#carga tributária
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O governo tem que priorizar em manter um ambiente de regras estáveis e segurança jurídica, com baixa burocracia e uma baixa carga tributária, um Estado não empresário, não empreendedor.
É o Estado sair de cena e deixar os empreendedores, indivíduos trabalharem e encontrarem as oportunidades.
Fernando Ulrich
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O estado é um dos maiores exemplos de ineficiência e desperdício. Funcionários públicos,que deveriam ser responsáveis por melhorar os serviços básicos à população, muitas vezes se envolvem em esquemas de corrupção,negligência e abuso de poder. As engrenagens do estado se movem lentamente, travadas por um sistema que privilegia a burocracia sobre a eficiência,e o cidadão comum é quem paga o preço,esperando meses, às vezes anos,por serviços básicos como saúde, educação e justiça.
Um dos inúmeros aspectos problemáticos é a maneira como o estado controla e manipula a sociedade. Em vez de promover a liberdade e a autonomia dos cidadãos,ele impõe normas e leis que favorecem uma moralidade opressora, especialmente em relação a questões de gênero,sexualidade e religião. A moralidade cristã,que está profundamente enraizada em muitos sistemas estatais,serve como uma forma de controle,limitando a liberdade individual e impondo padrões antiquados que sufocam o progresso social. Essa interferência do estado na vida pessoal dos cidadãos é uma forma de manter o controle,mascarada de "proteção moral" ou "bem comum".
o estado é responsável pela perpetuação das desigualdades sociais. As políticas públicas são desenhadas para manter uma estrutura de poder onde os ricos continuam a se beneficiar, enquanto os pobres são marginalizados. O sistema tributário é injusto,penalizando quem tem menos e favorecendo os mais ricos. As reformas que poderiam realmente trazer mudança são bloqueadas por interesses econômicos e políticos,mantendo o status. As áreas periféricas,onde vivem os mais vulneráveis,são abandonadas,e os direitos dessas pessoas são violados diariamente.
O estado é opressor,ineficaz e corrupto, funcionando como uma ferramenta de repressão e controle. O ódio ao estado não é irracional;é uma resposta natural à frustração e impotência diante de um sistema que serve a poucos e prejudica muitos. Enquanto o estado continuar a ser essa máquina de opressão,ele será merecedor do desprezo.
Para a classes trabalhadora o peso dos impostos é significativamente maior em relação à sua renda. Impostos sobre consumo,como o ICMS no Brasil,por exemplo,acabam penalizando mais quem tem menos,já que todos pagam a mesma alíquota ao comprar produtos essenciais,como alimentos e combustível. Isso significa que,proporcionalmente,os mais pobres entregam uma fatia maior de sua renda ao governo,enquanto as elites,com acesso a mecanismos de sonegação e planejamentos tributários complexos,conseguem driblar boa parte dessa carga.
Ao mesmo tempo,os grandes conglomerados empresariais e os super-ricos têm à disposição uma série de brechas legais e benefícios fiscais. Incentivos a grandes empresas,isenções e mecanismos de offshore são alguns dos exemplos que permitem que os mais ricos paguem proporcionalmente menos impostos do que o cidadão comum. Enquanto isso,os pequenos empreendedores e trabalhadores autônomos,que não têm os mesmos recursos para escapar dessas obrigações,são duramente afetados por impostos que minam sua capacidade de investir e crescer economicamente.
Outro ponto importante é que a arrecadação tributária é frequentemente mal utilizada. Em vez de retornar à população em forma de serviços de qualidade,como educação,saúde e segurança,os recursos são direcionados para sustentar uma classe política privilegiada. O Brasil,por exemplo,é um dos países com o maior número de parlamentares e servidores com salários e benefícios exorbitantes. Despesas como aposentadorias especiais,verbas indenizatórias,auxílio-moradia e outros privilégios são custeadas pelos impostos, enquanto os serviços públicos ficam em segundo plano. Isso gera uma sensação de injustiça,onde a população vê seu dinheiro sendo sugado para sustentar uma elite política que não entrega resultados à altura.
Além disso,o sistema tributário é marcado por uma complexidade que favorece apenas quem tem recursos para navegar nele. A burocracia fiscal é um obstáculo para pequenos negócios e cidadãos comuns,que enfrentam dificuldades para entender e cumprir suas obrigações tributárias. Enquanto isso,grandes corporações têm acesso a advogados e consultores que exploram essas complexidades para reduzir ao mínimo seus impostos. O resultado é um sistema onde quem mais paga é quem menos tem,enquanto os mais ricos e os políticos aproveitam-se das brechas.
A injustiça também se manifesta na forma como o Estado redistribui os recursos. Muitas vezes,o dinheiro arrecadado vai para grandes obras ou projetos que beneficiam uma minoria, enquanto áreas críticas,como educação e saúde em regiões periféricas,são deixadas de lado. Isso perpetua um ciclo de desigualdade,onde os mais pobres continuam sem acesso a serviços essenciais de qualidade,enquanto a elite vive de privilégios financiados pelos impostos pagos por todos.
Em suma,o sistema tributário atual é um instrumento de concentração de riqueza e poder nas mãos da elite e da classe política. A carga excessiva de impostos sobre as classes trabalhadoras,somada à má gestão e aos privilégios concedidos aos mais ricos, cria uma sociedade cada vez mais desigual. A população é forçada a sustentar um sistema que a explora, enquanto os poucos que estão no topo se beneficiam de isenções,brechas e políticas que mantêm suas riquezas intactas.
Os desvios de funcionários e servidores públicos são uma questão grave e complexa que afeta a confiança nas instituições e a eficácia dos serviços oferecidos pelo Estado. Esses desvios incluem práticas como corrupção,nepotismo, má gestão de recursos públicos e abuso de poder,todos resultando em prejuízos diretos à sociedade e à economia.
A corrupção é um dos desvios mais visíveis e prejudiciais dentro do serviço público. Ela pode se manifestar de diversas formas, como a solicitação de propinas em troca de serviços,o desvio de verbas públicas para enriquecimento pessoal e a manipulação de contratos públicos.
Outro desvio comum é o nepotismo,que ocorre quando servidores públicos contratam ou favorecem familiares e amigos em processos seletivos,promoções ou alocações de recursos. Isso resulta em uma cultura de favorecimento,onde a competência é muitas vezes ignorada em favor de laços pessoais. O nepotismo não apenas prejudica a moral dos trabalhadores competentes,mas também compromete a qualidade dos serviços prestados, uma vez que muitas vezes os favorecidos não possuem as qualificações necessárias para ocupar determinados cargos.
Funcionários e servidores públicos também podem se envolver em má gestão de recursos,que se manifesta na falta de planejamento,na utilização ineficiente de verbas ou na alocação inadequada de recursos. Isso pode ocorrer devido à falta de capacitação, motivação ou até mesmo à corrupção. A má gestão resulta em desperdício e,frequentemente,em projetos inacabados ou ineficazes,que não atendem às necessidades da população.
O abuso de poder é uma prática onde servidores públicos utilizam sua posição para intimidar,coagir ou prejudicar cidadãos. Isso pode incluir desde a aplicação arbitrária de multas até a criação de barreiras desnecessárias para o acesso a serviços públicos. O abuso de poder minam a confiança da população nas instituições e contribuem para a percepção de que o Estado é uma entidade opressora,em vez de um serviço público destinado a atender as necessidades da sociedade.
Um dos fatores que alimentam os desvios de funcionários públicos é a impunidade. Muitas vezes,os mecanismos de controle e fiscalização são insuficientes,o que permite que práticas corruptas e antiéticas permaneçam sem punição. Essa impunidade gera um ciclo vicioso,onde a falta de responsabilização encoraja novos desvios,tornando o ambiente público ainda mais suscetível à corrupção e ao abuso.
A corrupção,o nepotismo,a má gestão de recursos e o abuso de poder não apenas prejudicam a sociedade,mas também perpetuam a desigualdade e a injustiça. Assim, o ciclo de miséria perpetua a exploração e mantém o controle sobre as classes mais baixas,garantindo que elas não consigam crescer ou desafiar as estruturas de poder que lucram com sua condição.
#política#filosofia#crenças#religião#cristianismo#justiça#sociologia#ciências sociais#ciências políticas#reflexão#palavras#pensamentos#escritoras#escrever#pensar#desigualdade social#corrupção#socialismo#comunismo
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Imposto de Renda 2025: Entenda as Mudanças e Novidades
O Imposto de Renda 2025 está chegando com grandes mudanças que prometem afetar diretamente a vida financeira dos brasileiros. As modificações visam proporcionar um alívio fiscal, reajustando o sistema tributário e buscando uma cobrança mais justa. Nesse cenário, muitas pessoas terão novos benefícios, enquanto outras podem enfrentar novos desafios. A seguir, vamos detalhar as principais alterações para você ficar por dentro de tudo!
Quem Precisa Declarar o Imposto de Renda em 2025?
Com as modificações no sistema tributário, a declaração do Imposto de Renda continuará sendo obrigatória para muitos contribuintes. Abaixo, listamos as principais situações em que a declaração será exigida: - Rendimentos tributáveis superiores a R$ 30.639,90 no ano. - Rendimentos isentos ou não tributáveis que ultrapassem R$ 40.000,00. - Pessoas que tenham realizado transações na Bolsa de Valores. - Quem possui bens ou direitos superiores a R$ 300.000,00. - Atividades rurais com receitas brutas acima de R$ 142.798,50. - Aqueles que venderam imóveis residenciais e usaram a isenção de ganho de capital para comprar outro imóvel. Se você se enquadra em qualquer uma dessas condições, não deixe de declarar, pois a omissão pode resultar em multas e juros sobre o valor devido. Veja também: 10 Tendências de Tecnologia que Vão Revolucionar o Futuro
Quais as Novas Regras de Isenção no Imposto de Renda 2025?
Uma das mudanças mais esperadas é a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda. Se aprovada, ela trará um alívio para muitas pessoas com rendimentos mais baixos. Confira as principais novidades sobre isenções: - Trabalhadores com renda mensal de até R$ 5.000,00 poderão ser isentos do pagamento do imposto. - Aposentados, pensionistas e reformados por invalidez poderão também estar isentos, desde que atendam aos critérios do limite de isenção. - Pessoas com condições de saúde severas poderão obter isenção, mas será necessário apresentar documentação médica específica.
Essas modificações têm o objetivo de aliviar a carga tributária para quem recebe menos, beneficiando diretamente a classe trabalhadora e outros grupos mais vulneráveis.
Como Funciona a Tabela de Alíquotas do Imposto de Renda 2025?
O Imposto de Renda 2025 continuará utilizando uma tabela progressiva para determinar quanto cada contribuinte deve pagar de acordo com sua renda mensal. Abaixo, apresentamos a nova tabela de alíquotas, com valores atualizados: - Renda mensal até R$ 2.640,00: Isento. - Renda entre R$ 2.640,01 e R$ 3.313,50: 7,5% – Dedução de R$ 198,00. - Renda entre R$ 3.313,51 e R$ 4.467,00: 15% – Dedução de R$ 447,35. - Renda entre R$ 4.467,01 e R$ 5.580,00: 22,5% – Dedução de R$ 823,95. - Renda acima de R$ 5.580,01: 27,5% – Dedução de R$ 1.051,95. É importante lembrar que a alíquota aplicada vai variar conforme o valor total dos rendimentos, e a dedução é aplicada de acordo com a faixa de renda em que o contribuinte se enquadra.
Quais os Impactos das Mudanças no Imposto de Renda 2025?
As mudanças no Imposto de Renda 2025 vão além da simples atualização de valores e faixas. Elas fazem parte de uma estratégia mais ampla do governo federal para promover justiça fiscal e reestruturar as finanças públicas do país. Veja como essas alterações podem impactar a sociedade: - Maior alívio fiscal para trabalhadores de baixa renda, aposentados e pensionistas. - Incentivo ao consumo e aumento da capacidade de investimento das famílias. - Redução da desigualdade tributária, ao permitir que as classes de menor renda não paguem mais impostos do que realmente deveriam. - Relação mais equilibrada entre as deduções permitidas, especialmente para despesas com saúde, que continuam sendo deduzidas, mas com critérios específicos. Essas mudanças têm um objetivo claro: criar um sistema mais inclusivo e equitativo, que beneficie a maioria da população e não apenas os contribuintes de maior poder aquisitivo. - Siga o Canal do Shin no Youtube
Dicas e Recomendações para a Declaração de Imposto de Renda em 2025
Para garantir que sua declaração de Imposto de Renda seja feita de forma correta e sem problemas, siga essas dicas valiosas: - Organize seus documentos com antecedência: Tenha todos os comprovantes de rendimentos, despesas médicas, bens e direitos organizados desde o início do ano para evitar erros no preenchimento. - Atenção às deduções: Fique atento às deduções permitidas e às novas regras, principalmente as relacionadas à saúde e educação. - Use a declaração online: Utilize o programa de declaração online da Receita Federal para garantir mais segurança e agilidade no processo. - Considere contratar um contador: Se você tem rendimentos diversos ou bens complexos, a ajuda de um profissional pode evitar erros que resultem em multas. - Declare corretamente suas fontes de rendimento: Não se esqueça de incluir rendimentos de investimentos ou de transações na Bolsa de Valores, se for o caso. Seguindo essas orientações, você evita erros e garante que sua declaração seja processada de maneira rápida e eficiente.
Conclusão
O Imposto de Renda 2025 vem com mudanças importantes que podem trazer mais alívio fiscal para muitas famílias, especialmente as de baixa renda. No entanto, é essencial entender as novas regras para evitar problemas com a Receita Federal e garantir que você aproveite todos os benefícios possíveis. Ao se preparar corretamente, você consegue fazer uma declaração mais tranquila e focar no que realmente importa para sua saúde financeira. Fique atento às atualizações e, caso tenha dúvidas, não hesite em procurar ajuda profissional. Read the full article
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Título: 5 Pilares Essenciais para o Sucesso no Empreendedorismo
Publiquei 5 artigos no meu blog. Confiram!
1. 9 Bons Hábitos de Pessoas de Sucesso: O Poder do Hábito
Pessoas de sucesso compartilham certos hábitos que contribuem significativamente para suas realizações. Entre eles, destacam-se:
Leitura Diária: Manter-se informado e expandir conhecimentos.
Planejamento: Definir metas diárias, semanais e mensais.
Saúde Física: Exercitar-se regularmente e manter uma alimentação equilibrada.
Networking: Construir e manter uma rede de contatos profissionais.
Disciplina: Cumprir prazos e compromissos com rigor.
Aprendizado Contínuo: Buscar constantemente novos conhecimentos e habilidades.
Organização: Manter um ambiente de trabalho arrumado e eficiente.
Proatividade: Antecipar-se aos problemas e agir antes que eles se tornem maiores.
Autocontrole: Gerenciar emoções e tomar decisões racionais.
2. Empreendedorismo: Saiba o Que É e Como Ser um Empreendedor
Empreender envolve mais do que apenas iniciar um negócio. É sobre identificar oportunidades, assumir riscos calculados e inovar. Para ser um empreendedor bem-sucedido, é necessário:
Visão: Ter clareza sobre os objetivos e o futuro do negócio.
Coragem: Estar disposto a enfrentar desafios e lidar com a incerteza.
Adaptabilidade: Ajustar estratégias conforme as mudanças do mercado.
Resiliência: Superar obstáculos e aprender com os fracassos.
Liderança: Inspirar e motivar a equipe a alcançar metas comuns.
3. Plano de Negócios: O Que É e Como Fazer
Um plano de negócios é um documento essencial que descreve a estratégia e os objetivos de uma empresa. Ele deve incluir:
Sumário Executivo: Visão geral do negócio e objetivos principais.
Análise de Mercado: Pesquisa sobre o setor, concorrentes e público-alvo.
Estratégia de Marketing: Plano para atrair e reter clientes.
Plano Operacional: Estrutura organizacional e processos operacionais.
Projeções Financeiras: Estimativas de receitas, despesas e lucros.
Análise de Riscos: Identificação e mitigação de possíveis riscos.
4. Planejamento Financeiro: Um 2024 Melhor que 2023
O planejamento financeiro é crucial para o sucesso contínuo de um negócio. Para melhorar seu desempenho em 2024, considere:
Revisão de Orçamento: Analisar despesas e ajustar o orçamento para maximizar a eficiência.
Investimentos Estratégicos: Identificar áreas que necessitam de investimento para crescimento.
Controle de Caixa: Monitorar fluxo de caixa para garantir liquidez.
Gestão de Dívidas: Reestruturar dívidas para condições mais favoráveis.
Planejamento Tributário: Otimizar a carga tributária com estratégias legais.
5. Gestão de Pessoas: O Que É e Qual Sua Importância
A gestão de pessoas envolve a administração de talentos e recursos humanos. É fundamental para:
Desenvolvimento de Talentos: Promover treinamento e desenvolvimento contínuo.
Engajamento da Equipe: Criar um ambiente de trabalho motivador e colaborativo.
Retenção de Talentos: Implementar estratégias para manter os melhores profissionais.
Avaliação de Desempenho: Monitorar e recompensar o desempenho dos funcionários.
Cultura Organizacional: Fomentar uma cultura alinhada aos valores e objetivos da empresa.
Acessem o blog BM soluções
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A REVOLTA DOS CONTRIBUINTES
Imagine ser empresário em um país onde o Estado aumenta erraticamente a carga tributária para fazer frente às crescentes despesas públicas, e os agentes públicos abertamente afirmem ser uma obrigação dos mais ricos pagar mais tributos para equilibrar o orçamento e beneficiar os mais pobres com políticas públicas.
Em A Revolta de Atlas, romance publicado em 1957, Ayn Rand elabora uma intrincada distopia na qual a sociedade norte-americana passa a ser governada por um governo totalitário que exerce controle absoluto sobre a economia e a vida das pessoas. Na obra, o governo impõe coercitivamente a equidade na sociedade, de modo que os empresários mais bem-sucedidos são obrigados a contribuir cada vez mais com recursos para a execução de políticas redistributivas. Diante dessa opressão, os indivíduos talentosos optam por abandonar a sociedade e construir uma comunidade secreta, na qual podem conduzir as suas vidas de acordo com os seus próprios valores. Como resultado dessa “greve de produtores”, acentua-se o declínio econômico provocado pelo próprio governo, até o ponto do total colapso da sociedade.
A provocação inicial parece dizer respeito à obra A Revolta de Atlas, mas, na verdade, faz referência ao Brasil, que repete com semelhança surpreendente o roteiro da ficção. Para o atingimento das metas do recém-aprovado arcabouço fiscal, que instituiu mecanismos de controle do endividamento público, o Governo Federal tem promovido diversas de alterações na legislação tributária com o objetivo de aumentar a arrecadação.
Mais recentemente, os esforços para aumentar as receitas da União se intensificaram. Isso porque, em um espaço de apenas quatro dias, no mês de agosto de 2023, o Governo Federal:
• Em 31.08.2023, publicou a Medida Provisória nº 1.185/2023, para alterar no âmbito federal o tratamento fiscal conferido aos incentivos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços concedidos pelos Estados. Com essa Medida, o Governo estima arrecadar R$ 35,3 bilhões de reais em 2024;
• Na mesma data, encaminhou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 4.258/2023, que revoga a dedutibilidade dos Juros sobre Capital Próprio na apuração do lucro real e da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Com a conversão do Projeto em Lei, o Governo estima arrecadar R$ 10,5 bilhões de reais em 2024;
• Em 29.08.2023, encaminhou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 4.173/2023, que dispõe sobre a tributação da renda auferida por pessoas físicas residentes no Brasil em aplicações financeiras, entidades controladas e trusts no exterior. Com a conversão do Projeto em Lei, o Governo estima arrecadar R$ 7,05 bilhões de reais em 2024; e
• Em 28.08.2023, publicou a Medida Provisória nº 1.184/2023, para alterar as regras de tributação dos fundos de investimento no Brasil. Com essa medida, o Governo estima arrecadar R$ 13,28 bilhões de reais em 2024.
Como se vê, o Governo Federal projeta retirar dos contribuintes mais R$ 66 bilhões de reais, somente no ano de 2024, com essas quatro medidas, que continuarão produzindo efeitos nos anos seguintes.
Para além da constitucionalidade e da legalidade questionáveis de vários pontos dessas propostas, os quais gerarão um grave estado de insegurança jurídica, merece destaque a abordagem utilizada pelas autoridades públicas para validar politicamente, perante a opinião pública e o Congresso Nacional, alterações tributárias tão impactantes.
Com frequência, observa-se manifestações dos gestores públicos e políticos alinhados à atual gestão federal no sentido de que a cobrança de mais tributos sobre certos contribuintes ou operações corrigiria um problema moral, já que os ricos sempre se beneficiam da possibilidade de realização de planejamentos tributários, ao passo que a renda dos mais pobres é proporcionalmente mais impactada pela carga tributária.
Para essa corrente de pensamento, tal como se verifica na distopia de A Revolta de Atlas, os ricos no Brasil teriam uma responsabilidade moral de entregar mais recursos para o Estado, que, por sua vez, teria a função de redistribuir tais recursos para as demais camadas da população, mediante alguma forma de incentivo ou benefício concedido pelo próprio Estado. Em outras palavras, no Brasil, caberia à legislação tributária o papel de catalisar a justiça social redistributiva.
Essa perspectiva ficou recentemente em evidência após o anúncio da correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física e da ampliação da faixa de isenção. O Governo Federal estimou que essa alteração reduziria a receita da União em R$ 3,2 milhões ainda no ano de 2023, mas que tal perda seria reduzida pela criação de um mecanismo de tributação de bens e direitos mantidos por brasileiros no exterior. Trata-se da materialização jurídica da orientação política de que, “para o pobre pagar menos tributo, o rico tem que pagar mais tributo”, necessariamente.
Ao mesmo tempo, não se verifica entre os defensores desse modelo de justiça social um envolvimento equiparável nas discussões sobre a redução das despesas públicas, para que aumentos de carga tributária se tornem, no mínimo, evitáveis. De acordo com levantamento do Tesouro Nacional, as despesas do Governo Central aumentaram 18,9% de 2021 (R$ 2,730 trilhões de reais, ou 30,68% do PIB) para 2022 (R$ 3,246 trilhões de reais, ou 32,74% do PIB).
A despeito desse alarmante crescimento das despesas públicas sob a gestão anterior, o atual Governo Federal não dá indícios na comunicação com a população de que priorizará a revisão das despesas públicas como forma de buscar um equilíbrio no orçamento e controlar o endividamento. Pelo contrário, as medidas adotadas em agosto (que se somam a diversas outras implementadas desde o início de 2023) demonstram aquilo que já se afirmou: (i) primeiro, que o foco será o aumento da carga tributária; (ii) segundo, que a legitimação política dessa opção reside no discurso de promoção de uma justiça social que exige do rico o pagamento de mais tributos.
Ainda que pertencente ao gênero da ficção, A Revolta de Atlas antecipa uma série de consequências decorrentes dessa concepção de justiça social, que se verificam, na prática, em razão de alterações na legislação cada vez mais agressivas: insegurança jurídica, redução da capacidade de investimento das empresas, em particular com a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias e processos, interrupção de geração de novos postos de trabalho e inibição do empreendedorismo.
Se em A Revolta de Atlas a reação dos indivíduos mais produtivos e talentosos ao avanço das medidas governamentais sobre as atividades econômicas é abandonar a sociedade, no Brasil de 2023 a alternativa de curto prazo das empresas e empreendedores é buscar criativamente soluções para obter resultados positivos em suas atividades, a despeito dos inúmeros obstáculos criados pelo Governo. Todavia, em um horizonte mais amplo, a resposta provavelmente se dará por meio do apoio consistente a candidatos para mandatos políticos cuja visão política priorize o fomento da liberdade econômica (o que necessariamente passa pela redução da carta tributária e de sua complexidade) e a indispensável revisão das despesas públicas.
Em conclusão, as críticas às alterações da legislação tributária promovidas pelo Governo Federal, com o objetivo de sanear as contas públicas, não se destinam a defender qualquer tipo de privilégio para os mais ricos às custas dos mais pobres. Muito pelo contrário, defende-se que os agentes econômicos privados tenham mais liberdade para investir e empreender, de modo a se gerar mais prosperidade para todos, mais, inclusive, do que poderia ser alcançada por qualquer medida redistributiva.
Hugo Schneider
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PNUMA: Como o lixo comunista afeta o meio ambiente
Por: Pedro Felipe
Nairobi, Quênia, 28/01/2023
Hoje foi realizado o encontro anual das Nações Unidas para debater sobre a água - de novo. A reunião foi realizada na capital Queniana, Nairobi, e durante as sessões os países presentes (que não foram muitos), se posicionaram acerca do que eles acham que seja importante para esse debate. Como sempre, a maioria dos países trouxeram suas ideais esquerdistas e nada convencionais que ofuscam pautas que poderiam ser resolvidas nessa reunião desnecessária.
A Federação Russa (se é assim que podemos chamar), se põe mais uma vez como uma nação irresponsável ao não comparecer na reunião, se revelando um país que tem valores baseados na falta de responsabilidade e nenhum comprometimento com as pautas globais ditas por eles como “importante”.
Já os EUA, como uma nação à frente do seu tempo, propôs que muitos dos “problemas” que foram citados ao longo do debate poderiam facilmente ser resolvidos por uma base lógica e decente. Sugerem, então, que seja feita uma terceirização acerca da reciclagem, dando assim, a autonomia necessária para as empresas, evitando o sobrecargo da autoridade estatal, (coisa que esquerdista ama).
A delegação japonesa e estadunidense reiteram as suas falas, afirmando que a única questão que realmente valeria a pena debater no dia de hoje é sobre o racionamento de água potável.
O Japão - aparentemente uma das poucas nações lúcidas- propôs um combate a “mudanças climáticas", de uma forma lógica que retira o poder desnecessário do Estado, diminuindo a carga tributária e ocasionando uma maior atuação do setor privado. Algo que pode ser complementado a essa discussão é a adição da manutenção da prioridade econômica, evitando a perda de tempo e o gasto altamente desnecessário de dinheiro público.
Os Estados Unidos fundamentam seu argumento num discurso que reitera a lógica construída pela delegação britânica sobre focar em uma educação básica ambiental. E adiciona a esse discurso, a lógica de investir em pesquisas acadêmicas dentro das principais universidades globais, reforçando que uma das únicas funções necessárias do Estado deva ser a educação.
Já o Reino Unido coloca em questão a problemática do lixo marinho, com a delegação brasileira focando na questão dos desastres ambientais. Também reforça o debate da poluição marinha, muito ocasionado pelo fluxo irresponsável de mercadorias até a China.. Tais problemáticas são coordenadas pela maior ideologia globalista econômica promovida pela China e Rússia, sendo necessário combater essas ideologias para resolver esses pontos.
Finalmente, a primeira sessão foi finalizada com um saldo médio. As duas principais delegações que compactuam com o esquerdismo não compareceram (Rússia e China), Japão e Estados Unidos, os únicos lúcidos em todo debate, e algumas outras nações que mal pontuaram suas opiniões, e que honestamente, não valeria a pena.
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SE REALOCANDO NO MERCADO DE TI
Buscando se realocar no mercado de ti? Como se realocar no mercado de TI, o mercado de TI esta contratante, e a grande questão é, Ser CLT ou PJ? O que aconselhamos é se aconselhar com um Profissional para fazer as devidas comparações, a bem da verdade quando Você se realoca Você tem que levar em conta todos os beneficio que Voce possui na condição de CLT, e verificar que o Mercado esta pendendo mais para o PJ, o que significa que Você fazendo um Contrato bem preparado, Você terá melhores condições do que o CLT, sobre tudo porque a carga Tributária sendo diminuida para ambos, no caso Contratante e Contratado, sobrara mais Dinheiro, não esquecendo é claro que os beneficios oferecidos pelo regime CLT agora devera geralmente ser absorvido pelo PJ. Oferecemos Nossa Calculadora para Você fazer as contas em Nosso Blog www,contratopj.com.br Ou caso prefira uma Consultoria inteiramente Gratis com Nossos especialistas, basta Agenda em Nosso WhatsApp (11)943437932 #realocando #vagati #vagapj #calculadorpj #contadorpj #contratopj #vagadev #aberturapj #aberturacnpj #mercadodeti
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MEIs e MPEs têm até 31 de janeiro para regularizar dívidas
Microempreendedores individuais (MEIs) e Micro e Pequenas Empresas (MPEs) têm até 31 de janeiro de 2025 para regularizar suas dívidas com a Receita Federal, aproveitando a prorrogação do prazo. Essa é uma oportunidade para evitar a exclusão do Simples Nacional, regime tributário que oferece carga tributária reduzida e simplificação no pagamento de tributos federais, estaduais e municipais em uma…
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A Escravidão Tributária e a Necessidade de Restauração Monárquica: O Fardo da República Brasileira
Por Joffre Soares
Rio, 03-01-25
O Brasil vive uma verdadeira escravidão tributária imposta por um sistema republicano falido, onde os cidadãos são cada vez mais sobrecarregados por tributos que, além de serem exorbitantes, se duplicam, se confundem e se tornam incompreensíveis. Porém, essa realidade de exploração fiscal não é algo recente. Se voltarmos um pouco no tempo, veremos que durante o período monárquico, o Brasil tinha um sistema tributário muito mais simples e eficiente, e as possibilidades de restauração de um regime monárquico no país, diante das distorções e desmandos da atual república, se tornam cada vez mais atraentes para aqueles que buscam um Brasil mais justo e com menos injustiças fiscais.
A Monarquia Brasileira e a Simplicidade Tributária
Durante o Império, o Brasil tinha um sistema tributário mais claro e simples. O país não vivia a excessiva carga tributária que vemos hoje, e os impostos, embora existentes, eram menos onerosos e mais bem distribuídos entre os cidadãos. O imposto sobre a renda, por exemplo, era uma taxa menor e não havia uma rede de tributos sobre o consumo que cobrava impostos sobre impostos, como o ICMS, PIS, COFINS e IPI da atualidade.
O imposto sobre a propriedade era muito mais simples e justo, sem as distorções de hoje, como a bitributação sobre a venda de imóveis e os altos custos com taxas e cartórios. Além disso, o Brasil imperial ainda contava com uma economia mais voltada à produção interna, com o governo incentivando a agricultura, a indústria e o comércio com impostos mais baixos e que não oneravam excessivamente a população.
No campo das finanças públicas, o Império também se destacava pela gestão responsável. Embora houvesse impostos, o uso do dinheiro público era mais controlado, sem a vasta rede de corrupção que, infelizmente, marcou os anos da República. O regime monárquico era capaz de manter um equilíbrio fiscal e, ao mesmo tempo, promover um crescimento sustentável para o país.
A República e o Sistema Tributário Injusto
Com a Proclamação da República, em 1889, o Brasil mergulhou em um sistema de descontrole fiscal e tributário que, mais de um século depois, continua a penalizar os cidadãos. O sistema republicano se caracterizou por uma crescente complexidade tributária, onde impostos federais, estaduais e municipais se cruzam e se sobrepõem, gerando uma carga insustentável para a população.
Impostos como o ICMS, PIS, COFINS, IPI, ISS e IRPJ formam um labirinto tributário, onde o cidadão e as empresas se veem reféns de um sistema que não só retira grandes parcelas de sua renda, mas também não oferece a contrapartida em serviços públicos de qualidade, como saúde, educação e segurança. A bitributação é uma realidade, e a transparência sobre o destino dos recursos arrecadados é quase inexistente. O brasileiro trabalha, em média, 150 dias por ano apenas para pagar impostos, e muitas vezes, esse esforço não se reflete em um Brasil mais justo e desenvolvido.
Inconstitucionalidade e os Desmandos da República
A Constituição de 1988, embora tenha sido um marco para a democracia, também permitiu a perpetuação de um sistema tributário injusto e altamente centralizado. O poder político passou a ser exercido de maneira mais arbitrária, com governos que, ao longo dos anos, aumentaram a carga tributária sem oferecer melhorias reais para a população. Além disso, a Constituição foi sendo modificada ao longo dos anos, muitas vezes de forma incoerente, para se adaptar aos interesses políticos de quem estava no poder, criando distorções que tornaram o Brasil ainda mais dependente de um sistema tributário opressor.
Os desmandos da República, com suas reformas fiscais e tributárias contraditórias, desrespeitam os princípios fundamentais da justiça e da equidade, algo que seria impensável em um regime monárquico, onde as leis e as normas tinham uma aplicação mais uniforme e estável. No Brasil republicano, a legislação fiscal se tornou um emaranhado de normas e exceções, onde o cidadão se perde no meio de uma verdadeira selva de impostos e contribuições.
A Restauração Monárquica: Uma Alternativa ao Colapso Republicano
Diante dos desmandos fiscais e das incoerências da atual república, muitos brasileiros começam a questionar a viabilidade do regime republicano e a olhar para o modelo monárquico como uma alternativa viável para o país. A restauração da monarquia brasileira poderia trazer uma estabilidade fiscal e política que hoje parece impossível sob o atual regime.
Em um regime monárquico, com um governo centralizado e estável, o sistema tributário poderia ser simplificado, com menos impostos sobre o consumo e mais justiça na distribuição da carga tributária. O modelo de governo seria mais transparente, com uma fiscalização mais rigorosa sobre o uso dos recursos públicos e um foco maior em políticas que realmente atendem às necessidades da população.
A monarquia também representaria uma chance de restaurar a autoridade e a dignidade do Brasil, resgatando os valores que fizeram o país crescer durante o período imperial, mas com uma adaptação às necessidades do mundo moderno. A possibilidade de uma monarquia constitucional, com um monarca como figura simbólica e moderadora, poderia trazer a pacificação política e a busca por um Brasil mais justo, com um sistema tributário mais eficiente e menos punitivo.
Conclusão: A Urgente Reforma ou a Restauração?
O Brasil está à beira de um colapso fiscal, com uma população cada vez mais insatisfeita com a carga tributária imposta pelo regime republicano. A duplicidade de tributos, a bitributação, e a falta de transparência na aplicação dos recursos são sinais claros de que o sistema atual não funciona. A restauração de um regime monárquico no Brasil poderia representar uma mudança significativa, trazendo de volta a estabilidade e a justiça que o país perdeu com a República.
A questão que fica no ar é: o Brasil continuará a ser escravizado pelo sistema tributário republicano, ou buscará um novo caminho, com uma monarquia que garanta a justiça fiscal, a transparência e a paz política? O futuro do país está em jogo, e a restauração da monarquia poderia ser a chave para um Brasil mais justo e próspero.
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Joffre Soares
Agente Monarquista
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Brasil tem maior carga tributária da América Latina
O Brasil possui uma carga tributária próxima de 33% do PIB (Produto Interno Bruto). Esse é o valor arrecadado por governo federal, estados e municípios. Para alguns, um índice adequado diante das despesas geradas por um Estado de bem-estar social abrangente. Para outros, um percentual elevado, considerando o retorno dessa arrecadação para a população em serviços e transferências de renda. As…
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Lucro Presumido ou Simples Nacional? Est... https://forexlucro.com/lucro-presumido-vs-simples-nacional?feed_id=25357&_unique_id=67658a3a8f8b4
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Os países nórdicos não se tornaram ricos e elevaram seu padrão de vida por causa dos altos impostos, os altos impostos vieram depois. A elevada carga tributária e o Estado de bem-estar social veio depois que eles se tornaram países ricos. Então a relação de causa e efeito não é: mais imposto, torna a economia competitiva.
Fernando Ulrich
Continuação do texto: https://www.tumblr.com/leiabomsenso/725638464253673472
#países nórdicos#economia#carga tributária#Estado#impostos#frases#reflexões#pensamentos#citações#reflexão#vida#mercado
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Reforma Tributária: Entenda o Cashback e o "Imposto do Pecado" Reforma Tributária: Entenda o Cashback e o "Imposto do Pecado" A Câmara dos Deputados concluiu, nesta terça-feira (17), a votação da regulamentação da reforma tributária, encaminhando o texto para sanção presidencial. Entre as inovações, destacam-se a implementação do cashback para famílias de baixa renda e a definição do chamado "imposto do pecado". Cashback para Famílias de Baixa Renda O cashback é uma medida inédita na tributação brasileira, visando devolver parte dos impostos pagos por famílias inscritas no Cadastro Único. O objetivo é aliviar a carga tributária sobre itens essenciais, como gás de cozinha, energia elétrica, água, esgoto, internet e telefonia. A devolução será de 100% da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e, no mínimo, 20% do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para esses itens. Para outros produtos e serviços, o cashback será de 20% da CBS e do IBS. Imposto do Pecado O Imposto Seletivo, popularmente conhecido como "imposto do pecado", incidirá sobre produtos considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente. Entre eles, destacam-se bebidas alcoólicas, cigarros e produtos com alto teor de açúcar, como refrigerantes. A alíquota específica para cada produto será definida posteriormente, com o intuito de desestimular o consumo desses itens. Próximos Passos Com a aprovação pelo Congresso, a regulamentação aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para entrar em vigor. A implementação dessas medidas representa um passo significativo na modernização do sistema tributário brasileiro, buscando maior justiça fiscal e incentivo a hábitos de consumo mais saudáveis. A reforma tributária, promulgada no final de 2023, necessitava dessa regulamentação para estabelecer as diretrizes do IBS, da CBS e do Imposto Seletivo. A expectativa é que essas mudanças promovam uma distribuição mais equitativa da carga tributária e estimulem comportamentos mais saudáveis na sociedade.
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Aumento de Imposto em São Paulo: Um Perigo para Bares e Restaurantes
O aumento de imposto em São Paulo pode triplicar a carga tributária, ameaçando bares e restaurantes. Entenda o impacto e as opiniões sobre essa decisão. A Preocupação com o Futuro dos Negócios em São Paulo Hoje, enquanto revisava as notícias do dia, me deparei com um vídeo realmente preocupante lançado pela Abrasel. Paulo Solmucci, o presidente da associação, expressou um descontentamento que…
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Ibovespa fecha em alta de 0,85%, mas acumula perda semanal de 2,68%
Ibovespa encerra a semana com perdas, mas sobe 0,85% O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em alta nesta sexta-feira, registrando uma valorização de 0,85%, aos 125.667,83 pontos. No entanto, apesar da recuperação no último pregão, o índice não conseguiu compensar as perdas acumuladas ao longo da semana, que totalizaram 2,68%, a maior queda semanal desde setembro deste ano. A alta de hoje foi impulsionada principalmente pelo avanço das ações da Vale (VALE3), que subiram mais de 2%, contribuindo para o desempenho positivo do índice. O Ibovespa ainda oscilou entre os 123.946,16 pontos e 126.055,96 pontos durante o dia, com um volume financeiro de R$ 33,9 bilhões. Destaques da semana e impacto das medidas fiscais Em uma semana marcada por volatilidade, o governo federal divulgou, após quase um mês de espera, seu pacote de medidas fiscais. No entanto, a reação do mercado foi predominantemente negativa, com analistas considerando as ações do governo como "modestas" e com poucas propostas relevantes. Entre os pontos de crítica, destacam-se a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas físicas, que gerou desconfiança quanto à real capacidade de compensação fiscal dessa medida, especialmente considerando a proposta de aumento da carga tributária para quem recebe mais. O governo também anunciou ajustes na dívida pública, que continuam a ser uma preocupação para analistas financeiros. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, a dívida pública bruta do Brasil fechou outubro em 78,6% do PIB, ligeiramente acima dos 78,2% registrados no mês anterior. Por outro lado, a dívida líquida do setor público apresentou uma leve queda, passando de 62,4% para 62,1% do PIB. Esses números reforçam as preocupações sobre o endividamento crescente do país. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, reuniram-se com o ministro da Fazenda para discutir a agenda fiscal do governo. Em uma declaração conjunta, Lira e Pacheco destacaram a importância das medidas fiscais, mas reiteraram que a questão da isenção do Imposto de Renda não será debatida no Parlamento neste momento. “A aprovação de qualquer proposta que envolva isenção do IR dependerá da existência de espaço fiscal para tal medida”, afirmaram. Dívida Pública e indicadores econômicos Na divulgação dos dados econômicos da semana, o aumento da dívida pública do Brasil continuou a ser um dos pontos mais comentados. A preocupação com o endividamento do país persiste, e o mercado está atento a como o governo irá equilibrar suas contas, sobretudo em um momento de juros altos e crescimento econômico baixo. A dívida pública bruta do Brasil, que fechou outubro em 78,6% do PIB, é um reflexo das dificuldades fiscais do governo, que precisa alinhar suas metas de crescimento com medidas concretas para reduzir o endividamento sem prejudicar a recuperação econômica. Mercado internacional No cenário externo, os mercados norte-americanos tiveram um desempenho positivo, mesmo com o feriado do Dia de Ação de Graças, com o Dow Jones e o S&P 500 atingindo novos recordes históricos. Os rendimentos dos Treasuries, títulos do governo dos Estados Unidos, recuaram, ajudando a dar suporte aos mercados de ações. A boa performance das bolsas dos EUA exerceu uma pressão de alta sobre o mercado brasileiro, mas as incertezas fiscais no país ainda ofuscaram a recuperação. Maiores altas desta sexta-feira, 29 de novembro BEEF3.SA+7,54 R$5,85 EXCO32.SA+6,23 R$11,26 CSAN3.SA+5,38R$10,19 UGPA3.SA +4,97 R$17,94 BRKM5.SA +4,46 R$15,00
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Governo Federal detalha proposta de ampliação da isenção do imposto de renda
Na manhã desta quinta-feira (28), o governo federal apresentou detalhes da proposta de ampliação da isenção do Imposto de Renda. O projeto do Executivo aumenta o teto de isenção para trabalhadores que recebem até R$ 5 mil mensais e oferece redução na alíquota para aqueles com rendimentos de até R$ 7,5 mil. Apesar de ainda não ter divulgado a tabela completa com as novas faixas de cobrança, a equipe econômica esclareceu que a isenção total será limitada aos rendimentos de até R$ 5 mil. Segundo o secretário executivo da Fazenda, Dario Durigan, quem ganha mais de R$ 7,5 mil continuará sujeito às regras progressivas atuais, com a isenção limitada ao equivalente a dois salários mínimos. "Até quem ganha R$ 7,5 mil tem um aproveitamento do benefício da isenção dos R$ 5 mil. Não é zero, mas é um ganho. Quem ganha acima disso entrará na tabela progressiva, com isenção limitada a dois salários mínimos," explicou Durigan. Como Funciona Hoje Atualmente, a isenção do Imposto de Renda é aplicada na prática para quem recebe até dois salários mínimos (R$ 2.824). Esse valor considera o desconto simplificado de R$ 564,80, o que reduz a base de cálculo para R$ 2.259,20 — o limite máximo da alíquota zero. Contribuintes que ganham acima disso seguem a tabela progressiva, com alíquotas que variam entre 7,5% e 27,5%. O Que Deve Mudar Com a proposta do governo, a nova tabela trará os seguintes ajustes: - Isenção Total: Trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil. - Redução de Alíquota: Contribuintes que recebem entre R$ 5 mil e R$ 7,5 mil terão desconto reduzido devido ao aproveitamento da isenção dos R$ 5 mil iniciais. - Regra Atual Mantida: Para quem ganha acima de R$ 7,5 mil, a isenção será limitada a dois salários mínimos (R$ 2.824), mantendo-se a progressividade nas demais faixas. Impacto Fiscal e Compensação O governo afirmou que a ampliação da isenção não comprometerá a arrecadação federal. Para compensar a medida, serão aplicadas taxas mais altas a pessoas com rendimentos acima de R$ 50 mil mensais. Quando as Mudanças Entram em Vigor? A proposta ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o cronograma prevê que as alterações sejam discutidas em 2025 para implementação a partir de 1º de janeiro de 2026. "O Congresso terá tempo para analisar a proposta, permitindo que os impostos sobre renda e consumo entrem em vigor no início de 2026," afirmou Haddad. Próximos Passos Com o aumento do teto de isenção e o escalonamento progressivo, a medida promete beneficiar trabalhadores de rendas médias e aliviar a carga tributária sobre a classe média. Resta saber como o Congresso Nacional irá conduzir o debate sobre o projeto ao longo dos próximos meses. Read the full article
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