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#MÚSICA DE TERREIRO
selektakoletiva · 1 year
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MAPIANU Nº3
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Salve, my selektas. Dando o pontapé inicial de +1 semana de trampos y corres, e vamos aqui prestando contas, já que aqui se tornou na real como uma espécie de depósito do underground e nossos batuques... Se quiser acompanhar nossos quadros e tudo mais em tempo real, sem esse delay todo, siga nosso instagram (@selektakoletiva). Em breve ajeitaremos essa problemática, mas como é um corre independente, tem dessas coisas..... mas bora de MAPIANU, e aquilo que temos de melhor na nossa arte popular, o samba! Pra levantar a poeira, o astral e começar a semana nu12... e se liga que nesse MAPIANU foi só majestade do samba. Muita coisa boa sendo lançada, muitos artistas novos... Com calma iremos atualizando - o mais rápido possível & na medida do cabível - os quadros e disponibilizando os links. Valeu grandão, e uma ótima semana abençoada de muito axé pa todos nós. Vamo que Bora!
MARTINHO DA VILA - NEGRA ÓPERA
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Negra ópera" – o álbum que Martinho da Vila lançou em maio, véspera do Dia da Abolição da Escravatura – ressignifica e reestabelece a importância das pautas sociais dentro da cultura do samba, deixando ainda mais em evidência a importância de Martinho para música preta e brasileira. O álbum é uma espécie diálogo musicado, uma trilha de complemento ao livro "Ópera Negra", do próprio Martinho, em que narra os milhares e centenários problemas sociais do Brasil a partir de um ex-presidiário é reintegrado a sociedade racista brasileira, e com isso vem os dramas e lamas de um jovem negro, com a lili recém cantada, sobrevivente do sistema carcerário. Não a toa, em tom meio trágico, inicia o disco com uma orquestração dramática, como uma espécie de prólogo a continuação de mais um ato. Em seguida, inicia o batuque de forma cadenciada, com o samba enredo "Heróis da Liberdade" - originalmente defendida por Wander Pires, em 1969, pelo Império Serrano - composto por Silas de Oliveira e Mano Délcio da Viola. A música é uma associação direta ao livro, explicitando que tudo no Brasil, afinal de contas, envolve sim raça.
O disco segue com Timbó (Ramon Russo), em participação com Will Kevin, trazendo um toque mais pop. Música mais que necessária, retratando a a relação Brasil e o continente africano, exaltando o povo do Marajó e seus ancestrais, guerreiros e encantados do Norte, que certamente influenciam muito na etnicidade do resto do Brasil. Logo em seguida, marca ponto pra "Exu das Sete", com participação de Preto Ferreira.
O disco conta ainda com duas canções do mestre Zé Ketti, também com cunhos sociais. "Malvadeza Durão", traz a voz de Mar'tnália e o piano de Maíra Freitas, já "Acender as velas", ganha destaque especialmente no final da gravação, quando a voz de Chico César esmiúça estar indignado com tanta injustiça, lembrando um pouco aquela do sabota. Essa mesma indignação ressoa nos contundentes acordes do violão de Claudio Jorge no final apoteótico, onde Martinho e Chico realizam uma jam session de samba, honrando a pioneira militância de Zé Kétti.
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Dentro deste universo trágico e popular, a narrativa de "Negra ópera" segue em clima de denúncia, desabafo e diálogo com o povo brasileiro.
Para além dos povos originários e brasileiros do norte, que também é tratada em "Diacuí", canção que traz a morte de uma índigena no parto. O disco segue a lógica da ópera e apresenta algumas dramaticidades da Zona Rural no samba chulado "A Serra da Rola Moça", adocicado pela voz de Renato Texeira. Assim é em "Dois de Ouro" em que compôs em homenagem ao samba de roda baiano. O disco, que começa com a dramaticidade épica, citando nome do revolucionário Zumbi, termina da mesma cadência dolente, com "Iracema" de Adoniran, em arranjos de violoncelos tristonhos, Maíra Freitas no piano e a voz rouca de Martinho cantando e recitando a canção. O disco de 12 faixas foi lançado pela Sony Music e para os amantes das bolachas, reza a lenda que logo em breve já terá versão em LP.
NEI LOPES - NEI LOPES 8O EP
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Os 80 anos do compositor e escritor carioca Nei Lopes, celebrados em 9 de maio de 2022, continuam a render homenagens ao longo do ano de 2023. Após o lançamento do livro de poemas "Oitentáculos", em fevereiro do ano passado, Nei Lopes apresenta um novo projeto, "Nei Lopes 80," em 23 de março.
O projeto consiste em um EP com cinco músicas inéditas meticulosamente catalogadas através da pesquisa conduzida por Marcus Fernando, explorando o arquivo de composições de Nei. Esse esforço deu suporte à publicação do livro "Academia de Letras – Nei Lopes, organizado por Fernando e publicado em setembro de 2022.
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O EP, apesar de curto, cumpre bem a missão de homenagear este grande bamba da nossa cultura. Com cadência e lírica de afiadas como sempre, Nei desenvolve, entre partido alto e sincopadas, cinco faixas com arranjos impecáveis. Em "Nei Lopes 80", destaca-se "Sessenta e tal," uma colaboração de samba entre Nei e o compositor carioca Wilson Moreira, que é um dos parceiros mais importantes na carreira musical do artista e que esse ano completa 5 anos de sua passagem pro Orum.
MARÍLIA TRINDADE BARBOZA E CONVIDADOS - OUTRA FACE
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Marília Trindade Barboza, além de gestora pública e biógrafa de renomados nomes do samba, destaca-se por suas parcerias musicais marcantes. Junto a bambas de altíssima patente do samba como Carlos Cachaça, Nelson Cavaquinho e Nelson Sargento, entre outros, ela revela sua faceta de compositora no EP "Outra Face". Este projeto mergulha em sua relação próxima com os sambistas, refletindo em melodias sensíveis e cativantes. Sua ligação com Argemiro Patrocínio durante a documentação do livro sobre Paulo da Portela, gerou "Não Vou Sofrer", lindo samba na qual o mestre incumbiu Marilia de versar a segunda estrofe, e é ela que abre o disco com interpretação de Pedro Miranda. Em seguida "Caminhando", na voz de Marcos Sacramento. Um resgate a memória e cavaquinho de Nelson, num (inicialmente) choro cadenciado, letrado por Marília. Já "Restos Mortais", faixa da metade do EP, vem de sua afinidade com Carlos Cachaça, que sempre desejou lançar um livro de poemas. Nessas trocas lírica, conheceu a música e resolveu adicionar ao repertório, que vai muito bem na voz de Pedro Paulo Malta. Com Arthur de Oliveira Filho, seu professor da academia das letras e do samba, nasceu "Não Se Usa Mais", que traz o clima de gafieira gostoso na voz de Nina Wirtti. Completando o projeto de forma refinada, Áurea Martins interpreta “A Gente Esquece” é como uma carta em forma de samba. Uma resposta ao samba "Acontece", de seu grande camarada Cartola, a qual fez sua biografia e era visita assídua do Zicartola.
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Nessa jornada de criação, Marília Trindade Barboza demonstra profunda conexão com o universo do samba e seus protagonistas. Suas composições, fruto de parcerias baseadas em histórias pessoais, traduzem a diversidade e a riqueza desse gênero musical brasileiro. Com uma equipe talentosa, ela compartilha suas criações, celebrando sua paixão pelo choro e por preservar a essência do samba, proporcionando uma contribuição duradoura e multifacetada à cultura musical do Brasil. Muito além da memória a mestra poetisa que é Marilia Trindade Barboza, e dos bambas com quem fez amizade e teve suas glórias e histórias. É um registro que marca o link de temporalidade, retificando que o samba é algo atemporal. Cada intérprete (vide foto) à sua maneira, fazem o samba pulsar com suas performances, selado à um time de músicos de puro luxo. São eles: Kiko Horta (acordeom), Luis Barcelos (bandolim), Thiago da Serrinha (cavaquinho e percussão), Fabiano Segalote (trombone), Eduardo Neves (sax e flauta) e Júlio Florindo (baixo elétrico). Além do grande Luís Filipe Lima, que produziu e arranjou o disco todo, e assina também seu belo violão de 7 cordas no EP.
XANDE DE PILARES - XANDE CANTA CAETANO
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Malandro lá de Pilares, passou por Cascadura, Madureira, pagodeou no Cacique. Malandro que recusa apresentações, Xande de Pilares andava sumido. Mas não foi à toa... essa paradinha nas composições, seja pro Salgueiro ou com outros parceiros, foi em prol de um bem maior pra música brasileira. E se tu tá de toca vamo dá o papo: Agosto rolou o lançamento do disco novo do Xande.
Com um título autoexplicativo, o álbum "Xande canta Caetano" foi lançado três dias antes do 81º aniversário do tropicalista.
O repertório reúne dez músicas de autoria do compositor baiano, incluindo "Muito romântico", que abre o disco, o sucesso "Tigresa", Alegria, Alegria", "Trilhos Urbanos", e a linda versão de "Gente", que finaliza o disco com puro axé. Tanto que fez nosso querido Caetano se emocionar durante as gravações, durante a pandemia.
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Pretinho da Serrinha é responsável pelos arranjos e produção musical do álbum, gravado com a contribuição de monstros da música brasileira como Carlinhos Sete Cordas (violão de seis e sete cordas de nylon), Dirceu Leite (flauta), Guto Wirtti (baixo), Pedro Baby (violão) e Rogério Caetano (violão de aço de sete cordas), além do próprio Pretinho da Serrinha comendo tudo na percussão e trazendo as nuances necessárias pro disco, entre latinidades e batuquejes. Hamilton de Holanda, única participação do álbum, vem pra ser a cereja do bolo, mandando aquele salve de respeito, chorando pelos dedos em seu bandolim, na faixa "Qualquer Coisa".
O álbum tem o aval de Caetano Veloso, admirador de Xande, no qual trocam ideias e momentos musicais, além da admiração pessoal.
O disco foi lançado na parceria da gravadora de Xande, a Gold Records, veterana do samba e pagode, com a de Caetano, a Uns Produções, que é de sua esposa e agente Paula Lavigne.
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criticandocriticas · 1 year
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Enxame (Swarm-2023)
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Criadores: Donald Glover e Janine Nabers
Onde assistir: Prime Video
Você se considera fã de alguém? Até onde você iria por seu ídolo? Mataria? Morreria? É sobre isso que fala a série do incrívelmente talentoso Donald Glover. E sério, esse homem merece um beijo bem dado na boca porque tudo que ele toca vira ouro, quem sabe eu não mataria e morreria por ele? (Não levem a sério!) Eu procurei algumas críticas sobre a série e até o meu crítico favorito do Youtube, o Thiago do "Ora, Thiago" não tinha absolutamente NADA a dizer. O impacto que essa série causou nos expectadores foi de dormência e pânico, as únicas coisas que foram ditas várias e várias vezes foi: "Foi baseado em histórias reais, a diva da história foi baseada na Beyoncé e a Billie Eilish fez seu primeiro trabalho como atriz". Mas "Enxame" é só sobre isso?
A série conta a história fictícia (mas baseada em uma série de histórias reais) de Andrea, uma mulher obcecada por sua cantora pop favorita que teve uma vida difícil e sofrida. A partir do suicídio da sua irmã, a pessoa mais próxima da protagonista, ela começa sua jornada de assassinatos por amor à sua maior diva, a Ni'Jah, que é baseada na nossa querida e amada Queen Bey. Ela mata todos que ela encontra pelo caminho e pelo twitter que falam mal da Deusa, qualquer ofensa ou o simples "A Halsey é a melhor" é o suficiente para Dree ceifar a vida de suas vítimas e essa não é a pior parte, a pior parte é que é real.
Quantas histórias sobre fanatismo que acabam em morte você conhece? E eu não estou falando só de fanatismo em relação a artistas. Religião, política, absolutamente qualquer coisa pode levar uma pessoa à sair da realidade. Temos diversos exemplos aqui mesmo no Brasil. Evangélicos destruindo terreiros de religiões afros, Bolsonaristas que batem em pessoas (ou até animais) que usam roupas ou acessórios vermelhos, séculos de matança e ódio da Igreja Católica com suas cruzadas e caças às bruxas. É também disso que Swarm fala: de pessoas que perderam a noção das suas realidades matando por um propósito que para elas parece ser muito sensato, mas que não é.
Apesar de nem todo fanatismo acabar em morte, muita gente (inclusive eu) tem uma relação nada saudável com seus ídolos. Todos eles tem uma coisa em comum: eles salvaram pessoas de depressão, suicídio ou as ajudaram a passar por momentos difíceis. Isso causa em muitos um sentimento de gratidão e pertencimento, e quando uma pessoa grata e que nunca se sentiu parte de algo tem esse sentimento, ela faria tudo por essas pessoas que as ajudaram, e dependendo do estado mental ou até, se for o caso, um possível transtorno, ela mataria e morreria também se fosse preciso.
Fandoms pelo mundo todo (incluindo fanáticos religiosos e políticos) brigam na internet, na rua, no bar para defender seus ideais. Vemos todo dia rixas entre mulheres maravilhosas que são as Divas Pop causadas por seus seguidores e também pela mídia nas redes sociais. Pessoas cheias de tatuagens em homenagem àquele cantor ou banda especial que escreveram aquela música tão especial quanto exatamente para elas. Pessoas como eu ou como você que chamam essas pessoas importantes de Deuses e Deusas e com D's maiúsculos, porque Deuses salvam, Deuses amam e eles são inalcançáveis e intocáveis. Apesar de todo mundo querer tocar, agradecer pessoalmente, dar um presente e principalmente sentar para conversar e ser melhor amigo, quando alguém consegue isso e você não, essa pessoa é cancelada e transformada em bode expiatório por todo o fandom. Mesmo que essa não seja a lição dada por essa pessoa em todos os seus trabalhos. A pergunta é: você está sendo uma pessoa que seu maior ídolo tenha orgulho? Será que ele gostaria de sentar com você no recreio?
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memorableconcerts · 1 year
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Peste & Sida - "Paulinha" - Live 1989
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Os Peste & Sida são uma banda de rock portuguesa constituída no Verão de 1986, em Lisboa. A banda era formada por João San Payo (baixo), Luís Varatojo (guitarra) Eduardo Dias (bateria) e João Pedro Almendra que se junta ao grupo para se encarregar das vocalizações; Orlando Cohen entra pouco depois.
Participaram pela primeira vez no 4º Concurso de Música Moderna do Rock Rendez-Vous, mas entretanto conseguiram contrato de gravação com a independente Transmédia e editaram logo de seguida o LP Veneno. Este disco revela uns Peste & Sida próximos da estética Punk em temas como Veneno, Furo na Cabeça, Gingão ou Carraspana.
A capa do disco é uma cópia de London Calling, dos britânicos The Clash.
O som do grupo começa a ultrapassar as fronteiras do Punk e alarga-se a outros géneros como o reggae, o rock e o rap. Esta evolução nota-se no segundo disco, Portem-se Bem, um LP que tem no tema Sol da Caparica, uma versão de um tema americano dos anos 60, o seu maior sucesso. Outros temas são Chuta Cavalo...E Morrerás, a versão do tema popular alentejano Vamos Lá Saindo e Paulinha.
A banda começa a dar muitos espectáculos e faz as primeiras partes dos ingleses P.I.L. (grupo liderado por John Lydon, então Johnny Rotten vocalista dos Sex Pistols).
O Máxi-single Homem da Sorte/Reggaesida, editado em 1989, foi gravado pelo quarteto San Payo, Varatojo, Almendra e Raposo.
Entretanto entra como segundo guitarrista, vindo dos Vómito, Nuno Rafael, ao mesmo tempo que João Pedro Almendra abandona o projeto.
A banda prepara o seu novo trabalho discográfico, estreado em Abril de 1990, com o título Peste & Sida é Que é. Este disco inclui uma versão do tema A Morte Saiu à Rua de José Afonso e outros temas como o apelativo Vamos Ao Trabalho! e Maldição.
Raposo abandona a bateria e para o seu lugar entra Marco, ainda a tempo de participar nas gravações do seguinte álbum do grupo: Eles Andam Aí. Nele se encontram temas como No Meu Tempo Não Era Assim e RFM (Rock Faz Mal), uma crítica à estação de rádio RFM, que se recusou a passar os temas do grupo.
Em 1993 é editado o disco O melhor dos Peste & Sida, um somatório dos dois discos gravados para a editora Polygram.
Para o grupo entram João Cardoso (teclas) e Sérgio Nascimento (bateria), este último a substituir Marco. O grupo, com esta nova formação toca no Terreiro do Paço, em Lisboa, nas comemorações do 25 de Abril e apresenta uma versão de Bully Bull, clássico do rhythm'n'blues que intitulam Bule Bule.
Em 1994 participam no disco e no concerto de homenagem a José Afonso com a sua versão de O Homem da Gaita.
O grupo começa a ter uma actividade paralela sob o nome de Despe & Siga, interpretando versões em português de clássicos do rock. Durante algum tempo existiriam os Peste e os Despe, até que a saída de San Payo (que queria manter os dois grupos) leva à extinção dos Peste & Sida.
No dia 21 de Outubro de 2002, a Universal lançou a compilação A Verdadeira História dos Peste & Sida.
Os Peste & Sida regressaram em força na Primavera de 2004. Um novo disco foi editado com o sugestivo título de Tóxico. A formação da banda é, agora, para além de João Sampayo (voz e baixo), Orlando Cohen (guitarra, voz), João Alves (guitarra, voz) e Marte Ciro (bateria e voz). Orlando Cohen tinha sido, já, membro da banda numa das suas formações anteriores.
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"E por falar em saudade
Onde anda você?
Onde anda os seus olhos
Que a gente não vê
Onde anda esse corpo?
Que me deixou morto
De tanto prazer"
Onde anda você? Naqueles dias onde tudo parece cansativo, a rotina diaria se repetindo todos os dias incansavelmente. Por um breve momento, aquela única linha de sua mensagem já recarrega todas as minhas forças para completar o dia. Um simples bom dia, mas que para mim tem um enorme peso por ter se lembrado de mim naquele momento.
Ali está a resposta, ali está você. Dando duro como todos os outros dias, trabalhando e conquistando a tudo que tem direito e merece, sendo forte como sempre, por mais que as coisas estejam dificeis. Além de tudo, ainda tirou um minutinho do seu tempo para me dedicar a mais bela das mensagens em que recebo no meu dia a dia, não por ser um bom dia, mas por ser escrita com a melhor das intenções por suas mãos tão delicadas.
"E por falar em beleza
Onde anda a canção?
Que se ouvia na noite
Dos bares de então
Onde a gente ficava
Onde a gente se amava
Em total solidão"
Por mais que não nos encontremos com frequência, sua beleza não saí da minha mente, flashs das vezes em que saímos invadem meus pensamentos diariamente. Nos lugares, o som da sua voz e a dança que seus lindos lábios fazem enquanto está falando, se sobressai ao volume alto da música, a cada palavra que fala e a cada gesto que expressa com o máximo de empolgação, é música para todos os meus sentidos. Meu tato, quando minhas mãos encostam em seu rosto. Minha audição quando a sua doce voz dança até mim, como uma partitura da melhor música ja feita pelos orixás. Meu oufato, quando ao te abraçar, seu perfume me faz lembrar do jardim mais bonito, onde todas as crianças correm e brincam em roda. Minha visão, quando você chega e eu posso dia após dia admirar o quão linda você está naquele momento, principalmente com o cuidado em que teve para escolher o que vestiria naquele dia. E por fim, o paladar, onde finalmente nossos lábios se tocam, o tempo para, e o desejo aumenta cada vez mais, implorando para o tempo parar naquele momento e me deixar viver aquilo somente por mais um segundo.
"Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia
Sem razão de ser
Da rotina dos bares
Que apesar dos pesares
Me trazem você"
O seu convite para o fim de semana em algum barzinho da cidade, me faz ferver de ansiedade. No caminho para lá, com uma lata de cerveja recém comprada, vou refletindo sobre tudo o que está acontecendo nos últimos meses, sobre como tudo melhorou e ainda está melhorando, as incríveis pessoas q conheci, que passaram pela minha vida e as que ficaram. Felizmente (pelo menos para mim) você está nessa lista, na realidade está no topo dela, pessoas que estão comigo e me fazem extremamente bem.
"E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia
Me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você?"
Depois de todo esse fim de semana incrível, por ter matado 1% da saudade que estava de você, infelizmente voltamos para quela mesma rotina. A distância que nos separa nem é grande, mas parece inalcançável durante esse momento em que não podemos nos ver.
Os dias vão passando e a vontade de tocar sua pele só aumenta, durante devaneios noturnos consigo sentir seu perfume no ar, nos meus sonhos você aparece de forma deslumbrante, dançando em minha mente e me fazendo desejar intensamente outro encontro daqueles.
O fim de semana vai chegando, e assim chega a sexta-feira. Ao som dos atabaques e a dança dos orixás, você vai entrando no terreiro. No momento em que aparece toda de branco, meu peito grita, ja disse que fica linda de branco?
Esse é o momento que salva minha semana, minha vida, as coisas mais importantes de todas as minhas encarnações estão juntas ali. Abre gira, fecha gira, infelizmente não podemos ficar juntos por muito tempo, já é fim de semana e quem sabe possamos nos encontrar denovo naquele mesmo bar, tomar um cerveja e conversar sobre a vida. Essa é a única rotina onde eu aceito viver, recebendo seu bom dia todas as vezes e desejando a todos os dias poder te ver por pelo menos um minuto.
Onde anda você?
Além de em meus pensamentos, agora também eternizada em meus textos, quero que para sempre possa se lembrar do quão incrível você é, o quão forte é todos os dias para suportar coisas em que muitas pessoas ja teriam desistido. Como sempre te digo, estarei do seu lado sempre.
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bourbonstreet · 2 years
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26. Mar | #DOMINGO | 19h30 | @Bixiga70 A Big-Band #Instrumental Brasileira que conquistou o Mundo! Bixiga 70, a Big band paulistana, formada no tradicional bairro que carrega no nome, se apresenta no nosso palco, dia 26 de março, domingo. O grupo explora o território de fusão da música instrumental africana, latina e brasileira em composições próprias e versões de artistas brasileiros como Luiz Gonzaga, Pedro Santos e Os Tincoãs. Em apresentações cheias de energia, os músicos buscam estreitar os laços entre o passado e o futuro através de uma leitura da música cosmopolita de países como Gana e Nigéria, dos tambores dos terreiros, da música malinké, da psicodelia, do dub e de uma atitude despretensiosa e sem limites para o improviso e a dança. O Bixiga 70 já esteve em diversos festivais importantes do Brasil, passando por todas as regiões do país, ganhando prêmios importantes como categoria “Revelação”, no 25o Prêmio da Música Brasileira e também reconhecimento internacional, com turnês e trabalhos em estúdio lançados por selos do exterior. Os lugares para o show já podem ser reservados! Couvert Artístico (1º Lote) : R$ 75 * Por Pessoa / mudança de lote sem aviso prévio Bourbon : 11.5095.6100 @Sympla : https://bileto.sympla.com.br/event/81247/ #Shows #FimdeSemana #MPB #SãoPaulo #Moema #Ibirapuera #Paulista #NoitePaulistana #Moderno #Arte #Metais (em Bourbon Street Music Club) https://www.instagram.com/p/CqJwxSQrKJc/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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arnaldomoreirablog · 2 years
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Salvador prepara o Melhor Carnaval do Mundo CONFIRA NO BLOG DO ARNALDO MOREIRA https://blogdojornalistaarnaldomoreira.blogspot.com/2023/02/salvador-prepara-o-melhor-carnaval-do.html
Salvador prepara o Melhor Carnaval do Mundo
Por Jurema J Silva
Tapumes chamam pra festa
O Carnaval de 2023, em Salvador, Bahia, promete ser o maior de todos os tempos. O certo é que desde o começo de janeiro os espaços onde serão realizados os mega shows começaram a receber equipamentos como arquibancadas, camarotes, decoração exclusiva e alterações no trânsito. Afinal, as muitas ruas e avenidas serão ocupadas por multidões de foliões e pelos trios elétricos, esses já com modelos de novíssima geração.
A Prefeitura de Salvador anunciou no dia 07 de fevereiro 2023 a programação completa para o Carnaval deste ano, que volta a acontecer após dois anos de pausa devido à pandemia da Covid-19. Em evento realizado no Hotel Wish da Bahia, no Campo Grande, o prefeito Bruno Reis, junto aos secretários envolvidos na festa, anunciou as novidades da folia momesca e tudo que os foliões poderão conferir nos principais circuitos da festa. O certo é que o maior Carnaval de Rua do Brasil terá atrações em todos os bairros. O carnaval terá mais de 1 mil atrações gratuitas nos circuitos oficiais, palcos temáticos e bairros. Serão 600 atrações nos circuitos e 400 nos palcos e bairros. A revitalização da Folia em Campo Grande e as atrações mais expressivas no circuito Barra/Ondina /Rio Vermelho e Praça Castro Alves são destaque neste que tem por tema “O melhor carnaval do mundo voltou”.
 Confira em https://www.ibahia.com/carnaval2023/confira-programacao-completa-do-carnaval-de-salvador-2023
Viver a volta do Carnaval em Salvador é uma experiência para a vida, afirmam os entendidos no tema. Por diversas razões: Além de conhecer e participar da folia, pois as pessoas podem se unir aos grupos, ou criar seu grupo e definir o modelo da suas fantasias – lá chamadas de Abadás,  podem aproveitar ainda para conhecer mais sobre a Primeira Capital do Brasil. Um povo extremamente gentil, a rede hoteleira e de restaurantes muito diversificada, com preços para muitos tipos de bolsos, uma estada em Salvador pode ser completa com alguma programação cultural. Aqui algumas dicas, entre tantos atrativos que poderão ser visitados no período de Carnaval e em qualquer época do ano.
Casa do Carnaval
Uma das alas da Casa do Carnaval
A Casa do Carnaval de Salvador é o museu que conta, de forma lúdica e interativa, a história do maior carnaval de rua do mundo, o Carnaval de Salvador. Localizado no centro histórico de Salvador, o Museu apresenta em seus quatro andares a grandiosidade do Carnaval baiano. E, mais, permite ao visitante entrar na folia, numa sala onde é possível selecionar um item para a fantasia, ou um instrumento musical como chocalhos e tambores. Aqui até os com dificuldades motoras entram na dança, já pensando que a folia está na avenida. O espaço disponibiliza projeções em vídeo, maquetes, figurinos e instrumentos doados por artistas da festa, além de fotos e documentos históricos e dois cinemas onde o visitante pode se caracterizar e aprender coreografias com a ajuda de monitores.
A Casa/Museu funciona no Centro Histórico – Cidade Alta -ao lado da Catedral Basílica de São Salvador, entre o Terreiro de Jesus e a Praça da Sé, colada ao Plano Inclinado Gonçalves. Antes, o imóvel abrigava a antiga Casa do Frontispício, tendo sido restaurado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para receber o museu, fruto de um investimento de, aproximadamente, R$ 6 milhões da Prefeitura.
 Cidade da Música da Bahia
Um local imperdível que requer uma visita de pelo menos uma manhã, mas considero que o ideal seria passar um dia nesse Museu Cidade da Música da Bahia. Ali em seus muitos espaços encontramos e conhecemos muito sobre instrumentos musicais, uma sala somente com instrumentos de religiões e espaço para todos os ritmos da Bahia. Para os que acreditam ser cantores, tem Karaôketeka, bastando apenas escolher as músicas do cardápio, gravar sua apresentação e levar para os amigos ou para a gravadora. Mas tem, antes disso, cabines onde o visitante escolhe o tema, que pode ser “como fazer para gravar um som”.
Instrumentos para música de religião
Fica na Cidade Baixa, lado oposto ao Mercado Modelo, na  Praça Visconde de Cayru 19, casa de Azulejos.
Pelourinho
Elevador Lacerda, a via que une cidade Alta e Baixa
O Pelourinho é quase que o coração ancestral e perene da Bahia de São Salvador. Com grande parte de seu enorme patrimônio recuperado, o centro histórico fala de vivências de muitos, de riquezas e com ruelas, praças igrejas (tantas que alguns guias até se atrapalham) cada qual mais linda que a outra. Ali está a Basílica (em obras de restauro), e o complexo da Ordem Terceira de São Francisco, um espaço de visita obrigatória pela sua história e beleza. Os requintes da decoração e o brilho do ouro das imagens sacras, são atrações à parte na devoção.
Monumento ao Zumbi dos Palmares que admiro no Pelourinho
O Olodum, uma ONG que mantém uma escola de tambores afro-brasileiro com 44 anos de muita música sucessos e prêmios, está no Pelourinho. Graças a sua loja, escola e grupos de músicos do Olodum, é comum encontrar com grupos musicais subindo ou descendo ladeiras. O Olodum tem a Escola Olodum, a Banda Olodum, o Bando de Teatro e a Fábrica de Carnaval. 
Muito artesanato
O artesanato diversificado, com utilização de diversos materiais, é o forte do comércio na região, bem como a presença de benzedeiros (as) e de baianas com seus trajes típicos para uma foto.
As benzeduras
O ponto ideal para fotos é junto a murada de onde se observa o mar, ao lado da entrada ou saída do elevador Lacerda, o meio de transporte, onde o pedágio tem o valor de R$ 0,15 centavos. Nele, moradores da Cidade Alta – Pelourinho e imediações, se deslocam para a Cidade Baixa, onde estão o Mercado Modelo (artesanato), o comércio tradicional, o mercado de São Joaquim, as diversas marinas para passeios de barcos, velas. No Mercado Modelo  – ora em restauro –  segue aberto o restaurante Camafeu de Oxossi, de onde se vê o mar e a movimentação de barcos, o Forte de São Marcelo, que serviu de prisão para o gaúcho revolucionário farroupilha Bento Gonçalves, entre outras atrações.
Farol da Barra e Praia do Farol
Farol da Barra
O Farol da Barra guarda, em seu interior, o Museu Náutico da Bahia, com acervo com um acervo histórico formado por objetos de diversas épocas, alguns deles submersos por até 300 anos, e que ajudam a compreender a relação do homem com o mar e da Bahia com o Farol. A praia do Farol da Barra é balneável, conta com infraestrutura de barracas para atendimento aos banhistas e guarda vidas atentos. É daqueles locais – como em todo o Nordeste – onde se notam as diferenças das marés altas ou baixas, pouco notadas nas praias do Sudeste e Sul brasileiro.
Maré baixa na praia do Farol
Na praia do Farol da Barra, quando a maré está cheia, tem ondas perfeitas para banhistas e até mesmo para surfistas. Já na maré baixa, várias piscinas de água transparente e morna são formadas, permitindo um banho seguro até entre peixinhos nadando. Para famílias com crianças é um local ainda mais aprazível.
Casa do Rio Vermelho
Fachada da Casa
A casa onde morou Jorge Amado e Zélia Gattai fica no alto do Rio Vermelho. A casa com arquitetura acolhedora e um jardim sensorial, onde junto a um banco estão as cinzas dos dois amantes escritores. Ali o visitante fica sabendo mais sobre a vida do pai de Gabriela, de Dona Flor e Vadinho e de tantos outros personagens incríveis.
Cozinha de Zélia e Jorge Amado
Foi a última residência onde viveram os escritores, um memorial riquíssimo sobre a vida e a obra desse admirável casal, que levou a literatura da Bahia para o mundo. Mas atenção, a Casa não abre na semana do Carnaval, a visita que é guiada pelos mais de dois mil metros quadrados de área cheia de emoções, estórias e história, terá que ser antes ou depois de Momo. Confira (71) 99626-1036 ou (71) 3104-4659.
Igreja do Bonfim
Igreja do Bonfim
Visitar Salvador e não ir na Igreja de Nosso Senhor do Bonfim é como se não tivesse ido até  a Bahia de Todos os Santos. Mesmo que a viagem seja apenas para curtir o Carnaval, já que o melhor carnaval de rua acontece lá, é preciso tirar um tempo para conhecer a igreja mais reverenciada na Cidade.
Fiz meus pedidos de saúde para familiares e amigos e também pedi paz
Ali a palavra de ordem é agradecer pela vida, pelas oportunidades, pedir saúde e paz. Desde a ampla rampa e escadaria os visitantes se cruzam com respeito e depois se debruçam sobre a cerca, achando espaço para amarrar suas fitinhas com pedidos. A Sala dos Milagres da Igreja do Bonfim é de peregrinação.
Ali, muitos rezam, entoam cânticos, riem, choram, pagam promessas, acendem velas e levam a prova do agradecimento. Por isso, muitas pernas, cabeças e braços de gesso ou
plástico estão colocadas, com palavras de júbilo pela graça alcançada. Muitas fotografias enfeitam as paredes. Todas agradecendo ou pedindo uma graça!
                   Hotel em Salvador
A rede hoteleira de Salvador é muito grande, diversificada e com valores de diárias também variados. O Portobello Ondina Praia, na praia do mesmo nome, é um hotel com 159 apartamentos distribuídos em 10 andares. Quartos muito arejados, colchão e enxoval de cama e banho de qualidade, o hotel fica bem localizado em relação ao Centro Histórico e praias. Na época de Carnaval, os apartamentos de frente para a avenida Oceânica podem acompanhar a folia, pois um dos pontos de shows é bem ali.
O Portobello Ondina Praia, tradicional rede liderada pelo empresário Cícero Sena, que também conta com duas unidades em Porto Seguro (Portobello Park Hotel, 245 unidades e Portobello Resort, 134 unidades), é uma ótima opção para quem deseja curtir a praia, que pode ser em Ondina ou no Farol da Barra, distante 15 minutos de caminhada. Contando com piscina externa para adultos e infantil, os hóspedes podem ainda aproveitar uma academia aberta 24 horas, banheira de hidromassagem e sauna seca. O local ainda dispõe de recreação infantil grátis, um bar ao lado da piscina. O restaurante Terra Mater, com diversidade de cardápios atende desde o café da manhã excelente, servido no térreo e no 6º andar, e serve almoço e jantar visando oferecer mais conforto aos hóspedes.
Entre os cuidados adotados pela administração do Portobello, desde a pandemia, processos de higienização mais rigorosos, funcionários ainda trabalham com máscaras em todos os setores (no mês de janeiro deste 2023) e em todos os ambientes existem frascos de álcool em gel para atender aos hóspedes.
O hotel não cobra diária de criança até 12 anos que deverá ser hospedada com os pais ou pai ou mãe, mediante comprovação documentada com foto. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados pelos pais. Veja mais em  https://portobelloondina.com.br/ .
Aniversário de Carlos Casaes
Jurema Josefa e Gilberto Sander Müller viajaram à Bahia – Salvador e Porto Seguro – para comemorar os 87 anos de vida do amigo jornalista de turismo Carlos Casaes que por mais de 30 anos promoveu o evento Catavento de Prata, premiando os melhores do turismo brasileiro em suas respectivas áreas. O veterano jornalista através da sua inconteste liderança, e junto com sua família, reuniu amigos de diversas regiões, e contou com apoio da rede PortoBello de Hotéis, Itaparica Turismo e de todos os museus e casas de cultura relacionadas nesta matéria.
Postado por BLOG DO ARNALDO MOREIRA às sexta-feira, fevereiro 10, 2023   
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itsmekhaos · 2 years
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gato preto
pela busca do meu fim lamentei minhas melodias fiz do choro boas músicas e da dor, fiz poesia
meu sepulcro enfim cavei ao som dos corvos e murmúrios fiz terreiro em terra fértil levei o fim aos maus perjúrios
reinei um trono solitário fui nobreza e anarquia li aos padres minha Bíblia e a meus fiéis dei maestria
clamo ao clérigo que logo venha recite breve o Réquiem pois quando o gato aqui surgir em um minuto hei de partir
levar-me-ei, meu velho amigo até os castelos e fortalezas a me rondar com seus soldados findados de bronzes e destreza
até aqui fui mau poeta e nem tão hábil escritor mas certa vez, o gato disse – aqui vos chora sem temor
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igorcosta · 2 years
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Ubunto em Curitiba
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Nesta sexta-feira (09/12), a temperatura aumentará na pista do Camaleão Cultural em Curitiba, na festa Macumba que pela primeira vez recebe o som do Dj baiano Ubunto. Ele já percorreu os principais festivais do Brasil, incluindo o Coala (SP), Primavera Sound (SP), Oferendas (BA), MECAInhotim (MG) e MPboca (RJ).  O artista possui colaborações com Adriana Calcanhoto, Luedji Luna, Fafá de Belém, Majur, Vanessa da Mata, Mc Tha, Nara Gil e muito outros.
O som do soteropolitano é marcado por influências afro-brasileiras e afro-pop. Ou como escreveram os produtores do evento que completa a 11ª edição: “O trabalho do @ubunto3mundo também sintetiza a sonoridade da festa Macumba: onde tambores, berimbaus e agogôs se misturam aos beats eletrônicos e melodias ancestrais nascidas nos terreiros, nos proporcionando uma experiência única através da música e da dança."
Em agosto (22), lançou o seu novo álbum intitulado “Abafabanca” que chegou aclamadíssimo e deve ser destaque na noite. O título é uma referência ao picolé de fruta caseiro que marcou o verão da Bahia nos anos 80 e 90. Não espera o verão, vamos pro Camaleão. O que pode tocar? Aguardem beats e releituras conhecidas e desconhecidas da música popular brasileira, baiana e outros ritmos regionais. E para quem nunca foi à Bahia ir e para os que já foram, retornarem. 
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Faixa 1 – Abafabanca 
Restam ainda 15 dias até o solstício de verão na América do Sul (“Sulamericano” diriam os conterrâneos BayanaSystem) que, como sabemos, iniciará no 21 de dezembro. Não nos faltam referências, porém, de letras celebrando essa passagem. Quase como um ritual de convite para os dias de sol, praia, férias, aquele amor de verão e a contagem regressiva para o Carnaval. 
Esse parece ser o caso de “Abafabanca”, a primeira faixa e aquela que confere título ao projeto, cantando para saudar o verão: “Não espere o verão, não, não”. O álbum lançado em setembro de 2022 deixa à cada faixa o gosto de quero mais. 
Abafabanca é o nome de um picolé do verão de Salvador. O jornalista e crítico GG Albuquerque explica: “Abafabanca é o picolé caseiro feito com frutas em formas de gelo para aplacar o calor do verão soteropolitano. E essa sensação de refrescância e leveza permeia o novo disco de Ubunto, que pinta uma nostalgia colorida e nos remete às nossas memórias afetivas mais íntimas e solares.” 
A primeira faixa é fruto de uma colaboração pra lá de especial com a Nara Gil (sim, a filha mais velha do Gilberto Gil), e neste feat os músicos recuperam memórias pessoais e artísticas. A gravação ocorreu no estúdio da família Gil, localizada no Rio de Janeiro e na ocasião o artista cruzou com o mestre nos bastidores e não soube esconder a emoção. 
O disco não é só um reflexo de sua infância frequentando a praia de Juvená, ele se torna o movimento.  É mais do que uma barraca de praia na melhor estação, pode ser o quintal de todos que o escutarem. 
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Faixa 2 – “O vento” 
Na segunda faixa Ubunto traz uma releitura da composição “O vento” de Dorival Caymmi, dentre outras intérpretes estão Stellinha Egg (1953), Gal Costa (1976), Maria Bethânia (2007) e As Ganhadeiras de Itapuã (2014). Esta última versão ganhou um novo estilo com Ubunto que as convidou novamente para gravação. 
A frase “Vamos chamar o vento” foi cantada pelas Ganhadeiras (2014) que receberam o convite do dj para uma nova gravação neste projeto. 
A infância do dj em Itapuã se torna ainda mais especial com uma colaboração dessas.  Em entrevistas para o lançamento disse: “Tenho uma relação especial com essa música. Primeiro porque Caymmi é uma personalidade muito presente no bairro de Itapuã e fez parte das minhas memórias de infância” (...) “Além disso, quando eu era bebê, meu pai me botava pra dormir com O Vento”. 
Nos primeiros 15 segundos da música, Dona Maria de Xindó, ganhadeira de Abaeté, evoca “São Loures”, em referência ao São Lourenço da religião católica como sendo o dono do tempo. 
“O vento” como poderão recordar os leitores aparecem no disco “Mar de Sophia” de Maria Bethânia como referência à orixá Iansã presente nas religiões de matrizes africanas. Na versão da cantora, ele traz a poesia de Sophia Andresen “a dona do raio e do trovão”. Iansã é reconhecida como senhora dos ventos e das tempestades. 
Ubunto, evidentemente, traz como inspiração esse pensamento. A formação musical deste produtor passou pela bateria e pela escola de música Pracatum criada pelo cantor Carlinhos Brown que desenvolve projetos sociais como “a revolução dos tambores no Candeal”. Os tambores e batuques ganham o arranjos de batidas eletrônicas, evocando histórias afrodiásporicas e afro-atlânticas - tema esse que devem serem centrais na próxima Bienal de São Paulo (2023) tendo como curadores Grada Kilomba, Hélio Menezes, Diane Lima e Manuel Borja-Villel.
No livro do escritor Itamar Vieira Júnior, Torto Arado, o personagem Zeca Chapéu Grande, também é conhecedor dos ventos. Em uma linda passagem separada pela ganhadeira Verônica Pereira se lê: “Aprendia que tudo estava em movimento – bem diferente das coisas sem vida que a professora mostrava em suas aulas. Meu pai olhava pra mim e dizia: 'O vento não sopra, ele é a própria viração', e tudo aquilo fazia sentido. 'Se o ar não se movimenta, não tem vento, se a gente não se movimenta não tem vida', ele tentava me ensinar. Atento ao movimento dos animais, dos insetos, das plantas, alumbrava meu horizonte quando me fazia sentir no corpo as lições que a natureza havia lhe dado. (VIEIRA JÚNIOR, 2018, p.99)” 
Quem são As Ganhadeiras de Itapuã? 
As mulheres que foram tema do samba-enredo da Viradouro e escola campeã de 2020, exaltando a força das mulheres negras e religiões afro-brasileiras. As artistas têm colaborações com Mariene de Castro, BayanaSystem, Tiago Iorc e outros. Além de terem vencido o 26º Prêmio da Música Brasileira na categoria melhor grupo regional. 
“A história das Ganhadeiras de Itapuã começa em Salvador, na Bahia, mas é atravessada por uma série de outras camadas de histórias remetendo o início do século XIX, quando o regime escravocrata ainda era vigente no Brasil. Foi nesse período que surgiram as primeiras ganhadeiras. No ano de 1991, as lavadeiras foram proibidas de lavar roupas na Lagoa do Abaeté, pois as autoridades locais afirmavam que o sabão poluía e matava os peixes. Muitas ficaram sem fonte de renda e sem perspectiva de trabalho. Com a proibição, foi criada uma lavandeira com tanques de cimento no Parque do Abaeté, a Casa das Lavadeiras. A lavagem de ganho na Lagoa até poderia ter sido interrompida, mas o legado ancestral das ganhadeiras jamais. E foi assim que no final dos anos 1990 começaram a surgir, a partir dos próprios moradores, diferentes iniciativas que buscavam resgatar a memória das antigas tradições do bairro. A demonstração de que o legado das ganhadeiras resiste ao tempo.”(texto do site adaptado)
Em 2005, começam a percorrer eventos para apresentações musicais, mostrando que não ficaram remotas ao passado. Cânticos, cirandas, sambas de roda nunca deixaram de encantar. As lutas delas reafirmaram o direito à terra e à vida. 
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As outras faixas do disco
Na faixa 3 “Alto do Coqueiro” imagem que remete as paisagens litorâneas que inclusive podemos associar à música “Coqueiro de Itapoã” (1959) de Caymmi.
Na faixa 4 “Wa Tsonguana” o convidado foi o multi-instrumentalista moçambicano Otis Selimane Remane que esteve no Sesc Pompeia com o “The OTIS Project”. 
Na faixa 5 “Tambortoque” a dobradinha é com cantora baiana Jadsa que lançou em 2021 o albúm “Olho de Vidro” (tendo parcerias de Kiko Dinucci, Ana Frango Elétrico, Josyara e Luiza Lian). 
Na faixa 6 “Amendoeira” conhecemos poesias de Laurinha Peace que cria uma sonoridade eletrônica próximas às do festival Top Gun de São Paulo. 
Na faixa 7 ocorre uma brincadeira ao traduzir o nome de Jorge Amado para o italiano “Giorgio Amore” aqui flertando com o gênero Italo Disco dos anos 70. O Dj escreve que juntou “o mar de Itapuã com o litoral de Moçambique, família Gil com a Feira de São Joaquim e Jorge Amado levei ele pra Itália.” 
Na faixa 8 chegamos literalmente à “La Ultima Abafabãnka”, no arranjo é possível sentir os instrumentos característicos do afoxé dos Filhos de Gandhi. Sugiro que se escute em seguida a versão de Gilberto Gil da música “Patuscada de Gandhi”. 
Para aqueles que ficaram interessados deixamos o instagram da festa Macumba (@festamacumba) e do espaço Camaleão (@camaleaocultural).
[Esta publicação, assim como a página @dêumrolecwb, não contam com nenhum tipo de patrocínio]
Fotografia 1 Ubunto tocando (retirado do instagram do artista @ubunto3mundo
Fotografia 2 As Ganhadeiras do Itapuã (capa do álbum de 2014)
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acordediminuto · 2 years
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geralmente recebo a morte de gente que admiro com a tristeza óbvia diante da morte. no entanto, alguma coisa na passagem de gal me deixou engasgada. é a minha voz preferida da tropicália. sua voz me deu macalé. tom zé. alguma coisa no grito de gal já me aliviou. me deu um sinal por onde sair de mim. na eletricidade de gal. filha de omolu. ontem, na aula eu contava: um dois três quatro cinco seis sete silêncio e um dois três... silêncio também é tempo e ritmo. gal na minha cabeça. me deu uma sensação no corpo da morte não ser apenas uma história de botar medo. acontece até com gente como gal costa. filha de iansã. não posso negar o sorriso de leve que senti sair de mim. semana passada cantava oração da mãe menininha e nas idas e vindas de notícias sobre gal leio que foi essa música que a levou ao terreiro de gantois. não sei se o silêncio sobre wilma é sobre preconceito ou uma escolha de silenciar para ganhar sua privacidade. para não fazer da sua palavra uma confissão sem necessidade de ser dada. eu amei saber de gal desde a primeira vez e sigo amando as coincidências gostosas que pessoas ordinárias como eu encontram em vidas bárbaras como a dela.
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escorpioess · 2 years
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Nas noites em que sigo acordado eu me admiro com a sequência de fases em que minha mente segue. Logo no começo pós meia noite, eu tava imaginando diferentes formas de acabar comigo. Contudo, agora há pouco eu estava me perguntando qual nome daria ao meu filho caso eu tenha no futuro.
Ainda não sei qual nome daria se nascesse um garoto, mas se for menina, o nome de Vivian sempre reverberou em minha cabeça. Sempre gostei da sonoridade do nome - não há um motivo específico.
A ideia de um futuro onde encontro-me capaz de idealizar planos relacionados à família, de certa forma traduzem a esperança longínqua e ofuscada que possuo dentro de mim. Ao longo do presente momento, eu estou tentando concretizar alguns sonhos e anseios juvenis que abrangem a poesia, a música e a arte em suas variadas formas de expressão.
Anteontem, eu cantei em uma música em colaboração com um amigo. Hoje eu fiz a capa e estou esperando a resposta dele para aprovar ou não a ideia.
No começo de janeiro eu fui em um terreiro e acendi algumas velas. Uma para Oxum, uma para Cabocla Jussara e uma para Yemanjá.
Que Oxum traga amor e prosperidade, pois me sinto sozinho
Que Yemanjá leve para o fundo do mar todo o rancor e a mágoa que permeiam meu coração que por muito tempo esteve rígido e impalpável.
Que Cabocla Jussara abra meus caminhos e me dê a mão para me guiar.
Amigos e conhecidos acreditam que eu sou uma pessoa calma. Por ora, eu ainda sinto medo de ter todo esse ressentimento dentro de mim.
Lembro de quando fizeram parecer que eu era alguém violento. Alguém perigoso. Alguém que não é capaz de amar e ser amado. Às vezes eu me esqueço de que posso significar algo para alguém.
Não queria me sentir assim, porém em momentos de raiva, sinto que até minha mãe já não significa tanto pra mim. Posso magoar e fazer doer. Posso machucar e dizer o que eu sei que pode penetrar a sua casca.
Mas eu quero ver o melhor em mim.
Eu quero cuidar da minha criança. Eu quero cuidar da minha família. Eu quero ter esperança.
Tô esgotado por dentro. Vazio e com pouco brilho. Quase chego a entender o porquê de estar tão só.
Mas eu tô tentando seguir meu caminho.
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cubojorbr · 1 month
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Ruaní: Canções da Ancestralidade e o Encanto dos Orixás no Centro de Cultura Vale do Maranhão
O show acontece nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a partir das 19h
A artista Ruaní, natural de Imperatriz no sudoeste do Maranhão, é uma talentosa cantora, compositora e educadora. Como mulher preta, sua arte se dedica ao fortalecimento da identidade do seu povo, com um foco especial nos povos de terreiro. Suas músicas são hinos dedicados aos Orixás, carregadas de ancestralidade e devoção. Selecionada pelo edital Pátio Aberto, do Centro de Cultura Vale do…
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verocai · 2 months
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Vó Rita, passei na frente da tua casa hoje.
Me pergunto onde foram nossas memórias. Onde está o passado que um dia foi meu, onde está teu legado. O que tu foste um dia.
Vó Rita, me esqueci da tua voz. Me perdoa?
Visitei a casa da tua família no fim de semana passado. Lembras de quando me davas bolinhas de queijo, todas feitas pelas tuas mãos? Quando me alimentavas com doces fora de hora, me colocavas para dormir e me dava carinho como se eu realmente fosse um dos teus netos?
Minha avó, sinto tua falta. Sinto falta de ser cuidada, de ter acalento, de estar segura em algum lugar. Sinto saudades do teu cheiro herbal, da tua baixa estatura que foi sempre maior que a minha, das músicas que cantavas para mim quando não conseguia dormir.
Tu lembras, minha avó, de quando ouvíamos Os Nonatos e Kara Veia aos domingos? As redes no alpendre, o almoço no fogo, a visão da estrada de terra enquanto aguardávamos que meus pais chegassem para que pudéssemos aproveitar juntos aquele resto de dia. Minhas brincadeiras no terreiro, meus poços, as idas ao barreiro, os passeios de cavalo no fim da tarde. Tudo era tão único. Infinito. Quero voltar para aqueles tempos, quero experimentar a paz mais uma vez, quero repousar no teu colo novamente e sentir, nem que por poucas horas, que nada nessa mundo irá me atingir, pois estou segura.
Por favor, volta, e quebra essas muralhas que construí ao meu redor. Me faz inocente e frágil mais uma vez.
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sobrecheiroscoloridos · 4 months
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Lista de coisas para fazer sozinha
Em casa
• Pintar
• Desenhar com canetinhas
• Fazer bolo
• Ler livro
• Maratonar série
• Praticar yoga
• Fazer os 21 dias de abundância do Deepak Chopra
• Trocar móveis de lugar
• Planner filosófico
• Gravar vídeo
• Escrever
• Spa day
• Fazer artesanato para presentear alguém
• Escutar podcast na Alexa enquanto pinto as unhas
• Fazer guioza
• Rezar e renovar as energias
• Fazer limpa nos armários e separar coisas para doar
• Tomar um vinho assistindo alguma coisa
• Fazer uma videochamada com a Barbara
• Fazer uma videochamada com a tia e a abuela
• Preparar um jantar à luz de velas para mim mesma
• Acender velas, incenso e meditar
• Lar temporário
• Journaling
• Diário da gratidão ou responder a essas 3 perguntas todos os dias: 1) Como me rodeei de amor hoje? 2) Que experiências maravilhosas eu tive hoje? 3) O que eu aprendi e como cresci hoje?
• Começar um hobbie novo, como miçangas, tufting, cerâmica fria, fotografia etc
• Oráculo da Deusa
• Estudar sobre umbanda, ciganos, budismo, oriente, mediunidade, cura
• Fazer as recomendações da Del
• Jogar The Sims ou Stardew Valley
• Escutar música alta e dançar
• Ler newsletters legais
• Ler notícias
• Fazer café gelado
• Criar destaques Pintura e Livros no Instagram
• Reassistir The Midnight Gospel
• Planejar uma viagem
• Tirar fotos bonitas minhas
• Criar um livro de receitas
• Fazer um arranjo de flores
• Ver fotos de quando eu era pequena
• Reorganizar minhas playlists
• Descobrir podcasts novos
• Fazer um curso ou uma pós-graduação online
• Assistir vídeos engraçados no YouTube
• Ajudar Manoel no CTRL T
• Mandar mensagem para um amigo que não falo há muito tempo
• Fazer uma colagem digital
• Passar o dia inteiro no TikTok e não me culpar
• Planejar venda de resumos e plano de estudos para concurso
• Refazer meu TikTok, usando para postar meu dia a dia e coisas legais
• Aprender a me maquiar
• Estudar minha colorimetria
• Seguir uma Glow Up Checklist
• Ler o livro "Amor próprio, amor pelo mundo"
• Escrever livro Cinco Minutos Por Dia
• Pesquisar sobre mestrado
• Fazer lista de pré-requisitos para relacionamento
• Montar um quebra-cabeça
Fora de casa
• Fazer feira
• Caminhar, tomar sol ou fazer yoga no Parque Olhos D'água
• Fazer yoga com a Camille
• Ir ao cinema
• Almoçar em um restaurante bem gostoso
• Ler livro em uma cafeteria
• Sair para comprar decoração em brechó
• Visitar a família
• Visitar as amigas
• Andar de bicicleta ou caminhar no Eixão
• Ir a shows e festas
• Entrar em um clube do livro
• Ir para a academia fazer alguma aula ou malhar
• Passear pela quadra
• Estudar/trabalhar em um lugar diferente, como biblioteca, café ou sala de estudos
• Fazer aula experimental de escalada, beach tênis, cycling etc
• Ir a um centro/terreiro
• Meditação Vipassana
• Fazer um retiro
• Ir ao Parque da Cidade
• Fazer um curso de espanhol ou italiano
• Conhecer livrarias
• Comprar mimos para mim em uma loja de cosméticos ou farmácia
• Passear com a Titi ou cuidar dela
• Fazer uma aula experimental de cerâmica
• Chapada Imperial ou Cachoeira Indaiá
• Procurar eventos culturais em Brasília
• Participar de um workshop, como os do SENAI
• Conhecer lugares fofinhos que já vi na W3 norte
• Passear no shopping
• Ver uma peça de teatro
• Visitar um museu, CCBB ou uma galeria de arte
• Sair andando sem rumo
• Fazer um curso de culinária
• Comprar coisas gostosas no mercado
• Ir a uma sorveteria
• Fazer trilha com grupo de mulheres
• Fazer visitas guiadas nos palácios de Brasília
• Fazer curso para ser professora de yoga
• Fazer aula de forró
• Me aplicar para um trabalho voluntário, como a TETO ou a A.M.E
• Visitar mamãe, 311 C
• Fazer uma viagem Vivalá
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ocombatenterondonia · 4 months
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Anitta abre álbum de fotos em terreiro de candomblé e anuncia clipe de música: ‘
Nesta segunda-feira (13), Anitta abriu um álbum de fotos em seu Instagram mostrando um pouco de seus momentos no candomblé, sua religião. As imagens são para promover o lançamento do clipe de “Aceita“, presente em seu novo álbum, “Funk Generation“. O vídeo estreia no próximo dia 15. Assista a uma prévia acima. Em coletiva realizada no final de abril para promover o novo trabalho, Anitta explicou…
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opensar · 5 months
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Caminhando pela mata
Sonhei que caminhava pelas matas
Ouvia as águas do rio, pedras e assovios
Pássaros que não se deixavam notar
Encantavam. Borboletas? Azuis, a me guiar
Essa trilha eu já conheço
Mas ainda tem tanto a demonstrar
Músicas, danças, comidas e magias
E sem tentar adivinhar
Senti a presença de Orumilá
Entre o aye e o orun ela está
E vem para abençoar
Nosso pensamento e caminhar
Com vento vieram cheiros
Pela brisa de perfumes
E uma fumaça dos cachimbos
O som de tambores de terreiros
Crianças correndo, sorrindo
E zelando pela floresta
Com seu arco de uma só flecha
Estava Oxóssi, olhar atento e silencioso
De caçador e da fartura
A bravura do sol forte na mata
Me fez abaixar e molhar o rosto
No espelho da água vi Oxum na cachoeira
Me olhou, brincava com Logun Edé
Fruto de seu amor com o caçador
A criança sorriu e meteu o pé
Recebi um abraço com seu véu de espuma
Dourada, amarelada ia até a beira
Afeto e sabedoria apenas em olhar
Ensina o que não se consegue aprender
A vida é como uma árvore
De semente que não se quebra
Se perpetua, é a regra
Antes que chegue a lua
Cansado, vou encostar
E logo adormecer
Como síntese do amor
O encontro ou reencontro
Não adianta tentar buscar
Isso não faz encontrar
Me sinto em uma espreguiçadeira
Cujas raízes confortáveis acolhem
Espalham nutrientes que absorvem
Criam seus galhos de alguma maneira
Folhas, frutos e a sombra que sonhamos ter
Mesmo troncos retorcidos, brutos
Por alguma fogueira
Ou galhos rompidos
Pela chuva ou vendaval
Levam sempre sua energia vital
Para todo o seu corpo
Continuar a viver e a alimentar
Sem água não há árvore
Sem árvore não há água
Sem amor não há vida
Toda vida é feminina
E por isso árdua
Presas na terra, soltas no ar
Arvores são mulheres sempre a ensinar
Lealdade pelo futuro
Respeito pelo passado
Gratidão pela natureza
E todas as formas de beleza
E agora, já posso acordar
                                               Leandro De Martino Mota, 11/4/24
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lealjessy · 6 months
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O caos dentro de mim
Hoje acordei, fiz algumas coisas, na verdade meu dia foi muito cheio, resolvi varias coisas que precisava e no final do dia fui ao terreiro.
Sabe? são noites, manhãs, tardes, me sentindo completamente vazia, eu tento entrar em contato com os meus sentimentos, mas quando parece que entendi um, aparecem outros... eu fico muito perdida. Tudo está indo bem, se encaminhando bem, mas algo me falta. Mas por que me falta?
Bom, talvez eu seja uma pessoa muito tola e teimosa, mas meus pensamentos eu não posso controlar, somente minhas atitudes e tenho feito isso, eu penso nela... Volta e meia, meu dia esta ali e eu começo a pensar, a lembrar, é foda.
Foda, porque ela ja não esta mais aqui, foda porque ela decidiu partir antes de mim, como diz a música ''Barquinho de Papel'' faz sentido... eu lembro dela, sinto saudade, mas por que eu sinto isso? não devo mais sentir e se depender de mim, ela nunca vai saber o que sinto mais. A sensação que eu tenho é que ela já me esqueceu e isso me impulsiona a continuar seguindo em frente, o amor realmente é algo que não dá para explicar.
Eu chego em casa, mesmo após um dia cheio, tomo um banho quente para relaxar e minhas lágrimas escorrem conforme a água do chuveiro, eu sei que fui culpada de muita coisa, sei que provavelmente servi de instrumento para te fazer gritar, eu não sei, ainda é muito confuso, a única certeza que eu tenho, é que nunca mais vamos sentar para conversar sobre o que aconteceu, só acabou, por mais que eu ainda te ame, eu não te quero mais aqui, exceto para resolvermos o que temos, o que aconteceu, eu estou aqui para isso, fora isso, eu to melhor assim, sei que sim.
Agora de longe eu estou processando tudo, eu não aguentaria a tua presença aqui, agora eu consigo digerir melhor as coisas, penso na traição, penso nos términos, penso o quanto eu deveria ter me afastado antes para processar melhor as coisas, para entender, para não acontecer o que aconteceu, eu tento entender também tudo que você fez, mesmo você no fundo sabendo que eu nunca fui capaz de te fazer mal, por mais que você tenha visto e sentido a minha dor, quando me viu partindo...cara, eu ainda te amo tanto, como posso te amar?
Sabe? eu sinto tua falta, mas me convenço que eu to muito melhor sem você, eu faço varias coisas legais sozinha, saio bastante com os meus amigos, conheço pessoas...
O mais foda, é essa química que tivemos, eu não consigo ter com outras pessoas, como você conseguiu se curar tão rápido? eu queria entender isso, mas vou respeitar o meu tempo e entender que somos pessoas diferentes e amamos de formas diferentes.
Hoje, cada vez que fechei os olhos eu vi o teu rosto, o teu sorriso, senti o teu beijo, o teu sexo, o teu toque, a tua gargalhada, o teu calor... Falando em calor, hoje eu tomei um banho de 50 minutos, lembrei quando eu ia para o banheiro com você e ficávamos por todo esse tempo conversando, a páscoa esta chegando, eu não vou ganhar ovo de páscoa, e nem vou te dar o kinder bueno, falando nisso também, um dia desses eu comprei pra mim e sabe, perdeu a graça, perdeu o sabor, é muito estranho, a vida era legal com você aqui, por que toda essa merda teve que acontecer?
Sei lá, não sei se posso te chamar de amor da minha vida, porque um dia entendi que não podemos falar isso para alguém que nos machucou tanto, mas, quando se trata de nós duas, tudo é muito diferente, eu sei, você nem pensa mais em mim e eu sou uma boba de ta aqui nesse tempo, escrevendo para você, você nunca vai ler isso... Eu fumo uns cigarros, um baseado, porra, tabaco, saudade de você, saudade do teu cheiro, saudade da tua conchinha, saudade do nosso café da manhã, saudade de te cobrir, de acordar de madrugada e agradecer por te ter ali, eu queria que tudo isso fosse um pesadelo, como eu queria...
Mas é a realidade, a realidade e o caos dentro de mim.
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