajan turnos de noche. Y con cierta frecuencia, según los archivos, agentes policiales se encuentran con los hijos de los trabajadores cuando responden a incidentes en granjas lecheras en distintas partes del estado. En una declaración judicial, Daniel Breunig negó que Rodríguez y su hijo vivieran encima de la sala de ordeño, diciendo que los obreros solo se quedaban allí entre turnos o cuando el tiempo era malo. “No diría que vivían”, dijo. “Yo diría que, quiero decir, la propiedad de la cual están hablando fue construida como una sala de pausa y zona de descanso”. Los Breunigs tenían una vivienda de dos habitaciones para sus trabajadores en otra casa a poca distancia camino abajo, pero no había lugar para todos, así que los supervisores asignaban a algunos obreros los cuartos encima de la sala de ordeño, según dijeron varios trabajadores de la granja. Más de media docena de antiguos obreros y visitantes del rancho confirmaron que Rodríguez, su hijo y otros obreros vivían allí. En la noche del accidente, Breunig dijo a los agentes que no sabía ni el nombre ni la edad del niño fallecido. Dijo que le había dicho a Rodríguez que su hijo solo podía estar afuera durante el día, bajo supervisión de un adulto. Jefferson nunca asistió a la escuela en Wisconsin, aunque quedaban como cinco semanas para completar el calendario del distrito escolar local cuando él y su padre llegaron. Rodríguez dijo que no pudo conseguir un día libre o a alguien que hablara inglés para ayudarle a inscribir a su hijo, pero planeaba hacerlo en otoño. Preguntó por guarderías, dijo, pero no podía pagarlas. Rodríguez sabe que alguna gente piensa que fue un padre negligente. Dijo que tenía dos responsabilidades encontradas: trabajar y cuidar a su hijo. No siempre podía hacer las dos cosas a la vez. Jefferson pasó mucho tiempo solo en los cuartos encima de la sala. No había televisión, solo unos pocos juguetes: un pequeño autobús, una vaca, una pistola de agua que usaba para disparar a los gatos. Su padre le dio un viejo teléfono celular que no tenía servicio, pero otros trabajadores le compartían conexión desde sus teléfonos. Jefferson lo usaba para llamar a su madre y hermano por WhatsApp, aunque el servicio de telefonía celular en Murra es limitado. Hizo videos de sí mismo en el segundo piso del establo, cantando himnos que había inventado sobre la creación, el pecado y Jesucristo. Cuando se aburría, Jefferson se ponía unas enormes botas negras de goma y merodeaba por la zona de abajo para jugar con los gatos y hablar con los adultos mientras trabajaban. Más de 100 niños mueren cada año en todo tipo de granjas, según estimaciones nacionales. Se caen de los tractores que montan con sus padres, son aplastados por las enormes palas de los minicargadores, se sofocan en los silos de granos. Miles más se lesionan. No existe ningún sistema de seguimiento nacional que monitoree todas esas lesiones y muertes, pero investigadores del Centro Nacional de Niños para Salud y Seguridad Rural y Agrícola, una entidad financiada con fondos federales, mantienen una base de datos de estos incidentes con información principalmente de informes de prensa y obituarios. La semana de la muerte de Jefferson, al menos tres niños más murieron en granjas en los Estados Unidos, incluida una niña de 14 meses que fue atropellada por un carro de caballos a aproximadamente una hora al norte de la granja de los Breunig. La gente que estudia la seguridad en las granjas desaconseja la palabra “accidente” porque “implica que es un acto de Dios. Que fue una cosa aleatoria y anormal”, dijo Barbara Lee, una investigadora del Centro Nacional de Niños. “Si le preguntas a cualquiera que entienda de esto, tienes a un niño de 8 años en un lugar de trabajo peligroso: es cuestión de tiempo que algo terrible suceda”. La Administración de Seguridad y Salud Ocupacional (OSHA por sus siglas en inglés) es una agencia federal que investiga la seguridad en el lugar de trabajo. OSHA tiene pocas normas para sitios de trabajo agrícolas y las granjas pequeñas consiguen exenciones importantes. Sin embargo, todos los empleadores están obligados a mantener los lugares de trabajo libres de peligros que puedan causar lesiones o muerte. La noche que murió Jefferson, una investigadora de la oficina del médico forense llamó a OSHA porque el niño “estaba en el trabajo con su padre cuando el accidente ocurrió”, según su informe. Pero como Jefferson no era un obrero se le dijo a la investigadora que OSHA probablemente no haría nada. Y no lo hizo. En una declaración preparada, una portavoz de la agencia dijo que la jurisdicción de OSHA se limita a los incidentes que afectan a los trabajadores. “Una fatalidad que involucra a un no-empleado, sea cual sea la edad, generalmente no deriva en una investigación de OSHA, a menos que esos lugares de trabajo también tengan empleados en condiciones peligrosas, como las que pueden haber sido un factor en la muerte del no-empleado”, dijo. La agencia, escasa de fondos y de personal, intenta inspeccionar menos de una docena de granjas lecheras en Wisconsin cada año. El año que murió Jefferson, seis de las nueve inspecciones que OSHA inició finalmente no se hicieron porque las granjas eran demasiado pequeñas para estar bajo la jurisdicción de la agencia; en tres de los seis casos, alguien había muerto en un incidente. Como consecuencia, normalmente queda en manos de agencias de policía locales y, a veces, agencias de protección al niño, investigar las muertes y lesiones que sufren niños en las granjas. Los archivos muestran que el servicio de protección infantil del Condado de Dane, que está a cargo de investigar las muertes de niños por posible maltrato, fue notificado la noche de la muerte de Jefferson. Parece que la agencia no abrió una investigación. Read the full article
0 notes
Tumblr media
Una historia que te hace viajar y disfrutar de cada situación que viven Emma y Mario. Emma, es una chica nacida en un rancho, toma decisiones que afectan a su presente y marcha a Roma para una nueva oportunidad laboral. Mario, es un hombre guapo, que para ojos de los demás parece que lo tiene todo, aunque él no lo ve así. Situaciones que te hacen disfrutar de los paisajes, de cada vivencia de los protagonistas con sus luces y sombras. Te harán disfrutar varias tardes con sus intrigas, la verdad que esconden en cada acción de los diferentes personajes. Un amor que no pasa desapercibido. @olgaandreu_autora #kindlepaperwhite #kindelunlimited #bookloveres #bookinstagrammer #libros📚 #leerydisfrutar #leernoshacelibres #leoycomparto #leoyviajo #leoysueño #reseñasdelibros #librosqueenamoran #leeryreseñar #libroskindle #bookstagram #bookstagramespaña #bookadict #bookstagramcommunity #instabook #instalibros #cazadorasdelecturasconjuntas #booklove #booklover #instabook #instalibros #amoleer #bookstagrammerespaña #leeresvida https://www.instagram.com/p/CpxAp-tD-yI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
0 notes
encontrasteveracruz · 2 years
Text
Eliminarán criaderos de mosco en cinco colonias
#EnContrasteVeracruz Para prevenir dengue, zika y chikungunya Córdoba, Ver-. (20 de febrero del 2023). – En un trabajo coordinado entre el Ayuntamiento de Córdoba y la Jurisdicción Sanitaria 6, se pondrá en marcha el programa de “Prevención y Control de las Arbovirosis”, para la eliminación de criaderos en las colonias: Enrique Ramos, Esperanza, Benito Juárez, Rancho Miranda y Aguillón Guzmán…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
angelariasdominguez · 2 years
Text
§ 2.921. Jubal (Delmer Daves, 1956)
Tumblr media
Me ha gustado mucho. Es la segunda vez que la veo. Todos los tópicos de una película de este género conviven en ella.Glen Ford como siempre está magnífico. También Borgnine (sobre todo en la segunda parte), pero no tanto Steiger, que le he viso en mejores películas. Está soso, sin alma, fuera de sus registros más certeros, que son aquellos que le acercan al histrionismo, a la marginalidad, a la rareza. No era un actor para hacer papeles de hombre corriente.Un tratamiento muy cercano a los melodramas de celos y venganza. El resentimiento es el motor de la venganza. El arquetipo de Western perfecto. Varios tópicos del género se nos muestran, aunque de manera algo fría y desinteresada.Vaquero (Glenn Ford) contrato por terrateniente (Ernest Borgnine) que está casado con una mujer muy guapa que se le insinúa al nuevo recién llegado. Se va situado como hombre de confianza y levanta los recelos de los otros vaqueros, especialmente de uno (Rod Steiger) que ya había tenido en el pasado un affaire con ella. Todo marcha bien hasta que se convierte en capataz y estalla la guerra soterrada de celos, amarguras, traiciones y venganzas.Es acusado injustamente de cometer adulterio, provocado en gran parte por la actuación de la mujer que deja entrever falsamente esta circunstancia y el patrón intenta asesinarle. Otro vaquero le ayuda a defenderse dándole un arma y el desenlace fatal era lo previsible. Nada hace presagiar que el resto de trabajadores y demás pobladores no le ahorquen pero al final en un requiero del propio destino consigue aclara las cosas y abandona el rancho con una mujer que pertenece a una caravana que había estado varias días en un arroyo de la finca con permiso del patrón.
0 notes
ramirocorona · 2 years
Text
Matar al papa de un amigo
 Para mi bisabuelo Cándido Corona Toscano 
 ¿Por qué la vida está construida con tanta crueldad…?  — Stig Dagerman
La tarde es paz. El sol se oculta tras de los últimos árboles del horizonte. Pájaros cantan, surcan el cielo amoratado, las nubes aborregadas parecen detenerse. Pronto caerá la noche sobre Rancho Nuevo. Llegarán los moscos y la gente iniciará la batalla contra ellos. Se escucha el cierre de puertas y se mezcla el aire con el humo de cartón para huevo o de hierba de Santa María. Al final de la primera calle, en la casa más blanca y armoniosa, un muchacho impaciente espera a su hermano. El jovencito, fuerte y criado con el amor más puro que pueden dar las madres, no sabe que esa misma noche habrá de matar al papá de un amigo. Camina de un lado a otro, se toma el cabello rizado con las manos, respira de prisa, su frente acumula la tensión y brotan venas en sus sienes. Espera noticias de su madre enferma.
—Vendré cuando la tarde caiga —le dijo su hermano—. Hasta entonces, espérame aquí. Yo cuidaré de mamá.
En el centro del pueblo un hombre cierra las ventanas de su casa. Vende el petróleo con el que se iluminan las casas. Es un hombre alto y fuerte, padre del amigo del muchacho que tiene una madre enferma. Él lo matará más tarde. Es un hombre bueno, no sabe que la tarde que se apaga y refleja sobre el río, es la última mancha de luz que verá. Acomoda y resurte los tambos, el eco de su tarea recorre la casa y sus hijos pequeños saben que llegará pronto a abrazarlos. Les hará cosquillas en la panza con su boca y les dará un gran beso de padre.              
En la otra parte del pueblo, el muchacho ha salido de casa. Desesperado, recorre la vereda hacia la cochera. Vuelve. Sube a la cerca y trata de alcanzar con la vista el horizonte. Desea ver el caminar de su hermano al caer la tarde. Nadie viene por el camino. Piensa en su madre, en la mañana en que se desvaneció, la llevaron al hospital y no estuvo con ella. La extraña.
Anda de nuevo la vereda y entra en la cochera. Quita de un jalón la capa polvorienta que cubre una motocicleta. Los últimos rayos del sol salen disparados del cromo. Él aún es muy joven, pero ya sabe conducirla. Cuando su hermano le enseñó, él se estrelló contra los árboles. Ahora es diferente. Con la determinación del sol que se oculta, pone en marcha la motocicleta y sale por la vereda. Buscará a su madre.
Al mismo tiempo, el hombre bueno ha terminado de abrazar y juguetear con sus hijos. Piensa que con la venta del día alcanzará para comprar una hogaza de pan. Con esperanza tierna y un sentimiento feliz en la garganta, se dirige a la alcoba. “Hoy cenarán pan”, manifiesta y gesticula con alegría a su esposa. Hay intercambios de besos y abrazos suntuosos. Minutos más tarde, bajará por la colina. Desde ahí se ve el lento recorrido del río.
La motocicleta surca veloz el camino gobernado por la noche. El muchacho siente que el aire le corta la cara. Sus ojos lloran a causa del viento, a causa de extrañar a su madre. La serpiente negra y veteada de blanco que es la carretera, se extiende sombría. No ve ningún obstáculo en el camino, las llantas de la moto entran y salen rápido de los baches. El sonido del motor se interna en las calles del centro del pueblo. El muchacho gira a la izquierda, después a la derecha, dominado por la adrenalina de alimentar al insaciable destino. Cruza la última calle que lo separa de matar al papá de un amigo. La calle sola y gris impulsa la motocicleta, que ruge incontrolable.
¿Por qué la vida está construida de tanta atrocidad? Minutos antes de que un muchacho mate al papá de un amigo, éste es feliz en la alcoba junto a su esposa. Cierra los ojos e imagina la cena puesta en la mesa, leche con chocolate en las tazas, las sonrisas lindas de todos. No hay mejor pago que las sonrisas de los que se aman. Uno puede pensar en la belleza de los momentos venideros, como si la vida nunca nos fuera a separar de todos los que queremos. Nadie sabe los minutos restantes de una vida, y menos de la propia.
Todo es siempre demasiado tarde. La motocicleta salvaje avanza a velocidad y se estrella contra lo único en la calle, un hombre que regresa a casa con una hogaza de pan en sus manos. El sonido de la moto relincha en el aire y se alarga. El muchacho yace herido a un costado de la motocicleta. Muy cerca, sobre las frías piedras de la calle, un hombre bueno respira agitado y brota un manantial oscuro de su vientre, que comienza a cobijar todo cuerpo. El hijo del que han herido sale de su casa. Muy pronto, todos se asoman. La moto ruge e inunda el aire de olor a gasolina. En los últimos momentos de un hombre bueno, su hijo se acerca llorando y recibe una hogaza de pan bañada en sangre. Ha sido una noche terrible en el pueblo. Una madre buena y un padre bueno han muerto, dejando huecos irreparables en los corazones de dos amigos. Es mentira que la amistad todo lo supera.
¿Quién podría ser capaz de tener por amigo al asesino de su padre?
Ramiro Corona  
0 notes
vertigosmx · 2 years
Text
El X ayuntamiento de Loreto, impulsa con éxito el Mercado Orgánico y Artesanal de San Javier: alcaldesa
El X ayuntamiento de Loreto, impulsa con éxito el Mercado Orgánico y Artesanal de San Javier: alcaldesa
• “Va avanzando, generando prosperidad en la región, proyectando los productos regionales que tanto gustan a turistas locales y extranjeros” • Este éxito y comercialización impacta indirectamente en muchas más de la región. Buscando impulsar el desarrollo de las comunidades rurales y ranchos de Loreto, el X Ayuntamiento integró y puso en marcha el proyecto del Mercado Orgánico y Artesanal de San…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes