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Boi da Floresta, Dança Portuguesa, Tambor de Crioula e mais: As atrações do Arraial do Ipem deste sábado (22)
Confira a programação completa. Boi da Floresta de Mestre Apolônio completa 50 anos e recebe homenagem em São Luís Reprodução/Redes sociais Neste sábado (22) tem mais Arraial do Ipem com atrações diversas do São João maranhense. As apresentações acontecem em dois palcos, com Tambor de Crioula, Dança Portuguesa e grupos de Bumba Meu Boi. Clique e se inscreva no canal do g1 Maranhão no…
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Brasil: uma tapeçaria vibrante de cultura, natureza e história
Introdução
O Brasil, o maior país da América https://brazilcasino.org do Sul e o quinto maior do mundo, é uma nação de diversidade surpreendente. Das suas paisagens naturais de tirar o fôlego ao seu rico patrimônio cultural, o Brasil é um país que cativa a imaginação de viajantes e estudiosos. Neste artigo, embarcaremos em uma viagem para explorar as muitas facetas do Brasil, desde suas exuberantes florestas tropicais amazônicas até o ritmo do samba e a fascinante tapeçaria de sua história.
Maravilhas naturai A beleza natural do Brasil é uma maravilha de se ver. A floresta amazônica, muitas vezes chamada de “pulmão da Terra”, cobre uma vasta porção do território do país. Esta extensão exuberante abriga uma incrível variedade de flora e fauna, incluindo onças, araras e inúmeras espécies de plantas ainda a serem descobertas. É um paraíso para o ecoturismo, oferecendo aos visitantes a oportunidade de explorar a incrível biodiversidade que abriga a Amazônia.O litoral do Brasil se estende por mais de 7.400 quilômetros, oferecendo algumas das praias mais deslumbrantes do mundo. Copacabana no Rio de Janeiro, Ipanema e Praia do Forte são apenas alguns dos muitos destinos costeiros onde você pode aproveitar o sol, vivenciar a vibrante cultura praiana e desfrutar das águas cristalinas do Oceano Atlântico.
Diversidade cultural
A rica tapeçaria cultural do Brasil é um reflexo da sua história, que está profundamente entrelaçada com as suas raízes indígenas, a herança colonial portuguesa, as influências africanas e as ondas de imigração da Europa, Ásia e Médio Oriente. Esta fusão cultural deu origem a uma mistura única de música, dança e culinária.Uma das exportações culturais mais icônicas do Brasil é o samba. Este gênero musical e forma de dança viva e contagiante originou-se nas comunidades afro-brasileiras e desde então se tornou um símbolo da identidade da nação. O Carnaval anual do Rio, com seus desfiles de samba e fantasias vibrantes, é uma celebração mundialmente famosa da cultura brasileira.A culinária brasileira é igualmente diversificada, com pratos regionais que refletem a vastidão do país. A feijoada, um farto ensopado de feijão preto e carne de porco, é um alimento básico em muitas regiões, enquanto o acarajé, uma bola frita de massa de feijão-fradinho recheada com camarão, é uma iguaria apreciada no nordeste da Bahia.
Riquezas Históricas
A história do Brasil é marcada por uma narrativa complexa e multifacetada. Os povos indígenas habitavam a região muito antes da chegada dos exploradores portugueses no século XVI. A colonização portuguesa do Brasil foi um período decisivo na história do país, com a exploração do pau-brasil e o trabalho forçado dos povos indígenas lançando as bases para uma cultura brasileira única.O comércio transatlântico de escravos trouxe milhões de africanos para o Brasil, onde suas ricas tradições culturais influenciaram todos os aspectos da vida brasileira, desde a música e a dança até a religião e a culinária. A abolição da escravatura em 1888 marcou um ponto de viragem significativo, mas o legado da cultura afro-brasileira continua a moldar o país até hoje.No século 20, o Brasil viu uma onda de movimentos culturais e políticos. O gênero musical Bossa Nova, popularizado mundialmente por artistas como João Gilberto e Antonio Carlos Jobim, surgiu nas décadas de 1950 e 60, cativando o público com suas melodias suaves. O final do século XX trouxe um impulso à democracia, culminando com a eleição do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
Desafios e oportunidades
Embora o Brasil seja uma terra de incrível beleza e riqueza cultural, ele também enfrenta sua cota de desafios. As preocupações ambientais, incluindo o desmatamento na Amazônia e a poluição dos rios do país, atraíram a atenção internacional. As disparidades sociais e económicas persistem, sendo a desigualdade de rendimentos e a pobreza questões persistentes.No entanto, o Brasil é uma terra de resiliência e oportunidades. Com o seu vasto potencial agrícola, um sector tecnológico em expansão e uma população diversificada e criativa, o país está bem posicionado para enfrentar estes desafios e continuar o seu caminho de crescimento e desenvolvimento.
Conclusão
O Brasil é uma nação que deixa uma impressão duradoura em todos que o visitam ou estudam. Suas maravilhas naturais, diversidade cultural e história complexa fazem dele um lugar de exploração e descoberta sem fim. À medida que o Brasil continua a evoluir e a enfrentar os seus desafios, continua a ser um país de potencial ilimitado, onde o espírito do samba, a beleza da Amazónia e a riqueza da sua cultura continuam a inspirar e cativar o mundo.
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Círio, d. 1970 / RTP
"O mais importante santuário à Nossa Senhora de Nazaré está em Belém do Pará. Seu início remonta à uma imagem encontrada por um certo Plácido, na virada da segunda metade do século XVIII, em uma área de floresta nas proximidades da Estrada do Utinga. A origem dessa pequena imagem esteve até há pouco envolvida em mistério. Indubitavelmente é um trabalho do entalhador Hans Xaver Treyer, de Brixen, Tirol do Sul. Ele veio à Belém em 1703 e montou sua oficina no colégio dos missionários jesuítas [Igreja de Santo Alexandre]. Dela vieram várias imagens para as igrejas das missões nas margens dos rios do norte do Brasil, como aquelas no Murtigura [no município de Barcarena], Iburajuba [no município do Moju], Jaguarari [município do Acará], Chibrié, Sauma, Itacuruçá [muncípio de Abaetetuba] e Piraveri [no município de Altamira].
Na busca por madeiras adequadas para seu ofício, irmão Treyer vagava pelas matas e, conforme com o costume, fez um nicho em uma árvore onde colocou uma imagem de Maria - um local para relaxamento e restauração religiosa após o trabalho.
Treyer pereceu em um naufrágio no alto rio Maracanã, na comunidade indígena de São Miguel. O nicho com a imagem permaneceu esquecido, até que 13 anos depois o nativo Plácido a encontrou. E assim ela aparece sob a denominação de Nossa Senhora de Nazaré na história religiosa do Pará e Amazonas. No seu aspecto, as características faciais da imagem denunciam a mão do entalhador tirolês e se diferenciam bastante das imagens portuguesas de Nossa Senhora. A veneração a Maria ganhou novo impulso no Pará quando a esplêndida basílica do Padre Afonso Georgi, da ordem dos barnabitas, foi construída. A festividade de Nossa Senhora de Nazaré organizada anualmente em Belém pode talvez ser considerada a maior celebração religiosa vista no Brasil".
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Carlos Borromeu Ebner ~ Das Marienbild Nossa Senhora de Nazaré am Amazonas (1954)
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Principais Atividades em Portugal para Entusiastas ao Ar Livre com a Fragosoturismo
Introdução
Portugal é um país encantador, conhecido não apenas por sua rica cultura e história, mas também por seus cenários naturais deslumbrantes. Para os apaixonados por aventuras ao ar livre, o país oferece uma abundância de atividades que vão desde caminhadas montanhosas até a exploração das costas, rios e ilhas. Neste artigo, vamos explorar as principais atividades em Portugal para os entusiastas do ar livre que buscam uma experiência autêntica e inesquecível em meio à natureza.
1. Caminhadas e Trilhas nas Montanhas
Para os que amam explorar a natureza a pé, Portugal tem uma grande diversidade de trilhas para caminhadas. As serras e áreas montanhosas, como a Serra da Estrela, o Gerês e a Serra do Marão, são locais espetaculares onde os visitantes podem se conectar profundamente com a natureza.
As trilhas variam em dificuldade, oferecendo opções tanto para iniciantes quanto para caminhantes experientes. Em particular, o Parque Nacional da Peneda-Gerês é um dos destinos mais populares, com trilhas que passam por florestas densas, rios cristalinos e até ruínas antigas. As vistas deslumbrantes das montanhas cobertas de neblina ao amanhecer fazem da caminhada uma experiência mágica.
Dicas para Trilha: Sempre leve água, protetor solar e um mapa ou GPS para as áreas mais remotas. Algumas trilhas podem exigir experiência, por isso é importante escolher uma rota que corresponda ao seu nível de habilidade.
Trilhas Recomendadas: “Trilho dos Currais” no Gerês e “PR3 - Caminho do Carvão” na Serra da Estrela são ótimas opções para explorar a flora e fauna locais.
2. Observação de Aves no Alentejo e Algarve
Portugal é um destino de sonho para os amantes da observação de aves. Com diversas zonas úmidas, reservas naturais e paisagens variadas, o país abriga uma ampla gama de espécies de aves. No Alentejo e no Algarve, onde áreas como a Ria Formosa são famosas por atrair aves migratórias, os visitantes podem observar desde flamingos cor-de-rosa até águias majestosas.
Além disso, durante a primavera e o outono, Portugal se torna uma parada essencial para aves migratórias. Passear por esses locais com binóculos em mãos é uma experiência educativa e envolvente, permitindo que os observadores descubram espécies raras e aprendam mais sobre seus hábitos.
Melhores Locais de Observação: Ria Formosa no Algarve, Reserva Natural do Estuário do Tejo e as planícies do Alentejo.
Dicas para Observação de Aves: Visite durante as estações migratórias e traga binóculos de qualidade, roupas leves e um guia de identificação de aves para melhorar a experiência.
3. Passeios de Caiaque nos Rios e Lagoas
Portugal é lar de rios e lagoas de águas cristalinas que proporcionam um cenário perfeito para passeios de caiaque. O Rio Mondego, o Rio Douro e o Lago Azul em Ferreira do Zêzere são destinos imperdíveis para os amantes de atividades aquáticas. Navegar por essas águas é uma maneira relaxante de desfrutar da paisagem enquanto pratica um exercício físico leve.
Os passeios de caiaque também oferecem a oportunidade de explorar cavernas escondidas e praias isoladas. O Algarve é especialmente popular para essa atividade, com suas falésias e formações rochosas únicas que podem ser exploradas diretamente da água.
Locais Ideais para Caiaque: Rio Mondego (Coimbra), Lagoa de Albufeira e costa do Algarve.
Equipamento Necessário: Sempre utilize um colete salva-vidas, e se possível, opte por caiaques com compartimentos secos para guardar equipamentos eletrônicos e documentos.
4. Passeios em Ilhéus e Visita às Ilhas Selvagens
Os passeios em ilheus e as visitas às ilhas portuguesas, como os Açores e a Madeira, oferecem um cenário natural espetacular. Essas regiões são conhecidas por sua geografia única, diversidade biológica e paisagens vulcânicas deslumbrantes.
Nos Açores, os visitantes podem desfrutar de atividades como caminhadas por crateras vulcânicas, nadar em lagoas formadas por antigas erupções e observar baleias e golfinhos. Já na Madeira, as famosas levadas e veredas são trilhas que percorrem florestas exuberantes, proporcionando uma experiência incomparável. As ilhas também abrigam várias espécies endêmicas de fauna e flora que encantam os visitantes com sua beleza natural.
Dicas de Visita: Nos Açores, reserve tempo para explorar as crateras da Lagoa das Sete Cidades e a Ilha do Pico. Na Madeira, as Levadas do Caldeirão Verde e do Rabaçal são imperdíveis.
Melhor Época para Visitar: A primavera e o verão são as melhores estações para explorar as ilhas, com temperaturas agradáveis e dias ensolarados.
Para opções de viagens ecológicas, acesse https://www.fragosoturismo.com/.
5. Escalada e Rapel na Serra da Estrela
A Serra da Estrela é um local icônico para atividades de escalada e rapel, oferecendo formações rochosas únicas e paisagens deslumbrantes. Este destino é ideal para aventureiros que buscam um desafio físico e uma conexão mais próxima com a natureza. A escalada permite que os participantes desafiem a si mesmos ao enfrentar paredões naturais, enquanto o rapel oferece a emoção de descer em segurança por formações rochosas íngremes.
Além da adrenalina, a Serra da Estrela proporciona vistas impressionantes do topo das montanhas, especialmente durante o inverno, quando a neve cobre o cenário e torna a experiência ainda mais mágica.
Locais Recomendados para Escalada: Torre e Cântaro Magro são pontos populares entre os escaladores.
Equipamento Sugerido: Capacete, calçados adequados e um arnês de qualidade são essenciais para garantir a segurança durante a prática.
6. Passeios de Bicicleta pelo Alentejo e Douro
Para os entusiastas do ciclismo, Portugal possui paisagens deslumbrantes e estradas tranquilas que são perfeitas para passeios de bicicleta. No Alentejo, as planícies douradas e os campos de oliveiras proporcionam um cenário idílico, enquanto a região do Douro oferece percursos que serpenteiam entre vinhedos e montanhas.
O ciclismo pelo Douro permite que os visitantes se conectem com o ambiente local e explorem as tradições vinícolas da região. É possível fazer paradas em vinícolas e pequenas aldeias, onde é possível apreciar a cultura local, enquanto no Alentejo, a tranquilidade das estradas convida os ciclistas a pedalarem por quilômetros em meio à natureza.
Dicas para Ciclistas: Use roupas confortáveis, capacete e tenha uma garrafa de água. Planeje paradas em vinícolas e pontos de interesse ao longo da rota.
Roteiros Populares: A Rota Vicentina no Alentejo e a Rota dos Vinhos no Douro.
7. Surf e Esportes Aquáticos na Costa Vicentina
A costa de Portugal é mundialmente conhecida por suas ondas perfeitas, atraindo surfistas de todo o mundo. A Costa Vicentina, localizada no sudoeste de Portugal, é um paraíso para quem gosta de surfar, com uma variedade de praias para diferentes níveis de habilidade.
Além do surf, a região é ideal para outros esportes aquáticos, como kitesurf, windsurf e paddleboard. A Costa Vicentina possui praias isoladas e ventos favoráveis, proporcionando condições ideais para esses esportes.
Melhores Praias para Surfar: Praia do Amado, Praia da Arrifana e Praia de Odeceixe são alguns dos destinos mais populares.
Dicas para Iniciantes: Opte por aulas de surf com instrutores qualificados, especialmente se for a primeira vez. Traga protetor solar e mantenha-se hidratado.
8. Passeios de Barco pelo Rio Douro
Um passeio de barco pelo Rio Douro é uma das experiências mais icônicas de Portugal. Com cenários impressionantes dos vinhedos e vilarejos ao longo das encostas, essa é uma atividade relaxante e encantadora. Muitos passeios de barco incluem paradas em vinícolas locais, onde os visitantes podem degustar vinhos e aprender sobre a produção vinícola da região.
A bordo, os visitantes podem desfrutar da tranquilidade do rio enquanto observam a paisagem ao redor. O passeio também oferece vistas espetaculares, especialmente ao entardecer, quando a luz dourada ilumina as colinas e vinhedos.
Dicas para Passeios de Barco: Prefira passeios durante a primavera ou o outono, quando a temperatura é agradável. Leve uma câmera para capturar as belas paisagens ao longo do trajeto.
Principais Embarcações: Cruzeiros pelo Douro e barcos tradicionais “rabelos”.
9. Observação de Golfinhos e Baleias na Ilha de São Miguel
A observação de golfinhos e baleias na Ilha de São Miguel, nos Açores, é uma experiência única e inesquecível. Este arquipélago é considerado um dos melhores locais do mundo para avistar essas majestosas criaturas, com várias espécies de cetáceos que passam pela região durante o ano.
Durante o passeio, guias especializados acompanham os visitantes, explicando sobre as diferentes espécies avistadas e sobre a importância da preservação marinha. Ver golfinhos nadando ao lado do barco ou avistar uma baleia em seu habitat natural é uma experiência memorável para qualquer entusiasta da natureza.
Melhores Meses para Observação: De abril a outubro, quando há maior número de espécies migratórias na região.
Dicas de Segurança: Siga todas as orientações dos guias e utilize coletes salva-vidas para garantir a segurança durante a atividade.
10. Escalada de Árvores e Aventuras Suspensas
Para os que buscam uma experiência divertida e ao mesmo tempo desafiadora, Portugal oferece parques de aventuras que incluem atividades como escalada de árvores e percursos suspensos. Esses parques são perfeitos para famílias e grupos de amigos que desejam experimentar uma nova forma de explorar a natureza, com segurança e muita diversão.
A atividade inclui diferentes percursos entre as árvores, onde os participantes enfrentam desafios de equilíbrio, como pontes de corda, redes e tirolesas. Esta é uma ótima oportunidade para se desconectar do digital e aproveitar uma aventura ao ar livre em meio a florestas encantadoras.
Principais Parques de Aventura: Pena Aventura Park e Parque Aventura em Figueira da Foz.
Equipamento Necessário: Capacete e arnês são fornecidos pelos parques para garantir a segurança dos participantes.
Conclusão
Portugal é verdadeiramente um paraíso para os entusiastas ao ar livre, oferecendo uma grande variedade de atividades que permitem aos visitantes se conectarem com a natureza de maneira única e enriquecedora. De paisagens montanhosas a trilhas costeiras, de passeios de barco pelo Douro a surfar nas ondas da Costa Vicentina, as possibilidades são praticamente infinitas para os amantes de aventuras ao ar livre. Com tantas opções, basta escolher a atividade que mais lhe atrai e embarcar numa jornada inesquecível.
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Fim-de-semana
- Amanhã, que dia é?
- É sexta-feira.
- É dia de escola?
- Sim, é dia de escola.
- Depois é fim-de-semana?
- Sim, depois é sábado e depois é domingo.
- Iupi! É fim-de-semana! O que vamos fazer?
Com quatro anos, para ela os fins-de-semana são os dias em que há tempo, em que as rotinas são nossas, só nossas, ou nossas e de quem nos quer bem, das tarefas em casa, dos imprevistos e acasos, de ir ao parque sem pressas, de ir ao cinema ou ao teatro, de ler mais do que um livro por dia, de ir a uma manifestação. São os dias em que podemos comer gelado, ou pipocas doces, ou um chocolate. São os dias em que os adultos têm tempo e as crianças também.
Mas:
- Porque não têm tempo, se é fim-de-semana?
- Não sei bem explicar. Porque a vida não nos deixa, porque estamos cansados, exaustos, limitados, as coisas não são como queremos. E este fim-de-semana trabalho, filha, desculpa.
*
Quando eu era criança, o meu pai arrastava a família toda por infindáveis passeios de carro. Víamos, através da janela, sempre a mesma paisagem portuguesa. Sempre a mesma paisagem chata, em tons de verde e amarelo. Durante a viagem, imaginava que as florestas e os campos se enchiam de dinossauros que se comiam uns aos outros. Sempre era mais divertido.
De quando em vez, saíamos para, apressadamente, sempre muito apressadamente, caminharmos por umas ruínas, um castelo ou apanhar caracóis. Não me lembro de gostar de nada.
Mas:
- O que vamos fazer neste fim-de-semana?
E decidimos, colectivamente, o que queremos fazer. Sugiro irmos ao cinema – proposta aceite. Ou sugiro vermos uma amiga – proposta aceite. Ou sugeres ir ao parque – proposta aceite. Ou sugeres apanharmos o comboio para Vila Franca de Xira – se calhar não dá, outro dia. E combinamos fazermos o que quisermos, sempre que conseguirmos.
Russian Bill
Imagem: «Campo de trigo», Vincent van Gogh (1889)
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Incêndios. "Poderia ter sido bastante pior se tivéssemos tido um ano seco"
O investigador de Coimbra Joaquim Sande Silva alertou que, por muito graves que sejam os recentes incêndios no Centro e Norte do país, "poderia ter sido bastante pior", num ano mais seco, criticando a difusão de imagens das chamas.
"As áreas queimadas que são enormes, resultantes dos incêndios desta semana, poderiam ter sido muitíssimo maiores, muitíssimo maiores e, portanto, não nos devemos esquecer das grandes áreas queimadas que já aconteceram no nosso país", afirmou Sande Silva.
O investigador na área da ecologia do fogo no Centro de Investigação em Recursos Naturais, Ambiente e Sociedade (Cernas), do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), em declarações à Lusa, lembrou os "mais de 400.000 hectares [ha]" que arderam em 2003, "mais de 300.000 ha em 2005 e mais de 500.000 ha em 2017" para sustentar o seu aviso.
"Portanto, tudo leva a crer que poderemos vir a ter anos tão maus ou piores como estes exemplos" e "basta que os fatores negativos, digamos assim, se alinhem, coisa que não aconteceu esta semana, por muito mau que tenha sido", e "poderia ter sido bastante pior se tivéssemos tido um ano seco, como tem acontecido noutros anos", considerou.
Em relação à origem dos incêndios, Sande Silva apoiou-se nas estatísticas anuais que, neste momento, "apontam para 1% de causas naturais, ou seja, causado por, à partida, raios, trovoadas secas, e 99% de causas com origem humana, direta ou indireta".
"Destas 99%, há 33% que são atribuídas, e estamos a falar dos incêndios deste ano, a incendiarismo por indivíduos imputáveis, portanto, onde se põe de lado pessoas com atraso mental" e "não estão contabilizadas crianças", precisou o investigador.
Por outro lado, o retrato-robô do incendiário português já foi traçado por estudos de uma investigadora do Instituto de Ciências Criminais, através de detidos pelo crime de incêndio florestal, e que segundo o professor do IPC "desilude todas essas teorias da conspiração que costumam surgir" após os incêndios, pois são pessoas desfavorecidas e marginalizadas socialmente, "muitas vezes com problemas de alcoolismo" e "de droga".
Além disso, possuem "profissões pouco reconhecidas também socialmente, com níveis baixos de literacia" e deitar fogo "é uma forma de se afirmarem, tal como se veem aí 'graffiti' nas paredes", disse.
Mas, Sande Silva recuou também aos incêndios de 2003-2005, quando "foi muito falado o papel potencialmente pernicioso da comunicação social", incentivando esses desvios em pessoas com "comportamentos miméticos".
"Se está na moda o fogo, então eu também vou pôr. É óbvio que é muito difícil [...] traçar aí relações de causa-efeito, mas por exemplo, nesse triénio 2003-2005, falou-se muito de um fenómeno que se auto alimentava, quanto mais fogo se mostrava nas televisões, mais fogo as pessoas acabavam por colocar e, portanto, havia aí uma espécie de 'feedback loop' a respeito deste problema da influência, da excessiva mediatização dos incêndios", recordou.
Ainda assim, voltando às estatísticas oficiais do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), com base nas investigações da GNR, de que 67% dos incêndios não têm origem intencional, o investigador realçou que o valor de 33% desce ligeiramente considerando-se "a média dos últimos 11 anos", baixando para 29% de incêndios intencionais por imputáveis.
"Mas, há muitíssimo mais trabalho a fazer relativamente ao cidadão comum do que em relação aos incendiários. A dar uma ordem de grandeza, o povo português, portanto, a sociedade portuguesa coloca seis vezes mais fogos por 1.000 habitantes do que 1.000 espanhóis", destacou Sande Silva, notando que com esta ordem de grandeza, de seis para um, há "um trabalho muito grande a fazer em termos de redução de ignições".
Ao olhar para o mapa dos incêndios na Península Ibérica, constatou que "param na fronteira", ora "se param na fronteira não é um problema nem do clima, nem de vegetação, é um problema das pessoas" que estão do lá de cá da fronteira e, por isso, existe um "trabalho de educação" a encarar com seriedade.
"Tudo aponta para virmos a ter uma época de incêndios mais extensa", admitiu, apontando para a amostra de 2017, com fogos a começar em junho em Pedrógão e a acabar em outubro associados a um furacão, com tudo "previsto nos modelos de alterações climáticas para as próximas décadas".
Recusando atribuir acontecimentos anuais às mudanças climáticas, que funcionam com séries de dados, o especialista observou, porém, que no caso da temperatura a tendência geral dos registos meteorológicos "vão aumentando" e, portanto, a manter-se a tendência, irão existir "grandes problemas no futuro".
E, pegando num artigo científico com uns anos, que costuma mostrar aos seus alunos, prevendo "que a área queimada em Portugal venha a triplicar no final deste século", em média, concluiu que dá para "ver o que nos espera no futuro".
Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram, desde dia 15, sobretudo as regiões Norte e Centro do país. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
Os incêndios provocaram 135 mil hectares de área ardida, segundo o sistema europeu Copernicus e destruíram dezenas de casas.
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Descubra o Pará em 7 Dias: Roteiro Cultural e Natural
O estado do Pará é um verdadeiro tesouro natural e cultural, oferecendo desde as belezas da Floresta Amazônica até cidades históricas repletas de cultura. Em um roteiro de 7 dias, é possível explorar essa riqueza, aproveitando ao máximo os pontos turísticos, a gastronomia e a hospitalidade da região. Para quem busca aproveitar cada momento sem gastar muito, uma boa dica é conhecer alguns dos restaurantes baratos em Belém, a capital vibrante e porta de entrada para o Pará.
Dia 1: Chegada a Belém e Passeio pelo Centro Histórico
O primeiro dia de viagem começa em Belém, capital do Pará. A cidade é rica em história e cultura, com seus prédios coloniais, mercados tradicionais e uma culinária famosa. Comece o dia explorando o Mercado Ver-o-Peso, onde você pode experimentar pratos típicos como açaí com peixe, ou fazer compras de produtos artesanais e ingredientes regionais.
No período da tarde, visite o Forte do Castelo e a Catedral da Sé, que são símbolos da colonização portuguesa na Amazônia. Esses pontos turísticos oferecem uma visão fascinante da história de Belém, além de vistas panorâmicas da Baía do Guajará. Não deixe de explorar as ruas do centro histórico e suas praças arborizadas.
Dia 2: Ilha de Marajó – Natureza e Tradição
No segundo dia, embarque em um passeio para a Ilha de Marajó, a maior ilha fluvial do mundo. O trajeto de balsa já é uma atração por si só, cruzando as águas do Rio Pará. Ao chegar, explore as praias selvagens, fazendas de búfalos e aproveite o contato com a cultura marajoara, conhecida por sua cerâmica.
A ilha oferece uma combinação única de natureza e cultura. Você pode relaxar nas praias de água doce e salobra, visitar fazendas que produzem queijo de búfala e conhecer vilarejos que preservam tradições indígenas e coloniais.
Dia 3: Visita à Floresta Amazônica – Passeios de Barco e Trilhas
Nenhuma viagem ao Pará estaria completa sem uma imersão na Floresta Amazônica. No terceiro dia, parta de Belém em direção a um dos muitos pontos de entrada para a floresta, como o município de Mosqueiro, conhecido por suas praias de rio e trilhas na mata.
Os passeios de barco são uma das formas mais fascinantes de conhecer a floresta e sua biodiversidade. Durante o trajeto, é possível observar fauna e flora nativas, fazer trilhas guiadas e conhecer comunidades ribeirinhas. Essa experiência proporciona uma verdadeira conexão com a natureza, além de ser uma excelente oportunidade para aprender sobre a importância da conservação da Amazônia.
Dia 4: Santarém e Alter do Chão – As "Maldivas da Amazônia"
No quarto dia, pegue um voo curto de Belém para Santarém, onde fica a famosa praia de Alter do Chão, muitas vezes chamada de "Maldivas da Amazônia". Com águas cristalinas e areia branca, Alter do Chão é um paraíso tropical no coração da Amazônia.
Aproveite o dia para relaxar nas praias fluviais e fazer passeios de barco pelo Rio Tapajós. Durante a alta temporada (de agosto a dezembro), as praias ficam ainda mais deslumbrantes devido à vazante dos rios, revelando extensas faixas de areia. Alter do Chão também é um ótimo local para praticar esportes aquáticos, como stand-up paddle e caiaque.
Dia 5: Visita à Floresta Nacional do Tapajós
Aproveite o quinto dia para explorar a Floresta Nacional do Tapajós, uma área de conservação cheia de trilhas e biodiversidade. Durante a visita, você pode conhecer árvores gigantes como a samaúma, que chegam a dezenas de metros de altura, e observar animais silvestres no seu habitat natural.
Além da biodiversidade, a região é conhecida pelas comunidades ribeirinhas e indígenas que mantêm uma relação sustentável com a floresta, vivendo da pesca, agricultura e artesanato. Essa imersão na cultura local é enriquecedora e oferece uma visão mais profunda do modo de vida amazônico.
Dia 6: Conhecendo a Cultura de Belém – Theatro da Paz e Mangal das Garças
No penúltimo dia, volte para Belém e aproveite para conhecer mais da cultura urbana da cidade. Comece com uma visita ao Theatro da Paz, um dos teatros mais antigos e luxuosos do Brasil, onde você pode apreciar a arquitetura e assistir a espetáculos, dependendo da programação.
À tarde, visite o Mangal das Garças, um parque ecológico situado às margens do Rio Guamá. O parque abriga espécies de aves, um orquidário, e oferece vistas incríveis da cidade. O pôr do sol visto do Mirante do Mangal é um espetáculo à parte, perfeito para encerrar o dia em contato com a natureza.
Dia 7: Último Dia – Compras de Artesanato e Despedida
No último dia do roteiro, reserve a manhã para fazer compras de artesanato local, como cerâmicas de Marajó, biojoias e produtos feitos com fibras da Amazônia. O Mercado Ver-o-Peso e a Feira do Açaí são ótimos lugares para encontrar lembranças da viagem e produtos típicos da culinária para levar para casa.
Após um almoço com pratos regionais, como o famoso pato no tucupi, você estará pronto para se despedir do Pará, com a certeza de que explorou uma das regiões mais ricas e diversas do Brasil, tanto em cultura quanto em natureza.
Com esse roteiro de 7 dias, você terá a oportunidade de conhecer os principais destinos turísticos do Pará, explorar sua diversidade cultural e natural, e vivenciar experiências únicas que só a Amazônia pode proporcionar.
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Novo EP dos Gator, The Alligator, 'Light Beam', em estreia | Exclusivo headLiner
Tiago Martins (voz e guitarra), Eduardo da Floresta (guitarra), Filipe Ferreira (bateria) e Ricardo Tomé (baixista) são elementos que formam o quarteto conhecido como Gator, The Alligator e uma das bandas nortenhas que mais temos acompanhado nos últimos anos.
A viagem interplanetária desta formação oriunda de Barcelos principiou em 2018 na introdução do álbum de debute 'Life is Boring', teve uma escala mítica em 2020 em 'Mythical Super Bubble' e uma continuação épica com 'Laminar Flow' em 2023. Está assim concluída a trilogia de LPs e a banda está pronta para novos voos.
Tiago Martins dos Gator, The Alligator no Museu de Lamas no passado dia 22 de março | mais fotos clicar aqui Agora, no decurso deste mês de maio, é tempo para pausar essa gira de forma a permitir a introdução do resultado de um projeto muito especial e que diverge desse percurso sonoro bem acelerado e excitante imbuído de um registo garage rock que é-lhes facilmente reconhecido.
Por isso é com muito gosto que nos associamos a este fresquíssimo lançamento discográfico de 'Light Beam' aprazado para esta sexta-feira 24 de Maio de 2024. Tem o selo da Gig. ROCKS!, uma entidade portuguesa que tem-se notabilizado pela sua especialização no apoio a novos e excitantes artistas criando uma estrutura artística que oferece soluções em termos de booking, gestão, produção e edição de registos discográficos.
Ricardo Tomé dos Gator, The Alligator no Museu de Lamas no passado dia 22 de março | mais fotos clicar aqui De uma residência artística realizada pelos Gator, The Alligator na “Casa da Bonança” em 2021 nasceu este 'Light Beam' e três anos volvidos finalmente é dado a conhecer ao universo.
Uma casa localizada a trinta metros da praia e que, a sua proximidade da areia e mar, inspirou a sonoridade para este projeto paralelo à discografia dos Gator, The Alligator. Este Extended Play (EP) serviu como exploração de outras maneiras de composição e criação, assim como de gravação e processos, trazendo assim novos elementos e sons à música dos Gator, The Alligator.
Filipe Ferreira dos Gator, The Alligator no Museu de Lamas no passado dia 22 de março | mais fotos clicar aqui Relatando acontecimentos e emoções vividas à beira mar, sempre com o tom leve e descomprometido que os Gator, The Alligator nos tem vindo a habituar. Desenvolvido em regime de "side project" em modo de “side quest” procura ser uma companhia para quem o quiser ouvir num ambiente de férias de verão no qual o calor, o relaxamento e boas vibes pedem uma banda sonora condizente. Por isso 'Light Beam' é totalmente aconselhado para ser escutado na praia, a ver um pôr-do-sol, em casa a chillar, entre outras ocasiões semelhantes.
Eduardo da Floresta dos Gator, The Alligator no Museu de Lamas no passado dia 22 de março | mais fotos clicar aqui Com a sua sonoridade Surf Rock Psicadélica será a audição perfeita para o verão que aí se avizinha. Sem dúvida são temas excelentes para marcarem indelevelmente os nossos ouvidos nos próximos meses bem como serem presença constantes nas nossas playlists.
'Light Beam' contém quatro novas faixas:
#1 - "Sands of Time"
#2 - "Bonança"
#3 - "Chill Vibes, Cool Waves"
#4 - "Light Beam"
Capa do EP 'Light Beam' - Autoria - Gator, The Alligator Tiago Martins Eduardo da Floresta Ricardo Tomé Filipe Ferreira - Produção/Gravação/Mix/Master - Miguel Santos
Disponível no Spotify:
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Contos de terror:
A Floresta:
A Floresta
Esta história começou no ano de 1645, um período sombrio em Portugal. A Inquisição estava no seu auge, espelhando o medo e a perseguição em nome da Fé, tais atos sangrentos e bárbaros, não eram os ensinamentos que Jesus ensinava outra hora. Em uma pequena aldeia isolada chamada Palmeira, que estava situada próxima a uma densa sombria floresta, uma
mulher loira de olhos verdes chamada Leonor. Ela vivia em constante temor. Leonor era uma conhecida na aldeia por suas habilidades com ervas medicinais, mas o seu conhecimento e obras tornavam-na suspeita aos olhos da Igreja. A Inquisição considerava qualquer prática fora dos ensinamentos católicos como heresia, e Leonor sabia que se fosse descoberta pelos membros da Igreja seria queimada viva.
Numa bela noite estrelada, Leonor foi chamada por duas crianças para que ela fosse para a casa de Tomás Mariano, um velho capitão que comandou as expedições portuguesas ao redor do Mundo.
-Muito bem, Qira, José levem-me á casa. –disse a curandeira.
O Duo levou-a até á Avenida D. Afonso Henriques, José apontou com a sua lanterna para a casa amarela com o número sete.
-Obrigada crianças, agora vão para casa. –Agradeceu Leonor.
-De nada, e boa sorte. –responderam em coro as crianças.
Quando a Leonor entrou na casa, ela viu a família á volta de Mariano e perguntou: -Será posso vê-lo?
Ao ver a famosa curandeira, a família viu que ainda existia uma réstia de esperança, então uma senhora de cabelos pretos e olhos cabelos castanhos escuros, aproximou-se de Leonor, era a esposa de Tomás chamada Margarida Fagundes respondeu:
-Claro que sim venha por favor, ajuda-o.
-Irei tentar senhora Fagundes. -disse a curandeira.
A jovem aproximou-se do veterano capitão, que estava deitado na sua cama. O homem estava pálido e gemia de dor. Ele estava possuído por uma doença desconhecida. A notícia sobre a doença espalhou-se rapidamente, a aldeia temia aquilo fosse obra do demónio.
Leonor sabia que precisava de agir rapidamente para tentar salvar a vida daquele homem, ela olhou para os familiares e disse:
-Por favor, mantem-no vivo por mais tempo.
Depois de dizer aquilo, ela saiu da casa.
Armada com sua cesta de erva e seu conhecimento proibido ela adentrou numa floresta sombria em busca de uma planta rara que poderia curar o homem doente. A floresta era conhecida por seus segredos sombrios e pelos rumores de espíritos malignos que lá habitavam, mas Leonor estava disposta a arriscar tudo em nome da vida.
Enquanto andava pelas árvores altas e tortas, Leonor sentiu uma presença malignas observando-a, os galhos das árvores sussurravam o seu nome, e as sombras pareciam ganhar vida ao seu redor. A floresta estava viva com uma energia maléfica que a envolvia.
Finalmente, ela encontrou a planta rara que procurava. Apanhou-a rapidamente saiu da floresta, ela sentiu um alivio instantâneo. Mas, á medida que se afastava, Leonor percebeu que estava a ser perseguida por uma entidade. Um vulto negro, com uns olhos flamejantes e garras afiadas, emergiu das sombras da floresta.
Aterrorizada Leonor correu para a sua casa, trancando-se no seu pequeno abrigo. O espirito maligno uivava e arranhava a porta da sua casa desejando vingança por ser perturbado. A noite toda Leonor ouviu os uivos da criatura ecoando por toda a aldeia anunciando a sua presença.
Na manhã seguinte, foi comunicado que o capitão não resistiu á doença, a aldeia estava toda em luto. A esposa do marinheiro, e outros aldeões suspeitavam de Leonor. O terrível espirito apareceu, quando a jovem mulher regressou da temida floresta. Os habitantes estavam com muito medo que a criatura voltasse.
Então para vingar a morte do marido, Margarida e os seus filhos foram até á Sede local da Inquisição liderada pelo padre Santiago Rodrigues, um cristão fanático. Quando entrou na sede, Margarida começou a falar:
-Bom dia senhor Padre.
-Bom dia minha filha, antes demais lamento muito pela vossa perda, pelo menos ele está com Deus no paraíso. O que é vos traz cá? -perguntou o jovem Parco.
Com um olhar sério, a viúva respondeu:
-Sim, senhor Padre existe uma bruxa na aldeia o nome dela é Leonor, ela passa-se por uma curandeira, mas na verdade é serva do demónio ele tem que arder.
Santiago levantou-se, caminhou até uma janela e enquanto observava a bela paisagem da localidade, ele perguntou:
-Segundo as nossas leis, só podemos prende-la e condena-la á morte, se alguém a viu a praticar essas heresias, caso contrário não há nada a fazer. Furioso, o filho mais velho chamado, Luís deu um soco na mesa assustando todos na sala:
-Aquela serva do diabo, condenou a nossa aldeia á desgraça, e só uma questão de tempo para aquela criatura possuir as almas dos habitantes transformando a nossa Terra num sitio de pecador.
Ao ouvir aquilo, o padre Santiago chamou os vintes soldados, liderados pelo comandante Josué e disse-lhes:
-Vão até á aldeia, prendam uma mulher chamada Leonor e levam-na até á praça para a sentença. –ordenou o padre.
-Como desejar, sua iminência. –respondeu Josué.
Um sorriso maligno, a viúva disse:
-Eu levo-os até á bruxa.
Então os soldados marcharam até á casa de Leonor. Pelo o percurso os aldeões viam os carrascos. Os passos deles eram pesados e os seus olhos flamejantes, rumaram até ao abrigo da jovem.
Lá dentro, Leonor sabia que a sua hora estava prestes a chegar, mas ela não seria entregue sem oferecer resistência.
Com um enorme estrondo, Josué pontapeou a porta dizendo:
-Leonor, estás presa por prática de heresia, em nome da iminência Santiago foste sentenciada á morte, homens prendam a bruxa.
A condenada ficou imóvel, mas no momento certo, Leonor sacou as duas facas que guardava nas mangas e esfaqueou os dois soldados. Quando ficou coberta de sangue os seus olhos dela arregalaram-se, começaram a nascer garras, e também nasceu uma enorme vontade de realizar um banho de sangue.
Ao ver aquela criatura, a prova que Leonor era uma bruxa foi confirmada. Os dezoito soldados, tentaram prende-la, mas um por um caíam. A bruxa estava imparável ninguém conseguia para-la, um enorme rasto de sangue foi criado. Leonor fugia por toda a aldeia, até que entrou numa avenida estreita, os aldeões uniram-se, com os últimos dez soldados da Inquisição. -Aldeões, a herege entrou na Avenida Sampaio, tapem todas as entradas, soldados disparem. – Gritou Margarida.
Os aldeões seguiram as indicações da viúva, quando lá, os pistoleiros atiraram na bruxa. Quando as balas cravaram na carne dela, Leonor voltou ao normal. Leonor mesmo ensanguentada foi capturada e levada até á praça central, a fogueira ficar acesa, a mulher corajosa guerreira que ousou desafiar a sangrenta ordem católica, estava pronta para morrer. Ao meio dia, os soldados amarraram-na colocando as mãos atrás das costas e guiaram-na, até á praça principal. No centro do local, estava uma estaca cravada no chão e á volta tinham vários fardos de palha. Ao lado da estaca estavam alguns membros da Inquisição, a aldeia toda reuniu-se para assistir á sentença, Leonor foi amarrada e ficou de frente, observando o povo da aldeia então gritou:
-PALMEIRA AMALDIÇOO ESTA ALDEIA, DAQUI A CEM ANOS REGRESSAREI E DEIXAREI ESTE SITIO EM PÓ.
Todos riram-se, então o padre Santiago, olhou para o carrasco dizendo: Carrasco, leva esta herege para a o inferno em nome de Cristo, este demónio irá regressar para onde saiu.
Enquanto as chamas consumiam o corpo de Leonor, a floresta sussurrava triunfante ao vento. O espirito maligno desapareceu, satisfeito com a sua vingança.
A aldeia ficou marcada pela tragédia, e a floresta guardou os seus segredos macabros. A Maligna floresta acolheu o espirito vingativo da Leonor, ambas esperavam por outras almas corajosas suficiente para desafia-la.
Desde então o local foi apelidado de “Floresta Maldita” e aqueles que ousavam entrar nas suas profundezas seriam assombrados por pesadelos aterrorizantes e pela presença sinistra de Leonor. A morte da jovem mulher, foi uma lembrança constante das crueldades cometidas pela Inquisição Portuguesa. E assim, a sombra da floresta e o legado de Leonor permaneciam como um recado, mas nem tudo o que é temido é necessariamente maligno, mas ás vezes o verdadeiro terror está nas mãos daqueles que se consideram defensores a fé, mas na realidade foi uma ordem sangrenta.
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DIA 13 DE ABRIL DE 2024 :A EXPLOSÃO DA LIBERDADE PELOS OLHOS DO TEATRO FLORESTA DE CARTAZES NO FOYER , « A SORTE QUE TIVEMOS « NA SALA PRINCIPAL , EXPOSIÇÃO COM A EPHEMERA NA GALERIA DO TEATRO . NO JOAQUIM BENITE A LUTA PARA QUE A DIREITA NÃO ENTERRE O 25 DE ABRIL : para celebrar o cinquentenário do 25 de Abril a Companhia de Teatro de Almada apresenta a produção “ A sorte que tivemos um espectáculo sobre Abril “ . Em entrevista a encenadora Teresa Gafeira esclareceu que deu total liberdade aos quatro dramaturgos a quem encomendou os textos - apenas com ressalva na ideia retirada de Espinoza da contraposição do estado de tristeza ao estado de alegria- para o filósofo a tristeza induz a letargia e pelo contrário a alegria potência a acção . Gafeira fundiu os textos de Antonio Cabrita, Jacinto Lucas Pires , Patrícia Portela e Rui Cardoso Martins sem nunca identificar o que é de cada um e juntou depoimentos e vídeos da época .Os textos movem-se todos no período revolucionário excepto o de Jacinto Lucas Pires situado no “agora”. Esta colagem de textos retalhados não diacrónica gera um caleidoscópio de perspectivas para um público cuja maioria não viveu o 25 de Abril .Actores muito empenhados e música original de Martim Sousa Tavares .No foyer do teatro azul está uma fantástica explosão de antigos cartazes de teatro de combate e na Galeria está a exposição A EXPLOSÃO DA LIBERDADE PELOS OLHOS DO TEATRO Co-apresentação: Arquivo Ephemera / CTA com documentação de José Pacheco Pereira e Rita Maltez e concepção plástica de José Manuel Castanheira. Desde o teatro de arte até à ‘revista à portuguesa’ – de cariz mais popular e satírico -, que os mais diversos grupos levaram à cena na segunda metade da década de 70. Na Galeria do Teatro olhar para o País com que os soldados do MFA e os artistas que participaram nessas campanhas se depararam, entre 1974 e 1975. O meu olhar e sempre muito duro e crítico sobre estas evocações do 25 de Abril . NÃO ESQUEÇAM QUE EU FUI DOS QUE TERESA GAFEIRA VIU EMBARCAR .
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A CIDADE
O município fica localizado no Sudeste do Estado do Espírito Santo, compõe a microrregião Sudoeste Serrana e encontra-se situado em meio ao verde das Montanhas Capixabas. Domingos Martins é conhecido como Cidade do Verde por manter preservada parte da sua flora e pela exuberância da Mata Atlântica. O município mantém os traços de seus antepassados preservados por meio da gastronomia, música, dança, arquitetura e do artesanato, além do peculiar modo de vida.
Com uma excelente infraestrutura em hotéis e pousadas, o lugar é conhecido nacional e internacionalmente e recebe grande número de turistas durante o ano, especialmente quando chega a temporada de inverno. Possui projetos desenvolvidos de forma planejada e sustentável para promover melhor qualidade de vida para comunidade, melhor utilização do patrimônio natural e um destino turístico inesquecível aos visitantes. Na localidade de Pedra Azul, a paisagem e os monumentos naturais, o clima e as florestas são grandes atrativos e, em função da infraestrutura e do clima agradável, se diferencia em função dos condomínios e hotéis construídos, como parte de um grande investimento na região voltado ao turismo tendo como âncora o monumento da Pedra Azul, formação rochosa proeminente na paisagem.
A hospitalidade e o conforto de seus hotéis e pousadas com lazer, centros de convenções e acomodações confortáveis e a deliciosa gastronomia de alto padrão com especialidade na cozinha portuguesa, italiana, alemã, francesa e orgânica, além de quitutes regionais, são características dessa região de beleza indescritível. Os aspectos tradicionais da colonização italiana e os atrativos naturais contribuem para que a Pedra Azul seja a localidade com maior atratividade turística da região. Possui um dos três melhores climas do mundo, a segunda maior cobertura de Mata Atlântica do país e é a segunda praça turística do Estado. O turismo do município está baseado no agroturismo, ecoturismo e turismo de aventura.
HISTÓRIA E CULTURA
A primeira leva de imigrantes da Alemanha chegou à capital do Espírito Santo no dia 21 de dezembro de 1846. Eles permaneceram alguns dias em Vitória e tiveram como destino a Colônia de Santa Isabel. Os colonos foram subindo as margens do Rio Jucu Braço Norte e se instalaram, em 27 de janeiro de 1847, na Serra da Boa Vista, no lugar denominado pelos índios Botocudos de Cuité. A primeira capela foi logo construída no morro de Boa Vista, onde pretendiam também construir a vila. Em 1852 a primeira igreja católica foi consagrada na vila de Santa Isabel. Entre os anos de 1858 e 1860, no lugar chamado Campinho, os luteranos iniciaram a construção de seu templo.
Em 20 de dezembro de 1921 o nome do município foi alterado para Domingos Martins em homenagem ao herói capixaba Domingos José Martins, que nasceu em 9 de maio de 1781 no município de Itapemirim e participou como líder da Revolução Pernambucana, tendo sido fuzilado em 12 de junho de 1817, na Bahia. Suas últimas palavras foram: “Morro pela liberdade”. No artesanato do município destacam-se: pintura Bauenrmalerei (pintura camponesa), Fensterbildern (murais e peças de madeira vazada), cascas de ovos pintadas, bonecos alemães de tecido e trajes típicos, crochês, tecelagem e objetos em madeira e em fibras vegetais, lã e tricô. Na agroindústria artesanal o destaque estão em doces, biscoitos, pães, licores, vinhos, geleias, queijos e iogurtes.
A gastronomia típica local é influenciada pelos alemães e italianos, sendo que a tradição alemã está presente em pratos como chucrute, chouriço feito com sangue e açúcar, mortadela, bisteca de porco, eisbein (joelho de porco), kassler (lombo de porco defumado), appfelstrudel (folhado de maça), entre outros. Já os italianos cultivam a tradição das massas, da polenta com linguiça e da macarronada com muito tempero e queijo. Nas tradições culturais, podemos citar: bandas de metais, concertina, corais, línguas (alemão, pomerano, hunsrückisch, italiano), culinária alemã e italiana, música alemã e italiana, danças típicas e casamento pomerano.
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Os 16 jogos deste sábado (13) definiram os confrontos restantes da terceira fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Destaque à classificação do Flamengo, que derrotou o Náutico por 1 a 0 no Estádio José Liberatti, em Osasco (SP). O atacante Weliton, após grande defesa do goleiro Léo, fez o gol da vitória, aos 45 minutos da etapa inicial. Após a primeira fase, o grupo rubro-negro na Copinha “perdeu” 12 jogadores e o técnico Mário Jorge, que voltaram ao Rio de Janeiro para disputa do Campeonato Carioca com o time profissional. Os principais nomes do elenco adulto estarão em pré-temporada nos Estados Unidos na segunda metade de janeiro e os meninos da base vão a campo no Estadual. Apenas 17 atletas estão à disposição para a sequência do torneio sub-20, comandados por Raphael Bahia, auxiliar de Mário Jorge. O próximo adversário do Flamengo, que busca o quinto título na competição, será o São José-RS, a quem os cariocas encararam na primeira fase e venceram por 2 a 1. A equipe gaúcha superou o XV de Piracicaba nos pênaltis, por 6 a 5, após empate por 1 a 1 no tempo normal, no Estádio Senador José Ermírio de Moraes, em Alumínio (SP). O Flamengo é o único carioca ainda vivo na Copinha. Após Fluminense e Botafogo serem eliminados na última sexta-feira (12), Vasco e Madureira se despediram neste sábado. O Cruzmaltino foi goleado pelo Vitória por 4 a 1, no Ninho do Corvo, em Guarulhos (SP). Os baianos terão pela frente o Ibrachina-SP, que recebeu o Macapá na Ibrachina Arena, em São Paulo, e venceu por 4 a 0. Os clubes se enfrentaram na fase de grupos e não saíram do zero. O Madureira, por sua vez, sucumbiu ao Cruzeiro. A Raposa ganhou por 1 a 0 no Nogueirão, em Mogi das Cruzes (SP). O atacante Tévis, de cabeça, anotou o gol da classificação mineira, aos 15 minutos do segundo tempo. Na terceira fase, a equipe celeste medirá forças com a Portuguesa, que bateu o Nova Mutum-MT por 2 a 0, no Estádio Francisco Marques Figueira, em Suzano (SP). Maior rival cruzeirense, o Atlético-MG não teve a mesma sorte e foi derrotado pelo Sfera, da cidade de Salto (SP), por 1 a 0, no Estádio Prefeito Gabriel Marques da Silva, em Santana de Parnaíba (SP). O Raio Amado, como é conhecido o clube empresa cujo elenco da Copinha tem média de idade de apenas 16 anos, terá como adversário o Botafogo-SP, de quem já havia ganhado na primeira fase, por 2 a 1. Atual bicampeão na briga Nunca na história da Copa São Paulo uma equipe foi campeã por três anos consecutivos. O Palmeiras manteve esse sonho vivo ao derrotar o Sport por 3 a 1, na Arena Barueri. Os pernambucanos saíram na frente com Marcelo Henrique, em falha do goleiro Aranha, mas sofreram a virada, com os também atacantes Thalys, Luighi e Allan balançando as redes. Na terceira fase, o Verdão pegará o Aster-SP, que recebeu o Oeste no Estádio Ildeu Silvestre do Carmo, em Itaquaquecetuba (SP), e venceu por 1 a 0. Rival alviverde, o Santos se classificou ao fazer 4 a 0 no EC São Bernardo, na Arena Inamar, em Diadema (SP). Destaque ao atacante boliviano Enzo Monteiro, autor de dois gols. O Peixe terá como adversário o Água Santa, a quem derrotou na fase de grupos por 3 a 0. Antes, no mesmo estádio, o Netuno - apelido da equipe de Diadema - despachou o Juventude, ganhando por 2 a 1. Confira os resultados deste sábado Botafogo-SP 2x1 Floresta-CE Atlético-MG 0x1 Sfera-SP Flamengo 1x0 Náutico XV de Piracicaba 1x1 São José-RS (5x6 nos pênaltis) Red Bull Bragantino 0x0 Taubaté (3x4 nos pênaltis) Cuiabá 0x1 Atlético Guaratinguetá-SP Aster-SP 1x0 Oeste Palmeiras 3x1 Sport Juventude 1x2 Água Santa Santos 4x0 EC São Bernardo Portuguesa 2x0 Nova Mutum-MT Cruzeiro 1x0 Madureira Vasco 1x4 Vitória Ibrachina-SP 4x0 Macapá Coritiba 1x0 Retrô-PE Avaí 0x1 Juventus-SP Veja os confrontos da terceira fase Athletico-PR x Ponte Preta Coimbra-MG x Grêmio Novorizontino x Tiradentes-PI Ferroviária x São Paulo Atlético-GO x Corinthians Fortaleza x CRB Ituano x Criciúma Capital-DF x América-MG Botafogo-SP x Sfera-SP Flamengo x São José-RS
Taubaté x Atlético Guaratinguetá-SP Aster-SP x Palmeiras Água Santa x Santos Portuguesa x Cruzeiro Vitória x Ibrachina-SP Coritiba x Juventus-SP Fonte: Agência Brasil
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Professor Nazareno, o colunista mais polêmico do Norte, escreve: 'A Revolução dos Índios'
A íntegra da coluna redigida por Professor Nazareno Todo mundo sabe como é a nossa História. Quando Cabral chegou ao Brasil no ano de 1.500, encontrou por aqui pelo menos uns seis milhões de índios já vivendo tranquilamente em terras tupiniquins. Não se sabe até hoje se esta viagem foi por acaso ou de forma já antes planejada. O fato é que eles tomaram posse de tudo isso aqui em nome da Coroa Portuguesa e, aos poucos, os portugueses, dos quais descendem a maioria dos brasileiros, foram logo tomando conta das terras, das riquezas e exterminando todos os povos originários. Assim foi feito também em Israel. Os portugueses encontraram índios, já os judeus encontraram os palestinos. Israel reivindica direitos religiosos, históricos e culturais para expulsar o povo palestino de suas terras. Já os portugueses não reivindicaram nada. Apenas chegaram, invadiram, tomaram tudo e fincaram o pé até hoje. Os verdadeiros donos do Brasil são os índios que aqui já estavam muito antes da chegada desses “descobridores”. Assim como os donos da Terra Santa são os palestinos, que há mais de dois mil anos estavam morando por lá. Para expulsar e matar os donos da terra recém “descoberta”, Portugal levou bem mais tempo do que os israelenses. Os colonialistas lusitanos ainda trouxeram levas de negros escravizados da África, enquanto os judeus recebiam do mundo inteiro pessoas convertidas à fé judaica para ajudar na ocupação das novas terras. Hoje Israel bombardeia hospitais, escolas, mesquitas e creches para exterminar os palestinos. Já Portugal criou por aqui uma elite fascista e retrógada, que na maioria dos casos se encarregou de aniquilar “um por um” todos os indígenas. No Oriente Médio os invasores são chamados de sionistas. No Brasil chama-se agronegócio. Tecnologicamente, os palestinos são bem mais evoluídos do que os índios do Brasil. Por isso, resistem como podem à agressão sofrida. Mas no final todos eles, palestinos e indígenas, serão exterminados pelos invasores. O mundo inteiro diz que “Israel tem o direito de se defender”. Só que ao bombardear instalações civis de pessoas inocentes, os sionistas não estão se defendendo. Estão é atacando. E pior: quem matou e trucidou mais de 1400 civis inocentes de Israel não foram mulheres grávidas, jovens, velhos, médicos, religiosos e crianças palestinas. Foram os terroristas do Hamas. Até agora, para cada judeu morto pelos terroristas, pelo menos 100 palestinos já perderam a vida. E como a matança continua, esse número monstruoso e absurdo só tende a aumentar. Já os índios do Brasil são hoje pouco mais de 1,5 milhão de indivíduos. E já aculturados. Se esses índios resolvessem e pudessem resistir, a primeira coisa que fariam era expulsar todos os invasores do agronegócio de suas propriedades. A seguir, fariam como Israel fez e tomariam todas as terras que perderam nesses mais de cinco séculos de exploração e de roubos praticados pelo homem branco. Os nossos índios deviam fazer uma revolução: não permitiriam reconstruir a BR-319, pois ela será o fim do que ainda resta da Amazônia, a sua terra ancestral. Não permitiriam derrubar a floresta nem tacar fogo nela como se faz todo ano. Proibiam também envenenar os seus rios com o mercúrio. Todo e qualquer minério retirado de suas terras deveria ser só com a sua autorização e a negociação deveria lhe render bons lucros. Se Israel tem direitos totais sobre a Terra Santa, os nossos índios deviam ter também esse mesmo direito sobre as terras do Brasil. Os palestinos moram lá há dois, três mil anos. Já nossos índios sempre viveram por aqui. *Foi professor em Porto Velho Read the full article
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Sophia de Mello Breyner Andresen (1919-2004)
No dia do seu aniversário recordamos uma das maiores vozes da poesia portuguesa do século xx. Sophia de Mello Breyner, escritora, poeta, feminista, anti-fascista, perseguiu o ideal da liberdade e criação artística até ao final dos seus dias. Com uma influência dos clássicos da literatura europeia encontramos na sua escrita a paixão pela cultura grega e a inspiração poética mediterrânea. Cheia de magia e paixão, polvilha a imaginação dos mais novos através da literatura infantil. Quem de nós não se recorda do Rapaz de Bronze, a Fada Oriana, o Cavaleiro da Dinamarca ou a Menina do Mar?
Através de uma vasta obra Sophia permanecerá no imaginário de gerações e gerações de leitorxs.
Quando
Quando o meu corpo apodrecer e eu for morta Continuará o jardim, o céu e o mar, E como hoje igualmente hão-de bailar As quatro estações à minha volta
Outros em Abril passarão no pomar Em que eu tantas vezes passei, Haverá longos poentes sobre o mar, Outros amarão as coisas que eu amei.
Será o mesmo brilho a mesma festa, Será o mesmo jardim à minha porta. E os cabelos doirados da floresta, Como se eu não estivesse morta.
Sophia de Mello Breyner (1947)
Fotografia de João Cutileiro, Lagos, 1960
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Fogos provocaram perda de cerca de 9.000 colmeias desde o início do ano
A Federação Nacional de Apicultores de Portugal estima que os incêndios que lavraram no país desde o início do ano provocaram a perda de cerca de 9.000 colmeias, o equivalente a cerca de 1,8 milhões de euros de prejuízos.
O balanço dos prejuízos ainda não está totalmente finalizado, mas tudo aponta para que os incêndios tenham levado à perda de milhares de colmeias em Portugal, afirmou hoje à Lusa o presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal.
"Estamos a falar na ordem das 5.000 colmeias com perda total", afirmou Manuel Gonçalves, acrescentando que cerca de 4.000 colmeias foram afetadas porque as zonas de floração onde se inserem arderam.
"A produção de mel em Portugal é 90% proveniente de zonas de floração (matos) autóctones e espontâneas. Não há perda da colmeia, mas há perda da produção com necessidade de acompanhamento alimentar durante o próximo ano", esclareceu.
Manuel Gonçalves referiu também que alguns apicultores perderam "mais de 200 colmeias com melários em cima", o que poderá representar prejuízos, no mínimo, de 250 euros.
"Em termos globais, falamos de 9.000 perdas na ordem dos 1,8 milhões de euros de prejuízo", disse.
Só nos incêndios que lavraram em agosto no distrito de Bragança, no Parque Natural do Montesinho, mas também nos concelhos de Vimioso e Miranda do Corvo, as perdas chegam às 1.500 colmeias, exemplificou.
"As maiores perdas são de pessoas que vivem exclusivamente da apicultura", observou.
Apesar de em Portugal existirem 700 mil colmeias e as cerca de 9.000 afetadas não terem um impacto muito significativo nesta atividade a nível nacional, Manuel Gonçalves destacou que a nível regional e local "o impacto é tremendo".
"Para a economia regional é um impacto muito grande. Há pessoas que perderam 50, 60 ou 70% da produção. Um apicultor que tinha 50 colmeias e que estava agora na extração do mel tinha como complemento cerca de 700 a 800 euros", indicou.
Numa atividade que depende quase exclusivamente da floresta portuguesa, lembrou também que os apicultores podem chegar a ficar "quase dois anos parados".
"Não queremos mais que ninguém, mas se algumas atividades forem ressarcidas, a nossa também tem de ser", acrescentou o presidente da Federação Nacional de Apicultores de Portugal.
Sete pessoas morreram e 177 ficaram feridas devido aos incêndios que atingiram desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país e destruíram dezenas de casas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 124 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 116 mil hectares, 93% da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou a situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios dos últimos dias e hoje dia de luto nacional.
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Aventuras Naturais no Arquipélago de Marajó: Explore Suas Belezas
O arquipélago de Marajó, localizado na foz do Rio Amazonas, é uma joia natural do Brasil e o maior arquipélago fluvial do mundo. Com suas paisagens exuberantes, flora e fauna diversificadas, Marajó atrai aventureiros e amantes da natureza em busca de uma experiência única. Além de suas belezas naturais, a ilha oferece uma imersão na cultura local e na gastronomia amazônica.
Se você está planejando uma visita a essa região encantadora, uma boa dica é conferir os restaurantes baratos em Belém antes de partir para Marajó, garantindo uma boa refeição a preços acessíveis enquanto explora a cidade de Belém, ponto de partida para o arquipélago.
A Flora e a Fauna de Marajó
Marajó é uma área rica em biodiversidade. Sua vegetação é composta por florestas tropicais, campos alagados e manguezais, criando habitats perfeitos para uma grande variedade de espécies. A fauna inclui jacarés, peixes-boi, garças e guarás, aves de plumagem vibrante. Além disso, o arquipélago é um dos principais pontos de observação de búfalos, símbolo da região, que vivem livremente pelos campos.
A combinação única de ecossistemas faz de Marajó um lugar ideal para quem deseja se conectar com a natureza e explorar paisagens intocadas. Não há como visitar a ilha sem se encantar com a rica vida selvagem e a tranquilidade que reina nas praias e rios da região.
As Praias de Marajó
Apesar de ser uma ilha fluvial, Marajó possui algumas das praias mais encantadoras do Brasil. As águas doces dos rios se encontram com o Oceano Atlântico, formando praias de areia clara e vegetação nativa. As praias de Soure e Salvaterra são as mais conhecidas, atraindo visitantes que desejam relaxar e aproveitar a beleza natural do lugar.
Se você está planejando uma viagem para explorar essas praias, vale a pena procurar por descontos de voos noturnos, que podem ajudar a economizar na passagem e deixar o orçamento mais flexível para aproveitar ainda mais a viagem.
Cultura e Tradições Locais
Além de suas paisagens naturais, Marajó também é rica em cultura e história. A ilha tem uma herança indígena e portuguesa forte, que se reflete nas tradições e no modo de vida dos habitantes. Os marajoaras, como são chamados os moradores, preservam o artesanato tradicional em cerâmica, conhecido pela famosa Cerâmica Marajoara, que é vendida em mercados locais e feiras.
A gastronomia de Marajó é outro ponto alto da cultura local. A culinária é baseada em ingredientes típicos da Amazônia, como o açaí, o camarão e o peixe, além do queijo de búfala, uma iguaria apreciada na região. Uma visita ao arquipélago não está completa sem experimentar esses sabores autênticos.
Dicas para Planejar sua Viagem
Para aproveitar ao máximo sua visita a Marajó, o planejamento é essencial. Além de buscar passagens aéreas flexíveis, que permitem alterações de datas sem custos adicionais, é importante considerar o transporte para a ilha. A principal forma de chegar a Marajó é por balsa, partindo de Belém. A travessia dura cerca de três horas e oferece uma bela vista do Rio Amazonas.
Uma vez na ilha, você pode se deslocar de ônibus ou alugar bicicletas, uma maneira sustentável e agradável de explorar as vilas e praias.
Turismo de Aventura em Marajó
Se você é fã de ecoturismo e aventura, Marajó oferece diversas atividades para quem quer mais do que apenas relaxar nas praias. Passeios de barco pelos rios da região, observação de aves, trilhas pela mata e até cavalgadas entre os campos são opções imperdíveis. A riqueza dos cenários naturais e a tranquilidade do lugar tornam Marajó um destino perfeito para quem deseja fugir da agitação e se reconectar com a natureza.
Para tornar sua viagem ainda mais acessível, confira as dicas para voos econômicos, que podem ajudar a reduzir os custos e permitir que você explore ainda mais as belezas de Marajó sem estourar o orçamento.
Explore o Maior Arquipélago Fluvial do Mundo
Marajó é um destino que mistura natureza, cultura e aventura. Suas paisagens intocadas, fauna diversa e a autenticidade de seu povo tornam a ilha uma experiência inesquecível para qualquer visitante. Seja para relaxar nas praias de água doce, se aventurar em trilhas ou aprender sobre a rica história da região, Marajó tem algo a oferecer para todos os perfis de viajantes.
Com tantas opções de exploração e um cenário natural tão impressionante, o arquipélago de Marajó é, sem dúvida, um dos destinos mais extraordinários do Brasil.
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