#actor del ano
Explore tagged Tumblr posts
gamboagarcia · 4 months ago
Text
Gracias de antemano por sus comentarios Tenoch Huerta, el mexicano que aprendió a nadar a los 40 años para triunfar en Hollywood El actor Ténoch Huerta, de origen mexicano, es uno de los nuevos actores latinos de la más reciente generación del cine en Estados Unidos que se ha abierto paso junto a otros nombres como Ana de Armas o Diego Calva. Miami, Fl. (VOA) - La pasión por el cine de Tenoch Huerta se inició en su Ecatepec natal, en México, cuando su padre lo ins... Sigue leyendo: https://www.adiario.mx/click/tenoch-huerta-el-mexicano-que-aprendio-a-nadar-a-los-40-anos-para-triunfar-en-hollywood/?feed_id=168074&_unique_id=66b99243c5d87
9 notes · View notes
d1vin34ngel · 2 years ago
Text
Tumblr media
Hola chic@s quería darles la bienvenida a mi blog y decirles que pueden hacerme preguntas además síganme en mi otra cuenta se llama: strawberrydreamhobi o también ᖭི(ˊᗜˋ*)ᖫྀ/ Hello guys, I wanted to welcome you to my blog and tell you that you can ask me questions :) also follow me on my other account is called: strawberrydreamhobi or also ᖭི(ˊᗜˋ*)ᖫྀ /Olá pessoal, gostaria de dar as boas-vindas ao meu blog e dizer que podem me fazer perguntas, também me sigam na minha outra conta, chamada: Strawberrydreamhobi ou também ᖭི(ˊᗜˋ*)ᖫྀ
She/Ella/Ela
SOY M3NOR tengo 14/ I'M M1NOR I have 14 / SOU 1SOU MAIS J0V3M, TENHO 14 ANOS
Nací un precioso día 7 de febrero / Nasci no dia 7 de fevereiro/ I was born on February 7
Famdom : Heartz <//3
Perguntas abertas / Open-ended questions / Preguntas abiertas
Venezuelan girl <3
Personality: INFP-T-- INFP-A
Favorite series that changed my life xd: Criminal minds, Law and Order, Yellowjacket, American horror story, Insatiable, Queen screams, Marry my husband, Sultán Suleimán, South Park and Moral orel
Favorite Movies / películas favoritas / Filmes Favorito : Pearl, The purge, Suicidal virgins, Family Honeymoon, Maxxxine, American Psycho, Mean girls, Crueless, Virgin at 40, Midsommar, The Color Purple, Antebellum, Us, The woman king, Harriet, The Truman Show, Don't mess with Zohan, The Favorite,Once upon a time in Hollywood, Tin y Tina, Thirteen, Ricky Stanicky, Uptown girls, Beauty and the Beast, Snowhite,Diary of a Wimpy kid,Wonka, Willie Wonka,La sociedad de la nieve, The lobster, The other lamb, Get out, Vaselina
Favorite actors and actresses : Adam Sandler, Drew barrymore, Florence pugn,Jennifer Aniston, Jlo, George cloney,Morgan Freeman, Millie Bobby Brown, Emma Stone, Salma Hayek, Eugenio Derbez, Ryan Gosling, Anya Taylor Joy, Mia Goth, Robert de Niro, Julia Roberts, Leonardo Dicaprio, Ryan Reynolds, Robin Williams, John Travolta, Jackie Chan, Jim carrey
Singers Favorites : Mitski, Ariana Grande, Bo Burhnam, IU, Sulli, Mon laferte, The Weekend, Shakira, Fuerza regida, Karol G,Launfey, Lana del rey, Whitney Houston, Adele, Marina the Diamonds, Billie Eilish, Queen, Kiss, Elton John, Madonna, Michael Jackson +plus all my favorite Kpop groups
Hobbies: Read, write poems and stories, listen to music, sing, dance, and collect stones
I don't accept anyone :
⊗I don't sh/ed/gore promoters
⊗racists blogs
⊗ creators of p0rn blogs
⊗ I don't want rude people or terrifying men/p3d0phil3s/haters of kpop or the coquette aesthetic
⊗I don't want homophobes either
⊗Nor are religious extremists Or haters of Jehovah's Witnesses (we are good people)
⊗Nazi blogs
⊗ Blogs That Support Obesity
⊗ Blogs That Believe That The Neurodigital And LGBT Community Are A Famdom
⊗ Fetish blogs with humiliation, domination, or incest
⊗ Blogs that mistreat animals or are zoophilic (they are the worst thing there is)
if so, I wish they would not interact with me, thank you <3
I agree to:
🌸Agere blogs
🌸Blogs that support the neurodiversity and LGBTA+ community
🌸Pro Recovery of sh and ed blogs
🌸Any blog coquette, aesthetic, Y2k, Femcel, hysteria female and cute
🌸Children's blogs (I hear them too)
🌸Blogs That Support Healthy Positive Body
🌸Kpop fan Blogs
🌸Anime Fan Blogs
🌸Pro-Life Blogs and Abortion
🌸Black matters blogs
🌸Blogs sanrio fan
🌸Friendly blogs
🌸Animal Loving Blogs
🌸 Disney fan blogs
♡ 𝐖e are 𝗯𝘂𝗹𝗹𝗲𝘁𝗽𝗿𝗼𝗼𝗳
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
69 notes · View notes
s21tiaozinho · 4 months ago
Video
youtube
Murió Julián Ortega, actor de Élite, Velvet y Las chicas del cable
‘’FALECEU NESTA TERÇA-FEIRA, 27/08, AOS 41 ANOS, O ATOR JULIÁN ORTEGA, QUE ATUOU  NA SÉRIE ‘ELITE”!
0 notes
celebsparkin · 8 months ago
Text
Reencuentro de los Niños de 'Papá por Siempre' a 30 Años de la Película: Emotiva Reunión en San Francisco
Los actores Mara Wilson, Lisa Jakub y Matthew Lawrence, quienes interpretaron a los hijos en 'Papá por siempre' y 'Señora Doubtfire', se reunieron en San Francisco para conmemorar el 31° aniversario de la película. La reunión incluyó la grabación de un episodio del podcast Brotherly Love. 'Papá por siempre', estrenada en 1993, narra la historia de Daniel y Miranda Hillard y sus hijos. Lisa Jakub comparte una anécdota conmovedora sobre Robin Williams durante el rodaje, destacando su apoyo incondicional. A pesar del éxito, algunos actores abandonaron la actuación por problemas personales, mientras otros como Matthew Lawrence continúan ligados a la industria cinematográfica. https://celebsparkinsider.com/reencuentro-de-los-ninos-de-papa-por-siempre-a-30-anos-de-la-pelicula-emotiva-reunion-en-san-francisco/
0 notes
demoura · 8 months ago
Text
DIA 21 DE ABRIL DE 2024: NA CULTURGEST “ NA MEDIDA DO IMPOSSÍVEL “DE TIAGO RODRIGUES UM PORTUGUÊS PODEROSO NO TEATRO EUROPEU :
Dans la mésure de l'impossible estreou em Genebra em 2022. As apresentações no Culturgest concluem uma tournée de dois anos que levou o espectáculo a teatros e festivais em todo o mundo como Avignon e Edimburgo . Podemos dar-nos por felizes . O mesmo não sucedeu com « Catarina ou a Beleza de Matar Fascistas « que esteve agora em Berlim mas em Portugal no ano dos 50 anos do 25 de Abril os portugueses terão de se contentar com o lançamento com (e a compra do livro.) …Eu admirador e actor de Tiago Rodrigues em By Heart não. Ontem o auditório estava esgotado de um público predisposto . Criado a partir de entrevistas com pessoas que trabalham no Comitê Internacional da Cruz Vermelha e dos Médicos Sem Fronteiras, o espectáculo recupera a experiência dos profissionais humanitários para falar sobre as condições extremas em que trabalham diariamente: Como gerir um campo de refugiados? Como lidar com escolhas de vida ou morte? Como se continua quando se sabe que não se vai mudar o mundo? Longe do nosso universo, onde as coisas são possíveis, os personagens falam do “impossível”, onde a guerra, a fome e a violência destroem o futuro e a própria vida. Sem cair no sentimento ou na moral, é a experiência diária e íntima daqueles que recusam o título de 'herói' que está no centro deste teatro.Numa representação íntimista multilíngue, com música ao vivo , Rodrigues criou uma peça de teatro de estilo documentário , tocante .Gabriel Ferrandini toca bateria e alguns outros instrumentos de percussão com grande habilidade, velocidade e precisão, e o espetáculo faz grande uso de suas habilidades. Está na moda . Não tenho certeza, no entanto, do quanto as longas seções instrumentais juntam ao desempenho geral, exceto talvez para imitar de alguma forma os sons implacáveis da artilharia numa zona de guerra. Belo o cenário da tenda , e xcelentes as luzes e os desempenhos com destaque para Beatriz Brás . Mas eu queria mais …. Classificação 4/5
Encenação e texto :Tiago Rodrigues
Interpretação :Adrien Barazzone, Beatriz Brás, Baptiste Coustenoble, Natacha Koutchoumov
Música ao vivo :Gabriel Ferrandini
Tradução:Thomas Resendes
Cenografia:Laurent Junod, Wendy Tokuoka, Laura Fleury
Composição musical:Gabriel Ferrandini
Luz:Rui Monteiro
Som:Pedro Costa
Colaboração artística, fantasias:Magda Bizarro
Diretor assistente:Lisa Como
Produção:Comédia de Genebra
Coprodução:Teatro Nacional D. Maria II – Lisboa, Odéon-Théâtre de l'Europe, Piccolo Teatro – Milão, Équinoxe – Scène nationale de Châteauroux, CSS Teatro stabile di innovazione del FVG – Udine, Festival d'Automne à Paris, Théâtre national de Bretagne – Rennes, Maillon – Théâtre de Strasbourg scène européenne, CDN Orléans / Centre-Val de Loire, La Coursive – scène nationale de La Rochelle
Colaboração
Internacional da Cruz Vermelha, Médicos sem Fronteiras
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
0 notes
Text
Imanol Arias negocia con la Fiscalía para llegar a un acuerdo y evitar los 27 años de prisión en la causa de fraude fiscal que se juzgará en junio - Infobae
El popular actor está intentando llegar a un acuerdo de conformidad con Anticorrupción tras pagar a Hacienda gran parte de lo reclamado. El juicio del ‘caso Nummaria’ empieza en junio — Leer en www.infobae.com/espana/2024/02/29/imanol-arias-negocia-con-la-fiscalia-para-llegar-a-un-acuerdo-y-evitar-los-27-anos-de-prision-en-la-causa-de-fraude-fiscal-que-se-juzgara-en-junio/
View On WordPress
0 notes
vavalladolid · 10 months ago
Text
Fallece dramáticamente Mac, hijo del actor Gary Sinise, a los 33 años
https://www.elegimaldia.es/fallece-dramaticamente-mac-hijo-del-actor-gary-sinise-a-los-33-anos/
0 notes
mauriciomeschoulam · 1 year ago
Text
A 22 años del 11S: ¿cuál es el panorama del terrorismo global?
Texto publicado originalmente en El Universal: https://www.eluniversal.com.mx/opinion/mauricio-meschoulam/a-22-anos-del-11s-cual-es-el-panorama-del-terrorismo-global/?utm_source=web
El tamaño de un acto terrorista no se valora a partir del daño material ocasionado o del número de las siempre lamentables víctimas que se generan, dado que todo ello funciona únicamente como instrumento para producir una afectación psicológica en terceros. La verdadera dimensión de un acto terrorista está determinada por el monto de cobertura mediática que atrae, la velocidad, intensidad y amplitud a la que viaja la noticia, el tamaño de estrés colectivo que genera y con ello, los efectos psicológicos, sociales y políticos que provoca. Es por todo lo anterior y no solo por la cantidad de víctimas directas e indirectas, que el 11 de septiembre del 2001 (11S) marca un antes y un después en la historia del terrorismo. No obstante, el terrorismo ha permanecido como un fenómeno fluido, que sigue cobrando vidas cada semana en muy distintas partes del globo. Las estrategias de combate implementadas contra las grandes organizaciones y redes terroristas han causado que el fenómeno mute, pero no lo han erradicado. Lejos de ello, hoy hay muchos más ataques y muchas más víctimas por terrorismo que en 2001.
Con todo, la huella psicológica que permaneció afectando a amplias capas de la población incluso de manera posterior a los hechos del 11 de septiembre del 2001, como producto de su contacto con medios de comunicación o por efecto de contagio de estrés, ha sido bien documentada (vg. Cho et al., 2003). A partir del 11S, cambió el sistema de controles de seguridad en espacios públicos y aeropuertos, se alteró nuestra forma de viajar y comportarnos en distintos ámbitos. Más allá de nuestra conducta, el 11S tuvo consecuencias legales y políticas de largo plazo. La sociedad estadounidense, dispuesta a sacrificar sus libertades en aras de proteger su seguridad, aprobaba masivamente la implementación del Acta Patriótica que flexibilizaba las restricciones para que las autoridades persiguiesen terroristas. Washington inició una guerra contra el terrorismo, tanto al interior de su país, como en todo el globo, lo que incluyó dos intervenciones militares internacionales, además de despiadadas cacerías de individuos y grupos terroristas en todos los continentes.
Al mutar, sin embargo, el terrorismo no solo sobrevivió, sino creció, asistido ahora por otra serie de factores. Como resultado, podríamos decir que la evolución del terrorismo como manifestación de la violencia, desde el 2001 hasta la fecha está marcada por los siguientes elementos:
a. La persecución de actores terroristas a través de intervenciones internacionales, así como otras medidas militares y de inteligencia, produjo un debilitamiento de las agrupaciones más fuertes de la época como Al Qaeda, específicamente en su centro operativo de Afganistán y Pakistán. Esto implicó que esa organización fue cada vez menos capaz de llevar a cabo atentados coordinados y sofisticados, planeados y operados desde su base de actividades. Esto sigue siendo válido 22 años después.
b. Sin embargo, esa organización tuvo la capacidad de incorporar a su red a distintas agrupaciones ubicadas en otras partes del mundo, las cuales o bien tenían sus propias raíces y su propia historia—pero juraron lealtad a Bin Laden o a su agrupación—o bien, fueron establecidas por combatientes leales a la Al Qaeda original. El común denominador era que estas células o filiales guardaban una cercanía ideológica con las metas de Bin Laden y su organización. Esto produjo, en otras palabras, una dispersión del fenómeno, lo que solo se fue intensificando cuando una de esas filiales, Al Qaeda en Irak, se transformó en lo que hoy conocemos como ISIS o “Estado Islámico”.
c. El Índice Global de Terrorismo muestra, en ese sentido, tres factores cruciales. El primero es que esa clase de violencia mantiene una lógica de crecimiento desde el 2001 a la fecha, incluso con las caídas posteriores a la victoria contra ISIS del 2016 al 2019. Esto es observable en un segundo factor: cada vez son más los países que padecen al menos un atentado terrorista. Por último, el tercer factor: a pesar de que, en países miembros de la OCDE, el terrorismo tiene alta correlación con factores socioeconómicos como marginación y exclusión, en esos países se comete menos del 1% de atentados a nivel global; en cambio, en donde se comete el otro 99%, el diagnóstico es muy distinto. Ahí, el terrorismo tiene mucho más que ver con los contextos de conflicto, inestabilidad, y debilidad institucional, además de otros temas estructurales como la existencia de redes de crimen organizando operando en esos entornos. Mientras no se encuentre cómo construir condiciones de paz para esos conflictos (o peor, mientras que, en varios de esos países como Yemen, Libia o Siria, se siga alimentando la violencia desde afuera por parte de potencias regionales y globales), las probabilidades indican que las organizaciones terroristas seguirán encontrando el caldo de cultivo para sobrevivir y seguir creciendo como lo han hecho hasta ahora.
d. Paralelamente, el mundo experimentó una nueva revolución tecnológica y de comunicaciones que transformó la manera de compartir eventos, fotografías, videos y en general, de interconectarnos. Esto alteró no solamente la forma de publicitar un acto terrorista cometido, sino también la capacidad para generar narrativas atractivas, reclutar, radicalizar, dirigir e incluso operar a potenciales atacantes, situaciones que no se limitan al campo jihadista o al terrorismo islámico.
El resultado de lo anterior es una radiografía global del terrorismo que incluye elementos como los siguientes:
1. Organizaciones centrales cuyos corazones operativos han sido fuertemente atacados, pero no completamente eliminados y desde donde se siguen cometiendo o planeando atentados.
2. Un número de filiales o agrupaciones leales a esas grandes organizaciones, las cuales a veces son disminuidas gracias al combate de fuerzas locales o internacionales, pero que también frecuentemente resurgen. Este ha sido el caso de Al Shabab en Somalia o de la antiguamente llamada Boko Haram (actualmente “Provincia de África Occidental del Estado Islámico”).
3. Células dispersas en distintas partes del globo, las cuales son leales o bien, han sido directa o indirectamente preparadas por las matrices o por alguna de las filiales, y comúnmente actúan a nombre de alguna organización central. Células como estas llevaron a cabo atentados en sitios como París en 2015, Bélgica en 2016, o Cataluña en 2017.
4. Atacantes solitarios o minicélulas, quienes no tienen conexión directa, lazos operativos o financieros con alguna organización central, pero quienes a veces se manifiestan leales a esas agrupaciones, o bien, leales a alguna ideología que frecuentemente publicitan en línea. Del 2006 al 2015, el 70% de muertes por terrorismo a raíz de atentados cometidos en países occidentales fueron de esta naturaleza, lo que incluye, pero no se limita a ataques a manos de jihadistas. Existen individuos o pequeñas células que cometen atentados por causas muy diversas desde anarquistas hasta ecologistas, desde causas nacionalistas o independentistas hasta otros motivados por ideologías, convicciones religiosas o filiaciones diferentes.
5. Hay que señalar, adicionalmente, a los “reclutas virtuales”, personas que han sido detectadas y radicalizadas en línea, y son instruidas por unidades especiales para cometer atentados a distancia. El ataque perpetrado en Niza, Francia, en 2016—en el que un individuo arrolló a decenas de personas durante el Desfile de la Bastilla—es un ejemplo de este rubro. Pero esto es válido para fenómenos como el altísimo crecimiento de extrema derecha; en el que los “lobos solitarios” cada vez son menos solitarios.
Es decir, es posible analizar las transformaciones del terrorismo en tiempos recientes de varias maneras. Una de ellas es estudiando los grandes datos para comprender las mayores tendencias. Ello, sin embargo, corre el peligro de dejar de lado otras facetas—aunque de menor dimensión en cuanto a número de atentados y fatalidad—que el terrorismo ha venido adoptando, como lo es el aumento en el terrorismo de extrema derecha, cuyas cifras palidecen, en términos cuantitativos, si se compara con el perpetrado por islamistas, pero que, sin embargo, nos dice mucho acerca de la evolución del fenómeno en cuanto a radicalización de extremistas y propagación de ideas.
Esta es la síntesis de los datos: después de los ataques del 2001, podemos apreciar dos ciclos mayores en cuanto al monto de atentados terroristas y muertes por terrorismo. En ambos casos los ciclos obedecen, principalmente, al aumento de actividad de organizaciones de terrorismo islámico. El primero de ellos tiene su pico más elevado en 2007, con un descenso hasta 2011, año a partir del cual la violencia terrorista vuelve a ascender hasta alcanzar niveles históricos hacia 2014 y 2015. Si bien durante los años siguientes se puede apreciar un considerable nuevo descenso (2016-2022), en este 2023 podemos observar nuevos ascensos. Lo más importante: las gráficas muestran que el uso del terrorismo sigue siendo mucho más elevado hoy que en 2001.
Esto se debe a lo siguiente:
Primero, la rama central de ISIS en Irak y Siria sigue viva. Lleva varios años, por supuesto, operando desde la clandestinidad, y comete muchos menos atentados que en su pico del 2015 o 2016, pero sigue ahí, reclutando combatientes, y probablemente preparando estrategias de ataque diferentes. Entre otras cosas, su actividad económica criminal en cuestiones como el tráfico de drogas (concretamente anfetaminas) ha crecido dramáticamente aprovechando las circunstancias del mercado.
Segundo, las actividades globales de esa organización (ISIS o “Estado Islámico”) siguen creciendo. Ejemplos de esto incluyen a sus filiales en África del centro y del este, o su incrementada actividad en el Sahel como se menciona abajo. Expertos de la ONU indican en un reporte de hace pocas semanas que ISIS o “Estado Islámico” casi duplicó el territorio que controla en Mali en menos de un año. Las operaciones de la denominada “Provincia de África Occidental del Estado Islámico” que contiene remanentes de lo que en su momento era Boko Haram, además de otros jihadistas que no solo operan en Nigeria, han causado un incremento de 17 veces más muertes en los últimos cinco años en su región. El dato relevante es que incluso después de todo el combate en su contra, ISIS nuevamente es la organización responsable de más atentados y muertes por terrorismo en 2022.
Ello muestra cómo es que el terrorismo se transforma, se mueve dentro de una región y se adapta a nuevas circunstancias, ignorando las fronteras nacionales (aunque ello altere las cifras de atentados y muertes por país a causa de la dispersión de sus actividades; unos países bajan y otros suben, pero cuando se observan por región, las cifras totales muestran ascensos como en el caso señalado).
Tercero, justamente uno de los sitios en donde una de las filiales de ISIS tiene mayor actividad es Afganistán. De modo que, si bien los talibanes materialmente dejaron de cometer atentados en ese país, hay varias agrupaciones, ISIS incluida, que siguen sosteniendo a Afganistán como el más afectado por el terrorismo en el planeta. Ahora bien, aunque los talibanes afganos prácticamente dejaron de cometer atentados, la agrupación que se mantiene altamente activa es la de los talibanes paquistaníes (TTP). Éstos se encuentran llevando a cabo una imparable serie de atentados en estos días en aquél otro país. Aunque el último reporte del IEP abarca solo los atentados del 2022 y sitúa a Pakistán como el sexto sitio más golpeado por el terrorismo, la ola terrorista que inició en ese sitio posterior a la toma de los talibanes de Kabul, sigue cobrando vidas todas las semanas. El atentado más delicado en Pakistán, ya en enero de 2023, ocasionó 101 fallecimientos y más de 200 personas heridas.
Cuarto, el Sahel africano es una de las regiones más afectadas por terrorismo desde hace años. En los últimos 16 años, las muertes por terrorismo han crecido más del 2,000 por ciento, un incremento que está muy “lejos de abatirse”. Esto se relaciona con motores esencialmente sistémicos que incluyen “una débil gobernanza, polarización ��tnica, inseguridad ecológica, abusos por las fuerzas de seguridad de los estados, conflictos pastorales, el crecimiento de la ideología del islam salafista, inestabilidad política, crimen organizado transnacional, inseguridad alimentaria y la competencia geopolítica global” (IEP, 2023). Burkina Fasso y Malí una vez más se encuentran entre los cinco países más golpeados por terrorismo.
En este sentido, es muy relevante observar las conexiones entre temas como la situación en Ucrania o el crimen organizado y el terrorismo transnacional, como se ha abordado en este espacio previamente.
Adicionalmente, el fenómeno se sigue extendiendo más allá del terrorismo islámico. Según la base de datos de la CIA, hay más de 80 grupos terroristas mayores activos (sin considerar atacantes solitarios o agrupaciones más pequeñas), lo que abarca toda clase de ideologías y filiaciones. De ese total, 12 son responsables de 100 ataques por año o más.
Por último, una de las grandes tendencias que pueden observarse en la última década es el incremento de los nexos entre organizaciones terroristas y organizaciones criminales transnacionales.
En suma, el terrorismo es un fenómeno en crecimiento, a pesar de los picos y caídas que presentan las gráficas. Aunque el grado de sofisticación de los atentados claramente ha disminuido y la fatalidad de los atentados no siempre es tan elevada, las tecnologías de comunicación de la actualidad facilitan el que actos terroristas aparentemente “menores”, consigan una enorme eficacia no solo en cuanto a generar terror, sino en cuanto a atraer seguidores blandos y duros, y entre estos últimos, potenciales reclutas. En ese sentido, el internet y las redes sociales se han convertido en plataformas cada vez más utilizadas como espacios para detectar, radicalizar, reclutar, dirigir y propagar, lo que tiene efectos netos tanto en el impacto psicológico y político de cada uno de los ataques cometidos, como en el número de organizaciones que sacan partido de estas plataformas para su crecimiento.
Instagram: @mauriciomesch
Twitter: @maurimm
11 septiembre 2023
0 notes
hipertexto · 2 years ago
Text
Salinas, Héctor (2017), “Matrimonio igualitario en México: la pugna por el Estado laico y la igualdad de derechos”, El Cotidiano, número 202, pp. 95-104.
la historia de la homo- sexualidad es bastante vieja y recorre prácticamente todas las etapas de la humanidad, desde Mesopotamia, Canaán, Egipto, la Grecia clásica y el mundo helénico, pasando por los ro- manos y su imperio, la Edad Media y el Renacimiento, hasta llegar a nuestros días
en el transcurso de la Edad Media el homosexual fue considerado como
un perverso, y en el siglo xviii se convierte en un monstruo, en un anormal. Para el siglo xix es a la vez un anormal (por supuestas anomalías físicas que convierten al homosexual en un hombre-mujer) y un perverso (la víctima no dejaba de ser sospechoso expuesto por su condición al pecado, más que otros). Desde fines del siglo xviii y hasta entrado el xx, la medicina incorporó la visión eclesiástica respecto a la homosexualidad, convirtiéndola en una enfermedad, tanto física –a través de las señales del vicio, detectados a través de ciertos estudios del ano o el pene–, como mental, a través de una tendencia casi natural hacia el vicio (Cruz, 1997: 17).
los grupos disímbolos y complejos a favor del matrimonio igualitario como política de inclusión pueden aglomerarse analíticamente en lo que denomino Movimien- to de Disidencia Sexual (mdS), al que considero como un “sistema de acción multipolar” (Melucci, 1991: 358) que en realidad se trata de muchos y diversos movimientos sociales y políticos reivindicativos que convergen temporalmente en ciertos aspectos de su organización, fundamentalmente en lo que hace a su carácter de actores estigmatizados a causa de su identidad no heterosexual o su expresión de género no dominante, y a ciertos planteamientos relacio- nados con su participación en políticas públicas.
Así, el matrimonio igualitario, definido como “la unión entre dos personas” (sin abundar en su sexo o género), es una política institucionalizada producto de una conver- gencia estratégica de voluntades civiles y gubernamentales, en el marco de deliberaciones colectivas formalmente democráticas, que resuelve un problema de discriminación hacia grupos de gays, lesbianas y personas transexuales y bisexuales, tradicionalmente marginados del espacio públi- co, para generar un modelo más incluyente de sociedad y familia en México.
La iniciativa modificada en comisiones señalaba que “no procede la adopción cuando los cónyuges o concubinos sean del mismo sexo”; con ello se pretendía restringir un derecho ya existente en la ciudad para todos los individuos, pues en el Código Penal la figura de adopción existe para cualquier persona en lo individual, de tal suerte que la modificación a la iniciativa atentaba contra los derechos específicos de los gays y lesbianas y de los hijos e hijas de éstos, pues generaba situaciones jurídicas desiguales por orientación o preferencia sexual, al determinar que el hijo o hija de parejas del mismo sexo podía ser adoptado sólo por una parte de la pareja, a diferencia de los adoptados por un matrimonio heterosexual que podían serlo por la pareja en su conjunto…Finalmente, el 16 de agosto, con 9 votos a favor y 2 en contra la scjn determinó la constitucionalidad de la adopción de menores por parte de parejas gays que hayan contraído matrimonio en el Distrito Federal. Con esta última determinación se dio por desechada en su totalidad la demanda presentada por la pgr y se dejó abierta la posi- bilidad legal para que se legisle sobre matrimonio igualitario en las demás entidades del país.
La figura jurídica de matrimonio igualitario es, sin duda, una de las más controversiales que se han impulsado en los últimos tiempos, porque supone cuestionar una de las instituciones sociales más arraigadas, fuertes y poco evo- lucionadas en mucho tiempo. Sólo de esta manera puede explicarse el compromiso activista que ha desencadenado, sobre todo en los grupos conservadores, y la discusión que ha suscitado en medios de comunicación a masas y en charlas de sobremesa entre prácticamente todos los sectores sociales, compromiso y discusión muy por enci- ma en frecuencia e intensidad que reformas estructurales, económicas o políticas hayan suscitado.
a principios de agosto de 2016 se creó otro grupo de organizaciones y activis- tas denominado Frente Orgullo Nacional (Fonmx), cuya demanda central es la exigencia de un Estado laico10. Las estrategias de este Frente son de tipo confrontativo, con acciones más drásticas en términos de publicidad efectis- ta, como convocar a una marcha hacia la Catedral de la Ciudad de México para pedir la destitución del cardenal primado Norberto Rivera (dpa, 2016); publicar una lista de curas homosexuales y pederastas con la intención de “mostrar la doble moral de la Iglesia católica” (Blas, 2016), o convocar a una manifestación en el mismo punto en el que terminaría una marcha de grupos de derecha, generando la posibilidad inminente de confrontación física (Mendoza Guerra, 2016).
La jerarquía católica busca imponer su agenda a un Estado que ha hecho de la laicidad y la separación de la Iglesia uno de sus principios rectores. Intenta recuperar un terreno perdido. “La secularización de las grandes urbes y la competencia de las iglesias evangélicas y pentecostales (que también apoyan la protesta) han debilitado a la Iglesia católica. El 83% de la población se declara católica frente al 95% de 1970” (Martínez Ahrens, 2016).
Es conocido que la institución de Occidente con mayor den- sidad de gays es la Iglesia católica.Tanto el papa Benedicto XVI (Bastante, 2016) como el papa Francisco (Bianchi, 2014) han reconocido que en la Iglesia católica el grupo de mayor poder es el “lobby gay”, los arzobispos homosexuales cuya fraternidad reside en el secreto mutuamente conservado respecto a su preferencia homoerótica; también han revelado la forma en la que esos altos prelados solicitaban servicios sexuales a los integrantes de la Guardia Suiza. Por ello no se entiende la opo- sición férrea al reconocimiento de derechos de la diversidad sexual sino al calor de temas que trascienden la vida religiosa y se instalan en la terrenal, directamente relacionada con el poder,eldineroyelcontrolsocialdesdeunaposturaquepara existir requiere la doble moral, la hipocresía y el cinismo.
El discurso que señala la oposición al matrimonio igualitario por afrontar a la naturaleza, dictada por (su idea de) Dios, es insostenible en pleno siglo xxi. “Hablar de instituciones naturales es como hablar de frutas mecánicas. Toda institución humana es una convención, un pacto, una elección. Una herencia que puede cuidarse, reformarse o desecharse” (Silva-Herzog, 2016).
La libertad conseguida con años de lucha y sacrificio social no puede verse frenada por una ideología que es tremendamente autoritaria: “Los voceros de la Iglesia católica y sus promotores en la sociedad civil piden el reencantamiento de la convivencia. Nos invitan a vivir bajo un régimen que no es producto de nuestra deliberación sino de la sumisión a su credo. Lejos de ofrecer razones atendibles, nos conminan a abrazar el tabú. Así lo quiso Dios. Calla” (Silva-Herzog, 2016).
Por eso la victoria de sus posiciones es improbable, antihistórica y retardataria; el camino, sin embargo, no será fácil para quienes buscan el progreso de formas de convivencia más civilizatorias e incluyentes.
Las organizaciones de la sociedad civil a favor del ma- trimonio igualitario deben profundizar en sus alianzas con otros sectores marginados de la vida democrática y del progreso social: feministas, sindicatos autónomos, grupos de indígenas y otros sectores deben verse como aliados en la defensa de un Estado laico y democrático. Además, de- berán profundizar en otros aspectos que le son necesarios para su pleno desarrollo más allá del matrimonio igualitario, salud pública, acceso a la seguridad social, vida democrática, entre otros, deben ser reivindicados como parte de su lucha social y política.
Los grupos conservadores ven en la figura del matri- monio igualitario una amenaza a la forma tradicional de familia y en más de un sentido lo es, porque incorpora a esta institución una forma libertaria que trasforma las bases mismas de una sociedad fundada en el patriarcado y la heteronormatividad. La legalización del matrimonio igualitario “es todavía una rebeldía, una militancia, y apunta no sólo a la igualdad sino a la diferencia [...] introducir en la institución matrimonial la diferencia” (Torres, 2010: 15). El matrimonio entre dos personas del mismo sexo no transmite vida, sino lo público de un deseo que constituye al sujeto singular.
La integración se sectores discriminados históricamente por medio de políticas institucionalizadas que definen la democracia moderna. Es una lucha por encima de cualquier estrato social.
1 note · View note
todonetflix · 2 years ago
Text
Netflix lanza una nueva ola de contenido para conquistar a los amantes del cine y las series
22 de abril 2023 23:45
Esta se basa desde dramas intensos hasta comedias románticas, pasando por documentales de impacto social, Netflix presenta una amplia gama de nuevos lanzamientos para satisfacer y sorprender a sus diversos suscriptores.
Tumblr media
Netflix amplía su catálogo con una emocionante variedad de contenidos para su diverso público global, https://laverdadnoticias.com/entretenimiento/Netflix-5-Buenos-programas-para-ver-antes-que-el-ano-TERMINE-20201219-0179.html
Netflix, la plataforma de streaming más popular a nivel mundial, ha lanzado una nueva ola de contenido para satisfacer a su público de amantes del cine y las series. Netflix busca mantener su posición como líder en la industria del entretenimiento.
Entre los títulos anunciados destacan varias producciones originales de Netflix como “Misterio a la vista”, protagonizada por los grandes actores de Hollywood Jennifer Aniston y Adam Sandler, que se espera que sea una película de humor y acción en la plataforma; “The Umbrell Academy” temporada 4, que continua la historia de la familia Hargreeves con nuevos personajes, aventuras y desafíos; y “The Witcher” temporada 3, basada en la serie de libros de Andrzej Sapkowski y protagonizada por Henry Cavill.
Además de las producciones originales, Netflix también anuncio acuerdos de licencia para trasmitir películas y series de otras compañías. Entre las películas destacan: “The Batman” de Matt Reevs protagonizada por el gran actor Robert Pattison, “Avatar 2” de James Cameron y “Black Panther: Wakanda Forever” de Ryan Coogler. En cuanto a las series, destacan a la exitosa serie de drama histórico “The Crown”, que ofrece un visión íntima y fascinante de la realeza británica y la popular serie de humor “The Office”, una de las sitcoms más exitosas de todos los tiempos protagonizada por Steve Carell en el personaje de Michel Scott.
Pero Netflix no se limita solo a los géneros tradicionales; sino que está también ha ampliado su oferta de documentales de impacto social, como el título “Save the Planet”. Este documental aborda la crisis climática y genera conciencia en las personas de proteger nuestro planeta para las futuras generaciones. Este documental combina el entretenimiento con la conciencia social ha generado popularidad dentro de sus suscriptores.
En cuanto a los talentos involucrados en estos nuevos lanzamientos, Netflix ha apostado por una diversidad de voces, diferencias, géneros, temáticas y perspectivas.
Nota escrita por: Betina de Urquiza
0 notes
gamboagarcia · 4 months ago
Text
Gracias de antemano por sus comentarios Se separan Jason Momoa y Lisa Bonet tras 16 años juntos Así lo informó el propio actor Jason Momoa con una publicación en su cuenta de Instagram que fue borrada horas más tarde. Moscú (Sputnik) - Y a pesar de que el divorcio es común en el mundo del espectáculo, la pareja conformada por el mítico Khal Drogo, de Juego de Tronos, y la actriz Lisa Bonet parecía una de las más estables y más ap... Sigue leyendo: https://www.adiario.mx/click/se-separan-jason-momoa-y-lisa-bonet-tras-16-anos-juntos/?feed_id=171015&_unique_id=66d290ae476ec
0 notes
final-credits · 3 years ago
Text
Balada del hombre hermético (Juan Filloy)
Hablo sólo si hablo solo.
No necesito extravasarme.
Conservo mis jugos y esencias para mi propia decantación. Charlar es desnutrirse, despilfarrar los tesoros asignados a nuestro destino, arrullando el oído de los demás. Cuanto mayor sea el consumo de palabras tanto menor será el patrimonio ancestral.
Hablo sólo si hablo solo.
Por autocrítica callo siempre vocablos que no promueven ningún beneficio, y omito los argumentos que solamente causan trepidación gregaria y actitudes mancas. Mi conciencia de candado clausura los portales de la facundia para que no lastimen ninguna privacidad. Con cenizas de argumentos esparcidas revelo el paso intruso de oradores y bufones.
Hablo sólo si hablo solo.
No me gusta la cháchara de la gente: la verborrea filosófica, el charlatanismo de los políticos ni la guarrería de las ferias. Odio el rumor milenario que viene desde el fondo del tiempo envuelto en conversaciones. Su caudalosa fluencia de palabras irresponsables todavía nos ensordece y estupidece.
Hablo sólo si hablo solo.
En profundas instancias ontológicas he ido haciendo en las ríspidas laderas que conducen a la cumbre del yo. Computo los afanes del alma, no la falacia de ecos indistintos. Sé que llegaré como narciso ciego a reflejarme en la fuente de mis sueños, antes que la cereza de la desabrida pantalla de los demás.
Hablo sólo si hablo solo.
Comprendo y admiro la voz escueta y enjuta, sin engolamientos de fervor humano. Mi voz no disuena en mi ámbito ni aporta aflicciones a seres ajenos. Por cauto no dialogo jamás. No alterno con nadie ni conmigo mismo. No soy un sátiro de leyenda antigua, de esos que dialogaban con su falo erecto o laxo.
Hablo sólo si hablo solo.
La pétrea mudez del Cosmos se ha ido diluyendo en locución y monserga, en vocablos y sílabas, pulverizándose en letras y grafías de mil diccionarios.
Hoy las conversaciones forman una maelstrom mucilaginoso que estropea la acuidad de los oídos. Por eso, únicamente me escucho. Mi voz entonces, tal como un conmutador de corrientes alternas, ilumina la oscuridad de mi propia ausencia.
Hablo sólo si hablo solo.
Abomino las controversias que estallan por doquiera, y las polémicas que encienden vociferadores y gesticuladores. Son agonías del interés y de la emoción, actores banales que medran en teatros infames, en donde la única prosopa decente es la del tetragonista que no habla.
Hablo sólo si hablo solo.
Mi singularidad se perfecciona tachando secuelas de violencias auditivas: poniendo mordazas al estrépito, culminando mi modo de ser merced a sutiles, obstinadas vivisecciones. Convalido así lo que la intuición repone en la costumbre de vivir, por el desgaste de los sentidos. Y al notar la virtud incantatoria del silencio, sobre toda la algarabía del mundo, me place extenderme en el nihilismo de una muerte metafísica.
Hablo sólo si hablo solo.
Huyo de ágoras retóricas, simposios sofistas y tribunas especiosas, he educado mi percepción en clautros de silencio y en la clausura de resignaciones monacales, ¿Para qué ensuciar la soledad con residuos orales? ¿Acaso la boca no es el ano del cerebro?
Hablo sólo si hablo solo.
Escucho por ende con agrado el discurrir del monólogo gestual de los mimos a base de grimaces y ademanes. Pontificar, discutir, compartan procesos anormales que embarullan la correcta comprensión de las cosas: la recta conducta, la recta verdad, la recta voz, la recta pureza y la recta soledad.
12 notes · View notes
kaylaandvictoria · 2 years ago
Text
Más cambios en la moda y la sociedad: posguerra, 1950, 1960 y 1980
En el último post hablamos de la guerra civil española. Específicamente, hablamos sobre el efecto de la guerra en la moda. La moda para mujeres y niños cambió. También la ropa de los militares era única. Después de que terminó la guerra, Franco fue el dictador y la moda volvió a cambiar. En las décadas de 1930 y 1940, las mujeres cambiaron su moda y maquillaje. Sus vestidos eran siluetas largas con colores oscuros. Esto fue influenciado por los movimientos artísticos de la época. Por ejemplo, el surrealismo era tan popular. Las mujeres también comenzaron a usar trajes con pantalones del guardarropa masculino. Esto se inspiró en los movimientos de sufragio porque las mujeres querían igualdad. Todavía era raro que las mujeres usaran pantalones, chaquetas y trajes de falda, pero era una idea nueva en la moda.
Tumblr media
Luego, en la década de 1950, los cambios en la sociedad afectaron a la moda y a los futuros diseñadores famosos. Hubo un cambio en la moda tanto para hombres como para mujeres. Los estilos tenían diferentes colores y eran más versátiles. Después de la guerra, la sociedad volvió a la vida cotidiana normal. La gente quería olvidar la guerra y el sufrimiento. Las mujeres volvieron a sentirse bellas y seductoras. La década de 1950 fue el comienzo de la era del diseño de moda. Las nuevas tendencias reflejaban a la mujer segura y elegante. Por ejemplo, Christian Dior se centró en devolver el glamour y la belleza de las mujeres porque se había ido durante la guerra. Los vestidos eran lo más popular. Los vestidos resaltaban la cintura. Algunos vestidos tenían un estilo ajustado y otros tenían una falda acampanada pero con la espalda abierta. Esto también se usó con corsés hasta principios de la década de 1960. El largo de estas prendas era por debajo de las rodillas porque las faldas cortas y los vestidos eran irrespetuosos. Algunos hombres los compararon con trajes de baño.
Tumblr media
Luego, a mediados de la década de 1950, los pantalones para mujeres se hicieron más comunes debido a su lucha por la igualdad. Para los zapatos, los zapatos de tacón simbolizaban la elegancia y el dinero. Los collares y pulseras de perlas también simbolizaban la riqueza. Otros accesorios fueron sombreros anchos, guantes y anteojos de colores. Para los hombres, James Dean y otros actores influyeron en la moda. Los jeans y las chaquetas de cuero eran populares. Entonces, los hombres ricos usaban trajes formales, pantalones a rayas o cuadros, chalecos, corbatas, camisas de algodón y pañuelos.
Tumblr media
Más tarde, en la década de 1980, España se volvió más moderna. Se comenzaron a usar hombreras y había atuendos con colores brillantes y formas únicas. La década de 1980 fue una época de rebelión y la gente se vestía con diferentes estilos. Las mujeres usaron minifaldas con diferentes tipos de telas, jeans ajustados, pantalones de cintura alta y medias. Este estilo marcó una época que se recuerda e incluso se recupera 40 años después. Zara, una marca española, presentó una colección de ropa inspirada en la década de 1980 en la primavera de 2021.
Los recursos:
La moda en los años 30-40  https://www.trendencias.com/disenadores/la-evolucion-de-la-moda-durante-el-siglo-xx-iii-de-1930-a-1940
2.  Balenciaga en los años 50
Moda en los años 70 y 80 https://www.diariodesevilla.es/sociedad/moda-Espana-anos-80_0_1733527420.html
3 notes · View notes
los-estudiantes-cinefilos · 2 years ago
Text
Los actores famosos durante el orígen de cine y su influencia en el mundo.
Siguiendo la aumenta de Cinema en México al comienzo del revolución, la cultura en México a crear películas que puede influencia la audiencia se convertió muy popular. Me parece que sin la habilidad a poner sonido en sus películas, las cineastas necesitaron a usar diferentes elementos para cambiar el modo la audiencia pensaron. Muchos famosos personas fueron responsabilidad por desarrollo como la apariencia de un actor puede pone deseo y energía en la gente del tiempo. Este fue la era del cine mudo, donde Cineastas usó actores que pudieron hicieron caracteres con fuerzo y energía. Yo creo que sin el uso de estes actores, cineastas nunca hubieran ganado contra el enemigo. Sin sonido, la necesita por caracteres que parecieron un específicamente modo fue más importante en ganador el revolución o enviado un mensaje. Ambos los actores y los cineastas tuvieron un parte a jugar en la influencia de Cinema en México. 
Un del los actores muy responsabilidad por cambiando el pienso de la gente con su apariencia fue Emilio Fernandez. Un actor muy popular por su habilidad a cambio cómo la audiencia sentía acerca la enemigo. Por pareció como un gran fuerzo, puso espera en los ojos de la gente a crear un aumenta en luchas contra el enemigo durante el rebellion. Arrestó en 1924 por participó en el rebellion, Fernandez pudo escapo a Hollywood y comenzó a actuar en películas como un bandido o charro. Yo creo que porque la apariencia de Fernandez fue intenso, muchas cineastas usaron el cuando ellos necesitaron un protagonista contra el enemigo. Es muy interesante a me como Fernandez fue ambos un actor y un soldado, y yo creo que su experiencia mientras un soldado ayude su habilidad a actuar. Los personajes que Fernandez jugó consiste de generals y hombres de guerra por fin hacer los enemigos asustados.
Tumblr media
Emilio Fernandez, Un actor muy famoso durante el rebellion quien usó su apariencia de energía y fuerza a influencia la gente de México.
Una actriz que uso su apariencia a cambiar los creencias de la audiencia al tiempo fue Mimí Derba, una actriz muy famosa por su belleza. Yo creo que después de la violencia en México que el rebellion causó, México necesitó un imagen a hacer el mundo creó que México fue un país de civilidad. En los anos siguiente el rebellion, Mimi Derba seria este imagen. Es muy interesante a me que Mimi fue usando como un actriz a jugar ambos una madre, y una novia o mujer con mucha belleza. Porque Mimi tuvo ambos belleza y compasión, cineastas como Enrique Rosas puso Mimi en mas de setenta películas a hacer México como un país con civility. Yo pienso que su habilidad a ser muchas personajes tuvo un mejor impacto en la audiencia, y ayudó cambiar la reputation de México con la ayuda de cinema. 
Tumblr media
Mimí Derba, una actriz durante el periodo siguiendo el rebellion en México. Su apariencia ayudó a cambiar como el mundo vieron el país de México.
Me parece que la era del cine mudo fue un tiempo donde cineastas usando actores que pudieron crear personajes con las apariencias a influencia la audiencia. Este desarrollo ayudó los cineastas durante el rebellion de México y el periodo después cuando el mundo pensaba que México fue un país de guerra. Yo creo que los eventos conduciría a la invención de sonido en cine.
-Nate
“Silent Cinema - Mexico - Actress, Film, Producer, Documentary.” 2022. Filmreference.com. 2022. http://www.filmreference.com/encyclopedia/Independent-Film-Road-Movies/Mexico-SILENT-CINEMA.html.
‌“Mimí Derba – Women Film Pioneers Project.” 2022. Columbia.edu. 2022. https://wfpp.columbia.edu/pioneer/ccp-mimi-derba/.
‌“Emilio Fernández - IMDb.” 1904. IMDb. March 26, 1904. https://www.imdb.com/name/nm0273477/bio.
2 notes · View notes
Text
Muere a los 33 años Mac, hijo del actor de 'Forrest Gump' Gary Sinise
El joven padecía cordoma, una extraño tipo de cáncer de huesos. — Leer en www.20minutos.es/noticia/5222662/0/muere-los-33-anos-mac-hijo-actor-forrest-gump-gary-sinise/
View On WordPress
0 notes
mariasabanahabanabana · 3 years ago
Text
Sabes, con todo esto del tema del Will Smith y su esposa, me gustaría comentar lo siguente
"No veo como se hable del momento horrible que Amy Schumer le hizo pasar a Kirsten Dunst. Fue tan horrible como Chris Rock y la rebajo a calienta asientos cuando Kirsten tiene 30 años de carrera en películas muy importantes. Y no sólo eso, como busco burlarse con su marido (quien se nota el enojo que tenia encima por lo que le hizo a su esposa).
Antes también estuvo la otra conductora que acoso actores, habló de la mayoría de edad de Jacob Elordi y toqueteo a dos actores más sin su consentimiento "queriendo dar vuelta el chiste de acoso" mientras todos se mostraron incómodos. Fue asqueroso la verdad, me hizo sentir horrible.
Esta fue la peor entrega de Oscars que vi en mi vida. Los Oscars se quisieron lucir poniendo a 3 mujeres a conducir y solo una no faltó el respeto a los actores.
PD: también se me hizo feo como quisieron rebajar el trabajo de Samuel Jackson la verdad"
Por cierto, esto fue sacado de un grupo, no es mío, pero si coincido con lo dicho
Translate
Eng
You know, with this whole thing about Will Smith and his wife, I'd like to comment this
I don't see how they talk about the horrible moment that Amy Schumer put Kirsten Dunst through. She was just as horrible as Chris Rock and I demote her to seat warmer when Kirsten has a 30-year career in major movies. And not only that, as she sought to make fun of her husband (who shows the anger he had over her for what he did to his wife).
Before there was also the other driver who harassed actors, spoke of Jacob Elordi's coming of age and touched two more actors without her consent "wanting to turn the harassment joke" while everyone was uncomfortable. It was really disgusting, it made me feel horrible.
This was the worst Oscars delivery I've ever seen. The Oscars wanted to show off by putting 3 women to drive and only one did not disrespect the actors.
PS: it also made me ugly as they wanted to lower the work of Samuel Jackson the truth
By the way, this was taken from a group, it's not mine, but if I agree with what was said
Port
Você sabe, com toda essa coisa de Will Smith e sua esposa acontecendo, eu gostaria de comentar o seguinte: Eu não vejo nenhuma conversa sobre o momento horrível que Amy Schumer fez Kirsten Dunst passar. Foi tão horrível quanto Chris Rock e eu a rebaixamos para um lugar mais quente quando Kirsten tem uma carreira de 30 anos em grandes filmes. E não é só isso, pois ela procura tirar sarro do marido (que mostra a raiva que tinha em cima do que fez com a esposa).
Antes havia também o outro motorista que assediava atores, falava do amadurecimento de Jacob Elordi e tocava mais dois atores sem o consentimento deles “querendo virar a piada do assédio” enquanto todos estavam desconfortáveis. Foi realmente nojento, me fez sentir horrível.
Esta foi a pior entrega do Oscar que eu já vi. O Oscar quis se exibir colocando 3 mulheres para dirigir e apenas uma não desrespeitou os atores.
PS: também me deixou feio pois queriam rebaixar o trabalho de Samuel Jackson a verdade
Aliás, isso foi tirado de um grupo, não é meu, mas se eu concordar com o que foi dito
4 notes · View notes