#Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
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Great women in Paleontology: Margot Guerra-Sommer | Grandes mulheres na paleontologia: Margot Guerra-Sommer
🇬🇧
Margot Guerra-Sommer, born in Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brazil, on March 12, 1948, is a renowned Brazilian paleontologist and paleobotanist. Recognized as a pioneer in paleobotanical studies in the southern region of Brazil, she is also an emeritus professor at the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). Since graduating in Natural History, Margot has dedicated her career to the study of fossilized plants, with a special focus on the southern region of the country.
As a milestone in her academic history, Margot was the first woman from the Institute of Geosciences at UFRGS to be awarded the title of emeritus professor. In addition to her academic work, she strengthened the ties between the community and the university by establishing the Municipal Paleontological Museum of São Pedro do Sul in 1980. This museum served as the starting point for an extensive study of fossilized wood in the state of Rio Grande do Sul and was instrumental in the decree of protection for Fossil Reserves in the municipalities of Mata and São Pedro do Sul.
Margot's work connects events on regional and global scales, investigating sedimentary basins not only in Brazil but also in other countries. Her research was fundamental in identifying the source and origin of the biomass responsible for coal formation in the states of Rio Grande do Sul and Santa Catarina. Throughout her career, she led 14 research projects on coal layers and phytofossils, contributing to the understanding of moments of intense global and regional climatic crisis in the geological history of Brazil and the world.
Margot has more than 80 scientific articles published in national and international journals and was honored with the "Irajá Damiani Pinto Medal - Golden Jubilee Edition" by the Institute of Geosciences at UFRGS. In addition to her academic achievements, she is a tireless advocate for scientific research and access to free public higher education.
In her own words:
"Recent media manifestations, based on a misunderstanding of the role of public universities and their interaction with Brazilian social reality, are challenges that cannot be ignored. They demand a decisive response from our academic community."
🇧🇷
Margot Guerra-Sommer, nascida em Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, em 12 de março de 1948, é uma renomada paleontóloga e paleobotânica brasileira. Reconhecida como pioneira nos estudos de paleobotânica na região sul do Brasil, ela é também professora emérita da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde sua graduação em História Natural, Margot tem dedicado sua carreira ao estudo dos vegetais fósseis, com especial enfoque na região sul do país.
Como um marco na sua história acadêmica, Margot foi a primeira mulher do Instituto de Geociências da UFRGS a ser agraciada com o título de professora emérita. Além de seu trabalho acadêmico, ela expandiu os laços entre a comunidade e a universidade, estabelecendo o Museu Paleontológico Municipal de São Pedro do Sul em 1980. Esse museu foi o ponto de partida para um amplo estudo de lenhos fósseis no estado do Rio Grande do Sul e foi instrumental para o decreto de tombamento das Reservas Fossilíferas nos municípios de Mata e São Pedro do Sul.
O trabalho de Margot conecta eventos em escalas regionais e globais, investigando bacias sedimentares não apenas no Brasil, mas também em outros países. Suas pesquisas foram fundamentais na identificação da fonte e origem da biomassa responsável pela formação de carvão nos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Ao longo de sua carreira, liderou 14 projetos de pesquisa sobre camadas de carvão e fitofósseis, contribuindo para a compreensão de momentos de intensa crise climática global e regional na história geológica do Brasil e do mundo.
Margot tem mais de 80 artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais e foi honrada com a "Medalha Irajá Damiani Pinto - edição Jubileu de Ouro" pelo Instituto de Geociências da UFRGS. Além de seus feitos acadêmicos, ela é uma defensora incansável da pesquisa científica e do acesso à educação superior pública e gratuita.
Em suas palavras:
“As recentes manifestações midiáticas, baseadas em uma incompreensão do papel da universidade pública e sua interação com a realidade social brasileira, são desafios que não podem ser ignorados. Exigem uma resposta incisiva de nossa comunidade acadêmica".
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Pesquisadores anunciam descoberta de precursores de dinossauros no RS
Espécies foram nomeadas de Buriolestes schultzi e Ixalerpeton polesinensis. Esqueletos foram encontrados em São João do Polêsine, no Centro do RS.
Um grupo de pesquisadores apresentou nesta quinta-feira (10) dois novos animais pré-históricos, considerados precursores dos dinossauros. Eles ganharam os nomes de Buriolestes schultzi e Ixalerpeton polesinensis. Os fósseis haviam sido encontrados em trabalho de campo entre 2009 e 2010 no sítio de Buriol, em São João do Polêsine, na Região Central do Rio Grande do Sul.
A descoberta foi anunciada de forma simultânea, por videoconferência no campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e na Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto. A novidade também foi publicada nesta quinta-feira na revista científica norte-americana Current Biology.
Conforme o professor da Ulbra Sergio Furtado Cabreira, as duas espécies são do período triássico, ou seja, de mais de 320 milhões de anos. O pesquisador avalia a importância do achado. “Essa qualidade de material fóssil ela é raramente encontrada em qualquer lugar do mundo. É considerado um dos achados, nesse período, melhor conservados”, afirmou. “Esses fósseis trazem informações fundamentais para entendermos a origem e a evolução dos dinossauros.”
“Esses fósseis brasileiros trazem um novo cenário evolucionário para o início da irradiação (dispersão) dos dinossauros e abrem espaço para novas e desafiadoras questões. Uma delas seria: como seria o ancestral hipotético de todos os dinossauros? E qual seria o padrão de evolução dos dinossauros?”, complementou o pesquisador.
Para o professor da USP Max Cardoso Langer, a descoberta comprova que os dinossauros teriam se originado na América do Sul. “A América do Sul e a África estavam unidas e a partir do que a gente tem hoje a América do Sul, a gente teve a irradiação (dispersão) dos dinossauros.”
Ancestrais dos dinossauros seriam pequenos
Ao falar sobre a importância científica da descoberta, Cabreira observou que o Buriolestes schultzi “traz evidências que os dinossauros ancestrais seriam pequenos, carnívoros” e com características ósseas que permitiram uma postura bípede. Já em relação à outra espécie, o pesquisador entende que “aponta que os precursores dos dinossauros coexistiram com seus descentes” e sugere que a dispersão dos dinossauros ocorreu de forma mais lenta do que se imaginava.
Conforme o pesquisador da Ulbra, o Ixalerpeton polesinensis é um animal pequeno comparado pelo pesquisador a uma pequena ave. “Teria mais ou menos uns 40 centímetros de comprimento, por causa da cauda e teria uns 15 centímetros de altura. Seria muito leve e pesaria umas 150 gramas”, explica Cabreira.
Já o professor da USP observa que o fóssil encontrado do Ixalerpeton polesinensis é um dos mais completos da família Lagerpetidae. “Tínhamos registros anteriores da Argentina, tinha parte da bacia e membros inferiores. Esse aí têm os primeiros registros de crânio, as primeiras evidências da coluna vertebral, cervical, do tronco. Partes do membro anterior também estão preservadas, coisa que não se conhecia para nenhum Lagerpetidae.”
Já Buriolestesschultzi teria de 1,4 m a 1,5 m de comprimento e cerca de 50 centímetros de altura. O animal, ainda segundo o pesquisador gaúcho, pesaria em torno de 7 kg. O professor da USP complementa que o Buriolestes schultzi é do grupo Sauropodomorpha e são muito diferentes dos descendentes.
“Para quem não sabe o Sauropodomorpha inclui aqueles gigantescos dinossauros quadrúpedes, herbívoros, pescoçudos, com uma cabeça diminuta. Isso indica que os primeiros Sauropodomorpha seriam muito diferentes daqueles seus descendentes gigantescos do (período) jurássico e do cretáceo. Os primeiros Sauropodomorpha eram um animal diferente, bípede e carnívoro.”
Escolha dos nomes O pesquisador da Ulbra observou que Buriolestes é uma homenagem a sítio Buriol, onde foram encontrados os fósseis. “Quer dizer, corredor ou ladrão, ou raptor ou caçador do sítio buriol”, complementa Cabreira. Já schultzi é uma homenagem ao doutor Sérgio Leandro Schultzi do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Já Ixalerpeton, segundo o pesquisador, significa lagarto, saltador de ossos brancos. “Por quê? Ele é um animalzinho pequeno e pela sua estrutura óssea seria um saltador, muito ágil”, explica Cabreira. Já polesinensis faz uma referência a cidade de São João do Polêsine.
Trabalho conjunto
O trabalho foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores brasileiros de diversas universidades do Brasil. Entre elas estão a Ulbra de Cachoeira do Sul e Canoas, a USP de Ribeirão Preto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Centro Universitário La Salle (Unilasalle Canoas, RS), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense (IFC Concórdia, SC), Universidade e Coleção do Estado da Baviera para a Paleontologia e Geologia, Munique, Alemanha; e Escola de Geografia, Ciências da Terra e Ambientais da Universidade de Birmingham, da Inglaterra.
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