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blogdojuanesteves · 11 months ago
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10 ANOS DE GUERRAS SEM FIM > GABRIEL CHAIM
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O paraense Gabriel Chaim em seu livro 10 anos de guerras sem fim (Editora Vento Leste, 2024) mostra o horror que são as tragédias como uma guerra, mas também como as pessoas convivem com ela, em vestígios de vida e morte. No entanto, seus "bastidores" destes conflitos chegam a ser líricos em sua palete. Dificil não lembrar do aragonês Francisco Goya (1746-1828) com sua pintura Três de maio, de 1808, quando este artista nao mostra a morte imediata mas sim o medo de quem vai morrer; o londrino William Turner (1775-1851), com seu The Slave Ship, (originalmente Slavers Throwing overboard the Dead and Dying—Typhon coming on), exibido em 1840 na Royal Academy, ou mais recentemente o alemão Felix Nussbaum (1901-1944) , de origem judaica, em sua tela Fear (autorretrato com sua sobrinha Marianne), de 1941, revelando o terror sofrido pelos judeus no holocausto.
Chaim produz uma imagem de caráter háptico e mostra seu périplo pela nossa triste história contemporânea (em andamento) abordando o Estado Islâmico ( 2015-2020), o califado que impõe o terror no Oriente Médio, Síria ( 2013), Iêmen ( 2018), Líbia ( 2019), Nagorno-Karabakh (2020), Ucrânia ( 2022) e Israel, Cisordânia e Gaza ( 2023). Imagens que foram publicadas, junto com seus filmes em vários países do mundo. Como explica o jornalista paulistano Fernando Costa Netto, outro veterano no registro dos conflitos mundiais ( leia aqui o livro Maybe Airlines Sarajevo, (Garoa Livros, 2021) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648095913040052224/maybe-airlines-sarajevo-fernando-costa-netto) "Um dos traços de seu trabalho é de reconhecer e capturar certos instantes em que a realidade começa a parecer ficção."
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O fotógrafo aqui diferencia-se de outros nomes da fotografia mundial como o americano James Nachtwey, cuja "exposição" dos conflitos muitas vezes beira o grotesco, como em Deeds of War ( Thames & Hudson, 1989) ou em Inferno ( Phaidon Press, 1999). As imagens de Chaim nos comovem por um sentido mais amplo, ainda que não deixem de ser muito contundentes, mas especiais por não serem sensacionalistas. A começar pela pouca amostragem de corpos de vítimas, embora as suas existentes possam recordar ocasiões registradas em fotografias icônicas como a feita pelo soldado americano Ron Haeberle do massacre de Mỹ Lai ocorrido em 1968 e que vitimou cerca de 500 civis sul-vietnamitas, sendo 182 mulheres (17 grávidas) e 173 crianças, executados por soldados do exército americano na Guerra do Vietnã. Ou mais remotamente as cenas produzidas pelo inglês Roger Fenton (1819-1869), impressas em albuminas, da Gerra da Criméia em 1855, pela sua palete semelhante que representam uma das primeiras tentativas sistemáticas de documentar uma guerra por meio da fotografia.
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Gabriel Chaim é mais refinado - e de certa forma mais sutil, quando nos comove de uma outra maneira. Basta ver o "still" da capa para entender: Um rifle apoiado em uma poltrona, ou  como por exemplo um jogador de futebol pulando que podemos confundir à primeira vista como tendo levado um tiro em Taiz, no Iêmen desfazendo a lógica do assombro; A mulher armada que observa dois corpos de extremistas do Estado Islâmico aos seus pés, após um combate com a unidade feminina de proteção as mulheres no deserto de Raqqa na Síria. O médico curdo que trata um extremista debilitado nos meses do cerco a Bhagouz. al -Hassakah na Síria, registrados em tons quentes.
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A dificuldade para fotografar nos conflitos é imensa. Como explica Fernando Costa Netto, são horas para se chegar no momento exato da fotografia. "Às vezes dias de espera, angústia e esforço até chegar nos becos tensos de Aleppo, na Síria ou caminhar pelas perigosas ruas de Kharkiv, na Ucrânia." Quem acompanha o noticiário pode constatar o recorde sinistro de mortes de jornalistas no conflito em Gaza. Não basta apenas fotografar para estar equilibrado psicologicamente entrando  nestes lugares, além de uma intricada logística para movimentar-se da maneira mais rápida que a imprensa contemporânea eletrônica exige. A jornalista e editora paulista Ana Celia Aschenbach que escreve o posfácio relata uma espera de quase dois meses para ter a permissão para documentar as forças israelenses em Gaza. Segundo ela, foi o primeiro estrangeiro a ter essa possibilidade.
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Lembramos de dois filósofos franceses: Paul Virilio (1932-2018) com sua "dromologia"o impacto da velocidade na sociedade e Georges Bataille (1897-1967) e suas teorias da visão, da imagem e da destruição, pensando em um certo ocularcentrismo. A proximidade com os corpos antagonizando à visibilidade, o que anteriormente  encontrava-se fora do nosso campo de visão, até chegarmos aos mísseis de cruzeiro usados pela primeira vez na Guerra do Golfo em 1991, que levou-nos não só a uma descorporificação mas a desmaterialização contínua do observador, mas também um atrofiamento da imaginação e consequente destruição da consolidação da memória natural, como explica o ensaísta lisboeta José A. Bragança de Miranda em sua Teoria da Cultura (Edições Século XXI, 2002).
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Podemos fazer um paralelo à arte do irlandês Francis Bacon (1909-1992) a partir do pensador francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). É difícil saber onde começa a pintura e onde inicia a massa pictórica. Onde começa o homem naquele homem pintado, como encontramos na fenomenologia da percepção em O olho e o espírito ( Cosac Naify, 2013). O que Gabriel Chaim faz em seu livro, não é apenas uma representação das pessoas que sofrem no conflito mas sim a procura por lhes conceder uma visão mais digna através de seu estilo fotográfico, aproximando-se grosso modo de uma écfrase, quando pensamos na retórica de sua descrição do que são estas guerras.
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Em A History of the World in 10 1⁄2 chapters (Jonathan Cape, 1089) no quinto capítulo "O Naufrágio" o ensaísta inglês Julian Barnes trata da catástrofe real do naufrágio do veleiro Medusa, avaliando-a pela pintura do francês Théodore Géricault (1791-1824). Pelo seu olhar, ele aprofunda-se e a avalia criticamente usando suas habilidades investigativas, procurando preencher as lacunas por meio de várias evidências. Ainda que posteriormente tenha sofrido críticas quanto a ignorar os negros que estavam na balsa, seu enredo é que só enxergamos a intensidade de uma tragédia quando a vemos representada pela arte. É o que encontramos nestes 10 anos de guerra sem fim, de Gabriel Chaim, que nos instiga a pensar o antes e o depois.
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O fotógrafo transcende o modelo canônico da representação do corpo. Em sua epígrafe "Sentidos" ele ecoa: o cheiro da pólvora queimada dos tiros sequenciais da AK 47 enquanto zumbidos de balas cruzam o ar em sua direção. Brincadeiras e risadas confundem-se com gritos pedindo água entre estrondos perturbadores dos ataques aéreos... A preparar o leitor para o que vem pelas 248 páginas, a grande maioria em cores. Em suas narrativas para cada lugar que esteve Chaim escreve: "Apesar de não ter me exposto tanto, a cobertura da guerra entre Israel e Palestina foi a mais difícil da minha carreira..."
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No último capítulo dedicado a Israel/ Cisjordânia/ Gaza, 2023, ele continua: "Uma polarização talvez nunca vista antes e jornalistas demonizados. De um lado,  civis brutalmente assassinados pelo grupo Hamas. De outro, civis dizimados por bombardeios israelenses. A guerra em Gaza, sobretudo, mostra que não existem mais limites para abater o oponente e isso irá levar a um patamar mais trágico ainda guerras futuras caso os senhores de guerra decidam seguir pelo mesmo caminho..." Uma espécie de profecia amparada por suas imagens.
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Fotojornalistas retratam o que é visto por eles. Claro, com algumas ressalvas onde a realidade foi deturpada por fotógrafos e editores, como vimos no fatídico 8 de janeiro no Brasil e em outras diversas ocasiões recentes mundo afora. Nesta década percorrida por Gabriel Chaim, como escrito por Fernando Costa Netto em seu prefácio, este livro "consagra o fotógrafo como um dos mais originais e corajosos profissionais da fotografia brasileira e mundial," Seus relatos controversos e incômodos são o que nós precisamos, assim como seu testemunho, pois é a missão do documental, contínua Costa Netto, e podemos acrescentar, do fotojornalismo que mostra os fatos como eles são. "até para que não sejam deturpados mais tarde."
Imagens © Gabriel Chaim        Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Vento Leste
Publisher: Mônica Schalka
Fotografias e texto: Gabriel Chaim
Tratamento das imagens: Marcelo Lerner/ Giclée Fine Art Print
Curadoria e texto: Fernando Costa Netto
Texto/posfácio Ana Celia Aschenbach
Projeto gráfico: Ciro Girard
Coordenação editorial: Heloisa Vasconcellos
Edição bilíngue: Inglês/ Português
Impressão: Leograf- 1000 exemplares em brochura.
Onde adquirir: https://www.ventoleste.com/produto/10-anos-de-guerras-sem-fim-31
*Lançamento dia 10 de junho, às 19hs, na Livraria da Travessa, 
Rua . Visconde de Pirajá, 572 - Ipanema, no Rio de Janeiro,
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bbconfessions · 2 years ago
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ritinha, quem você acha que é a pessoa mais beijoqueira da escola?
Você quer saber por amostragem ou por quantidade, meu querido fantasminha? Se estiver se referindo a amplitude de amostragem, essa pessoa só pode ser, sem dúvida alguma, nosso querido Sirius Black. Com esse aí, é assim: olhou, sorriu, alohomora no bombril. É bom ficar esperto, gracinha, que o próximo pode ser você.
Agora, caso esteja se referindo a quantidade de beijinhos e agarraçõezinhas e todo tipo de amorzinho... tenho um grande candidato em potencial. Um não, dois! Agora que finalmente nosso príncipe Frank Longbottom e sua vossa alteza real Alice Murphy estão finalmente namorando, não duvido nem um pouco que a Grifinória venha a perder alguns vários pontos por, ahm, excesso de calor humano. Ou vocês acham que alguém engole esse papinho de “ain, não sabemos o que fazer?”. É claro que vocês sabem, meus caros. Eu sei, vocês sabem, até a nossa grande personalidade beijo-virgem do momento, Benjamin Fenwick, sabe. Bora parar de ceninha e pular pra ação?
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@padfoock @slccpylixn @ohmurphy @fenwick-benj1
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danielwege-blog · 1 day ago
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Agrotóxicos contaminam toda a paisagem, e vão muito além das áreas cultivadas, mostra estudo |
News https://portal.esgagenda.com/agrotoxicos-contaminam-toda-a-paisagem-e-vao-muito-alem-das-areas-cultivadas-mostra-estudo/
Agrotóxicos contaminam toda a paisagem, e vão muito além das áreas cultivadas, mostra estudo |
Por Pan Europe
Um novo estudo inovador  
Um novo estudo alemão inovador prova que agrotóxicos se espalham muito mais longe das áreas cultivadas do que se acreditava anteriormente. Uma equipe de cientistas liderada pelo Professor Dr. Carsten Brühl testou solo superficial, vegetação, riachos e poças de 78 locais em um trecho de 180 km, desde áreas remotas nas florestas da UNESCO nas cadeias de montanhas até terras agrícolas na área do Alto Reno. A equipe de pesquisa detectou um total de 63 agrotóxicos. Quase todos os locais de medição estavam contaminados. Resíduos foram encontrados em 97% das amostras de solo e vegetação, frequentemente em misturas complexas de vários ingredientes ativos. Esse coquetel de agrotóxicos é especialmente problemático porque interações podem ocorrer e os efeitos podem ser amplificados.
Os resultados preocupantes são consistentes com estudos anteriores de menor escala na área do Tirol do Sul, na Itália. O uso prolongado e em larga escala de agrotóxicos é um fator importante no declínio acentuado das populações de insetos e outros organismos essenciais para a agricultura, conforme destacado em nossa campanha de biodiversidade . Os pesquisadores veem a redução de pesticidas como a única maneira de reduzir os danos à biodiversidade.
O estudo, publicado na Communications Earth & Environment, lança uma nova luz sobre os impactos ambientais da agricultura convencional. Ele abrange o Vale do Alto Reno, na Alemanha, que se estende por cerca de 300 quilômetros entre Bingen e Basileia. Trata-se de uma paisagem agrícola tradicional, onde cereais, vegetais, vinho e frutas são cultivados devido às condições climáticas favoráveis. Agrotóxicos sintéticos têm sido amplamente utilizados na agricultura convencional há mais de 50 anos para controlar pragas, ervas daninhas e doenças fúngicas. Isso geralmente envolve uma combinação de diferentes ingredientes ativos e múltiplas aplicações por ano. Como consequência, as chamadas “áreas não-alvo” que não são pulverizadas diretamente, como sebes adjacentes, margens de campos, prados ou pastagens secas, mas também áreas muito mais distantes, estão cada vez mais sofrendo com a contaminação crônica por agrotóxicos.
Amostragem ambiental em um trecho de 180 quilômetros
A equipe de pesquisa realizou uma extensa amostragem durante a temporada de pulverização em junho e julho de 2022. O registro e a apresentação sistemáticos de pesticidas em tão grande escala são uma nova abordagem desenvolvida no Instituto de Ciências Ambientais de Landau. Com o auxílio de técnicas analíticas de última geração que podem detectar baixas concentrações, o estudo incluiu 93 agrotóxicos comuns.
Contaminação das terras baixas para as terras altas
Em média, a vegetação estava contaminada com seis agrotóxicos e, em alguns casos, com até 21 substâncias. Em média, cinco agrotóxicos foram medidos na camada superficial do solo, com amostras individuais apresentando até 26 ingredientes ativos diferentes. Os ingredientes ativos também foram detectados a centenas de metros de terras agrícolas. Segundo os pesquisadores, é particularmente preocupante que mesmo áreas remotas não estejam livres de pesticidas. 
“Nossos resultados são claros: os agrotóxicos se espalham muito além dos campos. Isso é mais do que apenas um problema agrícola – é uma realidade que afeta a todos nós. Podemos encontrar agrotóxicos enquanto caminhamos, em playgrounds ou em nossos próprios jardins”, explica Ken Mauser, principal autor do estudo. Agricultores, suas famílias e vizinhos estão especialmente em risco, assim como grupos sensíveis, como crianças, gestantes e idosos. Só recentemente a Alemanha reconheceu o “Parkinson causado por pesticidas” como uma doença ocupacional na viticultura alemã.
Um dos agrotóxicos mais frequentemente encontrados foi o fungicida fluopiram, detectado em mais de 90% de todas as amostras. O fluopiram é classificado como um PFAS, um produto químico considerado “eterno”, e o produto de decomposição TFA pode contaminar as águas subterrâneas. De acordo com cientistas ambientais, a ampla distribuição do fungicida na paisagem parece extremamente preocupante devido ao seu potencial de contaminação dos recursos hídricos. Em fevereiro de 2025, a PAN Europe e uma coalizão de organizações da sociedade civil instaram a União Europeia a proibir imediatamente o fluopiram .
Os agrotóxicos de uso atual mais frequentemente detectados na camada superficial do solo no estudo foram os fungicidas fluopiram (94% de todas as amostras), boscalida (42%), espiroxamina (37%) e piraclostrobina (22%). Na vegetação, os fungicidas fluopiram (92%), espiroxamina (55%), ciflufenamida (PFAS, 41%) e boscalida (38%) foram os mais encontrados. Em águas superficiais, as detecções predominantes incluíram o fungicida fluopiram (77%), o inseticida pirimicarbe (67%), o herbicida metazacloro (63%) e o inseticida tebufenozida (63%). Cada um desses agrotóxicos frequentemente detectados é categorizado como ‘Alerta alto’ ou ‘Alerta moderado’ pelo Banco de Dados de Propriedades de Pesticidas em pelo menos uma das três categorias Destino ambiental, Ecotoxicidade e Saúde humana. Dos 63 pesticidas detectados atualmente em uso na agricultura, 35% são classificados como Alerta Alto em Destino Ambiental, 43% como Alerta Alto em Ecotoxicidade e 40% como Alerta Alto em Saúde Humana. Fluopiram e boscalida também são substâncias altamente persistentes, com meia-vida típica no solo de 309 dias e 484 dias, respectivamente, resultando em alto risco de acumulação.
Um estudo de menor escala realizado na Holanda mostrou coquetéis de diferentes agrotóxicos de outros tipos de culturas. Eles identificaram o prosulfocarbe volátil, a pendimetalina (tóxico 12) e o folpet (relacionado ao Parkinson) como especialmente problemáticos. Dos 65 agrotóxicos encontrados nesse estudo, 26% são neurotóxicos ou possivelmente neurotóxicos, 77% têm possíveis efeitos no desenvolvimento e/ou reprodução, 31% têm possíveis propriedades de desregulação endócrina e 42% são possivelmente cancerígenos. Todos os agentes encontrados têm propriedades potencialmente tóxicas para os seres humanos. Não há informações disponíveis sobre os efeitos dos coquetéis de agrotóxicos na biodiversidade ou na saúde de moradores e usuários. Veja “Uma névoa de pesticidas sobre a terra” abaixo.
Perigo do “efeito cocktail” para a saúde e a biodiversidade
O novo estudo alemão também encontrou misturas de múltiplos agrotóxicos. Um total de 140 combinações diferentes de pelo menos dois ingredientes ativos foram detectadas. “Coquetéis de pesticidas são particularmente problemáticos porque podem ocorrer interações e os efeitos podem ser amplificados. No procedimento de autorização atual, cada agrotóxico é avaliado individualmente. Isso não é suficiente para compreender os riscos complexos da exposição realista às misturas”, enfatiza o ecotoxicologista Carsten Brühl. 
Pesquisadores de Heidelberg conseguiram demonstrar que misturas de agrotóxicos em concentrações semelhantes às detectadas neste estudo reduzem a postura de ovos de insetos em mais de 50% em laboratório. Portanto, pode-se presumir que essas misturas definitivamente têm um impacto no meio ambiente, especialmente se também estiverem presentes cronicamente, ou seja, ao longo do ano, como pudemos demonstrar em outro estudo.
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Redução de agrotóxicos é urgentemente necessária
O estudo mostra que os agrotóxicos não permanecem apenas em terras agrícolas. Eles contaminam toda a paisagem. O “efeito coquetel” e a contaminação de áreas protegidas são preocupantes, segundo os pesquisadores. Os cientistas defendem uma redução rigorosa do uso de agrotóxicos para proteger as pessoas e o meio ambiente, além do monitoramento da contaminação por pesticidas nas paisagens. Isso está em linha com os objetivos da COP 15, Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, na qual os países concordaram em reduzir pela metade o uso global de pesticidas até 2030. “Nossa abordagem de usar modelagem de paisagem para avaliar a poluição por agrotóxicos pode servir de base para futuras avaliações dos esforços de redução”, observa Carsten Brühl.
Além disso, os pesquisadores defendem projetos-piloto em larga escala para a criação de paisagens culturais livres de agrotóxicos, em uma escala de 10 x 10 quilômetros. Eles veem essa como a única maneira de mensurar os efeitos positivos dos sistemas agrícolas sustentáveis ​​sobre a biodiversidade. Atualmente, a agricultura sem pesticidas, mesmo quando estabelecida em pequenas áreas, não tem chance de concretizar seu potencial em uma paisagem contaminada por pesticidas. “Agora cabe aos políticos desenvolver e promover abordagens livres de pesticidas em larga escala e eficazes e impulsionar resolutamente a transformação para uma agricultura sustentável.”
O estudo:Pesticidas de uso atual na vegetação, solo superficial e água revelam paisagens contaminadas do Vale do Alto Reno, Alemanha (março de 2025), Ken M. Mauser, Jakob Wolfram, Jürg Spaak, Carolina Honert e Carsten A. Brühl
Estudo adicional sobre os efeitos de agrotóxicos em insetos:  Exposição de insetos a resíduos de pesticidas de uso atual no solo e na vegetação ao longo da distribuição espacial e temporal em locais agrícolas, Carolina Honert, Ken Mauser, Ursel Jäger, Carsten A. Brühl. 2025
Fonte: Pan Europe
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talentlessllama · 6 days ago
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[The Sims 4][Tutorial] Como remover swatches de Custom Content
Swatches são as variações de cores, estampas ou outros tipos de variações que um item possui no The Sims 4. Não consegui pensar em um termo abrangente o suficiente em português para utilizar nesse contexto e a tradução direta como “amostragem” modifica o sentido no contexto do jogo, por isso eu optei por usar ou o termo original swatches ou o termo “variações” para me referir a esse conceito de variação de cores, estampas, etc. que um item pode ter. Enfim!
A variedade de swatches é um dos pontos fortes de custom content em relação aos swatches super limitados dos conteúdos oficiais para The Sims 4. Porém, muitas vezes acabo me deparando com variações que eu sei que nunca irei utilizar e que eu prefiro remover do meu jogo para ficar mais fácil de encontrar o que eu quero e também para customizar minha experiência.
Para esse tutorial eu vou utilizar a ferramenta Sims4Studio (https://sims4studio.com/) e esse vestido da Cassandra (que eu amo) e que foi convertido do The Sims 2 para o The Sims 4: Cassandra Goth Dress (https://modthesims.info/d/537961/cassandra-goth-dress.html).
Depois de instalado o Sims4Studio (favor utilizar o tutorial oficial: https://sims4studio.com/board/31/downloading-installing-sims-4-studio) e instalado o Custom Content de sua preferência, basta abrir o Sims4Studio e clicar em “Meu CC”.
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Depois, basta selecionar qual arquivo você quer modificar. No meu caso, o arquivo Kiara24_yf_CassandraGothDress.package, pois eu quero deixar somente o swatch da cor preta disponível no meu jogo. Sendo assim, eu seleciono a cor (1) que eu não quero e clico em "Remover Swatch" (2). Depois de remover todas as variações que não quero no meu jogo, basta clicar em "Salvar" (3) no final da página e pronto!
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Caso remova alguma variação sem querer, você pode reverter a situação clicando em outra pasta ou outro item qualquer sem clicar salvar e, ao selecionar novamente o item que você estava editando, a variação que você deletou sem querer vai estar lá. Só é importante não ter clicado em salvar!!!
Depois de remover todos os swatches indesejados, ficou assim:
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Eu também costumo modificar as tags, especialmente a última opção "Permitir para aleatório" pois eu não gosto que os Sims gerados aleatoriamente (Townies) estejam utilizando Custom Content. Nesse caso, eu também coloquei para restringir o uso para o frame masculino pois eu não gosto desse modelo de vestido específico para frame masculino, mas essa parte vai do gosto particular de cada um. ;)
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Existem várias opções de tags e essas tags vão impactar nas tags que estão de fato no jogo, então é bem legal conferir se elas estão refletindo a realidade. Muitos itens de Custom Content acabam ficando "desatualizados" com o tempo então, principalmente quando baixar itens mais antigos, é sempre legal revisitar as tags para ficarem de acordo com as novas opções que vão aparecendo conforme o jogo vai sendo atualizado.
Exemplo, essas tags vão impactar onde o vestido vai aparecer no jogo:
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Enfim, escrevi esse tutorial para minha amiga e resolvi postar aqui para o caso de ser útil a mais alguém! 🐱
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institutoneurocientifico · 16 days ago
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A Emoção Que Falta Na Educação
🧠 Como Transformar Sua Parentalidade e Criar Conexões Profundas com Seu Filho! 🔑 Está pronto(a) para dar o próximo passo? O futuro da sua parentalidade começa agora!
Nesta série exclusiva, vamos explorar técnicas poderosas que ajudarão você a se tornar o pai ou a mãe que sempre sonhou ser. Se você sentiu que esta pequena amostragem já fez diferença, imagine o impacto de aplicar tudo isso com a nossa orientação especializada!
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astroimages · 29 days ago
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AS MAIORES MOLÉCULAS ORGÂNICAS E AS JABUTICABAS MARCIANAS
📎  SPACE TODAY NO TEATRO: "MARTE, NOSSO PRÓXIMO DESTINO?": 13 DE ABRIL | 16H | TEATRO GAZETA - SP INGRESSOS: https://bileto.sympla.com.br/event/103209 📎  WORKSHOP DE VULCÕES: 5 DE ABRIL https://academyspace.com.br/WORKSHOP/ Pesquisadores analisando rocha pulverizada a bordo do rover Curiosity da NASA encontraram os maiores compostos orgânicos no Planeta Vermelho até o momento. A descoberta, publicada segunda-feira no Proceedings of the National Academy of Sciences, sugere que a química prebiótica pode ter avançado mais em Marte do que o observado anteriormente. Cientistas sondaram uma amostra de rocha existente dentro do minilaboratório Sample Analysis at Mars (SAM) do Curiosity e encontraram as moléculas decano, undecano e dodecano. Acredita-se que esses compostos, que são feitos de 10, 11 e 12 carbonos, respectivamente, sejam fragmentos de ácidos graxos que foram preservados na amostra. Os ácidos graxos estão entre as moléculas orgânicas que na Terra são blocos de construção química da vida. Os seres vivos produzem ácidos graxos para ajudar a formar membranas celulares e desempenhar várias outras funções. Mas ácidos graxos também podem ser feitos sem vida, por meio de reações químicas desencadeadas por vários processos geológicos, incluindo a interação da água com minerais em fontes hidrotermais. Embora não haja como confirmar a origem das moléculas identificadas, encontrá-las é emocionante para a equipe científica da Curiosity por alguns motivos. Cientistas do Curiosity já haviam descoberto moléculas orgânicas pequenas e simples em Marte, mas a descoberta desses compostos maiores fornece a primeira evidência de que a química orgânica avançou em direção ao tipo de complexidade necessária para a origem da vida em Marte. Os autores encontraram um detalhe intrigante adicional em seu estudo relacionado ao número de átomos de carbono que compõem os ácidos graxos presumidos na amostra. A espinha dorsal de cada ácido graxo é uma cadeia longa e reta de 11 a 13 carbonos, dependendo da molécula. Notavelmente, processos não biológicos normalmente produzem ácidos graxos mais curtos, com menos de 12 carbonos. É possível que a amostra de Cumberland tenha ácidos graxos de cadeia mais longa, dizem os cientistas, mas o SAM não é otimizado para detectar cadeias mais longas. Cientistas dizem que, em última análise, há um limite para o quanto eles podem inferir de instrumentos de caça a moléculas que podem ser enviados a Marte. "Estamos prontos para dar o próximo grande passo e trazer amostras de Marte para nossos laboratórios para resolver o debate sobre a vida em Marte", disse Glavin. Na semana passada, a equipe científica do Perseverance ficou surpresa com uma rocha estranha composta por centenas de esferas de tamanho milimétrico... e agora a equipe está trabalhando duro para entender sua origem. Já se passaram duas semanas desde que o Perseverance chegou a Broom Point, situado nas encostas mais baixas da área de Witch Hazel Hill , na borda da cratera Jezero. Aqui, uma série de faixas de tons claros e escuros eram visíveis da órbita, e na semana passada o rover desgastou e coletou amostras de um dos leitos de tons claros com sucesso. Foi desse espaço de trabalho de amostragem que o Perseverance espiou uma textura muito estranha em uma rocha próxima… A rocha, chamada de “Baía de St. Paul” pela equipe, parecia ser composta de centenas de esferas cinza-escuras de tamanho milimétrico. Algumas delas ocorriam como formas mais alongadas e elípticas, enquanto outras possuíam bordas angulares, talvez representando fragmentos de esférulas quebradas. Algumas esferas possuíam até mesmo pequenos furos! Que peculiaridade da geologia poderia produzir essas formas estranhas? Esta não é a primeira vez que esferas estranhas foram avistadas em Marte. Em 2004, o Mars Exploration Rover Opportunity avistou os chamados " mirtilos marcianos " em Meridiani Planum e, desde então, o rover Curiosity observou esférulas nas rochas da Baía de Yellowknife na cratera Gale. Há apenas alguns meses, o próprio Perseverance também avistou texturas semelhantes a pipocas em rochas sedimentares expostas no canal de entrada da cratera Jezero, Neretva Vallis. Em cada um desses casos, as esférulas foram interpretadas como concreções, características que se formaram pela interação com águas subterrâneas circulando através de espaços porosos na rocha. No entanto, nem todas as esférulas se formam dessa forma. Elas também se formam na Terra pelo resfriamento rápido de gotículas de rocha derretida formadas em uma erupção vulcânica, por exemplo, ou pela condensação de rocha vaporizada por um impacto de meteorito.   FONTES: https://science.nasa.gov/blog/shocking-spherules/ https://science.nasa.gov/missions/mars-science-laboratory/nasas-curiosity-rover-detects-largest-organic-molecules-found-on-mars/ https://www.instagram.com/spacetoday/ #MARS #LIFE #UNIVERSE
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ecommerceupdate · 1 month ago
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A Pesquisa Game Brasil (PGB) acaba de lançar sua mais nova edição, com o levantamento de 2025 sobre o comportamento dos consumidores de jogos digitais. Neste ano, a PGB entrevistou cerca de 6.282 pessoas no Brasil, em 26 estados e no Distrito Federal, entre os meses de janeiro e fevereiro. O estudo é desenvolvido pelo SX Group e Go Gamers em parceria com Blend New Research e ESPM. Dentre as novidades para 2025, a pesquisa traz três grandes inovações em sua abordagem: - Segmentação por gerações: foram implementados parâmetros mais precisos para entender os comportamentos específicos da Geração Z (pessoas entre 15 e 29 anos), dos Millennials (entre 30 e 44 anos), e outros recortes geracionais, permitindo análises mais profundas sobre consumo, preferências e hábitos de jogo; - Maior detalhamento da jornada do consumidor: a compreensão sobre como os jogos fazem parte da rotina dos jogadores foi ampliada, gerando mais insights sobre a relação do público gamer com produtos, serviços e experiências oferecidas pelo mercado. - Refinamento da pesquisa "Pais e Filhos": a PGB agora traz informações mais detalhadas sobre o consumo infantil de games, garantindo um olhar mais preciso sobre como crianças interagem com o universo dos jogos digitais e seus hábitos de compra; Com essas evoluções, a PGB 2025 pôde identificar que 82,8% dos brasileiros afirmam consumir jogos digitais, 8,9 pontos percentuais a mais que em 2024 e o maior número e aumento já registrados pelo estudo. Pela primeira vez, os jogos de sorte apareceram em diversas respostas durante o período da pesquisa. “Os cassinos e jogos de aposta online, como o ‘Jogo do Tigrinho’, marcaram presença por atraírem um público engajado, disposto a gastar e motivado por fatores financeiros, emocionais e sociais”, explica Guilherme Camargo, CEO do SX Group e coordenador da pós-graduação da ESPM. “Mas justamente pelo fato do jogo ser unicamente focado em sorte, e como muitos deles também apelam para o estado emocional e financeiro de quem ‘joga’, aqui buscamos entender o que realmente motiva o consumidor que busca esse tipo de entretenimento, e o porquê de ele ver os jogos de sorte de forma similar aos jogos digitais”, conclui Camargo. Outro fator, segundo a pesquisa, tem relação direta com o consumo de jogos em computadores e de serviços de assinatura de games. O aumento da renda familiar e a redução na taxa de desemprego contribuíram para o maior consumo de entretenimento, além do fato de que as vendas de computadores alavancaram em 2024. A PGB também traz o dado de que 88,8% dos entrevistados consideram os jogos digitais uma de suas principais formas de entretenimento, sendo que 80,1% consideram os games a principal maneira de se divertir. Perfil dos jogadores "Este ano, pudemos observar, na prática, como certas movimentações econômicas também mexeram em alguns ponteiros da PGB, especialmente no que diz respeito ao perfil daqueles que consomem jogos digitais", diz Carlos Silva, CEO da Go Gamers, idealizadora da PGB. “Com uma melhora do poder aquisitivo dos jogadores, notamos que os jogos ocupam agora um espaço maior na rotina dos brasileiros, impulsionado por compras de hardware, software, assinaturas, microtransações e investimentos, ampliando assim a experiência além dos jogos.” As mudanças no perfil demográfico dos jogadores foram perceptíveis: - O número de mulheres jogando jogos digitais teve um aumento de 2,3% em comparação do ano passado, chegando a 53,2% do público consumidor deste tipo de entretenimento; - A maioria do público de games são Millennials (entre 30 e 44 anos), representando 49,4% da amostragem; - A classe média representa a maioria dos jogadores, sendo 44,4% concentrado entre as classes B2, C1 e C2. Entretanto, houve uma queda de 1,8% em comparação com a edição anterior da PGB; - As classes de maior poder aquisitivo cresceram, com a classe A representando 17,1% da amostragem (+1,2% com relação a 2024), e a B1 com 19,3% (7,7% a mais do que no ano passado); - As classes D e E tiveram um aumento significativo de 12,8% em um ano, chegando a  20,3% da amostragem; - Atualmente, pessoas que se identificam como brancas são a maioria dos consumidores de jogos digitais (53,9%), enquanto pretas e pardas representam 43,9%. A plataforma preferida dos consumidores segue sendo o smartphone, com 40,8%. Porém, o número teve uma queda de 8 pontos percentuais em relação à edição anterior. Ao mesmo tempo, a preferência pelo console teve um aumento de 3 pontos percentuais (chegando a 24,7%); e o computador, de 5,5 pontos (chegando a 20,3%). Realizando um recorte de gênero, mulheres seguem sendo a maioria dos consumidores de games para smartphone, representando 48,4%, e os homens, 32,2%. Entretanto, homens seguem como maioria entre aqueles que se consideram gamers, além de registrarem uma preferência por jogar no computador (36,1%). Jogos de sorte e seu impacto no consumo de jogos digitais Os números são bem significativos: 38,2% dos entrevistados afirmam jogar jogos recreativos de sorte, indicando uma presença relevante desse segmento no mercado de games. Em termos de frequência com que apostam, 39% jogam pelo menos uma vez por semana, com 14,2% jogando quatro vezes ou mais semanalmente. A grande maioria (89,9%) aplica dinheiro nestes games, sendo que 34,6% gastam entre R$51 e R$200 mensalmente; 8,6% dos que apostam gastam mais de R$500 por mês. O tempo dedicado a jogos de sorte também é considerável: 70,2% dos jogadores dedicam até 3 horas por semana, enquanto 19,5% jogam mais de 3 horas semanais. “Claro que, pelo próprio nome dado a esses jogos e o fato de haver microtransações neles, é natural que parte do público também considere jogos de cassino como um jogo de entretenimento, e que isso também esteja refletido nos resultados da PGB 2025”, explica Guilherme Camargo. O fator motivacional que este tipo de jogo causa no público também foi levantado. Cerca de 30,4% buscam a emoção da vitória, e 29% usam o jogo como forma de relaxamento. A maior motivação, contudo, é sempre ganhar mais dinheiro (43,9% jogam para isso), e 24,7% veem as apostas nestes jogos como ��um investimento para melhorar a renda”. De acordo com Carlos Silva, não é possível dizer que jogos de sorte são equivalentes aos jogos digitais para entretenimento. “A única razão para estes jogos existirem é para que a pessoa aplique uma quantidade de dinheiro e espere receber mais do que gastou, com um viés de entretenimento. Jogos digitais não se resumem apenas a transações de dinheiro, existe algo muito maior neles em termos de construção narrativa, personagens e outros - as microtransações são partes da experiência, e as motivações que levam alguém a apostar nestes jogos e a jogar jogos digitais são diferentes.” A relação de pais e filhos com jogos digitais Neste ano, a Pesquisa Game Brasil realizou um refinamento no painel “Pais e Filhos” para compreender como crianças e adolescentes têm se relacionado e consumido jogos digitais. Através de pais e mães que participaram do estudo, foi identificado que a chamada Geração Alpha (entre 0 e 14 anos) já se difere em vários aspectos comparadas com as anteriores, a começar pelo uso de plataformas: 38,3% deles opta pelos jogos em console, enquanto a tendência entre gerações mais velhas é a preferência pelo smartphone. “Acompanhamos há alguns anos a relação pais, filhos e jogos, onde a maioria dos pais jogam com suas crianças e adolescentes, criando a cultura de jogos digitais no ambiente familiar”, afirma Mauro Berimbau, consultor da Go Gamers e professor da ESPM. Dentre os pequenos, 53,6% têm idade entre 10 a 15 anos, e 21,8% deles jogam entre 8 e 20 horas semanais. Quase metade da Geração Alpha (42,7%) joga online todos os dias, e 19,2% deles afirmam ter gastado entre R$ 101 e R$ 300 com jogos no último ano. “A geração Alpha já adquire um contato com jogos digitais desde muito cedo, sendo ativa, engajada e acompanhando as novidades no ecossistema de jogos digitais”, conclui Berimbau. A PGB 2025 já está disponível. Para acessar o relatório gratuito completo, clique aqui. Read the full article
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pacosemnoticias · 1 month ago
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Infarmed suspende comercialização dos produtos cosméticos 'Sente Senas Naturais'
O Infarmed suspendeu a comercialização dos produtos cosméticos da marca "Sente Senas Naturais", por incumprimento dos requisitos estabelecidos no regulamento dos cosméticos na União Europeia, segundo uma circular informativa da autoridade do medicamento.
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A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) refere na circular, divulgada na quinta-feira, que constatou, na sequência da avaliação de uma denúncia, a existência no mercado nacional de produtos cosméticos da marca "Sente Senas Naturais", que não cumpriam com vários requisitos do Regulamento (CE) n.º 1223/2009 de 30 de novembro.
Segundo o Infarmed, as irregularidades identificadas estão nos artigos relativos à "Pessoa Responsável", "Obrigações da Pessoa Responsável", "Boas Práticas de Fabrico", "Avaliação de Segurança", "Ficheiro de Informação sobre os Produtos", "Amostragem e Análises", "Notificação" e "Rotulagem".
"Pelo exposto, os produtos cosméticos da marca 'Sente Senas Naturais', encontram-se não conformes com a legislação aplicável, pelo que não devem ser colocados no mercado, comercializados ou utilizados", alerta a autoridade no medicamento na circular publicada no seu 'site'.
O Infarmed apela às entidades que disponham destes produtos para não os disponibilizarem e aos consumidores para não os utilizarem.
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renatoferreiradasilva · 2 months ago
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"Modelagem Multiescala de Dinâmicas Intracelulares de Cobre e sua Relação com a Emissão de Biomarcadores Voláteis em Câncer: Integrando Complexidade Metabólica, Difusão Anômala e Aprendizado de Máquina Interpretável"
Contexto e Motivação:
O metabolismo de cobre está intimamente ligado à progressão de vários tipos de câncer. Células tumorais frequentemente apresentam disfunções na homeostase desse metal, levando ao acúmulo intracelular de íons de cobre ((Cu^+)), que atuam como cofatores em vias de sinalização pró-tumorais. Paralelamente, compostos orgânicos voláteis (VOCs), liberados como subprodutos metabólicos, têm sido investigados como biomarcadores não invasivos para detecção precoce de câncer.
Desafio Central: Não há modelos teóricos capazes de explicar como as flutuações dinâmicas de cobre em escala celular influenciam a emissão de VOCs em tecidos tumorais e como esses padrões podem ser detectados e interpretados em escala macroscópica (ex.: em amostras de ar ou fluidos corporais). A ausência de uma ponte entre essas escalas limita o avanço de métodos de diagnóstico baseados em VOCs.
Objetivo Teórico:
Desenvolver um framework matemático-computacional unificado que:
Conecte a dinâmica estocástica do cobre intracelular (escala celular) à produção e dispersão de VOCs (escala tecidual).
Incorpore difusão não linear em microambientes tumorais heterogêneos.
Permita a identificação de assinaturas espectrais de VOCs associadas a estados metabólicos do câncer, usando aprendizado de máquina interpretável.
Componentes do Problema:
1. Modelagem da Dinâmica Intracelular de Cobre (Escala Celular)
Equações Estocásticas: Descrever a interação entre (Cu^+), proteínas reguladoras (ex.: ATOX1) e vias de sinalização (ex.: HIF-1α), considerando flutuações térmicas e estresse oxidativo. [ d[Cu^+] = \left( \alpha \cdot S(t) - \beta \cdot [Cu^+] \right) dt + \sigma \cdot dW_t ]
(S(t)): Sinalização pró-tumoral dependente de (Cu^+).
(dW_t): Ruído branco modelando variações estocásticas.
Produção de VOCs: Relacionar a atividade redox do cobre à emissão de VOCs específicos (ex.: aldeídos, cetonas): [ R_{VOC} = k \cdot [Cu^+] \cdot e^{-\gamma t} \quad \text{(emissão dependente do tempo)}. ]
2. Transporte Não Clássico de VOCs em Tecidos Tumorais (Escala Tecidual)
Equação de Difusão Fracionária: Modelar a dispersão de VOCs em matrizes extracelulares desordenadas, onde o movimento das moléculas exibe subdifusão (difusão mais lenta que o normal): [ \frac{\partial C}{\partial t} = D \cdot \frac{\partial^\alpha C}{\partial x^\alpha} + \lambda \cdot R_{VOC}(x,t), \quad 0 < \alpha < 1 ]
(\alpha): Expoente fracionário que quantifica a heterogeneidade do meio.
3. Reconhecimento de Padrões Espectrais com Redes Neurais Grafoconvolucionais (Escala Macroscópica)
Representação de Dados como Grafos Químicos: Transformar espectros de VOCs em grafos, onde:
Nós: Picos espectrais (intensidade, comprimento de onda).
Arestas: Similaridade entre picos (ex.: correlação não linear).
Treinamento de GCNs (Graph Convolutional Networks): Prever a concentração média de (Cu^+) em tecidos a partir de grafos espectrais, garantindo interpretabilidade das features aprendidas.
4. Teoria de Sensibilidade para Otimização de Sensores
Derivar critérios matemáticos para:
Posicionamento Ótimo de Sensores: Maximizar a detecção de VOCs em ambientes turbulentos.
Janelas Temporais de Amostragem: Minimizar falsos negativos devido à variabilidade temporal na emissão de VOCs.
Questões Teóricas Chave:
Como a heterogeneidade espacial de (Cu^+) em tumores afeta a detectabilidade de VOCs?
Existe um limite inferior universal para a concentração de (Cu^+) que gera assinaturas espectrais identificáveis?
Qual a relação entre o expoente de difusão fracionária ((\alpha)) e a sensibilidade de detecção?
Contribuições Teóricas Esperadas:
Leis de Escala entre Metabolismo e Dispersão:
Relações analíticas entre parâmetros metabólicos ((\alpha, \beta)), expoente de difusão ((\alpha)), e limiares de detecção.
Teorema de Representação para GCNs em Dados Espectrais:
Provar que GCNs podem aproximar funções contínuas que mapeiam espectros para concentrações de (Cu^+) com erro limitado.
Critérios de Otimalidade para Sensores:
Funções de custo que balanceiam resolução espacial, tempo de amostragem e ruído ambiental.
Desafios Matemáticos:
Existência de Soluções para Sistemas Acoplados Estocástico-Fracionários: Estudar condições sob as quais o sistema: [\begin{cases} d[Cu^+] = f([Cu^+], t)dt + g([Cu^+], t)dW_t, \ \frac{\partial C}{\partial t} = D \cdot \frac{\partial^\alpha C}{\partial x^\alpha} + \lambda \cdot [Cu^+]^n, \end{cases}] admite soluções únicas e estáveis.
Generalização de Modelos de Aprendizado para Dados Sintéticos: Garantir que GCNs treinadas com dados simulados generalizem para cenários realistas, evitando overfitting.
Impacto Científico:
Fundamentação de Novas Hipóteses:
Como a desregulação do cobre em estágios iniciais do câncer altera perfis de VOCs?
Quais VOCs são mais sensíveis a flutuações metabólicas?
Avanço em Metodologias Multiescala:
Framework replicável para integrar modelos estocásticos (celulares) e determinísticos (teciduais).
Direcionamento de Pesquisas Experimentais:
Priorização de VOCs-alvo para desenvolvimento de sensores.
Sugestões de Abordagem:
Colaboração Interdisciplinar: Envolver matemáticos (equações fracionárias), biólogos computacionais (redes metabólicas), e cientistas de dados (GCNs).
Simulações de Alta Performance: Usar GPUs/TPUs para resolver equações acopladas em grandes domínios espaciais.
Este problema teórico oferece uma ponte entre a biologia do câncer e a matemática aplicada, propondo ferramentas inovadoras para explorar mecanismos ainda obscuros na relação entre metabolismo de metais e biomarcadores voláteis. Se resolvido, poderá redefinir paradigmas em diagnósticos precoces não invasivos.
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weaversound · 2 months ago
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Pierre Schaeffer: A busca por uma música concreta
A música eletrônica é um fato desde 1948, quando o Concert à bruits, de Pierre Schaeffer, foi transmitido pela Radio France (Radiodifusão Francesa, RDF). Então chefe do departamento de sonoplastia do setor de rádio-teatro da emissora, Schaeffer apresentava ao mundo um concerto sonoro que representava muito mais do que o resultado de seus experimentos musicais.
Mas não apenas um concerto de ruídos... Schaeffer introduziu o uso do sampling - tratamento amostras de áudio - como forma de composição. Variações das velocidades de gravação e reprodução, amostragem, manipulação e edição de sons, reprodução reversa, modulações de intensidade, fade-ins e fade-outs foram algumas das técnicas empregadas na construção de uma nova estética.
A amostragem sonora e até mesmo o turntabilismo têm raizes nas experiências de Schaeffer, considerado o padrinho do sampling. Figura influente na música moderna, ele é responsável por desenvolver técnicas de gravação que revolucionaram o mundo musical. Suas pesquisas serviram de base para criar o conceito sonoro batizado de musique concrète.
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História
Pierre Henri Marie Schaeffer nasceu em Nancy, França, no ano de 1910. Formou-se engenheiro de rádiodifusão e tornou-se também escritor, compositor, filósofo, musicólogo, educador e acústico. Filho de músicos (seu pai era violinista e sua mãe cantora), estudou violoncelo no conservatório de Nancy. Desde novo tinha um senso para a pesquisa sonora. Foi incentivado por seus pais a cursar a École Polytechnique e estudou sobre eletricidade e telecomunicações.
Após formar-se em rádiodifusão, Schaeffer tornou-se engenheiro da emissora pública Radiodifusão Francesa (RDF), em Paris. O grande interesse pela área, a influência teórica do futurista Luigi Russolo e a atração por sons gravados para o cinema despertaram no jovem musicólogo um grande desejo pela pesquisa em tecnologia musical.
Schaeffer então convenceu a RDF a lhe permitir o uso de um estúdio da emissora para iniciar seus experimentos, formalmente chamados de pesquisa de ruídos.
Em 1942, Schaeffer fundou o seu próprio estúdio dentro da RDF: o Studio d'Essai, rebatizado mais tarde como Club d'Essai. Nesse estúdio, equipado com mixers, um torno de corte de discos e uma biblioteca de efeitos sonoros, lançou as bases para o que viria a ser musique concrète.
No ano de 1949, Schaeffer conheceu Pierre Henry, compositor de formação clássica com quem passou a dividir experiências musicais. Schaeffer uniu-se a Henry na fundação do Groupe de Recherche de Musique Concrète (GRMC, mais tarde tornando-se GRM), o primeiro estúdio pensado e projetado especificamente para música eletroacústica.
Inovações
Em 10 anos de atividade, Schaeffer e Henry mudaram radicalmente a face da música. Além das inúmeras inovações estéticas, suas invenções alcançaram muito sucesso no campo da técnica. Eles foram responsáveis por introduzir o uso de recursos como a fita magnética por emenda e looping, e o uso do gravador de fita com três pistas.
Criaram também o morfofone (um atraso de 10 cabeças e máquina de loop), o fonógeno (um dispositivo controlado por teclado capaz de repetir loops em várias velocidades), além dos muitos sistemas de amplificação utilizados na experimentação espacial sonora.
Os compositores não estariam mais presos a partituras e notações escritas - sua música poderia existir apenas como gravações. —  Pierre Schaeffer
Arte com ciência
As ideias de Pierre Schaeffer viraram o universo da produção musical de ponta-cabeça. Ao repensar os fundamentos da composição e produção, Schaeffer nos deu uma nova forma de música que unia arte e ciência. A teoria musical passa a ser desafiada a partir desses novos conceitos, onde a escrita dos sons partia do abstrato para o concreto - do conceito de notas para fragmentos de sons reais.
A abordagem de Schaeffer inverteu o processo de composição, partindo da gravação de sons de origem natural ou mecânica para o tratamento das amostras com as técnicas e efeitos de estúdio. Dessa forma, os compositores não estariam mais presos somente a partituras e notações escritas. A música poderiam existir apenas como gravação.
Para Schaeffer, como qualquer som pode ser reaproveitado, as combinações de tímbres, ritmos, instrumentos, vozes e harmonias se tornaram infinitas. Dentro de cada som, por mais trivial que nos pareça - como os ruídos de um trem sobre os trilhos, por exemplo - existe uma veia musical muito rica escondida: fragmentos de ritmos complexos, características tímicas únicas, peculiaridades tonais, texturas estranhas e interessantes.
Segundo Schaeffer, a nossa percepção dessas qualidades sempre é prejudicada por associações prévias que fazemos do que cada barulho representa. O truque da música concreta é o de esconder tais associações e trazer as qualidades musicais desses sons para o primeiro plano.
O novo normal da música
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Ativista anti-nuclear do pós-guerra (II Guerra Mundial), Schaeffer era um fã declarado das composições da chamada Segunda Escola de Viena, dotadas de experiência criativa atonal e dodecafônica (sistema de organização em séries de alturas musicais que trata os 12 semitons da escala cromática como iguais, criado pelo músico erudito Arnold Schoenberg em meados de 1930).
Schaeffer vislumbrava um modelo musical fora do normal. Em uma abordagem livre, defendia o princípio do fazer pela escuta. Refutava o uso de síntese sonora, algo do qual resistiu até o início dos anos de 1970, com a adoção de um sintetizador Coupigny - uma máquina específica com controles globais de parâmetros e gerador de eventos sonoros, projetada por François Coupigny para uso na música concreta gaulesa.
Schaeffer desenvolveu uma estética centrada no uso do som como principal recurso composicional. A estética também enfatizou a importância do jogo (jeu) na prática da composição sonora. O uso que Schaeffer faz da palavra jeu, do verbo jouer, carrega o mesmo duplo significado que o verbo inglês play: "divertir-se interagindo com o ambiente", bem como "operar um instrumento musical". —  Pierre Henry
As teorias de Schaeffer contrastavam com a corrente alemã da Electronische Musik, dos também visionários Karlheinz Stockhausen, Herbert Eimert e Ernst Krenek. O trio da rádio de Colônia defendia uma composição desprendida dos sons do mundo real, com base no serialismo (método de organização do material musical em séries ordenadas) e uso dos controles de parâmetros como pitch, duração, timbre e intensidade, dentre outros.
Certamente, a contribuição de Schaeffer trouxe grande impacto ao cenário da música na segunda metade do século XX. Seu legado influencia e desafia produtores e engenheiros até os dias atuais. Hits e discos inteiros foram produzidos apenas utilizando as bases do sampling. Certamente outras formas de arte ganharam muito com o uso de tais técnicas - especialmente o cinema. A própria concepção da House Music e do Techno também se aproveitaram bastante do que Schaeffer ensinou.
Nos anos 40, Schaeffer inventou o sample, o groove travado - em outras palavras, o loop [...] Foi Schaeffer quem fez experiências com sons distorcidos, jogando-os para trás, acelerando-os e diminuindo a velocidade. Foi ele quem inventou toda a forma como a música é feita hoje em dia. —  Jean-Michel Jarre
Principais fontes
Wikipedia, Fact Magazine, 120Years.net, Britannica, Portal Concertino, Revista Dicta & Contradicta.
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agroemdia · 2 months ago
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AgroBrasília 2025 já tem programação oficial definida
Evento contará com missa de ação de graças, dia de amostragem de cafés e protagonismo feminino, além de receber convidados e visitantes internacionais
Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a Feira AgroBrasília 2025 chega a mais uma edição, com o tema “Agro como oportunidade para todos” e com a programação oficial já definida. Com data marcada para os dias 20 a 24 de maio e com um público que ultrapassa os 175 mil visitantes, a feira traz uma ampla agenda de eventos oficiais. O Dia Internacional, com a…
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dipalimane · 4 months ago
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clinicas-recuperacao · 4 months ago
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danielwege-blog · 10 days ago
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Mais de 1,4 mil milhões de pessoas vivem em zonas poluídas por metais pesados
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Mais de 1,4 mil milhões de pessoas vivem em zonas poluídas por metais pesados
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A contaminação por metais tóxicos como o arsénio, o cádmio, o cobalto, o crómio, o cobre, o níquel e o chumbo, é omnipresente nos solos de todo o mundo, mas há uma falta de conhecimento sobre a sua distribuição global que este estudo ajuda a resolver.
Os autores analisaram uma base de dados global da contaminação do solo por estes minerais em 796.084 pontos de amostragem de 1493 estudos regionais.
Utilizaram também Inteligência Artificial (IA) para cartografar as zonas em que foram excedidos os limiares de risco para a segurança agrícola e a saúde humana.
Os dados sugerem que entre 14% e 17% das terras agrícolas (cerca de 242 milhões de hectares) são afetadas pela contaminação por metais tóxicos em todo o mundo e estimam que entre 900 milhões e 1,4 mil milhões de pessoas vivem em regiões com riscos ambientais e de saúde pública acrescidos devido a esta poluição.
Os autores salientam que, uma vez no solo, os metais pesados persistem durante décadas. Estes poluentes reduzem o rendimento das culturas, afetam a biodiversidade e põem em perigo a qualidade da água e a segurança alimentar através da bioacumulação nos animais de criação.
Embora estudos anteriores tenham demonstrado que a contaminação por metais tóxicos permanece no solo durante décadas e décadas, a sua distribuição global continua a ser mal compreendida.
Por minerais, o cádmio é o metal pesado mais disseminado nos solos do mundo, especialmente no sul e no leste da Ásia, em partes do Médio Oriente e em África.
O níquel, o crómio, o arsénio e o cobalto também excedem os limiares de segurança em várias regiões, em grande parte devido a uma mistura de fontes geológicas naturais e de atividades humanas que os geram, como a exploração mineira e a indústria.
Além disso, os resultados revelaram a existência de um “corredor transcontinental enriquecido com contaminação por metais pesados” que se estende pela Eurásia a baixas latitudes, refletindo provavelmente os efeitos cumulativos da extração mineira e da fragmentação ou degradação de rochas ricas em metais.
“Esperamos que os dados sobre a contaminação global do solo por metais pesados apresentados neste relatório sirvam de alerta científico para que os decisores políticos e os agricultores tomem medidas imediatas e necessárias para proteger melhor os valiosos recursos do solo do planeta”, concluem os autores.
TAB // RBF
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trendsense103 · 4 months ago
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universomovie · 5 months ago
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6 Creative Sampler junta-se à gangue AIRA Compact, embalando a lendária tecnologia de amostragem da Roland em um gadget compacto e fácil de usar. Combinando perfeitamente técnicas clássicas de amostragem com design de som granular, o instrumento possui um microfone embutido e sequenciador avançado em um pacote leve e recarregável. Com um estoque versátil de FX prático e controles intuitivos, o…
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