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#Visão de quebrada
dediqueime · 13 days
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Eu não te amo, Amo apenas a ideia que criei de você. Amo o brilho do seu sorriso, O encanto dos seus olhos, O calor do seu abraço, E a alegria da sua euforia.
Amo o jeito como me toca, A visão de um futuro juntos, Sonhos de casamento e filhos, Mas, na verdade, Eu não te amo, Pois o amor verdadeiro, Não sobrevive com traição.
Como posso amar o que não foi verdadeiro? Como posso desejar um futuro com quem me enganou? A confiança quebrada, o afeto perdido, São ecos de um amor que se desfez, esquecido.
Você construiu um muro entre nós, E eu não posso amar o que não existe mais. A traição é uma linha que não pode ser cruzada, Um fim irrevogável, uma jornada desfeita.
Agora, o que resta é a ideia, Um eco do que poderia ter sido, Mas não é mais real, não é mais o que eu queria. A verdade é que eu não te amo, Eu apenas amei o sonho que você nunca foi.
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sunshyni · 4 months
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𖧊 ᖘcontagem de palavras:ᖙ 1.6k ✴◴
ᖘnotinhas da Sun:ᖙ mais uma com o maioral, mister Lee KKKKK Porque eu quero tanto esse homem que chega a doer, meus dias nunca mais seriam cinzentos se eu tivesse esse solzinho brilhando pra mim todos os dias KKKKKK Ele é realmente o meu rockstar ⭐
𖦹. 𖣯 Voltando ao que interessa, eu odiei isso que escrevi, mas fiquei apaixonada pelo contexto, é um clássico “friends to lovers” que vai te fazer lembrar de “Simplesmente acontece” e após revisão do texto, percebi que parece que me inspirei em “Broken melodies” também, (Por isso a imagem acima) mas foi pura coincidência!!! Enfim, desconsidere a escrita e aproveite!!!
Boa leitura, docinhos!!! ✨
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1. capítulo único: I hate this distance and I hate singing/writing
Era uma noite normal, exceto aos seus olhos porque aquela seria uma das últimas vezes em que você e Haechan estariam na frente um do outro, sem uma distância de quilômetros a dividi-los. Posicionados na varanda da casa de sua família, sob um dossel de estrelas, você trocou histórias e aspirações com Haechan. A tranquilidade que envolvia vocês dois foi quebrada por suas risadas, fazendo com que Haechan lançasse seu olhar sobre você, aquele sorriso capaz de roubar seu fôlego retornando mais uma vez no seu rosto.
— Você sabe que sempre pode contar comigo, certo? — Sua voz era suave — Não importa aonde a vida nos leve.
Você sorriu, sentindo seu coração apertar. Você sabia que precisava contar para ele, precisava que ele soubesse e até conseguiu abrir a boca para liberar as primeiras palavras:
— Haechan, eu... — Sua coragem vacilou quando você começou a falar e desviou o olhar, fingindo interesse em algo no chão. Ele inclinou a cabeça curiosamente.
— O que foi? — Haechan indagou, o olhar levemente preocupado, mas por dentro ele tinha expectativas que faziam seu pobre coração bater mais rápido.
— Nada — Você sussurrou baixinho — Só... Nada.
[...]
— Tá com sono? — Haechan questionou enquanto brincava com seus dedos. Você assentiu, finalmente percebendo o incômodo de ter revirado a noite anterior com a ajuda de latinhas de energético. — Quer que eu desligue?
Ele se referia ao notebook que estava entre vocês, deitados no sofá-cama da sua casa, enquanto o período da tarde conferia ao céu aquele tom alaranjado. Haechan fez menção de alcançar o touchpad para pausar a sitcom que rolava na tela. No entanto, você o impediu segurando os dedos indicador e médio dele, ainda com os olhos fechados.
— Não precisa — você abriu os olhos, direcionando-os para o monitor do laptop, onde se reproduzia uma filmagem de 1995 de “I Dream of Jeannie”, seu seriado favorito desde que Haechan, um adolescente com mania de curtir o clássico, te apresentou no clube de cinéfilos da escola. Olhou para Haechan, para o cabelo que ele precisava urgentemente aparar, considerando que as mechas quase ocupavam seu campo de visão. Como esperado, ele ficava deslumbrante com aquele banho de iluminação da golden hour que perpassava o tecido fino, quase ilusório, das cortinas da sala dos seus pais. — E se nada der certo? E se eu não for boa o bastante para Oxford? E se você não for bem em Los Angeles?
— E se der certo? E se você for ótima em Oxford? E se eu for o próximo Zayn do 1D? — Você riu, cutucando-o na barriga para provocá-lo cócegas, mas o que obteve foi uma reação exagerada como se você tivesse acabado de esfaqueá-lo.
— Foi o primeiro integrante de boy band que você supôs ser asiático? Porque o Zayn é britânico, não indiano. Você sabe, né? — Haechan mexeu a cabeça como se fosse aqueles cachorrinhos intrigados com o barulho agudo de uma bolinha. Você sorriu, retirando o fone de ambos. — E se eu sentir muito a sua falta?
Haechan uniu as mãos como se estivesse fazendo uma prece e as encaixou como um travesseiro para sua bochecha, te encarando sem saber ao certo o que te dizer. Embora soubesse que sentiria sua falta nos próximos três meses do programa de música que participaria, tinha até medo de pensar sobre isso, porque ele secretamente gostava de você, queria vivenciar as primeiras vezes com você, mas o receio de estragar a relação que tinham era tamanho que o paralisava, e ele não seria tolo o bastante para te dizer tudo isso quando tanto você quanto ele partiriam dali a algumas semanas.
— Rodeada por um monte de almofadinha? Você não vai sentir a minha falta — Ele disse, e você o acertou com uma almofada que vivia enfeitando o sofá. Haechan se protegeu com os braços, mas um sorriso enfeitava os lábios rosados quando ele abraçou a almofada fofinha, virando o rosto para dirigir as palavras para você. — Me avisa se sentir muita falta. Juro que pego o primeiro voo que encontrar pra te ver.
[...]
Depois de quatro meses sem ver Haechan todos os dias pessoalmente, você achou que poderia enlouquecer a qualquer momento. Mesmo com a rotina exaustiva de aulas, muito conteúdo para absorver, e uma lista de livros obrigatórios para terminar em duas semanas, você simplesmente não conseguia parar de pensar no seu amigo a quem, infelizmente, nutria sentimentos, mas era medrosa demais para dizê-los em voz alta. No entanto, nos últimos tempos você tentara com afinco esquecê-lo um bocado, frequentando pubs e festas no pouco tempo livre que tinha, mas no final sempre parecia mais irrequieta para ir embora num horário adequado para fazer a ligação de chamada de vídeo mais aguardada de todos os dias.
— Tá com sono? — Você adorava ouvi-lo dizer, mesmo que sua voz não tivesse o calor que tinha quando estava diante de você e estivesse um pouco robotizada devido à tecnologia. Sempre se encontravam num horário propício demais para te fazer imaginar porque, enquanto você ainda vestia um casaco pesado e um cachecol esparramada na cama do seu dormitório, sozinha já que sua colega de quarto ainda não tinha chegado, Haechan vestia a habitual camisa branca, deitado numa cama espaçosa e com o cabelo ligeiramente bagunçado. Era como se estivessem na mesma cama, só que em continentes diferentes. — Você bebeu? Tá coradinha.
— Eu te amo — Você realmente havia bebido e estava sonolenta. Haechan sempre se assustava com suas declarações espontâneas e súbitas, morrendo de saudades de você, querendo muito envolvê-la com os braços para nunca mais te soltar e te encher de beijos. No entanto, ele ainda não fazia ideia do que aquele “Eu te amo” significava e se entristecia porque estava convicto de que você não se sentia da mesma forma que ele.
— Eu também te amo — Ele sussurrou, vendo-a cair num sono inevitável e demorando um pouquinho mais para se levantar da cama e começar o dia, já que te olhar pela telinha daquele celular era hipnotizante.
Ele até tentou te ignorar, conheceu pessoas novas, flertou com pessoas novas, mas ele não conseguia te tirar da cabeça. Assim como você, tudo parecia mais difícil sem ele, mais pesado. Era por isso que, depois de seis meses numa agonia constante, quando o grupo de Haechan havia sido formalizado e eles fariam o primeiro show dentro de alguns dias, você buscou pela primeira passagem que encontrou e escolheu o assento mais barato.
Aterrissou uma hora antes do show e correu feito uma maluca até lá. Obviamente não poderia entrar no backstage, foi barrada e estava quase chorando quando Haechan apareceu de repente, te reconhecendo.
— O que você tá fazendo aqui? — Ele perguntou, e você o abraçou, da mesma forma que fez quando contou para ele que tinha passado na universidade dos seus sonhos. Como da última vez, ele inalou o cheiro dos seus cabelos e te abraçou um pouco mais forte, se aquilo era possível, morrendo de saudades de você. — Por que não me contou que vinha?
— Por que não me deixou te dizer que eu gostava de você naquele dia? — Você perguntou se afastando, e Haechan lambeu o lábio inferior sem saber o que dizer. — Me diz por quê. Não é recíproco? Pode me dizer de uma vez por todas.
— É claro que é recíproco — Ele segurou seu rosto com as mãos, te olhando com carinho. — Mas a gente ficaria separados por anos. Eu não poderia te prender a mim dessa forma.
— Eu posso desistir, posso desistir da faculdade pra ficar aqui com você — Você disse, e Haechan te beijou suavemente, pela primeira vez. O primeiro beijo de vocês tinha gosto de menta, provavelmente alguma balinha infantil que ele tinha descoberto naquele dia.
— Você não vai desistir de nada — Ele disse, e você quase chorava. Sentiu tanta saudade dele num país desconhecido com gente desconhecida que, ao vê-lo novamente, só queria voltar para algum dos quartos de vocês e voltar a ler aquele livro que ainda estava inacabado na estante da casa dos seus pais. — A gente vai fazer dar certo.
[...]
— Meu nome tá na dedicatória? — Haechan apareceu de repente no seu escritório, e você elevou os olhos da tela do computador, embora digitasse furiosamente um texto que tinha que entregar naquela mesma tarde. — Tô te atrapalhando?
— Não, vem cá — Você incentivou, e Haechan entrou no cômodo. Você afastou um pouco a cadeira da mesa e não esperava que ele fosse se sentar em você como se fosse uma criança. Você riu, mas colocou a mão sobre uma das coxas dele. — Não coloca todo seu peso, idiota.
— Meu nome tá na dedicatória, linda? — Ele perguntou de novo, te beijando suavemente e se levantando. Você se levantou também e o beijou mais uma vez. — Tá, né?
— É claro que tá. Eu escrevi tudo isso pensando em você, por que não estaria? — Você disse, e Haechan enlaçou sua cintura para te ter mais perto. Ele afastou o cabelo do seu pescoço e beijou ali, mordendo de leve a pele macia.
— Certo, escreveu sobre mim?
— O protagonista parece com você — Ele sorriu. Você estava naquele mesmo projeto já fazia algum tempo. Seria o seu primeiro livro publicado por uma editora famosa e queria dar o melhor de si. — Você terminou aquela música?
— Aham, é sobre você — Você sorriu. Amava que a arte unia vocês dois mais do que nunca. — Eu não te disse que a gente daria um jeito?
— É, você disse.
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haikirii · 1 year
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I really like to reflect on how trust for q!Cellbit is something extremely important.
His entire lore revolves around trust relationships, mostly that relationship being broken. It's always about him being cheated on over and over again, even though the people he trusts have reasons to.
In Fuga Impossível, the only thing he asked f!Tazercraft was "Don't break my trust". I mean, we can't judge them because f!Cellbit wasn't the sanest person to have a relationship with inside the jail - considering the events that followed and the consequences like f!Felps killed in a riot, f!Pac having his leg eaten, f!Jvnq murdered, and f!Cellbit abandoned on an island.
However, he still tried to trust in f!Tazercraft. He tried to take a chance, even if you can't see that chance with the best of intentions.
And then imagine in q!Cellbit's view now. Years pass and something happens, and now all you are in a lovely and unique family that takes care of your adopted son who becomes the most important thing in your lives. Now there's q!Forever, your ex-husband - can we consider that fact? - in the middle of the story.
And you betray him .You say horrible things to him. You talk about how you are going to remove Richarlyson, the love of his life, from his life. You destroy the farm he took weeks to build, you become a monster.
You know that it's for the greater good. You know how much this situation that YOU put everyone in is hurting him, how much you betrayed his trust by doing all this.
And yet, you'd have no idea he still had a twinge of confidence that it was all a plan.
So, I think in q!Cellbit's shock to discover that q!Forever still trusted him after all that.
Something that has always been so important in his life, that was taken away from him several times, becomes so essential in a relationship to the point that even if he became a monster, that trust still existed.
And after everything was revealed, trust only grew. This got stronger and stronger to the point where just mentioning that he was being blackmailed into doing something and if he told anyone Richarlyson would die, q!Forever changed the subject without hesitation.
q!Forever, the most curious person on the entire island, who has a gossip magazine and spies on everyone, changed the subject without even hesitating so that q!Cellbit would stop telling him that. Because he trusts q!Cellbit SO MUCH, and loves his son SO MUCH, that anything less than that is bullshit.
Same thing with q!Roier. Their entire relationship is based on mutual trust from the beginning. Everything they went through, from the regret arc until now, they could only get through it because they had this unconditional trust.
And at the end of it all, q!Cellbit got what he wanted most in his entire life: people to believe in.
Tradução pt-br
Gosto muito de refletir como confiança para o q!Cellbit é algo extremamente importante.
Toda a sua lore gira em torno de relações de confiança, principalmente essa relação sendo quebrada. É sempre sobre ele ser traído várias vezes repetidamente, mesmo que as pessoas as quais ele confia tenham motivos para isso.
Em Fuga Impossível, a única coisa que ele pediu para os moços foi "Não quebrem a minha confiança". Quero dizer, não podemos julgá-los pois f!Cellbit não era a pessoa mais sã de se ter uma relação dentro da cadeia - considerando nos fatos que se sucederam e nas consequências de um f!Felps morto em uma rebelião, f!Pac tendo sua perna comida, f!Jvnq assassinado e f!Cellbit abandonado em uma ilha.
Porém, ainda assim ele tentou confiar nos moços. Ele tentou dar uma chance, mesmo que você não possa ver essa chance com a melhores das intenções.
E então imagine na visão de q!Cellbit agora. Anos se passam e algo acontece, e agora vocês são uma família amorosa e única que cuida de seu filho adotado que se torna a coisa mais importante de suas vidas. Agora tem q!Forever, seu ex-marido - será que podemos considerar esse fato? - no meio da história.
E você trai ele. Você fala coisas horríveis pra ele. Você fala como você vai tirar o Richarlyson, o amor da vida dele, de sua vida. Você destrói a farm que ele levou semanas pra montar, você vira um monstro.
Você sabe que é por um bem maior. Você sabe o quanto essa situação que VOCÊ colocou a todos está machucando ele, o quanto você traiu a confiança dele fazendo tudo isso.
E, mesmo assim, você nem imagina que ele ainda tinha uma pontada de confiança de que era tudo um plano.
Então, eu penso no choque de q!Cellbit ao saber que q!Forever ainda confiava nele depois de tudo isso. Algo que sempre foi tão importante em sua vida, que foi lhe tirada várias vezes, se torna tão essencial em uma relação ao ponto de mesmo que ele tenha se tornado um monstro, ainda assim aquela confiança ainda existia.
E depois de tudo revelado, a confiança só cresceu. Ela se fortaleceu cada vez mais ao ponto de só de mencionar que ele estava sendo ameaçado a fazer algo e se contasse para alguém Richarlyson morreria, q!Forever mudou de assunto sem pestanejar.
q!Forever, o maior curioso da ilha inteira, que tem uma revista de fofoca e espiona a todos, mudou de assunto sem nem hesitar para que q!Cellbit parasse de contar aquilo. Porque ele confia TANTO no q!Cellbit e ama TANTO o seu filho, que qualquer coisa abaixo disso é besteira.
A mesma coisa com q!Roier. Toda a relação deles é baseada em confiança mútua, desde o início. Tudo o que eles passaram, desde o arco regret até agora, eles só puderam superar porque eles tinham essa confiança incondicional.
E no final de tudo, q!Cellbit conseguiu o que ele mais queria em toda sua vida: pessoas ao qual acreditar.
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lottokinn · 4 months
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               𝐓𝐑𝐘 𝐘𝐎𝐔𝐑 𝐋𝐔𝐂𝐊𝐘: ──── LOVE-KINN's point of view ;
tw: crise de ansiedade, sangue e morte.
Kinn se movia entre os feridos, suas mãos trêmulas enquanto tentava estabilizar os que estavam mais machucados. Cada gemido de dor, cada expressão de sofrimento fazia sua mente oscilar entre a realidade do presente e as memórias nebulosas do passado. A fumaça verde do veneno ainda pairava no ar, misturada ao cheiro metálico do sangue e da terra revirada. O som do Drakon rugindo ainda ressoava em seus ouvidos, um eco sinistro que se misturava ao caos do campo de batalha.
A memória voltou a assombrá-la, um fragmento mais claro desta vez: seu próprio lar, a casa onde cresceu na Tailândia, transformada em um campo de batalha. As sombras da noite envolviam a cena, mas os lampejos de luz e o som de explosões iluminavam rostos familiares contorcidos em expressões de horror. Love lembrava-se de correr pelos corredores, suas asas a levavam mais rápido, mas não rápido o suficiente para salvar a todos. Ela acreditava ter sido um ataque de monstros. Mas pela primeira vez uma voz interior, pequena e sussurrante, questionava essa verdade aceita. E se...?
Ela afastou o pensamento, focando-se na tarefa à mão. Precisava ajudar o maior número de campistas. O caos ao redor não permitia pausas e muito menos surtos. O som dos Filhos da Magia murmurando feitiços, os gritos dos feridos e os comandos dos líderes do acampamento traziam Love de volta à realidade. A barreira mágica estava de novo erguida, mas algo estava errado. Ela sabia que aquela batalha era apenas um prelúdio de uma guerra maior. Era sempre assim. E enquanto se levantava para atender outro semideus, sentiu a dor de cabeça forte lhe atingir. Ajoelhada no chão e com os braços levados a cabeça, segurou os cabelos com força ao puxa-los entre os dedos. De repente, um relapso de memória atingiu Love com a força de um golpe físico. Ela viu flashes de outra cena caótica, em uma sala iluminada por luzes artificiais e cheia de gritos de pânico. Havia sangue ali, muito sangue. Pessoas que ela amava, que deveriam estar seguras, estavam caídas ao seu redor. Seus olhos encontraram os de um homem que tentava dizer algo, mas suas palavras eram abafadas pelo som do grito de um alarme. Era uma memória fragmentada, um quebra-cabeça incompleto que deixava sua mente em um estado de confusão e desespero.
Love gritou, um som desesperado que cortou o ar, fazendo com que alguns semideuses ao redor parassem por um instante e olhassem em sua direção. Ela estava presa entre duas realidades, o presente e o passado colidindo em sua mente. As memórias nebulosas da tragédia em sua casa misturavam-se com a visão dos campistas feridos à sua volta, cada imagem de dor intensificando seu pânico. Ela tentou se levantar, mas suas pernas não a obedeciam. A dor de cabeça era insuportável, latejando em suas têmporas, enquanto as memórias quebradas apareciam. Ela viu seu próprio reflexo em um espelho coberto de sangue, seus olhos arregalados de horror.
Love sentiu duas mãos firmes em seus ombros, sacudindo-a levemente. As imagens do passado começaram desvaneceram e Kinn respirou fundo, tentando estabilizar seus pensamentos. A filha de Tique olhou ao redor, tomando novamente consciência do caos do acampamento. Por agora, havia vidas para salvar, sem espaço para crises ou surtos.
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littlfrcak · 5 months
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𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐔𝐁𝐎 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀: 𝔢𝔫𝔣𝔯𝔢𝔫𝔱𝔞𝔫𝔡𝔬 𝔬𝔰 𝔪𝔢𝔡𝔬𝔰. — parte 2, final.
missão com: @apavorantes ; @zmarylou e @thxverenlim.
destino: caverna dos sussurros.
localização: parque nacional cotubanamá.
objetivo: roubar o grimório de hécate.
um novo medo tinha sido desbloqueado naquela missão: sereias. enfrentá-las foi difícil, um dos monstros mais medonhos que teve que lidar não só pela dificuldade mas também pelo perigo. mary poderia ter morrido, verena também. ao contrário dele e de bishop, as duas semideusas não tinham vantagem alguma que os ajudasse a escapar daqueles monstros. foi sorte que a filha de hefesto tinha reagido tão rápido e ajudado a filha de zeus.
sasha se esforçava para se levantar, sentindo a dor alucinante ecoar por todo o seu corpo. sua asa machucada latejava com intensidade, enviando ondas de agonia cada vez que tentava movê-la e nem era só isso, parecia estar quebrada. as penas fora do lugar, algumas descansavam no chão depois de terem saído. para completar, as costelas doíam a cada respiração, como se estivessem prestes a se partir a qualquer momento mesmo que pudesse sentir que não tivesse quebrado nada, ainda tinha caído com muita força no chão; os arranhões em seus braços ardiam e de tudo o que sentia, o pior não era a dor física, mas sim a falta de seu amuleto. a sereia arrancou com tudo e o quebrou, deixando-lhe vulnerável, exposto.
as cicatrizes em sua face, em seu braço, todo o lado direito de sasha era coberto por cicatrizes que o fogo tinha deixado para trás. a pele enrugada era escondida por magia, mas hoje, sem o amuleto, ele estava exposto. seu pior pesadelo. enquanto tentava se recuperar do embate com as sereias, uma sensação de impotência o envolvia. sasha se sentia fraco e vulnerável, incapaz de proteger a si mesmo, muito menos suas amigas. O conhecimento de que suas feridas o deixariam provavelmente incapaz de lutar contra qualquer outra nova ameaça só aumentava sua angústia silenciosa.
mary parecia emocionalmente destruída, a visão deveria ter afetado a semideusa de uma maneira muito pessoal. verena… pelos deuses, sua primeira missão. tão jovem no acampamento e já tendo que lidar com uma situação daquelas. o quão preparada psicologicamente ela estava para isso? sequer tinha pensado sobre esse ponto antes. sasha mantinha a vista baixa sem querer erguer o olhar para encarar as garotas, tinha vergonha das cicatrizes e das asas, então não queria ver como elas estavam lhe olhando. ligou novamente o aparelhos auditivo, sentindo uma dor aguda nas costas quando mexeu o braço.
os passos eram pesados, mancava, ficava perto das garotas mas tinha saído na frente para evitar o olhar delas. foi o primeiro a ouvir o barulho incomum. o rugido baixo que arrepiava os pelos de seus braços. imediatamente pegou a espada e a ergueu na postura defensiva. do escuro do caminho surgiram duas Leucrotas. o filho de hades sentiu um novo arrepio de medo percorrer sua espinha. ele sabia que não tinha como ajudar as garotas na batalha iminente. sua asa ferida o impedia de voar e sua força estava tão comprometida que mal conseguia se manter de pé. seu pânico pareceu servir para ativar a benção de nêmesis e uma aura preta começou a emanar de seu corpo, os monstros não se aproximavam de si mesmo que segurasse uma espada contra eles. espada essa que seria inútil contra as criaturas.
“são leucrotas! são imunes aos metais divinos, nossas armas são inúteis!” conseguiu alertar as garotas. “fogo! elas não vão sobreviver ao fogo!”
mas onde iriam arranjar fogo? a perna falhou e sasha caiu contra a parede, ficando tonto. estava fraco e sentia algo molhado viscoso em suas costas. sangue. a asa ferida fazia com que perdesse sangue e por isso estava tão fraco.
o plano mais fácil para escapar da situação veio na forma da aura quente de verena, sentia o ambiente esquentar mas eram as Leucrotas que não iriam resistir. um barulho ecoou no local e parecia que um raio tinha atingido algo, quando a vista focou de novo, percebeu que havia apenas uma criatura. o som ao seu redor se estabilizou e os gritos das semideusas entraram em seus ouvidos. a figura de mary caída no chão com tanto sangue a envolvendo… céus, a tontura voltava só de olhar o estrago.
bishop e verena lutavam contra o monstro restante mas a vista escurecendo dificultava que prestasse atenção. quando voltou a si, havia apenas o barulho das vozes das garotas perto de mary. em algum momento tinha sentado no chão, a aura seguia ativada então as amigas sequer conseguiam se aproximar. aos poucos, a aura foi se dissipando, os olhos voltando ao normal. as três tinham sido as responsáveis por acabar com os monstros, não sabia quem havia matado o que, mas via verena ajudando mary a levantar e ouvia a voz de Bishop ao longe… eles precisavam seguir em frente.
mais estável mas ainda tendo que se apoiar na parede para andar, sasha suspirou pesadamente em alívio quando chegaram em um imenso salão rochoso. no meio deste, um altar. o grimório finalmente avistado. observou com olhos arregalados enquanto bishop avançava cautelosamente em direção ao altar, onde o tão procurado grimório de Hécate repousava. uma sensação de alívio e antecipação o envolvia enquanto imaginava que finalmente poderiam ir embora. no entanto, seus pensamentos foram interrompidos abruptamente quando a caverna começou a tremer violentamente. o medo estava de volta ao perceber que algo estava terrivelmente errado. antes que pudesse reagir, sentiu algo úmido em seu pé, ao olhar para baixo, viu que era água.
“O LAGO!” gritou para as amigas. o pânico tomou conta de sasha quando começaram a voltar pelo lugar que vieram, a caverna tremia, rochas caíam do teto e das paredes e a água enchia tão rápido que não demorou nem tres minutos para alcançar seus joelhos. havia magia naquilo, era mais uma armadilha, talvez a última para impedir que o grimório saísse da caverna. seu coração batia descontroladamente em seu peito, se via lutando para respirar enquanto era arrastado pela correnteza crescente.a agonia de não conseguir nadar se misturava ao seu terror de ver a água engolindo o ambiente, envolvendo-o em um abraço gelado. na cachoeira do acampamento conseguia manter os pés no chão, ali, porém? não teria essa chance. mary estava machucada para piorar a situação deles, muito machucada, era ajudada pela filha de fobos e ele próprio ainda sentia a dor latejante de suas feridas se intensificando sob o impacto da água e o esforço para sobreviver.
por um momento aterrorizante, sasha sentiu como se estivesse sendo arrastado para as profundezas escuras e sufocantes, seu mundo reduzido a uma luta desesperada pela sobrevivência. duas mãos firmes o puxaram para cima, ajudando-o a energia e flutuar para encontrar sua respiração em meio ao caos. finalmente, a caverna os expeliu para fora, cuspindo-os na superfície com força suficiente para deixá-los ofegantes e tremendo de frio e do susto. sasha olhou ao redor, seu coração ainda batendo acelerado em seu peito enquanto tentava processar o que acabou de acontecer. lutava para controlar sua respiração enquanto tossia violentamente, expulsando a água que havia invadido seus pulmões durante o caos dentro da caverna. seu corpo estava tremendo de exaustão e choque, seus olhos procuravam freneticamente pelo ambiente ao seu redor, procurando sinais de perigo e em seguida procurando pelas amigas. com mary desmaiada e eles precisavam voltar ao acampamento meio-sangue o mais rápido possível e o táxi das irmãs cinzentas dessa vez teria que vir até eles no meio da floresta.
@silencehq
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mattivray · 9 months
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⠀ ⠀  ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀  it's just a few questions ╱ 𝘁𝗮𝘀𝗸 𝗼𝗻𝗲 .
⠀ definitivamente aquele estava longe de ser um dia agitado no plantão da enfermaria. na prancheta de matilda rosenthal haviam apenas duas entradas de pacientes — um para avaliação de um ferimento na testa ( que definitivamente estava melhor que a última vez ) e outro para uma sessão de terapia com hipnose. a semideusa imaginou que aquele que entrava no recinto seria um terceiro, para a salvação de uma tarde monótona, mas, tal qual ela, este também carregava sua própria prancheta e muitos papéis.
⠀ ❝ . . . são apenas algumas perguntas ! ❞ ele disse, depois de se apresentar e sem muitas cerimônias explicar que aquela era um fichamento básico dos semideuses lotados no acampamento.
e não. não parecia haver margens para recusa.
           ROSENTHAL, matilda ray  •   básico e pessoal .
nome ? matilda ray rosenthal, mas costumam me chamar de mattie.
idade ? heh, vinte e quatro.
gênero ? feminino.
pronomes ? ela, dela.
altura ? um metro e . . . setenta e cinco, eu acho ? qual a rele—
parente divino e número do chalé. apolo é o meu pai. sou do chalé sete.
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           •   conhecendo o semideus .
idade que chegou ao acampamento ? doze anos.
quem te trouxe até aqui ? um sátiro protetor, acompanhado de minha tia brooke. ela era melhor amiga da minha mãe e . . . ela quem apresentou a carta com instruções da minha mãe sobre meu pai e sobre eu precisar ir para um lugar seguro quando coisas estranhas começassem a acontecer. estranha tipo sonhos proféticos e perseguição de um vampiro.
seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia ? eu não pertenço a— ( suspiro ) meu pai, apolo, me reclamou com menos de um mês desde a minha chegada no acampamento. considerando que tem gente que leva muito mais tempo, eu acredito que não foi tão demorado assim.
após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses ? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior ? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais ? após eu descobrir sobre ser semideusa eu passei pelo menos três anos diretos no acampamento. parecia o mais prudente, para minha proteção e aprendizado. mais ou menos aos quinze, eu passei a intercalar minhas idas a rhode island, porque minha avó achava que eu precisava cursar o ensino médio numa escola digna. depois que descobri o acampamento e todas as condições de ser meio-sangue eu acho que ficou mais fácil encarar o mundo real, sabe ? nada parecia tão . . . grande ou complicado quanto eu costumava encarar.
se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê ? os livros sibilianos, talvez ? ou o velocino de ouro, já li sobre ele e parece uma boa aquisição.
existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas ? ( . . . ) herdeiro da luz divina, o coração deste semideus será entrelaçado com as melodias do sol, e a profecia florescerá em seu ser como uma rosa sob o brilho da aurora. este será chamado a unir as notas quebradas da harmonia divina, restaurando a balança entre o divino e o mortal. o oráculo me disse isso, no meu aniversário de vinte anos. eu ainda não— ainda não sei o que possa significar. **a semideusa apresentou resistência na questão.
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           •   poderes, habilidades e armas .
fale um pouco sobre seus poderes : bem, eu ainda acho muito estranho considerar o fato que tenho poderes, mesmo depois desse tempo. pareço uma x-men, quando assumo isso. mas . . . é algo como uma hipnose engatilhada por minha voz. meu canto. a melodia certa e eu consigo conduzir o ouvinte a um transe hipnótico e então posso controlar a mente dessa pessoa— ou criatura.
quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia : uh, eu desenvolvi fator de cura acima do normal e a capacidade de previsões ( pigarro breve ). acredito que estejam atrelados ao meu pai.
você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes ? sim, eu— foi em uma situação acidental. era meu primeiro ano no ensino médio. eu estava no vestiário, depois da aula de educação física. algumas garotas pretendiam fazer um trote comigo e mais algumas estudantes. eu estava cantando, no chuveiro. meio que todo mundo faz isso, certo ? huh, eu não cantava nada em específico. eram apenas sons. quando eu sai da cabine, flagrei esse grupo de garotas, meio que paralisadas e com o olhar vago, como se estivessem sonambulas. foi macabro e eu perguntei rápido o que elas estavam fazendo, então, três delas falaram uniformemente que pretendiam jogar tinha vermelha em mim e nas outras e insinuar que— bom, imagino que já tenha assistido carrie. enfim, aquilo pareceu estranho, porque elas não assumiriam algo tão grave sem mais nem menos. quando saí do vestiário e as reencontrei na sala da direção, elas negaram firmemente de que fariam o trote ou que falaram tal coisa. depois que compreendi meu poder, percebi que havia acontecido nessa ocasião.
qual a parte negativa de seu poder : eu diria que o fato de precisar da minha voz para ativá-lo. se houvesse uma situação em que eu estivesse impossibilitada de usá-la, eu ficaria totalmente impotente.
e qual a parte positiva : o controle . . . a capacidade de mexer com a mente de alguém, isso é bem valioso.
você tem uma arma preferida ? se sim, qual ? eu prefiro armas de arremesso. coisas que possam me garantir alguma distância. como facas, flechas . . .
acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu ? depois de ter chegado aqui, no acampamento, houve um momento em que eu não me sentia parte. não era como se houvesse algo que fizeram para que eu pensasse assim, eu apenas me sentia assim. um dia, eu estava responsável pelas oferendas e fiz uma para o meu pai. pedi a ele direção e um pouco de coragem, se é que ele poderia dar isso. na manhã seguinte quíron me entregou esse presente que havia chegado para mim. são adagas de ouro que brilham como a luz do sol, mesmo a noite. disfarçadas, são como dois braceletes dourados, marcados com símbolos solares que parecem runas.
qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta ? machados podem ser um bom exemplo. costumam ser grandes demais e eu me atrapalho com armas muito grandes.
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           •   missões .
qual foi a primeira que saiu ? no meu quinto ano de acampamento. sai numa missão de resgate. havia uma dupla de semideusa que haviam caído numa armadilha de harpias. o sátiro responsável por elas solicitou ajuda, então uma equipe foi formada e eu integrei.
qual a missão mais difícil ? participei apenas de uma única, então . . .
qual a missão mais fácil ? não acredito que hajam missões fáceis.
em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez ? eu temi mais pelas duas garotinhas a quem fomos resgatar. elas pareciam apavoradas. mas fizemos um bom planejamento. alguns ferimentos, mas nada grave. foi estratégia. nada de sorte.
já teve que enfrentar a ira de algum deus ? não. pelo menos não diretamente.
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           •   bênçãos e maldições .
você tem uma maldição ou benção ? sim, uma maldição. meu humor e estado de espírito estão diretamente ligado ao ciclo lunar.
qual deus te deu isso ? minha tia, a deusa ártemis.
existe alguma forma de você se livrar de sua maldição ? não sei . . . talvez me alistando a caçada ? minha tia nunca me respondeu sobre como reverter.
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           •   deuses .
qual divindade você acha mais legal, mais interessante ? eu considero a atena bem legal. heh. ela tem algo de muito potente e independente que me faz lembrar de casa. minha mãe e minhas tias gostariam dela, eu acho.
qual você desgosta mais ? acho que zeus é o mais próximo do que se julgaria como patriarcal, então . . .
se pudesse ser filha de outro deus, qual seria ? acho que a resposta mais esperta é dizer nenhum. ser mortal parece menos perigoso.
já teve contato com algum deus ? se sim, qual ? como foi ? se não, quem você desejaria conhecer ? huh, sim. com hermes. por culpa de gabriel ( @ertois ) e o trabalho de estagiário dele na hermes express. eu diria que foi bem comum. ele parecia alguém muito . . . normal para um deus.
faz oferendas para algum deus ? tirando seu parente divino. se sim, para qual ? e por qual motivo? costumo fazer oferendas ao deus asclépio, em nome do meu trabalho na enfermaria. também costumo fazer oferendas à atena, porque ela me lembra de casa e . . . rezo para que ela me torne um pouco mais parecida com isso.
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           •   monstros .
qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo ? provavelmente deve haver algum monstro muito difícil de matar que eu não conheça, mas, dos que me lembro agora . . . eu diria que o basilisco ? imagine só precisar matar algo que você não pode olhar.
qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida ? acho que ainda não enfrentei o pior. enfrentei poucos monstros. certeza que há coisas piores de se lidar do que harpias e empousai.
dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar ? são muitas opções para se pensar . . . próxima pergunta, huh ?
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           •   escolhas .
caçar monstros em trio ( x ) ou caçar monstros sozinho ( )
capture a bandeira ( x ) ou corrida com pégasos ( )
ser respeitado pelos deuses ( x ) ou viver em paz, mas no anonimato ( ) ** a semideusa demorou mais do que o habitual para responder a pergunta.
hidra ( ) ou dracaenae ( x )
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           •   liderança e sacrifícios .
estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento ? talvez, pensando de fora da situação meu bom senso me indique o caminho mais egoísta. mas na situação, eu acredito que eu estaria sim disposta, se isso dependesse de mim.
que sacrifícios faria pelo bem maior ? de qual bem estamos falando ? depende dos interesses. se fosse um bem maior para os meus, para a humanidade, acho que eu sacrificaria muito mais.
como gostaria de ser lembrado ? gostaria de ser lembrada como . . . ( pausa longa ) como alguém que gerou mudanças positivas, sejam elas pequenas ou grandes. apenas alguém que fez diferente e que serviu nisso.
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           •   acampamento .
local favorito do acampamento : talvez o anfiteatro ? eu também costumo ir muito a cachoeira mágica, para escrever, ler, pintar.
local menos favorito : parede de escalada. não gosto muito de altura, principalmente as que derramam lava.
lugar perfeito para encontros dentro do acampamento : encontros tipo . . . encontros ? a caverna dos deuses é um lugar bem privado. menos povoado que os campos de morango, pelo menos.
atividade favorita para se fazer : treinamento de poderes específicos, costumam ser bons. a corrida com obstáculos também pode ser bem divertida.
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@silencehq
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notimeforgrownups · 21 days
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O Peter paga de Heterossexual machão mas no fundo é Bissexual, então todas as conexões abaixo estão abertas a qualquer gênero. Vale tanto pra perdido ou canons. Caso esteja interessado em alguma só curtir que eu chamo no chat! Todos as conexões podem ser alteradas ou combinadas mais profundamente no chat.
⎯⎯ #01 💚 rumores ou apenas um caso de uma noite que se transformou em um caos? a relação entre Peter e MUSE é um tanto quanto confusa. Em uma noite enquanto peter vagava aleatóriamente ele se encontrou de cara com muse em um bar que MUSE infelizmente estava brigando com o dono da loja por alguma razão boba ou inútil. Peter confuso apenas ajudou MUSE a sair dali e o ajudou a ir pra casa... Em partes, rolou alguns pegas e beijos naquela noite mas depois disso nenhum dos dois se encontraram. Ou sequer tiveram alguma vergonha na cara para se falarem depois daquela noite. Depois de tudo isso, ainda rola alguns rumores entre os dois pela boca de muitos. (00/02)
⎯⎯ #02 💚 É uma amizade inesperada se você entender Peter bem. Enquanto MUSE é totalmente diferente de peter, a amizade ainda dura e segue firme e forte enquanto os dois conversam e trocas flertes bobos um ao outro. Todo mundo acha que os dois são um casal, mas na verdade são só amigos verdadeiros brincando um com outro. Ou é o que peter pensa na visão dele. (00/02)
⎯⎯ #04 💚 secretamente se odeiam e quase nenhum dos dois suporta olhar um pro outro. Enquanto MUSE finge simplesmente aturar peter mas odeia ele pela sua personalidade impulsiva e naturalmente louca, peter atura MUSE e simplesmente odeia elx. Duas cobras que fingem se importar um com um outro mas em qualquer oportunidade já estaria com uma adaga atrás das costas. (00/03)
⎯⎯ #05 💚 almas gêmeas são um casal, mas nem sempre são destinados a ficar juntos. Basicamente, foram um casal duradouro mas que acabou em desgraça com a personalidade e a pequena maturidade de peter. O relacionamento que existia amor e felicidade de ambas as partes se resumiram em brigas todos os dias e desentendimentos contínuos quando peter apenas se afastava de MUSE sem motivo e deixava MUSE passando frio nas noites em que precisava de peter, ele nunca esteve lá. Não se importou se esteve ou não, nunca talvez. Por conta disso, MUSE terminou o relacionamento com peter e nunca mais se quer falaram disso ou tocaram no assunto, mas o pior de tudo foi que MUSE realmente foi um amor inesquecível para peter mas as ambas partes estão quebradas de mais para tentarem se concentrar e pegar os cacos de vidros quebrados do chão. (00/02) música de inspiração.
⎯⎯ #06 💚 são amigos que fazem de tudo junto, seja limpar alguma coisa, fofocar sobre a vida dos outros ou até mesmo andar por aí juntos. É difícil verem MUSE e peter separados, sem ser vistos rindo e trocando conversa engraçada por aí enquanto se divertem com as mínimas coisas. (00/03)
⎯⎯ #07 💚 Uma amizade. Era isso que significa para peter sua relação com MUSE. No entanto, muse secretamente tem um crush em peter que esconde faz meses desde que se conheceram, então pra não revelar isso MUSE tenta jogar alguns verdes em perte, dizendo palavras românticas escondidas em falas sarcástica pra ver se Peter pega a estratégia. Infelizmente com a burrice de Peter, ele pensa que é apenas uma brincadeira sem graça e rir da 'piada' que MUSE fez e continua a fazer qualquer coisa que está rindo. É uma relação de amor e confusão, literalmente. (00/02)
⎯⎯ #08 💚 Peter fez alguma coisa? MUSE faz melhor. Peter inventou alguma coisa? MUSE faz melhor. Era isso que se resumia a relação entre os dois, rivais. Enquanto Peter tenta derrubar MUSE com piadas sarcásticas e fazendo tudo inovador, MUSE apenas faz e refaz muito melhor e diferente dele. E isso irrita até os nervos de Peter, o que faz com que os dois fiquem nessa troca a troca todos os dias tentando superar um ao outro enquanto estiver apenas um ganhador no final. (00/03)
⎯⎯ #09 💚 Não se conhecem muito, mas Peter gosta de MUSE e gosta de sua companhia quando está em um dia ruim. Não é como se fosse uma amizade de longa data ou algo assim, os dois apenas gostam de conversar quando as coisas ficam ruim ou o dia está uma merda. Peter gosta de MUSE e simplesmente conta tudo sobre o que aconteceu no seu dia para MUSE no fim do dia, enquanto MUSE apenas ouve Peter tagarelar sem parar. (00/02)
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akunoryuu · 1 year
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Sobre o novo capítulo do mangá:
Contém spoilers!
O capítulo novo saiu e confirmou que sim, o episódio 61 do anime pegou capítulos adiantados!! (O que convenhamos era o mais lógico a se pensar e fazer já que estavam adaptando os capítulos 101 e 109 muito rápido para algo recente)
O capítulo é um ".5" (sim, novamente) e foi focado na Aya e no Fukuzawa. Foi a mesma sequência que ocorre no anime praticamente, terminando na cena em que o Fukuzawa corta a garganta do Fukuchi, porém aqui tivemos um acréscimo na construção de personagem da Aya. Através de um flashback, vemos que quem a fez querer ser uma guerreira da justiça foi seu próprio pai :/
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Isso traz um peso gigantesco para a personagem mas que foi apagado no anime infelizmente.
Vi algumas pessoas reclamarem dessa revelação por ela acabar se enquadrando no que chamaram de "personagens com personalidade puramente moldadas por causa de figuras masculinas" o que soa um pouco estúpido para mim se tratando de BSD, aonde todo mundo ali molda uns aos outros de alguma forma. De maneira positiva e negativa. Mas eu entendi o porque chegaram até essa afirmação.
Bem, o background todo da Aya gira em torno dela e da família quebrada que faz parte. Sendo uma "filha imperfeita" e a única figura feminina que sobrou após a morte de sua irmã e mãe, ela se sente sufocada por seu pai e suas constantes reclamações sobre suas ações. Até então só tinhamos sua visão ruim sobre a pessoa que era sua figura paterna, mas então nesse capítulo, quando estava caindo para a "morte" Aya ainda se recorda dele, porque mesmo tendo feito ela perder sua admiração por ele, seu pai ainda foi um dos motivos por ela ser tão forte como é agora.
Seu relacionamento familiar apesar de trazer a ela uma desilusão e o peso que todo filho negligenciado sente por não conseguir corresponder as espectativas das pessoas mais próximos, ainda foi o responsável por torná-la alguém tão boa e justa, e ela ainda é só uma criança no meio disso tudo.
Acho que Aya por si só representa bem a fala de Dazai sobre o mundo ser formado por pessoas que, mesmo sofrendo e não tendo esperanças, lutam todos os dias para mudar.
Eu adoro sua construção de personagem, Asagiri a construiu bem na minha visão. Estou ansiosa para ver como ele vai usar ela mais para frente e como vai construir sua relação parafamiliar com Bram Stoker.
Pausa para dizer:
Que painel mais gay e sofrido foi esse aqui.
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somaisumsemideus · 2 months
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Traidor da magia: Defeito Mortal
tw: sangue, morte e assassinato
No silêncio da noite no Acampamento Meio-Sangue, apenas o murmúrio distante do mar e o sussurro das árvores quebravam a serenidade. O céu ainda estava nublado, uma tapeçaria de veludo acinzentado que vigiava os sonhos dos semideuses adormecidos. Héktor, filho de Hécate, dormia profundamente em seu chalé, envolto pela tranquilidade que ainda restava em seu quarto. No entanto, seu sono tranquilo foi abruptamente interrompido por um pesadelo que o lançou em um abismo de terror e desespero.
De um sono sem sonhos, para o que era o seu maior medo na vida. Ficar sozinho sempre foi algo que evitou, procurando trazer as pessoas para mais próximo ou sempre ter alguém por perto quando iria fazer algo. Não ter a quem correr quando precisa e se sentir sozinho, jamais agradou seu coração. Aos poucos as pessoas desvaneciam como cinzas, entretanto, não durou por muito tempo.
Seu sonho estava se moldando, transformando-se lentamente. Assim como o medo que cresceu no peito nos últimos dias. À medida que os eventos recentes se desenrolavam, esse medo se transformava...
Ele se viu em uma clareira familiar, mas algo estava terrivelmente errado. O ar estava pesado, carregado com a essência metálica de sangue e a sensação sufocante de perda. A lua cheia iluminava a cena com um brilho frio e impiedoso, revelando os corpos de suas irmãs caídos no chão. Elas estavam espalhadas de maneira grotesca, como se tivessem sido arremessadas por uma força imensa. Suas expressões congeladas em máscaras de pavor, os olhso vítreos refletindo opavor do momento de suas mortes.
O mais aterrorizante, porém, eram as marcas de magia escarlate em seus corpos. Os rastros vermelhos brilhavam intensamente, irradiando uma energia sinistra que ele conhecia bem - sua prórpia magia. Era como se a essência de sua alma estivesse impresse nas feridas que haviam tirado a vida de suas irmãs. Suas mãos tremiam enquanto observava, os olhos fixos nas marcas que o acusavam silenciosamente.
Então, seus olhos encontraram Eloi. Ele estava deitado entre as árvores, o rosto angelical distorcido pelo horror. Seus cabelos estavam escuros, como uma coroa sombria ao redor de sua cabeça, e a magia escarlate pulsava em seus pulsos, uma prova de que ele, de alguma maneira, estava ligado a esse massacre. Seus olhos, geralmente cheios de vida e ternura, estavam agora apagados, uma visão que perfurou seu coração coração com uma dor indescritível.
-- Não... Eloi... - Ele sussurrou, a voz quebrada pelo desespero.
O som da sua própria voz parecia ecoar no vazio, uma súplica inútil para um pesadelo implacável. Ele tentou se mover, correr para ele, mas estava preso, um espectador impotente da sua própria tragédia.
Ao olhar para baixo, viu suas próprias mãos brilhando com a mesma magia escarlate que marcava os corpos de suas irmãs e de Eloi. Seus olhos, refletidos em uma poça de sangue, cintilavam com a energia vermelha, uma visão que o fez recuar em horror. Ele era ao mesmo tempo o perpetrador e a vítima, condenado a assistir a cena sem poder fazer nada para mudar o seu destino.
-- Por que?! - Héktor gritou, a voz cheia de angústia. - O... O q-que eu fiz?
O cenário ao seu redor parecia pulsar uma energia viva, as sombras dançando ao rítmo de seu terror. O vento soprava com uma força sobrenatural, carregando murmúrios e lamentos que penetravam profundamente em sua mente. Cada som, cada visão, cada sensação estava impregnada de um medo primitivo.
De repente, uma figura apareceu à sua frente, uma sombra indistinta envolta em um manto escuro. Os olhos da figura brilhavam com uma luz malígna, e uma voz sussurrou em sua mente.
-- Você não pode fugir do que você é.
Tentou gritar novamente, mas sua voz foi silencida por uma força invisível. Ele estava paralisado, preso em um ciclo interminável de culpa e dor. O pesadelo continuava a se desenrolar diante dele, cada momento mais terrível que o anterior. Agora, o que o aterroriza mais do que tudo é a possibilidade de não conseguir proteger as pessoas que mais o importam, ou pior ainda, ser o causador da dor e sofrimento delas.
Quando finalmente acordou, seu corpo estava enchardado de suor, o coração batendo descontroladamente. Ele se sentou abruptamente, os olhos arregalados ainda vendo vestígios da sua magia escarlate serpentearem pelo chão terroso em direção às sombras ao seu redor. Mas algo estava diferente. Ele não estava em seu chalé. Ao seu redor, a mesma clareira do pesadelo se estendia, agora real e palpável sob a luz fria da lua por entre as núvens.
A floresta parecia viva com sombras inquietas, as árvores murmurando segredos sombrios ao vento. O ar estava frio, cortante, e cada respiração parecia um esforço doloroso. As folhas farfalhavam sob seus pés, um som que ecoava na noite silenciosa como um lembrete constante de sua solidão.
ele estava exatamente onde tinha visto o massacre no pesadelo, na clareira onde seus piores medos haviam ganhado forma. O pavor e a culpa ainda pesavam sobre ele, uma sombra persistente de um terror que não podia ser esquecido. Ele se levantou, o corpo tremento não apenas pelo frio, mas também pelo medo e pela culpa que carregava. A clareira erauma lembrete cruel do seu pesadelo, um espelho sombrio de sua alma atormentada. Eloi veio, novamente, ao claro da sua mente obscurecida.
-- Eloi... - Ele sussurrou voltando finalmente a si.
Apressadamente, porém enfraquecido, o filho de Hécate se colocou às pressas de volta ao acampamento aos tropeços e passos desajeitados.
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hefestotv · 8 months
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𝐇𝐄𝐘 𝐁𝐑𝐎𝐓𝐇𝐄𝐑𝐒... 𝐇𝐄𝐘 𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑𝐒...
Conheça DEVORA, candidato ao cargo do chalé 10! Afrodite deve ter muito orgulho de sua prole então vamos as perguntas respondidas no confessionário!
HEFESTO: Qual sua motivação para se candidatar ao cargo?
D: Minha maior motivação sempre foi e continuará sendo o bem-estar dos meus irmãos. Temos muitas semelhanças, mas acredito que são nossas diferenças que nos tornariam um dos chalés mais bem desenvolvidos se todo mundo fosse corretamente direcionado pra isso, então acredito que eu seja melhor opção para esse direcionamento, por mais que eu seja uma das mais novas aqui.
HEFESTO: Na sua visão, qual o seu estilo de liderança? O exemplo que você passa para seus irmãos?
D: Liberal. Sem neura, sem estresse. Dá pra resolver? A gente resolve. Não dá pra resolver? A gente chama a direção, porque é pra isso que o pessoal tá aqui, né? É importante fazer meus irmãos entenderem que não vai ser o fim do mundo quando eles acordarem com uma espinha na cara, com uma unha quebrada ou se machucarem depois de um treinamento e eu tento passar esse exemplo pra eles no dia a dia, por mais difícil que seja.
HEFESTO: Por que deveriam votar em você?
D: Venhamos e convenhamos que, ao que tudo indica, eu sou a única com um cérebro aqui. Digo, amo todos, lindos e maravilhosos, mas aparentemente só eu consigo focar em outras coisas além da beleza, enxergando além da estética dos problemas. E também porque eu já sou rica, jamais seria acusada de corrupção ou tráfico de influência ao contrário de outras pessoas que poderiam usar esse cargo pra fazer o que não devem. Também possuo ótimas relações diplomáticas com outros chalés e acho que isso pode ser muitíssimo aproveitado com reuniões produtivas entre mim e outros conselheiros, se eleita..
Boa sorte, @krasivydevora
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sarczstic · 6 months
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⌒  𝗙aulkner act.  gнσѕтƒα¢є ˎˊ˗
Seattle, 2016.
Talvez aquele fosse o único momento em que Maven se permitiu sentir alguma coisa, dentre os últimos 8 anos que estava segurando suas emoções. A lápide a sua frente estava quebrada, vandalizada por alguém que realmente achava seu pai capaz de cometer todas as atrocidades que foram colocadas em suas costas injustamente. Há pouco, estava no telefone com seu padrinho — a única pessoa que realmente conhecia Maven e Christopher Faulkner, talvez o único que realmente soubesse que tudo aquilo foi armação. Maven suspirou, deixando a rosa cair sobre a lápide violada. Sabia que sua vida não seria a mesma se não tivesse apoio de Richard, que sempre agiu como um pai para o jovem desde que se entendia por gente, mesmo com o fato de ter ido parar no reformatório não muito tempo depois de seu pai ser preso.
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Caminhou para longe, antes que as lágrimas que queimavam sua visão resolvessem sair de uma vez. Naquele momento, não se importava em usar uma máscara. Ninguém ligava para alguém indo ao cemitério, muito menos ligavam para alguém que estivesse visitando Christopher Faulkner. Precisava se despedir de seu pai, e se lembrar do motivo pelo qual andou forjando toda a sua identidade nova. Bruce Johnson, um jovem magnata vindo de um berço de ouro, infelizmente perdeu seus pais em um acidente de avião, herdando toda a fortuna aos cinco anos de idade. Morou com seus tios durante um tempo, nos Hamptons, antes de decidir ir a Seattle para estudar direito. Se fosse pesquisado, era isso que seria mostrado em alguns sites, que informavam cada passo da falsa identidade de Maven. Já estava se aproximando de Tyler Carrington, os dois haviam trombado em uma festa de um amigo em comum, perfeitamente planejado e desde então Maven frequentava a mansão Carrington sem nenhum problema, há mais ou menos três meses. Mas o que mudou sua percepção naquele dia, aconteceu enquanto voltava para casa.
A chuva do início do inverno começava a cair outra vez. O tempo ficava instável em Seattle naquela época do ano. Ao correr até a calçada para se amparar da chuva, acabou esbarrando com uma garotinha de, no máximo, sete anos. Ela começou a rir da forma atrapalhada como Maven tinha corrido.
— Não precisa ter medo da chuva! — sua vozinha infantil soou, fazendo Maven rir ao balançar a cabeça em negação.
— Mas se pegar chuva, vai ficar resfriada. — retrucou e a garotinha franziu o nariz, balançando a cabeça.
— A minha mamãe diz que o que nos faz ficar resfriada é o vírus mau, não a chuva!
O jovem inclinou a cabeça, surpreso com o argumento da garotinha.
— E onde está a sua mamãe?
— Eu não sei... — olhou em volta, fazendo uma careta. — Mas se eu ficar quietinha aqui, ela vai me achar.
— Está perdida, pequena? — questionou e ela balançou a cabeça, confirmando.
— Eu pedi para brincar no parquinho, mas vim atrás do meu balão que estava voando e não sei mais como voltar. — apesar de perdida, a garotinha parecia bem calma, o que não era comum em uma criança. — Mas a mamãe sempre me disse que, se um dia isso acontecesse, eu só precisava ficar parada e esperar ela me encontrar.
Maven olhou para os lados, sem nenhum sinal de alguém procurando por sua filha. O seu coração apertou por saber que ela estava ali sozinha, vulnerável. As imagens que vieram a sua cabeça, dos negócios ilegais dos Carrington, fez seu peito pesar.
— Acha que sua mamãe ainda está no parquinho?
Ela deu de ombros, formando um biquinho inconscientemente.
— Vamos fazer o seguinte, nós dois vamos até o parquinho e tentamos achar a sua mãe. Se ela não estiver lá, eu te ajudo a achar ela, tudo bem?
Rapidamente balançou a cabeça, confirmando sua ideia.
— Mas só se você correr bem rápido. — propôs e ergueu sua mãozinha. Maven riu antes de apertar, fechando o seu acordo com a pequena.
Manteve sua mão segurando a dela enquanto caminhava, tentando se esquivar da chuva, em direção ao parque ali perto. A pequena logo começou a correr, fazendo com que apressasse seus passos, enquanto a segurava.
— Você prometeu! — cobrou.
Maven, receoso, se rendeu a proposta e correu junto a pequena. A um certo ponto da calçada, já não dava mais para se esconder da chuva, e os dois começaram a se molhar. Enquanto corria, pegou a pequena no colo, sentindo-se só um adolescente normal ao sentir a chuva molhar os dois, enquanto seus pés corriam a passos largos em direção ao parque.
No fim, conseguiu devolver a garotinha para sua mãe, que estava louca atrás dela. Seu aperto aliviou ao saber que a garota estava voltando segura para casa, longe de qualquer pessoa com má índole. Enquanto observava as duas irem pra casa, brincando na chuva, Maven se sentiu bem pela primeira vez em muito tempo. A chuva já não incomodava tanto assim, afinal.
A garotinha olhou por cima do ombro da mãe, quando finalmente abriram o guarda-chuva para se protegerem e ela foi colocada no colo, então estendeu sua mãozinha e acenou para ele, dando tchau. Maven repetiu seu gesto, com um sorriso no canto dos lábios.
Sua mente reviveu aquele momento muitas vezes, o lembrando no fim do dia de que, apesar de tudo, era apenas um garoto.
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jaodiaas · 2 months
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Pânico Existencial
compulsando as sinuosidades da vida
não há em nenhum lugar a certeza
no mar de questões irrespondíveis 
talvez haja um talvez
informações desconexas 
numa mente convexa
as partículas do éter
confrontam a ordem
desilusões entrópicas
caóticas como as sinapses
não há nada tangível
lapsos metafísicos
ritos sem sentido
encontram desesperançosos
ignorância contagia
a mente coletiva
os bonecos seguem em fila
numa mesma linha
robotizando a vida
infinitudes contemplativas
fés violentas arrancam a paz
cobranças culpam o ser incapaz
viajando nas teorias sem anestesias
o que liberta são grades invisíveis
o controle mental é aceito
onde sabemos a verdade
mas preferimos a mentira
conformo na obscuridade
minha escrita é fútil
não muda nada
sou tido como pessimista
mas não seria realista?
depende, até mesmo eu reconheço
que a minha realidade é quebrada
baseado nas minhas falhas lentes
a visão do abismo sem fim.
vou tentar explicar
minha vida estranhamente comum
como aquele menino inseguro
perdido no infinito azul
sempre tive dúvidas
nunca me senti pertencido
a igualdade não estava em mim
me sinto estranho na multidão
eu tenho uma forte vontade de ser normal
e às vezes penso que sou e apenas não reconheço
me culpo por me sentir diferente
no meio de todos me adapto
sinto que sou falso
que uso máscaras sociais
mas será que todos não fazem o mesmo?
me acho chato, estou cansado
sobrecarga de emoções indecifráveis
num mar cinza de calamidades
o mundo me machuca
a transcendência me assusta
o céu parece distante
os anjos estão longe
afastados da minha natureza corruptível
quando os chamo não os sinto
rituais, iniciações, religiões
há necessidade de tantos jargões?
eu questiono a mim mesmo
julgo o externo por ser um autocrítico
sentir algo é tudo que preciso
sair do corpo mais uma vez
vislumbrar o infinito como já fiz
hoje pergunto se foi real
por que sou assim?
não sei responder quem sou
num pânico existencialista
sem medo de ser espiritualista
nos meu sonhos eu vivo num mundo ideal
meu espírito completo e inquebrável
meus olhos completamente abertos
é uma esfera totalmente diferente
sem olhos ao meu redor
me fazem desaparecer
jogado nas cinzas
nas ruínas eu me ergo
me deixem em casa
no único lugar que conheço
onde fui chamado de pagão
perdi todas as batalhas contra mim
me deixe em seus braços
conforte minha alma
abrace-me com suas asas
me eleve na eternidade
faça-me conhecer a mim
me transmute em alquimias místicas
eu desejo ser o mais simples e puro
humildemente peço que me salve de mim
estou num vórtice interminável
nas ondas na minha própria mente
o cérebro é uma dádiva e uma maldição
espíritos colidindo mundos opostos
a realidade impermanente
deve dar lugar a permanência
a substância
a essência.
afaste-se do mundo das ilusões
adentre o mundo das abstrações
nas pinceladas da arte volátil
a gravidade arremessa o ato
na singularidade me encontro
afundando em mim
encontrando as respostas no silêncio
como é fora, é dentro.
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submissapoetica · 9 months
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¨Em Busca de respostas¨
A dor de um poema, tento escrever em versos as angustias e desejos de um momento que reflito sobre os meus passos nesse universo infinito, a sociedade cria um conflito entre todos sem sentido
Sociedade impõe que padrões não deveria ser obrigatório, mas quando vê algo diferente, porque tratar como se fosse um indigente ?
Eu busco respostas de um sentimento que vem desde a minha infância até nesse momento, observando o céu, sentindo que os pássaros são felizes, eles fogem e seguem seus destinos, lá em cima deve ser lindo a cada figura na visão de um pássaro, nada importa, deveria ser assim em cada pessoa egoísta, e maldosa, tenho meus defeitos, mas ser mal em um mundo com depressão e entrar em personagem só para ser aceito, não deveria ter essa opção
Entrando em um mar de pureza e ficando friamente em relação a encontrar carinhos reais, eu me permito ser amor, porque, mesmo não sendo para sempre, você consegue fazer alguém sorrir e lembrar de si, o mundo seria bem melhor se pudéssemos nos unir, eu vi vantagem em crescer assim, passei por humilhaçoes e ate sangro nessa poesia escrita, sentida e refletida num dia de fazer, entender uma situação quebrada por situações ferradas, por falta de respostas que deveriam ser ditas na criança que existia, antes da criação da fase adulta ser esse tumulto de falta de terapia.
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aneumann · 2 years
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Recuperar-se 
"Do que adianta por impulso adentrarmos a novas mentes e corações se ainda em nosso ser é latente em características singulares algo ainda vivo por outro indivíduo existente em nossa galáxia?"
  Noto que me perco em mim, novamente, mas de modo mais brando e claro tenho ciência de onde vem tal angústia que me consome, da qual em modo impulsivo me vi jogar de pontes, precipícios, aviões e poços de lava ao qual em êxtase da carência me entreguei sem nem pensar, apenas para esquecer o que tanto me sufocava e questionava; ato ao qual reprimia a simples ação de aceitar e compreender que da expectativa quebrada não era meu fim,  muito menos que desses objetivos comuns não poderia eu estruturar só.  Em meio a tantas reflexões dissecando a frustração que era notável em meu coração percebi que elas eram de fato fúteis, indo a contrapontos do que via pregar e do mesmo apenas me fizeram afastar pessoas e negar novas formas de pensar por um puro ego ferido.  Acredito que dessa falsa auto-culpa não existente aos fatos decorridos, simplesmente me fizeram mal sem qualquer razão, percebo assim que apenas criei uma percepção negativa do meu ser, mas de nada tem de errado em existir a sentir algo de modo que o outro em suas vontades pessoais pode também até onde conseguiu.   Há  algo importante nessas tantas relações humanas sejam elas amorosas ou não que nos deve servir a ampliarmos ou desestruturar uma visão de ideal do "para sempre" embutido desde a infância por meio a histórias e marketing e que durante o processo de crescimento juvenil nos leva a certos declínios emocionais quando  não são alcançadas, desiludindo algo inconsciente. Porém, devemos refletir e talvez por como uma perspectiva que em meio tantas promessas duais de indivíduos há também um processo único de anseios e vontades internas a cada qual que nem sempre irão se conciliar com o outro, afinal, não há como estabilizar o outro a nossos anseios por puro narcisismo emocional. O para sempre é apenas vivo durante o momento ao qual ambos podem em alicerce servir de modo mútuo a aquele momento.    Sintetizo o meu complexo emocional que apesar de compreender tais visões de interação humana -que são necessárias- pô-las em prática ao meu dia-a-dia também é algo difícil, pois mesmo não seguindo tantas normas culturais e sociais ainda em minha raiz há um padrão, ao qual inconscientemente e vezes lúcida do mesmo me ponho a tentar alcançar o tão esperado "Feliz Para Sempre" com um amado ou amada guerreira. Moldar e ressignificar de forma direta algo criado por muitos anos é de fato um processo de autoconhecimento do seu próprio eu', o mundo dos desejos, ao qual o ego e visões já calcificadas se fazem firmes a se reconstruir, embora essa densidade tão intensa, com temperança e aceitação há como alcançar uma transformação.   Da cura sentimental ao qual tanto almejava desde o início da desintegração da minha idealização do futuro, só visualizo a triste forma ao qual agi me afastando de seres únicos, o ato ao qual de maneira não pensante envolvi meu espírito a coisas tão deprimentes e pela intensidade da impulsividade pus minha carne a coisas que nem mesmo eu pude suportar. Como todo processo há ainda as recaídas e reincidências, mas com meu empenho de ser mais que um futuro não alçando, darei assim vida as reflexões, a grande vontade de viver com mais clareza e maior segurança emocional.
-Agatha Neumann
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toutov · 1 year
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a noite dos pesadelos with @shapeshifermadrigal
eventualmente, toulouse teve que descer das cadeiras e olhar para baixo. encará-las. negras, escamosas e terríveis olhos amarelos, que pareciam capazes de abrir buracos em sua alma. a língua sibilando ameaçadoramente para ele, ao mesmo tempo que parecia rir do total desespero que com o qual preenchiam seu interior.
as unhas já estavam manchadas de sangue, quebradas, de tanto que ele tinha tentando soltar o maldito trinco com a força do desespero que sentia. as mãos tremiam, as pernas pareciam feitas de algo muito menos sólido que músculos e nervos. toulouse sentia as cobras subindo por suas pernas e as lágrimas descendo por seu rosto. mas repetia a si mesmo que não podia parar, que não podia morrer ali. não podia morrer assim.
então, quase como se os céus escutassem suas preces, um rosto familiar entrou em seu campo de visão: ━━ camilo! ━━ gritou, naquele misto de alívio e preocupação. não havia tempo para formalidades, não havia tempo para conversas. ━━ me ajuda a quebrar essa janela! pega uma cadeira!
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neutronstcr · 2 years
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“i wish you’d stop trying to destroy yourself in some misguided effort to feel worthy.” (mikael & youngji )
angst memes.
Tumblr media
Sua visão ainda estava embaçada, mais embaçada do que o normal. Sentada na cozinha do que chamava de lar, Youngji tentava reduzir a névoa em sua mente, focando num ponto aleatório para conseguir voltar para realidade, cansada demais para se martirizar e se condenar por suas ações. Por mais que tentasse manter o controle, era coisa demais para lidar, e estava longe de ser tão boa quanto Mikael em esconder seus sentimentos. Não, este sempre estouravam em forma de fúria, direcionada à qualquer azarado que cruzasse o seu caminho na hora errada.
Talvez seu destino fosse sempre ser uma criminosa, uma agressora, alguém indesejável e com uma maneira de ser tão quebrada que não valesse a pena consertar. Ainda assim, sentia o algodão em sua pele e o ardido do remédio, tal como a atenção de Mikael aos nós das mãos cheios de sangue — não o dela, diga-se de passagem; pelo menos não a maior parte. Não estava acostumada com tamanha paciência direcionada a si, originando um estranho sentimento que associou com desconforto, afinal, sentia que estava tomando toda a madrugada do marido com aquele incidente.
E, bem, ele sabia do que se tratava: mais uma das saídas da Kang, que puxou briga com o primeiro desavisado que encontrou, numa tentativa de colocar para fora toda a raiva que sentia. O médico permanecia calado em noites como aquela, no entanto, a mulher sentiu o queixo sendo inclinado para cima, e com a outra mão, Mikael afastou os fios recém descoloridos de sua testa. Nessas horas, a Kang passava a acreditar que tinha um coração, pois o sentiu afundar em seu peito com o peso daquelas palavras. Respirando fundo, ela falou a única coisa que poderia dizer naquele momento.
— I'm sorry, Mike.
E estava verdadeiramente arrependida, algo que nunca tinha acontecido antes. — I only know how to destroy myself, I never knew how to fix me. And I'm sorry for that. I don't want to destroy you in the process. — Youngji inclinou seu rosto na mão de Mikael, um contraste gelado contra sua pele tão quente. Mesmo sendo frio, foi o mais acolhida do que se sentiu em anos. — If that's your wish, I'll do it, for you. But please, you have to give something to me in return. — Não estava tentando ser engraçadinha ou correr da proposta, e levantou as sobrancelhas até receber um aceno de cabeça, indicando para que continuasse.
— I'll stop, but you need to move on too. I know I destroy myself like this, but you are ignoring your feelings in a way worse manner, keeping it all to yourself. You will choke on all the words you don't say. — Aquilo poderia começar uma briga, mas o tom de Youngji era surpreendente calmo e tranquilo, como se estivesse fazendo um apelo à ele. — Please, you need to trust me too. We'll forever be haunted, but we can at least try to be comfortable with it. We can learn how to live with grief, it doesn't have to hurt that badly. It feels like an open wound, a knife twisting inside of me, and I don't want this anymore. — Ela fechou seus olhos, incapaz de disfarçar o tremor nas mãos enfaixadas ou o quão abalada estava. Youngji até podia tentar fingir, mas era só mais uma garota quebrada demais para o seu próprio bem. — Do we have a deal?
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