#Grupo Cappuccino
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xcallmevia · 2 months ago
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Depois do Expediente
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Uma jovem confiante se sente inexplicavelmente atraída por Esteban, seu reservado e mais velho colega de trabalho.
(Eu simplesmente amei escrever isso, e espero que vocês gostem o tanto quanto eu)
Avisos: Diferença de idade, conteúdo sexual (nada explícito) e menções leves a exaustão e saude mental.
Masterlist
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A brisa da noite tornou-se sua única companhia durante o trajeto até o ponto de ônibus. Os gritos do seu chefe, ouvidos mais cedo, ainda ecoavam em sua cabeça, enquanto você lutava contra a rotina repetitiva de acordar, trabalhar e dormir. Mal comia e não bebia água de forma saudável.
Foi então que Esteban Kukuriczka foi transferido para o seu setor, você começou a querer se cuidar, passar mais perfume e comprar roupas novas.
Ele era uns 10 anos mais velho, alto e magro, sempre com os óculos na ponta do nariz, transmitindo a imagem de alguém com muitos diplomas, enquanto você tentava terminar sua única graduação. Algo nele despertava sua curiosidade: os dedos longos e ágeis, e a falta de aliança no anelar.
Você tentava se aproximar, oferecendo café ou um sorriso amigável, mas Esteban parecia preferir se manter distante, respondendo de forma séria e cordial, mas com uma barreira invisível entre vocês.
Uma colega comentou que ninguém sabia onde ele morava, e havia quem jurasse que ele passava as noites em um hotel, o homem nunca Socializava no almoço ou participava de atividades em grupo.
A pressão aumentou na empresa devido a uma nova demanda de projetos. Por serem os únicos no setor, vocês começaram a tirar horas extras, trabalhando em uma sala de conferências enquanto o resto do predio se encontrava vazio.
O silêncio era preenchido apenas pelo som dos teclados e o zumbido das luzes fluorescentes.
— 22:00, acho que está bom por hoje — você disse, levantando-se com dificuldade. Esteban, surpreso, ajustou os óculos.
— E você? Não vai parar por aqui também? — você perguntou.
— Sim, só preciso salvar mais essa planilha — ele respondeu.
Após alguns minutos, você ouviu a máquina dele desligar. Enquanto caminhavam até o elevador, você perguntou:
— Aceita um café? A lanchonete do outro lado da rua está aberta.
— S... Sim — ele respondeu, hesitante.
Na lanchonete, o aroma do café fresco envolveu vocês. Você pediu um expresso duplo, e Esteban um cappuccino, ambos para viagem.
Depois de pagar, vocês saíram. O ar fresco da noite contrastava com o calor do lugar. Enquanto caminhavam, você decidiu perguntar:
— O que você gosta de fazer nas horas vagas?
Ele pareceu surpreso.
— Eu... gosto de ler, principalmente ficção científica.
— Sou fã de romances — você disse, dando um gole no café. — Tem algo sobre emoções e relacionamentos que me fascina.
Esteban olhou para o chão, pensando.
— Isso é... interessante. Nunca li muitos romances.
Você sorriu, tentando encorajá-lo.
— Se quiser experimentar, posso te recomendar alguns. Adoro Jane Austen.
Ele hesitou, mas um pequeno sorriso surgiu.
— Ouvi falar dela. Talvez eu deva tentar.
Com um impulso de coragem, você decidiu dar um passo adiante.
— Que tal trocarmos números? Assim posso te enviar algumas recomendações.
Ele parou, surpreso, mas concordou. Enquanto digitava seu número, seus dedos tremiam levemente.
Na mesma noite, você mandou uma mensagem para Esteban, ansiosa e surpresa com a desculpa que havia dado para conseguir seu número.
A expectativa quase fez seu coração parar, e a resposta finalmente chegou, com breves conversas sobre livros. A timidez dele ainda era palpável.
No dia seguinte, no trabalho, Esteban se comportou da mesma forma cordial de sempre, o que a deixou um pouco chateada.
Ao longo da semana, você continuou enviando mensagens, calculando cuidadosamente o que dizer para não parecer desesperada, e notou que ele começou a se sentir um pouco mais à vontade com você.
Com o tempo, as conversas evoluíram de livros para filmes, músicas e fotografias. A interação começou a chamar a atenção dos colegas, que comentavam sobre como você havia conseguido se aproximar do homem até então intocável. Você disfarçava sua quase paixão platônica e respondia com desculpas.
Após algumas semanas, vocês passaram a tomar mais cafés juntos. Esteban até te emprestou um livro de Isaac Asimov, o que a fez se sentir mais à vontade para fazer perguntas mais pessoais.
— O que te inspirou a trabalhar no nosso setor? — você perguntou certa vez.
Ele hesitou.
— Sempre fui fascinado por como as coisas funcionam, como um quebra-cabeça.
Aproveitando a abertura, você perguntou:
— E onde você mora?
Ele parecia surpreso, mas respondeu:
— Moro em um apartamento perto. Não muito longe.
— Que legal! Eu moro a cerca de 20 minutos de ônibus — você disse.
Após alguns dias, você soube que uma feira de livros aconteceria na cidade no fim de semana. Era a oportunidade perfeita para se aproximar mais de Esteban.
— Você gostaria de ir à feira de livros comigo no sábado? — você perguntou.
Ele hesitou.
— Ah, eu… não sei…
— Vai ser divertido! Podemos conhecer lançamentos juntos — você incentivou.
Após um momento, Esteban assentiu, um sorriso tímido surgindo.
— Tá bom, eu aceito.
Finalmente, chegou o dia. Quando você avistou Esteban te procurando no meio da multidão ansiosa por livros, um sorriso iluminou seu rosto.
Era estranho vê-lo fora da roupa formal do trabalho, mas ele parecia ainda mais atraente. Seu cabelo caía sobre a testa, e ele exalava uma aura de nerdismo que você achava encantadora.
— Esteban! — você o chamou.
Ele se virou, um pouco surpreso, e, ao te encontrar, apenas olhou para você.
— Oi! — ele disse, sua voz tímida.
— Pronto para explorar? — você perguntou.
Vocês percorreram a feira, explorando clássicos e lançamentos, e até comeram algo. Ao final do dia, cansados, esperaram o ônibus enquanto seu coração acelerava, percebendo que Esteban talvez nem tivesse notado seus sentimentos.
Entraram no ônibus vazio, e o caminho foi silencioso.
— Esteban, eu gostei muito de passar o dia com você — você disse, lembrando que não fazia uma pausa do trabalho há muito tempo.
— Foi legal — ele respondeu timidamente, mas com um toque de empolgação na voz.
Você olhou para os lábios dele por um momento. Será que deveria...?
Sem pensar duas vezes, você o beijou. Não foi nada grandioso, apenas um toque rápido.
— Eu realmente gosto de você — você sussurrou, ainda perto do rosto dele.
Esteban se afastou, a cabeça baixa. Um frio na barriga tomou conta de você, pensando que havia cometido um erro.
— Aqui é o meu ponto — ele disse, sem expressão, fazendo sinal com a cabeça para se despedir.
Você também fez um gesto de despedida, observando-o descer do ônibus e se afastar até se tornar invisível.
Você não mandou mensagem quando chegou em casa, tomada pela vergonha, e passou o resto do final de semana na cama, remoendo o momento.
Na segunda-feira, você teve que encará-lo. Ele a tratou como sempre: "Bom dia, tudo bem, obrigado." As palavras habituais saíram de sua boca, e quando você o encarava, desviava o olhar sempre que ele a pegava. Esteban era sua obsessão; você precisava dele.
Era a última semana em que vocês teriam que tirar horas extras, como de costume. Assim, você e Esteban se encontraram na sala de conferências, tarde da noite, como no começo.
— Desculpe pelo que aconteceu no ônibus — você disse, parando de digitar, mas sem olhar para ele.
Ele hesitou por um momento, a mão parando sobre o teclado. Então, respirou fundo e disse:
— Ah, não se preocupe com isso. Às vezes, as coisas... acontecem.
Você sentiu que a tensão ainda estava no ar.
— Eu apenas projetei algo na minha cabeça que você não é obrigado a seguir — você disse, tentando soar leve, mas sua voz traiu um pouco da insegurança.
Esteban chamou seu nome, e ao olhá-lo, você percebeu que ele se levantava da cadeira. Ele se aproximou, e antes que pudesse processar, suas mãos encontraram seu rosto enquanto ele te beijava lentamente, com pura vontade.
Você também se levantou, ficando na ponta dos pés por conta da altura. Abraçou-o com força, mantendo os lábios unidos aos dele, sentindo a intensidade do momento aumentar.
Esteban era feroz e ao mesmo tempo melancólico; suas mãos grandes desceram pelo seu corpo até se encontrarem com suas costas. Ele se afastou do beijo para respirar, e você o olhava, tentando entender que esse era o mesmo Esteban por quem você havia se apaixonado todo esse tempo.
Então, você o puxou, andando para trás até se sentar na mesa do computador, com Esteban em pé entre suas pernas.
— Por onde você esteve? — você perguntou, segurando-o pela gravata.
Estava enlouquecida pela paixão que crescia cada vez mais, e ele respondeu com a voz rouca, quase um sussurro:
— Estive aqui... sempre aqui.
Ele se inclinou lentamente, os lábios voltando a encontrar os seus, mas dessa vez com uma suavidade que contrastava com o desejo contido. Seus dedos entrelaçaram-se nos cabelos dele, e a gravata escapou de suas mãos quando ele a puxou para mais perto.
O momento se intensificou e vocês se entregaram um ao outro ali, na mesa do computador, deixando o mundo ao redor desaparecer. A cada movimento, pilhas de papéis e canetas caíam ao chão, mas nenhum dos dois se importou com a bagunça crescente.
No final, a sala era um completo caos: papéis espalhados por todos os cantos, peças de roupa jogadas ao acaso, cabelos desgrenhados, e marcas de batom rubro ainda visíveis nos lábios de Esteban. Vocês riram baixinho ao olhar a cena, e Esteban se inclinou para te dar mais um beijo, dessa vez suave, como quem queria te reafirmar que estava tudo bem. Esse beijo fez seu coração disparar novamente, até que a realidade do momento se impôs.
—Vamos arrumar esse lugar — ele disse, olhando ao redor com um leve sorriso.
Você levantou, reunindo suas roupas e as vestindo peça por peça. Já recompostos, vocês se ocuparam em organizar a bagunça da sala, tentando retomar a formalidade do ambiente. Mesmo assim, a cada poucos minutos, você lançava um olhar para Esteban, quase sem acreditar no que havia acontecido ali.
Na volta para casa, você desabafou, contando a ele como o admirava em segredo, mesmo antes de conhecê-lo a fundo. Ele ria timidamente, com as bochechas coradas, enquanto ouvia cada palavra. Quando chegaram ao ponto de ônibus, você olhou para ele, seu coração acelerando mais uma vez, e propôs, com um sorriso:
— Quer ir pra minha casa?
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Gente desculpe qualquer erro, meu celular está funcionando pela misericórdia de cristo, foi muito difícil corrigir isso pq ele simplesmente não me obedece.
Dividers: @cafekitsune
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bl4ckwulf · 2 years ago
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The Obvious Chemistry of Love, Hate & Duty.
Quase três meses já haviam se passado desde o último episódio em Labrador, cidade que infelizmente foi obrigado a abandonar ou perderia a própria vida. Para a sorte do lycan, no decorrer dos anos, conseguiu juntar uma quantia razoável de dinheiro que facilitou um pouco a sua mudança para Iron Mountain no interior de Minnesota. Era tudo do jeito que gostava, local com pouca população e uma mata para se esconder nos dias de lua cheia. Só seria encontrado ali por alguma ironia do destino, caso contrário continuaria vivendo a nova vida em paz.
Era quase final de tarde quando resolveu abandonar os desenhos e sair para buscar um copo grande de cappuccino e algumas rosquinhas para o lanche, já era quase que uma regra fazer isso no mesmo horário ao ponto de – mesmo sendo novo ali – já ser reconhecido pela velha atendente. A única diferença é que dessa vez optou por ficar ali mesmo, em uma mesa bem rente a janela que dava para a rua, relaxando enquanto comia. A indigestão veio no momento em que virou o copo e olhou pelo vidro, sendo incapaz de conter a reação de cuspir o liquido de volta quando enxergou a ruiva há dois quarteirões dali. Não queria acreditar que era tão fodido e azarado ao ponto de a caçadora estar ali na mesma cidade que ele.
Tyler largou tudo em cima da mesa, se quer teve tempo de terminar seu café, e saiu correndo em direção a casa que estava morando. Não tinha como ela saber que ele estava ali, isso seria impossível, mas por garantia o licantropo esperaria pela madrugada antes de sair da cidade e passar uns dias fora.
Já tinha tudo pronto, como sempre a mochila para emergências era sempre a primeira coisa que organizava quando se instalava em um local novo. Com ela em seus ombros e a lua brilhando no céu escuro da cidade pouco iluminada, Tyler deixou a casa alugada com a desculpa que passaria uns dias com seus pais, evitando qualquer suspeita caso o dono do lugar notasse seu sumiço. Como não possuía veículos e contava apenas com a própria velocidade, seguiu em direção as montanhas onde assumiria a meia transformação livre de testemunhas. Nesse estágio era normal perder o controle dos sentidos apurados e acabar ouvindo, vendo e até sentindo o gosto do que não queria. E foi graças a esse dom – maldito – que Tyler escutou a briga. Sua primeira reação foi parar de correr e tentar entender o que estava acontecendo já que o grito da mulher o preocupou por um instante. A confusão mais parecia uma briga de rua, com direito ao uso de qualquer objeto que estivesse por perto, o problema é que a mulher parecia estar sozinha contra um grupo de criaturas.
Pensou, pensou e pensou muito antes de resolver ajudar. A meia transformação foi mantida, era uma vantagem que tinha, mesmo sabendo que isso provavelmente o colocaria em encrencas, mas o seu plano era ser rápido o suficiente para não ser percebido. Atacou uma das criaturas que se encontrava de costas, evitando qualquer ruído quando a puxou para o escuro e arrancou a cabeça. Repetiu o processo com as outras duas, no entanto, quando chegou na terceira o licantropo deu de cara com a última pessoa que gostaria de ver na vida. Agente Jones, Emily, ou seja lá como era o nome da caçadora, não se importava e muito menos queria saber, seu único dilema ali era se ajudava a criatura a mata-la para finalmente ter paz ou, num ato burro, a salvaria para ser morto em seguida.
A primeira opção era tentadora demais, só que suas mãos já foram sujas de sangue antes e isso o levou a fazer um juramento consigo mesmo. Maldita hora que prometi ser bonzinho. Pensou enquanto via os dois brigando. Quando a ruiva foi atacada, tomando um golpe mais forte, a burrice acabou levando o licantropo a optar pela segunda opção e salva-la de ser morta. Os caninos grandes entraram com facilidade no pescoço da criatura após um salto sobre a mesma, agarrando o corpo com suas garras afiadas antes de – igual criança arrancando a cabeça da boneca – decapitar. Claro que tudo aquilo lhe rendeu uma roupa suja de sangue e um olhar duvidoso para a mulher que, sendo mais burro ainda, ajudou a se levantar. “Tá tudo bem? Machucou algo?”
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insomniac-jay · 2 years ago
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Do you have any headcanons for Catalina and/or Andrew? I cannot stop thinking about my little blorbos
Do you mean OUR blorbos (/j)
Catalina
Her fav Code Lyoko character would definitely be Odd bc they are both cat people.
When around others she talks a pretty normal speed but as soon as she's around Antonio, her way of talking becomes more exaggerated and slightly dramatic as a way to annoy him.
When she first joined HeroTV, she made it her mission to introduce the white boy trio (Barnaby, Keith, and Ivan) to spicy foods. Keith almost died that day.
Catalina has never in her life tried a Grupo Lala product. Even as a baby. Is she sponsored by them? Yes. Has she ever tried anything of theirs? No.
The idea to dye her hair came from one of her friends. It was the best idea ever.
Andrew
All of his dogs are named after different types of coffee. Mocha, Latte, and Cappuccino are to name a few.
The first time he went out for drinks with Catalina he almost died taking a sip of tequila. His body was not ready for it.
Because of his family business, Drew knows how to spot and treat contaminated water. This comes in handy during times of crisis.
He does not like country clubs at all, mainly because his dad would always drag him to one just to flex his son.
But while he may not like country clubs, he does have a soft spot for golf which is the most rich yt boy sport ever.
Bonus: RockBelle + Catalina & Andrew + Rebecca friendship
Catalina was actually able to catch on that Antonio had a crush on Annie. Ofc she never said anything bc she loves to see the lengths he will go to to hide his crush on her.
When she first moved to Sternbild, Andrew paid for Rebecca's first apartment since she's been essentially broke for a minute now.
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draconnasti · 2 years ago
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TRABALHANDO COM ILUSTRAÇÃO - PARTE 02
Conectadah... ou não...
Parte 01: Como Diabos Cheguei Aqui?
Oi, gente!!! Que bom vê-los aqui outra vez!
Continuando o papo do último post (pra quem não viu, o link tá logo abaixo do título) com o lembrete de que isso aqui NÃO É um guia, mas um relato sobre MINHA experiência trabalhando com ilustração. Minhas soluções podem não ser as melhores para você, então tenha juízo.
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E então eu comecei minha jornada tentando tornar meu nome mais conhecido, num período onde as redes sociais só me ferravam, com alcance de conteúdo menor que 5%. Diga-se de passagem que, de todas as minhas táticas, a que funcionou marromeno bem foi a de postar diariamente.
Um dia, postava uma ou duas fotos de bastidores, dois ou três posts eram de artes em andamento (não commissionadas, porque nem sempre eu tenho autorização para postá-las), pedacinho de texto que tava sendo trabalhado, a arte finalizada... Até minha caneca de cappuccino aparecia com frequência nas redes sociais.
Porém... como eu iria conseguir manter o ritmo?
Tem dia que é tranquilo, as ideias vem em cascatas e eu daria conta de tudo e mais um pouco, mas meu dia continua tendo apenas 24h e minha equipe inteira é constituída por eu, eu mesma e meu alterego draconiano. Ou seja... pra passar todo o conteúdo "pro papel" já seria complicado daí. Teria os dias em que eu passaria muito tempo dedicada em um único trabalho (geralmente pago ou referente à vida adulta offline que não dá pra deixar de lado). E teria os dias em que nada anda porque o cansaço é maior e eu só conseguiria sair da cama porque teria começado a sentir cãibra nas costas.
Como vocês podem imaginar, eu tentei, mas não consegui manter a rotina por muito tempo.
A segunda tática que funcionou melhor foi a de dar pequenas dicas com base nas minhas experiências, por mais que sempre me apareça uma alma iluminada que já nasceu sabendo de tudo dizendo que "tudo aquilo é óbvio e nem precisava ter sido escrito". Bom, o óbvio é justamente aquilo que mais foge das vistas e termina nos induzindo ao erro, então...
Eu fiz alguns posts na rede do passarinho e depois printei, para upar em outros lugares. Obviamente deu certo em uma rede social, mas na outra não.
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Postar em grupos de nicho tem ajudado muito mais que em outras comunidades artísticas (por sinal, recomendo distância de algumas delas por serem ambientes muito hostis), principalmente porque eu estou visando adquirir mais clientes, em vez de apenas seguidores.
Mas ainda ando tendo o problema de ter que repetir todo o processo de postagem. Se fosse apenas duas ou três redes sociais, mas são várias e isso termina tomando muito tempo, porque algumas tem formatos específicos de postagem e outras permitem que eu espalhe o conteúdo por aí. Então optei por procurar lugares onde eu poderia fazer tudo isso ao alcance de um botão (oi, DeviantART).
Mas, obviamente, ele não alcança todas as redes em que eu estou... mas cobre a maioria, e já tá de bom tamanho. Menos tempo perdido com essas coisas, ainda que link de terceiros reduza seu alcance já miserável em alguns lugares.
Mas paciência.
Nos veremos no próximo post!
Draconnasti
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dicasdochefreceitas · 11 days ago
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O Preço do Café ficará mais caro a partir de Janeiro; Expectativa de Até 40%
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Prepare o bolso: o preço do café vai subir significativamente a partir de janeiro de 2025, com aumentos de até 40%, segundo informações exclusivas obtidas pelo jornal Folha de S. Paulo. Essa alta está relacionada a uma decisão das principais marcas do setor no Brasil, que já começam a se preparar para repassar os custos ao consumidor devido a uma série de fatores, principalmente a disparada no preço do grão no mercado global.
O Impacto do Reajuste mais caro a partir de Janeiro
O líder do setor, Grupo 3corações, já anunciou um reajuste de 20% para café torrado e moído, além de grãos, que será aplicado a partir de dezembro. E a coisa não para por aí: a empresa prevê um novo aumento de 21% a partir de 1º de janeiro de 2025. O grupo justifica essa decisão devido à alta histórica dos preços do café nos últimos meses, que, segundo eles, é causada por fatores climáticos adversos que afetaram a produção. Além disso, a 3corações também irá aplicar aumentos em outros tipos de produtos. Em dezembro, o aumento será de 10% para os cafés solúveis, e em janeiro, a elevação de preços afetará também as cápsulas (11%), cappuccinos (11%) e solúveis (11%).
O Que Diz a JDE
Outro grande player do mercado, a JDE (Jacobs Douwe Egberts), dona de marcas conhecidas como Pilão, L’Or e Maratá, também confirmou reajustes de cerca de 30% a partir de janeiro. A justificativa, novamente, é a alta no custo das matérias-primas, que vem afetando toda a cadeia de produção. No comunicado interno enviado aos revendedores, a JDE destacou que os percentuais podem variar dependendo do produto, da marca e da região. A empresa também deixou claro que pode haver novas atualizações de preços a partir de fevereiro.
O Contexto da Alta
A disparada nos preços do café já era esperada. Desde outubro, especialistas apontavam que o aumento seria inevitável devido aos problemas nas lavouras de café, que sofreram com questões climáticas graves nos últimos meses. Em entrevista à Folha de S. Paulo no início de novembro, o CEO do Grupo 3corações, Pedro Lima, admitiu que a alta era uma necessidade para equilibrar o mercado. "Estamos repassando os aumentos de forma gradual porque sabemos que o consumidor não aguenta mais aumentos tão bruscos, mas a situação exige", afirmou.
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O Que Esperar?
Com o aumento do preço do café, muitas pessoas já se perguntam: como isso impactará a rotina do consumidor? Afinal, o café está presente no dia a dia de milhões de brasileiros, seja no café da manhã ou durante o expediente. Embora o impacto no bolso seja visível, o reajuste também reflete a realidade do mercado global, que enfrenta desafios com a produção e a oferta do grão. - ✅ Clique aqui para entrar no Grupo de Receitas Se você é fã de um bom café e quer evitar surpresas no orçamento, vale a pena ficar atento às mudanças de preços nas lojas e, quem sabe, aproveitar promoções ou buscar marcas mais acessíveis. O mercado de cafés está em constante mudança, e os próximos meses prometem ser desafiadores para os consumidores. Fique ligado para mais atualizações sobre o preço do café e outras notícias do mundo gastronômico aqui no nosso site! Read the full article
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izascofield · 1 month ago
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Capítulo 2 (parte 2)
Grupo de whatsapp: Alpha e os bettas
Integrantes do grupo:   Isra, Lili, Raul e Zara.
Raul: “Zara, só não esquece de que tem apresentação de seminário daqui dois dias enquanto ignora nossas perguntas sobre quem era o rapaz da moto do outro dia, ok?”
Lili: “Estamos curiosos… Quem é ele? Onde mora? Do que se alimenta? Como se reproduz?”
Zara: “Vocês dois têm zero fé na minha capacidade de multitarefa. Já falei que é só um amigo… Encarem isso com mais leveza…”
Raul: “Leveza é para quem não consegue pegar mais de 200g no leg press.”
Isra: “Você tem um ponto…”
Lili: “Às Vezes manter um diálogo com vocês que é pesado…”
Isra: “Se vocês pararem para pensar, a academia também é um tipo de filosofia: esforço e recompensa.”
Zara: “Nossa, que mistura estranha.”
Raul: “Falando em mistura estranha, Zara, você já assustou ele falando sobre seus peixes?”
Zara: “Ué, o que tem de estranho nisso?”
Lili: “É um pouco inesperado, amiga. É muita paixão envolvida quando você entra nesse assunto…”
Isra: “De fato,viu…Aliás, quando a gente vai conhecer ele, mesmo?”
***
Aos poucos, comecei a perceber que Yuri não era um quebra-cabeça a ser resolvido. Ele era um paradoxo: alguém que encontrava complexidade em tudo, mas que parecia intrigado pela simplicidade que eu tentava trazer para as nossas conversas. E a cada troca mordaz, a cada pequeno desafio, sentia que estava ficando um passo mais próxima de descobrir a verdade sobre o samurai.
Nossas conversas começaram a se tornar parte da minha rotina, algo que eu esperava ansiosamente. Não era mais apenas um diálogo casual de balcão; era um jogo que eu mal podia esperar para jogar. Yuri e eu discutíamos sobre quase tudo: propósito de vida, piadas filosóficas, e, às vezes, temas aleatórios que surgiam do nada, como se estivéssemos em uma competição de absurdos. Mas havia uma coisa que eu ainda não tinha explorado completamente: minha paixão por peixes betta.
Eu sabia que aquilo poderia soar, bem… nerd. Mas, depois de ver que ele parecia realmente ouvir o que eu dizia, resolvi me arriscar. Em um dia de movimento fraco na cafeteria, sentei-me na mesa ao lado dele, onde já havia deixado seu cappuccino. Ele olhou para cima, provavelmente esperando outra provocação, mas ao invés disso, eu perguntei:
- Você já teve um peixe de estimação, Yuri?
Ele franziu a testa, visivelmente pego de surpresa pela pergunta.
 - Um peixe? Não… nunca achei que valesse a pena. Mas já tive um cachorro.
Isso, para mim, era quase uma blasfêmia. Eu recostei na cadeira, cruzando os braços de forma dramática. 
- E por que não? Eles são, basicamente, as criaturas mais fascinantes da Terra!
Ele colocou o livro de lado, olhando para mim como se eu fosse uma curiosidade científica:
- Criaturas fascinantes? - repetiu, o tom carregado de ceticismo, mas também de algo mais… talvez interesse?
- Sim! - Eu endireitei a postura, pronta para defender minha tese. - Os peixes betta, por exemplo. Eles parecem frágeis, mas são incrivelmente resilientes. E têm personalidades, sabia? Eles podem ser agressivos, territoriais, até mesmo vaidosos… é como observar uma sociedade aquática em miniatura. Ele têm até rituais.
Yuri ainda não parecia convencido, mas eu podia ver que ele estava tentando entender meu entusiasmo. Ele inclinou a cabeça ligeiramente, como sempre fazia quando estava prestes a soltar um comentário crítico.
- Personalidades? - questionou, um sorriso surgindo no canto da boca. - Achei que isso fosse algo exclusivo dos seres humanos.
- Claro que você pensaria assim, Samurai. - revirei os olhos - Acredita tanto na complexidade humana e se esqueceu da simplicidade cativante que é observar peixinhos... 
Ele não respondeu de imediato. Estava claro que minhas palavras tinham provocado algo nele, como se estivessem desafiando sua visão de mundo. Eu podia ver o conflito se formando em seus olhos: aceitar ou refutar minha ideia? Para Yuri, cada interação era um debate interno.
- Então... eles realmente têm rituais? - ele perguntou, mas dessa vez, o tom era genuinamente curioso.
Senti uma onda de satisfação por ter quebrado a barreira da indiferença. Eu sorri, animada por finalmente ter sua atenção. Yuri apoiou o cotovelo na mesa e descansou o queixo na mão, ainda me observando com uma intensidade que seria desconcertante para qualquer outra pessoa. Para mim, no entanto, era um sinal de que ele estava começando a ver o que eu via. E não estava assustado.
- É muito legal ver alguém falando do que gosta… 
Aquilo me pegou de surpresa. Até os meus amigos achavam um pouco estranho minha fascinação por peixinhos, mas Yuri apenas assentia lentamente, absorvendo minhas palavras. 
- Nunca pensei que alguém pudesse descrever peixes com tanta... paixão - ele disse, com um olhar pensativo. - É quase poético.
Eu ri de leve, aliviada por ele não ter me chamado de obcecada ou louca. A gente sempre se prepara para o pior que se surpreende quando não acontece.
- Se reparar, tem muita coisa que só é normal por descaso…
Ele estreitou os olhos, como se estivesse considerando. 
- Concordo. Ver através da lógica é esquecer da parte artística.
- Nos seus estudos, é tudo lógica ou tem um lado artístico também? - perguntei, meio provocativa.
Ele sorriu:
- A filosofia é uma arte. Mas, diferente da poesia, ela não se contenta em apenas descrever; ela quer questionar, além de fazer refletir.
***
Grupo de whatsapp: Alphas e os bettas
Integrantes do grupo:   Isra, Lili, Raul e Zara.
Lili: “Vocês acham que ter um bichinho de estimação muda a pessoa?”
Raul: “Você está pensando em adotar um gato ou algo assim, Lili?”
Isra: “Aposto em um peixe betta. Inspiração da Zara.”
Lili: “Não é nada disso, curiosos!”
Raul: “Ah, vai… Todos nós sabemos que bichos são a maior prova de paciência e evolução espiritual. Tipo, eu antes de adotar meu cachorro: irresponsável e bagunceiro. Eu agora: responsável e ainda bagunceiro, mas com um cachorro lindo.”
Lili: “Hahaha! Pelo menos você assume.”
Isra: “Eu não acho que muda a pessoa, mas ensina a entender ritmos diferentes. Animais são previsíveis na maior parte do tempo, mas têm nuances. Se você prestar atenção, aprende a respeitar outras formas de ver o mundo.”
Zara: “Wow, Isra, isso foi... profundo. Você teve um pet, Isra?”
Isra: “Muitos. Gato, cachorro até calopsita.”
Raul: “E você, Zara? Acha que muda?”
Zara: “Eu acho que sim. Tipo, os peixes betta são super temperamentais. Eles me ensinaram que, às vezes, é preciso ter um pouco de paciência para entender quando o outro precisa de espaço. Ou então tragédias acontecem se forçarem dois peixinhos a coexistirem num aquário.”
Isra: “Pois é…”
Raul: “E o que aquele rapaz da moto acha disso?”
Zara: “Ele já teve um cachorro de estimação.”
Lili: “Mas a pergunta que quero saber mesmo é: quando a gente vai conhecer ele mesmo?”
Isra: “E se a gente só ir na cafeteria e esperar por ele?”
Raul: “Eu topo! Aposto que ele deve ir lá todo dia.”
Zara: “Nem pensem nisso!”
Lili: “Garotos, um pouco de paciência ou prevejo uma tragédia acontecendo…”
***
Conforme os dias passavam, eu percebia que nossas conversas iam ficando cada vez mais abertas. Yuri, que inicialmente parecia indiferente a tudo que não fosse suas reflexões, começou a compartilhar mais fragmentos sobre sua própria vida e interesses.
Um dia, enquanto estava concentrada em organizar umas notas sobre meu projeto, ouvi a voz de Yuri, grave e calma, me chamando do outro lado do balcão:
- Você parece perdida em pensamentos, Zara. O que te faz ficar assim tão séria?
Levantei o olhar e encontrei seu olhar curioso.
- Estou tentando analisar alguns padrões de cores dos bettas. É difícil explicar. Teve uma linhagem que deu um resultado que não faz sentido.
Ele ficou em silêncio por um momento, como se ponderasse como me ajudaria nisso. Mas por fim, só ficou ali do meu lado. No completo silêncio. Aquilo me pegou de surpresa. E assim, de um jeito despretensioso, eu senti o frio na barriga de novo. Era algo novo. Naquele dia, enquanto entardecia, tive a sensação de que havia algo em Yuri que eu começava a entender. E talvez ele estivesse começando a ver algo em mim também. Não éramos apenas uma garota e um cliente estranho; éramos dois curiosos tentando decifrar o mundo - cada um com sua própria lógica e beleza.
***
Depois de um tempo, comecei a perceber algo estranho: Yuri aparecia na cafeteria mesmo quando não havia nada para fazer ali. No começo, ele se limitava ao seu horário sagrado das três da tarde, e só saía quando terminava seu café. Mas ultimamente, ele estava ficando mais tempo, ou aparecendo em horários aleatórios, até mesmo quando o sol ainda estava subindo no céu. Parecia que meu “Samurai” estava baixando a guarda.
Minha chefe, Dona Alice, uma senhora com um faro infalível para bisbilhotices, começou a notar também. Ela me lançou um olhar de lado um dia desses e disse, enquanto cortava fatias de bolo de cenoura:
- Seu cliente fiel está ficando fiel demais, Zara.
- Não é nada, Dona Alice - retruquei, embora eu soubesse que estava mentindo um pouco até para mim mesma. - Ele gosta de café, só isso.
Ela apenas riu, aquele riso típico de quem já viveu o suficiente para reconhecer algo que ainda é novo para você.
***
Yuri agora não era mais só um cliente; era quase uma peça do mobiliário da cafeteria. Tinha um lugar que era tão dele que às vezes eu sentia um verdadeiro incômodo quando alguém se sentava naquela mesa. Mesmo com seu jeito introspectivo, ele tinha se tornado parte daquele lugar. No início, ele se sentava em silêncio, observando as pessoas e lendo seus livros, mas com o tempo começou a se permitir participar de pequenas trocas de palavras, até mesmo com outros clientes ocasionais. Eu era sua principal “interrupção”, é claro, e me tornei a culpada de arrastar Yuri para conversas que ele, aparentemente, apreciava.
Em um desses dias de movimento lento, estava limpando o balcão quando Yuri chegou mais cedo do que o normal. Ele se aproximou devagar e parou ao meu lado, observando em silêncio o vai e vem da rua do lado de fora. Esperei que ele falasse algo, mas como ele parecia absorto demais em seus pensamentos, não pude evitar em provocá-lo.
- Achei que os samurais tinham horário rígido para os compromissos, - comentei, tentando não sorrir.
Yuri deu um meio sorriso, o que já era uma vitória por si só. 
- Até mesmo um samurai precisa de flexibilidade - retrucou, olhando de soslaio para mim.
Estendi um café para ele, sem perguntar o que queria. Já sabia de cor. E quando ele pegou a xícara, notei que estava diferente; como se estivesse menos preocupado com o peso da existência e mais interessado no agora. Naquele instante, senti uma mudança sutil, mas marcante.
- Por que você fica tanto aqui? - perguntei, sem rodeios.
Ele olhou para a xícara, como se estivesse buscando uma resposta ali. 
- Talvez... porque é um bom lugar para pensar. - disse, um pouco evasivo. - E as pessoas daqui são interessantes.
Eu sabia que havia mais por trás dessa resposta, mas não pressionei. Pelo menos, não por enquanto.
***
Entre conversas sobre café, peixes, filosofia e carrinhos de chá, fui descobrindo mais sobre Yuri. Ele falava pouco sobre sua vida pessoal, mas deixava escapar pequenos detalhes: o fato de gostar de colecionar livros antigos, de ter uma irmã que morava longe, de já ter praticado kendo (o que, honestamente, me fez rir por dez minutos inteiros). Em troca, eu falava e falava, sobre minha vida, a vida dos outros, compartilhava mais das minhas observações sobre as pessoas que passavam pela cafeteria, sobre como cada cliente parecia ter um ritual próprio que revelava muito sobre eles.
- Sabe, - eu disse uma vez, enquanto Yuri observava as pessoas na cafeteria cheia - quando você só precisa de tomar um café... E aí toma e parece que de repente a vida faz sentido de novo.
Yuri considerou minhas palavras por um segundo:
 - Eu me sinto assim como você.
Fiquei em silêncio, um pouco surpresa pela resposta inesperada. Ele não estava brincando, mas também não parecia esperar que eu dissesse algo de volta. Era como se ele estivesse apenas constatando um fato. Decidi deixar o momento passar sem muito alarde, mas suas palavras ficaram comigo.
***
Com o passar do tempo, nossas conversas foram se tornando menos sobre debates e mais sobre presença. Havia um entendimento silencioso de que aquela cafeteria era um ponto de encontro para dois mundos opostos, mas complementares. Um lugar onde as linhas da lógica de Yuri encontravam as minhas curvas de humor e espontaneidade. Não éramos apenas uma atendente e um cliente; éramos dois cúmplices na arte de complicar e simplificar a vida, tudo ao mesmo tempo. E ainda que de forma rápida e inesperada, em tão pouco tempo, eu já o considerava meu melhor amigo.
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bloomsecretgarden · 3 months ago
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“Para onde vamos meu amor? Para onde você vai me levar?”
Fico encarando aquela simples frase por cinco minutos ininterruptos, antes de decidir buscar algo para beber. Talvez um pouco de cafeína me ajude a encontrar as palavras certas.
Usando os últimos resquícios de café torrado, preparo uma xícara e, antes mesmo de sentar na mesa de madeira à minha frente, tomo um gole, o sabor amargo sendo levemente mascarado pelo açúcar cuidadosamente adicionado por mim. Sempre detestei o amargor.
Sentando na cadeira, volto a encarar a tela do computador.
‘Inspiração, inspiração, para onde você foi?’ Me pergunto, passando os olhos por todo o ambiente ao meu redor.
Talvez estivesse escondida em algum canto do meu apartamento. Ou, quem sabe, eu não a guardei em alguma gaveta acidentalmente, junto com outras bugigangas aleatórias. Talvez alguém a tivesse roubado furtivamente, aproveitando-se de algum momento de distração minha.
Olho para janela e além, para o mundo lá fora, para o céu azul, tão azul que parece ter sido pintado, e para as poucas nuvens brancas que se espalham por ele. Ao longe, se apertar um pouco os olhos, consigo ver o prelúdio do que pode se tornar um lindo arco-íris.
Sorrio, pensando no velho conto que levanta a questão do que haveria no final de um arco-íris. Um pote de ouro? Um duende vestido de verde da cabeça aos pés? A tão sonhada felicidade? Tantas hipóteses levantadas com o passar dos anos.
Olho novamente para o computador à minha frente. Certo, escrever, é para isso que estou aqui. Preciso terminar esse texto.
Do topo de uma árvore, sentados em um galho, dois passarinhos de peito amarelo me observam atentamente, às vezes, soltando leves assobios, como se estivessem conversando. Seria eu o tópico daquela conversa? Estariam eles zombando de mim? Estreito os olhos para a pequena dupla e seus olhares julgadores, antes de ir até a janela e a fechar, me privando do som daqueles pequenos seres e tentando deixar de lado minha loucura momentânea.
Sento novamente e pego minha xícara, pronta para tomar outro gole, para então me deparar com o vazio. O que houve com meu café? Quando ele acabou?
Olhando ao redor, me deparo com o relógio na parede, os ponteiros debochando de mim enquanto marcam quase dez da manhã.
Eu estive sentada sem fazer nada por quase duas horas! Para onde foi o tempo? Como isso aconteceu?
Talvez eu devesse fazer outra xícara de café antes de continuar… Não, não posso perder mais tempo.
Me endireitando na cadeira, tento focar toda a minha atenção na tela brilhante à minha frente.
“Para onde vamos meu amor? Para onde você vai me levar?”
É um clichê, mas consigo trabalhar com isso. Sempre fui boa com eles. Tamborilando os dedos na mesa, penso em como continuar daqui.
Ao lado do computador, observo um pequeno grupo de formigas recolherem as migalhas de um biscoito que abandonei ali ontem. Que criaturinhas fascinantes, tão pequenas e tão fortes, tão determinadas a trabalharem em grupo, formando uma unidade perfeita, uma frente unida. Minha professora costumava chamá-las de pequenos gênios. Seria por sua organização impecável? Pela incrível capacidade delas de trabalhar em conjunto? Ou haveria algo mais, algo que está além dos meus olhos?
Volto a encarar minha tela, resistindo ao impulso de bater minha cabeça na mesa.
Certo, o texto. Pego a xícara, buscando o conforto da cafeína, apenas para lembrar que ela está vazia. O café acabou.
Me rendendo, levanto, decidindo desistir por hora. O texto pode esperar até eu voltar do mercado com mais café, talvez até um cappuccino. E algo para beliscar. Algo doce, de preferência, sempre detestei o amargor.
- Ellen Pedrosa
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alimentoseguro · 1 year ago
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3 Corações anuncia edição limitada de produtos inspirados na saga Star Wars
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Imagem reprodução/divulgação
Máquina de café e duas novas opções de cápsulas associados ao design icônico de uma das principais produções da cultura pop
A 3 Corações, referência nacional em cafés e líder do segmento, acaba de anunciar uma parceria inédita com a The Walt Disney Company Brasil que promete encantar os fãs da saga Star WarsTM. A edição limitada apresenta nova máquina de café TRES® e duas versões de cápsulas inspiradas nesta que é uma das principais produções da cultura pop.
Os apaixonados por café em cápsulas vão poder desfrutar de seu ritual diário em companhia do icônico Darth Vader, aclamado pelos fãs da cultura pop. A nova máquina de café associa o melhor do design à praticidade do simples toque de um botão. Compacta, silenciosa e prática, a cafeteira touch é versátil e prepara cafés espressos, filtrados, cappuccinos, bebidas cremosas e chás, oferecendo opções para todos os gostos.
"Agora todos que são movidos a café como nós podem ter experiências prazerosas ao lado de seus personagens favoritos. Esta é uma edição limitada muito especial para nós! Une o que há de mais moderno em tecnologia com a qualidade TRES®. E o principal, com a aventura do universo Star Wars", destaca João Marcelo Villadangos, head da unidade de negócios TRES®.
Além da máquina de café TRES® com a ilustração de Darth Vader, os cinéfilos também podem escolher o seu lado da Força optando por duas novas opções de cápsulas. Ao se entregar ao poder do Espresso Dark Side TM, que traz a imagem do vilão, os consumidores vão abraçar o lado mais intenso do café. Cultivado nas nobres regiões do sul de Minas Gerais e na Mogiana Paulista, o blend 100% Arábica traz uma torra intensa que resulta em uma bebida marcante com intensidade 10. Tem notas de chocolate amargo, aroma adocicado, acidez cítrica, alta doçura e o sabor inigualável de um café robusto.
Com a imagem do carismático mestre Yoda, o Espresso Light Side TM propõe uma jornada sensorial para o paladar. Este blend Arábica de intensidade 5 é cultivado nas altitudes privilegiadas do norte de São Paulo e encanta com sua baixa acidez cítrica e sabor marcante. É um café adocicado com notas de amêndoas, nozes, cacau e frutas secas que desperte a harmonia e o equilíbrio em cada xícara.
A edição limitada com máquina e cápsulas está disponível com exclusividade no Mercafé, loja oficial 3 Corações, e na rede Fast Shop.
Todas as cápsulas são compatíveis apenas com sistema TRES® e a máquina tem 5 anos de garantia.
Grupo 3corações, empresa líder do segmento de cafés no Brasil, possui um portfólio completo em todas as categorias de cafés: desde tradicionais, especiais, cápsulas, solúveis, instantâneos, até cafés prontos para beber. É reconhecida como líder absoluta nas categorias torrado e moído, bem como em cappuccinos.Além da marca nacional 3 Corações, o grupo detém mais de 30 marcas de cafés, entre elas: Santa Clara, líder no norte e no nordeste, as clássicas regionais Pimpinela, Brasileiro, Fort, Iguaçu, Itamaraty, Letícia, Fino Grão, Cirol, Doutor, Divinópolis, Toko, Café Manaus, Cruzeiro, entre outras. Também comercializa filtros, porta filtros e acessórios.A empresa é referência em inovação com a solução exclusiva TRES®️, que conta com um portfólio de máquinas de café e multibebidas, e oferece mais de 40 sabores entre cafés espressos, bebidas cremosas, chás e cafés filtrados em cápsulas.Além de proporcionar diferentes experiências e possibilidades de consumo de cafés, o grupo também atua no segmento de refresco em pó (Frisco e Tornado), achocolatado (Chocolatto), temperos e derivados de milho (Claramil, Dona Clara e Kimimo).Em 2020, ingressou em novos segmentos como leites vegetais e isotônicos naturais, fruto da joint venture com a Positive Brands, detentora das marcas A Tal da Castanha, Jungle, Plant Power, entre outras.Fundada em 1959, por João Alves de Lima, em São Miguel, cidade do interior do Rio Grande do Norte, a companhia possui 27 Centros de Vendas e Distribuição (CDs), 9 Plantas Fabris, 2 Unidades de Compra e Beneficiamento de Café Verde (Armazéns), uma Unidade Corporativa Integradora e a Escola de Serviços e Sabores.Está presente em mais de 400 mil pontos de venda no país, com estrutura logística e comercial próprias. O grupo 3coracoes também exporta café para os principais mercados da América Latina e dos Estados Unidos.
nov/23, com copy a.seg via Ascom -- [email protected]
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athenaasblog · 1 year ago
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Não me sinto só
Por muito tempo, fiquei desolada quando estava sozinha. Me sentia excluída, como o “patinho feio”.
Por muito tempo, achei que o problema era eu, quando na verdade nem sempre foi assim.
Por muito tempo, chorei depois da escola, pensando no quanto o meu jeito e personalidade era diferente dos demais.
Por muito tempo, achei que eu era diferente demais para estar em um grupo de amigos.
Mas, finalmente, me encontrei. Me encontrei nos livros clássicos, nas músicas MPB brasileiras, nos filmes de super-heróis, nos seriados de TV, nos cappuccinos no café da manhã. Me encontrei em mim mesma. Encontrei paz na minha própria companhia.
Finalmente me encontrei. Me reconectei com meu interior. Estudei minhas atitudes e cheguei a conclusão de que não preciso mudar para me encaixar, basta eu ser eu mesma.
Ser eu, basta.
Não me sinto mais só. Hoje, vejo como refúgio me encontrar comigo mesma. Um conforto. Um carinho. Eu estou em paz comigo mesma.
Não me sinto mais só.
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recetaycocina · 2 years ago
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Las cafeteras express
Las cafeteras express son una forma conveniente de preparar café fresco y de alta calidad en casa. Aquí hay algunas cosas a considerar al elegir una cafetera express:
Tipo de café: algunas cafeteras express solo preparan espresso, mientras que otras pueden preparar también café largo o cappuccino. Considera qué tipos de café te gustaría preparar antes de tomar una decisión.
Sistema de infusión: existen dos tipos principales de sistemas de infusión: bomba y presión de vapor. Las cafeteras de bomba suelen ser más caras pero también producen mejores resultados.
Aqui puedes ver una comparativa de las mejores cafeteras express del 2023
Las partes principales de una cafetera express incluyen:
Grupo de infusión: es la parte que presiona el agua caliente a través del café molido para producir el café.
Bomba de presión: esta parte proporciona la presión necesaria para forzar el agua caliente a través del café molido.
Reservorio de agua: es donde se almacena el agua para ser calentada y usada para hacer el café.
Caldera: es donde se calienta el agua para producir el café.
Pantalla digital: muestra información sobre el proceso de preparación del café, como la temperatura o el nivel de agua.
Botones de control: permiten encender y apagar la cafetera, seleccionar la velocidad de infusión y controlar la cantidad de café que se prepara.
Bandeja de goteo: recoge el café preparado y evita que se derrame en la encimera.
Estas son las partes principales de una cafetera express. Algunos modelos también pueden incluir accesorios adicionales, como una lecheira para hacer capuchinos o un sistema de dosificación para controlar la cantidad de café que se prepara.
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zyxbook · 2 years ago
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. midnight coffee .
avisos: lee know | relacionamento “iô-iô�� | (um tico) angst | traição passada implícita | não é algo fofinho, apesar de parecer
Fecho a porta assim que vejo o rapaz de cabelos pretos virar as costas para ir em direção a seu carro, aquele que está estacionado bem em frente à minha casa. Encosto-me à madeira gelada da mesma porta e, finalmente, posso parar de forçar o sorriso e me deixar suspirar, pego o celular do bolso e envio uma mensagem breve no grupo com minhas amigas apenas para avisá-las que cheguei em casa sã e salva.
Por alguns momentos, não consigo me mover. Sinto vontade de bater minha cabeça na parede, para ser sincera, meu coração não está acelerado como na primeira vez em que saí com Lee e, por alguma razão desconhecida, o sentimento me deixa frustrada. Sabia que, mais uma vez, seria difícil seguir em frente já que era o nosso terceiro término, mas, ainda assim, me frustrava saber que as famosas borboletas no estômago não surgiam no primeiro encontro, mesmo que o rapaz fosse o mais gentil possível.
Parecia não haver química entre nós, não conseguimos estabelecer um diálogo contínuo ou que fosse qualquer coisa que não constrangedor. Era estranho ter que, novamente, ter que conhecer alguém.
Para a minha sorte -e de minha frustração-, um dos privilégios de morar sozinha é que podia simplesmente me desfazer do sapato e das roupas mais pesadas antes que chegasse ao quarto, mesmo que no dia seguinte me arrependesse de ter abandonado tudo pelo caminho. Não me atentei ao barulho da fina chuva que começava a cair lá fora, nem às luzes que brilhavam pela janela e, com toda certeza, pertenciam a algum carro parado por aí.
Só me liguei a esses pequenos detalhes quando meu celular me notificou com a chegada de uma nova mensagem de texto, o nome “Lee Minho” brilhou na tela recentemente acessa e meu coração disparou instantâneamente. Me perguntei a quanto tempo ele já estava ali, se me vira chegando no carro de outro homem, se ele tinha os mesmos sentimentos que eu.
💬 Lee Minho: Eu estava indo para minha cafeteria favorita e sua rua fica bem no caminho.
💬 Lee Minho: Precisei parar pra perguntar…
💬 Lee Minho: Seria um incômodo, pra você, ir comigo?
Respirei fundo.
Eu não deveria ir.
Mas eu sinto tanta falta.
Ao invés de responder suas mensagens, recoloquei a touca recém tirada e calcei novamente as botas quentinhas. Peguei minha bolsa e, sem avisar aquele mesmo grupo de amigas, saí de casa para encontrá-lo parado do lado de fora de seu carro. Um sorriso surgiu em seu rosto quando me viu sair de casa e, mais relaxado, entrou no veículo e deixou a porta do passageiro destravada para que eu fizesse o mesmo.
Corri cuidadosamente e entrei naquele ambiente quentinho, sussurrei um “oi” quando ele me cumprimentou antes de ligar o rádio e deixar naquela estação que, desde nosso primeiro encontro, se tornou a nossa favorita. A música pop se fazia presente em meio ao nosso silêncio que, diferente dos que aconteceram com o date anterior, era aconchegante.
O caminho era curto e, por isso não demoramos a chegar, saímos juntos e não nos importamos em ficarmos de mãos dadas enquanto caminhávamos do estacionamento para dentro do ambiente com cheiro agradável. Deixei-o encarregado dos nossos pedidos enquanto fui para a mesa de canto que sempre nos sentávamos em algum passado não tão distante. Labyrinth tocava baixinho nas caixas de som do local, a música ainda em seu começo era agradável aos ouvidos e, por algum motivo, a letra me deixava afetada demais naquela exata situação então, por isso, preferia ignorá-la.
一 Você continua não gostando de cafés, não é? 一 Ele sorriu enquanto voltava para a mesa e me entregava o meu pedido de sempre: um cupcake e uma lata de coca-cola.
一 Ainda bem que se lembra 一 sorri envergonhada e foquei toda a minha atenção na comida. O aroma do café que ele pegou para si parecia com o mesmo que ele sempre pediu: algum tipo de cappuccino com especiarias que me fazia pensar em como ele conseguia gostar daquilo.
 🎵 Uh oh, I’m falling in love. Oh no, I’m falling in love again. Oh, I’m falling in love. 🎵
一 O que têm feito nos últimos três meses?
一 Ah… o mesmo de sempre, eu acho. Trabalho e trabalho, às vezes escrevo uma coisa ou outra, mas não sei se tenho coragem de publicar, sabe?
一 Poxa, eu já te falei milhares de vezes sobre isso! Você deveria começar a publicar suas obras, tenho certeza que teria um puta público 一 sorriu e segurou minha mão por cima da mesa, acariciou gentilmente e sorri. As bochechas ficando rosadas com os elogios que, para mim, eram difíceis de serem aceitos.
一 ‘Cê era meu namorado, Lino, sua opinião não vale. É óbvio que você ia achar tudo que eu fizesse bom, você não ia querer me deixar triste!
一 Então me dá alguma coisa aí pra ler e eu dou minha mais sincera opinião. Já sou teu ex mesmo, vou me tornar o que? Odiado? Sempre fui 一 gargalhou e voltou a bebericar seu café.
一 Então você admite que não era sincero quando dizia que gostava do que eu escrevia?
一 Eu sempre fui sincero, linda, independente de ser seu namorado ou não. Não sou louco de te dar uma opinião falsa e prejudicar um negócio que você gosta tanto 一 me olhou sério dessa vez, sua mão apertou a minha e desviei meus olhos dos seus. Aquela infinidade em seu olhar sempre me deixava nervosa.
一 Tanto faz, Lino. O que você fez nos últimos meses?
一 Não sei se soube, mas finalmente comecei a trabalhar com a dança 一 sorriu com ânimo, aquele sempre foi seu sonho. 一 É estranhamente bom.
Ri de seu comentário e continuamos por horas a fio conversando sobre as amenidades que a vida nos proporciona, conversávamos sobre o trabalho, sobre os círculos de amigos que foram nos separados com nosso término, sobre a família um do outro que nunca mais encontramos e todos os tópicos que, normalmente, ex-namorados não abordam já que nem mesmo tem a oportunidade de se encontrarem para tal. Estar com Lee Minho era tão confortável quanto ler meu livro favorito em uma tarde de domingo, era como chegar em casa após um dia cansativo, era a definição de aconchego para mim.
Ele pagou por nossas contas e, quando saímos, precisamos correr para o carro novamente. A chuva estava ainda mais forte agora no meio da madrugada, os clarões no céu eram frutos de raios e relâmpagos que, por estar acompanhada de Lee, não me assustavam. Ligamos novamente a rádio e deixamos que a música tomasse conta do carro enquanto ele dirigia de volta para minha casa, cantávamos Getaway car juntos a plenos pulmões, naquele exato momento não existia nada entre nós. Era como se fôssemos novamente aqueles dois adolescentes que, em uma quinta-feira, começaram a namorar e não imaginavam que pudessem existir problemas em uma relação a dois.
No entanto, o clima mudou completamente quando ele parou em frente à minha porta. Seu olhar agora era vago, parecia até mesmo estar carregando o mundo nas costas, seus lábios abriam e fechavam como quem quer dizer algo mas não faz ideia de por onde começar. Seu olhar, ao finalmente adquirir coragem para se virar para mim, parecia conter… pena. É, esse é o sentimento que conseguia enxergar.
一 Do começo, Lee. Não se começa uma história do meio 一 sorri e segurei sua mão.
一 Posso te acompanhar até a porta?
一 Era só isso? 一 Manejou a cabeça e afirmou. 一 Sei… vamos até lá, então.
Saímos juntos, ele chutava uma pedrinha em seu caminho, os olhos baixos e focados nela. Sua mão agora não segurava a minha e ele se mantinha totalmente distante até que chegássemos ao coberto de minha varanda. Destranquei a porta e ele, impulsivamente, segurou minhas mãos e me beijou a testa.
一 É… Eu não sei como começar mesmo, eu odeio começar as notícias. Prefiro deixar o trabalho das histórias para você… 一 suspirou antes de se afastar de mim, ainda segurando minhas mãos. 一 Eu, na verdade, vim para entregar isso e não soube como. Preferi te chamar para um café em plena madrugada. 一 Retirou um papel de seu bolso, parecia um envelope, mas estava todo amassado. 一 Ela me disse que eu deveria fazer isso, em consideração pela amizade que sempre tivemos.
一 Lino, não estou entendendo. Direto ao ponto, por favor.
一 Vou me casar, isso é, hm, o convite. Eu entendo plenamente se não quiser ir e, tudo bem, sabe? Me desculpa 一 começou a repetir as duas últimas palavras enquanto meu olhar caía para o envelope e notava os adornos típicos de um convite de casamento. O brasão dos noivos impresso em azul royal, seus nomes escritos com a caligrafia mais perfeita que já tive a oportunidade de ver e o lacre rústico com uma pequena flor já morta.
Não tive reação e, ao notar isso, ele desculpou-se uma última vez antes de voltar para seu veículo ali estacionado. Deixei o convite cair de minhas mãos e ser levado com o vento para a chuva, entrei em casa e me joguei no sofá que não parecia mais ser tão confortável.
O choro me consumiu aos pouquinhos, mas me tranquilizava não ser na frente do homem que o provocara e, me tranquilizava mais ainda, saber que ele ainda estava parado em frente à minha porta provavelmente em prantos. Assim como eu.
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backup-asfloresselvagens · 3 years ago
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Tu morrestes pela mesma arte que te fazia sentir vivo
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A arte é a incoerência
O dia amanheceu colorido e morninho hoje, Iara, daquele jeitinho perfeito que tu tanto amavas. E quando acordo cedo o suficiente, religiosamente repito o teu ritual matinal. Abro as cortinas, dou um sorriso para o céu e digo “Bom dia”. Arrastando os pés pelo chão, ainda dentro das meias que não formam par algum, vou até a cozinha e coloco a água para ferver. Lá fico, por uns cinco minutos, observando as bolhinhas formarem no fundo da panela, até que todas somem gradativamente quando apago a chama do fogão. Com o sachê de chá na xícara, preencho-a com a água e, esquentando cuidadosamente as mãos na superfície de porcelana, carrego ela comigo até a sacada.
É bom sentar ali, sentir a brisa leve e fresca, enquanto o céu muda de tom de azul lentamente. Os passarinhos vão acordando também e fazem-me lembrar de como tentavas conversar com eles assobiando. Lindo e melancólico como percebemos os costumes das pessoas quando elas já não estão mais aqui; e como eles, e elas também, fazem falta, deixando um espacinho no tempo, uma sensação de vazio.
Teu vasinho com pés de alecrim continua lá, na sacada do apartamento, recebendo sol e chuva e, por vezes, um oizinho meu também. É como se eu tentasse mantê-lo vivo para te manter aqui, fresco como o cheirinho da sálvia quando esfregamos as folhas entre os dedos. Até a Margô, por vezes, dorme lá do lado das plantinhas, enroladinha como uma rosquinha, daquele jeito que tu a adoravas fotografar. Ela dorme no teu travesseiro toda noite, como que guardando o lugar quentinho para tu descansares quando voltares. O ronronar dela acalma-me bastante e ajuda-me a dormir quando sinto-me sozinha.
Eu sei que insisti muitas vezes que não era necessário oferecer-me um teto, que eu conseguiria sobreviver pagando meu aluguel mesmo sendo difícil demais viver do salário de atendente numa loja de discos e vendendo minhas fitas cassete caseiras. Mas algo arrastou-me para o teu apartamento depois daquele dia ensolarado e longo velando alguém que eu jamais imaginei que enterraria. Foi como se minhas pernas me tivessem arrastado para o teu apartamento desde o cemitério e, quando eu vi, estava procurando pelas chaves nos bolsos da minha jaqueta enquanto Margô miava um bolero daqueles bem tristes do outro lado da porta. Acho que ela já sabia. E acredito que tu também, pois o potinho de comida e o de água estavam cheios, como se, antes de sair, já tivesses previsto que demorarias a voltar. E jamais voltaste.
O mundo parece não ter dado pela tua falta, Iara. Apenas eu e Margô, imagino eu. Mesmo que tenhas morrido em rede nacional, talvez em telas de televisão fora do país, ninguém aparenta ter percebido que não estás mais aqui. Que não tomas mais chá pela manhã, não acaricias tua gata ou vais ao mercado no retorno do trabalho. Não houve saudades se não as minhas, as do teu aquecedor de travesseiros e as dos pezinhos de alecrim que já não conversam mais contigo aos domingos.
E foi hoje, ouvindo as músicas que tu gravaste para mim num CD, para o qual fizeste o encarte à mão, com uma carta de aniversário dentro e um lembrete de que músicas são nossos sentimentos, inquietações e contradições colocados em ordem, em notas, em frequências, ondas e matemática. Foi hoje, colocando a marcha na primeira e acelerando para sair com o carro quando o sinal ficou verde, que eu compreendi o que quiseste dizer quando alegaste que a arte exterioriza a contradição dos homens.
Tu morreste pela mesma arte que te fazia sentir viva.
Quando formulei essa frase em minha mente, freei o carro sem sequer perceber. Foi como um segundo Big Bang, mas dentro de minha própria cabeça, com meus neurônios estarrecidos pelo que eu acabara de compreender. Foi como se todos os anos, os curtos e longos momentos, cada frase excessivamente poética e metafórica, cada música escolhida cuidadosamente para gravar num CD e me entregar como presente; tudo isso de repente fez sentido.
Como aquela vez em que, em meio a um polêmico diálogo sobre sexualidade numa rádio suburbana daquelas que tu encontravas sabe-se lá de que forma, eu desabafei que não tinha a menor ideia de qual era a minha. Eu não era uma garota muito aberta ou desinibida a ponto de ter experienciado tantas coisas assim, mesmo que eu fosse a mais velha de nós duas. Eu nunca teria imaginado a tua reação, mas hoje eu a entendo. Entendo porque, ao ouvir-me dizer que eu não sabia ao que eu era atraída, tu viraste o rosto em minha direção e, ao contrário da risada que eu esperava — o julgamento de que não sabendo o que eu era, eu pudesse não ser heterossexual —, teus olhos apenas fixaram-se nos meus e quando dei por mim tu já me tinhas agarrado pelo pescoço e me beijado. Caso estejas realmente me ouvindo em algum lugar, não, eu ainda não sei o que diabos sou.
A aura antagônica da tua existência esclareceu-se em minha memória, recordando-me daquela vez em que, num dia extremamente quente, véspera de Natal, eu te estava observando enquanto seguia livremente a música, naquela sala que tu sempre chamavas de “laboratório de corpo”, pois lá era o ambiente perfeito para experiências novas com cada célula que te compunha. A paisagem abafada lá fora, com árvores cobertas pelos últimos raios de sol, acompanhavam o calor dentro daquela sala; as janelas embaçadas, a tua respiração acelerada, cada vez mais profunda, levando braços, pernas, tronco e quadris em direções diversas, completamente livre e recriando para ti mesmo a definição de dançar. Um calor humano que eu podia sentir mesmo a metros de distância, sem toque, sem tato e sem suor.
Na saída, fomos surpreendidas por uma tempestade de verão, de gotinhas geladas, arrepiando dos pés à cabeça, mas mesmo assim, algo em ti parecia exalar um fervor que, hoje, eu nomearia de paixão. Não uma paixão entre homens ou mulheres, mas uma genuína paixão por, simplesmente, ser e estar.
Paixão esta que também traz a mim outra evidente contrariedade da tua pessoa. Este desejo por ser quem eras, mas ao mesmo tempo, uma revolta e desordem interna, de amor e ódio por ti mesma; de querer estar dentro e fora do teu próprio corpo, ora amando-te, ora querendo rasgar-te por dentro. Fugir daquilo que nunca poderias deixar, simultaneamente desejando abraçar-te e fundir-te ao que já eras.
Ontem estava eu chegando em casa, passando em frente àquela cafeteria que tu dizias parecer uma verdadeira casinha da vovó, com a aura aconchegante, hospitaleira e quentinha, quando senti um aroma quase cruel de canela carregar-me pelo nariz. Foi o mesmíssimo perfume que tomou conta do teu apartamento no meu aniversário, quando, sabendo da minha loucura apaixonada por cravo e canela, fizeste o famosíssimo bolo sueco kanelbulle¹. Não negues que foi um jogo muito baixo arrastar-me pelo estômago para passar o resto do dia contigo e com Margô, comendo rolinhos de canela e tomando o teu adorado chá de camomila.
Tua mente, por vezes adulta e madura demais, outras vezes aparentemente recém-nascida, também me traz agora outra evidência da tua dualidade, da tua inconstância. A mesma adulta Iara Maria que organizou tudo aquilo, desde a receita, os ingredientes, os bolinhos, o chá fresco, a mesa e a decoração de aniversário com um toque pessoal — artístico e casual —, enquanto lavava a louça insistia em soprar espuma em mim toda vez que eu aproximava-me da pia.
Ah, antes que eu pareça muito analítica e tediosa, gostaria de vangloriar-me e contar-te que aprendi a acertar o ponto das panquecas de banana que tu ensinaste-me a fazer. Elas ficam absurdamente deliciosas com mel e um espumoso cappuccino gelado, daqueles que tu sempre fazias nos finais de tarde, aos sábados.
Foi na mesma semana desse meu aniversário que, pela primeira vez, presenciei o lado cruel do mundo contra a pessoa com o coração mais astronômico que conheci. Eis aí outra incongruência da tua natureza dual. Vínhamos caminhando pela Avenida Ipiranga quando um grupo de jovens nos empurrou, assim de repente, caçoando das roupas masculinas e corte de cabelo que eu usava. Eu, particularmente, esperava que tu desses de ombros, ignorando a imbecilidade daquelas pessoas, mas fui surpreendida por uma Iara que eu ainda não conhecia. Foi tão rápido que tudo que eu, efetivamente, vi foi o teu punho quebrar o nariz, logo escorrendo sangue, do garoto que me empurrou. Fiquei tão perdida que nem me lembro do que exatamente tu disseste ao grupo, puxando-me pelo braço na sequência e seguindo caminho, de expressão séria, observando a própria mão lesionada, para a qual eu também olhei. Quando retornei o olhar ao teu rosto, avistei um sorriso, que logo virou-se para mim, elevando a mão e mostrando-me o resultado doloroso da pele roxa e machucada sobre os metacarpos. Era como um troféu..
A tua fascinação pelas paisagens mais contrárias e incompatíveis parece óbvia agora. Nossas pequenas e paupérrimas viagens para lugares que nada tinham em comum. Hora montanhas, no inverno, cobertas por uma geada paupérrima e rodeadas por um horizonte verdinho e macio; mas que para os teus olhos era tão lindo quanto nossa passagem pela BR-242, num calor sob o qual minhas próprias células devem ter derretido, um infinito de vegetação mediana, com as elevações da Chapada Diamantina ao redor, sem qualquer sinal de companhia além de nós mesmos. Fomos também a muitos museus quase desconhecidos, daqueles que um em cada um bilhão de turistas visita; famosas casas assombradas; jardins botânicos, zoológicos, parques de diversões. Teus programas e passeios pareciam incoerentes, e de fato o eram, mas esta era a coerência deles.
Não posso esquecer-me da tua paixão por fotografias, gastando filmes e mais filmes em todas as viagens. Porém, fugias o máximo possível de estar na frente da câmera, alegando que não achavas-te fotogênica.
A forma como eras apaixonada por cinema, teatro e apresentações diversas sobre o palco — que não era apenas uma paixão, era a tua casa, o teu lar —, mas ao mesmo tempo inquieta, hiperativa demais para manter-se parada ou sentada por tanto tempo. Apesar de pregar insistentemente que aquele que sobe ao palco também deve aprender a sentar na plateia de outros artistas, apreciá-los, o teu bumbum parecia ter um formigueiro. O dançarino no palco saltava e tu erguias o corpo, como se quem estivesse saltando fosses tu. Idem para qualquer outro movimento, que era de algum modo mimetizado de forma diminuta, discreta, no teu pequeno espaço de espectador. E foi esta inquietude na alma que te matou.
Eu conheci-te como uma das mais ativas manifestantes entre os alunos da escola de artes. Uma rebelde que, na verdade, era mais pacífica e amável que qualquer outra pessoa no mundo. Tu apenas querias o pleno direito da liberdade, da contradição e da incoerência das quais qualquer artista necessita. No mundo de Iara Maria isso significava, simplesmente, viver.
Teus protestos eram dos mais profundos, tão além do tempo que, por vezes, eu mesmo não compreendia. Houve aquele em que tu dormiste num colchão em plena praia, semi-nua, quando um evento de exposição de diferentes modalidades da dança que aconteceria ali mesmo, sobre a areia, foi cancelado pelas autoridades, alegando possível uso de drogas ilícitas, conteúdo impróprio — que nunca foi explicado por ninguém o que seria impróprio em dançar —, entre outras justificativas absurdas, mas que ninguém além de um grupo de seis dançarinos, incluindo-te, questionou ou protestou contra. Lembro-me que dormi no hotel em frente, praticamente de pé, com a toalha e a coberta em mãos, esperando que tu voltasses depois de dormir a noite toda com a maré nos pés.
Mas nem tudo foram revoltas. Lembras-te de quando eu disse que o teu presente de aniversário estava na minha mochila? Num dos muitos momentos de distração que eu tinha, tu tiraste-a do meu ombro e saíste correndo em plena estação de metrô, me fazendo correr de dentro do vagão, quase sendo prensado pela porta quando o aviso sonoro começou a soar. Corremos como crianças entre vagões e plataformas, cortando pessoas, desviando de grupos inteiros de amigos e até saltando os degraus das escadas rolantes. Por fim, o presente só foi aberto na tua casa, com a Margô apoderando-se da caixa vazia enquanto eu acendia as velas — já usadas em aniversários anteriores porque eu sou uma péssima organizadora de festas e esqueci-me de comprá-las.
Eu recordo-me de quando um grupo de valentões achou que éramos um casal. Era de noite e estávamos indo para casa, eu te busquei no teatro depois dos ensaios e tu estavas tão cansada que, por vezes, caías com a cabeça no meu ombro, mas logo acordavas com o chacoalho do trem, então voltando a piscar os olhos, fechando-os devagarzinho. Duas estações antes da nossa, o tal grupo apareceu, estavam parados na plataforma e, ao nos verem numa das tuas sonecas de cinco segundos, bateram com um taco no vidro da janela bem ao teu lado, fazendo-te saltar de susto. Minha reação foi segurar-te com os braços, abraçando, como se eu pudesse proteger-te do mundo. Felizmente, o vidro não estilhaçou, mas a marca da batida, os trincados na janela bem do teu lado, fizeram-te ficar atônita o resto da viagem até sairmos do vagão. Sem saber o que fazer ou falar, vendo que muita coisa te borbulhava nos pensamentos, minha única reação foi aproximar a minha mão da tua, que estava pendendo do banco, bem no espaço entre nossas pernas. Estiquei um de meus dedos e, quando encostei, percebi que ainda tinhas as mãos frias, como se elas continuassem assustadas e temerosas. Ao sentires que eu a tocava, lentamente tu levaste teus dedos sobre os meus e apertaste-me a mão com uma força que eu nunca te vi usar.
Naquela noite, chegando na tua casa, eu perguntei se tu querias tomar um banho, mas recebi um aceno em negação e, então, tu disseste-me para tomar primeiro. Eu já estava imersa na água quente quando vi-te entrar no banheiro. Sentaste-te ao lado da banheira, oposta a mim, colocaste uma das mãos na água e, soltando um peso do teu peito, nitidamente, esvaziaste tudo o que carregavam os teus pulmões. Teus olhos se fixaram nos meus e assim ficaste por alguns minutos. Silêncio. Agradeço por, mesmo nos momentos mais pesados e desesperançosos, tu ainda teres alguma faísca de palhaça e teres começado uma guerra de água, batendo com a palma na superfície e fazendo espirrar no meu rosto, ao que eu revidei jogando água com os meus pés na sua cara.
Diga-me, Iara, o que aconteceu na outra tarde? Eu lembro-me de ter passado pelo teatro na hora do almoço e disseram-me que tu sequer foste para lá naquele dia. Não tinha nenhuma notícia do teu paradeiro desde a noite anterior, quando eu despedi-me e fui para a minha casa. Por vezes, arrependo-me de ter ido, pois algo dentro de mim insistia que eu deveria ficar lá. Algo na despedida parecia já saber que era a última vez.
Saindo do teatro sem saber onde eu poderia procurar, ouvi em algum bar um rádio falando sobre uma manifestação ferrenha que estava acontecendo naquele momento em frente ao Museu de Arte Moderna. Talvez intuição, talvez desespero, mas tudo que consegui fazer foi correr.
Chegando o mais perto que pude devido aos bloqueios policiais, percebi que não era uma manifestação qualquer. Havia muita fumaça se espalhando e os gritos já não eram de protesto, eram de pânico. E eu também estava em pânico quando escutei as vozes se multiplicarem, repetindo que alguém tinha sido morto pela polícia em frente ao Museu. Eu não sabia quem era, não sabia sequer se tu estavas ali, mas senti a pressão despencar, o corpo amolecer e a respiração descompassar mais ainda. De repente, eu era aquela força da tua mão no trem, eu era algo muito mais intenso e inconsequente do que eu acreditava que podia ser. Eu pulei bloqueios como uma criança pula corda no parque; furei a multidão, atravessei por entre tantas pessoas que eu já nem sabia mais em que direção eu estava, para que lado o epicentro de tudo aquilo ficava, mas eu não sabia parar.
Quando a multidão acabou, quando eu voltei a respirar, a ver mais do que apenas corpos aglomerados, a fumaça perturbava os meus olhos, minha garganta ardia e meu nariz sangrava simplesmente por inalar os gases das bombas. Havia uma estátua, uma imagem daquelas gregas, quebrada no pé da escadaria do museu, bem na minha frente. A estátua nunca esteve viva, mas naquele momento estava definitivamente morta.
Havia um corpo, uma imagem daquelas que eu tinha todo dia, fosse no trem, no teatro, num parque, viagem ou no teu apartamento, quebrado e escorrendo pela escadaria, bem na minha frente. O corpo sempre esteve vivo, mas, naquele momento, naquele momento ele perpetuava. O corpo não estava munido de armas, de facas, bombas, pedras ou paus. O corpo trajava apenas roupas como qualquer outro e tinha, nas mãos, um punhado de flores. Flores estas que estavam mais vivas que o próprio corpo.
Eu não consegui parar de chorar desde aquele semáforo, Iara. Eu entendo agora o que significou cada um dos teus atos, cada uma das tuas palavras e cada uma daquelas flores. Mesmo que ninguém se recorde da jovem morta pela polícia durante um protesto contra o fechamento do museu, eu vou recordar-me dela. Vou recordar-me dela sorrindo, dela dançando, dela me explicando quem era Monet e quem era Manet, dela conversando com os pés de alecrim, dela me contando que o nome da gata era uma homenagem a Margot Fonteyn e dela assobiando tentando conversar com os passarinhos de manhã. Vou lembrar-me de como ela me fez questionar minha sexualidade milhões de vezes, mas nunca me fez sentir mal ou errada com isso. Vou lembrar-me da força que ela tinha e que eu senti naquela noite num aperto de mão.
Eu plantei alguns pezinhos de alecrim aqui e também escrevi — ou será que eu pichei uma lápide, logo eu, Lia, essa garotinha rebelde — a famosa frase do Jimi Hendrix que uma vez tu me disseste: “Quando o poder do amor for maior que o amor pelo poder, o mundo conhecerá a paz”. A tua arte era essa, Iara, amar demais — fosse a arte, a vida, as pessoas, as plantas, os bichos ou apenas assistir o sol nascer.
Ah, e a Margô te mandou um miau e uma lambida na cara.
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devlishsmile · 5 years ago
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            FORTUNE FAVOURS THE BEAUTIFUL.
araminta charlize de vil é filha de cruella de vil e atualmente está em seu último ano no instituto aether. foi selecionada para a casa imre, está na grade de artesãos e similares e faz parte do grupo de dança contemporânea e do clube de costura.
                    TASK ONE: WHO ARE YOU?
⚜  ╱  FÍSICO
Voz: Tão doce que chega a ser nauseante, pois nada de sua delicadeza é verdadeira. Carregada de um sotaque britânico e uma falsa cordialidade característica, dificilmente levanta a voz ou abandona o tom calmo e sutilmente desafiador.
Idade: 25 anos (faz aniversário em 6 de junho).
Gênero: Feminino cis.
Peso: 49kg.
Altura: 1,56m.
Sexualidade: Assexual e panrromântica (o que significa que, apesar de sentir pouca ou nenhuma atração e vontade sexual, pode gostar de alguém romanticamente, independente de gênero).
Defeitos físicos: Nenhum!, ela certamente diria. Ora, para começar que nada no físico de alguém devia ser apontado como um “defeito”, porém, mesmo que insistissem, ela continuaria a afirmar que não os tem. É extremamente confiante na própria beleza, aquela pessoa que é bonita e sabe que é bonita. Contudo, tendo uma aparência tão bem polida, algo não esperado é que tenha mãos calejadas e ásperas e, por isso, nunca esquece de colocar o creme hidratante na bolsa; é que, como uma costureira de respeito, as mãos de Araminta são suas principais ferramentas, e sua grade curricular (Artesãos & Similares) também exige bastante trabalho manual.
Qualidades físicas: O que não é uma qualidade em seu físico? Com as proporções de uma bonequinha e uma rotina de skincare seguida religiosamente, é impossível que sua beleza passe despercebida. Mas gosta especialmente de seus cabelos longos e negros, os olhos pequenos e redondinhos, e o sorriso de quem está sempre tramando alguma coisa.
É saudável? Talvez não tenha uma dieta tão balanceada, já que come mais doces do que deveria, mas o metabolismo rápido a ajuda. Além disso, pratica dança contemporânea e é muito dedicada às próprias performances, o que auxilia em seu condicionamento físico.
Maneira de andar: Pode não ter um tostão, mas anda como se fosse a dona do lugar. Queixo erguido, coluna ereta e nenhuma pressa (damas não correm, meu amor). 
⚜  ╱  PSICOLÓGICO
Práticas / Hábitos: Chamar as pessoas de “querido”, “amor”, “docinho”, entre outros; criar apelidos; sentar em cima de bancadas e mesas; tamborilar os dedos quando está nervosa ou entediada; constantemente checar a própria aparência no transmissor ou em espelhos; costurar e bordar para amenizar o nervosismo; desenhar no caderno durante a aula; e girar seu anel no dedo enquanto pensa.
Inteligência: Muitas pessoas não sabem, pois, já que ela transparece uma personalidade fútil e despreocupada, costumam presumir que é burra ou desinteressada nos estudos, mas Araminta é uma das melhores aprendizes de seu ano. Gosta de aprender e até mesmo estuda algumas disciplinas de outras grades curriculares, por simples curiosidade. Por outro lado, entedia-se facilmente em sala de aula e prefere estudar sozinha, no conforto de seu dormitório ou no silêncio da biblioteca.
Temperamento: Se está de bom humor e com a mente ocupada, Araminta é muito fácil de se lidar com. Conversa com qualquer um e provavelmente puxará assunto sobre moda, a própria aparência ou as fofocas atuais do castelo, o que são de fato seus interesses, mas também uma forma de manter a fachada de “patricinha burra” que forjara para si mesma. Contudo, se está entediada, pode ser completamente insuportável; atormenta os outros como passatempo e tira gosto ainda maior de mexer com aqueles que revidam, pois, para ela, um bom adversário é o que deixa tudo mais divertido. Ainda há quando está triste ou irritada, e esses momentos são os piores: possui o hábito de descontar as frustrações nos outros e não descansa até ter o que quer. 
O que te faz feliz? Vencer; quando seus esforços rendem bons resultados; dinheiro; roupas bonitas; doces; perceber que mexeu com alguém de alguma forma; surpreender; notas altas; livros; bailes da realeza; tecidos novos; ver a mãe; estar com os amigos.
O que te faz triste? Perder; sentir-se solitária; ser desprezada; ver Cruella sofrer; sujar suas roupas; escolhas de moda duvidosas; atitudes machistas; estereótipos baseados em descendência.
Esperanças: Araminta sempre viu a si mesma como uma futura vilã. Era impossível não imaginar que este seria o resultado de sua jornada em Aether, vivendo com o estigma herdado de sua mãe e sendo a própria pessoa maldosa que é. No entanto, tudo que verdadeiramente deseja é ter sua marca de roupas e poder dar à mãe e a si mesma qualquer coisa que o dinheiro puder comprar (e, em sua visão, isso é quase tudo que existe). Após receber um convite de seu melhor amigo, Hugo, para que seja sua conselheira real uma vez que ele assumir a coroa de Asablanca, Araminta distanciou-se dos pensamentos de vilania e está cada vez mais próxima de realizar seu desejo.
Medos: Que a mãe perca completamente a sanidade mental; que não consiga ter o sucesso com o qual sonha e trazer glória ao sobrenome De Vil outra vez; que seja solitária para sempre; que jamais seja verdadeiramente amada; e, finalmente, canídeos.
Sonhos: Encontrar o próprio conto assim que sair de Aether, e fazer com que jamais seja esquecida; dar uma vida melhor à mãe; ficar rica e famosa; criar a própria família; ser suficiente.
⚜  ╱  ASPECTOS PESSOAIS
Família: A mãe biológica abandonou-a na porta de Cruella, que então descobriu ter uma meia-irmã por parte de pai. Araminta é, assim, sua sobrinha, mas a mulher a adotou e criou como filha. É filha única de Cruella e tem alguns primos, embora não possua muito contato com a família da mãe.
Amigos: Faz amigos com certa facilidade, embora poucos sejam os que de fato considera amigos. E quando digo poucos, quero dizer: dá para contá-los nos dedos das mãos. É extrovertida, mas está cercada por muros de pessimismo e desconfiança. Acredita que a companhia de outros eventualmente a atrasará e, por isso, não mantém muitas pessoas por perto, a menos que 1) tenha se afeiçoado excepcionalmente a elas; 2) goste muito de atormentá-las ou 3) precise delas para obter alguma coisa. Contrariando as expectativas, entretanto, tem amigos de diversas origens, desde filhos de heróis protagonistas a de vilões e ajudantes, e não costuma julgar alguém a partir de sua descendência, e sim de seu caráter. Certo é afirmar que quem torna-se amigo de Araminta De Vil terá sua lealdade e devoção, mesmo que na forma de amor bruto. 
Estado Civil: Namorando o paspalho do Fa Qi Liang.
Terra Natal: Nascida e crescida em Londres, Araminta tem grande apreço pela cidade e seu ritmo bem movimentado, mas não quer se prender a ela. Deseja conhecer reinos além da Grã-Bretanha e seguir para onde será melhor para ela e seu futuro.
Infância: Não foi criada com muitos bens materiais, já que a fortuna da família De Vil esvaiu-se aos poucos após Cruella ser desmascarada por seus atos maléficos, porém, surpreendentemente, viveu uma infância com bastante amor e atenção por parte da mãe. Não teve muito contato com a própria família, apesar de saber que tem uma avó e alguns tios e primos, e volta e meia os encontra em feriados. Era a garotinha que empurrava os colegas do topo do brinquedo no parquinho e dava escândalo por conta de um mínimo arranhão ou hematoma, porém, também foi a primeira em sua turma a começar a ler e escrever, e apaixonou-se por livros logo cedo.
Crenças: Não venera nada além da moda e do dinheiro.
Hobbies: Costurar, bordar, desenhar roupas, dançar, estudar matérias de outras grades, resolver mistérios, meter o dedo em assuntos que não a convém e encher o saco alheio.
⚜  ╱  PRÁTICAS
Comida favorita: É fissurada por doces num geral, mas seu favorito é, de longe, sorvete chocomenta. Uma graciosa ironia, considerando que seu apelido é Minty (”hortelã” / “sabor de hortelã”).
Bebida favorita: Cappuccino, com bastante açúcar e chantilly em cima. É possível vê-la tomando café várias vezes ao dia — uma mulher ocupada precisa manter-se acordada!
O que costuma vestir? Araminta ama moda e apoia a extravagância, contanto que não seja cafona. Babados, luvas rendadas, chapéus e boinas, saltos altos, meias 7/8 e acessórios brilhantes para combinar. É um tanto quanto excêntrica, mas faz parte de seu charme. Seus uniformes estão sempre decorados ou modificados de alguma forma, ainda que receba umas reclamações pela má conduta. Devido a tudo que acontecera à sua mãe no passado, usa roupas com pelo e couro sintético (mas não a pergunte sobre seu travesseiro de penas).
O que mais a diverte? Infernizar a vida dos outros. Ou fazer roupas. Ou comer doces. Talvez um pouco dos três.
⚜  ╱  INSPIRAÇÕES
Lydia Martin (Teen Wolf), Carlos e Evie (Descendentes), Pincer (Starship), Ivy De Vil (101 Dalmatians: The Series), Choi Soo-ji (The Great Seducer), Go Moon-young (It’s Okay to Not Be Okay), Lucrecia Montesinos (Elite), o filme Hustlers (2019) e o livro Vilão, de V. E. Schwab.
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winterofninety · 5 years ago
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can i sit next to you?  |  w: @conradherschel 
      Era início de uma noite de sexta-feira quando Taylor serpenteou pela calçada e adentrou uma cafeteria charmosinha; era meio boho com música acústica nas noites de sábado — meio clássica, com estantes de livros e sofás. O point para qualquer bom grupo de estudos, casais intelectuais e amantes de uma boa bebida quente. Era um dos estabelecimentos do momento, era óbvio, estava lotado. 
Taylor não se surpreendeu com o fluxo de clientes por ali. Na verdade ele gostava de cafés cheios daquela forma. Havia algo de aconchegante no espaço superlotado, com vários rostos aleatórios compartilhando de copos soprando vapor quente em seus rostos. Sorriam e tagarelavam. Era um tipo de caos agradável. Então, depois de receber o pedido  — um cappuccino descafeinado com creme extra  —, Taylor não seguiu o caminho para fora dali como boa parte dos recém-chegados faziam. Ele perambulou pelo lugar até pregar os olhos numa mesa de dois assentos, onde um deles já se encontrava ocupado. Se aproximou com calma, já sorrindo como alguém que não se importaria de estar caminhando para um tipo de situação desconfortante.  “Eu posso me sentar aqui? Se não estiver esperando alguém, é claro! É que todo o resto está cheio... deve ter notado.” Com o dedo, ele circulou o ar, fazendo menção ao ambiente, como se aquela justificativa precisasse de um embasamento mais palpável, caso parecesse um pouco mais do que apenas compartilhar uma mesa — até porque o rapaz ali parado era suficientemente agradável aos olhos, do tipo que deveria receber cantadas frequentes aqui-e-ali.  
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peternautico · 5 years ago
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white rose, mint tea, horchata, cappuccino, french vanilla
Muchas gracias por las preguntas @thewalkingsex2punto0, a ver si me centro y respondo a todo
white rose: favorite flower and it’s meaning?
La boca de dragón. Recuerdo que mi padre me la enseño y me explicó como cogerla para que la flor “abriese la boca”. Hace poco apareció un post sobre esta flor, pero no consigo encontrarlo
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mint tea: what’s your comfort movie/tv show?
Pues despues de darle muchas vueltas y estar a punto de llegar a la conclusión de que no había ninguno… resulta que si, que claro que lo hay: Looney Toones, cualquiera de ellos. En cuanto me cruzo con algún episodio no puedo evitar parar a verlo. Me transporta a un tiempo en el que todo era más fácil
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horchata: first band/artist/song that got you into your favorite music genre?
Esta no he tenido que pensarla mucho, la verdad. Aunque antes ya había escuchado música de este tipo antes, lo que hizo que me sumergiese de cabeza fue ver el video de “Du riechst so gut ” de Rammstein en la cadena VIVA, en casa de un amigo. Desde entonces, hasta ahora
https://youtu.be/rrmsJhf89MY
cappuccino: what’s the most important thing in a relationship?
Sentirte libre al lado de la persona con la que estás
french vanilla: the hobby you’ve been doing the longest?
Aunque ahora apenas puedo jugar (circunstancias familiares y mi grupo de jugadores está demasiado lejos), el hobby al que mas tiempo llevo dedicado es a los juegos de Rol. Cyberpunk, Rolemaster, Aquelarre, la llamada de Chtulu, Piratas!, Star Wars (versión D6, por favor), Shadowrun, Stormbringer...
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lionessrosew · 5 years ago
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𝕋𝔸𝕊𝕂 𝟘𝟘𝟙 - “ℍ𝕚𝕤𝕥𝕠𝕣𝕪 𝕙𝕒𝕤 𝕚𝕥’𝕤 𝕖𝕪𝕖𝕤 𝕠𝕟 𝕪𝕠𝕦”
𝓒𝓱𝓪𝓻𝓪𝓬𝓽𝓮𝓻 𝓓𝓮𝓿𝓮𝓵𝓸𝓹𝓶𝓮𝓷𝓽: 𝓡𝓸𝓼𝓮 𝓒𝓪𝓵𝓵𝓲𝓭𝓸𝓻𝓪 𝓦𝓮𝓪𝓼𝓵𝓮𝔂
1- Qual o nome do seu personagem ? Ela possui algum apelido? Eu me chamo Rose Callidora Weasley, mas algumas pessoas me chamam de Rosie u até mesmo Ross. Infelizmente, Rose não é um nome que dá para criar vários apelidos.
2- Como é a família dela? Ela veio de uma família bruxa, ou de uma família trouxa? Como que é a relação dos seus familiares com a magia? Venho de uma família de mestiços, ou seja, convivo com bruxos e trouxas. A família do meu pai, os Weasley, são todos bruxos, então magia não é nenhuma novidade para eles. Já a família da minha mãe, os Granger, são trouxas e não sabem praticamente nada sobre o mundo mágico; não tenho muito contato com eles.
3- Quando e como foi o nascimento dela? Como foi a reação da família dela? Minha mãe me contou que foi muito tranquilo, que não teve muitas complicações, mas isso não impediu o papai de quase desmaiar de tanto nervosismo. De qualquer maneira, mamãe contou que todos ficaram muito felizes com a minha chegada; ela e meu pai estavam doidos para se tornarem pais.
4- Conheceu seus familiares - pai, mãe, irmãos? Como ele se sente e como é sua relação com os mesmos? Sim, eu conheço todos os meus familiares e tenho um amor incondicional por todos eles. As pessoas costumam a dizer que eu puxei a aparência física do meu pai (Ron) e que herdei a inteligencia da minha mãe (Hermione), mas para ser justa também puxei o amor do meu pai por comer e por se meter em algumas confusões (segundo ele, isso está no sangue Weasley da família). Já em relação ao meu irmão mais novo, o Hugo, nós nos damos super bem. Claro que já tivemos algumas brigas e discussões, mas isso é algo comum entre irmãos. Mas eu o amo e sempre estou perto para ajudá-lo, mesmo ele protestando dizendo que está grande o suficiente para se virar sozinho.
5- Ela já se casou ou teve filhos? Caso sim, ainda mora ou mantém contatos com eles? Não me casei e também não tenho filhos e, para ser sincera, casamento e maternidade não estão nos meus planos para o futuro.
6- Seu personagem possuiu algum amigo de infância? Ainda mantem contato? Meus amigos de infância são os meus primos e nós mantemos contato até hoje. Tudo bem que a gente não se vê todos os dias como era em Hogwarts, mas ainda organizamos alguns encontros mensais para colocar a conversa em dia.
7- Como ela é fisicamente e qual sua característica mais marcante? Eu tenho 1,73m de altura, olhos castanhos e cabelos ruivos. De todas essas características, a mais marcante é o meu cabelo. Os Weasley são conhecidos por seus cabelos ruivos.
8- O que o motiva? Quais são seus objetivos? Sei que pode parecer muito clichê, mas uma das minhas motivações é tentar tornar um mundo um local melhor. Aprendi com os meus pais a ter um grande senso de justiça, de lutar pelas causas certas e no que acredito. E um dos meus objetivos é me tornar chefe do Departamento de Cooperação Internacional da Magia. Acredito que, com um cargo importante desse, poderia implementar algumas mudanças significativas no mundo bruxo, quem sabe até no cenário internacional.
9- Até onde ela estaria disposto a ir para atingir esses objetivos? E caso ela não consiga, o que ele faria em seguida? Bem, eu sou capaz de fazer tudo dentro dos limites éticos e morais; nunca seria capaz de prejudicar alguém apenas para alcançar meus objetivos. Para conseguir essa vaga que desejo no Ministério, eu venho me esforçando bastante no meu atual trabalho; não me importo de fazer horas extras, sempre estou estudando para aprimorar meus conhecimentos e me envolvendo em discussões engajadas sobre os assuntos relacionados ao meu trabalho. De qualquer maneira, caso não consiga essa vaga no futuro, planejo tentar atuar através do direito bruxo em algumas comunidades locais aqui da Grã-Bretanha. 
10- Se ele tivesse a habilidade de mudar alguma coisa na vida dela, o que ela mudaria e o que faria para que essa mudança acontecesse? Eu não mudaria nada na minha vida. 
11- Qual o maior medo dela? Porque isso a assusta tanto? Sei que isso pode parecer bobo, mas morro de medo de aranhas, assim como os meu pai. Acho que deve ser algo de família. Simplesmente morro de agonia dos aracnídeos; por acaso você já parou pra notar aquelas perninhas cabeludas e aquelas presas?!
12- Seu personagem é considerado mais introspectivo ou extrovertido? De uma forma geral, diria que sou uma pessoa mais extrovertida. Tudo bem que, às vezes, eu gosto de ficar na minha e ler um bom livro, mas, na maioria das vezes, gosto de estar rodeada de pessoas, conversando e compartilhando ideias.
13 - Ela é conhecido por sua teimosia, discutindo com frequência com as pessoas ou apenas evita conflitos ao máximo? Eu sou o tipo de pessoa que odeia entrar em conflitos e discussão, sempre opto por resolver algum problema na base da conversa. Porém, em situações beeeem extremas, eu sei como dar um belo soco. 
14- O que as pessoas costumam falar sobre seu personagem? Normalmente, as pessoas costumam a elogiar a minha inteligencia, falam que eu sou muito parecida com a minha mãe. Ou comentam sobre o meu cabelo ruivo, que é a marca registrada dos Weasley. 
15- Como ele costuma se comportar em lugares cheios de pessoas? Ou com pessoas desconhecidas? Não posso negar que, às vezes, fico um pouco desconfortável em lugares lotados, é muito irritante ficar em um local em que você mal consegue andar e sempre esbarrando nas pessoas. Mas, tirando esse detalhe, não me importo de estar cercada de desconhecidos; tenho uma grande facilidade par me entrosar com as pessoas.
16- Ela tem algum preconceito? Ela é a favor de grupos separatistas? Faz parte de algum grupo minoritário? Eu não tenho nenhum preconceito, mas me entristece pensar que algumas pessoas ainda defendem algumas ideias tão arcaicas. C’mon, estamos no século 21! Sempre é tempo de abrir sua mente, aprender coisas novas e se livrar dos preconceitos.
17- Ela possui algum tique ?TOC, mania de limpeza, piscar os olhos, gaguejo? Não sei se isso pode ser considerado como TOC, mas gosto de organizar meus livros na estante através da cor; sinto que fica esteticamente bonito.
18- Ela é estudioso ou tem conhecimentos formais? Eu me considero uma pessoa bem estudiosa, sempre gosto de estar lendo, pesquisando e aprendendo novas coisas. O conhecimento nunca limita, apenas acrescenta. 
19- Quais são seus hobbies? Eu gosto muito de desenha e escrever para passar o tempo, sem nenhum tipo de objetivo profissional ou comercial. Gosto de poder me expressar através das palavras e de alguns rabiscos. 
20- Qual estilo de roupas ela prefere usar? Tenho preferencia por roupas mais casuais, nunca dispenso uma blusa grande, um short e um tênis para usar no verão. Porém, no Ministério eu preciso utilizar algumas roupas mais formais e prefiro usar um terninho mais chique.
21- Quais são suas comidas e bebidas preferidas? Assim como o meu pai, eu sou louca por comida; nunca dispenso quando me oferecem algo. Sendo assim, tenho um pouco de dificuldade em escolher uma comida preferida, mas se preciso dizer apenas uma vou escolher o tradicional fish and chips. Já bebida, eu fico entre um delicioso chocolate quente e um cappuccino. 
22- Ela possui algum livro/filme favorito? Da mesma forma que tenho certa dificuldade em escolher apenas uma comida favorita, também tenho um pouco de dificuldade em escolher apenas um livro favorito. Ler é uma das minhas maiores paixões, sempre ando com um livro na minha bolsa para passar o tempo, então essa pergunta é bem difícil. Mas uma leitura que marcou a minha vida, que até hoje não consigo esquecer, é Os Sete Marido de Evelyn Hugo, da Taylor Jenkins Reid. Já no filme, me sinto na obrigação de dizer Titanic. Esse filme é um clássico e até hoje me emociono com a história de amor do Jack e da Rose; a única coisa que não gosto muito é o final. O Jack cabia perfeitamente naquele pedaço de madeira junto da Rose, dava até para eles jogarem Gobstones juntos naquela porta!
23- Ela gosta de animais? Algum em particular? Eu amo todos os tipos de animais (com exceção das aranhas, é claro), mas tenho uma preferencia maior pelos felinos. Inclusive, meus pais me deram um amasso para comemorar a minha formatura de Hogwarts (ele se chama George, combina bastante com sua carinha de mau humorado).
24- Possui algum vício? Jogos, bebida, chocolates, leitura? Nenhum. Por mais que eu goste de ler, comer um chocolate na TMP e tomar alguns drinks com meus amigos, tudo é com moderação.
25- Com que tipo de pessoa ela prefere se relacionar? Eu não tenho nenhum tipo definido, mas sempre procuro ter ao meu redor pessoas com as quais me identifico.
26- Ela prefere locais frios ou quentes? Montanhas, planícies, florestas? Nem muito frio e nem muito quente, gosto de um meio termo como é o caso da primavera. Nesta estação do ano o clima é simplesmente perfeito! Está quente, mas sem ser nada exagerado, e você não fica morrendo de frio. E entre montanhas, planícies e florestas, acho que prefiro as montanhas por conta da beleza.
27- Prefere ambientes mais urbanos ou de interior? Por mais que o interior tenha lá sua beleza, tenho uma preferencia por ambientes mais urbanos.
28- Qual e como é o local onde ela mora atualmente? Sei que isso pode parecer um pouco difícil de acreditar, mas ainda moro na casa dos meus pais. Trata-se de uma casa grande o bastante, super confortável.
29- Ela mora sozinha ou divide com alguém? Como é a relação do seu personagem com essa pessoa? Eu ainda moro com os meus pais e nossa convivência é bastante pacífica, não temos muitos problemas. Com o meu salário do trabalho eu ajudo eles a pagarem algumas contas, sem contar que também divido algumas responsabilidades com eles. Gosto de ajudar no que for necessário.
30- O que a fez escolher esse lugar? Algum motivo em particular? Sei que muitos jovens mal podem esperar para sair da casa dos pais, assim que completam a maioridade decidem sair de casa. Porém, decidi continuar morando junto dos meus pais até conseguir uma estabilidade financeira para conseguir arrumar um lugar só para mim.
31- Qual sua rotina quando esta em casa? Quando estou em casa, sempre tiro uma parte do meu dia para ajudar com as tarefas doméstica como, por exemplo, lavar a louça, arrumar os quartos ou preparar o almoço/jantar. Depois das tarefas domésticas, normalmente, eu gosto de ficar lendo ou qualquer outro tipo de atividade que me deixe relaxada.
32- Se pudesse escolher livremente como seria sua rotina? Não mudaria nada na minha rotina. Gosto das coisas como estão. Ao mesmo tempo em que tenho um tempo destinado para relaxar e fazer minhas coisas, também gosto de ajudar meus pais com as tarefas diárias.
33- Ela esta satisfeita com sua atual casa? Como seria a cada ideal para ele? Não vou negar que gosto de morar com meus pais e que nossa casa é muito confortável, mas gostaria de arrumar um lugar para chamar de meu; a famigerada independência. A casa ideal para mim seria grande e espaçosa, com vários quartos para quando meus primos forem me visitar, e no quinta teria um mini campo de Quadribol. Porém, no meu atual momento de vida, sei que isso é demais para mim. Então, vou me contentar com um apartamento pequeno e confortável.
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