#deixei aqui e sai correndo
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Em plena segunda feira indo pro motel de pijama com meu primo (09-09-2024)
By; Tassia
Meu nome é Tássia, tenho 24 anos, sou morena de 1,65cm cabelos longos e olhos castanhos.
A um tempo eu ando com um fogo danado em dar pro meu primo e ontem a oportunidade apareceu, e não deixei escapar. Em plena segunda feira eu fui pro motel.
Ontem eu estava no banho e ouvi o interfone tocar ao sair enrolada na toalha pra ver quem era me deparei com o meu primo Vitor, 22 anos branco dos olhos verdes, me pedindo um carregador, na hora que fui pegar resolvi atentar ele para ver a sua reação, deixei a minha toalha cair e mostrei meus seios como que sem querer a ele.
Tenho seios fartos e carnudos porém médios, entrei e coloquei pijama em seguida recebo uma mensagem dele me chamando pra jantar na casa da minha tia ao lado, fui de pijama sem calcinha e sem sutiã.
Ao entrar no corredor sinto sua mão em minha bunda, legal figuei ele! Jantei e vim embora.
Chegando em casa recebo outra mensagem dele falando que queria conversar comigo e estava me esperando na rua de baixo no carro dele, do jeito que estava fui, entrei no carro e andamos pela cidade, ele parou próximo a lagoa e começamos conversar, ele me pediu um abraço eu dei e nisso ele começou beijar meu pescoço e minha boca e o fogo só aumentando aqueles pega nervoso, senti só a mão dele em minha coxa, eu safada fui abrindo devagarinho as pernas e ele já foi logo enfiando sua mão.
Suas mãos são grosas e asperas, caraacaaaaaaaa que dedilhada gostosa estava escorrendo de tanto tesão.
Fomos correndo pro motel e no caminho fui chupando aquela rola gostosa, tinha uns 18cm de rola…
Chegamos no motel ele me perguntou:
– como você sai pra conversar com seu primo assim desse jeito ? sem calcinha sem sutiã e toda molhada ?!!
Não respondi, nada só beijei ele, caraaaaca pegada made in roça é diferenciada né, foi tapa na bunda, puxão de cabelo pelo chão, banheiro e cama… fiquei de 4 beeeeem arreganhada e ele me fodendo com força, eu gemia tão alto de tesão e a cada socada minha bucetinha inchava maaaais, pedi pra sentar nele, ele deitou e u fui por cima, sentava rebolando e perguntava pra ele :
– realizei seu sonho primo?? era isso que você queria foder sua priminha da cidade grande?? E sentava com força!!
Nisso ele me apertava me batia e falava;
- que priminha gostosa!!!! desse jeito eu fico louco!!!!!
Após fazermos varias posições ele me fez um oraaaaal que caralhooooo que oral maravilhoso, ele me chupava e ao mesmo tempo socava dois dedos na minha bucetinha, minha pernas tremiam de tanto tesão, os dois ali suados transando loucamente que cena!!!
Parei tudo fui pro chão, ajoelhei, abri a boca e falei;
- da leitinho pra sua priminha da ?!!!!
Ele enfiou o pau até no fundo da minha garganta várias vezes e em seguida gozoooooou, leite quentinho do jeito que eu gosto.
Ele me deu banho passando a mão pelo eu corpo me secou, coloquei o meu pijama e ele me deixou aqui em casa, que transa gostosaaaa!
Enviado ao Te Contos por Tassia
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Olá gente, como vocês estão? Espero que tenham tido um ótimo Natal e Ano Novo!!🩷 Acabei entrando em um pequeno hiatus pois já não sentia mais aquele ânimo para escrever, mas cá estou! Eu para ser sincera já não tenho mais aquele ânimo pra escrever sobre Jojo. Claro, não deixei de gostar e vou continuar a escrever sobre uma vez ou outra, mas gostaria de tentar escrever para outros fandoms também! E o escolhido da vez foi Jujutsu Kaisen (Nossa, que surpresa hein?) Então minha prima veio me visitar e acabamos escrevendo uma fanfic de um dos personagens de Jujutsu e, para falar a verdade, eu acabei gostando muito! Então gostaria de postar aqui para vocês! Boa leitura🩷
Cold with Cold
Megumi Fushiguro x Leitora
— Ah, está chovendo… — Megumi fala em tom monótomo enquanto observa as gotas de chuva baterem contra o vidro da janela.
— É, realmente. — Um momento de silêncio surge entre os dois, deixando só o barulho da chuva como fundo. — Mas ainda iremos sair, ok? Não pense que se livrou do nosso sorvete.
— Eu sei — ele suspira, parecia derrotado. — Eu já imaginava.
Não é como se ele não conhecesse a namorada que tem, onde nada pode estragar seus planos, nem mesmo uma simples chuva ou um furacão dizimando a cidade. Então era claro como o dia que ela n��o desistiria da ideia de sair para tomar seu merecido sorvete com seu amado, mesmo que o tempo não fosse favorável.
— Hehe — ri enquanto pega um casaco pendurado no cabideiro próximo à porta de entrada e se prepara para sair.
— Epa, pode ir parando por aí, S/N — Megumi avisou, segurando seu ombro para impedi-la de fazer qualquer movimento. — Que casaco fino é esse? — questionou, olhando para o material não apropriado para o clima. — Esqueceu que você tem baixa imunidade?
Fushiguro a repreende com o olhar, aquilo é um absurdo. Quem em plena consciência sairia com um casaco finíssimo para um dia de chuva? Se fosse um chuvisco, ok, ele até relevaria, mas está ventando e o céu está praticamente caindo lá fora, então isso não era aceitável em lugar algum.
— Amoooooor. — S/N faz beicinho, indignada com a fala do namorado (mesmo que ele esteja certo). — Não vai dar em nada, eu vou ficar bem.
— Negativo, senhorita.
— Mas-
— “Mas” nada, fica aí.
Megumi não aceita mais nenhuma palavra, sai do cômodo e vai até seu quarto, procurando algo que pudesse cobri-la da cabeça aos pés se possível. Acha um sobretudo de couro guardado no armário que serviria, mas ainda falta algo para cobrir sua cabeça, já que ela griparia fácil se a molhasse. Ele vê um chapéu de couro no canto da bancada, pega mesmo sabendo que pertence a Itadori.
Volta para a entrada e entrega os itens à S/N, obrigando-a a vestir as peças para poder saírem.
— Esse chapéu não é do Yuji? — ela questiona, arqueando uma sobrancelha.
— Sim?
— Então quer dizer que posso vestir as coisas dele, hm? — S/N sorriu sacana, implicando com o namorado.
— É uma exceção, nem começa.
S/N riu, típico de Megumi. Assim que colocou o sobretudo e o chapéu, olha para ele e sinaliza para a porta, na esperança de finalmente poderem sair. Ela espera ele se arrumar para poder destrancar a porta.
Fushiguro só pega um casaco qualquer (hipocrisia? Sim) e um guarda-chuva, abrindo-o assim que saem e a puxa para baixo do objeto, fazendo questão de segurá-lo enquanto andam praticamente grudados um contra o outro embaixo da chuva, que acalmou um pouco.
Ele fez uma anotação mental para comprar uma sombrinha maior.
Eles caminham até a sorveteria em uma conversa descontraída, onde S/N mais falava do que ouvia, já que Megumi faz questão de deixá-la gastar toda a bateria social dela durante o percurso.
Ao chegarem, S/N logo se desvincilha do namorado e sai correndo até o balcão, analisando todas as opções possíveis e tentando escolher quais ela provaria naquele dia. Fushiguro solta um riso baixo, sua namorada é uma piada quando parece uma criança, mas isso é uma das coisas que o faz amá-la ainda mais.
— Fushiguriiiinhoooo — ela chama, seus olhos brilham diante das possibilidades de sabores —, vem logo! Vamos escolher nossos sabores!
— Você está passando muito tempo com aqueles dois — disse enquanto caminha em sua direção, parando ao seu lado para observar as opções.
— Nobara e Yuji são santos e uns amores, não sei porquê você está falando isso.
Megumi se abstém de responder, apenas a encara com um olhar julgador, como se dissesse “se você abrir a boca mais uma vez para defendê-los, a gente volta para casa”. Sentindo-se ameaçada, ela prontamente se cala e volta o olhar para o balcão, à procura do sabor desejado do dia.
Não demora muito para que ambos escolham, Fushiguro com seu copinho pequeno de sorvete de baunilha, enquanto S/N estava esbanjando com sua taça “100% virarei diabética”, que contém calda de chocolate ao redor do vidro, com 3 sabores distintos de sorvete — que ele jura ser abomináveis, como poderiam existir sabores tão complicados? —, um canudinho wafer e algumas jujubas perdidas para enfeitar tal monstruosidade.
— Só isso? — S/N se vira para ele, encarando sua minúscula bola gelada dentro do copo.
— “Só isso”? Você já olhou para sua bomba de açúcar?
— Todou realmente tinha razão, você é sem graça.
Megumi está desacreditado, sua cara está igual ao dia em que descobriu junto com Kugisaki que Itadori estava vivo, saindo da caixa no plano idiota que Gojo teve — porque sempre os planos idiotas de surpresa vinham dele —.
— Amor? — S/N o chama, levemente preocupada pela careta que ele fazia.
— Você realmente tem que parar de andar com o Itadori.
Ela riu, como se aquilo fosse possível já que eles são amigos e, além do mais, parceiros de equipe de Fushiguro, ou seja, aquela task parecia impossível de se cumprir, nem se fosse o último chefão do jogo.
— Não tem como, meu amor — ela disse enquanto dá de ombros, puxando-o para uma mesa próxima. — Eu e Yuji somos uma dupla inseparável, somos praticamente como carne e unha, irmãos de mães diferentes. Separar a gente é como separar a lua da Terra! Não tem cabimento, ou você quer que acabe a vida no planeta?! Já que não teria mais sol, pois nós somos o sol que ilumina a sua vida.
É nessas horas que Megumi questiona suas escolhas, como namora uma pessoa tão dramática.
Inconformado com a resposta obtida, Fushiguro decide que é mais inteligente apenas desistir de discutir ou formular um argumento contra a afirmação. Apenas se senta à mesa e observa a garota tagarelar sobre a vida mais uma vez, apreciando aquele momento de paz — até que fosse o contrário — que estava tendo. Quem sabe depois ele poderia convencer o amigo a dar uma maneirada sobre as brincadeiras que ele conta para S/N e assim, ter mais tranquilidade.
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Confissões de uma antissocial aspirante
Pânico
28 de maio de 2024
Eu tive episódio de pânico na rua mas daddy me acalmou por ligação, até certo ponto coisas fluiam até que velha falta de ar voltar, sensação de estar sendo sufocada volta escala de alto peso como se meu peito fosse apertar e garganta fosse enforcar com nó imaginário, estou sensível não quero dirigir a palavra aos meus pais ou qualquer conhecido que não seja meu daddy. Se não for ele, não quero que ninguém chegue perto de mim ou me toque ou me elogie ou diga que sou isso ou aquilo, sensação de estar sendo reduzida a zero como se todas minhas conquistas de hoje viraram sinônimo de pó depois de ouvir aquelas palavras, porque pessoas fazem isso? Isso dói.
Um ataque de pânico é o que eu menos preciso. Mais não existe meio termo quando histórico de ataques são constantes algo que sempre jurei lutar mas hoje foi diferente, apenas deixei vir e esvaziar talvez único modo de acabar com todo emaranhado de coisas ruins é sentindo dor para não sentir nada depois.
Eu queria ficar bem
Cada coisa que me acontece que me pergunto como ainda estou de pé. Estava chorando agora pouco encolhida abraçadas livro sagrado enquanto janela estava aberta entrando corrente fria, tremendo e só sussurrando: "vai ficar bem" . Uma espécie de consolo mental para ajudar todo efeito da crise ir embora, evitar que houvesse gritos ou tentativas desesperadas de sair correndo. As vezes me esqueço que lidar com essa parte, porque quando penso que está morta parece que algo surge através de uma memória e essa crise de pânico é revivida.
Não tem como fugir ou você enfrenta ou sai
Como coisas são complexas. Lidar com crises sendo que eu tinha me curado e jurado nunca mais ceder pensamentos negativos mas dessa vez tudo se virou contra mim.
Eu queria sair logo desse ambiente familiar conturbado mesmo que perdesse meus pais mas minha saúde mental não tá aguentando mais essas brigas e discussões é como se eu fosse entrar num colapso mental, não creio que estou longe, estou muito perto de entrar colapso ao ponto de fazer coisa, coisas que eu fazia anos atrás mas que hoje nem faço e evito. Mas dói saber que ambientes que estou exposta está me deixando mal num extremo de saúde mental quase em colapso.
Meu corpo tá dando sinais. Não tô podendo beber muita água porque parece que minha bexiga não tá segurando xixi por muito tempo, como se questões de segundos já me acontece acidente em especial aconteceu ontem durante trabalho e me senti mal, só comentei com amiga que não sei porque isso tá acontecendo.
Nessas horas abraço seria bem vindo. E sim abraço verdadeiro.
Fazer refeição uma vez ao dia tá me corroendo aos poucos porque não posso comer muito mesmo que queira o estômago rejeita.
Depois de muito pânico aqui em casa e traçando no quarto me acalmei fazendo exercícios como polichinelos, agachamentos e bicicleta e tomei muitos chás de camomila, ao menos como me conheço jamais optaria medicina mas colapso está pedindo.
Tenho medo de ficar num colapso mental tão forte que eu acabe surtando para outro nível ao ponto de precisar me internar numa clínica psiquiatra, não quero ir por esse caminho de novo, mas passar com psiquiatra seria necessário, mas vamos ver. Quanto mais eu adio pior coisas fica. Seria minha rota tomar medicação para evitar esse colapso mental?
Minha mente diz que não, mas se essa semana não acabar logo talvez o caminho seja mesmo: internação ou medicação
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Escola de Eel capítulo 54
(Aviso: a fanfic ficará parada por um tempo pois avera informações importantes da história, na fanfic "história da Charlotte" no meu canal, então sigam o meu canal @lena-mari no YouTube, se inscreva e deixe o seu like pois ajuda o canal heh um abraço a todos e todas e bora 😘)
Quando entrei no meu quarto vi uma carta na cômoda, a pegue e li.
"Querida, infelizmente eu seu pai tivemos que voltar pra casa, devido a situação da sua tia tivemos que volta para proteger o cetro, não fique com medo a mamãe deixou um colar no seu guarda roupa, era pra ser o seu presente de aniversário mas seu pai achou que fosse a hora, ela uma pedra de lazuly, haha sim seu nome foi em homenagem a essa pedra, é uma tradição que seu pai e o seu tio criam, quando eu casei seu pai me deu uma pedra de proteção mesmo estando longe posso te proteger com isso, espero que goste minha dragoinha.
Com amor da mamãe e do papai"
Eu fique refletindo por um tempo, eu soube pela liz que a mãe dela desmaiou, e fico preocupada com os meus pais, bom eu vou atrás da liz ou do tio leif, eu abri meu guarda-roupa e vi o colar, ele é lindo fico me perguntando por que me deram um nome de uma pedra, bom melhor eu ir eu coloquei colar no pescoço e sai do meu quarto.
Eu sai correndo quando trombei com o Lucas.
Lazuly: Aí de novo não desculpa Luccas . (Tentei me levanta) aí caraba por que sempre acontece comigo hein.
Luccas: haha normal (ajuda a lazuly a se levantar) cadê sua mãe? Ela não está?
Lazuly: meus pais voltaram pra memória, tinha coisas de líder pra fazer.(eu olhei em seu olhos, ele tem um sorriso bonito, e olhos azuis iguais ao diamante não deixei de ficar corada) então...eu já vou (sai correndo)
Luccas: (ria da timidez de lazuly mas logo se faz um sorriso sombrio no rosto) logo logo eu vou pegar o grimorio e todos os objetos que faltam
Enquanto isso Charlotte e Lance estavam em um barco juntos, Charlotte limpava o convés Enquanto seu marido pilotava o barco.
Charlotte: espero que um sersea não apareça seria um problema. (Esfrega o Esfregão no chão do barco.)
Lance: seria um azar pra ele enfrentar um dragão e uma dael (Olha para o mar e depois para a esposa e da um sorriso maldoso)
Charlotte: (nota o sorriso e para de esfrega o chão) vem cá? Vai ficar me olhando ou vai pilotar o barco?
Lance: e difícil com sua bunda tapando a visão (solta um riso ) aí continua esfregando o chão vai.
Charlotte: eu vou esfrega minha mão na sua cara! (Coloca o esfrega no chão correndo atrás do dragão, e dragão para não ser pego também correu rindo.) VOLTA AQUI LANCE!!
Lance: hahaha vem cá (ele parou, quando Charlotte o alcançou ele segurou seu pulsos e deu beijo em sua testa) aí como ela é braba hahaha
Charlotte: (cora desviando o olhar) humm! Eu chato não foi engraçado!
Lance: aww não seja bruta querida (a vira de costas pra ele, prendendoa em seu braços e sussurrando em seu ouvido) não é todo dia que podemos ter um tempinho a sós, se é que me entende? (Diz enquanto beija seu pescoço mas logo depois a dael deu um beijo doce).
Charlotte: vá trabalhar vagabundo (faz bico desviando o olha caminhando pra pegar devolta o esfregão)
Lance: engraçado na cama é diferente (diz com um sorrisinho malicioso dando um cheiro em seu cangote e voltando pro leme.
A noite caiu e estávamos velejando a horas, eu saí da cabine e fui até meu dragão.
Charlotte: minha vez meu senhor, vá descansar um pouco (tirei as mãos dele gentilmente do leme, ele só deu um sorriso e foi se deitar, normalmente nos dividimos a mesma cama, mais em um barco com duas pessoas temos que revesar a direção do barco, o silêncio foi meu companheiro por hora e hora.
Continuar ....
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Imagine com quem você quiser
Quando peguei meu celular no fim de mais um dia, tinha inúmeras chamadas perdidas do meu namorado, ele provavelmente estava furioso comigo já que não era a primeira vez que isso acontecia nas últimas semanas. Respirei fundo e entrei em casa, o encontrando na sala com uma expressão péssima.
- Hey, muito chateado?
- Você podia no mínimo atender minhas ligações ou mandar uma mensagem pra que eu não fique tão preocupado.
- Desculpa, eu tive um dia cheio.
- Outro dia cheio, sabe, mesmo quando eu tô com a agenda lotada, correndo entre aeroporto e shows, eu ainda arrumo um tempo pra você, esperava o mesmo em troca.
- Amor... - suspirei.
- Não quero ouvir desculpas mais, agora todo dia é isso - ele se levantou para sair da sala, mas se virou e disse - Só não esquece que amanhã é sábado e minha família vai vir, combinamos de almoçar com eles naquele restaurante que minha mãe gosta, você disse pra ela que iria.
- E eu vou, tenho compromisso de manhã mas encontro vocês lá.
Ele não disse nada, apenas saiu. Estava bravo e tinha razão para isso, mas eu sabia que no fim iria valer a pena, a surpresa que estava preparando valeria todas essas faltas.
Na manhã seguinte, me arrumei e fui me encontrar com minha amiga que estava me ajudando a organizar tudo. Quando sai, deixei meu namorado dormindo, e passei a manhã toda com essa sensação de que estava me esquecendo de algo.
Depois de discutir todo o necessário com minha amiga, peguei meu celular e tinha inúmeras ligações perdidas do meu namorado, quando chequei as horas percebi que já estava 1 hora atrasada para o almoço com sua família. Sai correndo, o restaurante não era tão distante assim, mas o trânsito não ajudou.
- Olha quem chegou - ele disse, sua expressão entregava o quão chateado estava. - Bem a tempo da sobremesa.
- Me desculpem pelo atraso - eu disse para todos à mesa. - Não vi o tempo passar e o transito estava péssimo.
- Tudo bem, querida - a mãe dele tentou amenizar a situação.
Me sentei na cadeira vazia ao lado dele.
- Posso? - perguntei me referindo a sobremesa que estava na frente dele, ele não respondeu, apenas empurrou em minha direção.
- Obrigada, estou morrendo de fome.
- Peça algo para você - a mãe dele sugeriu. - Nós podemos esperar.
- Não, não podemos - ele nem me olhou. - Deveria ter chegado na hora, agora já está tarde, vamos para casa, vocês devem estar cansados da viagem.
- Que isso, filho, não nos importamos de esperar (s/n) comer.
- Obrigada mas, ele está certo, eu me atrasei, como algo em casa - suspirei.
- Tem certeza, querida? - eu confirmei. - Se é assim, então vamos.
O clima estava péssimo entre nós, durante todo o caminho meu namorado não disse nada e eu estava me sentindo péssima por isso.
Ao chegarmos em casa, ele levou seus pais ate o quarto de visitas e eu fui me trocar.
- Sinto muito pelo almoço - disse ao vê-lo entrar no quarto.
- Eu quero ficar sozinho.
- Vou comer algo - eu disse e sai do quarto.
Fiz algo rápido para comer, enquanto lavava o que sujei, meu celular tocou, era minha amiga.
- Por favor, me diga que está tudo certo para amanhã - eu disse ao atender.
- Oi, amiga, eu estou bem também e você? - ela respondeu sarcástica.
- Desculpa amiga, é que ele está bem chateado comigo, eu não vou conseguir guardar segredo por mais muito tempo.
- Calma, vai dar tudo certo.
- Será? Ele esta tão bravo comigo que nem sei.
- Não seja boba, ele ama você, vocês foram feitos um para o outro, é impressionante e irritante como vocês irradiam amor. - eu ri.
- Só você mesmo pra me fazer rir agora.
- Estou aqui para isso.
Vi minha sogra entrar na cozinha.
- Tenho que desligar agora, te vejo amanhã, beijos.
- Beijos, amo você.
- Tudo certo para amanhã? - minha sogra perguntou.
- Sim, tudo preparado, espero que tudo dê certo.
- Vai dar - ela sorriu para a nora.
- Ele está tão bravo comigo, tão chateado e não posso dizer que não tem razão, estou tão atarefada planejando tudo que não estou tendo tempo para ele.
- Meu filho ama você, quando ele ver a surpresa linda que você planejou ele não vai nem se lembrar que estava bravo.
- Assim espero - a sogra sorriu e me abraçou.
- Não se preocupe, vai dar tudo certo, relaxa um pouco.
Nesse momento avistei por sobre o ombro dela, meu namorado se aproximar.
- Hey lindo, precisa de algo? - perguntei para o rapaz de cara fechada.
- Não, seu tempo é precioso demais para desperdiçar comigo - ele respondeu irônico e foi pegar água na geladeira.
- Vou deixar vocês sozinhos - a mãe dele deu um sorriso compreensível para mim e saiu da cozinha.
- Será que dá pra não fazer isso na frente da sua mãe?
- Eu não fiz nada.
- Sério?
- Você não apareceu no almoço que marcou com ela, você mesma deixou óbvio que tem algo errado aqui.
- Eu apareci sim - disse na defensiva.
- Atrasada, é tudo que você tem feito ultimamente, ou não aparece ou chega super atrasada.
- Eu sei que eu tenho estado bem ocupada e eu já pedi desculpas, o que mais eu posso fazer?
- Nada - ele respondeu seco. - Você não pode fazer nada - ele passou por mim para sair da cozinha mas segurei seu braço.
- Babe, não faz assim - fiz bico, sabia que ele não resistia. - Odeio quando você fica chateado comigo.
- Você joga baixo, sabe que não resisto a esse biquinho fofo - ele deixou um selinho na minha boca e eu sorri.
- Cada um usa as armas que tem.
- Eu ainda tô chateado.
- Que pena, porque eu estava com um tempo livre e pensei que você podia querer matar a saudade.
- (S/n) - seu tom era de aviso mas com um toque de malícia - não brinca com fogo, meus pais estão aqui.
- O malicioso aqui é você, babe, eu estava me referindo a assistir um filme agarradinho - me fiz de inocente, ele se aproximou perigosamente.
- Espera meus pais irem embora e você vai pagar caro por cada vez que se atrasou ou não apareceu - ele sussurrou em meu ouvido, mordendo minha orelha, o que fez um gemido fraco deixar os meus lábios e meu corpo todo se arrepiar.
- Mal posso esperar - mordi o canto da boca e ele me puxou pela nuca, dando inicio a um beijo quente.
- Melhor a gente ir assistir o filme - ele disse ofegante, separando o beijo contra vontade.
- Melhor mesmo.
Subimos para o quarto, escolhemos um filme e deitamos, ele com a cabeça no meu peito enquanto eu acariciava os cabelos dele. Até que o meu celular notificou uma nova mensagem, era minha amiga informando que havia um problema, comecei a trocar mensagens com ela tentando solucionar isso e quando ele percebeu que eu não estava prestando atenção no filme e sim no celular, isso o irritou pois era para ser um momento de nós dois e só nós dois.
- É serio isso?
- O que? - disse sem entender.
- A ideia de ver o filme foi sua, mas se estiver ocupada demais - ele usava todo seu sarcasmo.
- Não, eu tô prestando atenção.
- No seu celular, aposto que você não faz a menor ideia do que acabou de acontecer no filme.
- Claro que eu sei, eles - forcei a memória para tentar lembrar o que estava acontecendo no filme mas nada veio em mente, suspirei.
- Desculpa, babe.
- Você reparou quantas vezes já pediu desculpas só nessa última semana?
- Muitas, eu sei.
- Quer saber, resolve o que você tem pra resolver - ele saiu do quarto, me deixando sozinha.
- Amanhã você vai entender, meu amor.
Ele continuou chateado comigo pelo resto do dia. Na manhã seguinte, era finalmente o dia. Acordei cedo, me preparei, encontrei meus sogros e combinei os últimos detalhes com eles.
Meu namorado não gostou muito quando disse que não poderia ir com eles para o passeio em família. Mas eu precisava ficar em casa e precisava que ele não estivesse ali.
Eu estava tão nervosa, tudo estava pronto, apesar das dificuldades, tinha dado tudo certo e eu estava muito feliz com isso, mas também estava ansiosa e nervosa pela chegada dele.
Quando ele chegou acompanhado de seus pais, eu o aguardava na parte da frente da casa, ele estranhou isso e o número de carros na porta da nossa casa.
- O que está acontecendo aqui? - ele perguntou aos pais que sorriram e se olharam cúmplices.
- Nós vamos deixar vocês conversarem - seu pai disse.
Os dois entraram na casa, deixando ele na companhia de sua namorada que estava extremamente linda com seu cabelo caindo em ondas sobre os ombros e levemente maquiada, ele reparou em suas mãos que não paravam quietas e no seu sorriso nervosos, aquilo tudo era muito suspeito.
- E então? - eu o encarei sem dizer nada. - Babe, você está me deixando nervoso, será que pode me dizer o que está acontecendo, por favor? - ele segurava minhas mãos para tentar me acalmar.
- Desculpa, eu preparei tudo, inclusive o que queria dizer para você mas eu meio que esqueci então desculpa se não for tão bonito quanto deveria - respirei fundo. - Eu te amo, eu sei que falo isso pra você o tempo todo, mas é que o motivo disso tudo é o quanto eu te amo e o quanto eu sei que você me ama. Eu sempre sonhei em encontrar o amor verdadeiro mas eu nunca pensei que fosse assim, tão intenso, tão lindo e que seria com o homem perfeito para mim, nem se eu tivesse criado um homem seria tão perfeito para mim como você é, meu amor, e eu sou tão grata por isso. Grata por você me amar, por cuidar de mim, por se importar, por gostar e apreciar passar seu tempo comigo, você está sempre ao meu lado e isso é muito especial pra mim. Eu te quero pra sempre, quero as tardes sem fazer nada, deitados na cama assistindo filmes agarradinhos, quero as noites de amor, quero todos os aniversários e momentos especiais, quero ser sua mulher, quero ser a mãe dos seus filhos, quero envelhecer ao seu lado e passar cada segundo de cada dia nesse mundo sendo amada por você e te amando com todo o meu coração - ele enxugou as lágrimas do meu rosto, eu sorriu para ele. - Sabe como eu tenho estado ocupada nesses últimos dias e isso te deixou chateado por eu ter perdido os nossos momentos e me atrasado para o almoço com sua família? - ele fez que sim e assistiu enquanto eu tirava uma caixinha do bolso do roupão que usava. - Meu amor, eu quero ser sua para sempre, e eu sei que o homem quem deveria fazer isso mas, foda-se o patriarcado - nós rimos. - Você aceita se casar comigo? - mostrei as alianças que estavam na caixinha.
- É claro que eu aceito, meu amor. - ele me puxou e me beijou. - Posso colocar o anel no seu dedo? - ele perguntou quando nos separamos.
- Claro que pode mas é melhor deixar para fazer isso no altar - ele me olhou sem entender. - Estou muito aliviada por ter dito sim, porque toda nossa família e amigos estão lá atrás no jardim esperando por nós.
- Você planejou o nosso casamento? - fiz que sim, não sabia qual seria a reação dele e por isso estava apreensiva. - Você é a mulher mais perfeita desse mundo, eu te amo tanto - ele me encheu de beijos enquanto eu ria.
- É melhor a gente ir se arrumar, seu terno está no nosso quarto, talvez eu demore um pouco já que eu acabei com a minha maquiagem - fiz careta e ele acariciou o meu rosto.
- Você esta linda e eu mal posso esperar para te ver em um vestido branco - ele me beijou mais uma vez. - Nossos convidados estão esperando, vamos.
O casamento estava lindo, (s/n) fez um ótimo trabalho, tudo estava com a cara deles, simples e acolhedor. O coração do rapaz saltou em seu peito quando a viu caminhar até ele em um vestido branco, tão linda, tão sua. (S/n) esqueceu todo nervosismo ao ver o homem da sua vida parado bem ali, sorrindo para ela, a olhando como se ela fosse a mulher mais linda do mundo, a visão do paraíso, seu coração batia forte e ela não desviou os olhos dos dele em nenhum momento enquanto caminhava para ele. Os dois guardariam cada segundo daquele momento em suas memórias para sempre.
Tudo foi perfeito no dia mais especial de suas vidas e agora eles eram marido e mulher, estavam casados e não poderiam estar mais felizes por isso.
- Obrigado por tudo isso, minha linda, está tudo tão perfeito e eu estou tão feliz.
- Que bom que gostou - deixei um beijo em seus lábios. - Mas as surpresas ainda não acabaram - eu o olhei com um olhar malicioso.
- O que mais você poderia ter planejado?
- Nossa lua de mel - nós nos olhamos, um olhar de cumplicidade e malícia - Só nós dois, sem nada nem ninguém para nos atrapalhar.
- Isso parece o paraíso.
- Vamos fazer ser o nosso paraíso particular.
- E você vai me recompensar por cada atraso?
- Pode ter certeza que vou - nós sorrimos e nos beijamos apaixonadamente.
- Mal posso esperar para te ter agora como minha mulher.
- Eu gostei disso, repete?
- Minha mulher - ele disse com uma voz sedutora.
- Sua mulher - mordi o lábio inferior dele - e você é meu marido, meu.
- Eu sou, só seu, meu amor.
- Eu te amo tanto, babe.
- Eu amo você mais do que qualquer homem nesse mundo já amou uma mulher.
- Eu sou mesmo a mulher mais sortuda desse mundo.
- E eu sou o homem mais sortudo desse mundo.
Du 💛
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Boa noite, queridas leitoras!
Bom estou um pouco sumida, espero terem sentido minha falta, mas hoje vim relatar o meu final de semana depois de uma crise pesada, mas fiquem tranquilas estou bem!
Uma sexta diferente como puderam ler no texto anterior eu acordei bem cedo anotei tudo o que precisava, conversei com ele sobre as possíveis resolução dos problemas, nos despedimos e logo fiz meus afazeres, café, exercícios, cuidados com as crianças uma sexta leve e tranquila focada em dar atenção para as crianças então me dediquei ao máximo em brincar com eles, depois de leva-los a escola, cheguei mais cedo ao trabalho e logo adiantei tudo, para ter tempo de intervalo, corri busquei as crianças e paramos em uma padaria para tomar um belo café, deixei em casa com o pai e voltei para o trabalho. Sabe como mãe dedicar um tempo a eles nos faz sentir melhor o peso da ausência pelo trabalho diminui.
Sábado não foi diferente, levantei mais tarde estava cansada a final na sexta acordei as 3:30h e fui dormir as 00:30h, como ele precisava resolver os problemas do carro, mudei os planos e resolvi me dedicar a casa e as crianças e como num piscar de olhos a casa estava organizada, frutos da organização da semana (risos), com a casa limpa e as crianças cuidadas ele chegou então decidimos assistir um filme em família, brincadeiras e risos findou-se o dia, mas não para os adultos, com toda a pressão dos trabalhos, casa, dividas, resolvemos relaxar e o nosso jeito é único 5h seguidas de sexo, amor, e carinho. e com o corpo exausto mas relaxado fomos dormir como nos velhos tempos, abraçados a noite inteira.
O domingo e que domingo se eu fosse listar tudo o que fiz não caberia aqui, acordei cedo como de costume, organizei toda a louça, preparei o café deixei a mesa posta, e fui ao supermercado fazer a compra do mês, voltei organizei toda a compra, temperei a carne e partiu piscina, ficamos por 2h com as crianças lá, sai e ja fui correndo para cozinha organizar o churrasco, fiz tudo deixei pronto preparei a mesa e logo almoçamos, como iria trabalhar resolvi descansar por 1h e ele cuidou das crianças.
Levantei após o sono, corri para cozinha e limpei tudo já preparando o café, coloquei a roupa para bater, retirei a do varal, comecei a trabalhar e domingo o trabalho é home office, entre uma pausa e outra dei café a todos e tomei também, estendi a roupa e voltei ao trabalho, com mais uma pequena pausa organizei o jantar, jantamos e ele preparou as crianças para dormir enquanto eu organizava a cozinha um verdadeiro trabalho em equipe, agora enquanto finalizo meu dia com um vinho tinto maravilho ele me espera ansioso deitado.
As vezes é preciso surtar para se encontrar, as vezes é preciso da um grito de socorro para ser vista. Somos mães, mulheres, trabalhadoras, esposas, filhas e temos o direito de não estar bem as vezes, e tudo bem, o importante é levantar a cabeça e seguir em frente. Não é culpa nossa ser assim, não escolhemos isso, apenas vivemos. Amanhã é um novo dia e eu preciso preparar tudo para a nova semana o que será que vou enfrentar ? Será que vou conseguir colocar um meta em pratica? Veremos.
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💥🙏💥A CURA DE UM CEGO EM CAFARNAUM😇
«Simão! Simão! André! Aqui estou ... estou indo ... »João corre na direção deles, ofegante. «Oh! Mestre! Eu te deixei esperando? » João olha para Jesus com olhos de amor.
Pedro responde: «Para te falar a verdade, comecei a pensar que já não virias. Prepare seu barco rapidamente. E Tiago?...»
«Bem… estamos atrasados por causa de um cego. Ele pensou que Jesus estava em nossa casa e foi para lá. Dissemos a ele: “Ele não está aqui. Talvez Ele o cure amanhã. Apenas espere". Mas ele não queria esperar. Tiago disse a ele: "Você está esperando tanto tempo para ver a luz, o que importa se você tem que esperar outra noite?" Mas ele não vai ouvir a razão...»
- João, se você fosse cego, ficaria ansioso para ver sua mãe?
"Eh! .. Certamente!"
"Bem então? Onde está o cego?»
«Ele vem com o Tiago. Ele agarrou seu manto e não o largou. Mas vem muito devagar porque a margem está coberta de pedras e tropeça nelas.... Mestre, perdoa-me por ser duro?»
«Sim, farei isso, mas para fazer as pazes, vai ajudar o cego e traze-o a Mim»
João corre.
Pedro balança a cabeça, mas não diz nada. Ele olha o céu que está ficando azul depois de um tom cobre profundo, olha o lago e os outros barcos que já estão pescando e suspira.
«Simão?»
"Mestre?"
«Não tenha medo. Você terá um boa puxada, mesmo se você for o último a sair.»
«Também desta vez?»
«Toda vez que você for caridoso, Deus lhe concederá a graça da abundância.»
«Aqui está o cego.»
O pobre homem vem a frente entre Tiago e João. Ele está segurando uma bengala na mão, mas não a está usando no momento. Ele anda melhor, apoiado pelos dois homens.
«Aqui, homem, o Mestre está à sua frente.»
O cego se ajoelha: «Meu Senhor! Tenha misericórdia de mim. »
"Você quer ver?
Levante-se. Há quanto tempo você está cego? »
Os quatro apóstolos se reúnem em torno dos outros dois.
«Sete anos, Senhor. Antes eu via bem e trabalhava. Fui ferreiro em Cesaréia no mar. Eu estava indo bem O porto, o bom comércio, sempre precisaram de mim para um trabalho ou outro. Mas enquanto batia em um pedaço de ferro para fazer uma âncora, e você pode imaginar como era vermelho quente para ser flexível, uma lasca saiu dela e queimou meu olho. Meus olhos já estavam doloridos por causa do calor da forja. Perdi o olho ferido e também o outro ficou cego depois de três meses. Já consumi todas as minhas economias e agora vivo da caridade....»
"Você está sozinho?"
«Sou casado e tenho três filhos pequenos…; Eu nem vi o rosto de um deles... e tenho uma mãe idosa. No entanto, ela e minha mulher ganham um pouco de pão, e com o que ganham e com as esmolas que levo para casa, conseguimos não passar fome. Se eu fosse curado!... voltaria ao trabalho. Tudo o que peço é poder trabalhar como um bom israelita e, assim, alimentar aqueles que amo.»
«E você veio a Mim? Quem te contou?"
«Um leproso que foi curado por Ti no sopé do Monte Tabor, quando Tu voltavas ao lago depois daquela tua bela fala.»
"O que ele te falou?"
«Que Você pode fazer tudo. Que Você é a saúde dos corpos e das almas. Que Você é uma luz para almas e corpos, porque Você é a Luz de Deus. Ele, embora leproso, ousou misturar-se com a multidão, correndo o risco de ser apedrejado, todo envolto em seu manto, porque Te viu passando a caminho da montanha, e Teu rosto acendeu esperança em seu coração . Ele me disse: “Eu vi algo Naquele rosto que me sussurrou:‘ Há saúde aí. Vá! 'E eu fui ”. Então ele repetiu o Teu discurso para mim e disse-me que o curaste, tocando-o com a Tua mão, sem qualquer desgosto. Ele estava voltando do Sacerdote após sua purificação. Eu o conhecia. Eu tinha feito um trabalho para ele quando ele tinha uma loja na Cesaréia. Eu vim, perguntando por Você em cada cidade e vila. Agora que Te encontrei.... Tem piedade de mim!»
«Venha.
A luz ainda é muito forte para quem sai da escuridão!»
"Você vai me curar, então?"
Jesus o leva para a casa de Pedro, na penumbra da horta, coloca-o diante de si, em uma posição tal que seus olhos curados não possam ver, à primeira vista, o lago ainda cintilante de luz. O homem parece uma criança muito dócil, obedece sem fazer perguntas.
"Pai! Tua Luz a este teu filho!» Jesus estendeu as mãos sobre a cabeça do homem ajoelhado. Ele permanece nessa posição por um momento. Ele então umedece as pontas dos dedos com saliva e com a mão direita toca levemente os olhos abertos, mas sem vida.
Um momento. Então o homem pisca, esfrega as pálpebras como se estivesse acordando do sono, e seus olhos estão turvos.
"O que você vê?"
«Oh!… Oh!… Oh!… Deus eterno! Eu acho ... eu acho... oh! que eu posso ver... eu vejo seu manto... é vermelho, não é? E uma mão branca... e um cinto de lã... oh! Bom Jesus... vejo cada vez melhor, quanto mais me habituo a ver... Há a erva da terra ... e isso é certamente um poço... e há uma videira... »
«Levanta-te, meu amigo.»
O homem que está chorando e rindo se levanta e, após um momento de hesitação entre o respeito e o desejo, levanta o rosto e encontra os olhos de Jesus: Jesus sorrindo cheio de amor misericordioso. Deve ser lindo recuperar a vista e ver aquele rosto como primeira coisa! O homem grita e estende os braços. É uma ação instintiva. Mas ele se controla.
Mas Jesus abre os braços e atrai para Si o homem que é muito mais baixo do que ele. «Vá para casa, agora, e seja feliz e justo. Vá com a Minha paz.»
«Mestre, Mestre! Senhor! Jesus! Piedosos! Abençoado! A luz... eu vejo... eu vejo tudo... Há o lago azul, o céu claro, o sol poente, e então os raios da lua crescente... Mas é em Seus olhos que vejo o azul mais bonito e claro, e em Ti vejo a beleza do sol mais real e a casta luz da lua bendita. Tu és a Estrela dos que sofrem, a Luz dos cegos, a Misericórdia viva e ativa!»
«Eu sou a Luz das almas. Seja um filho da Luz.»
«Sim, Jesus, sempre. Cada vez que fecho meus olhos renascidos, renovo meu juramento. Que Você e o Altíssimo sejam abençoados.»
«Bendito seja o Pai Altíssimo! Vá!"
E o homem vai embora feliz, seguro de si, enquanto Jesus e os apóstolos estupefatos sobem em dois barcos e iniciam suas manobras de navegação.
E a visão termina.
O Evangelho Segundo Me Foi Revelado - Maria Valtorta.
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Em algum lugar no mundo
Ali esta eu, correndo como lobo, sem se quer pensar na vida, estava distante em algum lugar do mundo, vivendo como selvagem, não adianta voltar na forma humana , não tenho roupa. A pior coisa de forma lobo era de comer carne animal crua, no começo quando estava revoltado pelo casamento e correndo que nem um idiota comecei sentir forme e sede. Agua foi mais fácil de achar agora comida, tive que guiar meu instinto animal, esquecer que era humano. A caça foi fraca, eram coelhos, mas nada me saciavia, então comecei comer alfaces e leõs da montanha. Na verdade o ultimo prato foram eles, porque Bella me disse do que aquele escroto comia com frequência e pensei em leva-los a extinção, assim o vampiro escroto teria que achar outra coisa para comer.
Duro deles que eles são bons em briga, não fica correndo, eles partem para ataque, agarram você e te mordem. Sorte a minha que eu me curo rápido, porque se dependesse do meu paladar e velocidade e ataque, provavelmente o lobo aqui já deveria ter sido comestível.
Mudei de percusos varias vezes, foi até canada, voltei, dei uma rodada em outros estados, voltei pra canada, não sabia para onde ir, apenas queria ir. Não poderia ficar naquela forma pra sempre, uma hora teria que encarar e eu não poderia viver como animal por muito tempo, talvez eu esqueça que sou humano e isso pode causar preocupação.
Ali no meio daquela cidade chuvosa que não sei o nome eu virei humano, roubei um mendigo e me vesti com as roupas dele. Eu não o matei, porque ele já estava morto por causa da chuva forte e do frio. Corri até onde estavam os outros, e fui até onde tinha um barrio cheio de agua. Me aproximei e me olhei, cruzes estava horrível. Meu cabelo estava enorme, eu estava sujo e com barba totalmente mal feita. Eles não ligavam ali pra mim, porque literalmente eu parecia um deles.
Me aproximei de uma guria que estava sentada, me ajoelhei ao lado dela e encostei na parede, tudo aquilo me deixou sentimental, eu tinha casa, tinha família e um pouco de dinheiro e sai correndo porque levei um pé na bunda, e eles ali não tinham nada. Eu engoli seco, deveria avisa-los onde estou e como estou, seria o mais correto, mas não naquele momento. Eles me serviram com um sanduiche e um negocio estranho para beber, eu comi e bebi. Sanduiche era ruim e o negocio de bebe também, eu mastiguei aqueilo como se fosse prego de tão ruim, porém nada de desfeita. Levantei quando todos foram dormir e sai dali, fui dar uma volta na cidade
Eu senti cheiro de vampiro de longe, e ali estava o vampiro. Nem sei quem era, apenas parei para observa como ele se alimentava da vitima. A vitima era indefesa , não gritava e nem nada, pescoço virado pro lado e aqueles dentes tomando tudo, sangue escorri entre os dedos. Olhei para aquela blusa e short, dei um sorriso, não ia rasga-los, deixei um mendigo morto nu pra isso. Arranquei as roupas aos poucos, deixei num canto , olhei aos lados e me transformei. Ele notou e largou vitima viva, e saiu correndo. EU corri atrás dele, único problema, aquilo era uma mini cidade, ninguém vê lobos como eu ali. E quando me viram começaram a falaçam, eu comecei a ser perseguido, logo depois quando eu matei tanto o vampirão e a futura vampira, os rumores sobre mim começaram. Minha cabeça estava virando premio, eles me queriam mortos. Não era nem mais bem vindo no meio dos mendigos, porque os mendigos associaram tudo aquilo com minha chegada e disseram que por causa da lua cheia eu era um lobisomen.
Não pensei duas vezes e me mandei novamente, sem sentido e sem rumo, porém na forma humana, andando de ônibus, meus pés mereciam um descanso. Ah e sim, eu roubei outro mendigo.
660 PLVTSS
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As vezes fico aqui me perguntando
Se foi eu que errei
Me culpando
Se foi eu que quis demais fora do tempo
Se eu deveria ter tido calma
Se exigir muito de vc
Se foram meus traumas que gritaram
Pq pensando bem, eu gostava do jeito que tava, mesmo que eu quisesse mais, nem mesmo na minha vida, assim como na sua, não tinha como, não tinha espaço nem tempo
E agora tenho que me convencer de que vc morreu
E que eu preciso superar a perda e viver com a dor
Pq ainda que eu te ligasse e vc vinhesse correndo, eu continuaria sentindo falta de um MAIS que nem eu mesma sei como
As vezes fico pensando se não foi eu que errei
Que foi eu que levei a sério isso de, sem compromisso, e me deixei levar por outro, se acaso eu deveria ser fiel sem que vc tbm fosse, ou se vc era e eu não sabia
Só as vezes, 50 vezes por dia eu fico aqui pensando, se a culpa é minha ou se realmente vc não queria MAIS
Mas o fato extraordinário de vc não me procurar, grita que vc não se importar ou é muito orgulhoso
Sei que seu perfume não sai do meu nariz, e sua voz dos meus ouvidos, seu gosto da minha boca, suas mãos do meu corpo
Mas vc morreu e só posso chorar, mesmo sabendo que continua a me observar
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Sai de casa sozinha e tive uma agradável surpresa...
Era uma segunda feira normal e eu estava de folga. Por estar um dia chuvoso, resolvi ir no cinema sozinha. Sabendo que estaria vazio e eu estava com tesão, resolvi colocar meu vibrador dentro da calcinha, o controle na bolsa e iria ligar quando estivesse no cinema.
Porém quando pedi o uber e entrei no carro, acabei me surpreendendo com o motorista. Ele parecia mais novo que eu, porém era bem gostoso. Resolvi ligar o vibrador ali mesmo.
A rádio do carro estava desligada e o ar condicionado ligado, então meu vibrador ligado começou a fazer barulho.
Ele ficou sem entender no início, mas pelo espelho, consegui ver meu olhar de prazer.
Aumentei a intensidade do vibrador e deixei um gemido sair mais alto. Ele riu, começou a pegar no pau e dava pra perceber que estava bem duro.
Porém acabamos chegando ao meu destino, eu desliguei meu vibrador e quando estava saindo do carro, ele me chamou e entregou um cartão de visita com seu número, pedindo pra ligar mais tarde. Agradeci e segui em direção ao cinema.
Logo na hora de comprar o ingresso, vi que a sala estaria totalmente vazia, apenas dois lugares bem atrás, sabendo que se trataria de um casal, selecionei a cadeira mais longe.
Fui comprar um chocolate e uma água, mas na hora da fila, um homem me chamou atenção. Ele deveria ter a minha idade e era gostoso do jeito que eu queria. Torcendo pra ele ver o mesmo filme que eu.
Entrei pra sala, o filme começou, mas sem sinal do tal homem. Comecei a escutar gemidos vindo de cima e sabia que era o tal casal. Liguei meu vibrador e fiquei vendo o filme aproveitando.
Porém quando o filme já estava no meio, um homem veio e se sentou ao meu lado. Quando percebi era o tal que estava na fila do lanche.
Aumentei a intensidade do vibrador e comecei a ficar inquieta com ele ali do lado. Então comecei a senti uma mão pela minha perna. Fingindo não ser nada, continuei olhando pro filme tentando não gemer, mas acabei olhando pra ele.
Ele sorriu e minha calcinha ficou mais ensopada nessa hora. Sem nem poder gemer, ele chegou perto do meu ouvido e falou:
- Ta gostoso esse vibrador, putinha? Queria que fosse meu pau no lugar dele.
Nessa hora, o puxei pra um beijo. Minhas mãos desceram até seu pau na sua calça e senti seu membro duro.
Ele subiu a mão até a minha buceta, tirou o vibrador e meteu os dedos.
Tirei seu pau pra fora e começamos a nos masturbar ali mesmo.
Seu pau me deu água na boca e eu queria muito chupa-lo, mas o filme estava chegando ao fim e não poderíamos demorar tanto.
Parei os beijos, peguei na bolsa uma camisinha e entreguei pra ele, que mais rápido possível colocou no seu pau.
Eu tirei minha calcinha, guardei na minha bolsa, levantei meu vestido e subi no seu colo.
Seu pau duro foi deslizando pela minha buceta. Eu tentava me conter e não gritar de tesão, mas era difícil.
Eu sentava e rebolava cada vez mais rápido no seu pau, enquanto suas mãos passavam pelo meu corpo todo. Abaixei a parte da frente do meu vestido e ele começou a chupar meus peitos, nessa hora foi difícil e eu anunciei:
- Porra, que delícia! Vou gozar!
- Goza no meu pau, goza putinha! Mas eu quero você engolindo a minha porra!
Nessa hora me descontrolei, gozei e acabei soltando um gemido mais alto.
Sai do colo dele correndo, tirei sua camisinha e me abaixei esperando a porra na boca.
Assim que ele gozou, enchendo minha boca de leite, me levantei e nem tive muito tempo pra arrumar, pois na tela do cinema os créditos já começavam a passar.
Estávamos indo embora como se nada tivesse acontecido, mas ele saiu antes de mim, então fui atrás dele, o chamei e disse:
- Isso aqui fica de lembrança pra você! Se quiser mais, só me ligar, eu tenho uma coleção bem grande!
Entreguei pra ele na sua mão, a minha calcinha com o meu cartão de visita no meio e fui embora sem nem olhar pra trás.
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acabei de perceber q maria clara eh uma puta vadia burra, essa filha da puta fica se passando, enquanto ela namorava joão ficava tendo crise de ansiedade toda hora e se fazendo, ai levou chifre, e eu tinha razão ainda por cima, eles n iriam durar muito, e n passaram de fevereiro desse ano, e ano passado eu tinha pensado "isso n vai durar até o começo do ano q vêm", ai depois de um tempo ela foi lá falar com ele do nada, a bicha se humilha tanto, e olha q ela q foi corna e já foi atrás dele, até raisllan falou sobre isso, dizendo q era ridículo, ai depois q erick n conseguiu nada cmg ficou querendo pegar clara, como se isso fosse me fazer ciúmes, eu só consegui pensar q ela eh muito fácil e tão burra, ela eh do tipo q caí no papo de todos, a bicha só eh virgem pq a mãe dela controla ela, pq se n fosse ela iria ser tão rodada, e ele um viado q precisa estar pegando todas pra ser alguém na vida, agr só sabe falar em putaria e parece q ele acha q eu gosto disso, até q eu gosto, mas n com ele e vindo dele, ai a corna preferida dele leva chifre e nem liga pra isso, parece q ela eh uma idiota, sinceramente, ela eh uma jumenta, deve ser o tipo de menina q se apaixona no primeiro 'eu te amo', e acredita em todas as mentiras q ele conta, ai depois q ouve a vdd ela vai correndo contar pra ele as coisas q falaram, pra depois se passar e dar uma de sonsa, sonsa aqui só eu, ela eh uma tapada, jumenta, 'ai pq eu sou crente e virgem, e tenho meu pretinho q diz q eu sou a única dele, e agora q eu ganhei uns kilos e deixei de ser a sombra da menina q eu babava, eu tenho um namorado e eu acho q ele n bota chifre em mim, e eu me passo muito, pq ele eh só meu, ele eu meu marido' kkkkkkkkkkkkkkkkk, essa menina eh uma piada, ainda bem q eu n fico com nenhum, pra n ficar com qualquer um, inclusive, um desses qualquer um foi erick, e ele me queria tanto, pena q ele n conseguiu, e eu aposto q ele ainda quer, eu tô até pensando em voltar a falar com ele só pra iludir ele e fazer ele terminar com a corna favorita dele, e depois largar ele, seria muito entretenimento, mas voltando pra maria clara e sua gadisse, pq a bicha eh gada demais, plmds, ela agr quer lucas, um rodado q dá em cima de todas, e q tbm pega todas, mds, só espero q eu n seja uma delas, o bom eh q eu tô começando a esquecer ele, eu tô me desapegando e vou conseguir, tô parando de ser obcecada com ele, se clara quiser pode se jogar, agr q a bicha eh uma macheira ela eh sim, n pode ver homem q já começa a piscar, aquele menino q tava em dona zilda, aquele novato do 9° ano, lucas, oscar, realmente, ela eh muito infantil, só pensa e fala em macho, mas eu tbm decidi parar, a partir de amanhã, eu n vou mais pensar e nem falar em lucas, eu já tava começando a me perder, eu já tava começando a virar uma pessoa totalmente diferente de quem eu realmente sou, eu n estava mais me reconhecendo, mas eu vou voltar a meus antigos hábitos, vou virar quem eu era, espero q eu consiga, até pq n importa quem entra e quem sai da minha vida, meu único objetivo eh n me perder no meio de todas essas pessoas e no final n me reconhecer
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Hoje, eu perdi mais um pedaço do meu chão, mesmo que fosse algo necessário eu não iria estar preparada mesmo que passasse mais dias.
Não foi nenhuma surpresa, até porque aprendi a confiar na minha intuição, inclusive escrevi sobre isso aqui antes, mas é foda quando tudo se encaixa e você se dá conta que tudo já estava no fim e você não viu.
Vamos aos fatos Julia.
Desde o dia que você me tratou como ninguém no telefone, eu já sabia que você já tinha alguém, eu te conheço o suficiente pra ter certeza disso, mas eu te perguntei e você negou, lembra? Disse que eu estava viajando, e essa só foi a primeira vez que você mentiu descaradamente, sem nenhuma culpa ou peso na consciência por isso. Nesse dia, você incluiu na sua vida e família outra pessoa, enquanto eu estava aqui acreditando que ainda íamos voltar em algum momento, eu não consegui e não quis colocar ninguém na minha vida por que ainda era você, só não me dei conta que pra você, a vida já estava correndo.
Eu te perguntei várias vezes após esse dia e sempre tive a mesma resposta, que no final, era só maluquice da minha cabeça e por alguns dias eu quase me deixei acreditar, mas no fundo, eu já sabia.
O que não entendo, o que está tirando meu sono e me tirou o chão é saber em qual parte você achou coerente após isso, após levar a garota na sua casa com sua família, seria conveniente você aparecer na minha casa, me prometer coisas a longo prazo, dizer que me amava, dormir comigo e depois voltar pra ela, qual é o sentido? o que eu me tornei pra você afinal? tudo que você diz que fomos uma pra outra, se resumiu a isso?
Você teve o trabalho de vir, de me culpar por não estarmos juntas, dizer que meu silêncio fez com que nos perdêssemos, me deixou acreditar que ainda tinha chance, enquanto já tinha outra pessoa? Em qual parte da sua cabeça você pensou que isso seria justo? Como você conseguiu olhar nos meus olhos, dizer que era mentira, dizer que foi só um beijo e nada a mais, dizer que não era nada, enquanto ela já estava inclusa na sua vida? Em qual parte você começou a mentir pra mim que eu já estou perdida?
Mais do que nunca, eu penso que todos seus textos moralistas de que só quer meu bem é que no fundo da sua podre consciência você sabe que errou tão feio que não chega perto do que você tenta me culpar, por que caralho, eu não tenho culpa, eu cuidei de você, eu me preocupei, eu não alimentei falsas esperanças, eu não te falei palavras vazias, eu não te iludi, eu não fui desonesta, eu NÃO MENTI, enquanto você tentou jogar toda a culpa no meu colo, mesmo comigo te falando que eu sabia que tudo isso, grande parte, era por que tinha alguém, mas você não foi capaz de ser honesta.
Me dói ver que você escuta as músicas dela, me dói ver que enquanto eu ainda acreditava que íamos voltar você já tinha decretado o fim e só não quis me avisar, por que você me queria aqui e eu só não sei porquê!
Muita coisa ainda não entra na minha cabeça, suas atitudes e palavras vazias, isso ainda ecoa dentro de mim e eu não consigo esquecer. Queria ter essas respostas mas você é a última pessoa que me falaria, você não seria honesta nessa altura do campeonato, seria pedir demais, porém, quem lê seus tweets tristes de dor e superação, nem imagina a verdadeira pessoa que você é, mesmo que eu gostasse muito de expor, mas ainda sim eu seria a errada mesmo agora tendo convicção que não, na real eu sempre estive certa, o tempo inteiro, só não acreditei em mim mesma.
Minha vontade é que você saiba que agora eu sei que não foi só maluquice da minha cabeça, eu estava certa, você tentou me manipular como muitos já tentaram mas eu sou muito certa do que sinto e dessa vez não seria diferente... tive dúvidas, mas agora, o quebra cabeça está montado, sem nenhuma peça faltando.
Parece que eu senti que algo ia acontecer pois você não sai da minha mente a semana inteira, estou á dias chorando repetidamente pensando em tanta coisa e sinto que isso, esse acerto, me mostrou que não preciso perder mais nenhuma noite por alguém que foi tão desonesto comigo.
Eu preciso e vou dar valor a quem está comigo, eu vou me permitir amar de novo, me entregar a quem merece e a Rafa merece tanto. Obrigada por ter me mostrado quem você é e não me deixar dúvidas que mais uma vez, eu tive a decisão certa e fui honesta até o fim.
Vida segue.
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•| ⊱Parte 2⊰ |•
Pov de (seu nome)
Nem mesmo eu acredito no que conquistei nesses cinco anos. Tive perdas e ganhos. Aos 16 anos conheci o amor verdadeiro que durou apenas o verão, mas que gerou o James. Depois que Liam foi embora eu passei a não acreditar mais no amor.
Pelo menos ele me deixou a pessoinha que alegra meus dias. Quando fiz 17 anos meus pais morreram em um acidente me deixando bem financeiramente e como sempre fui independente meu irmão assinou a papelada me emancipando. Por causa do meu filho eu preferi fazer a faculdade por aqui mesmo, mas meu sonho sempre esteve em Londres, então quando o James completou 3 anos eu resolvi ir pra Londres e terminar a faculdade por lá.
Com a (nome da sua melhor amiga) morando por lá foi tudo mais fácil, pois ela pode ver um apartamento pra mim e pro Jay. Depois de efetuar a compra ela mobilhou pra mim e depois de tudo pronto nós fomos morar em Londres.
Quando vim pra Londres não demorou muito para eu saber que o Liam tinha ficado famoso, mas nunca o procurei, pois nunca me esqueci de suas palavras “Nunca teremos um futuro”. Claro que sempre evitava os lugares que ele frequentava, eu sabia o que as fãs sabiam, pois eu só queria evitar um reencontro entre nós, pois hoje na minha vida não tem mais espaço pra ele.
O que fiz com todo aquele amor que eu sentia? Aquele amor se tornou uma mágoa muito grande, pois ele poderia ter entrado em contato comigo e nunca fez. Prefiro deixa-lo no esquecimento, o que é meio difícil, já que Jay é a cara de quando era criança.
Logo fará dois anos que moramos em Londres, e quando finalmente ele está em turnê posso respirar sossegada, mas quando ele está por aqui, praticamente eu vou da faculdade pro estágio e depois pra biblioteca e de lá depois me tranco no meu apartamento, fico um pouco com o meu filho e assim que ele dorme eu vou estudar mais um pouco, pois estou no ultimo ano de direito e quero manter minhas excelentes notas.
Prometi ao Jay que o final de semana seria só nosso, então como na segunda eu não teria nada de tão importante eu o levei ao parque. Estava um dia agradável e como toda criança de 4 anos ele é muito ativo. Eu estava sentada em baixo de uma árvore vendo-o brincar sozinho com uma bola e em questão de segundos o perdi. Na mesma hora me levantei e olhei ao redor, como ele pode desaparecer assim tão rápido? Deixei minhas coisas em cima da toalha e sai como uma louca o procurando pelo parque, até que o avistei ao longe, próximo ao lago com 4 rapazes.
Eles pareciam dar toda uma atenção especial a ele, logo corri em sua direção e assim que me aproximei, eu me abaixei e o abracei.
_ Não faça mais isso Jay! –Eu disse o abraçando forte. – Você assustou a mamãe! –Eu disse já chorando. – Você se lembra do homem mal que eu disse te disse? Ele pode aparecer e...
_ Hey moça se acalme. Ele está bem, não faríamos mal algum a ele. –Disse um rapaz loiro ao meu lado.
_ Ele apareceu aqui brincando sozinho e quando percebeu já havia se perdido. – Disse o de cachos.
Quando olhei atentamente para os rapazes os reconheci e levei um choque. Nem pude falar nada porque duas garotas apareceram do nada e logo foram pedir autógrafos, até que uma delas vê James e se aproxima dele.
_ Ai que fofo! – Ela disse se aproximando dele. – É algum parente do Liam? É cara dele!
Nisso os rapazes olharam pra ele e logo em seguida pra mim.
_ Eu disse que não estava ficando louco! – O rapaz de topete e de lindos olhos disse. – Estamos vendo a cópia exata do Liam quando era pequeno.
_ Hey moça, qual o seu nome? –Disse o rapaz que eu supus ser o Louis.
_ Me desculpe! –Eu disse me levantando e pegando James no colo. – Eu preciso ir.
_ Hey, espere. – O de cachos me segurou pelo braço. – Qual o seu nome? De onde você é?
_ O nome dela é (seu nome). –Jay disse inocentemente.
Percebi que eles se entreolharam seriamente como se soubessem de algo, então me livrei das mãos do de cachos e sai correndo dali. Pude ouvir eles me chamando, mas nem olhei para trás, eu só queria saber de sair dali. Assim que chegamos onde estavam nossas coisas, juntei tudo rapidamente e fomos logo para o carro que estava no estacionamento.
Deixei as coisas no chão, abri a porta do carro e coloquei James na cadeirinha. Assim que fechei o cinto, fechei a porta e logo fui guardar as coisas no porta malas. Eu estava fechando o mesmo quando ouço alguém me chamar e quando olho vejo os mesmos rapazes que estavam com James, só que dessa vez Liam estava com eles.
Estávamos longe um do outro, mas dava pra vê-lo perfeitamente. Ele estava mais lindo desde a última vez que nos vimos no Brasil, ele havia ficado mais alto e forte também. Ficamos nos encarando por algum tempo, e tudo o que vivemos voltou de uma só vez como flash em minha cabeça, mas logo a maldita frase voltou como uma facada em meu coração: “Nunca teremos um futuro”.
Lembrar disso me fez sentir um aperto no coração e logo toda a mágoa voltou de uma só vez, me fazendo subir um ódio por eu ser fraca. Quando percebi que ele e os amigos vinham em minha direção tratei de dar a volta no carro rapidamente e logo entrei, dei a partida e o vi correr pra me alcançar, mas sai a toda, eu ainda não estava preparada para ficar frente a frente com ele.
Não precisei dele antes, ele não fez parte da minha vida antes e não seria agora que faria. Em menos de cinco minutos finalmente cheguei no prédio, e assim que estacionei eu sai, retirei James e logo fomos para o apartamento.
Jay me fazia um monte de perguntas, mas naquele momento eu não estava com cabeça pra responder. Assim que entramos o deixei na sala e fui preparar o banho dele. Droga! Era pra ser um final de semana inesquecível pro meu filho e eu tinha estragado tudo e ainda era sábado.
Depois de dar banho nele, o troquei e o deixei em seu quarto vendo Toy Story, parece brincadeira que o Jay gosta do mesmo desenho que o pai, e isso porque eu nunca disse nada. Depois de tomar um banho, coloquei uma roupa mais leve e fui pra cozinha preparar algo pra comermos.
Começamos a comer a macarronada que eu preparei e logo Jay começou com as perguntas novamente.
_ Mamãe, quem eram eles?
_ Eles quem meu amor? – Eu disse dando de desentendida.
_ Aquelas pessoas do parque.
_ Eu não os conheço, meu anjo.
_ E porque eles disseram que eu me parecia com um tal de... –Ele parecia pensar um pouco. – Liam?
_ Eu não sei querido. Agora come a macarronada que a mamãe preparou pra você.
Depois disso ele não me perguntou mais nada, ainda bem, pois eu não saberia o que responder. Assim que terminamos, o levei até o banheiro e o ajudei a escovar os dentes e assim que ele terminou ele foi para seu quarto ver desenho e eu corri pra ligar pra (nome da sua amiga), convidando-a pra dormir aqui com a gente.
Quarenta minutos depois, finalmente ela chega e depois que ela deixou suas coisas em meu quarto eu finalmente contei a ela tudo o que havia acontecido, começando por 5 anos atrás. Achei que ela não ficaria do meu lado, me chamando de egoísta por esconder Jay do Liam, mas pra minha surpresa ela ficou do meu lado.
Ela me aconselhou a ficar na minha e não o procurar, pois ele teve 5 anos pra isso e nem se quer quis saber se eu estava viva e não seria agora que eu estava bem que ele teria que fazer parte da minha vida, mas que ela sempre me apoiaria, independente da minha decisão.
Ficamos até tarde conversando e quando o sono bateu fomos pro quarto, mas antes passei no quarto de Jay pra ver como ele estava e o danadinho dormia feito um anjo. Logo desliguei a tv e o cobri direito, dando-lhe um beijo de boa noite e logo fui para o quarto com a (nome da sua amiga) e não demorou muito e nós duas logo dormimos, pelo menos eu dormi feito uma pedra.
『Próximo』
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Coisas que eu não disse
Eu nunca sei direito como começar a escrever sobre algo, faz tanto tempo que eu não faço isso. Não tenho palavras diferentes do básico dentro do meu vocabulário pra tentar transparecer algo intelectual, mas tudo bem, a ideia não é essa mesmo. Eu tenho essa rede social escondida a anos, porque no fundo, eu sabia que quando eu quase estivesse explodindo, eu viria aqui. O primeiro refúgio que me veio a mente foi esse, por muito tempo eu pensei que esse refúgio era uma pessoa, mas no fim, eu sempre volto várias casas, pro começo, sozinha. Eu sinto que estou sempre disposta a ouvir e interagir com as pessoas, mas ninguém me ouve, ninguém nem tem interesse. Talvez por isso eu sempre volte aqui, porque eu não acredito mais que alguém se importe, não de verdade. Eu tô um caos. Mas não se encane, eu não estou assim o tempo inteiro. Eu estou bem, na maior parte do tempo, mas no pequeno espaço de tempo em que tudo volta, me consome, me afunda, é como aqueles sonhos quando você está fugindo de algo ruim mas não importa o quanto você tente correr, você simplesmente não sai do lugar. Eu até que consegui sair do lugar na minha vida, mudei minha rotina inteira, realizei sonhos e concluí parte do que eu tanto almejava, mas mesmo assim, algo pesa, algo me puxa de volta, me enterra, me sufoca. To carregando uma mala cheia de coisas que preciso superar, parte delas achei que havia superado. É como eu disse, tudo volta. Não sei como fazer com que vá embora de uma vez. Não sei como superar a partida de um grande amor. Isso remeterá a algo romântico, é sempre o que as pessoas pensam, mas um grande amor pode também ser um grande amigo. Eu sei exatamente o que preciso fazer pra conseguir fazer bem a ele e a mim, mas como sempre, é muito mais fácil verbalizar do que agir, mesmo que verbalizando faça bem. Eu tento não chorar mas não é como se a tristeza não estivesse ali. Eu sei que encontrei uma das maiores raridades da vida, e eu a perdi. Eu jamais vou sentir aquela segurança com uma outra pessoa, pelo contrário, todos me dão medo. Tem ideia? Do que é se sentir completamente seguro com alguém, saber que não importa onde você esteja, como esteja, você sabe que se aquela pessoa estiver ao seu lado, nada de ruim vai acontecer. Eu ando como se eu absorvesse tudo de ruim, tudo que eu me esforcei pra fazer o melhor e não deu. To exausta de querer ser perfeita, a melhor no que eu faço. To exausta do comprometimento que eu criei comigo mesma e toda a cobrança que existe dentro da minha cabeça. Não sei mais como ser gentil comigo. Não sei mais como encontrar a pessoa que existia antes de tudo isso. Eu sempre soube que o perdão nunca foi exatamente em foco a alguém, para mostrar ao outro que a decepção foi superada, mas sim pra que nós mesmos tenhamos paz, e isso se torna ainda mais difícil quando somos nós mesmos quem não nos perdoamos. Eu fiz coisas, estiver em lugares, escolhi pessoas, e tudo foi um grande erro. Não estou mais falando da mesma pessoa, que está logo ali acima. Entende a confusão? São tantos pensamentos correndo dentro da minha cabeça numa velocidade suficiente pra fazer com que eu não consiga resolver nada. Uma vez uma psicóloga me disse que existem relacionamentos que nós não escolhemos. Eu não escolhi ter um pai ausente que nega minha sexualidade, eu não escolhi ter irmãos que não tenho contato e não escolhi ter uma mãe tão irresponsável. Todas essas relações defeituosas nós precisamos aprender a conviver, mas um relacionamento amoro, esse sim, nós escolhemos. Eu escolhi alguém durante muito tempo. Eu me perdi, eu perdi o contato com algumas pessoas, eu vivi situações de morte, doença, de ataques de fúria, ansiedade, ciúmes doentio, toxidade, e eu continuei. Eu escolhi, eu amei. Eu adoeci, eu chorei, eu me senti cada vez mais sufocada, e eu escolhi. Eu fui machucada num nível que não saía mais nada da minha boca, eu só ficava ali, parada, sem me mexer, e continuei escolhendo isso, todos os dias. Em que momento, no meio disso tudo, eu deixei de me amar o suficiente a ponto de escolher isso pra mim? Em que momento eu não me importei mais comigo mesma, e deixei tantas coisas em primeiro lugar, que não era eu? Porque precisou de tanto tempo pra conseguir me libertar de algo que eu tinha a liberdade de ir embora a qualquer momento? Eu não sei, e não consigo me perdoar. Chegou a um ponto do texto que eu não sei mais o que dizer, porque eu não sei resolver isso. Não me escorreu uma lágrima até aqui, mas é como eu já mencionei em algum momento desse texto: não é como se a tristeza não estivesse aqui. Eu jamais teria a coragem de fazer alguma besteira com a minha vida, mas hoje eu pensei que se eu deixasse de existir, eu finalmente ficaria em paz. Todas as vozes iriam embora, o perdão não seria mais um problema e eu não teria mais nada pra resolver. Espero daqui um tempo olhar pra isso, enxergar tamanha angustia e perceber “que bom que superei tudo aquilo, sou feliz com o ser humano que me tornei”. Mal posso esperar.
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Moral of the Story: Capítulo 2
Capítulo 1
Após chegar no aeroporto, Louis fez questão que eu viajasse com ele até Los Angeles.
Estávamos eu, ele e seus assessores no avião, junto com seus seguranças.
— Como você se sente? - A voz de Louis saiu baixinho. — É uma pergunta estúpida, eu sei, mas tem algo que eu possa fazer?
— Não Lou, já está fazendo mais do que o necessário. — Sorri sentindo meus olhos lacrimejarem.
Ele assentiu e desviou o assunto, xingando Niall com seu sotaque inglês que me fazia rir às vezes.
Em poucas horas pousamos em Los Angeles, Louis queria que eu fosse pra casa dele, mas agradeci e peguei um táxi para meu antigo apartamento.
Era em um bairro mais humilde em L.A, um condomínio fechado que há muito tempo eu não visitava. Em meus momentos de folga sempre ficava na casa de Niall, que até então eu acreditava ser meu lar.
O sol já estava se pondo, passei pela portaria me apresentando e caminhei até o prédio do meu apartamento.
Entrei no elevador e cliquei no botão para ir até o andar do meu apartamento, vi uma família correndo e segurei a porta.
A moça se parecia comigo, junto com um rapaz de cabelo castanho e de pele bem clara, de mãos dadas com ele havia um garotinho de olhos azuis que balançou a mãozinha pra mim.
Sorri o cumprimentando de volta e segurando o choro que subiu pela minha garganta.
— Você é nova aqui? — A mulher perguntou com um sorriso simpático.
— Não muito, tenho apartamento aqui há algum tempo, mas não venho muito pra cá. - Respondi baixo.
— Entendi. Se precisar de algo, sou Lauren, esse é Nicolas — apontou para o homem — E esse é nosso filho, Mathew.
Meu coração derreteu, eu meu via ali naquela família com Niall. Eu me via com filho quando sempre rejeitei crianças, mas gostaria de ter um fruto de amor com ele.
Balancei a cabeça positivamente e me despedi saindo do elevador.
Caminhei pelo corredor e parei em frente a porta branca do número “182” dourado e procurei minhas chaves na bolsa, as peguei abrindo a porta e pela primeira vez em horas, me senti confortável.
Meu apartamento era pequeno, os móveis forrados com lençóis brancos para protegê-los.
Bati a mão no interruptor e fechei a porta. Me virei a trancando e retirei a chave, colocando na mesinha ao lado.
Tirei a bolsa de meu notebook dos outros a deixando no chão, suspirei profundamente e comecei a retirar os lençóis tentando deixar o ambiente mais aconchegante possível.
🍂🍁🍂🍁
Depois de retirar o mais grosso da poeira, peguei meu celular que marcava pouco mais de meia noite. Meu corpo dolorido começava a reclamar novamente de todo o esforço.
Deslizei o dedo pela tela devido a inúmeras notificações até ver o nome dele.
Cliquei na notificação e desbloquei o celular, vendo as mensagens.
Revirei os olhos já marejados lendo aquelas mensagens. Eu sempre deixei claro a respeito de traição, mas ele foi e fez. Não teria volta. Não teria.
Bloquei o celular sem responde-lo. Peguei algumas roupas limpas na mala, precisava ligar para Simon me enviar minhas roupas que haviam ficado na casa de Niall.
Liguei o chuveiro do pequeno banheiro e comecei a soluçar, em 4 dias era pra ser o dia mais feliz da minha vida e agora eu estava me debulhando em lágrimas.
Lavei meu corpo e meus cabelos, sai do box após desligar o registro, minha cabeça estava latejando de dor. Coloquei meu pijama e deixei tudo como estava, deitei na cama do meu quarto e me encolhi, desejando dias melhores.
🍁🍂🍁🍂
Abri os olhos lentamente, estiquei meu corpo ainda confusa de onde eu estava. Olhei para as paredes brancas e como um tiro, todos os acontecimentos das últimas 42 horas passou por meus pensamentos.
Um som baixo ecoava, virei para o lado contrário da cama buscando por meu celular e ele não estava ali.
Me arrastei pra fora da cama, descalça, cambaleei até a sala onde havia deixado meu celular.
Era Kristen, minha ajudante na produção, havia mais 9 chamadas perdidas até seu nome brilhar na tela do aparelho novamente.
— Oi Kristen.
— (S/A)... onde você está? Pelo amor de Deus, te mandei inúmeras mensagens, todos estão loucos atrás de você, inclusive ele. - Kris disparou sem tomar fôlego.
— Eu pedi demissão, Kristen. — Disse sucinta.
— Onde você está? — Ela repetiu.
— No meu apartamento. — Encostei o corpo na porta de entrada e deslizei até o chão.
— Em Los Angeles? Estamos indo pra aí.
— Estamos quem, Kristen? Se você ainda me respeita e tem consideração por mim, não vai aparecer aqui. — Falei mais alto.
A ouvi suspirando do outro lado da linha e alguns grunhidos.
— Amor... — Ouvi a voz Niall e fechei os olhos, segurei minha cabeça com uma mão e fechei os olhos.
— Cadê a Kris? — Chieei.
— Amor, me escuta. — Niall murmurou.
Fechei os olhos e a dor na minha cabeça veio com tudo novamente.
— Pelo amor de Deus, pare de me ligar ou tentar contato comigo, Niall! Eu estou te pedindo com a pouca paciência que me resta. Acabou, entendeu? — Disse da melhor maneira que consegui.
— Me dê, Niall! — Ouvi a voz de Kris. — (S/N), desculpe ele pegou meu celular quando ouviu seu nome. Eu entendi, se precisar de algo só me ligar, está bem?
— Ok. Tchau. — Coloquei o smartphone na minha frente e desliguei.
Suspirei alto. O que ele queria? Não tinha mais nada a ser tratado. Ele fez o que fez, eu não estou errada, ele é que está.
Me levantei com as poucas forças que me restavam e voltei pra cama. Meu estômago estava dolorido, mas definitivamente eu não conseguiria engolir nada.
2 dias depois...
— Maya... por favor... — Lamentei através da videochamada, Liam estava fazendo um biquinho de choro nos fazendo rir.
Fazia 3 dias que eu estava na cama, algumas embalagens de comida japonesa ocupavam espaço na escrivaninha. Simon havia me ligado e enviado as minhas coisas para o apartamento, mas eu sequer havia aberto as caixas.
Eu podia ver alguns paparazzis de plantão no meu condomínio, Niall não havia mais tentado entrar em contato, para meu alívio e aperto no coração, eu sabia que sua insistência não iria longe, até porque ele tinha Hailee agora.
Liam, Maya e Louis sempre me ligavam, Kristen mandava mensagem de texto falando a loucura que estava tudo aquilo, mas eu levava mais como um desabafo do que uma súplica para que eu voltasse.
Agora, Maya havia me convidado para um jantar pois após uma pequena separação, ela e Liam irão noivar novamente e agora, vão direto pro casamento em algumas semanas.
Como eu os havia convidado para meu casamento com Niall, eles sentiram que deveriam me chamar para a comemoração deles, agradeci e recusei, mas eles insistiam.
— Liam, em nome dos anos de banda, acho que deveria chamar Niall, sabe? Eu adoro vocês e sou grata por todo apoio, mas...
— Sem mas (S/A), Niall provou não ser confiável para ser nosso padrinho. Tem outra pessoa que fará par com você, por favor! Bear sente sua falta e nós ficaríamos muito felizes! — Liam disse e Maya concordou com a cabeça dando um joinha.
Revirei os olhos e concordei. Eles gritaram em comemoração.
— Vou pedir pro meu motorista ir te buscar, querida! Esteja pronta as 7. — Concordei com a cabeça novamente — Um beijo! — Ele disse em português e acenaram, até encerrar a chamada.
Bloqueei a tela e suspirei tentando arranjar forças.
Levantei da cama e comecei a arrumar meu quarto. Joguei as embalagens no lixo, puxei os caixotes que Simon havia entregue e comecei a reoorganizar meu pequeno closet.
Havia algumas camisetas de Niall no meio de minhas roupas, sentei no chão e coloquei contra meu rosto. Ainda não tinha acreditado em como tudo acabou, havíamos chegado tão perto...
Senti o perfume que tanto amava e meus olhos se encheram novamente. Deitei no chão e me permiti chorar mais um pouquinho.
Solucei alto, ao lembrar da notícia, da foto dele no carro, da voz dele me chamando de “Amor” na ligação.
Utilizando meus braços como escora, levantei ficando sentada novamente.
Dobrei as camisetas dele que por vezes eu usei e deixei no canto. Iria deixá-las no fundo do armário, bem como meus sentimentos por ele.
Recolhi o restante das coisas, as guardando em seus respectivos lugares.
Peguei uma calça preta social, uma blusa de seda rosa de alcinhas e um casaquinho bege. Quanto menos chamativo, melhor. Fui ao banheiro e comecei a maratona de me preparar para o jantar de Liam e Maya.
🍁🍂🍁🍂
Duas horas e meia depois, eu estava pronta. Havia gasto boa parte da minha maquiagem para esconder as olheiras, a pele esquisita e o cabelo amarrotado depois da minha hibernação-pós-luto-de-relacionamento.
Havia solicitado a Lauren que comprasse algumas coisas pois não queria sair de casa naquele período, logo ela ligou os pontos e soube quem eu era e o motivo do meu retorno.
Trocamos poucas palavras, mas ela havia me servido como um ombro amigo e graças a ela, minha despensa estava cheia e havia algumas coisas como edredoms, toalhas, pratos, talheres e utilitário novos em meu apartamento.
Peguei uma água com gás e fui bebendo até que o porteiro anunciasse que o motorista de Liam estava alí pra me buscar, o que não demorou muito.
Peguei minha bolsa com documentos, dinheiro e celular, tranquei a porta e desci.
Pela minha sorte, os paparazzis haviam ido embora, então não precisei me preocupar com isso.
Cumprimentei o motorista de Liam e entrei no carro. Eu batucava os dedos rapidamente, eu não queria encontrar Niall, mas algo dentro de mim falava que ia acontecer algo essa noite.
🍁🍂🍁🍂
A meu pedido, o motorista de Liam entrou pelos fundos da enorme casa do meu amigo. Havia um som agradável e inúmeros fotógrafos na frente do condomínio mais luxuoso de Los Angeles.
Suspirei agradecendo e me dirigi até a porta de entrada da casa. Maya estava deslumbrante com um vestido rosa claro com alguns brilhos bem como Liam, com gravata e colete escuro.
Os abracei tentando abrir um sorriso. Eu estava feliz por eles, mas internamente parecia que estava revivendo tudo com Niall.
— Ficamos felizes que veio, (S/A)! Fique a vontade, daqui a pouco o jantar será servido. — Maya me disse e pediu licença, indo cumprimentar outros convidados.
— Como se sente? — Liam me deu uma taça de champanhe, a peguei molhando os lábios.
— Bem, na medida do possível. — Falei passando os olhos pelo lugar, havia alguns conhecidos, acenei brevemente e sem sinal de Niall, para minha sorte.
— Fique tranquila, ele não virá. Nós o convidamos, mas ele aparenta estar tão mal quanto você. — Liam seguiu meus olhos e também acenou.
Suspirei e Liam pediu licença pois iria ver onde Bear estava, fui caminhando com a taça na mão e cumprimentando brevemente quem eu me recordava.
Achei uma porta aberta que dava ao enorme quintal com uma piscina iluminada. Havia balões com as letras M e L com alguns corações.
Caminhei entre as pedras fincadas na grama descendo até a área da piscina, chegando perto das espreguiçadeiras marrom escuro. Me sentei em uma delas e encarei a água reluzente da piscina.
Havia algumas pessoas conversando ao redor, mas parecia que eu estava invisível ali, o que me deixou mais calma.
Balancei a taça de champanhe que já estava sem gás.
O céu estava limpo e estrelado, era uma bela noite... E pensar que, internamente eu ainda estav fazendo a contagem regressiva pro meu não casamento... Ri da minha própria desgraça.
Comecei a cantarolar Night Changes devido a situação.
— Does it ever drive you crazy... — Senti o choro descer entre o caminho já conhecido, minha bochecha e caindo no meu colo. Solucei abaixando a cabeça, como tudo aquilo ainda doía.
— Just how fast night changes... — Ouvi uma voz um pouco mais rouca do meu lado.
Vestido num terno rosa de camursa impecável, com uma camisa social preta com os 3 primeiros botões abertos, também acompanhado de uma taça com champanhe e anéis... lá estava ele.
— Harry.
Ele sorriu e por algum motivo, minhas pernas bambearam.
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Espero que tenham gostado! Comentem aqui suas opiniões, elas são importantes pra mim
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💥🙏💥A CURA DE UM CEGO EM CAFARNAUM😇
«Simão! Simão! André! Aqui estou ... estou indo ... »João corre na direção deles, ofegante. «Oh! Mestre! Eu te deixei esperando? » João olha para Jesus com olhos de amor.
Pedro responde: «Para te falar a verdade, comecei a pensar que já não virias. Prepare seu barco rapidamente. E Tiago?...»
«Bem… estamos atrasados por causa de um cego. Ele pensou que Jesus estava em nossa casa e foi para lá. Dissemos a ele: “Ele não está aqui. Talvez Ele o cure amanhã. Apenas espere". Mas ele não queria esperar. Tiago disse a ele: "Você está esperando tanto tempo para ver a luz, o que importa se você tem que esperar outra noite?" Mas ele não vai ouvir a razão...»
- João, se você fosse cego, ficaria ansioso para ver sua mãe?
"Eh! .. Certamente!"
"Bem então? Onde está o cego?»
«Ele vem com o Tiago. Ele agarrou seu manto e não o largou. Mas vem muito devagar porque a margem está coberta de pedras e tropeça nelas.... Mestre, perdoa-me por ser duro?»
«Sim, farei isso, mas para fazer as pazes, vai ajudar o cego e traze-o a Mim»
João corre.
Pedro balança a cabeça, mas não diz nada. Ele olha o céu que está ficando azul depois de um tom cobre profundo, olha o lago e os outros barcos que já estão pescando e suspira.
«Simão?»
"Mestre?"
«Não tenha medo. Você terá um boa puxada, mesmo se você for o último a sair.»
«Também desta vez?»
«Toda vez que você for caridoso, Deus lhe concederá a graça da abundância.»
«Aqui está o cego.»
O pobre homem vem a frente entre Tiago e João. Ele está segurando uma bengala na mão, mas não a está usando no momento. Ele anda melhor, apoiado pelos dois homens.
«Aqui, homem, o Mestre está à sua frente.»
O cego se ajoelha: «Meu Senhor! Tenha misericórdia de mim. »
"Você quer ver?
Levante-se. Há quanto tempo você está cego? »
Os quatro apóstolos se reúnem em torno dos outros dois.
«Sete anos, Senhor. Antes eu via bem e trabalhava. Fui ferreiro em Cesaréia no mar. Eu estava indo bem O porto, o bom comércio, sempre precisaram de mim para um trabalho ou outro. Mas enquanto batia em um pedaço de ferro para fazer uma âncora, e você pode imaginar como era vermelho quente para ser flexível, uma lasca saiu dela e queimou meu olho. Meus olhos já estavam doloridos por causa do calor da forja. Perdi o olho ferido e também o outro ficou cego depois de três meses. Já consumi todas as minhas economias e agora vivo da caridade....»
"Você está sozinho?"
«Sou casado e tenho três filhos pequenos…; Eu nem vi o rosto de um deles... e tenho uma mãe idosa. No entanto, ela e minha mulher ganham um pouco de pão, e com o que ganham e com as esmolas que levo para casa, conseguimos não passar fome. Se eu fosse curado!... voltaria ao trabalho. Tudo o que peço é poder trabalhar como um bom israelita e, assim, alimentar aqueles que amo.»
«E você veio a Mim? Quem te contou?"
«Um leproso que foi curado por Ti no sopé do Monte Tabor, quando Tu voltavas ao lago depois daquela tua bela fala.»
"O que ele te falou?"
«Que Você pode fazer tudo. Que Você é a saúde dos corpos e das almas. Que Você é uma luz para almas e corpos, porque Você é a Luz de Deus. Ele, embora leproso, ousou misturar-se com a multidão, correndo o risco de ser apedrejado, todo envolto em seu manto, porque Te viu passando a caminho da montanha, e Teu rosto acendeu esperança em seu coração . Ele me disse: “Eu vi algo Naquele rosto que me sussurrou:‘ Há saúde aí. Vá! 'E eu fui ”. Então ele repetiu o Teu discurso para mim e disse-me que o curaste, tocando-o com a Tua mão, sem qualquer desgosto. Ele estava voltando do Sacerdote após sua purificação. Eu o conhecia. Eu tinha feito um trabalho para ele quando ele tinha uma loja na Cesaréia. Eu vim, perguntando por Você em cada cidade e vila. Agora que Te encontrei.... Tem piedade de mim!»
«Venha.
A luz ainda é muito forte para quem sai da escuridão!»
"Você vai me curar, então?"
Jesus o leva para a casa de Pedro, na penumbra da horta, coloca-o diante de si, em uma posição tal que seus olhos curados não possam ver, à primeira vista, o lago ainda cintilante de luz. O homem parece uma criança muito dócil, obedece sem fazer perguntas.
"Pai! Tua Luz a este teu filho!» Jesus estendeu as mãos sobre a cabeça do homem ajoelhado. Ele permanece nessa posição por um momento. Ele então umedece as pontas dos dedos com saliva e com a mão direita toca levemente os olhos abertos, mas sem vida.
Um momento. Então o homem pisca, esfrega as pálpebras como se estivesse acordando do sono, e seus olhos estão turvos.
"O que você vê?"
«Oh!… Oh!… Oh!… Deus eterno! Eu acho ... eu acho... oh! que eu posso ver... eu vejo seu manto... é vermelho, não é? E uma mão branca... e um cinto de lã... oh! Bom Jesus... vejo cada vez melhor, quanto mais me habituo a ver... Há a erva da terra ... e isso é certamente um poço... e há uma videira... »
«Levanta-te, meu amigo.»
O homem que está chorando e rindo se levanta e, após um momento de hesitação entre o respeito e o desejo, levanta o rosto e encontra os olhos de Jesus: Jesus sorrindo cheio de amor misericordioso. Deve ser lindo recuperar a vista e ver aquele rosto como primeira coisa! O homem grita e estende os braços. É uma ação instintiva. Mas ele se controla.
Mas Jesus abre os braços e atrai para Si o homem que é muito mais baixo do que ele. «Vá para casa, agora, e seja feliz e justo. Vá com a Minha paz.»
«Mestre, Mestre! Senhor! Jesus! Piedosos! Abençoado! A luz... eu vejo... eu vejo tudo... Há o lago azul, o céu claro, o sol poente, e então os raios da lua crescente... Mas é em Seus olhos que vejo o azul mais bonito e claro, e em Ti vejo a beleza do sol mais real e a casta luz da lua bendita. Tu és a Estrela dos que sofrem, a Luz dos cegos, a Misericórdia viva e ativa!»
«Eu sou a Luz das almas. Seja um filho da Luz.»
«Sim, Jesus, sempre. Cada vez que fecho meus olhos renascidos, renovo meu juramento. Que Você e o Altíssimo sejam abençoados.»
«Bendito seja o Pai Altíssimo! Vá!"
E o homem vai embora feliz, seguro de si, enquanto Jesus e os apóstolos estupefatos sobem em dois barcos e iniciam suas manobras de navegação.
E a visão termina.
O Evangelho Segundo Me Foi Revelado - Maria Valtorta.
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