#Rothnaric
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rothnaric · 2 years ago
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30daysofgayfiction · 7 years ago
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Princess
A besta estava morta, estirada no chão de pedra do enorme pátio, banhada pela luz amarelada do poente. Pequenos córregos de sangue escorriam, manchando cada fissura da rocha, infectando tudo que tocassem. O cheiro era o de uma catacumba recém aberta, azedo e podre, chamando moscas e todo tipo de criatura vil em busca de carne que pudesse pilhar o enorme cadáver. Rothnar limpou a lâmina espada no couro do monstro e a encaixou na bainha. Tinha sido uma batalha difícil e o poderoso corpo ganhara mais algumas cicatrizes, mas isso não o preocupava. Tinha os olhos muito verdes na recompensa.
A armadura estava pesada demais depois do árduo esforço e a placa do peito foi abandonada ao pé da escadaria, junto com todo o metal que lhe cobria os enormes braços e a cabeça. O cabelo vermelho fogo, marca dos filhos da guerra segundo seu falecido pai, escorregou melado de suor para os ombros. A barba coçava, mas isso só passaria ao tomar um longo banho. Talvez a princesa lhe concedesse essa graça, junto com outras de foro mais íntimo. Foram quase dois meses de cavalgada sem ter como pagar uma prostituta nas estalagens no caminho. Era um nobre, um cavaleiro de verdade, e isso garantiria que o rei lhe desse a mão da bela moça depois de salvá-la. Esperava apenas que o rei também pagasse pela festa, pelo enxoval e, quem sabe, todas as dívidas que fizera administrando a propriedade que herdara do pai.
A meia dúzia de palavrões que soltou faria escandalizar até um cafetão. Sentia o peito ribombar mas não era de ansiedade, apenas um protesto claro do órgão por tê-lo mantido vivo durante a soberbamente longa subida. No castelo mais alto e na torre mais alta não era um eufemismo. Rothnar se apoiou no parapeito do elemento vazado da janela e olhou para fora. Conseguia ver todo o Vale Sombrio, o Rio de Sangue e até mesmo a pequena casa do camponês que o aconselhara a voltar para casa. Quando a respiração normalizou, o enorme ruivo se aprumou, estufou o peito e girou a maçaneta da única porta.
Um enorme quarto, repleto de livros. Uma lareira, com um pequeno caldeirão no fogo borbulhando. Uma cadeira, alguns quadros, um guarda roupa e um baú. Na cama grande bem no meio, formas arredondadas se destacavam por baixo da coberta. Rothnar sorriu de lado, avançando devagar para pegá-la desprevenida, para acordar a moça com um romântico beijo e quem sabe já partir para o merecido sexo de recompensa antes do banho mesmo. Sentou na beirada e puxou devagar o pano para encontrar um bolo de palha.
"Desculpe, amigo, mas você vai ter que voltar para onde veio sem nada." Uma voz masculina veio de trás de Rothnar. "Não há nenhuma princesa aqui e eu estou realmente bravo pela sujeira que você fez no meu quintal."
Devagar, o ruivo virou lentamente a cabeça para olhar por cima do ombro. Um rapaz de feições bonitas e ligeiramente pontudas, com uma bola de fogo na mão, o encarou de volta.
Ninguém tinha dito nada sobre uma merda de um feiticeiro.
"Eu não quero brigar, jovem." Começou a explicar, surpreso ao ver alguém tão novo dominando magia. "Eu só preciso levar a moça de volta para o pai. Podemos dividir a recompensa. O rei com certeza vai ficar feliz de ter a única filha de volta."
"Você não entendeu." Disse o rapaz, sem baixar a mão. "Eu sou a princesa."
"Você pode fantasiar ser o que quiser, eu só quero…"
"Aella. Eu sou Aella. Filho mais novo de Ulfric."
"Aella é uma mulher."
"Não, não sou. Mas meu pai engana aventureiros e mercenários para acharem que sim. Muitos tolos vêm achando que arranjarão um bom casamento." Os olhos escuros do rapaz acompanharam a mão de Rothnar que tentou desembainhar a espada. A bola de fogo voou rápida, jogando a arma longe. "Eu não vou lhe dar outra chance. Vá embora ou eu o matarei e usarei seu corpo para construir uma nova sentinela."
Rothnar, que tinha escorregando para o chão, abriu e fechou os dedos levemente queimados. Não tinha perdido nenhum movimento, ao menos. Todo aquele trabalho em vão.
"Posso ao menos desfrutar de sua hospitalidade?" Argumentou, a voz grossa calma e o rosto coberto de sardas tranquilo como só um homem sem esperança podia estar. "Um banho e um prato de comida. Não tentarei nenhuma gracinha. Eu sou um dos tolos que ansiava pelo casamento, mais do que pela recompensa."
Aella manteve os olhos negros no homem por um longo momento antes de dissipar a bola de fogo com um movimento suave. Caminhou até um tapete estampado pendurado na parede e o empurrou para o lado, revelando uma sala de banho com uma banheira grande de pedra no meio.
"A água esta fria. Eu deixarei que coma e passe a noite, mas amanhã cedo deverá partir."
Rothnar afirmou com a cabeça, erguendo-se. Pegou a própria espada no chão e a deixou sobre a mesa, ao lado de alguns livros abertos, numa oferta de paz. O banho foi rápido e a agua estava realmente fria, mas ao menos o fedor da estrada e do sangue do animal haviam desaparecido.
"Eu lavei minhas roupas." Anunciou, com a toalha que lhe havia sido oferecida na cintura. "Devem secar até amanhã."
Aella não lhe deu atenção. Estava com a cara enfiada em um livro sentado na cama. Rothnar viu a mesa posta e se virou, comendo com a fome de um andarilho. Volta e meia seu olhar subia do prato para observar os dedos longos segurando o volume encadernado de couro escuro.
"Você não se sente sozinho longe da sua família?" Perguntou, curioso.
"Você se sente? Deve estar bem longe deles agora." Respondeu Aella rispidamenre, olhos ainda no livro.
"Eu vim atrás de uma esposa para construir uma."
"Eu vim atrás de conhecimento. E silêncio. Principalmente silêncio."
Rothnar suspirou e voltou a comer o cozido. Serviu-se mais algumas vezes, até começar a ficar sonolento, mesmo assim sua mente borbulhava mais que o caldeirão em busca de uma saída. Não podia voltar de mãos vazias. Todos os criados, os camponeses sob seu domínio, todos eles dependiam de seu sucesso naquela missão suicida. Ele tinha matado um monstro que fizera um ninho de esqueletos. Que dificuldade poderia haver em dobrar um rapaz que não vira sua vigésima primavera? Levantou-se, decidido. Tirou a toalha da cintura, deixando-a no encosto da cadeira para deitar nu ao lado de Aella na cama.
"O que pensa que está fazendo?" O jovem perguntou, encarando-o, o rosto confuso e indignado. No entanto ele não se afastou.
"Dormindo na única cama que esta torre tem." Rothnar sorriu de lado, apoiando uma mão larga na coxa de Aella, alisando de leve. "Eu vim atrás de uma mulher, mas a lei aceita o casamento entre homens. Você pode morar nas terras de minha família e eu deixarei que estude o que quiser. Não terá que criar monstros para protegê-lo, pois terá a mim."
"O que faz você pensar que eu não prefiro os monstros?"
"Bem, eu cheiro um pouco melhor." Rothnar se apoiou em um dos braços para ficar com o rosto na altura correta. "E eu posso fazê-lo relaxar ente um livro outro."
Inclinou o rosto para frente e encostou os lábios finos nos do mais novo. Nunca tinha feito isso com um homem mas situações desesperadas pediam medidas desesperadas e se suas contas estivessem certas aquele era o primeiro beijo do rapaz, que segundo as informações que tivera, fugira com 13 anos do palácio.
Pelo jeito que Aella ficou atordoado, acertada em cheio. Assistiu o moreno ponderar, hesitante, olhando em volta até enfim se decidir.
"Eu vou." Aella respondeu baixinho, fitando o outro, as bochechas coradas como uma noiva que está pronta para cumprir seu dever. Rothnar sorriu e então sentiu o pé do jovem no meio de seu peito. Caiu no chão, estatelado, surpreso com a forca daquelas pernas. "Eu preciso de matéria prima e livros." A cabeça do moreno apareceu, encarando-o de cima da cama. "Você dorme no chão. Hoje e sempre."
Sem nenhuma delicadeza, Rothnar teve um travesseiro e um lençol fino jogado na cara. Com algumas palavras de Aella em um idioma desconhecido todas as chamas do recinto se apagaram, deixando-os sob a iluminação azulada da lua cheia.
Ele tinha subido a torre mais alta, o que era aquele meio metro até a cama para um guerreiro dedicado?
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rothnaric · 2 years ago
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rothnaric · 2 years ago
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rothnaric · 2 years ago
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