#Coletivo Skate Maré
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Eu e minha atleta radical! @radicalduda (em Coletivo skate maré) https://www.instagram.com/p/B6D7JpMl4VI/?igshid=e7lrk4c5qc43
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IT WAS ALL A DREAM - POR EDUARDO DALL'OGLIO
Voltar à realidade é sem dúvida uma das partes mais difíceis depois de uma viagem à Indonésia. Não que a realidade não seja boa, longe disso, mas as ondas perfeitas, a natureza em perfeita harmonia, o contato com uma cultura completamente diferente da nossa e muitos outros detalhes que eu vou contar a seguir dão a leve impressão de que tudo não passou de um sonho, um sonho bom, daqueles que a gente não quer acordar tão cedo.
Ainda meio tonto, confuso, aproveito pra escrever um pouco sobre o meu: uma passagem de vinte e quatro dias pelas ilhas de Bali, Gili Trawangan e Lombok. Afinal de contas, se existe uma boa hora pra escrever sobre um sonho, é logo que se acorda, pra que nada seja esquecido ou fique pra trás.
04/06
Capítulo I - Avoua
Malas prontas, ou melhor, mochila pronta, apenas uma Explorer com itens básicos de sobrevivência para um lugar onde apenas uma bermuda, um chinelo e uma camiseta regata já seriam o suficiente. Pra mim, a Indonésia é e sempre vai ser aquele lugar que você leva pouco e traz muito, não apenas na bagagem, mas também na cabeça.
Como de costume, toda trip começa pela cansativa parte do deslocamento. Já experimentou dar uma olhada no mapa e ver a distância entre Brasil e Indonésia? É um mundo, sem exagero. Se você, assim como eu, tem dificuldade pra dormir em meios de transporte, prepare-se pra uma longa jornada de aproximadamente 24 horas entre voos e aeroportos. Basicamente são dois longos trechos, um de São Paulo a Doha (15 horas) e outro de Doha a Denpasar (10 horas).
06/06
Capítulo II - A chegada
Bali tem inúmeras opções de destino capazes de agradar aos mais variados gostos. O mais comum deles é o Bukit, localizado na ponta da Ilha. É lá que estão as melhores ondas, as praias mais bonitas e, claro, aquele famoso “crowd" turístico que afasta os mais chegados em uma experiência local.
Felizmente, Bali é uma Ilha de vasto território, e enquanto alguns escolhem o Bukit, nós escolhemos a região de Canggu, 40km ao norte. Canggu não oferece a mesma fartura de ondas do Bukit e tampouco belas praias, mas é uma região com muita coisa boa pra oferecer, como templos, arrozais, restaurantes, cafés, beach clubs, comércio etc.
Jardins Balineses / Canggu
Surfcheck em Echo Beach / Canggu
Não é preciso ir muito longe do aeroporto pra entender que Bali passa por um grave problema de mobilidade urbana, o que explica o fato da Indonésia ser a terceira maior frota de motos do mundo, ficando atrás apenas da China e da India. Lá, definitivamente, a moto é o meio mais rápido e eficaz de se locomover. Mas antes de pegar uma moto e sair acelerando pelas ruas de Bali, lembre-se que este também é um dos meios de transporte mais perigosos. Fique ligado.
Motorizado pelos famosos arrozais de Canguu, com tudo o que eu preciso.
07/06
Capítulo III - Torbike trips
Se Canggu não oferece as tão sonhadas e perfeitas ondas indonesianas, não é preciso ir muito longe para encontrá-las. Uma das ondas mais próximas a Canggu é a praia de Keramas, famosa por suas ondas e também pelo curioso tom escuro da sua areia. O trajeto é simples e pode ser feito em apenas 45 minutos de moto (ou seja, sem trânsito). Em frente a onda está localizado o Komune Resort, que oferece uma boa estrutura pra quem deseja passar o dia por lá.
Aquilo que os surfistas chamam de direita perfeita
Mercado de Pedras / Keramas
É comum encontrar pessoas catando pedras, durante a maré baixa, para depois transformar em artesanato.
Voltando a Canggu, aqui tem a lista de alguns lugares legais que conhecemos por lá: The Lawn, Old Mans, Deus ex Machina, Pretty Poison. Logo ao lado, em Seminyak, La Favela, Da Maria, Potato Head.
10/06
Capítulo IV - O Bukit
O Bukit pode até não ser o melhor lugar pra se hospedar em Bali, mas certamente é aquele lugar que não dá pra deixar de visitar. É impossível não levar na mente a sensação de andar pela caverna de Uluwatu, descer até a praia de Padang e caminhar pelo reef de Bingin. O paraíso está logo ao lado: 1 hora de moto de Canggu ao Bukit..
Daquelas raras vezes em que um surfista perde algo indo surfar / Uluwatu
Inseparável parceira / Caverna de Uluwatu
Caverna de Uluwatu
Praia de Padang-Padang
A experiência de caminhar pelos corais de Bingin no entardecer é absolutamente transcendental. Ao final da caminhada, é possível comer em algum dos restaurantes que ficam no pé do clif. Desfrutamos de um banquete de frutos do mar com direito aos maiores camarões de nossas vidas por apenas 10 Dólares, algo em torno de 130 mil Rupias na moeda local.
Bingin
12/06
Capítulo V - Gili Trawangan
Hora de dar o próximo passo na nossa viagem, rumo a Gili Trawangan. Trawangan faz parte da Ilha de Lombok, ao lado de duas outras pequenas ilhas chamadas Gili Meno e Gili Air. É fácil bookar esse trajeto pelas ruas de Bali. A primeira parte do percurso é por terra (uma hora) e a segunda de barco (1h30min).
Artesão em Padang Bai
Padang Bai, o porto de onde saem os barcos em direção às outras ilhas, é onde a malandragem balinesa pode ser vivida no seu mais elevado nível. É comum receber oferta de ajuda por todos os lugares da ilha, seja para carregar as malas, comprar alimento, transporte, artesanato e drogas. A troca com os indonesianos é tranquila na maior parte das vezes e o jogo de cintura desenvolvido na “escola brasileira” é um skill bastante útil nestes casos.
Gili Trawangan é uma pacata ilha com 3km de comprimento, 2km de largura e não mais do que 1.500 habitantes, considerada um dos melhores lugares do mundo para mergulhar. E apreciar, é claro. Lá não existe nenhum meio de transporte motorizado, e as melhores maneiras de se locomover são carroça, isso mesmo, carroça, e bicicleta. Em menos de uma hora é possível dar uma volta completa pela ilha. A ilha de Trawangan oferece boa acomodação, comida e alguma vida noturna. Dá pra fazer tudo em dois dias, por isso, não se demore.
Gili Trawangan
Aquele tipo de imagem super comum em Gili Trawangan: Um cavalo se banhando em mar perfeito com um vulcão ao fundo
14/06
Capítulo VI - Lombok
Dali partimos pra ilha de Lombok, um território que, em tamanho, é muito parecido com Bali, porém, menos populoso e desenvolvido quando o assunto é turismo. Lá é mais comum encontrar locais que não dominam a língua inglesa. Nestes casos, a linguagem corporal funciona muito bem.
Nosso meio de transporte Gili Trawangan / Lombok - Trajeto de 15 minutos
Faça isso 100 vezes e ficará bom nisso.
Assim como Bali, Lombok também é repleta de belezas naturais como praias paradisíacas (e desertas), vulcões, cachoeiras, cavernas e tudo que um explorador tem direito.
Difícil sair de casa com uma vista dessas
Nosso primeiro giro em Lombok foi atrás de ondas. Ao contrário de Bali, onde a maioria das praias tem acesso pelo clif, a pé, em Lombok o acesso é mais complicado, feito, na maior parte das vezes, com o auxílio de barcos de pesca. Uma pequena pausa para negociar valores (pratique isso, vai ser útil na Indonésia) e logo você estará de frente para uma onda, provavelmente perfeita e sem crowd, a bordo de um barco.
A onda de Ekas fica a 1h30m de Kuta Lombok, de van, e a 15 min, de barco. É uma esquerda de excelente qualidade.
Transport boss
Na busca pelas ondas, é comum cair em pequenos vilarejos onde rola de tudo, de rinha de galo a transporte de barco para as ondas. Na foto, indonesianas selecionando temperos
Registro inédito da que parece ter sido a primeira fogueira da história de Pantai Semeti
18/06
Capítulo VII - Back to Canggu
O crowd na ponta da ilha de Bali empurra o desenvolvimento em direção ao norte. Pegamos nossas torbikes e decidimos explorar os arrozais a fundo, rumo a região conhecida como Kediri/Tabanan. Lá conhecemos o Joshua District, um coletivo sustentável com vila, galeria de arte, estúdio e restaurante, posicionado em frente a um grande arrozal. Vale a pena dar um Google. É provável que a região de Kediri, onde está localizado o Joshua District, seja o próximo “point��, daqui alguns anos, assim como já foi Kuta, Seminyak e agora é Canggu.
Nesta região é comum esbarrar grandes espécies de lagartos e cobras pelo caminho.
Joshua Distric
Pretty Poison
O conceito de experiência está espalhada pelos estabelecimentos de Bali. Aonde quer que se vá, uma loja não é apenas uma loja, um restaurante não é apenas um restaurante, uma galeria de arte não é apenas uma galeria de arte, uma pista de skate não é apenas uma pista de skate. Tudo funciona no mesmo lugar. O Pretty Poison é um destes lugares. Lá dá pra comprar produtos autorais, assistir a shows e filmes, tomar cerveja, comer pipoca, dar uma volta de skate, fazer o que quiser.
26/06
Capítulo VII - Hora de partir
Não há tempo para mais nada e é hora de partir. Bali é um daqueles destinos não para passar, mas para ficar e viver, os momentos, o povo, a cultura. Essa é a minha segunda passagem por Bali e o sentimento que me pega na hora de voltar segue sendo o mesmo, aquela ânsia e curiosidade latente em voltar para dar mais um mergulho.
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Davison Lucas da Silva, de 15 anos, havia saído de casa para comprar pão. Fernanda Pinheiro, de 7, brincava de boneca na laje. Rosimeire da Silva, de 40, voltava para seu conjugado depois de visitar o companheiro no hospital. Os três se viram em meio a um confronto entre policiais e traficantes no Complexo da Maré; morreram numa região em que tiroteios são uma triste rotina. Alimentaram dores de uma realidade que, com o fenômeno das redes sociais, ganharam corações e mentes em todos os bairros do Rio. Nesta quarta-feira, vans sairão de vários pontos da cidade rumo ao complexo de 16 favelas, localizada entre a Avenida Brasil e a Linha Vermelha, no caminho para o Aeroporto Galeão-Tom Jobim. É um caminho que ganhou painéis, medida vista por uns como uma tentativa de mascarar a pobreza; por outros, como fundamental para proteger os visitantes que desembarcam em solo carioca. Num movimento inédito, ONGs, religiosos, ativistas sociais, estudantes, políticos e artistas se uniram para realizar a Marcha Contra a Violência na Maré. Os rostos e as histórias de Davison, Fernanda, Rosimeri e de pelo menos outras dez pessoas assassinadas nos primeiros três meses deste ano estamparão cartazes. Veja também Um dos cartazes da Marcha da Maré traz a foto e um resumo da historia da menina Fernanda, morta a tiros quando brincava de boneca na laje de casaMarcha da Maré pede fim de violência no complexo de favelas da Zona Norte Militares do Exército durante patrulhamento em uma das entradas do Complexo da Maré Pesquisa feita na Maré revela avaliação negativa sobre ocupação Sob risco. Fachada da Escola Municipal Mário Piragibe, em Anchieta, a mais afetada pela insegurança em 2016 Violência leva 20 colégios em áreas de risco a perderem alunos Sob risco. Fachada da Escola Municipal Mário Piragibe, em Anchieta, a mais afetada pela insegurança em 2016 Prefeito diz que levar de volta alunos que abandonaram escolas é prioridade ARTE PELO FIM DA GUERRA Organizada pelo Fórum Basta de Violência! Outra Maré é Possível, a marcha começará às 13h. Sairá de dois pontos nas extremidades do complexo — a Praça do Parque União e a Associação de Moradores do Conjunto Esperança. Em seguida, cruzará ruas de quase todas as comunidades e terminará num destino simbólico: uma praça numa localidade conhecida como Divisa, na esquina das ruas Evanildo Alves e Principal, na Baixa do Sapateiro. Ali é uma espécie de fronteira, um local de confrontos que separa os territórios de duas das três facções criminosas — Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP) — que dominam a região, com cerca de dez quilômetros quadrados. A terceira é uma milícia. Diante de casas cravadas de tiros, os participantes vão fazer apresentações, ler manifestos, cantar e pedir o fim da guerra. — A ideia surgiu a partir de uma articulação de organizações da Maré. O aumento da violência é impressionante: nos primeiros três meses deste ano, tivemos 13 homicídios em intervenções policiais, contra 33 ao longo de 2016. É importante encararmos a marcha como uma primeira ação que marca a iniciativa de enfrentar o problema de forma coletiva. É preciso diminuir a segregação entre as favelas e o asfalto. O evento também serve para mostrarmos aos moradores da favela que eles não têm que achar a violência algo normal — diz Eliana Sousa Silva, diretora da Redes da Maré. Marcha contra a violência na Maré Duas passeatas partirão de pontos opostos do bairro e para se encontrar na fronteira entre áreas controladas por facções rivais Áreas ocupadas pela Milícia Favelas sob domínio do TCP Conjunto de favelas sob o controle do CV AEROPORTO Baía de Guanabara N Praia de Ramos Parque Roquete Pinto MORTES NOS TRÊS PRIMEIROS MESES DO ANO Parque União 5 ILHA DO FUNDÃO Conjunto Esperança 3 Parque União (UFRJ) 13H Nova Holanda 2 Concentração na praça do Parque União Baixa do Sapateiro 2 Nova Holanda Parque Maré 1 Parque Maré 15H30 Encontro e ato na R. Principal com a R. Evanildo Alves Nova Maré 17 dias Baixa do Sapateiro Morro do Timbau sem postos de saúde Bento Ribeiro Dantas Vila do Pinheiro Conjunto Pinheiros 11 dias Salsa e Merengue sem escola por causa de confrontos armados na Maré Vila do João 13H Conjunto Esperança Concentração no Conj. Esperança PRINCIPAIS ONGS E COLETIVOS QUE ATUAM NA MARÉ Conexão G Instituto Maria e João Aleixo Ação Comunitária do Brasil Nova Direção Biblioteca Nélida Piñon Cineminha no Beco Força do Esporte APAR Coletivo Rock e Movimento Skate Maré Redes da Maré Observatório de Favelas Luta pela Paz Uerê Vida Real Fonte: ONG Redes da Maré Com aproximadamente 130 mil habitantes, segundo o último Censo, ou mais de 140 mil, de acordo com estimativas de ONGs, a Maré, se fosse uma cidade, seria a 24ª mais populosa do Estado do Rio. A posição é estratégica, está às margens de caminhos obrigatórios de milhares de pessoas todos os dias. Fica numa região com 45 escolas e nove postos de saúde, e seu alto nível de organização pode ser expresso na existência de mais de 20 ONGs. Ainda assim, o complexo de favelas se ressente de décadas de promessas não cumpridas. Uma delas, a instalação de quatro Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que nunca saiu do papel. Para preparar o terreno que daria início ao processo de pacificação, o complexo chegou a ser ocupado pelas Forças Armadas por 14 meses, de abril de 2014 a junho de 2015. No fim, foi anunciada a substituição dos militares pela polícia. Mas, com a crise financeira que paralisou o Rio, o projeto ficou de lado. As duas facções do tráfico na região seguiram com seu poderio. A milícia que ocupa duas comunidades da Maré continua sem recuar. E os moradores são reféns. A guerra da Maré se reflete em todo o seu entorno. Apenas nos quatro primeiros meses deste ano, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), a área do 22º BPM, que abrange outros bairros da região, teve 41 homicídios, 70% a mais do que os 24 do mesmo período do ano passado. A curva de criminalidade, que chegou a ceder, mudou. A taxa de homicídios da Maré — uma das 33 Regiões Administrativas da cidade —, que chegou a 31,59 mortes por 100 mil habitantes em 2010, caiu para 4,54 em 2013. No entanto, pouco a pouco, o quadro foi se alterando. Em 2014, subiu para 15,85 mortes por 100 mil. E, de acordo com o Índice de Progresso Social divulgado pela prefeitura no ano passado, chegou a 16,98 mortes por 100 mil em 2015, mais do que outras áreas conhecidas por serem violentas, como o Complexo do Alemão, por exemplo. Em vez de ocupação permanente, os moradores têm que conviver com frequentes incursões policiais. Dados do Projeto de Acompanhamento Permanente mostram que, no ano passado, houve 33 operações no conjunto de favelas: uma a cada 11 dias. A maioria foi na Nova Holanda, no Parque União, no Parque Rubens Vaz e no Parque Maré, todas da mesma facção. Nessas operações, são relatadas violações de direitos. As estatísticas indicam também que pelo menos 20 dias foram desperdiçados, com o fechamento de escolas e postos de saúde. Com frequência, motoristas são baleados quando erram o caminho e entram na Maré. No último episódio, a médica Klayne Moura Teixeira de Souza, de 28 anos, foi atingida após um aplicativo indicar uma rota alternativa. Ela foi socorrida pelos próprios traficantes que atiraram. — A pessoas precisam entender que o problema não é só da Maré. É da cidade inteira — resume a mestre em educação e políticas públicas Shyrlei Rosendo, moradora da Maré e uma das organizadoras da marcha de hoje. APOIO DE ARTISTAS Convidados pelas lideranças da Maré, alguns famosos aderiram à causa. A atriz Cissa Guimarães emprestou a voz para gravar uma mensagem de convocação, veiculada em carros de som que percorreram a Maré na última semana, avisando sobre a marcha. Muitos publicaram vídeos e fotos com mensagens nas redes sociais, como os atores Lázaro Ramos e Wagner Moura e as atrizes Camila Pitanga, Carolina Ferraz e Patrícia Pillar. O empresário de moda e fotógrafo Oskar Metsavah é uma das personalidades que confirmaram presença: — Vou filmar e fotografar. É importante porque não se trata apenas de contar o número de mortos e feridos na Maré, mas de abrir os olhos da sociedade para o que acontece lá. É uma região da cidade em que os direitos humanos não são respeitados. A atriz e artista plástica Maria Luisa Mendonça visitou a favela há aproximadamente um mês. Anteontem, voltou para ajudar a pintar um grande coração numa praça. — Precisamos recuperar o direito de ir e vir por toda a cidade. A violência afeta todo mundo, não só quem mora na favela — diz ela, que abriu as portas de seu ateliê na Urca para um grupo que fez os cartazes da passeata. Sem perder o tom de desabafo, a marcha também terá manifestações culturais. A coreógrafa Lia Rodrigues, que frequenta as favelas da Maré há 12 anos, em atividades na Escola Livre de Dança da Maré, preparou uma encenação para o evento. A artista plástica e designer Maria Nepomuceno fez um balão gigante inflável, com as frases “Amor é Maré” e “Maré é amor”. Treze furos vão representar cada um dos mortos em ações policiais este ano. No fim da passeata, uma orquestra com crianças do complexo fará uma apresentação. Para facilitar a chegada na Maré, vans sairão da Zona Sul e do Centro. Haverá pontos de embarque na Lapa (em frente à Fundição Progresso) e no Parque Lage. A saída será às 11h, com previsão de retorno às 17h. A manifestação será acompanhada por equipes de um batalhão da PM. Fonte: O Globo Postado por: Raul Motta Junior Foto: Antônio Scorza / Agência O Globo
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