#importadas
Explore tagged Tumblr posts
Note
sorry but oxalá > ojalá
Hay que admitir que el castellano podría usar más equis
Incluso la palabra equis no tiene ninguna
18 notes
·
View notes
Text
Curso online com certificado! Dicas para se preparar para trilhas de motocross
Neste tutorial você receberá dicas para se preparar para trilhas de motocross. Em 10 vídeos você verá quais são os equipamentos essenciais, técnicas e as instruções primordiais. Faça sua inscrição:
#5 dicas para você preparar dua moto#acelera porra#como começar velocross#como lavar moto de trilha#crf 230#crf 230 motocross#crf 230 preparada#crf 230 vs tornado#crf230 preparada#dica moto#dicas de pilotagem#dicas para sua moto de trilha#dt 200 preparada#equipamentos para motocross#escapamento esportivo#moto nacional vs moto importada#motocross#rafael neto como preparar a sua moto#rafaelneto03crf230#trilha de moto#velocross#veloterra
0 notes
Text
Premium Imported Meat Products for Your Business – Foodbox

Boost your business with Carne importada and premium meat products from Foodbox. We offer fresh, high-quality meats at competitive prices, tailored to your needs. Contact us today to discover how we support your growth with customized solutions. Call 📲 +57 3202480968. Check Here:- https://foodbox.com.co/��
#pasta de pollo#costilla de cerdo#pechuga de pollo#carne congelada#pierna de cerdo congelada#Carne importada
0 notes
Text
Dê uma olhada em Camisa Gola Polo lcst Importada 100% Algodão Queima De Estoque
0 notes
Video
youtube
Salvando lista do excell em txt e importando lista para o robo businesssaiba como enviar mensagens de whatsapp importando lista de telefones em txt pelo software
#salvando uma planilha excell para txt#importando do software a lista de telefone#lista de whatsapp em txt#enviando mensagens de whatsapp em txt#whatsapp lista em excell#whatsapp lista em txt#lista de telefone em excell#lista de telefone em txt#enviando mensagem com lista importada de telefone
0 notes
Note
to viciada na ideia de sentar na cara do dokyeom... pauta importada da gringa



honestamente... E QUEM NÃO TÁ??????
Meus instintos me dizem que ele inicialmente ficaria muito intrigado com a ideia, meio "????". Mas aceitaria na hora, porque he's such a people pleaser e faz absolutamente qualquer coisa pra satisfazer o amorzinho dele. E, assim, não vai ser tortura nenhuma: no final do dia, é a sua buceta na boca dele, então A WIN IS A WIN.
Quando você finalmente estiver bem em cima do rostinho dele, prestes a se sentar, o cérebro dele vai clicar e ele vai entender de onde vem todo o seu interesse em fazer esse tipo de coisa. O sorrisinho safado aparecendo assim que vocês fizerem contato visual (eu quero me m4t4r aqui e agora). Ele é muito cavalheiro, então vai te ajudar a abaixar devagarinho com as mãos na sua cintura, os polegares afundando na sua pele, subindo e descendo num carinho gostoso.
Vai beijar o interior das suas coxas e dar uma ou duas mordidinhas só pra te fazer rir. Além de fazer questão de dar esses mesmos beijinhos fofos na sua bucetinha sensível, adorando o jeito que seu corpo se arrepia e retrai — mas você não pode se afastar, afinal tá sentada no rosto dele. Quando ele finalmente começar a te chupar direitinho você vai sentir que está prestes a desmaiar ali mesmo.
O homem é super dedicado, a cabeça se mexendo pra todos os lados como se ele estivesse praticamente beijando seu íntimo. A posição é perfeita, porque te deixa abertinha o suficiente para ele brincar ali sem problemas: a língua gelada dentro da sua entradinha enquanto a pontinha do nariz dele faz um carinho gostoso no seu clitóris. E você tá de olhos fechados e muito ocupada gemendo para ser capaz de perceber, mas ele não tira os olhos do seu rostinho em momento algum, amando observar cada uma das suas reações.
Assim que você finalmente tá pertinho de gozar e começa a involuntariamente rebolar no rosto dele HE'S SOLD!!! Ali ele convenceu a si mesmo que precisava de você sentadinha no rosto dele todo santo dia pelo resto da vida dele. As mãos grandinhas vão agarrar sua bunda para te fazer rebolar mais ainda enquanto você goza gostosinho na boca dele ♡.

123 notes
·
View notes
Text
Listinha de headcanons e curiosidades aleatórias sobre Pasqualina Capel-D'Angelo.
Tem um gato sem raça definida chamado "Pallone", pois ele era o filhote mais gorducho dentre os irmãos, e o seu gatinho mais novo, um bobtail americano, chamado "Verne". (Não, Chris, não é verme).
Não se assuste ao esbarrar com um vulto loiro correndo por aí às 5h da manhã, não é um fantasma, é só Pasqualina colocando o stress pra fora.
Além de correr, também gosta de pular corda, mas foge de academia tal qual o diabo foge da cruz.
Rosa é a sua cor favorita, mas já não usa tanto nas roupas quanto costumava usar na adolescência. Prefere deixar para os acessórios ou esmalte.
Sempre desconversa quando alguém pergunta se ela usa babyliss. (Ela usa sim).
Uma alma invejosa de Khadel já inventou uma fake news de que o cabelo de Lina era falso e que ela usava uma peruca loira importada, por isso parecia tão real.
É alérgica à amendoins.
Quase reprovou na quinta série por conta de Matemática e seus irmãos adoram usar isso para provocá-la.
Tem uma scooter rosa da marca Vespa, sente-se muito descolada quando dá carona para alguém na sua garupa.
Quer muito ser mãe de menina e já tem o nome escolhido: Elisabetta. É o nome da avó materna que faleceu quando Lina tinha 22 anos.
Não gosta de filmes de ação, o único que tolera é Velozes e Furiosos pois tem um crush no The Rock.
Já cogitou estudar Psicologia como curso superior.
Precisou usar aparelho ortodôntico na adolescência e hoje em dia odeia ir ao dentista.
Seus livros favoritos são: A Bíblia, Pollyana Moça, Cândido e A Divina Comédia.
O top 5 do seu Spotify Wrapped de 2024 foi composto de:
Cruel Summer, de Taylor Swift.
All I Need Is You, de Hillsong United.
Medellin, de Sofiane Pamart.
Are You Willing?, pt. 2 de Anna Miriam Brown
Canta Ancora, de Arisa.
@khdpontos
9 notes
·
View notes
Text
(Spanish version) ''Am I go too fast, Angel?''
Otro de los fandoms que me encanta es el de ''Good Omens'', así que traigo una pequeña interacción que se me ha ocurrido entre Crowley y Freddie Mercury, contándole sus penas de amor. ¡Espero que te guste!
𝖨 𝖼𝖺𝗇 𝖽𝗂𝗆 𝗍𝗁𝖾 𝗅𝗂𝗀𝗁𝗍�� 𝖺𝗇𝖽 𝗌𝗂𝗇𝗀 𝗒𝗈𝗎 𝗌𝗈𝗇𝗀𝗌 𝖿𝗎𝗅𝗅 𝗈𝖿 𝗌𝖺𝖽 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀𝗌 𝖶𝖾 𝖼𝖺𝗇 𝖽𝗈 𝗍𝗁𝖾 𝗍𝖺𝗇𝗀𝗈 𝗃𝗎𝗌𝗍 𝖿𝗈𝗋 𝗍𝗐𝗈 𝖨 𝖼𝖺𝗇 𝗌𝖾𝗋𝖾𝗇𝖺𝖽𝖾 𝖺𝗇𝖽 𝗀𝖾𝗇𝗍𝗅𝗒 𝗉𝗅𝖺𝗒 𝗈𝗇 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗁𝖾𝖺𝗋𝗍 𝗌𝗍𝗋𝗂𝗇𝗀𝗌 𝖡𝖾 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝖵𝖺𝗅𝖾𝗇𝗍𝗂𝗇𝗈 𝗃𝗎𝗌𝗍 𝖿𝗈𝗋 𝗒𝗈𝗎
—Seis mil, seis mil pu t os años y contando— se quejó una vez más, rodando encima del gran piano de cola. Sus lentes descansaban al costado izquierdo, y su triste silueta se reflejaba en la superficie del instrumento— ¿eso es poco tiempo de espera? ¿Cómo puede creer que voy ''rápido''? ¿Crees que de verdad estoy acelerando las cosas? NO ME CONTESTES, NO QUIERO SABER. EN REALIDAD, NO ME INTERESA LO QUE CREA— el demonio siquiera daba tiempo a que el otro dijese nada.
—Querido— suspiró Freddie— usualmente adoro recibir tus visitas en mis ratos libres, pero esta noche he quedado en salir con Brian, así que apreciaría mucho si dejas de retorcerte y me dices cómo puedo ayudarte, cielo— el hombre apenas rozaba las teclas con sus dedos, tarareando para sí mismo y de vez en cuando mirando de reojo a su amigo— ¿Puedo serte franco? — apenas y tocó unas notas, antes de bajar la tapa y centrar la mirada en Crowley. El pelirrojo se encogió de hombros y giró boca abajo, apoyando la cabeza en las manos— Como si decirte ''no'' fuese a importar. Dispara—.
𝖮𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾, 𝗈𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒 𝖶𝗁𝖺𝗍'𝗋𝖾 𝗒𝗈𝗎 𝖽𝗈𝗂𝗇' 𝗍𝗈𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍, 𝗁𝖾𝗒, 𝖻𝗈𝗒? 𝖲𝖾𝗍 𝗆𝗒 𝖺𝗅𝖺𝗋𝗆, 𝗍𝗎𝗋𝗇 𝗈𝗇 𝗆𝗒 𝖼𝗁𝖺𝗋𝗆 𝖳𝗁𝖺𝗍'𝗌 𝖻𝖾𝖼𝖺𝗎𝗌𝖾 𝖨'𝗆 𝖺 𝗀𝗈𝗈𝖽 𝗈𝗅𝖽-𝖿𝖺𝗌𝗁𝗂𝗈𝗇𝖾𝖽 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒
— Quiero que me digas, en tus propias palabras y que NO te limites a insultos, por qué es tan doloroso para ti el hecho de que este hombrecito haya pedido ir más despacio con su...relación— pidió el cantante. Pese a la suavidad de su tono, trataba de ser firme y lograr -de una vez por todas- que su querido amigo aceptara lo que realmente sentía.
— relación amistosa, A MIS TO SA— enfatizó Crowley. Resopló y volvió a quedar boca arriba, la mirada en el bonito candelabro en oro que poseía Freddie en su lujosa y amplia sala de estar. — No es dolor, empecemos con eso. Es frustración, que conste. ¿Tienes idea de cuánto hemos pasado juntos? ¿Los cientos de ''momentos por azar'' en que hemos coincidido y casualmente podido ayudarnos? Te estoy hablando de montones de vidas, miles de veces en que ''por mera coincidencia''— dibujó unas grandes comillas usando ambas manos— quedamos en el mismo sitio para tomar algo, o sólo charlar— conforme hablaba, los recuerdos desfilaban en su mente a toda velocidad— Por Satán, odio esto. Odio llevar tanto maldito tiempo sintiendo la estúpida necesidad de conseguirle esos bombones que tanto le gustan -y aprovechar para dejar a alguien más sin comerlos, o bien, tentar a algún monje obeso puesto bajo un estricto régimen alimentario y obsequiarle un repentino atracón de azúcar clandestino- cuando sé que podría toparme con él. Detesto que esas estúpidas bolsitas de té importadas me recuerden a él ¿sabes? Cada fibra de mi ser está harto de ver una maldita vajilla de porcelana y preguntarme si la tendrá en su colección— calló un momento al notar que Freddie simplemente le observaba con una sutil sonrisita. Conocía esa mirada a la perfección.
—Cariño...— intentó el hombre, llevando una de sus manos al cobrizo pelo del demonio.
—No, calla. Dilo y haré que pierdas esa estúpidamente magnífica voz—.
—Crow-leeeey—
— ESTÁS ADVERTIDO—
Al ver que el demonio no cedía en su terquedad, el otro simplemente suspiró y se mantuvo ocupado cepillando con sus dedos el cabello del otro — ¿Por qué te cuesta tanto aceptar tu destino? El amor es, en mi opinión, una cosa por la que vale la pena sufrir incluso todos los días de tu vida—.
𝖮𝗈𝗁, 𝗅𝖾𝗍 𝗆𝖾 𝖿𝖾𝖾𝗅 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗁𝖾𝖺𝗋𝗍𝖻𝖾𝖺𝗍 (𝖦𝗋𝗈𝗐 𝖿𝖺𝗌𝗍𝖾𝗋, 𝖿𝖺𝗌𝗍𝖾𝗋) 𝖮𝗈𝗁, 𝗈𝗈𝗁, 𝖼𝖺𝗇 𝗒𝗈𝗎 𝖿𝖾𝖾𝗅 𝗆𝗒 𝗅𝗈𝗏𝖾 𝗁𝖾𝖺𝗍? 𝖢𝗈𝗆𝖾 𝗈𝗇 𝖺𝗇𝖽 𝗌𝗂𝗍 𝗈𝗇 𝗆𝗒 𝗁𝗈𝗍-𝗌𝖾𝖺𝗍 𝗈𝖿 𝗅𝗈𝗏𝖾 𝖠𝗇𝖽 𝗍𝖾𝗅𝗅 𝗆𝖾 𝗁𝗈𝗐 𝖽𝗈 𝗒𝗈𝗎 𝖿𝖾𝖾𝗅 𝗋𝗂𝗀𝗁𝗍 𝖺𝖿𝗍𝖾𝗋 𝖺𝗅𝗅
— Yo NO debo sentir ''''amor''''. Esa clase de cosas están reservadas para el otro lado y para ustedes los mortales. Alguna vez se lo dije a William, justo cuando escribía el final de ''Romeo y Julieta''. Ustedes encuentran placer en sufrir, a nosotros sólo nos corresponde aumentar los números de abajo, no ''experimentar''— puntualizó el demonio.
— El ''no deber'' es muy diferente a ''no querer''... y por lo que entiendo, llevas más tiempo aquí con nosotros que...ya sabes— con un movimiento de cabeza señaló hacia abajo— así que ¿a quién le importa? Además ¿no hay mayor muestra de rebeldía que ir en contra de lo que te están imponiendo? — Crowley no dijo nada. Aquella línea de pensamiento era una de las razones con más peso por la que justamente su amigo terminaría perteneciendo a los suyos tarde o temprano. —¿Estás seguro que no te enviaron de allá, hombre? — cuestionó el demonio, un tanto más animado. En respuesta, Freddie le dió un toquecito en la nariz con la punta del índice, antes de agregar— No desvíes el tema—.
𝖨'𝖽 𝗅𝗂𝗄𝖾 𝖿𝗈𝗋 𝗒𝗈𝗎 𝖺𝗇𝖽 𝖨 𝗍𝗈 𝗀𝗈 𝗋𝗈𝗆𝖺𝗇𝖼𝗂𝗇𝗀 𝖲𝖺𝗒 𝗍𝗁𝖾 𝗐𝗈𝗋𝖽, 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗐𝗂𝗌𝗁 𝗂𝗌 𝗆𝗒 𝖼𝗈𝗆𝗆𝖺𝗇𝖽 𝖮𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾, 𝗈𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒 𝖶𝗁𝖺𝗍'𝗋𝖾 𝗒𝗈𝗎 𝖽𝗈𝗂𝗇' 𝗍𝗈𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍, 𝗁𝖾𝗒, 𝖻𝗈𝗒?
Finalmente, Crowley se animó a girarse una vez más y observó a su amigo, estando aún desde arriba del piano. — ¿Es así para ustedes? — los amarillos ojos puestos en los marrones— ¿Sentir como si te arrojasen dentro de una iglesia, completamente desnudo y luego te salpicaran en cada milímetro de piel con agua bendecida mientras de fondo suena un coro celestial a todo volumen, cada vez que esa persona parece no sentirse igual? —. El otro rió ante el ejemplo, encogiéndose de hombros mientras nuevamente alzaba la tapa y presionaba algunas teclas— Oh cariño, no sé qué tan horrible sea eso para alguien como tú, pero para los que son como yo...— le dedicó una triste sonrisa— bueno, sientes el corazón romperse en mil pedazos, pero morirías sin dudarlo por una simple mirada de la persona que quieres. Renunciarías a cualquier cosa material, darías tu alma y toda tu existencia sólo por verle. A veces es renunciar a tu propia felicidad por el bien de esa persona— explicó.
𝖶𝗋𝗂𝗍𝖾 𝗆𝗒 𝗅𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋 𝖥𝖾𝖾𝗅 𝗆𝗎𝖼𝗁 𝖻𝖾𝗍𝗍𝖾𝗋 𝖠𝗇𝖽 𝗎𝗌𝖾 𝗆𝗒 𝖿𝖺𝗇𝖼𝗒 𝗉𝖺𝗍𝗍𝖾𝗋 𝗈𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝗍𝖾𝗅𝖾𝗉𝗁𝗈𝗇𝖾 𝖶𝗁𝖾𝗇 𝖨'𝗆 𝗇𝗈𝗍 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗒𝗈𝗎
—Estas cosas son para volverse locos— murmuró en respuesta al cantante— en mi existencia he visto montones de historias, toooodas girando en torno al amor, y déjame decirte que siempre acaban mal. Alguien es apaleado, decapitado, quemado vivo, le sacan los ojos y lo dejan calvo o termina saltando del primer acantilado que vea...o también en la guillotina. Y te aseguro que nosotros no inventamos esta cosa del romance...aunque es algo bastante cruel, quizá deba buscar quién tiene la patente—.
𝖳𝗁𝗂𝗇𝗄 𝗈𝖿 𝗒𝗈𝗎 𝖺𝗅𝗐𝖺𝗒𝗌 (𝖨 𝗆𝗂𝗌𝗌 𝗍𝗁𝗈𝗌𝖾 𝗅𝗈𝗇𝗀 𝗁𝗈𝗍 𝗌𝗎𝗆𝗆𝖾𝗋 𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍𝗌) 𝖨 𝗆𝗂𝗌𝗌 𝗒𝗈𝗎 𝖶𝗁𝖾𝗇 𝖨'𝗆 𝗇𝗈𝗍 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝗒𝗈𝗎 𝖳𝗁𝗂𝗇𝗄 𝗈𝖿 𝗆𝖾 𝖺𝗅𝗐𝖺𝗒𝗌
Durante unos minutos ninguno dijo nada más, cada uno sumergido en sus propios pensamientos. Freddie tocaba alguna melodía a la que Crowley -como pocas veces- no prestaba atención. En su cabeza repasaba algunos fragmentos de la conversación que acababan de tener, y le costaba mucho no pensar en eso de ''sientes el corazón romperse en mil pedazos'' y ''darías tu alma y toda tu existencia sólo por verle''. ¿Que no se había entregado a sí mismo a disposición del ángel? ¿No había renunciado hacía muchísimo tiempo a permanecer alejado de él, dispuesto a seguirle a cualquier rincón del mundo, con tal de poder seguir viendo esos ojos azules que tanto le gustaban, su boba sonrisita antes de saborear algún postre o probar un nuevo platillo en algún restaurante local? ¿No contaba los días para esos encuentros, las idas a merendar, o entregarle algún presente que -según él- había conseguido sólo para fastidiar al bando contrario y darle puntos al Infierno? ¿No sentía algo cálido y pesado a la altura del pecho, cada vez que se fijaba en la asquerosamente pura y angelical aura que Aziraphale parecía emanar cada vez que iban por la calle y tenía algún gesto amable con todos los desconocidos que veía y ayudaba gustosamente? ¿Esa necesidad de acudir en su ayuda, incluso si -literalmente- debía arder por él e incluso recibir alguna llamada de advertencia por parte de sus superiores infernales?
𝖫𝗈𝗏𝖾 𝗒𝗈𝗎, 𝗅𝗈𝗏𝖾 𝗒𝗈𝗎 𝖧𝖾𝗒, 𝖻𝗈𝗒, 𝗐𝗁𝖾𝗋𝖾 𝖽𝗈 𝗒𝗈𝗎 𝗀𝖾𝗍 𝗂𝗍 𝖿𝗋𝗈𝗆? 𝖧𝖾𝗒, 𝖻𝗈𝗒, 𝗐𝗁𝖾𝗋𝖾 𝖽𝗂𝖽 𝗒𝗈𝗎 𝗀𝗈? 𝖨 𝗅𝖾𝖺𝗋𝗇𝖾𝖽 𝗆𝗒 𝗉𝖺𝗌𝗌𝗂𝗈𝗇
Las cursis declaraciones con flores y promesas que los mortales acostumbraban a usar no eran para nada el estilo de Crowley. Lo suyo era atormentarse a sí mismo durante la noche, cuando había pasado todo el día visitando a Aziraphale rodeado de sus libros y tazas de té y sentía que no había ningún lugar en todo el plano que preferiría visitar. Era terminar sus silenciosos reclamos sobre su injusta caída y degradación con un ''lo único bueno de esta mierda es que le he conocido a él'', y pensar que al menos, entre toda la basura que formaba parte de su vida, había un cálido y agradable rayo de sol. Una persona que no le miraba como si se redujeran a ser simplemente ''enemigos naturales'', sino como un ser vivo. Podía ser él mismo, sin ningún protocolo que cumplir o reglas absurdas a las cuales tener que limitarse.
𝖨𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝗀𝗈𝗈𝖽 𝗈𝗅𝖽-𝖿𝖺𝗌𝗁𝗂𝗈𝗇𝖾𝖽 𝖲𝖼𝗁𝗈𝗈𝗅 𝗈𝖿 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒𝗌 𝖣𝗂𝗇𝗂𝗇𝗀 𝖺𝗍 𝗍𝗁𝖾 𝖱𝗂𝗍𝗓 𝗐𝖾'𝗅𝗅 𝗆𝖾𝖾𝗍 𝖺𝗍 𝗇𝗂𝗇𝖾 𝗉𝗋𝖾𝖼𝗂𝗌𝖾𝗅𝗒 (𝖮𝗇𝖾, 𝗍𝗐𝗈, 𝗍𝗁𝗋𝖾𝖾, 𝖿𝗈𝗎𝗋, 𝖿𝗂𝗏𝖾, 𝗌𝗂𝗑, 𝗌𝖾𝗏𝖾𝗇, 𝖾𝗂𝗀𝗁𝗍, 𝗇𝗂𝗇𝖾 𝗈'𝖼𝗅𝗈𝖼𝗄) 𝖨 𝗐𝗂𝗅𝗅 𝗉𝖺𝗒 𝗍𝗁𝖾 𝖻𝗂𝗅𝗅, 𝗒𝗈𝗎 𝗍𝖺𝗌𝗍𝖾 𝗍𝗁𝖾 𝗐𝗂𝗇𝖾
Se incorporó lentamente y bajó de un salto, antes de dar unas palmadas en el hombro de su amigo. — ¿Sabes? Creo que esta noche hay una mesa libre en el Ritz, debería irme ahora. Salúdame a May hoy y, si Roger te llama, dale un golpe de mi parte en la entrepierna— y tras la despedida de ambos, minutos después Crowley estaba en el Bentley y conducía rumbo a su hogar .
𝖣𝗋𝗂𝗏𝗂𝗇𝗀 𝖻𝖺𝖼𝗄 𝗂𝗇 𝗌𝗍𝗒𝗅𝖾 𝗂𝗇 𝗆𝗒 𝗌𝖺𝗅𝗈𝗈𝗇 𝗐𝗂𝗅𝗅 𝖽𝗈 𝗊𝗎𝗂𝗍𝖾 𝗇𝗂𝖼𝖾𝗅𝗒 𝖩𝗎𝗌𝗍 𝗍𝖺𝗄𝖾 𝗆𝖾 𝖻𝖺𝖼𝗄 𝗍𝗈 𝗒𝗈𝗎𝗋𝗌 𝗍𝗁𝖺𝗍 𝗐𝗂𝗅𝗅 𝖻𝖾 𝖿𝗂𝗇𝖾 (𝖢𝗈𝗆𝖾 𝗈𝗇 𝖺𝗇𝖽 𝗀𝖾𝗍 𝗂𝗍) 𝖮𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾 (𝖳𝗁𝖾𝗋𝖾 𝗁𝖾 𝗀𝗈𝖾𝗌 𝖺𝗀𝖺𝗂𝗇) (𝖧𝖾'𝗌 𝗆𝗒 𝗀𝗈𝗈𝖽 𝗈𝗅𝖽 𝖿𝖺𝗌𝗁𝗂𝗈𝗇𝖾𝖽 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒) 𝖮𝗈𝗁, 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒
Veinte minutos más tarde, estaba en su casa y se sentó en la silla de su despacho, marcando un número que ya conocía de memoria. Sólo tuvo que esperar unos segundos para oírle y que el mundo pareciera un poco menos asqueroso.
𝖶𝗁𝖺𝗍'𝗋𝖾 𝗒𝗈𝗎 𝖽𝗈𝗂𝗇' 𝗍𝗈𝗇𝗂𝗀𝗁𝗍, 𝗁𝖾𝗒, 𝖻𝗈𝗒? 𝖤𝗏𝖾𝗋𝗒𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀'𝗌 𝖺𝗅𝗅 𝗋𝗂𝗀𝗁𝗍 𝖩𝗎𝗌𝗍 𝗁𝗈𝗅𝖽 𝗈𝗇 𝗍𝗂𝗀𝗁𝗍 𝖳𝗁𝖺𝗍'𝗌 𝖻𝖾𝖼𝖺𝗎𝗌𝖾 𝖨'𝗆 𝖺 𝗀𝗈𝗈𝖽 𝗈𝗅𝖽-𝖿𝖺𝗌𝗁𝗂𝗈𝗇𝖾𝖽 (𝖿𝖺𝗌𝗁𝗂𝗈𝗇𝖾𝖽) 𝗅𝗈𝗏𝖾𝗋𝖻𝗈𝗒
—Hey, Angel. ¿Tienes planes para esta noche?—.
#good omens#crowley#crowly x aziraphale#ineffable husbands#crowley good omens#aziraphale#anthony j crowley#aziracrow
15 notes
·
View notes
Text

Sean bienvenidos, japonistasarqueologos, a una nueva entrega en esta ocasión comentaremos de por qué en Japón se come poca carne, una vez dicho esto pónganse cómodos que empezamos. - Seguramente todos pensemos, que en Japón se come carne y no otro tipo de alimentos, ya que eso sería un estereotipo alimenticio. Para empezar el tema hay que entender que la geografía juega un papel muy importante en todo esto porque hay pocos focos donde los japoneses puedan tener el ganado, por el hecho de que su país es muy accidentado geográficamente hablando, el 90% de la carne es importada como otros muchos productos porque Japón escasean muchos de ellos. - En su territorio crían pollos y la Wagyu que es la más conocida y más cara del mundo, además, Japón es el segundo mayor importador de carne de cerdo del mundo, llegando a importar unas 923.835 toneladas de carne en 2020. Por eso comer carne en Japón es muy cara, hay platos con carne, pero no os creáis que hay muchos, al contrario de los que hay más son de: pescado, arroz, verduras, es decir los brotes de soja, el arroz les sale más barato por poner algunos ejemplos y los lácteos es otro de los productos que son muy caros. Su dieta es una de las más sanas del mundo y eso se ve en su población la más longeva del mundo, llegando a los 100 años, aparte de un gran equilibrio alimenticio, aplicado a una buena filosofía. - En esta publicación no he hablado de la influencia Yankee en Japón, pero qué país no tiene su influencia de su asquerosa comida chatarra, normal que sean el país con más problemas de obesidad del mundo. Espero que os haya gustado y nos vemos en próximas publicaciones que pasen una buena semana. - ジャポニスタ・サルケオロゴスの皆さん、ようこそ!今回は、なぜ日本では肉をあまり食べないのかについてコメントします。 - 日本では肉を食べ、他の種類の食べ物は食べない。というのも、日本の国土は地理的に非常に起伏に富んでいるため、日本人が家畜を飼うことができる場所はほとんどない。 - さらに、日本は世界第2位の豚肉輸入国であり、2020年には約92万3,835トンの肉を輸入する。そのため、日本で肉を食べるのは非常に高価である。肉を使った料理はあるが、その数はそれほど多くない。彼らの食生活は世界で最も健康的なもののひとつであり、そのことは、優れた哲学に基づいた栄養バランスの良さとは別に、世界で最も長寿で100歳に達する彼らの人口にも表れている。 - 本書では、日本におけるヤンキーの影響については触れなかったが、ジャンクフードの影響を受けていない国があるだろうか?それでは、また次の記事でお会いしましょう。 - Welcome, japonistasarqueologos, to a new installment in this occasion we will comment on why in Japan they eat little meat, having said that, make yourselves comfortable and let's get started. - Surely we all think that in Japan they eat meat and not other types of food, since that would be a food stereotype. To begin the subject we must understand that geography plays a very important role in all this because there are few places where the Japanese can keep livestock, due to the fact that their country is very rugged geographically speaking, 90% of the meat is imported like many other products because Japan has a shortage of many of them. - On its territory they raise chickens and Wagyu which is the best known and most expensive in the world, in addition, Japan is the second largest importer of pork in the world, importing some 923,835 tonnes of meat in 2020. That is why eating meat in Japan is very expensive, there are dishes with meat, but do not think that there are many, on the contrary there are more: fish, rice, vegetables, i.e. bean sprouts, rice is cheaper to give some examples and dairy products is another of the products that are very expensive. Their diet is one of the healthiest in the world and this can be seen in their population, the longest in the world, reaching 100 years of age, apart from a great nutritional balance, applied to a good philosophy. - In this publication I have not talked about the Yankee influence in Japan, but what country does not have its influence of its disgusting junk food, it is normal that they are the country with more obesity problems in the world. I hope you liked it and see you in the next posts have a nice week.
#日本#肉#食#ユネスコ#美食#和牛#神戸#県#地理#Japan#meat#food#UNESCO#gastronomy#wagyu#Kobe#prefecture#geography#歴史#history
31 notes
·
View notes
Note
Uma vez que se trata de uma figura importada pós 25 de Abril, qual é a etimologia em Portugal para o nome "pai natal"? Traduzimos o nome de qual vers��o?
Boa questão. Não posso investigar agora porque estou a usar o tumblr no trabalho lol mas lembro me de apanhar um video do marco neves no tiktok sobre isso, quando puder a ver se o vou buscar
4 notes
·
View notes
Text
Me acabo de comprar la mejor remera del mundo en una feria de pilchas importadas a la vuelta de casa, day saved
4 notes
·
View notes
Text
Estoy queriendo cambiar mi computadora (la mía está en las últimas), un sueño medio imposible. Hace unos meses, entre antes y después que suba Milei, las computadoras estaban a un millón de pesos. Y no les digo una computadora buena buena, estoy hablando de una laptop de 16 GB de RAM, decente. Ahora despacito están bajando, como así con vergüenza, 500, 400, 300 mil pesos. Un poco más adecuado a los precios internacionales (200-300 dólares por una laptop así en Amazon), aunque igual siguen altos. Lo mismo con la comida, medicamentos, todo. Una heladera en Buenos Aires, importada, cuesta 10 veces que en EEUU. Sacale todos los aranceles, sacale la posible ganancia de la empresa, no cierran los números, es un robo por donde mires.
No hay sentido para los precios que existen en Argentina, es mentira que bajan con el libre mercado, lo único que hacen es subir porque todos los oligopolios de allá arriba saben que somos unos boludos que cuando nos dicen "dale saltá gil saltá" nosotros saltamos. Es hora de que nos dejen de tomar de pelotudos. Hoy pagué 3000 pesos por un yogur y unas galletitas, 15% de aumento en una semana. La concha de tu madre les voy a decir. No existe ninguna razón coherente para cambios de precio de 100%, no estamos en una guerra, hambruna ni nada.
Si era verdad lo que Moreno negociaba con los supermercadistas con una pistola en la mesa, se quedó muy corto. Tendríamos que estar usando métodos soviéticos directamente. Que mierda pasa con este país.
73 notes
·
View notes
Text
La tele dispara imágenes que reproducen el sistema y voces que le hacen eco; y no hay rincón del mundo que ella no alcance. El planeta entero es un vasto suburbio de Dallas. Nosotros comemos emociones importadas como si fueran salchichas en lata, mientras los jóvenes hijos de la televisión, entrenados para ver la vida en lugar de hacerla, se encogen de hombros. En América Latina, la libertad de expresión consiste en el derecho al pataleo en alguna radio y en periódicos de escaso tiraje. A los libros, ya no es necesario que los prohíba la policía: los prohíbe el precio.
(Eduardo Galeano. El libro de los abrazos// La televisión)
5 notes
·
View notes
Text
Cuando se trata de encontrar una tienda en línea líder donde pueda obtener la CARNE IMPORTADA correcta dentro del presupuesto, no necesita buscar más que "FOODBOX". Servimos productos cárnicos de calidad al mejor precio posible. ¡Cómprelo ahora!
0 notes
Text

Entrou pela sala e sentou-se na grande poltrona acolchoada, presente de sua esposa. “Era a maior da loja, meu bem, a maior! ”. Afrouxou o nó da gravata com os dedos e suspirou. Pegou a garrafa de whisky – um legítimo escocês 18 anos – e a tornou no copo de vidro cristalino. Deu o primeiro gole, voltou o copo à mesinha e suspirou novamente. Escutou as agulhas finas do salto-alto caminhando pelo corredor até a sala.
“Que bom que você chegou meu bem! Você não sabe da última! ”
“Hum” - Pôs outra dose no copo.
“A Mimi e o Roberto! Eles se separaram!”
“Querida, me vê um gelo por favor. ”
As agulhas longas do salto foram até a cozinha. De lá ela voltou falando enquanto segurava o container com as duas mãos.
“Eu sabia que não ia dar certo aqueles dois! Você lembra do casamento? Eu falei para Mimi que aquele sujeito não tinha bom gosto! Quem avisa amiga é! ”.
“Eu gostei da festa”.
Na verdade, ele detestava festas de casamento. Não conseguia enxergar o sentido daquilo tudo, não entendia as noivas comparando os vestidos, comparando as decorações, comparando os padres.... Acabara habituando-se ao ritual depois de frequentar os casórios de algumas pessoas do seu meio. A parte que ele achava mais irônica era quando os recém-casados saíam da igreja e entravam em algum carro luxuoso que os esperava fora. Nunca entendeu o que igreja e religião têm a ver com limousines.
Ele a conheceu na festa da Milena, amiga dela de infância. Ela havia pegue o bouquet e ele havia esgotado o whisky da mesa, quando então os dois se esbarraram - de costas um para o outro. Logo que ele se virou, viu aquele belo par de olhos azuis permeados por cabelos dourados. Ele agachou para apanhar uma das rosas e passou os olhos por aqueles quadris fartos e bem desenhados pela cintura fina. O mundo girou e ele se esforçou para disfarçar a ebriedade. Ela continuava com o bouquet nas mãos, olhar arregalado, tentando em vão não deixar claro o seu óbvio interesse nele, naquele momento. Conheceram-se melhor. Poucos meses depois, logo assumiram o compromisso. Agora ela estava na sala-de-estar, os mesmos quadris, a mesma cintura, e com o espelhinho de maquiagem nas mãos.
“O que!? Você gostou daquela festa?! Você não lembra daquela decoração cafona? E o padre? O padre me dava sono! ”
“Mas o padre não estava na festa, meu bem. ”
Encheu outro copo e dessa vez pôs duas pedrinhas. Girou o gelo com o dedo. Ela continuava pra lá e pra cá, segurando o espelhinho de maquiagem em frente ao rosto, tintilando o seu salto-alto agulha pelo apartamento. Foi ao banheiro e voltou perfumada. O cheiro tomou a sala. Ele ficou com um gosto adstringente na boca, bebeu outro gole.
“O que você acha meu bem? ” - Ela perguntou pondo as mãos na cintura e ressaltando suas curvas.
“Bom. Gostei da cor”
“Comprei hoje na loja do shopping. Uma pechincha! ”
Ele perdera as contas de quantas vezes já escutara isso. “Uma pechincha” – repetiu ele em voz baixa. Lembrou de todas as pechinchas que havia engolido até ali. A decoração extra na igreja no dia do casamento – uma pechincha. Um pôster gigante com a foto de ambos em cada parede do buffet – uma pechincha. Até que não sobraram mais paredes, então arrumaram uma parede extra para pôr mais fotos – uma pechincha. A banda da festa tinha que ser a que ela queria – uma pechincha a mais. E teve uma pechinchina a mais também por que ela não queria a limousine convencional. A versão luxo acabara de ser importada, e somente a filha do governador, que casara 1 mês antes, a havia usado - uma pechincha. Depois veio o apartamento (“precisamos de um maior, tá uma pechincha!”), carro do ano, jóias...
A pechincha diária vinha em doses menores: geralmente um vestido, uma bolsa, ou um sapato. Quando ele fazia cara feia, ela vinha com um sorriso, afagava, chamegava. Ela tinha seus meios. Se ele resistisse, ela encenava um pequeno drama, sempre dizendo que se fosse fulana, esposa de fulano, ela nem precisaria pedir. E que fulana é feia, mas sabe se vestir, e que ela não poderia desperdiçar a sua nobre beleza usando roupas sem graça que nem as da cicrana. O problema é que para ela todas as roupas perdiam a graça rápido demais. No fundo, ele sabia que era tudo culpa dele.
Pôs mais duas pedras de gelo e encheu o copo até a borda. Continuou girando o gelo com o dedo. Olhou o sol se pondo. Ele teve inveja do sol se pondo. Não sabia entender, muito menos explicar. Ela interrompeu o silêncio com sua voz estridente.
“Estou indo encontrar as meninas. O marido da Renata deu um carrão a ela, e olhe que ele ainda está pagando o ap novo! “
“Hum”
“Sempre achei eles dois uns fofos! ”
“Hum”
Ele continuou hipnotizado pelo sol entrando no mar, cheio de energia, cheio de calor, e que agora parecia arrefecer em águas azuis claras. Contemplou o mar também. Teve inveja das pessoas que andavam tranquilamente pelo calçadão, da simplicidade das 3 cores dos semáforos, das crianças que bebiam água de côco lá embaixo, no singelo quiosque do teto de palha.
Girou mais uma vez as pedras de gelo com o dedo. Formou um pequeno redemoinho. Ela fez o seu ensaio fotográfico de sempre em frente a um dos tantos espelhos da sala e então saiu pela porta, ainda de olho no celular. E depois viriam as fotos no espelho do elevador - ele imaginou. O som das passadas do salto-alto e suas agulhas foi ficando cada vez mais distante, até sumir. As pedras de gelo se chocavam. Ele continuou as girando, absorto, absorvido.
Lembrou de quando tinha 9 anos, da bicicleta que ganhou do seu pai. E que seu pai havia pedido para que ele não saísse da frente da casa. Mas ele pedalava a bicicleta até o final da rua, e depois até o outro quarteirão, depois até o outro bairro, e pedalava e pedalava... lembrou do sorriso simples e pueril das meninas da vizinhança de sua infância, tão suburbana, tão em paz. Lembrou ainda das crianças pedindo uma voltinha na bicicleta nova. Teve que se livrar dela quando os pais saíram da casa e se mudaram para um apartamento. A bicicleta foi para um depósito. Ficou encostada, enferrujada.
Ele reclinou um pouco mais sua poltrona. Tentou relaxar. Apenas tentou, vai ver ele é quem enferrujara. As pedras continuavam a girar no copo.
O sol terminou de se pôr e a garrafa – agora seca – jazia largada no carpete. O vento balançava forte a cortina e cada pancada dela contra a janela do vigésimo andar era ritmada e solitária, como uma gota d´água que insiste em cair, como a agulha de um salto a bater no piso concreto.
Já era noite e a lua ia alta
A poltrona da sala descansava ao centro.
Vazia como o copo.
Vazia como o apartamento.
#conto #cronica #cronicascontadas
21 notes
·
View notes
Text
Vie Océane Saylor, filha do baronete Saylor e ex-capitã da embarcação Saylor, com 26 anos, heterossexual e @/kamidiangelo
O mundo parou por um segundo em Rosewood Hall, residência dos baronete Saylor em Londres. O rosto de todos os presentes daquela família pareciam uma mistura de desespero, nervosismo, medo, ansiedade… O mensageiro pálido e que falava mais com as mãos do que com a boca, lambeu os lábios, testando como continuar sua fala.
— Como? — Vie havia sido a primeira a despertar daquele torpor que a mensagem colocara a família Saylor. Era mentira, é claro, não poderia ser verdade.
— Srta. Saylor, o navio-líder da frota Saylor foi saqueado por piratas — ele repetiu, fazendo Vie sentar-se desolada em um dos sofás da sala de Rosewood Hall. O mensageiro mexeu um pouco mais as mãos — Não apenas isso, é, bem…
Os quatro presentes arregalaram os olhos, inquietos com uma notícia que podia ser pior do que a anterior. O mensageiro gaguejou um pouco, mas o pai de Vie o segurou pela gola da camisa e gritou um “desembucha, homem!”, seguido de uma série de palavrões que os ouvidos sensíveis de uma dama comum nunca poderiam escutar — sorte que Vie não era uma dama convencional.
— Eles também afundaram o navio e ele, bem, estava trazendo muitas encomendas da Ásia.
— Santo Deus — sussurrou a tia de Vie, Lady Beatrice, tocando os dedos nos lábios numa expressão de espanto típica de alguma pintura.
O pai de Vie chutou o ar, desequilibrando-se um pouco pela bengala que usava. O tio dela resmungou palavras impróprias. Até a própria Vie se permitiu pegar uma das almofadas, colocar a cabeça sob elas e dar o grito mais alto e estridente que possuía. Apesar disso, nenhuma dessas reações poderia apaziguar a raiva que estavam sentindo.
A família Saylor havia conseguido — lê-se comprado — o título de baronetes graças a sua influência marítima; a frota de navios era conhecida por toda a Europa, não apenas a Inglaterra, por trazer mercadorias importadas e raras. Os nobres ansiavam pelas suas peças, faziam encomendas específicas, e sempre pagavam adiantado. A infelicidade, porém, é que o barco que afundou levava as mercadorias mais caras da família — sedas asiáticas, porcelanas impressionantes, até alguns temperos —, e o que aquele saque trouxera fora apenas uma infinidade de dívidas e problemas. Como eles poderiam explicar àquelas famílias que haviam perdido suas encomendas? Ou como poderiam indenizá-los se haviam gastado todo o dinheiro comprando aquelas benditas encomendas?
— O que faremos? — Vie murmurou, parte para os pais, parte para si mesma.
Para algumas garotas, aquilo seria um problema passageiro, um problema que não as afetava diretamente, mas não para Vie. Ela havia sido a capitã de um dos navios da frota, sabia exatamente o que aquilo significava. Ter perdido a mãe ainda em seu parto e ter sido criada por um pai que vivia mais nos mares do que em terra a ensinou muitas coisas, e havia a tornado uma miniatura de seu pai: uma Saylor confiante que se preocupava com negócios mais do que qualquer outra coisa.
Ela levantou-se e se dirigiu até o aparador, pegando uma dose de rum e a bebendo em um gole só, sentindo o amargor em sua garganta. Vie não era uma das mocinhas que bebia vinho, quanto mais amarga a bebida, melhor. Quando voltou o olhar para a família, apesar da cara de desolado de seu pai, seu tio parecia tentar maquinar opções.
— Talvez devêssemos procurar alguma aliança com um nobre rico, mas como? — ele disse.
Vie sabia a resposta e por isso virou mais uma dose de rum. Ela era uma solteirona, é claro, casar não era algo que estava em seus planos, mas se era para salvar sua família, ela o faria.
— Tia Beatrice, eu preciso de um casamento!
A Lady a olhou espantada, a temporada social havia acabado, mas uma ideia surgiu em sua mente. Sabia da única pessoa que poderia ajudar sua sobrinha a se casar, mesmo que não fosse a época de casamentos: a Lady Casamenteira, Diana Thimsdalley!
4 notes
·
View notes