#centro-velho
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pearcaico · 1 year ago
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Vista Parcial do Recife dos Telhados dos Sobrados Antigos da Rua Nova, no Canto Direito o Campanário da Igreja de Nossa Senhora da Conceição dos Militares da Rua Nova, no Fundo Também à Direita a Casa de Detenção do Recife, ao Fundo o Liberando Fumaça pelas Chaminés o Antigo Gasômetro de São José - Recife Década de 1930.
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ocombatenterondonia · 8 months ago
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HABILITAÇÃO: Após solicitação do Município, técnicas do Ministério da Saúde visitam Centro Especializado em Reabilitação para garantir recursos de custeio
Atualmente a unidade é custeada com verba própria da Prefeitura de Porto Velho Representantes do Ministério da Saúde (MS) estiveram em Porto Velho para uma visita técnica no Centro Especializado em Reabilitação (CER), unidade que atende pessoas com deficiência física e intelectual. O encontro faz parte dos esforços da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) no objetivo de ampliar os serviços para…
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butvega · 1 month ago
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𝔡𝔬𝔠𝔢𝔰 𝔬𝔲 𝔱𝔯𝔞𝔳𝔢𝔰𝔰𝔲𝔯𝔞𝔰?
🎃 Abóboras, fantasias, teias, e principalmente; muita travessura. A noite de Halloween é repleta de magia. A noite de 31 de outubro nunca mais seria a mesma pra você. Você seria o doce a ser deliciado.
yeonjun + soobin!
conteúdo. sugestivo, não chega a ter sexo em si.
notas. um pequeno surto, porque eu to simplesmente obcecada por txt esses dias.
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Era mais uma daquelas noites. As crianças do bairro estavam todas saindo de suas casas fantasiadas. Umas de vampiro, outras de bruxa, algumas de múmia; mas todas com uma sacola, ou uma pequena abóbora de plástico na mão, almejando conseguirem alguns — ou muitos, doces.
Você lembra com carinho da época em que era você, e seus dois melhores amigos fantasiados correndo pelo bairro em busca de gostosuras. Yeonjun sempre era o mais sagaz, comandando a expedição, e sabendo exatamente onde buscar os melhores doces.
“O Sr. Henderson nunca dá só balas! Ele sempre dá um saquinho de muffins feito pela esposa dele.”
Ele dizia. Soobin, pelo contrário, era mais quieto, porém doce. Com aqueles vizinhos rabugentos que hesitavam dar uma quantidade maior de balas, ele tinha o método perfeito: aqueles olhinhos redondos, a franja pretinha caindo na testa, e a cereja do bolo sendo as covinhas fofas. Ninguém resistia e ele.
Bem, nem você.
Ser a única menina crescendo entre os dois fez com que seu coração batesse mais rápido muitas vezes. Era confuso, principalmente na fase da adolescência, mas você tentava ao máximo engolir tudo aquilo que sentia.
Você e Soobin foram os primeiros a saber quando Yeonjun perdeu a virgindade. Era uma garota popular e bonita da escola, e a euforia tomava conta do menino. Ele dizia detalhes sórdidos, que faziam suas bochechas esquentarem. Havia sido picada pelo bichinho do ciúme, uma vez que imaginou o quão bem outra menina havia feito seu melhor amigo se sentir. Imaginando como ela havia o tocado, o beijado.
Em seguida fora a vez de Soobin, com uma moça que ele começara a namorar. Você havia odiado a novidade, claro. Seus hormônios não faziam você pensar em outra coisa, que não fosse o quão doce provavelmente Soobin fora com a namorada na primeira vez deles.
Foi aí que chegou sua vez, com um rapaz mais velho, e os dois surtaram. Yeonjun queria buscar até o cpf do garoto em questão, saber sobre seus antepassados, e se ele havia forçado algo, se ele havia te machucado. Soobin se preocupava se sua primeira vez teria sido com carinho, devagar, até porquê, a experiência que ele tinha era aquela, afinal, grandes ferramentas exigiam que fossem manuseadas devagar, com cuidado. Lá no fundo do âmago deles, eles achavam que com certeza teria sido melhor se tivesse sido com um dos dois, é claro.
“Que saco! Se eu soubesse que vocês fariam tantas perguntas, e botariam tanto defeito, teria feito com um dos dois logo.”
É o que você se lembra de ter dito. Se recorda com perfeição da maneira em que os olhares julgadores se transformaram em curiosidade. Eles se encararam por breves momentos, e desviaram o olhar franzindo o cenho. Você sonhava em descobrir o que eles pensaram naquele momento, e se conversaram sobre depois. Claro que conversaram, em um papo esquisito e repleto de vergonha e dúvidas.
Mesmo crescendo, a tradição não havia mudado. Vocês passavam o Halloween juntos. Não mais pedindo doces, mas juntos. Era uma quinta-feira, a sala da casa que vocês dividiam, próxima a universidade que estudavam, estava repleta de doces, salgadinhos, pipocas, soju e cerveja.
Enquanto você arrumava os petiscos na mesa de centro, os meninos jogavam uma partida de algum jogo bobo de lutinha na tv. Mas com tudo pronto, foram direto para a lista de filmes de terror que separaram na Netflix para assistirem durante a noite.
Você se joga no sofá entre o corpo dos dois, com uma coberta enroscada no colo.
“Prontos?” — pergunta empolgada, dando play. Yeonjun ri, puxando um pouco da coberta para si, e Soobin passa o braço longo pelo encosto do sofá, servindo como um travesseiro pra você.
Em torno de trinta minutos de filme, você repara o celular de Soobin vibrando. Cerca de cinco mensagens seguidas de uma menina salva como “Kelly”. Você d�� breves olhares, mas passa a se incomodar com ele trocando mensagens com ela durante todo o filme. Ele dava algumas risadas sopradas, as covinhas aparecendo. Parecia realmente aguardar empolgado as respostas que a garota dava. O tempo naquela sala nublou.
“Se não for assistir, fala. A luz do celular tá me incomodando.” — você diz retirando o braço dele de trás de seu pescoço. Ele a olha confuso, deixando o celular no canto do sofá. “Saco isso.”
“Credo, desculpa.” — ele diz baixinho, e você o responde apenas com um tsc.
Yeonjun ri baixinho entendendo o motivo de seu descontentamento, e passa o braço dele mesmo por trás de seu pescoço, a puxando para seus braços. Irritada e enciumada, você aceita de bom grado, se aninhando nos braços do maior.
“Para com isso, você ‘tava tão quentinha aqui.” — você sente as mãos enormes de Soobin agarrarem sua cintura, e te puxarem de volta para o seu peitoral. Você ruboriza imediatamente, com o rosto colado no tronco quentinho, o moletom macio em contato com sua bochecha. Desde quando ele precisa estar tão cheiroso dentro de casa?
“Vai abraçar a Kelly. Não consegue nem assistir um filme inteiro sem ficar com a cara enfiada no celular.” — você diz abafada, e escuta a risada dele. Não se atreve a olhar para não se derreter pelas covinhas fofas.
“Não fica com ciúme não. Você é mais importante.” — ele diz intensificando o abraço.
“Quem vai ficar com ciúme sou eu.” — Yeonjun diz em tom de brincadeira, mas algo a diz que tem um “quê” de seriedade escondido por ali.
“Você não precisa sentir ciúme, Junnie. Eu amo você um tantão também.” — você sai dos braços de Soobin de volta para os de Yeonjun, beijando sua bochecha.
E o que era uma birra por ciúmes, se transformou em risadas, quando Soobin e Yeonjun te puxam como se você fosse uma boneca. E você adorava ser tratada daquela maneira, os dois lutando para ter sua atenção, para te ter nos braços.
O problema real era você ser uma garota tão bonita, com um corpo tão bonito, sendo jogada de um lado para o outro do sofá, com dois jovens homens. Entre abraços, risadas, Soobin está deitado em sua frente, a abraçando, e Yeonjun a abraçando por trás. Os três fingindo prestarem atenção no filme, quando no fim das contas só conseguiam pensar no quão propícia aquela situação estava:
Soobin tinha seu rosto encaixado no pescoço dele, a respiração acelerada, quente, batendo contra sua pele o arrepiando. Sua coxa estava por cima do tronco dele, deixando sua perna quase totalmente descoberta, pelo short minúsculo que usava. O quão convidativo aquilo parecia? A mão chegava a suar para poder amassar sua carne. Mas o pior era ter seu ventre tão malditamente encaixado em sua pelve. Você fingia não reparar, mas sentia o volume nada tímido ali, implorando por algum toque. Você pulsava mesmo estando vazia, uma forma de seu corpo pedir para ser preenchida. Mas, qual é, ele era seu melhor amigo, e aquilo era estranho demais.
Atrás de você estava Yeonjun, apoiando o corpo em um dos cotovelos. Tão imerso ao filme quanto os outros dois. Seu pescoço estava ali para ele, tão macio, cheiroso, suplicando pelo toque dos lábios dele. Sua bunda tão fodidamente encaixada nele, se mexendo a cada sustinho que você levava. Não era possível que você fosse tão inocente. Mas sua barriga parecia queimar por de baixo do toque da mão de Yeonjun, que a acariciava com a palma para cima e para baixo.
Você suspira alto demais. Seu corpo parece entrar em ebulição, sendo amassada pelos corpos dos dois. É nesse momento em que você tira a cabeça do pescoço de Soobin, o encarando por alguns momentos, em um lapso de coragem. Alguém teria de dar o primeiro passo. Ele te encara curioso, mas é surpreendido quando mesmo devagar, você aproxima seus lábios dos dele, fechando os olhinhos, e selando-o devagar. Yeonjun de início não percebe, mas em seguida, você passa a língua pelos lábios do maior, iniciando um beijo. Entregando-se ao momento, finalmente seu outro melhor amigo percebe, tão confuso quanto.
Você tenta não pensar nas consequências de suas ações, concentrando-se apenas na língua macia, com gosto de soju em contato com a sua. A mão enorme de Soobin finalmente vai para sua coxa, a carícia ainda é tímida, porém firme.
O selar acaba, e você não tem coragem de abrir os olhos. Apenas vira o rosto para trás, onde Yeonjun está, e busca os lábios dele também. Não demora a vir, tão macio quanto, porém mais rude. A mão de Soobin continua em sua coxa, a acariciando, a puxando para si, mas desta vez compete com aos de Yeonjun em sua cintura, amassando sua pele.
“O que… O que eu fiz…?” — você pergunta baixinho, descolando a boca da de Yeonjun. “Meu Deus, me desculpem.”
Você está desnorteada, confusa, com os sentimentos a flor da pele, e consequentemente com muito tesão. Já com os olhos abertos, percebe seus dois melhores amigos com a respiração descompassada, as franjinhas bagunçadas, os lábios vermelhos e as bochechas rosadas.
“Não, a gente também quis. A gente também quer.” — Soobin soa desesperado quando diz. Yeonjun continua a acariciar sua barriga, quando estoca de levinho em sua bunda, só pra você perceber que sim, ele quer tanto quanto você.
Ele é rápido em tomar seus lábios novamente. Desta vez Soobin ataca seu pescoço com beijos molhados, enquanto seus murmúrios são abafados pela boca de Yeonjun na sua.
“Quem vai primeiro?” — Yeonjun descola a boca da sua, olhando direto pra Soobin. Você entende de certo o que ele quis dizer com aquilo, e mesmo que soasse como se você fosse um brinquedo, ou um objeto, te amaciava o ego, e lhe contorcia o ventre. Parecia convidativo demais.
Soobin não conseguia disfarçar a tremedeira de seu corpo. Ao mesmo tempo que estava duro, parecia loucura foder sua melhor amiga de infância. Não que com o passar dos anos ele não tivesse reparado no quão gostosa você se tornou, afinal, ele era um homem. Mas parecia tão proibido, mas também tão… Gostoso.
“Eu. Deixa eu… Deixa eu ir primeiro.” — ele fala meio abobalhado, chega a sentir pontadas no peito, as malditas borboletas no estômago. Forte como é, Soobin te puxa para o próprio colo, com suas pernas uma de cada lado, evitando a todo custo te encarar, por conta das bochechas vermelhas.
A mão escorrega por seu pescoço, acaricia com delicadeza cada pedaço de pele exposta, como se pudesse gravar cada centímetro em seu tato. Aqueles sentimentos confusos de adolescência invadem o coração do maior, a medida em que ele aproxima o rosto do seu, para te beijar novamente. É até meio rude, o jeito que ele aperta suas coxas, sua bunda.
Sem ao menos perceber, você rebola no colo dele a medida que o beijo se intensifica. Ele parece tão necessitado quanto você. Do lado de vocês, Yeonjun acaricia o próprio membro por cima da calça larga que usa.
“Soobie.” — você para o beijo, o olhando de pertinho. Encara os olhinhos redondos meio perdidos, a boquinha inchada pelos beijos, a respiração acelerada. “Promete que vai devagar?”
“Prometo, linda. Prometo que vou devagarinho, prometo que vou fazer gostoso.” — ele volta a te beijar com mais desespero, Yeonjun só faz revirar os olhos, ansioso pela vez dele.
Escuta batidas. Parecem longe o suficiente para serem ignoradas. Mas no mesmo instante, sente uma movimentação ao seu lado. É Yeonjun se levantando. As batidas, são na porta do lar de vocês, acompanhadas da voz de Taehyun, também amigo de vocês. Ele grita pelo nome dos três, diz que precisa falar urgente com vocês.
“É sério! Eu briguei com o Gyu, e ele me expulsou do dormitório. Não me deixem na rua, pelo amor de Deus!”
Você se separa de Soobin, os três se encaram ofegantes e nervosos. Se arrumam da maneira que podem, tentam fazer com que a situação pareça normal, mesmo sem ser.
Aquela noite lhes rendeu dias de um clima péssimo, até uma certa noite de bebedeira em que vocês três finalmente puderam realizar seus desejos profundos e insanos sem pesar algum.
Mas isso, é história pra outro dia.
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ltmeenforca · 7 months ago
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𖥔 ͙ ⸰ֺ⭑. sᴇʀᴠɪɴᴛᴇ │ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Harry vai à um baile no Castelo de Versalhes e se encanta pelo servinte, lindo como nenhum outro e tragicamente inteligente.
breeding kink extremo, masoquismo, sexo anal e oral, edging leve, dirty talk, perda de virgindade, belly bulge, breve menção de asfixia, degradation kink & overstimulation.
𔓕𒄬𝆯𝅄۟❁ ˚.
Magnífica. Magnífico.
Harry estava encantador.
Chamava atenção mesmo dentro da carruagem pela sua beleza estonteante e vestido incomum, quase não se via mulheres usando aquele tipo, muito menos homens.
Ao invés de ser cheio e enfeitado de forma exagerada, era o completo oposto.
O corset branco apertava sua cintura e fazia sua postura mais esnobe, tinha a borda traçada em ouro e dobravam para fora.
A saia era longa, branca com pequenos detalhes mais escuros, leve e macia, girava muito bem e não se arrastava no chão, combinando com seus saltos também brancos e confortáveis.
As mangas eram um véu longo que se uniam no seu peito, prendido com um acessório no meio e chegavam até seus joelhos, sempre ficando atrás do vestido por conta da postura. O acessório era ouro, frágil e brilhante e imitava com uma flor. Haviam também pérolas de topázio¹ rosa enfeitando cada pétala, e alguns aros de dolomita² no caule.
Os cabelos cheirosos e bem cuidados soltos, longos, cheios e charmosos, pareciam chocolate e complementavam os olhos, aquelas lindas e seduzentes esmeraldas. O nariz pontudo, maxilar definido e bochechas rosadas, iluminadas naturalmente e se realçando com a luz da Lua. Os cílios majestosos, longos, chamavam a atenção para os olhos junto aos lábios cheinhos e vermelhinhos pelo batom espalhado estritamente no centro.
Um adorno com uma tira branca em volta do pescoço e um pingente igual à um espelho, contornado de prata e com crocoíta³ lapidada, dando um tom de vermelho sangue único e raro. Só possuía um anel, a aliança fina e prata, frágil como o casamento comprometido por traições, e sem emoção como a falta de sinceridade no relacionamento.
Algumas coisas em sua vida não eram para ser, só não funcionavam. O amor. O que ele tinha como valor mais importante, tinha que ser justo esse à dar errado em sua vida? Era burguês, nunca tece que se preocupar com dinheiro, mas o comércio de sua dita cuja família vinha decaindo, e lhe arranjaram um nobre cavalheiro... que não era nenhum pouco nobre.
Porco, sem classe, sem educação, velho e grotesco com aquele alto topete branco. Ele se apresentou de cabelos cuidados, barba raspada e em boa forma para alguém da nobreza. Semanas depois, cabelos desgrenhados, a barba igual à do Papai Noel e cheio de pelos no corpo, parecido com um verdadeiro Lobisomem. Era um folgado, ficava sentado na sua poltrona mandando e desmandando nos empregados. Ele tentava seduzir Harry por herdeiros, e no começo ele quase caía, acreditando ser o mais puro amor, mas amor nenhum se pareceria com aquilo.
Em um dia, Harry transportava pães e geleia para casa, e o escutou conversando com outro nobre.
"—Eu preciso de herdeiros, somente. Uns três. Quando nascerem vou poder mandar esse aí queimar por bruxaria, não quer fazer o desvirtuamento comigo.
—E se ele já fez?
—Eu queimo o traseiro daquele imprestável com as minhas próprias mãos!"
Sempre conseguia desculpas para atrapalhar um possível ato com a ajuda de suas amantes, inteligentes mulheres que só usavam seu dinheiro, roubando-o cuidadosamente para a revolução. Nunca deixava ele passar a mão em si, era nojento e repulsivo.
No máximo segurava sua mão, como fazia agora.
—Obrigada, Antoine.
Infelizmente, tinha que se portar quietamente na presença da nobreza, agradecendo ao mínimos detalhes que deveriam ser obrigatórios.
Ah, é claro, a coisa mais importante: o baile, era para isso que havia se arrumado tão esforçadamente.
O Palácio de Versalhes era... demais. Incontáveis quartos, rico em todos os sentidos. Servos em cada canto, exageradamente grande. Assim que atravessara os portões exuberantes, fora "agraciado" com muitas perucas brancas e trajes exibidos, todos entrando no Palácio.
Por conta da noite atípicamente fria, usava um casaco vermelho escuro felpudo, e assim como todos os convidados, tinha alguém para tirar de si e guardá-los. E, uau, que achado, quer dizer, que homem atraente encontrara, tirando o casaco dos nobres de forma delicada, apesar dos músculos saltados indicarem que aquilo não era o seu ganha pão. Tirava e entregava para um homem ao seu lado, quem dobrava e entregava para mais outro, que finalmente colocava num carregador de bagagens.
O homem deixava a cabeça baixa, não olhando os convidados nos olhos. A mulher um pouco mais a frente parece ter achado ele bonito também, já que quando está de costas e ele puxa seu casaco para trás, ela tenta tocá-lo e fazer com ele lhe olhe. Mesmo não conseguindo, ela desfila pelo corredor extenso até o salão, recebendo olhares julgadores, raivosos, e até ciumentos de outras damas.
Não percebendo, Harry abaixa um pouco a cabeça, morde fraco seus lábios e encara o homem de forma... suspeita. Seduzente, como um canto de uma sereia, mas felino, como se fosse fatal e perigoso já estar imaginando o corpo daquele homem.
Só faltava ele morder o dedo e gemer para o homem...
Agora era sua vez de tirar o casaco.
—Vou para o saguão. Não tem mais ninguém atrás de você, então seja rápido pois não quero que esse servo te roube.
A voz irritante de Antoine ecoou em seus ouvidos e ele riu exageradamente, e enquanto o homem puxava seu casaco, teve a impressão a impressão que ele também riu.
—Só porque falou, vou demorar bastante aqui...
Harry responde de forma irônica quando Antoine está longe. O homem, com seu trabalho já feito e de braços cruzados, arqueia um pouco a sobrancelha.
—Devo lhe avisar: está chamando atenção de todos os nobres.
Ele diz.
—Ora, o mesmo com você.
Harry retruca.
—Comigo? Talvez, estou limpando todo esse lugar e suas roupas de classe pelo dia todo, cuidando do enorme jardim desnecessário e outras coisas. Hijo de fazer outras obrigações.
Ele percebe depois o erro que cometeu, assim que seus colegas estão saindo e Harry levanta um pouco o queixo. A única coisa que separa eles é uma mesa branca detalhada em ouro.
—Sabe, você me interessa. Qual seu nome? Uma oratória tão boa mas um sotaque tão diferente...
Ele morde fracamente os lábios e se apoia na mesa, tentando seu charme e chamando a atenção dos olhos do homem.
—Louis Tovaselli. Não nasci aqui. Faria o favor de me dizer o seu, Mademoiselle⁴ ?
Ele pergunta em tom de zoação, enquanto Harry pensa em como seus olhos lhe deixam sem fôlego.
—Harry. Harry Sefevre. Não me chame de Mademoiselle, sou casado... mas, parando para pensar, me chame assim. Parou de ser um casamento a muito tempo.
Ele olha para baixo, cabisbaixo, e morde o interior da bochecha.
—Desculpe minha insensibilidade, mas acho melhor a Mademoiselle ir.
—Oh. Claro, meu...
Ele olha para Louis e balança a cabeça para o salão.
—Está te esperando.
Ele sorri e descruza os braços, se curvando em sinal de respeito e dispensa, olhando-o nos olhos, e apesar de ser um ato simples, até nesse gesto Harry sentiu-se atraído.
Os olhos num azul tão gélido mas tão admirável, distante e infinito, intenso e vasto, como uma floresta que ele se encontrava tão perdido, como uma hipnose, como em uma rua com diversos cruzamentos, sem saída, a não ser entrar naquele globo e sentir-se rodeado, sem ter por onde sair e ser condenado a passar o resto da sua vida se torturando com a beleza perigosa. Se ele encontrasse aqueles olhos azuis cada vez que piscasse, e só aqueles olhos, nada mais, acha que não reclamaria.
Harry balança a cabeça e relutantemente começa a andar, com sua cabeça em pane. Quando está prestes a entrar, ele vê pelo reflexo de um dos vasos Louis ir em outra direção, e não resistindo, resolve segui-lo.
Consegue escutar seus passos firmes diminuindo, enquanto se escora em uma estátua. Vai se esgueirando pelas paredes e vê Louis entrando em um cômodo e sente cheiro de sabão, deduzindo que ali é onde ele lava as roupas. Para sua sorte, há um grande espelho na porta e ele consegue ver o que Louis faz, se arrependendo um pouco.
A camisa bege meio surrada está levantada até os cotovelos, o colete que ele usa dobra um pouco devido aos movimentos no tanque, e seu cabelo está molhado e penteado para trás.
Ele se sente tão, tão quente, porque além da aparência assustadoramente hipnótica, ele solta alguns suspiros e Harry não pôde deixar de imaginar seus gemidos. Se sente molhado com tão pouco, mas tão intenso. Espionando Louis trabalhar, quando a qualquer momento ele pode simplesmente sair e lhe encontrar ali ou alguém pode encontrar ele esfregando suas coxas uma na outra.
Deveria ter sido mais inteligente, Mademoiselle.
O tecido esfregando fazia um chiado irritante, e ao descobrir isso, acabou soltando um gemido baixinho, e para sua infelicidade ou felicidade, Louis percebeu.
—Mademoiselle? O que faz aqui?
Ele surge na porta e inclina a cabeça um pouco para o lado, assustando Harry, que dá um gritinho fino.
—Meu coração, você me assustou!
—Você me assustou! Sabe o quão depravado é, Mademoiselle? Estou exercendo meu humilde trabalho e encontro-o me observando. Nem tente esconder, a Mademoiselle não foi nem um pouco silenciosa!
Vergonhoso.
Para dizer o mínimo, na verdade. Ele quer se mudar de país e desaparecer. Como sua mãe diria, que vexame.
—Ahm, me desculpe, já estava saindo.
Vira de costas e segura seu vestido, preparado para correr, até que um aperto firme o leva para trás.
—Eu não pedi para a Mademoiselle sair, quero explicações.
—Não preciso explicar nada à você. Estava me satisfazendo, que problema há nisso?
—Ah, Mademoiselle, o problema é que você estava fazendo isso pelas minhas costas, quando o que eu mais gostaria era tê-lo em minha frente. Alguém já lhe disse que Mademoiselle é um colirio para os olhos?
Está surpreso.
Bem, seu queixo cai e ele arfa, se encostando na parede e gemendo novamente quando Louis o deixa sem saída.
—Quem está sendo depravado agora, Tovaselli?
—Isso não é ser depravado; estou expondo meus sentimentos, por mais sombrios que sejam. A escolha é sua de correspondê-los, Mademoiselle.
—Me beije.
Ele demora um pouco a raciocinar, e sem paciência, Harry inverte a posição e o prensa na parede, sentindo a maciez de seus lábios e o aperto forte em sua cintura.
—Oh, deus.
Louis inverte novamente, segurando-o mais firmemente e beijando seu maxilar.
—Venha, tenho algo a te mostrar. Tenho certeza de que irá gostar.
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
Era interessante.
O cômodo era um escritório misturado com um observatório. Ficava na ponta direta do Palácio e como eram vários cômodos em formato de L, eles conseguiam ver toda a extensão do Palácio. Como estava de noite, as estrelas brilhavam fortemente. As ruas eram movimentadas e dali dava para escutar os passos de dança no baile. Eles estavam em silêncio, somente contemplando o céu. Louis sentava poltrona vermelha com bordados de ouro, enquanto Harry estava em seu colo, instigado pelos mapas em cima da mesa ao seu lado.
—Porque?
—Porque o quê?
Louis se ajeitou na cadeira e o encarou.
—Porque é casado com ele? Porque aceitou vir para cá, comigo?
—Foi arranjado. Ele é nobre, não paga imposto. Eu er–sou burguês, e o negócio de meus pais estava falindo. Ele poderia pagar tudo, mas em troca me exigiu como...
—Mercadoria? O escambo não existe mais.
Eles ficam em silêncio novamente.
—Isso é um problema para você?
—De certa forma sim, mas é insignificante. Gosta de olhar as estrelas?
Harry pergunta.
—Faz bem para a mente. Gosta de arte?
—Qual tipo?
—A que toca em você.
—Gosto de escrita, música e pintura. Mas gosto de pensar também, nas palavras, como elas têm efeito em nós. Meras palavras.
—Sou aprendiz, vou ser pintor. Leitura? Gosta de mitologia?
—Claro.
—Rei Édipo?
—Vagamente. Me explique.
Louis faz um carinho singelo em seus cachos, fazendo Harry sorrir e mostrar uma de suas covinhas. Amantes de histórias, prestes à viverem a sua.
—Ele matou o pai e casou-se com a mãe, depois se cegou com alfinetes das vestes da própria.
—Tem mais, não é?
—Tem, mas é muito. Você está interessado?
��Oh Louis, conhecimento nunca é demais.
Ele respirou fundo. O mito era longo, queria lembrar dos mínimos detalhes para repassar à Harry.
—Quando Édipo nasceu, Laio e Jocasta, seus pais, levaram-no ao Oráculo de Delfos, onde o profeta lhe diria seu destino. A profecia foi um choque para Laio, e todo o reino de Tebas. Ele se tornaria um herói, mas mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Laio o entregou para um servo, com a ordem de levá-lo à uma montanha de Cinterão, porém ele teve piedade e o entregou para os Reis de Corinto. Édipo cresceu a vida toda pensando ser filho legítimo, e quando adulto, foi para o Oráculo, recebendo a mesma profecia. Como achava ser filho de Pólibo e Mérope, foi embora da cidade, em direção a Tebas. Devo continuar?
—Por favor, é bom escutá-lo explicar.
—No caminho, encontrou uma carruagem, e dentro estava Laio. Dizem que ele estava indo ao Oráculo, pois sentia que seu filho estava retornando para matá-lo. Os lacaios de Laio ordenaram que ele desse passagem, e como se recusou, Laio bateu-lhe com um chicote, e domado pela fúria, matou todos eles, inclusive seu pai. Quando ele finalmente chegou em Tebas, soube que o Rei da cidade tinha falecido, sem saber que ele mesmo havia matado. Acontece que disseram-no que existia um monstro destruindo a cidade, e como um bom herói, foi enfrentá-lo. Ele havia corpo de leão, cabeça de humano e asas. Mas ao invés de uma luta, ele lhe perguntou uma charada: O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três?
Harry, por mais que não quisesse, sentiu seu interior esquentar. O modo como Louis explicava, gesticulando e dando detalhes, lhe deixava admirado. Ele gostava de homens que sabiam o valor da sua própria mente, da forma que repassam seus conhecimentos para seus filhos.
—E ele respondeu: "O ser humano. Ele engatinha quando criança, caminha quando adulto e precisa de uma bengala assim que envelhece.". Assim, ele derrotou a Esfinge, e se tornou Rei de Tebas, casando-se com a viúva. Anos depois, foi investigar a morte do antigo Rei Laio e acabou descobrindo, com a ajuda de Tirésias, que ele mesmo o matou. Jocasta, ao perceber que havia casado com o próprio filho, se enforcou. E então, Édipo removeu dois alfinetes do vestido de sua mãe e esposa morta, e com eles furou os próprios olhos, afirmando ser cego por não reconhecer o verdadeiro significado da profecia. Depois ele se torna um mendigo, expulso de Tebas e guiado por sua filha, Antígona, e mais tempo depois assiste seus outros dois filhos do casamento incestuoso brigarem pelo trono de Corinto e Tebas.
Louis olha para as estrelas novamente.
—E tudo isso será engolido pelo tempo sem deixar nenhuma marca. Todos os dramas e problemas não passam de um piscar de olhos, em um milhão de anos ninguém irá saber disso. E quando morrermos, as estrelas ainda irão brilhar.
—Você me deixa encantado.
Harry passa os braços pelo pescoço de Louis, o puxando para frente.
—Adoraria escutar mais do que você possui dentro de você, mas eu tenho prioridades, e uma delas é me satisfazer com você.
Sem deixar Louis dizer mais nada ele o beija, movimentando o quadril em círculos, sentindo algo duro embaixo de si.
—Aqui não é o melhor lugar para–
—Cale a boca, ninguém irá descobrir.
Ele segurava na nuca de Louis, enquanto Louis subia e descia a mão por sua cintura, escutando os ofegos de Harry. Ele para o beijo, e quando Harry tenta beijá-lo novamente, ele coloca o indicador na frente.
—Não vou fugir de você. Acalme-se.
Ele cruza os braços e forma um bico com os lábios cheinhos, encarando Louis como mimadinho. Louis dobra e guarda os papéis em cima da mesa, dando espaço para duas pessoas deitarem ali. Não que fosse acontecer, mas poderia. Nunca se sabe.
Ele se senta e desabotoa o colete, puxando para fora de seu corpo, tudo com Harry lhe observando. Quando estava prestes a desabotoar a calça, duas mãos o empurrando pararam ele.
—Deita.
Ele faz.
—Posso sentar em você?
—Não quer ajuda para tirar o vestido primeiro, Mademoiselle?
—Eu não pedi ajuda.
Harry responde docemente.
Louis leva os braços para trás da cabeça, esperando Harry. Até que sente uma demora suspeita, olhando para Harry e vendo-o com dificuldades.
—Tem certeza que ainda não precisa de ajuda?
Harry vira a cabeça em sua direção, contrariado, acenando com a cabeça.
—Cadê os modos, Mademoiselle?
Ele brinca, sorrindo de lado e o olhando de cima a baixo, ainda deitado na mesa.
—Por favor, poderia me ajudar a tirar o vestido, pois estou querendo fazer sexo com um homem que só sabe falar "Mademoiselle"?
Ele fala num bufo, enquanto Louis leva a mão ao peito, ofendido.
—Agora quero ver a senhorinha tirar o vestido sem mim. Prefere assim?
Ele sai de cima da mesa, se virando para o outro lado do cômodo, encarando a parede com uma carranca.
—Onde já se viu, um cavalheiro como eu, ser ofendido dessa maneira? Acho melhor eu ir embora, achar alguém que me valorize–
—Cale a boca.
Harry o dá um susto quando de repente, aparece entre suas pernas, puxando suas calças sem mais nem menos.
—Puta merda!
Harry aperta o membro semi-ereto dentro do samba calção bege, um pouco amassado e surpreendentemente cheiroso, e esfrega o nariz ali.
—Dá para você entender o que eu quero agora, Louis?
Ele seduzia Louis, arrastando a voz e o olhando de forma pidona.
—Oh princesa, não me olhe assim. Meu coração dispara. Eu faço o que você quiser, mas não me faça me apaixonar por seus olhos. Eu deito aqui e você senta em mim, que tal?
—Está mais que suficiente para mim, príncipe.
Harry mordia os lábios e se levantava, virando de costas para Louis, sentindo ele desfazer os laços do corset e descer seu vestido longo. Mas antes que Harry faça qualquer coisa, Louis coloca o corset novamente, puxando com força contra si. Harry solta um ofego ao sentir o pau de Louis entre suas bandas, deitando a cabeça no ombro de Louis e dando espaço para uma tela em seu pescoço.
—Posso tirar o resto?
—Por favor...
Ele puxa o tecido que cobria suas pernas e partes íntimas, sentindo um cheiro extraordinário, e não resistindo, começa a trilhar vários beijos, da parte de trás do joelhos até suas nádegas. As pernas de Harry estão um pouco separadas, já que ele se sente fraco e quem o segura é Louis; depois ele se inclina para trás, alcançando a mesa branca. Louis sai de trás dele, puxa seus cabelos e o beija ferozmente, enquanto o faz se sentar sobre a mesa. Ele desce novamente e bem, tudo que Harry sente agora é novo; sua entrada é invadida pela língua de Louis, suas coxas são seguradas com força e possessividade, inclinando Harry, maleando ele como quer, para chupar daquele delicioso melzinho que saia da cavidade virgem, da qual somente homens férteis produziam. Ele lambe, chupa, e morde a polpa da bunda em alguns momentos, escutando os ofegos de Harry aumentarem para gemidos baixos.
—Acho que está bom, não é?
Ele pergunta prestes a levantar, mas Harry agarra seus cabelos firmemente e o leva para baixo novamente.
—Eu quero mais!
—Oh porra...
Sua voz sai abafada, já que está novamente, chupando e as vezes penetrando a entrada vazia, enquanto seus cabelos são apertados com mais força. Harry parecia quer que Louis enfiasse a cara ali dentro, já que empurrava cada vez mais sua cabeça. Não aguentando mais o aperto rude, ele tira as mãos de Harry de seu couro cabeludo e abre mais suas pernas, já que seu pescoço estava quase sendo esmagado pelas pernas cruzadas. Harry sente um pouco de vergonha de ser exposto assim, todo aberto e arreganhado, mas o prazer toma o lugar quando Louis penetra toda a língua e coloca um dedo, esfregando o nariz como um cartão de crédito no seu períneo e bolas.
—Ahm, coloca– urgh!
Ele exclama e geme, dando um solavanco quando Louis curva os dedos e o acerta em um lugar específico. Agora eram 3, a ardência se fazia presente e Harry descobriu amar aquela dor, mediante a Louis bebendo de seu mel como uma fonte de vida. Ele lambia a borda da entrada, forçando ainda mais o espaço pela sua língua e seus dedos desapareciam dentro do rabo gordo.
—Que coisa gostosa sua bunda é, Mademoiselle.
Ele tira o rosto dentre as pernas e olha para Harry, que está com a cabeça para cima, revirando os olhos.
—Olhe para mim, querida.
Quando Harry não olha, Louis para os movimentos e se levanta. Ele olha para Louis em desespero, estava quase lá, mas no momento Louis tira a camisa e termina de puxar o samba calção, estando completamente sem roupa.
—Depois você senta em mim, sim? Agora, quem vai deitar é você.
Ele tira Harry da mesa, as pernas dele tremem e ele é virado, ficando perfeitamente empinando e com o pau de Louis na sua bunda.
—Quando doer, sinto muito.
Ele começa a penetrar a cabeça rosada e molhada de pré-gozo, e Harry se sente preenchido dolorosamente. O aperto é excruciante, sufoca o pau de Louis e só faz ele querer se enterrar mais ainda, tomando um grande fôlego.
—Loueh, e-eu sou virgem.. Hmm...
—E age como uma prostituta, não é? Gosta de meu pau te rasgando no meio, não gosta?
Inesperadamente, Louis dá um tapa estalado em sua bunda e puxa o corset, fazendo Harry soltar um gemido manhoso e surpreso, e seu pau entrar mais nele, já que ele ficou em pé, porém curvado.
—Vai conseguir me sentir, aqui.
Ele guia uma mão de Harry até um pouco à baixo do seu umbigo, e arregala os olhos, sentindo Louis entrar mais ainda.
—Coloca mais, Loueh, quero sentir todo seu pau.
Ele desce um pouco o quadril, sentindo a extensão aumentando conforme chega mais perto da base, gemendo com deliciosa dor.
—Não entrou nem metade princesa. Estou ansioso para ouvir seus gritos.
—Eu aguento, hm, coloca tudo de uma vez, por favor...
—Tem certeza? Não sei se eu aguento escutar seu choro. Vai arder um pouco, você ainda é virgem.
—Se você não faz, eu faço. Ah!!
Em um movimento rápido, ele vai para trás e as lágrimas enchem seus olhos instantaneamente, ardia muito. Ele tentou se deitar novamente na mesa, mas Louis dá um puxão no corset, impedindo sua vontade e se fazendo difícil de respirar. Ele olha para trás, encontrando a virilha de Louis totalmente colada na sua bunda e uma feição séria em seu rosto, com uma cara de "Eu avisei", além que seu pau era amassado pelas paredes estreitas. Ele precisava respirar calmamente se não quisesse gozar ali mesmo.
—Se m-move... oh oh!!
Ele começa a entrar e sair com rapidez, usando o corset para levar Harry para trás. Mais lágrimas caem pelo rosto de Harry, era preocupante, mas seus escandalosos e engasgados gemidos indicavam que estava gostando daquilo.
—Porra, você me aperta tão forte que sinto que poderia morrer de tanto foder esse rabo gostoso.
Louis aumenta a força, segurando Harry pelos ombros com as duas mãos. Sentia que até suas bolas poderiam entrar dentro dele, do tanto que deslizava com maestria.
Ele pega novamente a mão de Harry, levando para seu umbigo, sentindo seu pau bater com força, quase como se pudesse machucar seu interior, e assim, Harry goza esplendidamente.
—Agora você pode sentar em mim.
Antes que pudesse gozar, ele tira seu pau de dentro de Harry e o puxa para um beijo lento, cheio de mordidas e gemidinhos. Ele deita na mesa, enquanto Harry se apoia nela e tenta regular a respiração. O pau de Louis apontava para cima, apavorava um pouco Harry, já que parecia duas vezes maior daquele ângulo.
—Só ir com calma, diferente do que você fez agora pouco. Eu te ajudo, vem.
Ele estica os braços para Harry, que sobe na mesa e engatinha até ele, se sentando nas coxas rolicas.
—Tudo bem? Quer continuar?
Ele acaricia seu cabelo, repousando a mão em sua cintura.
—Quero, mas deixa eu respirar um pouquinho, o corset está me apertando.
—Deixa que eu tiro para ti.
Louis se senta e tatea os buracos onde os laços passavam, desabando um por um, enquanto Harry se deita em seu peito, acariciando os pelinhos dali, se acalmando rapidamente. E, bem, o queixo de Louis vai ao chão, porque o verdadeiro tesouro, estava escondido todo esse tempo.
—Hmm, vou amar mamar em você, enquanto você quica bem gostosinho, não é? Vai aguentar muito bem meu pau enterrado nessa bunda gulosa, não é?
Harry balançava a cabeça incessantemente, se ajeitando em cima de Louis.
—Vai devagar, vou te auxiliar.
Então, contrariando o pedido de Louis, ele desce de uma vez, encostando as nádegas nas coxas de Louis e fazendo os dois soltarem um arfar.
—O que eu acabei de falar? Você vai ficar todo machucado, não vai conseguir andar direito.
—Se você quisesse, oh, poderia me ajudar a ficar sem andar. Ou não consegue, porque está ficando preocupado além da conta, ou perdeu as forças, hm?
—Não vou cair nos seus joguinhos. Isso é sério, Harry. Você pode se machucar de verdade. Não vai querer entrar no hospital e ter que falar o motivo das dores, ou quer?
Enquanto rebola um pouco, ele responde:
—Quero. Quero poder olhar para as marcas depois, e relembrar de tudo, quero ver, ah, os rostos horrorizados, quando eu precisar de ajuda para andar, porque alguém, hm, alguém me fodeu tão bem, mas tão bem, que eu não parei de sentar. E você não fez isso, até agora.
—Ah Harry, que puta você é.
Harry sorri cínico, começando a quicar, subindo até o topo e descendo com tudo, produzindo um estalo alto.
Louis segura sua cintura, comandando suas sentadas e Harry geme de forma esganiçada, não tentando disfarçar ou diminuir o volume, o olhando com a boca aberta. Louis se aproxima mais de seus peitos, querendo causar mais prazer em Harry, que no momento que percebe o que Louis tenta fazer, balança a cabeça negativamente. Então Louis pega seus pulsos e os coloca para trás com uma mão, enquanto a outra ainda está na cintura. Ele abocanha o mamilo com fome, mordendo com força, e como se não pudessem, os gemidos de Harry ficam mais altos ainda, fazendo Louis tirar a mão de sua cintura e tapar sua boca. Com certeza, o Palácio todo ouviu.
—Que putinha escandalosa e exibida eu tenho aqui, hm? Quer mostrar à todos que tem um pau enterrado até o talo na sua bunda, quer mostrar como tem alguém que te fode gostoso, que faz você gritar, não é?
De alguma forma, Louis consegue fazer Harry subir e descer apenas segurando em seus pulsos. Faz os olhos de Harry revirar, porque o atinge tão fundo. Louis vai para trás e Harry vai junto, ficando um pouco empinado; então ele começa a quicar Harry, e ele sente baba escorrendo da boca para sua mão enquanto ele marca o pescoço e peitoral de Harry com mordidas rudes.
—Ali, denovo! Ah!!
Nesse ponto, os gemidos de Harry são gritos, já que agora Louis atinge sua próstata brutalmente. Louis vai para o outro mamilo, parando quando percebe o pau de Harry liberar gozo pela segunda vez. Ele é apertado e sente que pode gozar se continuar, então tira sua mão dos pulsos e boca de Harry, colocando em sua cintura para levantá-lo; mas ao contrário do que ele quer, como sempre, Harry fica no lugar, colocando seus pés atrás da panturrilha de Louis e se prendendo.
—Princesa, eu vou gozar, você pode ficar grávido. Porra, caralho, que apertado.
Ele avisa, e Harry balança a cabeça.
—Goza, por favor, por favor.
—Harry–
—Eu quero, por favor.
—Mas e se–
—Homem, me escuta.
—Não me convenceu ainda.
Harry respira fundo, e pensa que seduzi-lo é a melhor opção, começando a rebolar levemente.
—Sabe, você poderia me engravidar até enchermos todos os quartos desse castelo que eu não reclamaria de dores, se cada gravidez significasse você me deixando cheinho com sua porra e seu pau. Imagina só, você acabou de gozar dentro de mim, mas continua empurrando seu esperma e sentindo seu pau sendo massacrado pelas minhas paredes, enquanto eu seguro minha barriga grande, porque você apesar de se movimentar lentamente, é bruto da mesma maneira, como se não se importasse de eu estar carregando um ou mais filhos seus.
—Sabe quantos quartos tem aqui? Faz ideia? Porque eu sei, e não é pouco.
Ele pergunta, alterando um pouco o tom de voz, parecendo com raiva.
—Hmm... vinte?
—Quem dera, seria muito menos esforço. Tenta adivinhar.
—Louis–
—Tenta.
—Trinta..?
Ele engole em seco.
—Mais.
Ele morde rudemente o biquinho do mamilo, dando um tapa ardido na bunda de Harry.
—Louis, eu não sei, são mais de cem?
—Querida, são mais de setecentos quartos.
Ele fala com convicção, enquanto assiste a feição de surpresa de Harry. Tentando abandonar o assunto, ele começa a subir e descer lentamente.
—Puta que pariu, você não sabe o que faz comigo.
—Sei sim. Mas eu uso ao meu favor. Agora, faz o que eu pedi.
—Faz sozinho. Anda. Porque eu sou bruto, certo? Porque eu não ligo se você estiver grávido, porque eu vou te foder da forma mais brutal quando você estiver grávido, não é? Não é, Mademoiselle? Vai quicar, aproveitar o máximo enquanto eu jorro meu sêmen dentro de você. Mas quando você souber da gravidez, vai ser minha putinha de uso livre, vou te foder quando eu quiser, como eu quiser. Vou foder você em situações perigosas e humilhantes, porque eu não vou ligar que você está carregando um ou mais filhos meus. Vai aparecer mancando e todo marcado quando encontrar com seu maridinho, porque, bem, você pulou em mim como um coelho e não consegue mais fechar as pernas. Vai. Aproveita. Usa meu pau agora, que depois eu uso teu corpo 'pra sempre, sempre que eu quiser e como eu quiser.
Ele deita novamente, só observando como Harry parece destruído com o mínimo que ele pode fazer. Sem Louis esperar, Harry vira de costas e começa a quicar, deitando o máximo que pode, para que Louis possa ver seu pau sendo engolido cruelmente. Não resistindo, ele estapeia a bandas gordas com as duas mãos, fazendo Harry arqueiar as costas. Ele segura as nádegas de Harry, abrindo ainda mais o buraco esticado para seu pau, estocando seu quadril para cima, acertando a próstata de Harry. Até que Harry vira a cabeça para ele, e lhe olhando nos olhos, diz:
—Lou, goza dentro, me enche, tô ansioso para sentir sua porra quentinha, ahm?
Ele goza fortemente dentro de Harry, rapidamente segurando sua cintura. Harry goza também, mas ao invés de Louis tirá-lo de seu colo, se senta e se levanta, ajoelhando e ajoelhando Harry na mesa também, colocando-o de quatro. Começa a estocar impiedosamente, escutando os choramingos de Harry, que já estava sem forças.
—Empina esse rabo, que eu vou fazer questão de te engravidar.
Conforme ele vai aumentando a velocidade, vai cansando. Então ele enche a mão com bunda de Harry num tapa ardido, para depois levar a mão ao pau de Harry, recebendo um grito afetado.
—Loueh, não consigo, está vazio e s-sensível!
—Não consegue? Tem certeza?
Ele tira a mão, enfiando três dedos junto ao seu pau, rudemente. Alargando mais o buraco e escutando Harry chorar e gemer seu nome.
Ele cospe ali, facilitando a entrada forçada. Tendo certeza que Harry está consciente, enfia mais um dedo, e logo, a mão toda, movimentando rapidamente.
Harry está acabado. Não tem nem forças para gritar quando atinge seu quarto orgasmo, se sente em outro mundo. O aperto de Harry em sua mão e pau o faz gozar, se sentindo aliviado, pois parecia que tinha muito sêmen guardado só para Harry.
Ele tira sua mão, dedo por dedo, não querendo machucar mais Harry. Ainda com o pau dentro dele, acaricia a base das suas costas, escutando alguns choramingos e suspiros de Harry.
—Tudo bem, você foi muito bem, acabou tudo agora. Eu vou sair de você lentamente, sim?
Harry balança a cabeça.
Conforme ele sai, sua porra sai como uma fonte. Harry, querendo guardar o sêmen, tenta se fechar de alguma forma, levando a mão e tentando tampar, tanto como tenta fechar a entrada com sua própria vontade. Mas infelizmente ou felizmente, ele está, bem, arrombado, aberto, suas pregas foram embora.
—Vai ficar tudo bem, hm? Vou limpar você, pode doer um pouco.
—N-não..
—O que disse?
—N-não tira de dentro, deixa.
—Harry, isso daqui vai escorrer pelas suas pernas, e é meio grudento, pode acontecer algo com seu vestido.
Harry aponta para a gaveta onde os mapas estão, e gesticula como se fosse para amassá-la.
—Você quer que eu roube um mapa do Palácio de Versalhes, a capital de econômica e política da França, e coloque na sua bunda!?
Harry olha para ele, acenando que sim.
Ele arqueia a sobrancelha esperando alguma oposição, mas Louis só sai da mesa e procura por um mapa que talvez não faça tanta falta. Amassa ele, deixando uma metade dentro de Harry, que não sente nada, já que está bem aberto.
—Prontinho. Deixa que eu coloco a roupa em você.
Ele coloca o corset, apertando delicadamente, depois subindo o pano que cobria suas partes íntimas e então o vestido. Por último, ajeitou os véus das mangas, deixou o acessório de flor mais arrumado e colocou seu sapatinho novamente. Se vestiu também, rapidamente, já que não usava tanta roupa assim. Penteou os cabelos para trás, arrumando um pouco. Deu um beijinho curto, sentindo Harry se aninhar em seu pescoço.
—Harry, tenho que te falar uma coisa.
—Fale.
—Bem, sou Jacobino, e estamos em um período que chamaremos de... pré-revolução. É perigoso. Não sei como irá encarar isso, mas tenho que matar pessoas e me expor frequentemente. Iremos amanhã para a Bastilha, precisamos da pólvora. Vamos conseguir.
—Oh.
—Tudo bem?
—Tome cuidado. Não quero criar filhos sem um pai. Não vá morrer. Tome cuidado com armadilhas.
—Vai dar tudo certo, temos armas e ferramentas para todos, e são muitos. Me designaram uma foice de colheita e um martelo. Muitos pegaram lanças também.
—Porque uma foice e um martelo?
—Porque são as ferramentas da classe trabalhadora. Repete comigo. Se a classe operária tudo produz..
—Se a classe operária tudo produz..
—A ela tudo pertence.
—A ela tudo pertence.
No dia seguinte, bem, todos sabemos o que aconteceu. Louis sobreviveu, e Harry estava grávido, de gêmeos. Louis dizia: "Um ótimo começo para os setecentos que estão prestes à vir", sempre fazendo Harry rir. Eles fugiram para Itália, mas precisamente Milão, com a ajuda e companhia de outras famílias. Com novos ares, novas pessoas, novos sentimentos foram criados. Ciúmes, principalmente. Parecia uma competição de quem sentia mais ciúmes, e sempre acabava em mais e mais sexo. Houve a época que Harry já havia passado por três gravidezes, então Louis resolveu dar uma pausa de um ano, pelo menos; mas os planos de Harry eram diferentes. Ele o fez ciúmes, o provocou enquanto ele pintava, até mesmo quando estavam em um jantar formal com aprendizes de Louis, quais Harry ficou com ciúmes, pois dois deles brigavam pela atenção de Louis. E Harry sempre fez isso, até seu marido estar fodendo-o nos lugares mais inusitados; banheiros, bares, barracas de venda, na mesa do tal jantar formal, e até no banco que Louis usava para pintar. Foram felizes por muito tempo. O primeiro amor um do outro.
Agora eles estavam deitados na cama deles, na casa que eles compraram, em Roma e com os filhos e filhas que eles fizeram. Foram quarenta e quatro filhos, enquanto Harry tinha quarenta e um e Louis quarenta e três. Harry estava deitado com a cabeça sobre o peito de Louis, descompassado como o seu, depois de mais uma das inúmeras sessões de sexo. Bem, não era culpa deles que... mentira, era culpa deles sim, que não paravam de transar como coelhos no cio! Mas bem, parecia que eles não envelheciam. Seus corpos tinham pequenas modificações, algumas ruguinhas ali e ali, alguns fios brancos também. Mas a mente deles continuava curiosa.
—Obrigada, Louis.
—Não há de que, Mademoiselle.
E então, o Era uma vez... acaba, e você me pergunta:
"Quantos filhos eles tiveram no final de suas vidas?"
E eu te digo: Que diferença isso fará em um milhão de anos?
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
topázio¹: uma pedrinha preciosa, assim como as de baixo, antiga e linda. Pode variar entre amarelo, rosa, azul, vermelho e incolor, quanto em um rosa bem clarinho, que foi o que eu usei. Inclusive, o mais raro deles, o "topázio imperial", foi encontrado aqui no Brasil, 1751, em Minas Gerais!
dolomita²: de 1768, coincide com a época do capítulo, em variações de branco, podendo ser meio vermelha ou castanha. Em uma lupa, pode ser confundido com calcite, mas é só cortar elas e fazer uns outros processos que se descobre se é ou não dolomita.
crocoíta³: vermelha, se forma com reação química entre líquidos e sólidos, no mais, quando a água quente tem ácido crômico ou veios de chumbo. Tem cerca de mil deles por todo o planeta, e foi descoberto nos Montes Urais em 1763.
Mademoiselle⁴: usado para se referir a mulheres novas ou não casadas, por isso o Harry tenta corrigir o Louis, mas realiza que o que ele vive não é um casamento, então de certa forma ele não é casado. É francês (😧), e inclusive está em desuso lá.
(Inclusive, pesquisem por vocês mesmos essas informações, temos que pesquisar sempre 👊)
Amaram?
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dreamwithlost · 4 months ago
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RECARGA ACONCHEGANTE
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Ten x Reader
Gênero: Fluff, família feliz scr
W.C: 938
ᏪNotas: Essa aqui aqueceu o meu coraçãozinho, não costumo escrever muito sobre casais com filhos, mas acho que preciso, por que sempre me deixa feliz 😞🙏 (Pedidinho incrível!!!) Espero que gostem meus amores! Boa leitura!
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Você chegou em casa depois de mais um longo dia no escritório de advocacia. O relógio marcava dez horas, e o cansaço pesava sobre você como um cobertor de chumbo. Cada passo no salto alto era um esforço, e finalmente poder retirá-los e atirá-los para longe foi uma dádiva.
Seu corpo clamava por um banho quente e a suavidade da cama, mas o silêncio da casa, que por um momento lhe trouxe alívio, começou a incomodá-la. Com duas crianças em casa, o silêncio absoluto era raro, especialmente numa sexta-feira, quando as noites eram mais longas e animadas.
— Shh, papai — Ouviu um sussurro vindo da sala, reconhecendo a voz de Chen Tao, seu filho mais velho, com apenas cinco anos. Uma risada suave de Ten, seu marido, acompanhou o sussurro, aquecendo seu coração.
— Ten? — Você chamou por seu parceiro, pousando a bolsa sobre a bancada da cozinha e seguindo o som das vozes.
Ao chegar à sala, deparou-se com uma construção improvável: lençóis pendurados sobre cadeiras e o sofá marrom, formando uma cabana improvisada, iluminada pela luz quente de um abajur que projetava sombras suaves nas paredes. Era uma visão encantadora, um toque de magia no cotidiano.
— Meu Deus — Murmurou, mas logo uma risada escapou de seus lábios — O que vocês estão aprontando?
— Vem cá, mamãe! — Chen Tao exclamou, a animação traindo o segredo que tentava manter.
Com cuidado, você se abaixou para espiar a cena dentro da cabana. A luz suave iluminava os rostos de sua família, criando um cenário que poderia ser facilmente confundido com o próprio céu. Chen estava sentado com as pernas cruzadas, balançando-se ansioso ao lado do pai. Ten segurava Liang, seu filho mais novo, que dormia profundamente nos braços fortes e protetores.
Era impressionante como Chen Tao herdara seus olhos e sorriso, mas era cheio de energia como o pai, enquanto Liang, a cópia exata de Ten, apesar de ter apenas dois anos, já demonstrava traços de sua personalidade, tranquila e observadora; "haviam nascidos trocados", você costumava brincar.
— Surpresa! — Chen gritou, erguendo os bracinhos em celebração.
No centro da cabana, a mesa de centro havia se transformado em um espaço para um piquenique noturno, coberta com lanches leves e frutas cortadas em formatos divertidos — claramente ideia de Ten, que sabia da sua preferência por refeições leves à noite.
— O que é isso? — você perguntou, um sorriso de orelha a orelha, enquanto se juntava à cena aconchegante.
— Foi ideia dos meninos. Como cheguei mais cedo, ajudei a preparar essa surpresa — Ten explicou, estendendo a mão livre para pegar a sua e depositar um beijo suave nela. — Você está se esforçando demais nesse novo escritório, precisa descansar mais.
— Mas o Liang já dormiu, mamãe! Nem te esperou — Chen Tao pontuou, orgulhoso por ainda estar acordado, mesmo que um bocejo amea��asse trair seu esforço.
Você escorregou para o lado, levantando-se um pouco para dar um beijo em seu marido, e aproveitando para acariciar as madeixas de Liang antes de lhe dar um selar na testa.
— É que ele ainda é pequeninho, meu bem, não é um homenzinho como você — Você disse a seu filho, puxando-o para o colo enquanto ele inflava o peito de orgulho diante o elogio.
Era um fato irrefutável que desde que abriu seu próprio escritório, a rotina se tornara mais caótica. No entanto, seu amor pela profissão a fazia suportar as dores e noites mal dormidas, certa de que estava construindo um futuro melhor para seus filhos, ao lado de Ten, que também trabalhava duro. Nem todos os dias eram perfeitos, mas a certeza de que o amor de sua família a aguardava em casa tornava cada obstáculo mais fácil de enfrentar. Quando Ten ofereceu um pedaço de lanche, o levando até sua boca, você aceitou com prazer, saboreando o momento. A exaustão de minutos atrás parecia ter desaparecido, substituída por uma paz reconfortante. Se em algum momento naquela noite estava exausta o suficiente para apenas para ir dormir, ignorando tudo, não se lembrava mais, adentrar naquela cabana fora como encontrar o paraíso onde não havia mais dor ou preocupações, e mesmo se houvesse, um simples sorriso de seu marido ou filhos poderia acabar com tudo aquilo.
Você permaneceu ali, ouvindo Chen contar sobre seu dia na escola e as aventuras com o pai que chegou mais cedo. Riu ao ouvir sobre como Liang quebrou um jarro de flores e viu o desespero de Ten tentando impedir que o filho revelasse o incidente já resolvido. Cada segundo era precioso, e você se deleitou com a inocência de Chen, observando-o enquanto sua fala se tornava lenta e seus olhos começavam a se fechar, adormecendo profundamente semelhante ao irmão mais novo.
Você apoiou a cabeça no ombro de Ten e sentiu o carinho de sua mão em suas madeixas.
— É assim que eu descanso — Você confessou, olhando para aqueles olhos nos quais ainda se perdia. — Vocês recarregam minhas energias em segundos. Mas prometo que não vou exagerar, e você também não.
— Combinado — Ten respondeu, selando o acordo com um beijo gentil. — Obrigado por ter me dado essa família.
Você riu, tocada pelo agradecimento inesperado.
— Eu te amo — Sussurrou, entregue a aquela emoção transbordante.
Poderia ficar ali para sempre, cercada por esse amor inabalável. Era ali que você encontrava sua verdadeira paz, entre os lençóis desarrumados e a improvisação que transformava uma noite comum em uma memória preciosa. Nesse espaço apertado, longe do mundo, era onde a vida fazia sentido, e você sabia que nenhum outro lugar poderia oferecer essa sensação de completa paz.
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sunnymoonny · 1 month ago
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◇ 》 Um amor (?) de verão 《◇
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choi seungcheol × leitora
um quase smut, sugestivo, um storytelling bem confuso e um fluff no final
"Você conhecia bem ele, todo verão o encontrava no mesmo local. Era seu famoso flerte de verão. Não se seguravam um no outro e só levavam aquilo como diversão, afinal, o máximo que trocaram foram alguns toques e olhares. Mas como sempre, algo tinha que mudar, né?"
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O cabelo preto, as covinhas e o corpo musculoso (um pouco mais do que no verão passado), explicavam claramente quem era Choi Seungcheol.
Se conheciam de verões passados, literalmente falando. A família do rapaz havia comprado a casa de praia ao lado da sua no verão de 2021, e foi nesse mesmo período que se conheceram.
Não entendia muito bem a personalidade de Seungcheol ou o que ele queria com todas aquelas ações mais delicadas com você. A mão na sua cintura na hora de passar por você, os olhares mais intensos durante jantares entre suas famílias, uma certa proteção a mais quando estava ao lado de outros caras que moravam na mesma região. Mas tinha certeza de uma coisa: Seungcheol era perigoso.
Choi tinha fama de comer, pagar e depois sumir. Bom, para ser mais correta, ele dormia com alguém, pagava pelo café da manhã e sumia sem deixar rastros. Bom, não poderia julgar muito, afinal você também tinha diversas dessas "escapadinhas".
Não poderia negar, ele realmente era atraente, em um nível altíssimo, porém não poderia se deixar levar pelas ações bonitas e que pareciam vindas do coração. Você, muito diferente de Seungcheol, escolhia a dedo com quem teria algo, afinal, você se apegava facilmente a alguém. Um beijo ou uma transa? Teria que pelo menos ter uma confiança (ou um nível de tesão) enorme por aquela pessoa.
Porém, com relação a ele, você tinha apenas uma certeza. Mesmo que nunca tivesse um contato maior do que 5 minutos.
Se você se apegasse demais em um amor de verão, no caso o amor (?) de Choi, você sairia destruída.
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"____, atende a porta, por favor!" Escutou sua mãe dizer do andar de baixo da casa após a campainha apitar.
Colocou seu chinelo e seguiu até a porta, não sem antes passar o olho pela cozinha, vendo sua mãe claramente ocupada no preparo do que parecia ser uma torta de limão. Girou a chave na maçaneta e abriu a porta, vendo uma senhorinha de cabelos castanhos e sorriso largo te cumprimentar.
"Senhora Choi! A quanto tempo não nos vemos!" Abraçou a mulher, finalmente percebendo ele ali. "Veio mais cedo pra cá?" Abriu caminho para ela passar e viu mesma sorrir, pedindo licença para entrar.
"É minha filha, o centro tá muito complicado de ficar. Vou para a cozinha, viu?" Sentiu ela lhe dar um beijinho em cada bochecha e logo depois seguir para o outro cômodo.
Enquanto olhava a mesma cumprimentar sua mãe e já começar a ajudar no preparo de alguns alimentos, sentiu uma mão segurar em sua cintura e dar um leve aperto. Deu um pulinho assustado e se virou, vendo ele a poucos centímetros de seu rosto.
"Quanto tempo, vizinha."
"Um ano, né?" Se afastou, retirando a mão do homem de sua cintura, não deixando de perceber a expressão no rosto de Seungcheol mudar. "Como anda a vida?"
"Com saudades de você." Que covinhas malditas, que cara maldito. "Quer dizer, você mudou bastante, né? Cortou o cabelo, mudou o estilo de roupa...uhm, esses shorts do Bob Esponja estão na moda?"
Shorts do Bob Espoja? Meu Deus...
Olhou para o próprio corpo e percebeu finalmente como estava vestida em frente ao rapaz. A blusa cinza de alcinha mais velha do que você (talvez sua mãe tivesse usado na adolescência), um short do bob esponja e um chinelo de uma festa de 15 anos na qual nem tinha sido convidada, e sim recebido de um parente.
Sua vontade era sair correndo e se trancar no quarto, mas não podia se mostrar afetada por ele. Por isso, apenas respirou fundo e sorriu na direção do garoto.
"Não sabia? São a ultima novidade em Paris." Deu espaço para o mais velho entrar, sentindo ele alisar seu braço enquanto adentrava sua casa de praia.
"Se esse lookzinho todo for de Paris e você tiver mais parecidos, eu não vejo problema nenhum em você usar eles todos os dias."
Seungcheol se sentou no sofá, vendo você balançar a cabeça e seguir para a cozinha, o deixando sozinho na sala.
Após um papo curto com a mãe de Choi e sua mãe, você voltou para a sala com um cesto de batatas na mão e duas facas na outra, se sentando no chão, em frente ao sofá, apoiando os itens na mesinha de centro.
Viu Seungcheol olhar para você confuso, mais ainda quando você colocou uma faca na frente dele e sinalizou para ele sentar.
"Você vai vir ajudar ou não?"
"Pra que isso tudo?"
"A Liny vai fazer uma festa hoje na parte da noite. Minha mãe ofereceu fazer a batata frita."
"Ah...e você quer que eu descasque?" Seungcheol perguntou já sentando ao seu lado, pegando a faca com uma mão e uma batata na outra, claramente ponderando qual seria o próximo passo.
"Tu sabe descascar uma batata pelo menos?" Vendo o rapaz discordar, apena bufou e começou seu trabalho. "Apenas repete o que eu faço e pronto."
Começaram bem. Algumas batatas levemente deformadas pelo descasque excessivo de Seungcheol, mas já estavam no meio no caminho. Viu o homem jogar a última batata no cesto e a faca na mesa, encostando no sofá e olhando para você.
Apenas o olhar dele te deixava mole. Não queria se deixar levar, mas como alguém como ele conseguia olhar de forma tão apaixonada para outra pessoa. Como se aquele sentimento fosse real. Tentava controlar sua respiração, mas quando sentiu os dedos da mão esquerda de Seungcheol se enroscarem em seus fios, quase perdeu um dedo.
"O que você tá fazendo, hein?"
"Te sentindo um pouquinho."
O que?
"Tá doido? A gente nem tem intimidade pra estar desse jeito, garoto"
"Eu sei..." Desceu a mão para sua nuca, não deixando de sentir seus pelinhos do local se arrepiarem, sorrindo um pouco com sua tentativa falha de esconder aquilo. "Nunca te tive tão perto, acho que deveria agradecer sua mãe por ter chamado minha mãe para cozinhar, não acha?"
"Seungcheol, não enche..." Afastou a mão do rapaz, o sentindo colocar a mesma lentamente em sua cintura, apertando a carne pela segunda vez em menos de uma hora. "Seungcheol, o que você quer em?"
"Sentir seu cheirinho de mais perto, eu posso?" Mesmo sem sua autorização, ele se aproximou e colocou o rosto na curva de seu pescoço, dando um leve selar e passando a pontinha do nariz sobre a pele, só para testar uma coisa. Seus pelinhos arrepiaram, a resposta estava ali. "Elas escutam alguma coisa da cozinha?" Perguntou se afastando apenas de seu pescoço, ainda bem perto de seu rosto.
"Não sei, elas tão falando bem alto. Por que quer saber?" Agora cortando as batatas, sentiu a outra mão de Seungcheol ir de encontro com sua coxa, deixando um carinho ali.
"Vira o rostinho pra mim."
"Por que? Não tá vendo que eu tô ocupada?"
"Só vira."
"Mas pra que, eu preciso saber." Sabia muito bem, só não queria dar Seungcheol o gostinho da vitória.
"Você pergunta demais, né? Desisto." Finalmente se afastou de você, se encostando completamente no sofá, igual a antes, batucando os dedos na mesa, pensando no que fazer em seguida. "Vai na festa?"
"Vou sim, na real, muita gente vai."
Sem querer prolongar o assunto e planejando algo para mais tarde, Seungcheol se afastou mais ainda e se levantou, saindo de seu lado e pegando um pedaço da batata crua, mordendo e suspirando logo após.
"Te vejo lá então." E saiu.
Entendeu o que ele queria naquele momento, entendeu a súbita aproximação dele e o que ele queria logo após ele pedir para encara-lo, mas não cederia tão fácil.
Mesmo sendo uma pessoa que também aproveitava a vida (uma forma mais fácil de falar que ficava com muitas pessoas), não queria dar esse gosto a Seungcheol, ser mais uma da lista dele.
Pra ser sincera, com ele se sentia diferente. Via ela e já pensava em como seria o beijo, a pegada e tudo mais sujo com ele...ele literalmente te deixava doida. Por isso, tinha tanto medo de ceder e se apaixonar.
Tinha medo de sair com o coração quebrado. Mas mesmo assim, ao mesmo tempo pensava: Ele é só mais um, já pegou diversos caras com pegadas maravilhosas...
Mas ele era Choi Seungcheol. Ele realmente seria só mais um?
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"Tem páprica aqui? Isso tá divino!" Liny apareceu com um pratinho de plástico lotado de batatas, lambendo os dedos cheios de ketchup.
"Minha mãe deve ter colocado, é o tempero favorito dela." Disse tomando um gole da bebida em sua mão, ainda tentado decifrar de que sabor se tratava.
Estava há alguns minutos na festa de sua amiga, percebendo cada uma das pessoas entrando e se decepcionando cada vez que percebia que não era Seungcheol ali.
Não sabia por que, mas queria encontrar o rapaz. Estava ansiosa e arrepiada, ainda mais pela escolha de roupa do dia. Uma festa na piscina era uma péssima escolha em um clima quase que de inverno, mas a única coisa que te salvava da falta de pano do biquíni e shorts, era o calor que a bebida te proporcionava, tal qual o calor do sentimento que os pensamentos sobre Seungcheol te traziam.
Tentando afastar os pensamentos e percebendo seu copo vazio, seguiu até a cozinha, onde encontrou uma geladeira gigantesca e um Dino encostado na mesma, conversando com alguns outros rapazes da vizinhança.
Viu ele perceber sua presença e rapidamente se despedir dos amigos. Se aproximou de você e te deu um abraço apertado.
"Quanto tempo,____!" Se afastou apenas para olhar para seu rosto. "Você continua a mesma coisa!"
"Você também, Chan." O chamou pelo nome, vendo uma feição nostálgica em seu rosto. "O que tem de bom na geladeira? Me entregaram essa bebida aqui e eu estou com ela tem uns bons minutos."
Viu Chan se virar e abrir a geladeira, tirando duas cervejas de lá de dentro, abrindo uma delas e entregando para você. Agradeceu e por alguns minutos, se enroscou em um papo cheio de histórias com Chan. Por alguns minutos, esqueceu da existência das pessoas e até mesmo de Seugcheol.
Porém, não por muito tempo.
Escutou a risada característica do homem de longe, te tirando do transe que a conversa com Chan te colocou. Procurou de onde vinha o som e rapidamente o viu no meio da multidão, com uma menina pendurada em seu braço.
Clássico.
"Ainda não desencanou?" Escutou Chan dizer, virando o rosto na velocidade da luz.
"Que?"
"Você ainda tá nesse vai e vem de sentimentos com o Seungcheol? Qual é,____? Já fazem anos." Chan disse dando um gole em sua própria cerveja, mexendo no celular por algum tempinho antes de continuar. "Sei que a gente se encontra só por alguns meses...mas cansa até nas mensagens que eu troco com ele."
"Mensagens? Que mensagens?"
"Minhas mensagens com ele." Chan respirou fundo e se virou completamente para você. "Se vocês dois pensassem um pouco mais e deixassem esses sentimentos de lado, pelo menos um beijinho pra acalmar o fogo vocês já teriam dado."
Riu incrédula. Mesmo não conversando muito além de "Bom dia", você e Seungcheol deixavam os outros desconfortáveis com olhares demorados e algumas ações não pensadas.
Balançando a cabeça, se virou, procurando algo diferente para comer nos armários da casa de Liny. Se esticou o suficiente para considerar falha a tentativa de pegar um salgadinho na segunda prateleira do armário, porém, sentiu uma mão em sua cintura e alguém cobrindo você, se esticando quase que nada para pegar o salgadinho e o posicionar na sua frente.
O calor, a respiração e o carinho na cintura te fizeram reconhecer a pessoa antes mesmo de se virar.
"Pensei que fosse mais de alimentos naturais."
"E-esse é de polvo, eu gosto desse." Gaguejou, merda.
Escutou a risadinha debochada de Seungcheol. O homem te fez virar, passando as duas mãos uma em cada lado de sua cintura, apoiando elas na bancada atrás de você.
"Polvo, é?" Viu você concordar e desceu o olhar pelo seu corpo, muito pouco coberto pela sua vestimenta. Você era linda, por falta de adjetivo melhor para descrever tamanha beleza. Seungcheol, sempre achou isso, mas agora de perto? Mil vezes melhor. "Você é uma gracinha sabia?"
"Eu?" E lá se vai toda sua coragem pra enfrentar ele e possíveis sentimentos que podiam vir a nascer.
"Eu tô falando com outra pessoa?" Seungcheol só sabia sorrir, olhava você de cima a baixo, achado seu rosto vermelho pela vergonha uma gracinha. "Sabia que minha cor favorita é azul?"
Seu biquíni era azul.
"Não era vermelho? Eu lembro de você falar algo parecido e...."
"Bem, era vermelho até eu te ver com isso aqui." Seungcheol subiu uma das mãos até seu ombro, brincando com o lacinho da alça da parte de cima de seu biquíni.
O olhar dele sobre seu corpo te deixava nervosa, te deixava sem ar, o toque dele queimava em cada pedacinho que ele tocava.
Não era para você se sentir assim com ele. Nunca se sentiu assim com ninguém. Por que com ele? Justamente com ele?
Não havia percebido antes, mas a forma como Seungcheol estava vestido também te deixava nervosa. O cabelo levemente comprido jogado para trás por conta dos óculos escuros, a blusa branca de um pano extremamente fino aberta botão por botão, facilitando você ter a visão completa do torso de Choi, a correntinha prata no pescoço e o short também branco baixo o suficiente para sua imaginação voar.
"Terminou de me comer com os olhos?" Seungcheol perguntou, vendo seus olhinhos dobrarem de tamanho.
Deus, quando havia se tornado tão boba em frente a um cara?
"Eu não 'tava olhando." Mentiu, estava na cara, mas mentiu mesmo assim. Virou o rosto e decidiu olhar para o porta temperos que estava acima da bancada. Sabia que a qualquer momento poderia acontecer algo...e não conseguiria parar com isso tão cedo.
"Vira o rostinho pra mim."
Dessa vez virou. Você sabia o que ele queria, e você também queria, então...Por que impedir?
A última coisa que viu foi o sorrisinho de Seungcheol por apenas alguns segundos antes de sentir os lábios dele sobre os seus.
Como você esperava, ele entregou. Uma das mãos que estava apoiada na bancada segurou sua cintura e a outra seu rosto, angulando perfeitamente para conseguir beijar, chupar e morder com fervor seus lábios. Você tinha um pouco de dificuldade para acompanhar, suas mãos demoraram para encontrar uma posição boa, finalmente encontrando um lugar no peitoral do rapaz, o fazendo ser mais grosseiro o que estava fazendo. Seungcheol parecia estar em um transe, não conseguia parar ou até mesmo se afastar, aprofundando cada vez mais o beijo.
"Seungcheol..." Você tentou falar quando ele se afastou por alguns segundos para respirar, aproveitando o embalo para fazer o mesmo e olhar em volta, sentindo beijos sendo distribuídos pelo seu pescoço e, agora sim percebendo a ausência de Chan ali. "Cadê o Chan?"
"Ele saiu assim que eu cheguei." Afastou o rosto de seu pescoço e alcançou seu rosto de novo, selando seus lábios e encostando a testa na sua logo depois. "Tem como parar de falar de outro cara enquanto a gente tá aqui, uhm? Tá tão gostosinho, princesa." Você concordou, vendo Seungcheol olhar em volta e depois olhar para você. "Posso?"
Os dedos sobre os botões de seu short deixavam claro o que ele queria. Ali? Iriam fazer aquilo ali?
"E se alguém entrar, Seung..."
"Cheol. Me chama de Cheol." Choi te interrompeu, agora esfregando a pontinha dos dedos sobre o cós da peça.
"E se alguém entrar, Cheol?" Usou o apelido.
"Fica tranquila, princesa." Desabotoou o short, enfiando a mão por dentro da peça ainda ali. "Porra..." Exclamou quando sentiu o quão molhada estava.
"Cheol...alguém pode entrar, e...porra, vai com calma."
"Ninguém vai entrar, eu pedi pro Dino ficar de olho." Disse, abaixado a cabeça e dando um selar sobre a pela exposta de cada um de seus peitos.
"Então você..."
"Se eu já tinha planejado isso tudo?" Seungcheol deduziu o que você estava pensando, concordando e soltando um risinho. Aproveitou o momento para tirar a mão de seu short, lambendo cada um dos dedos que entraram em contato com você, se deliciando com o sabor. "Depois me lembra de agradecer o Dino." Se ajoelhou na sua frente, descendo seu short logo depois de se ajeitar confortavelmente naquele posição. "Graças a ele eu vou poder comer essa bucetinha"
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gimmenctar · 6 months ago
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kun x leitora; boquete, sexo em "público"
MENORES NÃO INTERAJAM
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“Você quer que eu o quê?” Kun protesta em forma de pergunta, você precisaria repetir para que ele processasse de verdade. Quem sabe ele tenha escutado errado. 
Yangyang ri no sofá, olhando vocês dois discutirem. “Eu sabia que ele reagiria assim.” Ele toma um gole do café e depois põe a caneca de volta na mesinha de centro. “Você me deve vinte pratas.” 
Você revira os olhos para Liu, concentrando-se na feição chocada de Kun. Já faz semanas desde que você teve essa ideia para a música que estão produzindo juntos e, sinceramente, não é nada demais. 
“Eu quero que você grave gemidos pro sample.” Repete e dá de ombros. Kun é todo certinho e bonzinho, isso te irrita por vezes. “É só uma música, Kun.” 
“Eu não consigo. Por que não o Yangyang?” 
“Porque eu quero que seja você.” 
Os três ficam em silêncio. Kun parece ponderar a possibilidade, mas a demora te faz bufar. 
“Bom, já gravei minha parte hoje. Tô metendo meu pé.” Yangyang anuncia, catando as próprias coisas para deixar o recinto. “Só uma sugestão?” Ele possui a atenção dos outros dois, que fixam uma mirada curiosa em sua direção. “Se você não consegue fingir gemido, talvez uma mão amiga possa ajudar.” O gesto da mão que não segurava os pertences deixa claro a que o conselho se refere. “Valeu, galera.” 
Ele vai embora antes que pudesse ser repreendido pelo mais velho. O estúdio fica em completo silêncio por uns instantes, Kun sente as bochechas queimarem, mas você não. Na verdade, está disposta a seguir a recomendação de Yangyang. 
“Vamos?” 
Quê?
“Vem logo, Kun.” 
Ele está estatelado, ainda sentado na cadeira macia fora da sala de gravação. 
“Isso é loucura, eu não vou me masturbar na sua frente.” 
“Óbvio que não.” Pode vê-lo respirar aliviado ao ouvir sua resposta. Você ainda não ficou doida, ele pensa. “Eu que vou masturbar você.” O espanto volta ao rosto dele.
Você ajusta as configurações da gravação, principalmente o volume porque não estariam colados no microfone. Kun observa seus dedos com timidez, imaginando-os ao redor do próprio membro. Só de cogitar a possibilidade, ele já se sente cedendo um pouco. Broderagem? 
“Vem?” 
Quando você o convida outra vez, Kun sabe que já havia perdido. O coração acelera. Ele é homem, afinal de contas. Não é capaz de evitar a expectativa agora que já se deu por vencido. 
Dentro do estúdio, você o guia a sentar no banco alto que o último vocalista havia usado e deixado por ali. Os olhos de Kun percorrem todo seu corpo quando você se posiciona entre suas pernas, as mãos masculinas automaticamente envolvendo sua cintura.
“Prometo que vou devagarinho.” Você murmura com carinho, se aproximando do rosto enrubescido do produtor. 
Seus dedos delicados acariciam o pescoço e entrelaçam os fios sedosos no topo da nuca. A mente dele parou desde que entraram ali, e você acha uma graça. 
“Posso te beijar?” 
Se fosse outra pessoa, iria direto ao que interessa. Mas Kun é tão… tão Kun. Há algo diferente nele que aguça o seu senso de cuidado, mesmo quando ele te aborrece. 
Ele acena com a cabeça minimamente, fechando os olhos em seguida. Você captura os lábios dele nos seus, apreciando o sabor artificial de morango um pouco mais do que deveria. Os dois prendem o ar, concentrados no próprio ritmo, deixando os sons do beijo, tão isolados, preencherem seus ouvidos. A ideia de que tudo está sendo gravado mexe com a cabeça de Kun. 
Qian permite que você use a língua para aprofundar o beijo. Ele desce as mãos para apertar sua bunda com volúpia, trazendo seu corpo para mais perto ainda de si. Você explora os braços e o peitoral do homem, fazendo com que ele relaxe um pouco sob seu toque e fique mais à vontade para te acariciar também. Quadril, abdômen, costas, pescoço… as palmas masculinas percorrem sensualmente cada centímetro seu entre o beijo ao passo que o desejo aumenta. Ele não se lembrava de estar tão carente assim.
Ao traçar um caminho molhado com seus lábios pela mandíbula, passando pelo pescoço e se demorando na clavícula desenhada de Kun, ele te dá mais acesso ao jogar a cabeça para trás. Inconscientemente, ele tenta conter os suspiros mais altos que ameaçam fugir da boquinha avermelhada. 
“Quero te ouvir, não prende nenhum deles.” O sussurro o causa arrepios. Kun está inteiramente sensível a você agora, até sua voz o excita. 
Ele te admira muito desde que começaram a trabalhar juntos, você o ensinou muito sobre produção e processo criativo. Mas a verdade é que ele sempre te viu como mulher. No fundo, sempre houve um desejo reprimido ali. Portanto, te beijar e te tocar está libertando pensamentos muito perigosos que ele tem.
Sua mão provoca Kun ao brincar com o botão da calça por uns instantes, mas deve admitir que está curiosa para vê-lo, o volume por si só já enche sua boca d’água. Após livrar-se dos jeans, um dedo traça a ereção por cima do tecido fino da cueca enquanto você mira o homem nos olhos, ele se sente desejado como nunca. 
Ao ajoelhar-se no chão, posiciona-se bem de frente para ele. Seu plano inicial era apenas usar as mãos, mas Kun te encheu de um tesão que há tempos procurava. Assim como ele, sempre sentiu vontade de conhecê-lo além do estúdio. Às vezes, enquanto trabalhavam até tarde da noite, você passeava os olhos pelo corpo tonificado dele, imaginando profanidades que te faziam ficar molhada até chegar em casa e ter de se cuidar sozinha. 
Hoje, quer muito mostrá-lo o que pode fazer. Sem quebrar o contato visual, você deixa selares pela extensão dura ainda coberta, sorrindo ao notar o quadril seguindo o estímulo de encontro ao seu rosto. Por fim, removendo a última peça, os dois gemem baixinho. A expressão sedutora na sua face faz a mente do homem girar, ele mal consegue manter os olhos abertos, porém nunca perderia o show.
Você começa mordendo generosamente as coxas fartas, principalmente a parte interna. Deliciosas. Depois, apenas para pôr a paciência dele à prova, lambe a virilha e se demora. Ele arfa sem controle, a cabecinha melada parece irada com a falta de atenção. 
É óbvio que quer fazê-lo gozar. Várias vezes. Está com fome dele, quer que ele te preencha inteira, te devore; não deixa, entretanto, que nada disso transpareça nas suas ações. Sua calma ao deixar um singelo selinho na glande e uma lambida de gatinha no freio desmontam o produtor, e ele pousa uma das mãos sobre sua nuca num pedido silencioso. 
“Calma, gatinho.” Você arrasta a língua no pênis inteiro, lubrificando a amplitude. “Relaxa.” 
O saco sensível não fica de fora. Logo também recebe suas lambidas precisas, molhando a pele sensível mais e mais. Kun sente que está em delírio. A cada toque ele atinge um nível novo de prazer. Descendo um cadinho mais, com muito cuidado você estimula o períneo. Ele revira os olhos e solta um gemido alto que faz sua intimidade pulsar, sua calcinha está completamente molhada a essa altura. 
Suas unhas arranham a carne exposta do homem, e ele adora ver as marcas vermelhas por toda a área. Seus olhares se encontram novamente, bem no momento que põe a cabeça na boca para sugá-la. Qian grunhe, a visão e a sensação são demais para ele.
“Onde você aprendeu a fazer assim? Porra.”
“Tá gostoso, é?” Uma de suas mãos ordenha o pau molhado, enquanto a outra brinca com as bolas devagarinho. “Vai gozar pra mim, Kun? Bem aqui?” Você bate a glande na ponta da sua língua, e tudo que Kun consegue fazer é acenar que sim. 
À medida que você o chupa, sincronizando o ritmo da masturbação com as sugadas, e ainda explorando os outros pontos mais sensíveis, ele se sente prestes a desmoronar. Os sons mais bonitos saem dos lábios inchados dele, e você entende que ele está perto. 
“Caralho, princesa. Tá me chupando tão bem, tá gostoso pra caralho.” 
Precisando de um alívio também, você esfrega as próprias coxas uma na outra ao ouvir os elogios te motivam a continuar. Seu polegar circula bem abaixo do testículo, sua boca mama com urgência, tudo para que ele encha a sua garganta de leite. 
“Vou gozar… vou gozar!” 
Observa as expressões deliciosas do homem, sentindo os jatos melecarem sua língua generosamente. Os quadris de Kun se reviram no banco enquanto você ainda o tem na boca, e ele arfa com a respiração ofegante. Ouve-o xingar meia dúzia de palavrões e te chamar de gostosa para baixo quando te vê engolir a porra toda através dos olhinhos semicerrados. 
Uma pena só o áudio ter sido gravado, ele pensa, porque ele gostaria de se lembrar dessa imagem por um bom tempo.
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nominzn · 6 months ago
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are you in?
jaemin x leitora isso vai tomar outros rumos meio inusitados, não desistam de mim. primeira vez q eu escrevo nesse estilo, quero testar. aproveitem!
parte dois
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jaemin na sempre foi o orgulho da família. o bebê precioso dos pais sempre tirou notas altas, foi uma grande estrela no taekwondo até os dezoito anos, quando precisou se mudar para outra cidade para frequentar a mais renomada faculdade do país. porém, entre os amigos, sua fachada era completamente oposta. jaemin na era o centro das atenções das chopadas, o cara que não parava na de ninguém e quebrava corações toda semana, inimigo do fim.
você e ele traçaram caminhos opostos. 
você nunca foi paparicada, muito pelo contrário. já começa pelo fato de que é a filha mais velha entre cinco irmãos, sua mãe não teve outra opção senão trabalhar fora, deixando muitas responsabilidades de adulto nas mãos de uma garotinha frágil que não teve tempo de ser menina. nenhuma de suas conquistas foi comemorada por ninguém se não por si mesma até encontrar bons amigos ao longo do tempo, especialmente na faculdade, época na qual trabalhou e estudou para crescer na vida. foi difícil, mas deu certo. 
como vidas tão diversas se encontraram? tudo aconteceu muito naturalmente. ainda se lembram de quando se conheceram numa festa simples de aniversário na casa do amigo-quase-namorado-ficante-premium-plus da sua mais próxima amiga de faculdade, larissa. naquela época, jamais teriam imaginado que se encontrariam numa viagem de estudos ao sul da europa.
fora logo após a formatura, jaemin ganhara a oportunidade de presente do padrinho empresário; já você tinha guardado dinheiro das aulas particulares de gramática que havia dado por um longo tempo. 
por acaso escolheram a mesma escola de inglês, onde acabaram na mesma turma, começaram no mesmo dia e ficariam lá, no mesmo alojamento perto do centro, por três meses. você chegou a pensar que tudo parecia mais do que mera coincidência, mas não compartilhou com jaemin, haja vista a superficialidade do coleguismo que tinham. 
pelas recorrentes eventualidades, vocês foram quase obrigados a se conhecerem melhor. além do mais, um rosto familiar num país desconhecido cujo idioma estavam ainda desbravando era mais do que bem-vindo. a companhia para acordar cedo e caminhar até à escola amenizava a saudade dos amigos que haviam deixado por aquele tempo, sem contar, é claro, que almoçar juntos enquanto enfrentavam a sempre enorme tarefa de casa deixava tudo mais leve. pouquíssimo tempo depois pareciam melhores amigos, como se nunca tivessem sido estranhos. 
assim, como dois mais dois são quatro, como o sol nasce todos os dias, como as ondas das praias de malta iam e voltavam, você se apaixonou primeiro. fácil, simples, rápido. 
jaemin demorou a se apaixonar porque não entendeu os próprios sentimentos, mas foi de cabeça. por que ele estava contando as horas para te ver de novo? por que ele levantou de repente no meio da madrugada e caminhou automaticamente até a porta do seu quarto no andar de cima? por que ele não teve medo de te acordar e pedir para dormir contigo? por que ele passou minutos em silêncio te olhando admirado e permitiu que você o beijasse num ritmo lento e quase agonizante? 
quando foi que o velho jaemin mudou tanto? ele não saber dizer, mas sabe por quem mudou. 
em malta viveram um conto de fadas. o romance fora banhado pelo sol brilhante e pelas águas salgadas. e, apesar da certeza de que o que estava sendo construído era tão firme e bonito como as montanhas intocadas da ilha, a volta para casa traria dificuldades. 
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louddydisturb · 1 year ago
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Back to me
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Harry e louis foram casados por muito tempo mas com alguns desentendimento eles acabaram “dando um tempo”, porem por causa de seus dois filhos eles decidem continuar morando juntos mas as coisas acabam não dando muito certo
Harry, 27
Louis, 32
Tw: harry! Mulher cis, breeding kink, belly bulge
Mommry e louddy😭🫶🏻
(Ainda não é o do ultimo spoiler porque eu meio que obcequei nesse plot aqui)
Boa leitura!
Era final da tarde quando louis entra pela grande porta da casa, dando de cara com harry deitada no sofá com theo em seu colo e alicia fazendo dever de casa na mesinha de centro
Theo tinha 2 anos, era o caçula e mais apegado a mãe. Ele tinha cachinhos castanhos e olhos verdes praticamente a copia da mãe se não fosse pelo nariz de botão de louis
Alicia tinha 5 e era completamente apegada ao pai mesmo que ela tambem tivesse os cachos e os olhos da mãe
“Deveria desgrudar mais o theo, ele está quase na idade de ir para a creche e continua praticamente mamando” louis fala caminhando até os três e deixando um beijo na cabeça de cada criança
“Theo está perfeitanente bem, não se meta na criação dos meus filhos”
“São meus filhos tambem” o mais velho fala deixando o terno na cadeira da mesa de jantar e caminhando até a cozinha “porque tanto mau humor?”
“Nada que seja muito relevante ou fora do normal” harry fala calmamente enquanto acariciava os cachos do garoto que dormia em seu colo
Louis sabia o motivo do mau humor dos últimos dias e harry sabia muito bem disso
Eles tinham dado um tempo há um pouco mais de um ano mas por causa da crianças que ainda eram muito pequenas eles resolveram entrar em um consenso de continuarem morando juntos.
Era como se fossem amigos que dividiam apartamento, harry podia sair com quem quisesse e louis podia sair com quem quissese
Porem de alguns bons meses para ca harry andava frustrada por não achar ninguem “bom o suficiente”
Ela teve algumas fodas casuais e todas foram apenas uma frustração a mais e o fato de ter seu ex marido andando só de short ou alguma calça moletom pela casa não a ajudava muito
“O jantar está no microondas, vou levar theo para a cama e dormir, depois da uma checada no dever de casa da alicia” harry levanta com o garoto aconchegado em seu colo e se despede da filha antes de subir para seu quarto
Era sexta feira a noite, louis tinha chegado do trabalho e estava na sala assistindo jogo de futebol, as crianças estavam dormindo e harry estava se arrumando no quarto de cima
Oque deixava o homem levemente estressado, ele tinha noção que harry podia fazer oque quisesse e que ela era uma mulher solteira
Mas o fato de saber que a sua ex-mulher estava indo encontrar com algum carinha de aplicativo de relacionamento e muito provavelmente foder com um qualquer fazia o seu sangue ferver
“Vou sair, fica de olho nas crianças” harry desce as escadas usando um vestido colado preto junto com saltos finos vermelhos e uma bolsa da mesma cor e seus cachos soltos em seu ombro, completamente perfeita.
“Ta ok” louis diz seco voltando a prestar atenção no jogo que passava na tv e ignorando a ereção em sua calça ao que ele escuta o barulho da porta se fechando
Harry caminha para fora da casa e pega a range rover estacionada na garagem para ir dirigindo até o local marcado
Sam esperava na mesa resevarda, ele era um cara da idade de harry que ela conheceu em algum aplicativo de relacionamento aleatorio, eles deram match e começaram a conversar algumas vezes mas tudo muito superficial
“Harry! Que bom finalmente podermos nos conhecem” ele levanta cumprimentando a cacheada com um abraço “está linda”
“Oi sam, você tambem está otimo” sinceramente harry não o achava tão ruim mas apenas faltava algo
“Eu pedi um vinho podemos decidir a entrada agora”
“Pode escolher se quiser” harry achava que poderia estar melhor em sua cama do que perdendo tempo nesse tal encontro
“Sim! Acredita que ele teve a cara de pau de falar ‘ah mas a gente pode continuar morando juntos sem compromisso’ “ harry ria e imitava a voz de louis enquanto sam apenas concordava tomando um gole de seu vinho “ai agora ele finge que nos somos melhores amigos” ela suspira “isso me estressa sabe, e alem do ma-“
“Harry desculpa já vou ter que ir, amanhã tenho um turno cedo e já está tarde. Foi otimo hoje viu” sam levanta deixando libras o suficiente pra pagar a conta e se despedindo da cacheada com um beijo na bochecha
Harry bufou frustada ao que o outro saiu do estabelecimento, ela não tinha feito nada de errado e ele simplesmente correu
“Lou?” Ela escuta um murmuro sonolento ao que o celular é atendido “você pode vir me buscar?”
“Que? Porque?”
“Não consigo dirigir”
“Chama um taxi ou pede para o querido que te convidou te trazer em casa”
“Ele foi embora” harry fala em um sussurro quase inaudivel
“Me passa o endereço” harry escuta o barulho de uma porta abrindo e então louis desliga o telefone
Se passaram 10 minutos quando louis estacionou na frente do restaurante, encontrando harry sentada no meio fio com uma cara chorosa
“Vamos” ele abaixa o vidro da suv observando harry praticamente corre para o carro “foi tão ruim assim?”
“Eu não sei oque acontece Lou” ela cruza os braços observando as ruas movimentada de Londres
“Ta tudo bem” Louis dirigia completamente concentrado na estrada e trincando a mandíbula quase que inconscientemente
Com certeza o jeito que o tomlinson apertava o volante não estava ajudando com a sanidade de harry
O resto do caminho para a casa foi tranquilo, apenas o som da radio tocando alguma musica aleatória
“Quer conversar um pouco?” Louis pergunta jogando as chaves do carro no aparador, harry entra na casa em se senta no sofá amplo da sala
“Pode ser” Louis senta ao lado da outra “não acho que eu vá arrumar alguém tão cedo” harry quase ri com o quão tenso o corpo de Louis ficou “ninguém gosta realmente de mim” o falso tom choroso fez Louis querer socar qualquer um que a tenha tratado mal “meu corpo ficou todo feio Lou”
“Não fale besteiras” a mão tatuada desliza para as coxas pálidas de harry
“Ficou, nem mesmo você me quis mais depois da gravidez do Theo” harry conseguia manipular e ter Louis na palma de sua mão
“Você sabe que não foi bem assim” o aperto em sua coxa fez harry reprimir um gemido de satisfação, harry ansiava pelo mínimo toque que fosse “me fale mais”
“Ninguém parece ser interessante o suficiente, Lou” ela sentava de lado com as coxas praticamente em cima das de Louis e brincava com a cordinha do moletom do outro “todos são extremamente entediantes”
“Ah são? Pensei que gostava ja que saia com vários” harry sentia o carinho em sua coxa subindo cada vez mais, a alguns centímetros de sua coxa “porque são entediantes?”
“Porque não são você” Louis sorri ouvindo exatamente oque queria ouvir, ele conhecia bem como harry era
“Não são eu?” A respiração de Louis próxima ao pescoço de harry fazia a mulher amolecer no aperto alheio “eles não te fodem como a putinha que você é?”
“Louis…” harry geme baixo ao que Louis a puxa para seu colo, ela podia sentir perfeitamente a ereção de Louis embaixo de si
“Shh” Louis levanta trazendo harry em seu colo e caminhando desajeitadamente ate o quarto que era deles “no final das contas você sempre vai ser minha, né amor”
O tomlinson beijava devagar todo o pescoço branquinho da cacheada, essa que tinha a respiração desregulada e mordia os lábios tentando segurar os propios gemidos
O vestido de harry cai em algum canto do quarto antes de seu corpo ser empurrado contra o colchão macio da cama
“Nunca mais fale mal de si mesma, harry” ele deixava beijinhos nas marcas na cintura e barriga de harry, fazendo-a choramingar em seus braços
Harry apertava as coxas e puxava os fios de Louis cada vez que ele ameaçava puxar sua calcinha e apenas voltava a deixar beijos e chupões por suas coxas
“Louis por favor, eu preciso tanto de você”
“Precisa?” Ele pressiona o dedão no clitoris inchadinho da cacheada que choraminga confirmando com a cabeça “você é tão puta, harry. Mas só a minha puta” a calcinha de renda é arrancada em um puxão do corpo de harry “eu senti tanta falta desse corpo” Louis apertava a cintura de harry finalmente lambendo desde da entradinha até o clitoris sensível da mais nova, o gosto agridoce tomando conta de seu paladar
“Isso Lou, tão bom” harry rebolava contra a lingua de Louis. Completamente desesperada por um orgasmo
Louis a fodia com a lingua, tudo virando apenas uma bagunça molhada e quente
“Eu nunca conseguiria me cansar de você, amor” ele deixa um tapa na coxa branquinha antes de se ajoelhar na cama para terminar de tirar suas propias roupas, Harry foi mais rapida em se sentar na frente dele e puxar o moletom azul para fora do corpo masculo, as tatuagem que pintavam todo os braços e parte do torço de louis ficam a mostra fazendo as pernas de harry praticamente amolecerem. Ela arranhou o abdomen levemente com as unhas, observando as marcas vermelhas se formarem antes de puxar o cos da calça moletom junto com a cueca, liberando o falo duro do aperto do tecido
Harry punhetou o membro que brilhava pré gozo antes de pressionar a lingua na fenda vermelinha
“Porra harry” louis contava com todo o seu autocontrole para não agarrar o cabelo de harry e começar a foder a garganta dela como bem entendesse
Harry rodeava a cabecinha com a língua e então tentava levar até o seu máximo, fazendo Louis gemer puxando seus cachos como apoio
O tomlinson segurou a cabeca de harry, a forçando até encostar o nariz em sua pelves e gozando fundo na garganta
“Caralho, eu senti tanta falta dessa boca” louis se afasta da mulher e a puxa para um beijo um tanto quanto desesperado, ele terminava de tirar o sutiã do corpo dela enquanto harry o empurrava e sentava exatamente em cima de seu membro ainda sensivel por causa do orgasmo recente
“Me fode, amor” ela choramingava necessitada rebolando no pau já ereto de louis
“Senta” ele leva uma mão para o quadril de harry e a outra ele ajuda a encaixar o pau na entradinha molhada, Ambos gemendo contidos
Harry se apoiava no peitoral de louis enquanto quicava praticamente sem intervalos, os labios vermelinhos sendo mordidos na tentativa de abafar os gemidos e o rostinho todo corado
Louis gemia rouco apertando a cinturinha fina com tanta força que com certeza deixaria marcas
“Olhe pra você, sentando no pau do ex-marido só porque não consegue controlar a si mesma. E porque ninguem consegue te comer do jeitinho que voce gosta ne, amor?”
“Ninguem lou” lagrimas escorriam pelas bochechas gordinhas e harry ja podia sentir seu baixo ventre revirar com a proximidade de um orgamo
“Goza pro lou, harry” ele começa a brincar com o clitoris sensivel fazendo a mulher tremer e gozar por toda sua pelves. Ela deita em seu peito, gemendo baixinho em seu pescoço e rebolando devagar no membro ainda dentro de si “tão perfeita, tão boa pra mim” louis acariciava as costas dela, sentido-a arrepiar em seu toque
Louis testou estocar os quadris contra harry que ainda estava molinha em seu colo, ela gemeu mordendo a curva seu pescoço e apertando seus braços. Ele sabia o quão sensivel harry era depois de um orgasmo e isso só o dava mais vontade de destruir-la ate que a unica coisa que se passe na cabeça dela seja ‘louislouislouis’
Ele segura a cintura de harry e continua com a estocadas cada vez mais agressivas, fazendo-a arquear as costas gemendo e olhando Louis com os olhos verdes suplicantes e lagrimejados
Isso foi o estopim para o autocontrole de Louis, ele virou a cacheada a jogando com tanto de agressividade contra o colchão, a bunda gordinha empinada em seu direção
Ele estocava agressivamente contra a bucetinha que pulsava em seu pau
Os dois eram apenas uma bagunça molhada o, harry gemia abafado no travesseiro
Louis vira harry na cama, se encaixando entre as coxas gordinhas tendo a visão de harry com lagrimas acumulando nos olhos, os lábios vermelhos e com alguns filetes de sangues causados pelos próprios dentes, as bochechas coradas e o rostinho todo suado
Mas algo que chamou a atenção de Louis, e praticamente o fez gozar no mesmo instante foi ver a elevação que formava no baixo ventre de harry toda vez que ele estocava
Harry levou a mão para o local sentindo exatamente quando se formava a pequena protuberância ali
“Porra hazza, eu vou te deixar bem cheia, amor” ele abaixa o torso ficando na altura do rosto da cacheada, essa que o puxa para um beijo um tanto quanto intenso “vou te deixar cheia de nenens”
Harry gozou, esguichando por toda a pelves de Louis, esse que não suportou o aperto em seu pau e esporrou fundo na cacheada
“Nunca mais fale que seu corpo ficou feio depois da gravidez” ele beija a testa suadinha da garota que ainda tremia em seu colo “vamos até fazer mais um para você relembrar o quão bonita você fica gravidinha” Louis se afasta devagar observando a porra escorrer e grudar nas coxas de harry
“Louis, se você tiver me engravidado oque a gente vai fazer” harry fala distraída aproveitando a temperatura morninha da agua da banheira
Ela deitava de costa no peito de Louis, esse que a acariciava e a beijava todo minuto
“Vamos ter ele ou ela, ué” ele leva as duas mãos para a barriga ainda lisinha de harry “se forem gêmeos ai a gente começa procurar por outra casa com um jardim maior”
“Mas Louis, isso foi só pra desestressar, não estamos mais juntos”
“Você sabe que eu sempre fui contra a esse “tempo”” ele faz as aspas com as mãos “e desde do momento que você assinou a certidão de casamento no cartório até então isso ainda te faz minha mulher” harry podia ver os olhos azuis praticamente brilhando “vamos ser felizes com alicia, Theo, a sementinha e um cachorro”
“Um cachorro, tomlinson-styles?”
“Sim! Eu vi que é ótima criar cachorro com bebês”
“Só se vocês quiserem me deixar louca”
“Alicia e Theo querem”
“Vou pensar no caso de vocês”
✨✨
Quem apoia parte dois bem fuffly com harry gravidinho e louis bem pai babão
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cncowitcher · 7 months ago
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01. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: fofo. 🧸
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 516.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? bem, os imagines que irei publicar aqui já estão disponíveis no meu wattpad, mas como as diretrizes de lá estão mudando, achei melhor começar a publicar aqui. 😸🙈😋 essa é a primeira one shot que eu posto no tumblr e sinceramente não sei como mexer nesse app mas juro que estou me esforçando para aprender... espero que vocês gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Enzo Vogrincic e sua namorada amavam comemorar datas importantes juntos e não deixavam nenhuma passar em branco.
O casal poderia estar num quarto de hotel, dentro de um avião com destino a Noruega ou até mesmo no centro de qualquer cidade... Eles iriam parar tudo o que estavam fazendo e iriam comemorar.
E dessa vez não foi diferente!
O uruguaio ─ até o momento ─ ajudava a garota a organizar o quarto do hotel. Quando o celular do mesmo despertou, indicando que eram oito e meia da manhã, Vogrincic sorriu largamente ao ver a data que era.
─ Feliz Dia dos Namorados, princesa! ─ Enzo diz se aproximando da garota, a abraçando calorosamente. ─ Precisamos comemorar. ─ Ele levanta as sobrancelhas várias vezes, com um sorriso sacana nos lábios.
─ Enzo Vogrincic, pare já de safadeza! ─ A garota o repreendeu com um tapinha no ombro do mais velho.
Fazendo bico e não querendo sair dos braços de sua mulher, Enzo questiona manhoso:
─ Então não iremos comemorar, princesa? É o nosso primeiro Dia dos Namorados juntos!
A brasileira não conseguia dizer não para o dono daqueles olhos brilhando, mas de uma coisa ela sabia: se fossem comemorar esse dia especial, teria que ser inesquecível.
E realmente foi!
Após arrumarem o quarto e tomarem banho, a garota e seu namorado tomaram café, colocaram uma roupa confortável e saíram caminhando pelas ruas de Nova York.
De mãos dadas, o casal latino deu sua primeira parada em uma pequena sorveteria. Enzo pediu uma casquinha de creme e ela um sundae de morango.
Eles conversaram sobre adotar mais um gatinho e até uma pequena cachorrinha no final do próximo mês.
Por conta de todo o conhecimento do filme que o uruguaio atuou, alguns fãs pararam o casal na rua, pedindo autógrafo ou fotos.
Para a brasileira isso não era incômodo nenhum, pois sabia que o seu namorado, Enzo Vogrincic, era um tremendo de um latino gostoso!
A segunda parada deles foi em uma loja de bijuterias, a garota comprou dois anéis finos para a grande coleção de Enzo e ele a presenteou com um colar prata com a letra "E" gravada.
Eles passaram tanto tempo fora do hotel rindo, se divertindo, presenteando um ao outro e fofocando, que perderam a noção das horas. Mas quando chegaram na portaria, o enorme relógio na parede os avisaram, já eram seis e duas da tarde.
Quando entraram no elevador, Enzo prensou sua garota na parede e sorriu, sussurrando no ouvido dela:
─ Quando chegarmos naquele quarto, o único som que quero escutar são os seus graciosos e perfeitos gemidos. ─ Enzo morde o lóbulo da garota, a fazendo sentir seu corpo arrepiar. ─ Vamos comemorar do meu jeitinho agora, minha linda.
Sorrindo, Enzo se distanciou e segurou na mão de sua namorada, saindo do elevador e colocando a mão livre no bolso para pegar as chaves.
Quando o uruguaio trancou a porta, o casal encerrou a noite da melhor forma possível, tentando ao máximo não emitir nenhum barulho sequer, e isso inclui o ruído que a cama faz ao bater na parede.
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ocombatenterondonia · 10 months ago
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Centro de Atendimento ao Turista possui novo horário de funcionamento
Em 2024, o CAT passa a funcionar das 11h às 17h, sempre de segunda a sexta-feira Moradores e visitantes da capital podem acessar informações turísticas no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), localizado no Aeroporto Jorge Teixeira. O local é mantido pela Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur), e oferece todo o material…
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groupieaesthetic · 4 months ago
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Os rapazes e sua relação com a religião da namorada.
Atenção: Gente, eu fui criada na católica, mas tive contato com outras religiões e até pesquisei sobre algumas delas já. Mas, como não sigo nenhuma peço desculpas se escrevi ou expliquei algo errado. No mais, aproveitem.
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Enzo: Você e Enzo estavam ficando a um tempo, quando em um dia aleatório você convidou ele para uma viagem a praia. Seria algo simples, coisa de fim de semana.
Vogrincic ficou meio surpreso com a sua vontade súbita, mas quando explicou para ele sobre ser uma viagem planejada, o rapaz entendeu.
O que ele não esperava, era quando a frase "preparar a oferenda" saiu de sua boca.
"Mas oferenda pra quem nena?"
"Iemanja Enzo"
O rapaz te olhou sem entender nada. Religião nunca foi o forte dele, então o conceito da Umbanda para ele, era algo completamente diferente.
"Então você não pode tirar as guias nunquinha?"
"Digamos que sim. É o recomendado" Enzo olhava você explicar as coisas com muita atenção. Nunca tinha se tocado, mas tinha um destaque no seu Instagram apenas para isso
"Ah, eu achava que o axé que tava no destaque era do ritmo de música" Comentou o uruguaio de causando uma forte risada
Matías: Recalt era um homem corajoso sim! Mas quando você mostrou uma carta psicografada para ele, viu o argentino gelar um pouco.
"Foi você que escreveu?!" Perguntou em choque vendo a carta mas sem tocar nela
"Não amor" Riu enquanto colocava a carta na caixinha marrom de madeira cheia de outras cartas "Foi o Francisco. O médium do centro onde eu vou. Ele psicografou todas estas cartas, e pediu para eu organizar elas"
Matías nunca conversou muito com você sobre sua religião. Ele não era medroso, mas tinha certo medo, mas você estava disposta a mudar isso.
E spoiler: o fez!
Explicou para Matías o conceito da reencarnação, da busca pela paz que tantas almas procuram.
"Isso é lindo" Com um sorriso sincero Matías olhava atentamente sua explicação aos conceitos do espiritismo
"Tem uma coisa que eu acho que você vai gostar" Se levantou do sofá e foi até a estante cheia de livros "Aqui, esse é um dos meus livros favoritos do Chico Xavier, acho que você vai gostar" Entregou o livro para Recalt que logo foi abrindo e lendo algumas frases soltas
Esteban: Era fofo para o rapaz te vendo voltar da missa todo domingo, com um sorrisinho no rosto toda levinha.
"Ai e o padre ficou dando sermão, e eu só querendo ir logo ver a salinha da catequese das crianças enfeitada" Você comentou assim que chegou na casa do seu namorado, causando risada no mais velho
Mesmo sendo poucas, houve vezes que Kukuriczka te acompanhou até a missa ou celebração.
A favorita dele era a de Nossa Senhora Aparecida. Você achava que ele ficaria incomodado com a demora, ou perturbado pelos barulhos, mas ele achava aquilo tão belo.
"Parece uma grande apresentação de teatro. Fico muito orgulhoso que você faz parte disso amor" Ele disse enquanto vocês olhavam a chegada da santa na igreja
E ele realmente sentia orgulho. A ponto de tirar uma foto sua com os jovens que você ajudou a montar a apresentação para a festa.
No final, Esteban achava sua fé uma parte tão bela da sua personalidade, que até um terço todo bonitinho te deu de presente no dia do santo que você era devota.
Simon: No começo Símon não entendia e nem acreditava bem no fato de você ser "wicca".
Já fez até algumas piadas que te deixaram muito mal, mas depois que você explicou para ele que isso te fazia muito bem, ele começou a dar uma aliviada. (mas ainda faz uma piadas de vez em quando).
Mas daquele Simon Hempe que só fazia piada sobre, temos agora o namoradinho que compra suas coisinhas de ritual para você.
"Ta aqui aquele chá que você pediu" Ele disse tirando as ervas de dentro da sacola "E, eu comprei esse negócio aqui porque um dia vi você usando, não sei pra que serve mas acho que qualquer coisa da pra usar pra cozinhar né?" Hempe disse tirando um pequeno saquinho com cravo dentro dele
"Meu Deus amor, não precisava disso tudo" Disse sorrindo e dando um beijo na bochecha do mesmo
"Ai você tá o mês inteiro falando de lua minguante isso, lua aquilo" Disse tirando dessa vez um pequeno caldeirão da sacola "Tem que fazer valer a pena mulher!"
Pipe: Seu namorado amava seus momentos de meditação no templo, mas ele só foi uma vez com você.
Depois que o Felipe quase foi expulso porque toda hora levantava ou falava enquanto os outros meditavam, ele tem até vergonha de passar la perto.
"E se a gente foi comer naquele restaurante lá perto da tua faculdade? Tem um espetinho la...ah esquece" Você riu com o jeito envergonhado de Felipe.
Não era por maldade, mas ele realmente esquecia a dieta que você seguia. (Só as vezes também, bem raro).
"Olha o que eu comprei" Ele disse te entregando um sacola "Você disse que tava sem incenso e vela, aí comprei naquela lojinha do outro templo"
"Ai Pipe, obrigada vida" Abraçou o rapaz e beijou ele
Agustín: Agustin amava te perguntar sobre religião. Ter uma namorada que fazia teologia, e era ateia era uma coisa que ele achava legal.
No começo da relação, ele não entendia bem porque disso, mas depois que você explicou que por já ser formada, resolveu estudar algo que tinha interesse, apenas por prazer.
"E sendo ateia eu não me prendo a nada" Respondeu ele
"Ta certa vida"
O costume mais engraçado de Pardella, era sempre se corrigir (mesmo que não precisando), sempre que dizia algo religioso para você.
Quando você tava saíndo para algum lugar sem ele:
"Que Deus te acom... ai esqueci desculpa"
"Amor relaxa!"
Quando vocês iam dormir:
"Sonha com os anjos?" Ele falou em tom de dúvida esperando sua resposta
"Você também Tin" Beijou ele enquanto ria do jeito do mais velho
No final, a falta de religião não era algo ruim para Pardella. Só diferente. E é isso.
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devassossego · 17 days ago
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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imninahchan · 6 months ago
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eu como adm do fã clube ninachan minas gerais digo que deveríamos sim abrir a pauta threesome com os dilfs grisalhos mais tesudos do mundo
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ENTÃO TÁ PODENDO HABLAR
cof cof HUM HUM
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primeiro que eu acho que seria uma dupla inusitada e tanto, porque pra mim o cillian é dodói da cabeça, ciumento, e jamais dividiria alguém que ele gosta (exceto quando ele era novinha rebelde twink). então, pensa neles num cenário uni!au, você é bolsista de um projeto deles ou sla, e aí vcs acabam se encontrando semanalmente e se falando muito por causa disso. só que também conversam sobre outras coisas entre as reuniões, é engraçado estar com eles, porque o swann solta piadinhas o tempo todo zoando o cillian, chamando ele de rabugento e preguiçoso porque ele desmarca todo rolê em barzinho que vocês pensam em marcar, até que um dia ele aceita, e eles te dão carona pro tal barzinho no centro da cidade. vocês bebem, comem, dão muita risada, imagina esse DOIS TESUDOS filosofando sobre as coisas meu deus tenho tesão em gnt inteligente😖​. e eles ficam te elogiando, dizendo que você é muito inteligente, que tem um futuro incrível na academia, e vc tipo hmmm 🫦​
no fim, é claro que os gentleman pagam a conta e te deixam em casa. vc fica tímida em convidá-los pra "conhecer" o seu apê pequenininho de universitária, mas eles aceitam na primeira menção que vc faz a entrar. ficam pra mais uma rodada daquele restinho de vodka que os seus amgs deixaram na sua geladeira depois de uma bebedeira pré-rolê, e contam mais casos de quando eles dois eram mais jovens, só que agr é as versões "proibidas". vê o cillian vermelhinho quando o swann menciona que eles já foram a fim da mesma mulher e eles meio que 👉​👈​ dividiram ela 👉​👈​ num trisal​👉​👈 por uns meses 👉​👈​ pq não sabiam muito o que fazer, e aí o cillian começa a soltar as verdades e apontar dedos, você tinha que ver, esse francês era um puto!, e o outro aponta de volta mas você também! agr q vc tá com gracinha de que não faz mais pq virou um velho chato, e vc fica tipo o que vcs faziam? ​👁️​​​🫦​👁️​
e eles resolvem te contar detalhe por detalhe, pq a essa altura o álcool já bateu, o tesão acumulado já tá pulsando, e nada melhor do que demonstrar né, então eles vão narrando e te tocando da mesma forma. as vezes em que eles foderam a menina entre uma aula e outra, num corredor vazio; um tapando a boca dela pro outro poder meter; não tinham muito tempo pq precisavam voltar, então às vezes metiam os dois de uma vez, no buraquinho que caísse; a experiência de chuparem a mesma buceta juntos, ​muita saliva, muito melzinho e muita risada toda vez que as línguas se encostavam🤭; o cillian é um freak reprimido, que gostava de ser bruto, arranhando e batendo especialmente quando muito cheio de tesão acumulado, e o swann era só canalha mesmo então ele topava tudo q fosse causar prazer em alguém. mas depois o cillian se apaixonou por outra, casou, foi fazer doutorado fora e voltou pra ser colega de trabalho, mas nada os impede de reviver os velhos tempos e te foder a noite toda no seu apartamentinho de universitária
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eu tenho outro cenário dos meus dilfs preferidos MAS é eles como jovens twinks de cabelinhos grandinhos, olhos cor de mar e bochechas rosinhas, MAS acho que vcs não vão gostar da barbaridade então vou guardar só pra mim, quem me conhece sabe o q eu imaginei, fiquem com essas fts
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sunnymoonny · 3 months ago
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Papai de açúcar, uma baby confusa e 4 cupidos - S.Coups (PART. 1)
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Sinopse: Nunca tinha namorado ninguém seriamente e muito menos feito nada demais em sua vida. Porém, quando seus amigos fizeram a pequena -grande- burrada de te inscrever em um site de relacionamentos, se viu rapidamente envolvida com um cara. O problema? Ele era 10 anos mais velho, tinha fama de arrogante e comandava uma das maiores empresas do país.
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Avisos: Seungcheol papaizão de açúcar, diferença grandinha de idade (10 anos) MAS TUDO DENTRO DA LEI EMM, um BSS sendo os cupidos -intrometidos- na vida da leitora, um Jeonghan conselheiro -mais um intrometido- na vida do Cheol, muita gastação de dinheiro desnecessária para a leitora (não pra impressionar e sim pq o cara mima demais), BEIJOS ALÉM DO NORMAL, um Cheol com o nível de tesão levemente acima do normal, nomes reais dos meninos são usados...e o resto é história. ( dividido em muitas partes kkk)
"VOCÊS SÃO DOIDOS." Gritava enquanto corria atrás de Seungkwan, esse que estava com o seu celular em mãos. "Me dá essa merda, Seungkwan, ou corto suas bolas, eu juro..."
"Pra que essa raiva, gente?" Soonyoung perguntou enquanto entrava na sala, o balde de pipoca nas mãos e o rosto confuso o acompanhavam.
"O Seungkwan inscreveu ela em um site de relacionamento e ela tá enlouquecida correndo atrás dele, não entendo o por que." Seokmin respondeu comendo um chocolate velho que havia encontrado sobre a mesinha de centro.
"Ué, ela deveria estar agradecendo, tem 25 anos e nunca teve um namorado descente." Soonyoung deixou o balde sobre a mesa e se sentou ao lado de Seokmin no sofá.
Você respirou fundo. Pra que inimigos quando se tinha três amigos inúteis em certos quesitos.
"Se ele tivesse apenas me inscrito e deixado pra lá, estava tudo bem. Mas o querido teve a audácia de escrever na minha bio que eu estava procurando um sugar daddy. Ainda bem que consegui tirar a tempo. Imagina se alguém visse." Respirou fundo e esticou a mão para Seungkwan novamente. "Me dá o celular, Seungkwan, por favor."
Seungkwan se afastou ainda mais e guardou o celular no bolso. Olhando para você com aquele sorriso sapeca que te irritava.
"___, pensa comigo. Esses aplicativos tão fora de moda, ninguém mexe neles hoje em dia. Fica tranquila, que se alguém for mandar mensagem vai demorar e..."
"ALGUÉM MANDOU MENSAGEM" Seungkwan gritou, interrompendo Soonyoung, enquanto olhava a tela.
"Vai demorar, né?" Você ironizou olhando para Soonyoung, conseguindo finalmente tirar o celular da mão de Seungkwan.
O perfil do homem aberto na tela te deixava nervosa.
"Choi Seungcheol, coreano, trinta e cinco anos..." Travou. "TRINTA E CINCO? Três e cinco? Ele é 10 anos mais velho do que eu, gente. O que ele quer comigo?"
"Ele é um gostosinho, talvez queira ser seu sugar daddy." Seungkwan ironizou, se sentou ao lado dos dois amigos, enquanto você estava em pé na frente dos três. "Leu o restante do perfil? Pelo o que parece ele é CEO da Sebong Company, dizem que ele é um arrogante."
"Bacana, e o que raios ele quer comigo? Como ele me achou? Gente, esse cara não entra no nosso ciclo." Ainda em choque, continuou falando. "Enquanto ele toma Chateau Haut Brion, eu suo pra comprar um Pérgola."
"O que raios é um Chateau não-sei-o-que-lá?" Seokmin pegou uma pipoca no balde.
"E isso importa, Minnie?" Bufou e abriu o celular novamente, pensando em não abrir a mensagem. "Eu vou apagar a mensagem e bloquear o perfil."
Seungkwan levantou rapidamente e te impediu, fazendo você se assustar. "Dá uma chance,___." Foi isso o que ele disse. Suspirou, tomou coragem e abriu a mensagem.
CHOI SEUNGCHEOL:
Olá,___! Meu nome é Choi Seungcheol. Vi seu perfil e você é encantadora. Podemos conversar um pouco?
"Gente, o que eu respondo?" Virou o celular para os três, vendo seus amigos começarem a dar opiniões diferentes e alguns gritinhos.
"Começa a conversar com ele e garante nossa viagem pra Itália." Soonyoung disse e os outros dois concordaram, recebendo um olhar reprovador seu. Decidiu responder de forma simplista, sem muita euforia.
VOCÊ:
Olá, Seungcheol. Me chamo ___. Muito obrigado pelo elogio. Claro que podemos conversar!
CHOI SEUNGCHEOL:
Fico feliz! Então, vi que você gostaria de um sugar daddy, e digamos que você me interessou bastante, o que acha de fecharmos um acordo?
Não! Não! Não! Ele tinha visto a bio feita por Seungkwan.
"Seungkwan, eu te mato um dia, eu juro!" Olhou para seu amigo e recebeu um olhar curioso.
"O que? Por que?"
"Ele leu a bio antiga, por isso mandou mensagem." Passou os dedos pelos fios de cabelo.
"E o que ela tinha de tão errado?" Seokmin perguntou enquanto olhava a mensagem no seu celular.
"Eu não estou procurando por um sugar daddy gente, e seu querido amigo simplesmente colocou: 'Uma menina de 25 anos procurando alguém para me bancar.' Com isso não se brinca." Se sentou ao lado dos meninos, encostando suas costas no estofado. "Eu vou carinhosamente cortar a conversa e simplesmente esquecer que isso tudo aconteceu."
VOCÊ:
Então...entendo que talvez essa seja sua intenção nesse site e essas coisas, mas isso tudo não passa de um mal entendido, meu amigo me inscreveu nesse site sem eu saber e colocou essa bio por pura brincadeira. Sinto muito, mas não posso entregar o que você quer. Espero que você consigo encontrar alguém. Boa noite, Choi Seungcheol.
"Você não foi muito seca não,___? Sei lá, você poderia mandar o número da sua conta bancária e sei lá, sabe...pedir para ele pagar pelo constrangimento." Seungkwan disse e você deu um tapinha na nuca dele, escutando o menino reclamar após o ato.
"Esquece, Kwan. Você mesmo disse que ele é conhecido como arrogante, por que eu iria querer algo com alguém supostamente dessa forma. Eu já fiz o certo, agora eu vou excluir o chat dele, meu perfil do site e acabou." Fez o que havia planejado e deixou o celular sobre a mesa, levantando e indo até a cozinha pegar um copo d'água.
Tinha 25 e nunca teve um namorado descente, ou até mesmo um amigo colorido, apenas aqueles namorinhos de criança. Não sabia como agir e muito menos como flertar com alguém, então preferiu viver no seu próprio mundinho, trabalhando na padaria de sua família, morando com seus amigos, sem contato nenhum com pessoas de fora. Era isso o que pensava enquanto bebia o segundo copo do líquido transparente, sendo interrompida por um Soonyoung cutucando seu braço calmamente, como se não quisesse te estressar.
"O que foi?" Percebeu o garoto abaixar a cabeça, foi aí que percebeu seu celular nas mãos do menino.
"Eu juro que a gente não mexeu em nada, mas eu acho que você gostaria de ver isso."
Pegou o celular das mãos de Soonyoung e abriu o mesmo, dando de cara com seu perfil do instragam. De cara não entendeu, mas quando viu as notificações do aplicativo e o que cada uma dizia, você gelou.
"Como?"
"Parece que o Kwan colocou o seu instagram no seu perfil do site e o Seungcheol conseguiu ver para seguir ele antes que você apagasse o perfil no site, se é que me entende...e pelo visto ele também mandou uma mensagem."
Entrou primeiro no perfil do homem. Fotos de viagens e conferências ao redor do mundo eram postadas quase que diariamente. Os destaques mostravam poucos momentos do dia a dia, alguns até mostravam sua (era o que parecia até então) cachorrinha.
Deixou isso de lado e foi ver a mensagem. Ainda estava como um pedido de conversa, afinal deveria aceitar para conseguir responder. Mas o conteúdo da mesma te fez travar. O que raios estava acontecendo?
@.sound_of_coups: Ei princesa, é o Seungcheol :). Quando fui te responder, o site me avisou que você havia deletado seu perfil...fiquei preocupado.
Entendo que seu amigo fez essa brincadeira toda, que na verdade você não quer nada disso, mas nada nos impede de nos conhecermos melhor, claro, se você estiver interessada, nunca te forçaria a nada.
Como eu disse na mensagem, te achei muito encantadora e se me permitir dizer, seu sorriso é lindo, assim como você por completa.
Poderíamos marcar um almoço, lanche, janta...o que você preferir.
Estarei aguardando sua resposta :)
"Seungkwan, eu juro que te mato"
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"Eu não fui muito invasivo? Tem certeza?" Seungcheol perguntava pela décima quarta vez ao seu braço direito, assistente e melhor amigo, Yoon Jeonghan. Será que tinha invadido demais sua privacidade? Será que tinha te deixado desconfortável? Eram tantas perguntas.
"Relaxa, Coups." Jeonghan usou o apelido dado ao melhor amigo. "Você disse que se interessou por ela antes mesmo de ver a bio, quando viu se sentiu mais intrigado ainda e depois achou ela ainda mais bonita nas fotos do instagram. Você não fez nada demais, nada além de expressar seu sentimentos."
"Mas sei lá, cara. Ela pareceu não se interessar muito não, e sem falar que eu acho que assustei ela com o papo de sugar daddy e tals." Seungcheol deixou a lata de cerveja sobre a mesa da sala de Jeonghan.
"Mas cara, você não errou não...só achou que ela tinha a mesma fic maluca de açúcar isso e açúcar aquilo que você tem." Jeonghan viu o olhar reprovador do amigo e soltou um sorrisinho. "Qual é, Coups, você tem que concordar comigo."
"É tão errado assim querer alguém pra despejar dinheiro em troca de um namoro?" Viu Jeonghan fechar os olhos e concordar.
"Você tá carente, amigo. Você não fica com ninguém desde que a quase esposa que você teve ano passado te traiu com o cara do RH." Jeonghan suspirou fundo e olhou para o amigo, agora apontando um dedo em direção do rosto de Seungcheol. "Eu não vou te julgar mais, mas tenta ser você e não assustar essa garota, ela parece ser legal...bem, não vimos muitas evidências, mas por fotos ela parece ser de boa." Levantou do sofá e pegou o copo do amigo sobre a mesa da sala. "Eu vou pegar mais bebida e quando eu voltar quero ver pelo menos um encontro marcado com essa garota, nem que seja um sorvete."
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O vestido te incomodava, os sapatos te incomodavam, a pulseira te incomodava, o cheiro de seu perfume te incomodava a situação por completo te incomodava.
Enquanto tomava coragem para entrar no restaurante escolhido por Seungcheol, se viu encarando por tempo demais os carros de luxo estacionados ao redor, a visão incrível do Rio Han, o tipo de roupa que as pessoas usavam e a imensidão do estabelecimento. Respirou fundo e chacoalhou todas as inseguranças, ou a maioria, de sua cabeça, seguindo até a porta de entrada.
"Boa noite, seja bem vinda ao Le Da. Me chamo Kim Hyeju e tirarei todas suas dúvidas. Por onde podemos começar?"
"Ahm..." Não sabia o que dizer, estava assustada até mesmo com a forma que a atendente do local falava. "Eu sou a ___, vim encontrar Choi Seungcheol."
"Oh! Estávamos esperando pela senhorita, que bom que veio!" Aquela animação e educação toda realmente te assustavam. "Por favor, me acompanhe. Irei levá-la até o Sr. Choi."
Agradeceu minimamente e seguiu a atendente. Para falar a verdade, de assustadora, aquela situação todo começou a se tornar cômica. A forma como todos sustentavam sorrisos, os uniformes bem passados, limpos e os cabelos perfeitamente alinhados, te colocavam em uma realidade paralela, se sentia dentro de um dorama clichê que faria sucesso logo após o primeiro episódio.
Conseguiu deixar isso de lado e continuou se deixar ser guiada por Hyeju, a curiosidade tomando mais conta ainda de seu corpo quando foi levada para uma sala reservada, essa sala que era famosa por ser uma sala onde os garçons só entravam com a autorização dos clientes.
Não iria mentir. Desde que viu Seungcheol pela primeira vez, mesmo com todos os avisos e atributos assustadores do homem, você não poderia negar o quanto o homem era bonito. Não só bonito, alto, muito talentoso em sua área (não que tenha feito pesquisas e visto que ele é um cuidador ativo de áreas necessitadas em outros, vários, países), mas também muito, muito, muito gostoso. O que ainda te incomodava e te deixava com uma pulga atrás da orelha era o assunto mais comentado sobre ele. Ele realmente era, como todos diziam, uma pessoa arrogante? Um cara assustador? Um cara que só pensava no dinheiro e nunca dava as caras em jantares da empresa? Provavelmente ele era assim apenas no trabalho, certo? Havia te tratado tão bem por mensagens.
"Boa noite,___! É um prazer conhecê-la pessoalmente. Sente-se, por favor." Seungcheol indicou a cadeira do outro lado da mesa, te surpreendendo quanto te seguiu e puxou a cadeira para te ajudar a sentar. "Sente-se, fique a vontade. Gosta de comida japonesa, certo?" Perguntou enquanto sentava em sua cadeira, ajeitando as mangas da camisa de gola alta que usava.
"Ahm, eu...gosto sim. Inclusive, como sabe? Não lembro de ter te falado algo assim." Perguntou genuinamente curiosa.
"Eu me dei a liberdade de olhar um pouco, talvez muito, de seu perfil no instagram. Vi que semana passada postou uma foto em um restaurante japonês dizendo na legenda que estava com saudades, até respondeu um tal de pledis_boos dizendo que deveriam repetir qualquer dia desses." Seungcheol dizia cautelosamente, assistindo sua reação a cada palavra dita. Era mil vezes mais bonita pessoalmente, era de tirar o fôlego.
"É, ele é meu amigo de infância, sabe? Moramos juntos e sempre vamos em restaurantes juntos, saímos juntos e...bem, é basicamente isso." Disse enquanto via Seungcheol abrir um vinho e te servir uma taça, tendo que segurar o riso quando leu o nome no rótulo da garrafa. Chateau Haut Brion.
"Sério? Se não se importar, poderíamos conversar um pouco mais sobre nossas vidas pessoais e conhecer um pouco mais da personalidade um do outro, o que acha?" Seungcheol ergueu a própria taça e esticou em sua direção, sinalizando um desejo de brindar com você, o qual você concedeu. "Além de ser uma mulher muito bonita, bem educada e apaixonada por comida japonesa, o que mais você poderia me dizer?"
Envergonhada pelas palavras do mais velho, você apenas cobriu o rosto com as mãos e se deixou soltar um riso nervoso, não acreditava que um homem estava falando aquilo de você.
"Não se cubra assim, ninguém nunca disse isso para você? Que você é linda?" Que sorriso lindo era esse de Seungcheol? Que covinhas eram essas?
"Não é isso, quer dizer. Eu só estou surpresa com toda essa situação, Seungcheol." Colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e cobriu a boca por pura vergonha. "Ninguém nunca se interessou por mim a ponto de me levar em um restaurante que serve minha comida favorita, quer dizer...romanticamente falando. Além disso, você é Choi Seungcheol e isso já é alto explicativo."
Seungcheol deu um sorriso ladino, se ajeitando na cadeira e liberando a entrada dos garçons, nem percebeu que a campainha da sala havia tocado poucos minutos antes. Assim que os pratos foram postos sobre a mesa e os atendentes de retiraram do local, Seungcheol retornou a conversa que estavam tendo.
"Pode me chamar de Cheol, meu nome completo me dá arrepios, parece que estão brigando comigo." Disse ainda com um sorrisinho no rosto. "Sobre eu ser quem eu sou, não vejo problema nenhum em me relacionar com você, elogiar você e, quem sabe futuramente, ter algo com você. Mesmo que tenhamos 10 anos de diferença, ainda irei te tratar com total respeito e nunca daria uma de sábio ancião." Fez você rir, tirando finalmente a mão que esta sobre sua boca, prometendo mentalmente sempre te fazer rir de agora em diante. "E sobre ninguém se interessar a ponto de te levar pra lugares interessantes ou se interessar pelos seus interesses, não vou dizer que é impossível, muitos homens não sabem o que perdem ou não sabem tratar suas companheiras. Mas o que eu acho impossível é uma menina como você passar por esse tipo de situação."
"Bom, Cheol..." Usou um apelido criado na hora, vendo o sorriso no rosto de Seungcheol triplicar de tamanho. "Acho que sim, é possível uma menina como eu passar por isso, ainda mais quando essa menina nunca namorou." Seungcheol se surpreendeu com sua última fala.
"Mentira, não é? Como assim,___? Você nunca namorou?"
Achando graça da surpresa do mais velho, finalmente levou a primeira peça até a boca, mastigando e logo a engolindo, respondendo Seungcheol logo após.
"Não, bom, meus amigos queriam que fosse, mas é a mais pura verdade, eu nunca namorei sério com ninguém, nunca tive um namorado que pudesse apresentar pra minha família de sangue, minha família/amigos e sabe, imaginar um futuro juntos." Percebeu o olhar de Seungcheol queimar sobre sua pele, por isso mudou o assunto de você para ele. "Mas e você, Cheol? Já namorou, casou...ficou com alguém?"
"Digamos que quase casei com uma menina ano passado, mas terminamos pouco tempo depois do noivado, logo após eu descobrir que ele estava me traindo com um funcionário da minha empresa." Seungcheol percebeu que você iria começar a dizer algo como: "sinto muito" ou "desculpe tocar no assunto" e logo te impediu. "Não é uma situação traumatizante pra mim, eu percebi que eu apenas estava tratando um relacionamento que sempre foi acordado como uma relação, você sabe, sugar baby e sugar daddy, como algo sério demais." Vendo você concordar, Seungcheol continuou. "Eu me entrego demais em qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, e digamos que eu também seja um pouco carente, e quando eu percebi que minha ex me dava carinho, cuidava de mim, entre outras coisas, apenas quando eu dava presentes e roupas de marca para ela, isso virou um hábito."
Concordava ainda mais, realmente entendia o homem, só não esperava que atrás de rumores sobre ser uma pessoa arrogante e mal olhada por funcionários de sua empresa, existia um homem realmente sensível e que prezava pelas outras pessoas.
"Foi só no dia em que descobri a traição que eu fui perceber que ela estava comigo realmente apenas pelo dinheiro e que eu fui o único que sentiu algo a mais. Meu amigo me julgou demais, falou para eu parar com esse hábito de gastar apenas para receber algo que me fazia bem em troca, mas quando vi seu perfil e seu rostinho lindo, algo dentro de mim acendeu...e eu sei que posso parecer assustador falando algo assim, mas senti que precisava cuidar de você e eu acho melhor parar de falar, eu já estou me enrolando." Seungcheol riu no final do breve discurso, bebericando um pouco do, até então, vinho de quase 20 mil reais a garrafa.
"Quer dizer que nosso CEO de uma empresa bilionária, com filiais pelo mundo todo e estritamente rígido com o trabalho, na verdade é só um homem que precisa de alguém por perto dele?"
"Se você quiser pensar dessa forma, fique a vontade, princesa."
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Depois de conversar por horas com Seungcheol, conhecer muito mais de como o homem era, se sentir confortável com ele em uma velocidade absurda e comer vários, vários e vários pratos diferentes de sushi (dando em conta que todos eram micro), observou Seungcheol pagar a conta, nem se atrevendo a oferecer para dividir a mesma, não que Seungcheol fosse deixar.
Saíram do restaurante, se despediram dos atendentes e seguiram até a porta do seu carro, onde pararam por alguns segundinhos antes de começarem a conversar novamente.
"Espero que tenha gostado do jantar, princesa." Seungcheol disse enquanto você se apoiava na porta do motorista de seu carro. Não queria que a noite acabasse, então apenas colocou sua bolsa dentro do veículo e voltou pra conversar com o mais velho.
"Você sabe que eu gostei. Sem contar aquele peixe que parecia ter sido pescado na hora, parecia que ainda estava vivo."
"Se quiser, te trago mais vezes aqui, é perto da minha casa e provavelmente, pelo o que você disse, também é perto da sua." Seungcheol ofereceu, olhando pra os pés enquanto chutava algumas pedrinhas do chão. Viu você concordar vergonhosamente e continuou a falar. "Vai fazer algo amanhã?"
"Eu tenho que ajudar meu pai na padaria, arrumar casa, estudar para meu vestibular e ainda ir na academia na parte da noite." Revelou, vendo os olhos de Seungcheol crescerem a cada palavra dita.
"Você não fica cansada? Digo, é muita coisa pra uma pessoa só, dando em conta o que você me disse de trabalhar pelo menos 8 horas na padaria."
"Na verdade eu não fico, quando você gosta de fazer algo ou até mesmo ter uma rotina pesada assim, você acostuma com o cansaço." Viu Seungcheol balançar a cabeça de acordo. "Quer dizer, eu estou na flor da idade, né, tenho mais energia pra fazer certas coisas de certos modos."
Seungcheol sabia o que você estava tentando dizer com suas palavras, não se sentindo nem um pouco afetado com elas, tinha te dado a liberdade para tais brincadeiras assim que viu que era o que te tirava um sorriso.
"É mesmo? Muito provável que o velhote aqui não consiga, né?" Perguntou de forma irônica, o sorriso ladino e as sobrancelhas levantadas mostravam diversão com a situação. Aproveitando esse momento para se aproximar de você, te prensando ainda mais na porta do carro e te olhar de cima, vendo você descer o seu olhar para os lábios dele.
"Quem sabe? Mas não podemos deixar as pesquisas de lado, viu? Cuidado com os ossos, eles ficam mais frágeis ao longo do tempo." Disse fingindo seriedade, mas não deixando o olhar escapar dos lábios de Seungcheol.
Não iria mentir ou tentar dar voltas. Os lábios dele eram extremamente convidativos. Pra ser sincera, tinha algo que não era convidativo nesse homem?
"Vai ficar só olhando ou...?"
"O que? Eu não estou olhando." Mentiu, virando o olhar para o Rio Han, sentido no mesmo momento Seungcheol pegar no seu queixo e levantar seu rosto, fazendo com que olhasse no fundo dos olhos dele.
"Vai mentir pro velhote, aqui?" Seungcheol soltou um risinho e cobriu sua bochecha com a mão, fazendo um carinho em seus lábios com o polegar. "Pode fazer o que está na sua cabecinha, princesa. Ou você acha que eu não aguentaria, sabe...por ser mais velho, estar perdendo a força dos ossos e tals..."
"Cala boca..."
"Vem calar." Seungcheol sabia que era clichê e que utilizava palavras ou cantadas mais antigas, mas agora estava pouco se importando.
Seu sorrisinho foi a cartada final para ele, inclinou a cabeça e juntou os seus lábios pela primeira vez.
Você nunca imaginou beijar alguém que mal conhecia já no primeiro encontro, mas com ele parecia tão certo. Os lábios cheios sobre os seus, a língua quentinha em contato com a sua e uma das mãos percorrendo seu corpo de forma respeitosa, estavam te deixando maluca. A mão que ainda estava em sua bochecha desceu até sua nuca, onde Seungcheol fez um carinho gostoso, dando uma apertadinha quando percebeu que estava indo pelo caminho certo.
Levantou os braços e os entrelaçou sobre os ombros de Seungcheol, fazendo com que ele tirasse a mão de nuca e colocasse a mesma sobre sua cintura, apertando os dois lados com força, um com cada mão. Os pelinhos da nuca do homem se arrepiaram quando você raspou de levinho as unhas na pele branquinha, anotando mentalmente uma listinha, que esperava preencher, de pontos fracos dele.
Mesmo assim, em sua cabeça, uma série de perguntas passavam. "Será que meu hálito está bom? Faz tanto tempo que não beijo alguém...será que eu ainda sei fazer isso? Meu deus, e se eu morder a língua dele e começar a sangrar? Meu pescoço não está mui..."
"Para de pensar, gatinha. Foca na gente, nesse momento." Seungcheol disse ainda com a boca grudada na sua, fazendo com que seus pensamentos cessassem. "Foca na gente que isso tá gostoso pra caralho."
A mão, que estava em sua nuca, voltou para seu pescoço, afastando um pouco dos fios de cabelo, apenas para dar dois selares sobre a pele e voltar a trabalhar em sua boca. Seungcheol estava viciado e pretendia alimentar esse vício todos os dias.
Não sabia dizer a quanto tempo estavam ali, mas só percebeu que havia passado uns bons minutos quando o ar se fez nulo. Se separaram, mesmo não querendo, mas infelizmente tinham que respirar.
"Acho que devemos ir, está começando a ficar frio e estão começando a encarar um pouco demais nós dois." Seungcheol disse olhando ao redor, respirando um pouco mais profundamente quando retornou o olhar para você. "Vamos? Te levo até sua casa."
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O caminho até sua casa foi tranquilo. Não disse nenhuma palavra que pudesse quebrar aquele clima gostoso no ar. Seungcheol olhava de tempos em tempos para você, não deixando você se sentir desconfortável em momento algum.
"Chegamos." Seungcheol avisou enquanto estacionava o carro, tirando o cinto e olhando para você.
Aqueles olhos estavam te deixando mole. Como, em tão pouco tempo, Seungcheol havia te deixado caidinha por ele? E pior, nem conhecia o garoto e já estava pensando em como chamaria ele pra subir em seu apartamento, ignorando completamente seu colega de quarto.
"Eu queria agradecer, sabe? Você é incrível e eu não poderia pensar em um encontro melhor que esse, na verdade, eu não poderia pensar em um dia melhor que esse dando em conta os últimos meses." Seungcheol dizia. Uma mão ainda sobre o volante e a outra tentando arranjar um rumo ou até mesmo uma posição na qual pudesse ficar. "O que você achou do dia de hoje?"
"Pra ser sincera, eu amei. E não digo isso da boca pra fora, você me surpreendeu em muitos níveis, e eu também agradeço demais por ser tão gentil e se importar comigo durante essa noite." Colocou uma mecha de cabelo atrás de sua orelha, brincando com a pele solta envolta de sua unha, uma vez que suas mãos se juntaram em seu colo.
"Eu só fiz o mínimo. Eu te tratei como você merece ser tratada." A mão perdida encontrou o rumo, se colocando sobre a sua, entrelaçando os dedos. "E sobre o beijo.."
"Podemos mudar ou pular esse assunto?" Disse envergonhada. Não sabia o que o homem iria falar e como iria falar, mas queria evitar a conversa por pura vergonha.
"Se eu puder ser egoísta com você apenas por agora, eu gostaria de falar sobre." Vendo você concordar com a continuidade do assunto, Seungcheol se ajeitou no banco do motorista, virando o corpo para você completamente. "Eu gostei muito do beijo, muito mesmo. E talvez eu vá dizer algo agora que pode te assustar, mas eu preciso dele todos os dias a partir de hoje." Seus olhos se arregalaram em choque, realmente era algo que não esperava ouvir de um cara em um primeiro encontro. "Eu não quero ser precipitado, mas eu realmente gostaria que nós..." Apontou para você e para ele logo depois. "...fossemos alguma coisa além de conhecidos e amigos. Mas não quero que isso te apresse ou te faça desconfortável, okay? Pode tirar seu tempo pra pensar."
"Posso demorar o quanto eu quiser?" Disse apreensiva, Seungkwan vivia dizendo que homens no geral odiavam esperar por respostas vindas em assuntos como relacionamento.
"Claro, pode levar o seu tempo." Começou a acariciar o dorso de sua mão com o dedo polegar, levando a mesma até seus lábios, onde deixou um selar. "Enquanto você pensa, podemos continuar a nos encontrar certo? Quer dizer, a gente precisa se conhecer no dia a dia, além da conversa, sabe?"
"Claro que podemos, afinal não podemos começar nada sem nos conhecermos bem." Respondeu com um sorriso no rosto, vendo Seungcheol a acompanhar no ato.
Enquanto olhava para ele e mantinha uma troca de olhares nada desconfortável, se permitiu suspirar. Estava tão encantada por tudo aquilo, que tinha medo de dar um passo errado, uma fala errada e afastar Seungcheol, mas percebia que ele estava tão na sua quanto você estava na dele.
"Bem, eu preciso ir." Saiu do transe em que você havia se colocado com Seungcheol e começou a se movimentar, precisava ir pra casa e ter um momento surto com seu melhor amigo. "Amanhã preciso acordar cedo e já passou de meia noite. Mas muito obrigada pela noite, Cheol." Deu um sorriso e se segurou para pedir mais naquela noite, por isso, apenas soltou uma simples frase. "Espero te encontrar mais vezes."
Ainda com a mão entrelaçada com a de Choi, você tentou sair do carro, sendo impedida pelo homem no mesmo momento. O olhar de Seungcheol era diferente do de mais cedo, era parecido ou até mesmo igual ao que recebeu enquanto estava beijando o mesmo. Desejo, medo, apreensão, nervosismo, tudo junto em um olhar.
"Posso ser um pouquinho mais precipitado e pedir um beijinho de despedida?"
Não discordou, apenas se inclinou na direção do mais velho e selou os lábios dele com carinho, segurando a bochecha do mesmo, acariciando a carne macia.
Não deu chances de aprofundar o ato, mesmo que Seungcheol quisesse e estava indo por aquele caminho. Afastou-se com um sorriso e um selinho deixado nos lábios dele, a mão de homem alisando sua cintura, logo indo até suas costas, onde puxou seu tronco para um abraço apertado.
"Vai lá, não vou te prender mais." Apertou sua bochecha com a mão que antes estava em sua cintura. "Amanhã te mando mensagem e talvez marca..." Seungcheol travou após escutar batidas no vidro do carro, no lado do motorista. Você olhou por cima do ombro do homem e fechou os olhos no mesmo momento, colocando uma mão na testa, não acreditando no que iria acontecer nos próximos minutos.
Seungkwan, em toda sua glória, acenava para vocês dois dentro do carro e assim que percebeu que havia ganhado atenção, deu a volta no veículo e parou em seu lado, pedindo de forma totalmente, nada, discreta que abaixasse o vidro.
"Boa noite, boa noite..." Sorriu para Seungcheol, recebendo um aceno de volta. "Não é querendo atrapalhar nem nada, sabe? Mas é que já são uma e dez da manhã, essas ruas aqui são meio complicadas e com esse carrão parado aqui é colírio pra assaltante..."
"Seungkwan..." Alertou pela primeira vez.
"Não, e assim, tá frio né, que tal você subir com a gente? Eu comprei uns salgadinhos e miojos na conveniência aqui pertinho, tem um de frango picante, um de..."
"Seungkwan..." Pelo segunda vez alertou, aquilo já estava te dando nos nervos.
"Ah, lembrei, tem um vinho bacana lá em cima e..."
"SEUNGKWAN!" Finalmente fez o garoto calar a boca. Um sorriso preenchido de vergonha tomou conta do rosto do garoto, logo sendo seguido por um acenar de cabeça e um pedido de desculpas.
Seungcheol olhava a situação e achava graça de tudo aquilo. Então esse era o famoso Seungkwan de quem tanto falou durante o jantar? De fato era inconveniente e poderia se meter onde não era chamado, mas não poderia mentir que o garoto carregava simpatia.
"Bom, agora eu realmente vou. E Kwan..." Olhou para o menino, tentando fingir um sorriso, para pelo menos se passar de tranquila com seus amigos na frente do mais velho do local. "Pode, por gentileza, tirar o corpo da porta? Não quero te machucar, sabe?"
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"Me conta tudo, bora."
Depois de quase puxar os cabelos do menino por conta da vergonha que o mesmo lhe fez passar, se despediu de Cheol, prometendo conversar com o mais velho no dia seguinte. Subiram até o apartamento que dividiam e logo foi recebida com a primeira pergunta.
"Seungkwan, eu estou com sono e preciso de cama, eu prometo que te conto tudo amanhã depois que eu me recuperar do dia de hoje."
"Negativo, querida. Me conta pelo menos como foi e como terminou, só isso." Seungkwan insistiu, se colocando na frente da porta de seu quarto após ver que você iria entrar no mesmo.
"Tá!" Perdeu e se sentou no sofá, esperando Seungkwan chegar perto para poder começar a contar. O sorrisinho no seu rosto e as bochechas ruborizando não enganaram o rapaz, você iria começar a soltar tudo de uma vez. "Ele é um sonho, o homem literalmente pagou tudo e ainda queria oferecer mais, segurava a minha mão o tempo todo, fazia carinho, olhava bem no fundo dos meus olhos, disse as coisas mais lindas, me tratou tão bem, me pagou um vinho de mais de 15 mil reais e ainda é um puta de um gostoso, sem contar o beijo dele e..."
"Tá bom mulher, respira." Seungkwan disse, interrompendo o seu mini surto. "Acalmou?" Vendo você concordar, continuou a falar. "Vocês se beijaram? No primeiro encontro? Minha menina tá mudada demais...espera, ele não te forçou a nada, né?"
"Não, Kwan, ele não me forçou, pediu permissão pra tudo e ainda disse que queria ter algo comigo no futuro, me deu ainda o tempo necessário para eu me sentir confortável de aceitar ele." Você suspirou novamente. "Ai Kwan, o que eu faço?"
Seungkwan olhava pra você com admiração. Nunca tinha visto você desse jeito, tão caidinha por alguém a ponto de surtar logo depois do primeiro encontro. Mas também, mil e uma ideias passaram pela cabeça dele. Mesmo que se sentisse feliz e sim, sendo um pouco inconveniente, Seungkwan era seu melhor amigo e se preocupava com você.
"Vai com calma, pensa muito bem nisso tudo e coloca tudo na balança. Ele é mais velho, com certeza já teve muitas pessoas na vida e com certeza tem os problemas dele, e principalmente, o cara é podre de rico e dono de uma puta empresa no país." Seungkwan dizia com cautela e preocupação, te fazendo pensar. "Eu não quero te desencorajar, longe disso. Te apoio e muito nessa relação, quero ver você feliz, só me preocupo por você não ter muita experiência nesse tipo de situação."
"Por isso quero tentar, quero aprender e me deixar sentir o que talvez venha ser um amor, sabe?"
"Eu te entendo,___" Seungkwan acariciou seu braço. "Só não se machuca, viu? E se ele te fizer alguma coisa, considere ele morto."
Riu da fala de Seungkwan, amava aquele garoto, era um irmão que você nunca teve.
"Obrigada pela proteção, Kwan. Agora eu vou dormir, boa noite!"
Seguiu em direção ao seu quarto, tomando um banho no banheiro localizado no cômodo. Vestiu seu pijama e se deitou na cama, vendo uma mensagem de alguns minutos atrás de Seungcheol brilhar na sua tela assim que pegou o aparelho.
Cheol:
Obrigada pela noite de hoje, espero repetir muitas vezes.
Inclusive, amanhã posso te ver? Quero te dar um presente, você pode escolher o que quiser.
Ah, e olha quem tá aqui comigo! *foto anexada a mensagem*
Ela quer te conhecer!
Dorme bem, viu? :) :) :) :)
A foto de Seungcheol com sua cachorrinha, agora sabia que se chamava Kkuma, te deixou de coração mole. Mas o que te deixou mais mole ainda foi como o homem apareceu na da foto.
Ele estava deitado, o cabelo levemente molhado espalhado pelo travesseiro , o rosto sem a maquiagem leve que ele havia passado mais cedo, a correntinha pendurada no pescoço, Kkuma estava deitada nos braços dele e sim, sem nenhuma peça de roupa cobrindo o torso. Não queria olhar demais, mas não pode deixar de notar aquela pele, o peitoral completamente exposto e pelo ângulo, o edredom cobrindo um pouco abaixo da cintura, deixando sua imaginação fluir.
Era sim inexperiente, mas com toda certeza não era burra e entendeu muito bem a intenção de Cheol com aquela foto. Você poderia se dar mal, tinha muita certeza disso, mas tentar o arriscado deixava tudo mil vezes mais excitante, por isso, abriu a câmera do celular e tentou todos os ângulos possíveis para uma foto que pudesse despertar o mesmo sentimento que sentia em Choi.
A última te agradou. O cabelo espalhado pelo cobertor, lábios em formato de um biquinho e, para dar o ar da foto, a alça de seu pijama um pouco abaixo do ombro, deixando sua clavícula e um pouco da pele do seu peito aparecer, não muito, lógico, mas o suficiente para deixar a imaginação a tona.
Você:
Também adorei nossa noite. Amanhã tenho tanta coisa pra fazer :(( mas devo conseguir um tempinho depois de arrumar a casa!
A kkuma é uma gracinha, Cheol. Vou adorar conhecer ela um dia!
Ah, boa noite também, dorme bem! ;)
*foto anexada a imagem*
Largou o celular na mesma hora. Não queria ver quando ele leu a mensagem, estava completamente envergonhada. O que tinha acabado de fazer? Dava tempo de apagar, certo?
Quando esticou a mão para pegar o aparelho e apagar a mensagem, escutou o barulho de notificação, com certeza era Seungcheol. Quem mais mandaria mensagem duas horas da manhã?
Pegou o celular e com dificuldade, abriu a mensagem com os olhos fechados, de pouquinho em pouquinho abriu eles, revelando a mensagem, ou melhor, as mensagens.
Cheol:
Princesa...faz assim não. O Jeonghan apareceu aqui do nada e eu nem posso fugir a essa hora.
Eu aqui achando que fui demais com a foto e você responde com isso, gatinha...
Mais cedo não foi suficiente pra mim e pelo o que parece, pra você também não...você é linda pra caralho.
Combinamos ir com calma, mas se você quiser acelerar só um pouquinho, eu não vou reclamar não...seu Cheol vai cuidar tão bem de você.
Era isso, você está ferrada e com muito tesão.
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"O que você veio fazer aqui a essa hora, Jeonghan?" Seungcheol perguntou saindo do quarto, sendo seguido por kkuma. O amigo estava sentado no sofá enorme da sala, os pés por cima da mesinha de centro e um macarrão instantâneo nas mãos denunciavam que ele estava ali a um tempinho.
"Cheguei tem uns 10 minutos, inclusive, tem que comprar mais miojo, esse de tomate é terrível." Jeonghan finalmente olhou o amigo, largando o pote de macarrão em cima . "Sabe usar camisa, não? E além disso, eu não obrigado a ver você de pau duro essa hora, né? Ajeita esse short cara..."
Seungcheol rapidamente olhou pra baixo e percebeu o problema que tinha, cara, era só uma foto sua. Tinha segundas intenções, claro, mas era uma foto sua, não mostrava nada, mas o beijo que sua mente fez questão de reproduzir pela milésima vez apenas em duas horas, era o grande problema daquilo.
"Faz um favor e cala sua boca, ninguém mandou você vir aqui em casa a essa hora pra roubar miojo, Yoon." Seungcheol tentou se ajeitar e se sentou ao lado do amigo, colocando uma almofada sobre seu colo, vendo kkuma deitar ao seu lado.
"Coups, você tem trinta e cinco anos e ainda assiste pornô duas da manhã trancado no quarto?"
"Que pornô o que, Han...foi só um negócio que eu vi no celular e é isso..." Acariciou o pelo de kkuma, sentindo o cheirinho do banho recente dela. "Inclusive, tem como você chamar o Mingyu pra cuidar da kkuma hoje mais tarde? Tenho que sair, talvez lá pras 18h30."
"Posso sim, mas sua agenda está lotada, vai fazer o que?"
"Vou encontrar alguém..." Seungcheol deixou um sorrisinho escapar. "Não quero nada depois das 18h."
"Coups, amanhã você tem uma reunião com o sócio da filial da China, o JunHui tem me enchido o saco a semana toda. Quem você tem que encontrar que é tão importante e deixou você com esse sorri..." Jeonghan travou no meio da frase, olhou para o amigo incrédulo. "Aquela garota do aplicativo? Pera, você vai encontrar com ela de novo amanhã?"
"Sim, Sherlock, a gente vai sair amanhã." Seungcheol se levantou do sofá, sem perder a chance de jogar a almofada que estava em seu colo no rosto de Jeonghan. "Agora se me der licença, eu preciso dor..."
"Ela que fez isso com você, né?" Jeonghan perguntou ainda no sofá, vendo o rosto de Seungcheol ruborizar. "Mentira que no primeiro encontro ela mandou um nude? Tô falando Coups, essa geração tá muito avançada."
"Não foi isso, ela não enviou nenhum nude. Foi só uma foto dela deitada na cama com um pedacinho de pele aparecendo" Seungcheol virou seu corpo para Jeonghan. "E para de falar "essa geração", faz a gente parecer dois idosos."
"Então você tá me dizendo que ficou duro por que viu um pedaço de pele dela? Cara, você tá me lembrando dos meus 18, tudo era motivo pra isso. Lembra? Ah, bons tempos."
"E eu vou lembrar das suas ereções, Jeonghan, me poupe." Seungcheol decidiu que era hora de ir. "Arrume suas coisas ou ajeita sua cama no quarto de hóspedes, quero você fora antes das 8h. Vamos pro quarto, kkuma."
Jeonghan não iria falar tão facilmente, mas estava feliz pelo amigo, diferente de muitas outras relações que ele teve ao longo do tempo, até mesmo com a mulher que quase casou, Seungcheol nunca havia tido essas atitudes como cancelar jantares ou no quesito biológico da coisa. Só restava ajudar o amigo.
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parte 2 em breve...
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stylexcherryy · 11 months ago
Text
pyajama délicat -one shot 🎀 (prévia)
(…)
Harry sentiu as bochechas quase caírem do seu rosto de tão envergonhado que se tornava a cada segundo. Com as camisola em cima da outra perna do colunista, que por sua vez, tinha o colo completamente ocupado com a coxa grossa de Styles em seu shortinho largo e fininho!
–Por que está chorando? –Louis perguntou delicado para o mais novo. Passava a pontinha dos dedos por toda sua coxa arrepiada, tão perto da barra do tecido moletom branco, como se estivesse apenas brincando com ele a este ponto.
–Está brincando? Isso é tão idiota! Estamos aqui a trabalho, não pode pegar uma peça minha íntima e fingir que está tudo bem! –fez um biquinho com os lábios ainda restando o aroma quente do chá. –Ainda é um pijama! Feminino! O quão ridículo isso soa, Louis? 
–Não entendo ainda o que importa se é uma peça feminina. 
–Eu não sou uma garota, Tomlinson.
Louis lambeu os lábios antes que tomasse fôlego para falar novamente. As pontinhas dos dedos cada vez mais perto do quadril branquinho, empurrando a barra do short suavemente e fazendo um carinho que deixava os mamilos marronzinhos do outro arrepiados na camiseta. 
–Ainda ficaria gostosinha de pijama. – sorriu de ladinho, mostrando os dentes branquinhos quando dava o sorriso mais cafajeste que pudesse ter lançado para o escritor. 
Tomlinson parecia estar regulando tanto a respiração aquele ponto. Com a mão livre do toque na pele do cacheado, ajeitou o caralho que começava a endurecer por baixo da calça social, com um pequeno apertozinho em uma tentativa boba de conter o tesão que sentia. Harry sentiu o olhar baixo ser automaticamente atraído para o colo de Louis, observando com os olhinhos brilhantes e ainda molhadinho a a grossura rígida em volta da palma da mão tatuada, arrepiando novamente toda a sua pele e arrancando mais uma risadinha zombeteira de Louis pelo quão ela parecia sensível. 
–Não precisa dizer isso. Por favor.
–Acha que eu estou mentindo, Hazz? –apertou a coxa do garoto enquanto falava, com firmeza entre os dedos e olhando mais uma vez para seu colo, ao que indicava para o outro olhar também e reparar em como seu pau parecia tão marcado no tecido. –Eu ‘tô duro pra caralho para você, não ‘tá vendo?
Harry concordou com a cabeça devagarinho, ainda hipnotizado o suficiente para não conseguir dizer mais nadinha e apertar sua própria palma da mão em cima da de Louis, como uma breve indicação para que ele fosse mais firme com o carinho em sua perna nua. 
–Porra. Não acha melhor parar por aqui? 
Styles mordeu a boca molhadinha mais uma vez, com os olhos amendoados olhando como uma cadelinha pedindo por qualquer coisa para o mais velho e negando sutilmente com um movimento delicadinho. 
Quando por fim grudou seus lábios nos de Louis, soltando um suspiro tão baixinho de fino que mais se pareceu com um gemido, beijando ele devagarinho e  com a língua quentinha entrando dentro da boca do colunista famoso em um beijo babado e manhosinho.
–O-oh, mhmm – acenou a cabeça em concordância com os olhos fechadinhos quando Louis puxou sua mão para cima do cacete completamente duro, apertando a palma quente em seu próprio comprimento e fazendo com que Harry segurasse nele tão firme a ponto de sentir a glande pulsando nos seus dedinhos. Louis riu baixinho com o quão Harry estava todinho entregue com tanta facilidade e com os diversos cenários na sua cabeça sobre como poderia colocar o corpinho magro de quarto de apoio na mesa de centro e comer seu cuzinho até estar transbordando de porra.
Voltou a grudar suas bocas, o beijo se parecendo um pouquinho mais desesperado dessa vez do que jamais esteve, completamente entregue ao moreno tatuado e o punhetando com delicadeza ao que sentia sua outra mão fazendo carinho na barba rala do queixo ossudo. Soltou mais um ofego alto, quando sentiu os dedos frios de Tomlinson chegando pertinho dos lábios gordos da sua bucetinha já por baixo do short, sentindo as pernas longas se contorcerem com o quão impaciente estava parecendo para ele e o quanto estava escorrendo para o colunista.
(…)
.🎀 postagem programada para amanhã, dia 19/12!! Versão #harryinter no tumblr e como book smut no Wattpad ;)
quem é vivo sempre volta, não é? Hahahahaha
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