#Coisas místicas
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interlagosgrl · 6 months ago
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Vejo muito sobre os meninos chegando estressado em casa, mas e se a leitora chegasse assim em casa.. Como seria a reação deles? Você pode falar um sobre?
o Enzo, pra mim, perceberia de cara. ele é muito ligado em detalhes e em linguagem corporal, então ele vai saber quando você chegar emburrada. tem uma carinha de quem faria uma comidinha bem caseira para te agradar, abrir um vinho e te levar pra cama depois. as mãos grandes iam te fazer uma massagem bem gostosa nas costas e nas coxas. quando você menos percebesse ele ia estar entre o meio das suas pernas te dando o melhor oral da sua vida, se dedicando para você gozar na língua dele. ele ia te comer, claro, mas só posições onde você não fizesse esforço nenhum e ele pudesse te ver bem. um papai e mamãe clássico, cheio de beijos quentes ou te comendo de ladinho com direito à chupões marcantes no pescoço. 🎀
o Esteban também seria um homem muito sensitivo, apesar de ser lerdinho para outros assuntos. ele sabe identificar seu biquinho de raiva e seu olhar irado. iria limpar a casa toda para que você não tivesse nenhum outro problema ali, além de te chamar para assistir um filminho e relaxar. ia fazer uma massagem no seu pé depois e perguntar sobre o que estava te afligindo porque ele odeia ver a mulher dele irritada. quando você terminasse de desabafar, ia te beijar com carinho, convertendo seu ódio em desejo. os beijinhos iriam do pescoço até os seios, sugando com vontade todo sentimento negativo dentro de você. depois ia te colocar de quatro e te foder com força porque ele sabe que era aquela posição que te deixava burrinha de prazer.
o Matías diverge entre saber e não saber. às vezes ele percebe e outras ele não consegue identificar. em ambas, ele sempre pergunta o que tá acontecendo pra ter certeza porque não aguenta rodeios. quando o assunto é sério ele consegue sentar você no colo dele e conversar até que você fique tranquila, mas quando é uma raiva qualquer ele sempre gosta de resolver fodendo. tanto quando os problemas são seus quando são deles. é sempre uma rapidinha, nada de sexo longo. abaixa tua calcinha e brinca um pouquinho com seu pontinho doce antes de te penetrar. quando você está brava, você fica um pouquinho mais dominante (puxões no cabelo dele, tapa no rosto dele) e ele ama. fica todo apaixonado te achando uma gostosa.
o Pipe pra mim é sonso demais com qualquer assunto da mística feminina. se você não disser que tá brava ele vai achar que você só não quer conversar naquele dia. mas, apesar de ser sonsinho ele ia sentar e ouvir você reclamando e sempre ia concordar com você. “nossa, amor. concordo, ele é um filha da puta mesmo” com os bracinhos cruzados e assentindo. e ainda ia comprar sua briga (a girl’s man). depois ia te pedir pra esquecer aquilo com beijinhos no seu pescoço, segurando sua cintura com força e colando o seu corpo ao dele, deixando que você sentisse os peitões dele (e outra coisa hehe). ia te levar pro banho para te distrair, lavando seu cabelo, seu corpo e em cinco minutos você ia estar gemendo contra o azulejo frio, sentindo Felipe ir o mais fundo que conseguia em você. depois ele ia deixar você escolher Barbie como filme da noite para te ninar.
o Agustín perceberia, claro. a primeira coisa que ele perguntaria é o que aconteceu. ia largar tudo em casa pra te levar pra andar de moto ou beber em algum barzinho até você esquecer dos problemas. ia te fazer dançar e rir a noite inteira, te distraindo de qualquer coisa que te fizesse mal. no fim da noite (com sorte, vocês estariam bêbados ou chapados), ele não espera até chegar ao quarto pra tirar sua roupa e te comer ali mesmo no chão da sala. ia realizar qualquer desejo seu e te comer do jeito que você mandasse. sempre te olhando nos olhos com aquelas íris verdinha e olhar de apaixonado, dizendo o quanto te ama rente ao seu ouvidinho. depois de te fazer gozar pela segunda vez, ele iria acender um baseadinho e aí sim iria te fazer desabafar sobre tudo com uma visão mais calma sobre o assunto para te ajudar a chegar em uma conclusão.
o Blas também percebe, mas ele é bem quietinho na dele. não é muito de compartilhar e não gosta que ninguém compartilhe sem que não seja espontâneo. te ouviria bem se você decidisse contar pra ele, mas se você não desse o primeiro passo, ele faria o possível para te alegrar. pediria sua comida favorita, colocaria uma musiquinha para vocês dois relaxarem, ia te chamar pra deitar um pouco enquanto ele faz cafuné em você. não ia demorar muito para os beijos começarem, um mais lento e provocante que o anterior, as mãos explorando os cantos escondidos dos seus corpos. com poucos minutos suas roupas estariam no chão e você estaria sentando nele, gemendo arrastado enquanto ele segurava sua cintura e marcava o seu colo. não ia parar até você estar exausta, ia te fazer esquecer tudo naquele ato obsceno. depois ia te envolver em uma conchinha e dizer que ele estava ali para tudo que você precisasse.
o Símon sempre te acha muito gostosa quando você está brava, ainda mais quando você não está brava com ele. ia colocar um baseado na sua boca, abraçar sua cintura por trás e ouvir você falando sobre o que te deixava puta sempre repetindo “ah, é?”, como se te provocasse. cada vez que você se distraia uma peça de roupa sumia do seu corpo. em muito poucos minutos você estaria com a piroca dele enterrada dentro de você, xingando não só ele como tudo que te deixava estressada. ele ia te dar apoio, mandando você xingar bem alto enquanto empurrava bem forte em você, até você ficar tontinha. depois de gozar e com a carinha de anjo, ele iria te perguntar se a sua raiva já passou.
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returning-tonowhere · 1 month ago
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Para a @ursulawhosoever
GLOBETROTTER
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Uma figura mística, podemos imaginar uma criatura mágica que viaja pelo mundo com uma aura de mistério e sabedoria. Pode ser um ser que coleta histórias, culturas e sabedorias antigas, e as compartilha com aqueles que encontra. Esse ser poderia ter habilidades únicas de adaptação e camuflagem, permitindo que se misture em qualquer cultura ou ambiente.
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Um conto conto sobre essa criatura :
Uma vez, no coração de um vasto e antigo mundo, vivia um pássaro místico chamado Lir. Lir não era um pássaro comum—suas penas refletiam as cores dos céus de todas as nações, e seus olhos brilhavam com a sabedoria de mil culturas.
Lir era conhecido como o Guardião dos Ventos, viajando incessantemente pelo globo, coletando histórias, relíquias e segredos de lugares que poucos humanos tinham visto. Com suas asas poderosas, ele cruzava montanhas, oceanos e desertos, sempre buscando a próxima descoberta.
Em uma de suas viagens, Lir chegou a uma terra onde as pessoas tinham perdido a capacidade de sonhar. A cidade estava cinzenta e silenciosa, com seus habitantes presos em uma rotina sem brilho. Sentindo uma profunda tristeza por eles, Lir decidiu que precisava trazer a cor e a magia de volta àquele lugar.
No centro da cidade, ele encontrou uma pequena garota chamada Mila, que ainda guardava no coração uma centelha de curiosidade e esperança. Lir pousou suavemente ao lado dela e começou a cantar com uma voz que parecia carregar os segredos do universo.
A canção de Lir começou a despertar memórias e sonhos esquecidos nos corações das pessoas. A cidade começou a vibrar com cores e sons, e as pessoas começaram a lembrar das coisas que um dia amaram e perderam. Os olhos de Mila se encheram de lágrimas de felicidade ao ver sua cidade renascer com vida.
Desde aquele dia, Lir tornou-se uma lenda entre os povos. Onde quer que ele fosse, ele levava a promessa de renovação e a esperança de que, mesmo nos tempos mais sombrios, a magia e a cor poderiam ser encontradas novamente.
E assim, Lir continuou suas viagens, um guardião incansável da alegria e do sonho, sempre à procura de corações que precisassem de suas canções encantadoras.
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lostoneshq · 6 months ago
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NOITE DE DESPEDIDA: O FIM DO COMEÇO.
capítulo 2, parte 1.
Você acorda na sexta-feira e suspira aliviado: as aulas do Centro de Contenção de Crise estão oficialmente suspensas. Você não precisa mais ficar horas em uma sala escutando o Feiticeiro falar sobre ética dos contos de fadas ou regras da magia. Hoje é a noite em que você finalmente poderá voltar para casa e fugir de toda essa loucura. Vai ser como despertar de um sonho, ou um pesadelo... Depende, é claro. Você só precisa ser selecionado na hora certa, mas você está confiante de que será o seu nome que brilhará em dourado quando Arthur empunhar a Excalibur e apontá-la para o céu. Mas calma! Isso é história para a nossa segunda parte... Agora, nós nos contentaremos com a sua festa de despedida. Houveram todos os tipos de burburinhos pelo reino nos últimos dias a respeito da festa. A Academia preparou tudo com muito sigilo, sendo impossível adivinhar qualquer coisa sobre a celebração, restando apenas teorias. Tema? Desconhecido, mas talvez seja algo sobre o mundo dos perdidos, já que a festa é para eles. Local? Desconhecido, mas alguns habitantes do País das Maravilhas juram que será no espaço. Código de vestimenta? Desconhecido, todavia, alguém viu a Cruella gritando algo sobre mais brilho. O que você sabe é que não será apenas uma festa. Será a festa da sua vida. E se você não vai se lembrar dessa festa depois, então tudo pode acontecer. Você vai poder fazer o que quiser, com quem quiser... Você vai poder ser quem quiser! Essa é a sua noite.
Esse é o fim do começo.
São 17 horas, o sol começa a se pôr. Você está no seu quarto esperando as instruções, impaciente. Já fazem horas desde que Mushu apareceu no seu iMirror mandando você sentar a bunda na cama e esperar. Você está quase decidindo tirar um cochilo para ver se o tempo não passa mais rápido quando finalmente um pergaminho se materializa na sua frente. Ele se abre sozinho e, com a voz do Rei Arthur, narra a sua escritura:
"Você foi convidado para a NOITE DE DESPEDIDA.
Hoje, começaremos um processo importante para o equilíbrio dos dois mundos. Hoje, mandaremos de volta um dos nossos habitantes perdidos — e finalmente, daremos início na restauração de nossas histórias.
Receio que não posso falar muito de como irá funcionar. A Academia pede sigilo até o momento em que as duas luas se encontrarem no céu, transformando-se em apenas uma, durante o fenômeno que conhecemos como eclipse lunar-lunar. O tempo não é preciso, mas você saberá quando chegar a hora.
Até lá, você deverá se divertir na nossa festa de despedida.
Faça uma escolha agora. Nós nos encontraremos em breve."
Assim que termina, o pergaminho desaparece, mas no lugar dele, oito biscoitos da sorte pairam diante de você. É a escolha que você deve fazer. Você escolhe o primeiro, ele chama por você. Você o quebra esperando encontrar alguma mensagem mística ou a continuação do convite, porém, em um passe de mágica, você é transportado para um corredor branco composto por cinco portas; duas de cada lado e uma no centro (que servirá para a segunda parte). A primeira coisa que você percebe é que está vestindo roupas... de discoteca? Muito brilho, muito... anos 70, ou 80. Você nem sabe dizer porque parece uma mistura dos dois. Então você começa a ouvir uma voz distante, mas conhecida... É Whitney Houston cantando I Wanna Dance With Somebody. Você caminha em direção ao som e percebe que uma das muitas portas está brilhando. Você nem precisa tentar abrir qualquer uma das outras portas porque sabe que não vai conseguir, pelo menos não por agora. Aquela foi a sua escolha cega: a porta da discoteca. Então você abre a porta e...
AS QUATRO FESTAS.
Quatro biscoitos, quatro portas, quatro festas. Você começa em uma, mas tem a noite toda para visitar todas elas. É uma aventura sem fim... Bem, até que chegue a hora do eclipse lunar-lunar e todos tenham que parar de se divertir para mandar alguém de volta para casa... Mas até lá, a noite é uma criança e a magia permeando o ar ajudará com que você não sinta sono, nem cansaço, e que tudo seja como um grande sonho.
OOC: para uma imersão mais divertida, sugiro que pensem em um número de 1 a 4 para cada personagem de vocês antes de lerem sobre o que cada festa se trata, assim vocês terão a mesma surpresa que eles!
FESTA 01: DISCOTECA NAS ESTRELAS.
Quem não ama um bom e velho throwback? Sejamos honestos, as festas dos anos 70 e 80 pareciam muito mais divertidas do que as que temos hoje em dia. Todo mundo dançando em sincronia, música boa, roller disco... Bom, se você gosta dessas coisas, você deu muita sorte em tirar esse biscoito. A discoteca é à céu aberto, dando a impressão de que você está flutuando em uma grande pista de dança no espaço. O globo de luz no centro de tudo é tão grande quanto as duas luas no céu, e como se o brilho das suas roupas não fosse suficiente, as estrelas continuam caindo em sua direção e fazendo tudo resplandecer. A música é alta e familiar, as comidas são todas aquelas que você tem sentido falta: milkshake, batata frita, hambúrgueres... Você está em uma festa que mistura o melhor dos dois mundos, aproveite!
ATRAÇÕES DA DISCOTECA NAS ESTRELAS:
Caminho das estrelas: você percebe que algumas estrelas formam uma escada no ar. Arrisque pisar em uma delas e veja a mágica acontecer! Você poderá pular de estrela em estrela, chegando perto de poder tocar nas duas luas... Isso sem nunca perder a gravidade! Se quiser, também poderá dançar nas estrelas, porque elas estarão te dando suporte o suficiente para que você possa deslizar de um lado para o outro no ritmo de Thriller do Michael Jackson com os seus amigos enquanto flutuam no ar!
Pista de boliche: um boliche normal até você perceber que as bolas são... vivas. São ouriços, exatamente como o jogo que é feito no País das Maravilhas, o croquete. Prometemos que os ouriços estão de acordo com o jogo, eles são pagos para isso, e não se machucam quando são lançados contra os pinos!
Pista de rollerskate: coloque os seus patins e saia patinando por aí no ritmo das canções. Cuidado para não chegar muito perto da borda da plataforma, você está flutuando no espaço, lembre disso!
Cabine de fotos: tudo bem, você não poderá levar nada do Mundo das Histórias para o seu mundo, mas não custa nada tirar umas fotos na hora com os seus amigos e personagens favoritos e fingir que você vai poder colocá-las na sua parede depois!
Karaokê: há um palco no meio de tudo, logo em baixo do globo. Suba nele e cante os maiores sucessos do seu mundo. Se você arrasar na música, uma projeção de cantores das décadas de 70 e 80 vão aparecer ao seu lado para cantarem com você. Se o seu sonho era dividir o palco com Freddie Mercury, você terá a oportunidade agora! É só uma projeção de um show antigo, mas você pode sonhar!
FESTA 02: O BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS.
Se você escolheu o segundo biscoito e foi convidado a abrir a porta de onde escapava uma música que parecia trilha sonora de um filme de terror, você ou é muito sortudo ou muito azarado. Seu traje é de baile, como no último que você compareceu no Mundo das Histórias, mas ele é todo em preto, assim como a máscara que apareceu no seu rosto e que você não consegue tirar. Assim que você toca na maçaneta e se prepara para abrir a porta da sua primeira festa, você se sente... desconcertado. Com medo. Não ajuda muito quando você enfim abre a porta e se depara com o hall de um castelo abandonado. Você se sente a Bela quando entrou pela primeira vez no castelo escuro e empoeirado da Fera. O único sinal de que você está no lugar certo é um caminho de velas que sussurra para que você siga por ele, para no fim encontrar a entrada de um salão de baile de tirar o fôlego... Literalmente, porque você toma um susto quando um espectro, algo como um fantasma, caminha até você e anuncia a sua chegada ao BIZARRO, FANTÁSTICO E ATORMENTADOR BAILE DE MÁSCARAS. O ambiente é iluminado apenas por velas flutuantes, a grande Ópera de Maldonia comanda a música; o que você acha que é ilusão é, na verdade, real: há fantasmas por todas as partes. Essa é a festa deles, você está ali como mero convidado. O banquete é infinito e oferece o que há de melhor e a bebida no seu copo é vinho, mas é tão escura que você pode ter medo de beber. Para piorar, você não consegue reconhecer ninguém lá dentro; não até que você diga o seu nome para a pessoa e ela o dela para você. Tome cuidado, então, ao puxar alguém para dançar... Fantasmas gostam de serem convidados para danças porque eles podem consumir a sua vitalidade através dela.
ATRAÇÕES DO BIZARRO BAILE DE MÁSCARAS:
Castelo abandonado: o próprio castelo é uma atração no Bizarro Baile de Máscaras. Você deverá explorá-lo com muito cuidado porque cada porta, cada corredor, é amaldiçoado. "Por que eu exploraria um lugar desses então?" Bom, vou te contar um segredo tentador... Esse lugar que você está é onde está centralizado todos os segredos obscuros das suas histórias favoritas. Você descobrirá o que ninguém descobriu antes se escolher a porta certa para abrir. Você quer saber a origem das cicatrizes nos rostos dos habitantes de Red Rose? Com sorte, você abrirá a porta que lhe mostrará, através de espectros fantasmagóricos, o momento em que Branca de Neve corta o próprio rosto com a adaga de David Charming. Você quer saber porquê Final State entrou em miséria? Tente a biblioteca e assista à decadência de Adam ao vivo. Você vai se esquecer de tudo, não vai? Então a Academia da Magia decide lhe entregar alguns de seus segredos!
Biblioteca dos espelhos: em determinado momento, você encontrará a biblioteca dos espelhos. Assim que você entrar nela, talvez seja um caminho sem volta até o fim da noite. Cada espelho mostrará à você o que você poderia ter sido no Mundo das Histórias; cenas e momentos que você viveria caso se tornasse parte da história designada à você, ou caso a sua história fosse alterada pelas mudanças no livro. Você vai se perder nesse lugar porque ver o futuro, mesmo que um à priori interrompido, é sempre tentador... E você perceberá que os espelhos podem ser atravessados... Então logo, você estará na pele do seu futuro eu das histórias alteradas, conhecendo como seria a sua vida; como seria o seu reino; como seria beijar aquele novo príncipe perdido que chegou para você... Ah, e você pode levar alguém! Duas pessoas podem atravessar um espelho ao mesmo tempo se forem ambos personagens da mesma história. É o seu momento de brilhar, Garoto Cervo! Leve a Branca de Neve para um espelho e viva um momento romântico do futuro com ela.
Jardim dos arrependimentos: você escuta um choro alto e decide conferir de onde ele vem. Do lado de fora do salão de baile naquele castelo abandonado, onde as luas tomam conta do céu, encontra-se o jardim dos lamentos. Um lugar que chama por você. Ao chegar nele, você vê uma fonte, e não sabe o que faz com que você queira se ajoelhar perto dela... Porque assim que o faz, assim que você se ajoelha diante à fonte... Você encontra na água dela o reflexo de todos os seus arrependimentos. Tudo o que você poderia ter sido se tivesse tomado uma decisão diferente; tudo o que você queria ser e não se tornou; e tudo o que você perdeu. E agora você está preso ao jardim dos arrependimentos e à sua fonte até que alguém o escute chorar e venha tirá-lo dali.
FESTA 03: O LUAU ENCANTADO.
Devo dizer que se você escolheu o terceiro biscoito, você terá a sorte de uma noite relaxante. Suas roupas são trajes de banho com alguns enfeites a mais. Você escuta o tema de Lilo e Stitch quando atravessa a porta brilhante que o leva direto para uma praia diferente da Praia das Sereias; uma praia onde tudo é praia. Não há terra à vista, apenas a areia, o oceano e as luas, que imensas no céu encostam no mar, banhando o local junto das tochas e lanternas flutuantes. Pegue o coquetel no bar, coloque o seu óculos de lua, deite na areia e deixe a lua fazer maravilhas com a sua pele. Você também comer do cardápio de frutos marinhos (DISCLAIMER: nenhum amigo de Ariel foi assassinado durante o preparo desses pratos), experimentar os doces de frutas e ficar bêbado com a variedade de bebidas tropicais.
ATRAÇÕES DO LUAU ENCANTADO:
Roda realmente gigante: há uma roda gigante realmente gigante na praia. Encare as alturas ao dar uma volta com os seus amigos! Vocês subirão em direção às nuvens e se encontrarão cara a cara com as faces das luas. Bastante romântico para os casais, devo dizer!
Ostras na bandeja: em algum momento, algum garçom aparecerá lhe oferecendo uma ostra colorida em uma bandeja. Minha dica? Coma! Você ficará doidão! Digo, você aproveitará o luau como ninguém porque, é claro, a Academia da Magia nunca ofereceria drogas, né? Você só poderá desfrutar da próxima atração se experimentar uma ostra, por exemplo.
Conversa com animais marinhos: já quis se sentir a Ariel e conversar com um peixe? O seu momento chegou! Coma a ostra e entre no mar, você vai fazer amigos muito divertidos por ali. Há golfinhos esperando para você conversar com eles e peixes que irão lhe contar fofocas do reino das sereias. Você nem precisa encontrar os seus amigos se quiser, porque ficará a noite toda acompanhada da galera no mar!
Navio pirata: depois do sucesso da atração Um Dia de Pirata, veio aí... o navio pirata! Claro que não poderia faltar. Se estiver ficando entediado no luau, nade até o navio e participe da festa dos piratas. Eles têm bebida ruim, comida ruim, música ruim, mas muito espírito e jogos divertidos!
FESTA 04: ACAMPAMENTO DE AVENTURAS NA FLORESTA.
Se a sua escolha foi o biscoito número quatro, então você acabou de ganhar roupas parecidas com a da Merida e do Robin Hood, uma arma, e um mapa. Não há música vindo da porta que você sabe que deve abrir, e quando você a atravessa, encontra apenas... árvores e mais árvores... Você começa a caminhar e, de repente, escuta o barulho de um tambor. É aí que você sabe que ou você vai ter que correr, ou gritar por ajuda (outras pessoas vão estar na mesma situação que você: aliem-se!), ou lutar com a besta que está vindo em sua direção! Cortesia das fadas, algumas das bestas da Terra do Nunca foram soltas na floresta para que você lute com elas. Elas não morrem e nem vão te matar, só querem se divertir... Mas você não sabe disso, então talvez tenha uma experiência um tanto quanto traumatizante até chegar no local marcado com um X no seu mapa. O Acampamento, a verdadeira festa da escolha número quatro. Iluminado, vivo e animado, o Acampamento promete uma noite selvagem para você!
ATRAÇÕES DO ACAMPAMENTO:
Fogueira: no centro do acampamento, você encontrará a clássica fogueira de um. A diferença, é claro, é que aqui ela é mágica e majestosa e o fogo muda de cor. Sente-se ao redor dela para ouvir histórias, assar marshmallows, cantar ou apenas descansar depois da sua jornada cansativa até o acampamento.
Competição de cuspe à distância, queda de braço, luta corporal, arremesso de machados e entre outras: faça como em Dunbroch e fique bêbado o suficiente para decidir participar de uma competição de queda de braço com um viking três vezes maior que você; ou aposte que o seu cuspe alcançará o galho mais alto da árvore; ou simplesmente participe de um rinque de luta improvisado onde não há limites e ninguém garante que você sairá vivo ou com todos os dentes. O prêmio para quem vence cada uma dessas competições? Muitos merlos e jóias de ouro, oferecidos pelo Rei Fergus de Dunbroch. Ah, e se você for um perdido... O seu prêmio será colocar no bolso uma moeda de ouro encantada que sobreviverá à sua viagem até o seu mundo e valerá uma fortuna para você depois. Shh, não conte para a Academia da Magia!
Jogos: jogos de carta, xadrez... Pegue uma cerveja na mesa de comes e bebes, convide um amigo, sentem-se nos troncos de árvore e joguem algo juntos para passar o tempo. Nem tudo precisa ser uma aventura extraordinária.
Caça ao urso: na noite do eclipse lunar-lunar, um urso centenário escapa de sua caverna. Ele deve ser destruído! Você poderá se juntar aos caçadores de Red Rose e aos vikings de Dunbroch para caçá-lo. Você não ganhará nada, só a diversão de uma boa caçada!
COMO TROCAR DE FESTAS:
Já fez tudo o que tinha para ser feito na sua festa? Está atrás de seus amigos? Não temas! Todas as festas possuem uma porta que o levará de volta ao corredor das portas. Basta você encontrá-la porque, é claro, a magia gosta de ser traiçoeira... E a porta fica mudando de lugar e se escondendo de você. Mas você conseguirá encontrá-la em algum momento! Aí resta apenas abri-la, voltar para o corredor e experimentar alguma das outras festas! A única regra é que você não pode trocar de roupa, então sim, você vai acabar de biquini no castelo assombrado... Faz parte!
MAIS INFORMAÇÕES (IC):
Independente da festa que você estiver, algum representante da Academia da Magia estará lá também, você poderá tirar dúvidas com eles.
A porta do meio no corredor não será aberta até a segunda parte da noite, na hora do eclipse lunar-lunar. É a quinta festa misteriosa, a despedida.
Não existe um limite de quantas vezes você pode ir de uma festa para a outra. Apenas encontre as portas.
Lembre-se: tudo tem um motivo.
MAIS INFORMAÇÕES (OOC):
Personagens canon receberam convites para o evento da mesma forma que os perdidos, em suas casas, e também acabaram em festas aleat��rias de primeira.
Essa é a primeira parte do nosso evento; a segunda será tomada por um plot drop MUITO importante, então por favor, usem essa primeira parte para se divertirem e fazerem interações leves porque vocês provavelmente terão de abandoná-las quando a segunda parte chegar, já que vai demandar imersão de todos! Como de praxe, eu faço a primeira parte durar 11 dias, mas poderemos aumentar. À princípio, porém, a primeira parte do evento começa hoje 07/06, às 18h e irá até o dia 18/06, às 23h59.
Além das atrações listadas, vocês podem inventar outras que quiserem! Por exemplo, quer colocar um duelo de espadas no acampamento? Sinta-se à vontade. Também não precisam se limitar às atrações. Explorem as localidades! Só não é possível sair do corredor de festas e voltar para o Reino dos Perdidos.
Não façam mais que um look! É apenas um look por personagem, que depende unicamente do biscoito que ele escolheu. Não há mudança de look quando eles trocam de festa, continuam vestidos com a mesma roupa que começaram.
Eu espero que as festas tragam bastante diversão para vocês!! Como sempre, a nossa calmaria antes da tempestade.
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kasumimiwa4d · 23 days ago
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As diferenças entre: LDA,LOA,ND dualista e ND.
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Lei da atração:
Enfatiza tanto o pensamento constante quanto a crença como componentes fundamentais para atrair o que se deseja. A ideia é que os pensamentos repetitivos (o foco mental) e a emoção de "acreditar" criam uma vibração que atrai experiências ou objetos semelhantes.
Pensamentos constantes: Segundo essa lei, quanto mais você pensa e visualiza algo, mais você “atrai” essa realidade para sua vida. Os pensamentos precisam ser repetitivos para gerar uma vibração consistente.
Acreditar: Para a Lei da Atração, apenas pensar não é suficiente; é preciso realmente acreditar que o que você quer já é real ou possível. Isso quer dizer que a convicção de que o desejo já está a caminho (ou até já é parte de sua vida) deve ser forte e sentida no presente.
Marca principal: A Lei da Atração é uma forma de conseguir coisas na sua vida, saúde, dinheiro e etc. Mesmo a LDA acreditando em energias e inventando um monte de coisas "místicas", como métodos, etapas, bater a cabeça 10x na parede, etc. É a que mais tenta ter um raciocínio científico, mesmo a ciência NUNCA tendo comprovado a lei ou qualquer coisa mística. Todas as "comprovações" místicas foram feitas por "cientistas" da parapsicologia (para = paranormal), ou seja, eles já acreditavam na lei e só queriam uma evidência ou explicação, então não da para a veracidade dessas "comprovações". Você é responsável por tudo que acontece na sua vida.
Limites: Na Lei da Atração, há limites do que você pode fazer. Você não pode fazer nada místico, como soltar magia, e não pode manifestar para alguém, porque só essa pessoa cria o próprio mundo (o que não faz sentido, já que, seguindo essa lógica, não daria para atrair a pessoa desejada; e os gurus da Lei da Atração fazem milhares de palestras e relatos sobre isso). Na verdade, não entendi muito bem. Pelo que entendi, se algo não existir aqui, então não é possível? Ou, se não é algo físico e sim fora do físico (deste mundo), então não pode? Eu também pensava nessa coisa de ciência e que não podia x porque BLÁ BLÁ BLÁ. Mas esqueci a lógica 'científica' que eu usava; era mais ou menos parecida com a de cima.
Lei da suposição:
Como funciona: Aquilo que você supõem/assume acontece, independente se você acredita ou não. Você molda a realidade como quiser, sem limites para aquilo que você pode fazer. Você é responsável por tudo que acontece na sua vida.
Marca principal: Livros do Neville Goddard (chefão) e Edward Art (estudante do Neville), a lei da suposição assim como a LDA é focada em conseguir coisas, e diferente da LDA ela é mais "liberal" e você tem muito mais liberdade de usar seus "poderes" e não depende muito de algo especifico como crenças ou uma Evolução espiritual 😱 .
Limites: Nenhum.
Não dualismo Dualista.
Como funciona: O ND dualista não é sobre o não dualismo, ele foca em evoluir espiritualmente e conseguir coisas. Quando você ignora o ego e o mundo ao redor, meio que evolui espiritualmente e vira um mestre manifestador fodão🤯. Ou, quando não faz nada, consegue o que quer??? E o 'assumir' deles é diferente até do assumir do LOA, mesmo a 4dbarbie (quem começou com o caos) tendo se baseado nos livros do Neville Goddard. Para 'assumir', você não faz absolutamente nada, ou ignora o ego? Ego não é algo muito não dualista; o próprio Tony Parsons ironiza essa ideia de ignorar o ego. Você também é o ego, então se ele chora ou não, nem importa. E nem tem como ignorar o ego; na visão não dualista, ignorar e dar atenção são a mesma coisa. E o 'não dualismo dualista' não foca em dizer que as coisas são uma só, mas em ignorar o mundo ao redor e evoluir, utilizando os conceitos da não dualidade, mas dando outro sentido a eles.
Principal marca: Meditação e conceitos de evolução espiritual hindu (e várias coisas do hinduísmo), Ramana Maharshi e Corvo Seco (não tenho certeza, ele posta muita coisa do ND dual e, às vezes, não, mas não sei ao certo se ele acha que temos que evoluir e ignorar o "ego" ou se só posta essas coisas por não ter conteúdo). Vejo muitos criadores falando que é ND + LOA, mas até o LOA é mais liberal que isso. No ND dual, você evolui ou consegue um estado mental ou algo físico ignorando o ego ou fazendo nada. Já no LOA, você só assume e acabou.
RECADO IMPORTANTE: Não comece pelos livros do Neville (como eu fiz 😍). Ele passa muita desinformação e mistura conceitos, e nem é não dualista, seus livros são focados em conseguir coisas. Comece vendo palestras do Tony Parsons, Jim Newman ou o livro do Nisargadatta Maharaj(mesmo tendo muito enchimento de linguiça)..
Limites: ego, prestar atenção no mundo, fazer algo.
Não dualidade
Oque é: Um ponteiro que aponta para quem você é, no caso o todo. E você já é e sempre foi o todo, mesmo que você acredite ou não, você vai continuar sendo o todo, mesmo que acredite num deus, tudo É a presença de você, e sempre foi Então não muda nada conhecer o ND, né?
Sim, o nd não muda a sua vida em porra nenhuma, e ele não é focado em conseguir coisas, ele é focado em tentar dizer quem você.
Como conseguir coisas: Isso você tem que ver com você, você é a resposta, o que dá certo ou errado, TUDO. Não vamos te dizer como conseguir coisas (esse nem é o objetivo). Caso queira, pergunte a si mesmo como. E, olhando dessa forma, mover o braço ou ler esse post já é um poder de '"Deus". Você está tendo dificuldades ou precisando evoluir espiritualmente para isso? Eu acho que não. Ser, aceitar, decidir não têm um manual, acontecem de forma natural e sem esforço.
Então não posso aplicar esforço?
Não, faça oque quiser, como eu disse "Isso você tem que ver com você". Eu apenas estava dizendo que ser NÃO tem dificuldade e nem manual.
Limites: Você que sabe.
Como obter conhecimento de forma efetiva: Percebendo as coisas numa visão não dual, se começar a fazer isso, vai notar que vários blogs falam sobre coisas que "você" já pensou. E, além disso, você é a resposta. Olhe para dentro 👁️.
FIM: VEJA AS PALESTRAS A SEGUIR (COM LEGENDA, SE PRECISAR). Elas são bem engraçadas e muito importantes. Prometo que você não vai ficar com tédio nem preguiça ao assistir.
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garfo-na-tomada · 13 hours ago
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oi frater! tudo bem? enfim, desde que me conheço por gente, tenho sido meio que "atéia", digo entre aspas porque eu sei que magia existe, porém não sinto uma crença em mim forte o suficiente para que eu possa fazer acontecer. recentemente, acabei encontrando seu site, deixando claro que eu sempre fui fã de ocultismo, porém sempre tive uma preguicinha de desenvolver esse lado.
então o que eu queria perguntar é, que acabei lendo no seu blog uma postagem que falava sobre como escolher um sistema sendo iniciante, mas todo sistema acaba meio que acaba esbarrando, em ter devoção a algum deus, coisa que eu acabo sendo muito cética.
você acha que eu deveria tentar ter alguma crença em algum deus? tem alguma coisa que eu possa fazer? porque eu sinto que esse é o meu "caminho" mas eu não sei como transferir isso pra minha vida porque não consigo sentir, mesmo tendo a ciência de que é real.
muito obrigada mesmo! seu trabalho é ótimo, você merece tudo de bom! 🩷
Olá, amiga, muito obrigado pelas palavras gentis, fico feliz em poder lhe oferecer orientação nessas horas. Espero poder continuar oferecendo esse serviço para vocês.
(e, aliás, você me mandou essa pergunta sem ser no anônimo. Se preferir permanecer anônima, me avisa que eu apago a resposta e posto de novo sem o seu perfil)
Então, vamos lá, porque tem mais de uma questão para tratarmos aqui.
Nos textos mais recentes, eu tenho batido nessa tecla. Em resumo, é preciso estabelecer alguma conexão com o Sagrado, o Divino, o Numinoso, porque assim nós desenvolvemos nosso chakra da coroa e recebemos a energia divina que alimenta o corpo espiritual. Sem isso simplesmente não tem como praticar magia de alto nível, e o limite do que dá para fazer fica ali na prestidigitação mental fuleira.
A questão é que há muitas formas de se conceitualizar o Divino. Eu pessoalmente trabalho com a ideia do Divino abstrato imanente e transcendente do hermetismo, mas você pode orientar a sua noção do Divino com outros conceitos como o de Olorun das religiões afro, o Dao, a Mente do Buda ou até mesmo a Natureza. Óbvio que não é tudo a mesma coisa, mas entender o que é o Divino para você é o primeiro passo para entender qual é o repertório de práticas que vai te servir (não adianta nada recomendar uma rotina de rezar o Pai Nosso e Ave Maria para um neopagão, por exemplo... a não ser que ele seja bastante sincrético ahaha). Via de regra, em vez de a gente buscar reinventar a roda, é mais prático recorrer ao que já foi escrito sobre o assunto na obra dos grandes nomes de tradições místicas bem estabelecidas. Então, não, não é necessário trabalhar com deidades para isso, mas para algumas pessoas esse é o caminho mais indicado.
A segunda questão é que o papel da crença é superestimado, como consequência de um modo cristianizado de pensar. Tem um texto sobre isso no site, aliás. O que você precisa é procurar aquilo com que você tem ressonância. Não é para crer nos deuses (a única deidade que pede crença é Jesus), mas ir atrás daquilo que faz sua alma vibrar e aí construir uma relação a partir disso. Dá para entender?
Um abraço e boa sorte na sua jornada!
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bakrci · 4 months ago
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Abaixo do read more estão algumas conexões que eu gostaria muito de desenvolver, sem preferência por gênero, a não ser quando especificado. Ele é heterossexual no caso de possíveis relações românticas.
rival da profecia: Remzi e MUSE 1 tem uma rivalidade desde a infância intensificada pela profecia de Apolo sobre o filho de Nyx, talvez porque MUSE 1 é a cópia do pai. Essa rivalidade força ambos a se superarem continuamente, com embates intensos, mas respeitosos.
parceiro de treinos: desde o princípio, Remzi buscou aprimorar suas habilidades em batalha, depois de muito apanhar quando menor. Muse 2 o ajudou a melhorar no quesito habilidades táticas e também no manejo de seus poderes. Eles podem treinar juntos e compartilhar técnicas e estratégias.
nêmesis perseguidor: MUSE 3 está certo de que a profecia de Apolo é verdadeira e por isso está disposto a tirar a vida de Remzi a todo custo, pelo bem geral. As ameaças entre eles já não seriam mais veladas e sim explícitas, ao ponto de puxarem armas quando estão na mesma sala.
aliado da caçada: Remzi aguarda ordens de Nyx para prosseguir sua busca por artefatos em templos antigos, bibliotecas, museus e grutas. Ele conta com a ajuda de MUSE 4 nessa empreitada, porque não é tão inteligente assim pra localizar os artefatos sozinho.
relação mística (preferência para filhos de deuses ligados à noite, sombras ou escuridão): MUSE 5 e Remzi estabeleceram uma estranha conexão mística por compartilharem de parentesco divino semelhante. Essa conexão especial pode dar a eles habilidades ou compreensões compartilhadas, e a extensão fica a combinar. Gosto muito do plot de compartilhamento de pensamentos! @azvolkan
aliança para proteção mútua: MUSE 6 teve um passado semelhante ao de Remzi em termos de "recepção" no Meio-Sangue. Isso fez com que estabelecessem uma aliança ou pacto de proteção mútua, para o enfrentamento de ameaças, sejam elas mundanas ou divinas.
não era amor, era trabalho (f): Remzi se envolveu com MUSE 7 porque precisava de informações sobre a localização de um objeto em específico, a mando de Nyx, que só MUSE 7 tinha (por ocupação, filiação, algo a combinar). Quando conseguiu o que queria, o filho da deusa da noite deu um perdido e nunca mais voltou a tratar MUSE 7 da mesma forma, por isso ela o considera um idiota completo. @kittybt
aliado inesperado: assim como Remzi, MUSE 8 também não está engolindo as poucas justificativas oferecidas pelo Olimpo e pela Direção do Acampamento Meio-Sangue para os recentes acontecimentos. Assim, os dois reconhecem que uma aliança para a guerra iminente seria valiosa nesse momento, com desenvolvimento de planos táticos para a tragédia que se aproxima. @kretina
𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐓𝐈𝐂𝐀𝐒
MUSE 9 é empática e compreensiva, tornando-se a confidente de Remzi. Ela o ajuda a lidar com seus sentimentos e a encontrar um equilíbrio entre suas responsabilidades e desejos pessoais. Depois de algum tempo nisso, as coisas começam a se tornar nubladas para os dois, no sentido de não saberem se o que possuem é pura amizade e gratidão ou algo mais. @melisezgin
MUSE 10, tal como Remzi, tem muito apreço pela luta de um semideus, sendo uma combatente feroz. Com o tempo, os dois desenvolvem um vínculo baseado na admiração mútua. Juntos, formam uma dupla imbatível em batalhas, com química tanto no campo de guerra quanto fora dele. @ncstya
MUSE 11 tem dons de cura e uma personalidade gentil. Inicialmente desconfiada de Remzi devido à rivalidade com os filhos de Apolo, recua ao ver seu verdadeiro caráter. Ela seria um refresco a Remzi, ajudando-o a encontrar a paz interior.
MUSE 12 nunca esteve interessada em compromisso, e por saber que Remzi pensava da mesma maneira, a proximidade ocorreu de maneira natural. Com a atração, passaram a encontrar conforto um no outro nas noites escuras, mas sem pensar muito a respeito do que está acontecendo. @arktoib
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indgc · 11 months ago
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ love of mine, some day you will die. but i'll be close behind, i'll follow you into the dark. no blinding light or tunnels to gates of white. just our hands clasped so tight, waiting for the hint of a spark. if heaven and hell decide that they both are satisfied, illuminate the "no"s on their vacancy signs. if there's no one beside you when your soul embarks, then I'll follow you into the dark.
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ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤindigo lucian song. filho de melinoe, nascido há 21 anos. conselheiro do chalé 27.
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ( + ) determinado ;ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ( - ) tácito;
habilidade
visão noturna. indigo pode se mover tranquilamente por entre o breu de qualquer ambiente, mesmo que ele não seja causado pela ausência de luz natural. mediunidade. indigo pode ver além do véu que separa vivos e mortos. pode conversar com mortos com a mesma naturalidade que conversa com vivos, desde que sejam almas que ainda não encontraram seu caminho. velocidade e durabilidade sobre-humana. por conta desses dois aspectos, indigo realmente é tido como um fantasma por um e outro. ele nunca fez questão de justificar se está mesmo vivo ou se é só um semideus que esqueceu que morreu.
arsenal
manriki. é uma arma mão que consiste em uma corrente com pesos nas duas pontas. as de indigo são longas e ele costuma arrastá-las para o combate como se fosse uma alma penada arrastando suas correntes. ele gosta da teatralidade.  chackram. feito de bronze celestial, encantado e mágico, adornado com inscrições místicas que brilham com uma luz azulada. a forma circular do chackram é semelhante à de uma serpente enrolada, com uma ponta afiada que corta o ar com facilidade. ao ser lançado, o chackram gira com velocidade impressionante, cortando tudo em seu caminho com precisão mortal.
personalidade
indigo não vai falar com você a menos que você inicie a conversa. salvo as vezes em que pretende assustar alguém com o fato de que sim, ele fala. mas não o faz na maior parte do tempo, porque prefere observar as pessoas. interagir nunca foi seu forte. depois de tudo o que passou na infância, se soltar perto de outras pessoas é um problema para ele. por isso, já aceitou todas as alegações sobre ser meio esquisito, também. mas apesar de se mover com a fluidez digna de uma alma penada, com os cabelos e olhos negros contrastando com a pele quase translúcida, ele é um bom garoto. um fantasminha camarada. ele é determinado, obstinado e firme. sabe o que quer e como quer. mas também é bastante gentil e tem uma abordagem mais suave para chegar aos seus objetivos. mas é bastante teatral, adora brincar com o fato de ser algo entre vivo e morto.
biografia
indigo sempre foi uma criança um tanto apática. pálido, com profundos olhos escuros e um silêncio quase sepulcral. nunca foi de falar sem que falem com ele primeiro, nem de se envolver nas coisas. é do tipo que prefere observar e de longe, se puder. isso porque desde muito novo era atormentado pelos traços herdados de seu parente divino. sendo filho da deusa dos fantasmas, a morte sempre foi companhia constante. seus amigos imaginários eram espíritos reais, que ele via e ouvia com a mesma clareza com que via qualquer ser humano vivo. para ele, algo comum. mas sempre assustou todo mundo ao seu redor. isso porque indigo não cresceu com o pai. perdeu-o quando tinha três anos de idade, para um câncer. foi colocado em um orfanato e lá comeu o pão que o diabo amassou. nenhuma das crianças o entendia, então pegavam no seu pé - para dizer o mínimo. ele era vítima de brincadeiras cruéis e daí para pior. como os adultos também não compreendiam sua natureza e tinham medo do que ele falava, as coisas nunca eram inteiramente resolvidas. como sabia que não seria adotado, decidiu fugir do orfanato aos sete anos de idade. nos primeiros dias, vagar sozinho pelas ruas de chicago parecia a melhor coisa do mundo. as pessoas sentiam compaixão por sua situação e o ajudavam com dinheiro e comida. mas ele era só uma criança sozinha no mundo e não demorou para que pagasse por esse preço. indigo nunca soube se a faca que o atravessou foi de um humano ou um monstro encoberto pela névoa. o que ele sabia é que seu sangue estava manchando a neve no chão do parque e a vida estava escorrendo por entre os dedos. foi melinoe, no alto de sua glória, que socorreu o filho e levou o corpo inconsciente para o acampamento. indigo só se lembra do vislumbre da mulher, da voz familiar dentro de sua cabeça o pedindo para não desistir. indigo passou semanas na enfermaria até se recuperar integralmente. foi reclamado devidamente no dia de sua alta e, desde então, não saiu mais do acampamento. afinal, não tinha nada para ele no mundo dos mortais. nunca tinha valido a pena viver como um deles.
extras
por conta das suas habilidades, indigo participa da equipe de corrida com obstáculos e é bom nisso. é uma das poucas vezes em que outros campistas o vêm tão engajado em atividades físicas.
conexões
upcoming.
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essalis · 4 months ago
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𝐂𝐈𝐑𝐂𝐄'𝐒 𝐋𝐀𝐁𝐒 . › ℎ𝑜𝑛𝑒𝑠𝑡𝑙𝑦 , 𝑤ℎ𝑜 𝑎𝑟𝑒 𝑤𝑒 𝑡𝑜 𝑓𝑖𝑔ℎ𝑡 𝑡ℎ𝑒 𝑎𝑙𝑐ℎ𝑒𝑚𝑦?
esthis entrou no laboratório mágico de circe com um misto de empolgação e nervosismo. já tinha ouvido falar do laboratório de circe, é claro, mas ver com os próprios olhos era uma coisa completamente diferente. algo surreal, até mesmo para semideusa. as paredes estavam cobertas de frascos, vidrarias e ingredientes que brilhavam sob a luz suave das lanternas encantadas. o cheiro de ervas e substâncias místicas pairava no ar, misturado com a leveza de um perfume floral que parecia emanar dos próprios equipamentos.
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por incrivel que pareça, não haviam tantas pessoas aqui quanto ela achou que fosse ter. aparentemente apenas ela e mais duas pessoas que ela não se lembrava de já ter visto antes decidiram perder uma manhã na ilha para estudar. ela era mesmo patética pensou ao se aproximar da bancada onde os grimórios estavam dispostos, suas mãos tremendo ligeiramente ao tocar o primeiro volume. enquanto folheava as páginas, as instruções sobre poções medicinais e estéticas se desdobravam diante de seus olhos, cada receita prometendo misturas incríveis com propriedades que ela mal podia esperar para experimentar.
o laboratório estava silencioso, exceto pelo som ocasional do tilintar de frascos e o burburinho de feitiçarias ao fundo. esthis se deparou com uma poção de cura que chamou sua atenção. a receita parecia simples, mas o efeito prometido era poderoso. ela sabia que precisava ser meticulosa para garantir que o resultado fosse perfeito. com cuidado, ela selecionou os ingredientes e começou a preparação. cada passo era crucial: as ervas tinham que ser moídas exatamente até a textura correta, o líquido precisava ser aquecido à temperatura exata, e o momento de adicionar o catalisador era preciso. o processo a absorveu completamente, afastando qualquer pensamento de dúvidas ou inseguranças.
enquanto misturava os ingredientes, e a cor e a textura começavam a adotar o tom descrito nos livros, ela começou a sentir certa confiança. uma sensação de que talvez, somente talvez, ela não fosse um completo fracasso, como vinha sendo a sensação constante desde a visita de hecate. esthis começou a imaginar os efeitos da poção que estava criando, visualizando as possíveis aplicações e os benefícios que ela poderia trazer para seus amigos e para o acampamento.
quando a poção finalmente estava pronta, ela examinou o frasco com um olhar de satisfação. o líquido tinha uma cor vibrante e uma leve efervescência que indicava seu poder. esthis sorriu, pensando na possibilidade de experimentar sua criação e, mais importante, de ajudar a quem precisasse. antes de se retirar, ela deixou uma anotação detalhada sobre o processo e os resultados esperados em um caderno reservado para futuras referências. a sensação que era uma mistura de orgulho com um bem estar de um trabalho bem feito encheu suas veias, e ela sentiu que, por mais que por mais que ela não fosse a heroína que ela sempre desejou ser, ela pudesse ser útil de alguma forma, mesmo que sua utilidade coubesse dentro em um tubo de ensaio.
@silencehq; @hefestotv
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waves-and-babes · 3 months ago
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Quem: @theatrangel Onde: Casa da Ópera
❝Você sabia que o ato de cantar libera endorfinas e oxitocina no corpo, o que pode reduzir o estresse e aumentar a sensação de felicidade? É por isso que cantar em grupo, como em um coral, pode criar uma conexão emocional tão forte entre as pessoas. Na verdade, algumas culturas antigas acreditavam que o canto em grupo tinha poderes de cura.❞ Começou a tagarelar assim que encontrou com a amiga, que a essa altura já estava acostumada com alguma curiosidade sendo jogada pra cima dela. ❝Não tenho total certeza do que exatamente é endorfina ou oxitocina, mas foi o que eu ouvi um perdido falando por aí, achei bem legal... Tipo, mesmo em um mundo que não tem magia aparentemente, eles ainda achavam coisas místicas.❞ Eric parou por um tempo como se pensasse, algo não muito constante na sua vida, ouvindo uma coisa ou outra sobre perdidos, ele não tinha certeza de se estava confundindo informações ou se alguma delas poderia ter algum fundo de verdade. ❝Você acha que talvez o mundo deles tenha magia e eles apenas não sabem disso? Talvez não magia como no nosso, talvez por lá funcione diferente... E se no mundo deles antes tinha magia, mas toda ela foi usada pra criar o mundo em que vivemos hoje? Já pensou o quão doido seria isso? Ah... É, desculpa. Como você está? As coisas estão indo bem por aqui?❞
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amusasolitaria · 4 months ago
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TEMA: FOLCLORE
SUBTEMA: MITOS E MITOLOGIA
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O QUE SÃO MITOS E MITOLOGIA?
AVISO: NÃO PRETENDO INJURIAR, DIFAMAR, AGREDIAR OU DETURPAR A CRENÇA DE NENHUM INDIVÍDUO OU GRUPO EM ESPECIAL.
ETIMOLOGIA DE MITOS
A palavra "mito" vem do grego antigo μῦθος ( mȳthos ), que significa 'discurso, narrativa, ficção, mito, enredo'.
ETIMOLOGIA DE MITOLOGIA
A palavra mitologia no grego antigo μυθολογία ( mitología , 'história', 'sabedoria', 'lendas' ou 'contar histórias') combina a palavra mȳthos com o sufixo - λογία ( -logia , 'estudo') para significar 'novela, ficção, narrativa'.
O QUE É MITO?
Um mito é uma narrativa de caráter simbólico-imagético, ou seja, o mito não é uma realidade independente, mas evolui com as condições históricas e étnicas relacionadas a uma dada cultura, que procura explicar e demonstrar, por meio da ação e do modo de ser das personagens, a origem das coisas (do mundo; dos homens; dos animais; das doenças; dos objetos; das práticas de caça, pesca, medicina entre outros; do amor; do ódio; da mentira e das relações, seja entre homens e homens, homens e mulheres e mulheres e mulheres, humanos e animais etc.). Sendo dessa maneira, é correto dizer que o mito depende de um tempo e espaço para existir e para ser compreendido.
O QUE É MITOLOGIA?
No uso atual, mitologia geralmente se refere à coleção de mitos de um grupo de pessoas. Por exemplo, a mitologia cristã, a mitologia arábica, a mitologia judaica, a mitologia grega, a mitologia brasileira, e a mitologia romana, e etc., que são conjunto de mitos contados e recontados entre essas culturas.
No uso acadêmico, mitologia se refere ao estudo de mitos e mitologias.
OS CINCO TIPOS DE MITO
Aqui faço uso da divisão do autor latino Caio Salústio Crispo, resumo sua divisão em:
Teológico: são de crença e culto
Material: são palpáveis
Filosófico: são de reflexão e introspecção
Imaterial: são impalpáveis
Misto: são uma mescla dos outros, de um com outro, ou um com vários acima.
RELIGIÃO OU FOLCLORE?
Depende de que âmbito estamos falando. Para o senso comum, mitologia deve ser algo distante de religião, pois aos mesmos mitologia é sinônimo de folclore, e a ideia de folclore como invecionice ou ficção, e para os mais fervorosos, diga-se de passagem, pode ser ofensivo e pejorativo. Mas para o acadêmico, a religião se propõe a interligar o humano ao divino; ou seja, a prática, que é o rito, e a teoria, que é o mito.
CURIOSIDADES
Acontecimentos históricos podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades.
Acontecimentos históricos, algumas vezes, podem se transformar em lendas, se adquirem uma determinada carga simbólica e mística para uma dada cultura, e serem erroneamente chamados de mito.
Mitos/Mitologias são palavras distintas, mas usadas como sinônimos embora não sejam, mas é correto que, se quiser, use amhos os termos.
Mitos/Mitologias são subgêneros do folclore
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arktoib · 4 months ago
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i'm  ready  for  combat  and  i  say  i  don't  want  that,  but  what  if  i  do  ?
tw: morte, sangue, ataque de ansiedade, tudo de ruim
menção honrosa: @aguillar
nova orleans, louisiana. fevereiro, 2011
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀antonia não desejava aquilo. não desejava ser semideusa, ter perdido não somente sua infância como adolescência e tampouco estar envolvida em guerras e precisando, acima de tudo, cuidar e zelar pela sua vida, como se fosse algo honroso a se fazer, quando tudo que acontecia era porque os deuses desciam para a terra para satisfazer seus caprichos. até quando eles ignorariam o fato que semideuses não eram mais como aquiles e perseus, que as pessoas tinham vontade de criar família e viver num mundo normal?
a brisa fria fez cócegas em seu rosto, levando alguns fios de cabelo brincarem em sua bochecha. usou o dorso da mão para afastá-los, sentindo o sangue seco se esfarelando com o atrito da pele. os olhos varreram a rua que começava a ficar movimentada por conta do horário. matar monstros a noite era ridículo, ainda mais quando a pista que tinham era tão vaga que fez tony duvidar da veracidade de estarem ali. não era a pessoa mais perfeita, passava longe, mas por ser filha de atena, exigia de si mesma excelência em tudo que fazia - uma maldição que tinha dado a si mesma.
ouviu a sineta de uma loja da rua soar, despertando de seu transe e largando a mochila a sua frente, no chão. o suspiro era um misto de falha e, ao mesmo tempo, sorte, se assim fosse possível chamar. descansou seu corpo em um dos diversos bancos ali dispostos e tirou uma toalha pequena de dentro da mochila surrada, começando a esfregar seus braços. o clima não condizia com a época, a temperatura era quente e a umidade elevada, o que a fazia transpirar mais, facilitando a remoção do sangue.
largou o tecido sobre a perna e colocou a mão dentro do bolso do casaco ao seu lado, buscando o orbe negro. brincou com o artefato entre os dedos. se o utilizasse, dali para frente, teria falhado, não somente com sua mãe, mas com esdra e samuel. o cheiro de incenso vindo de alguma loja mística preenchia o ar, a fazendo suspirar. terminou de limpar os nós dos dedos e colocou tudo para dentro da mochila, ficando de pé. escutou a sineta novamente, com seu corpo atravessando a porta do estabelecimento de onde o cheiro vinha. escutou a saudação da idosa em frente ao balcão e sorriu na sua direção, enquanto se encaminhava para o fundo da loja.
long island, nova york. 2024
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀era uma simples tarefa. ao menos, era o que reforçava constantemente para sua cabeça enquanto encarava a folha em branco com a caneta em mãos. ela havia recebido a tarefa pela manhã e desde então, a postergou o quanto pode, fazendo todas as outras coisas antes de sentar-se em sua escrivaninha e redigir o texto. não devia ser tão complicado pensar em qual era a sua missão mais importante e colocá-la em palavras. mas para antonia, era além do que uma transferência de palavras.
em seu quarto as coisas não pareciam estar fluindo, por mais que tentasse, era como se atena protegesse todas as memórias imaculadas da filha daquela fatídica noite. um dos motivos dela não gostar, querer, se lembrar era pela vergonha de sua falha e falta de estratégia. acreditava cegamente que o curso de suas ações mudariam todo o passado, se tivesse a chance. com os objetos dados por quiron em mãos, se encaminhou ao único lugar que poderia escrever.
adentrou as portas da biblioteca e o conhecido cheiro de papel e incenso invadiu seu nariz, a fazendo dar um breve sorriso. seguindo o corredor a esquerda, até o final, após passar as altas prateleiras enfileiradas, ao fundo, havia um lugar que antonia conhecera ainda nova, antes mesmo de ser enviada em miss��es. não era bem um esconderijo, mas havia raramente sido encontrada ali. antes de ocupar seu lugar no cubículo, olhou ao redor, certificando-se da ausência de demais semideuses.
não era um local muito claro, mas dava perfeitamente para ler o que escrevia - foi o que concluiu quando testou a ponta da caneta no canto do papel. sua mão pendeu, incerta como deveria começar. as instruções eram claras, mas sentimentos eram tão ambíguos. como guiada por algo maior, a canhota segurando a caneta começou a deslizar sobre o papel: culpa, medo , vergonha ... humilhação. nunca contara à ninguém o que havia acontecido naquela missão, fora senhor d. e quiron. pensava em qualquer pessoa no lugar de samuel, até mesmo chegara a sonhar com santiago uma vez, assumindo o lugar do outro. o terror a consumia toda vez que aquele assunto vinha a tona. tinha um ar de assunto proibido, como estivesse fechado a sete chaves.
largou o papel em frente aos seus pés, segurando o isqueiro e a folha de louro. o cheiro da fumaça não perdurou muito, com a umidade conhecida lhe invadindo o nariz logo em seguida. inspirou fundo para ter certeza e abriu os olhos. a sua frente estava esdra, segurando uma espada. a cena remexeu seu intestino, fazendo-a reviver todos os sentimentos novamente.
a meia-irmã mais velha, esdra, havia a levado na missão quando tudo estava por desabar. relatos extraordinários ao redor do mundo assolavam a comunidade semideusa e o até então, nova orleans havia sido afetada por uma tempestade de inverno, que trouxe neve e gelo - condições essas adversas para aquela região. pensavam que duas filhas de atena poderiam descobrir e resolver, sem grandes problemas.talvez fosse algo feito por algum deus furioso, mas restava somente as duas descobrirem e reportarem quando voltassem ao acampamento.
sabia que se tivesse empurrado a mais velha, poderia ter a salvo. e a assim decidiu fazer. sua imagem mais nova avançou contra ela, com a flecha de samuel batendo em seu escudo, ricocheteando para o lado oposto. antonia caiu sobre a meia-irmã, que bateu de costas no chão, consequentemente a cabeça. o vermelho sangue começou a deslizar pelo piso de cimento. era o completo oposto do que havia quisto. ela nunca desejara que esdra morresse. novamente.
a folha de louro terminou de queimar, a trazendo de volta para a realidade. como podia? aquilo era para salvá-la. salvar ambas. salvando esdra, ela saberia o que fazer com samuel, que estava numa espécie de feitiço. tudo que antonia sabia quando saiu naquela missão era os devaneios da mais velha; "isso é vingança." , "nêmeses está por trás disso, tenho certeza." por anos, nutriu uma raiva da deusa, mesmo que soubesse das consequências.
aquela missão estava fadada ao fracasso. não importava sua decisão, esdra precisava morrer, de algum modo, e samuel também. nunca se orgulhara de tirar uma vida, mas enquanto estava naquele canto da biblioteca, percebeu o quão irônico era. a conta a sua frente tinha um desenho do que parecia ser um floco de neve desenhado por uma criança. apertou o mesmo entre os dedos, respirando fundo, contendo as lágrimas que insistiam em brotar em seus olhos.
matar pela primeira alguém, um semideus, havia afetado regiões e percepções suas sobre si que nem sequer conseguia expressar. perder a irmã, sua melhor amiga na época, foi como um soco no estômago. seu pensamento retornava sempre a imagem de atena e sua desaprovação com a falha. aquilo a assombraria pelo resto da vida. seu peito começou a bater em um ritmo descompensado, como se faltasse ar e fizesse muito esforço para que pudesse respirar.
juntou as coisas que havia trazido e saiu em disparada pelo acampamento, sem pensar muito para onmde estava indo, deixando que os pés a levassem para onde desejasse. após alguns minutos, já sem fôlego, se encontrava na doca perto do lago, encarando a sua imagem na água.
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@silencehq
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lucuslavigne · 1 year ago
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𖦹 Nigrum Pegasus.
Ten × Leitora.
๑: pégaso!Ten, monsterfic (?), smut bem BEM leve (quase nada, mais sugestivo do que para smut, desculpa anôn 😭), fluffy, Ten durante a maior parte do tempo será referido como Decimus, que é Dez/Ten em latim. 2k de palavras.
Espero que gostem.
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Estava na fazenda de seus avós, devido a decisão de seus pais, já que segundo eles, seria uma vida melhor para você e para seus pobres avós solitários.
O livro de mitologia grega, o qual lia, ocupava seu interesse no momento, principalmente os contos que envolviam criaturas místicas.
— Querida. — escutou seu avô lhe chamar.
— Sim, vovô? — o respondeu.
— Quer dar uma volta de cavalo?
— Quero sim! — marcou a página do livro para poder retornar à leitura mais tarde e pegou seu grande chapéu de palha, por conta do Sol forte que fazia no dia.
— Vamos então. — sorriu docemente para você.
Acompanhou seu avô pela pequena casa de madeira logo caminhando para o lado de fora da residência. O Sol estava forte, sem nenhuma nuvem no céu para lhe oferecer uma sombra. A trilha era um tanto quanto longa até o estábulo dos equinos, então teria que aguentar o Sol durante um tempo.
Nem mesmo as pobres árvores estavam aguentando o calor da Arizona, as folhas estavam todas murchas, os animais que moravam alí estavam todos nas sombras que os troncos faziam, numa tentativa de dissipar o calor naquele momento.
— Esse cavalo é novo, vovô? — perguntou ao mais velho.
— É sim, mas não é um cavalo comum. — sorriu.
— Não? — encarou o animal mais uma vez.
— Não. — foi até o lugar onde o equino estava. — Ele é um pégaso. — sorriu.
— O que? — ficou surpresa.
— Se eu mostrasse isso para sua avó, ela me chamaria de maluco. — deu risada. — Como sei que você acredita em coisas místicas, assim como eu, decidi lhe mostrar.
Havia ficado deveras feliz com o fato de seu avô ter confiança o suficiente em ti para lhe contar tal segredo.
— E qual o nome dele? — se achegou ao avô.
— Decimus. — respondeu. — Por que o número do estábulo dele é o dez. — sorriu orgulhoso.
— Decimus vem do latim, não? — perguntou enquanto apreciava a beleza do animal.
— Vem sim. — fez carinho do pégaso de pelagem negra. — O pelo dele chega a ter um brilho azulado.
— Verdade. — o pégaso virou para ti. — Olá, Decimus. — acariciou o rosto do mesmo.
Um relincho foi dado como resposta, te fazendo rir baixinho.
— Vou deixar vocês dois se conhecerem melhor. — o mais velho disse.
— Certo. — concordou. — Não esqueça de colocar seu chapéu.
— Pode deixar. — e se virou para ir embora, deixando você e Decimus ali.
Ficou mais um tempo apenas olhando o pégaso a sua frente, encantada demais com a beleza dele.
— No meu livro os pégasos falam, você pode falar comigo também? — perguntou enquanto passava os dedos pela crina do animal.
— Posso sim. — respondeu, te fazendo cair no chão.
— Meu Deus. — respirou fundo.
— E posso me transformar em humano também. — disse e uma fumaça negra se formou em volta dele.
Quando a grande quantidade de fumaça se apaziguou, pode finalmente ver o homem. Os cabelos negros e longos, as grandes asas pretas, os olhos profundos e o olhar penetrante. Não conseguia simplesmente desviar o olhar.
— Você é muito bonito, Decimus. — o elogiou, sabendo que seus olhos brilhavam em admiração.
— Você acha querida? — perguntou, se aproximando de seu corpo.
— Sim. — o olhou diretamente nos olhos. — Sem sombra de dúvidas.
— Você parece ter sido abençoada por Afrodite. — se abaixou à sua frente. — Nunca vi uma humana tão bela quanto você.
— Você parece estar equivocado. — riu de leve. — Existem pessoas muito mais bonitas do que eu.
— Acredite linda dama. — lhe estendeu as mãos. — Nenhuma delas é tão bela quanto você, e já estou nessa Terra há séculos.
— Me prove que não há alguma mulher tão bela quanto eu, Decimus. — ficou diante do homem. — Assim acreditarei em ti.
— Seus avós já foram ao centro da cidade? — lhe questionou.
— Sim. — olhou o pequeno relógio em seu pulso. — Faz alguns minutos.
— Então iremos ao seu quarto. — disse. — Alí te mostrarei como é a mais bela das criaturas.
— Venha. — pegou delicadamente na mão de Decimus, caminhando com ele para fora do estábulo.
Decimus estava encantado com tamanha delicadeza. O jeito que o tocava o dava mais certeza de que Afrodite havia vindo à Terra dos humanos apenas para lhe dar sua benção.
— Entre. — abriu a pequena porta branca, dando espaço para o mais alto passar.
— Obrigado. — agradeceu.
A calmaria com qual andava o deixava deslumbrado, o ritmo que seu corpo tinha sem ao menos ter uma música tocando de fundo.
— Esse é o meu quarto. — o falou. — Fique à vontade.
O rapaz alado entrou no cômodo e apreciou as cores claras e suaves das paredes. O tom esverdeado, quase branco, com algumas plantas de decoração combinavam com você. A cama com os lençóis bancos com babados pareciam confortáveis e a estante com livros antigos o mostrava o quão inteligente você era.
— Combina com você. — ficou de frente à você, te fazendo perceber ainda mais a grandeza do homem.
— Você acha? — chegou mais perto.
— Com certeza. — colocou a canhota em sua cintura, enquanto a destra ia até seu rosto, fazendo carinho alí.
— Sua mão é macia. — observou.
— Obrigado, linda dama. — depositou um beijo em sua testa.
— Eu poderia facilmente te deixar fazer o que quiser comigo. — o encarou.
— Deixaria? — sorriu pequeno.
— Sim. — suspirou. — Você é tão bonito, tão delicado. — sorriu tímida. — E você cuidaria bem de mim, não é?
— Claro que sim. — beijou sua bochecha. — Eu vou cuidar muito bem de você.
— Então me beije Decimus. — passou os braços pelo pescoço pálido do homem híbrido. — Cuide de mim.
Decimus então te puxou pela cintura, juntando os corpos e selou seus lábios com delicadeza, não querendo de forma alguma lhe assustar. Foi automático levar as grandes asas negras para envolver seu corpo, te mantendo alí, perto dele.
Te pediu passagem com a língua para aprofundar o ósculo, o que foi cedido sem resistência, levou as mãos para seu rosto, segurando alí, mostrando cuidado e atenção, te deixando molinha, bobinha pelo rapaz.
— Posso lhe deitar em sua cama? — perguntou, atencioso.
— Pode. — respondeu em um suspiro, sentindo o maior lhe direcionar para a cama, usando as asas enormes para te ajudar a se deitar.
— Irei tirar seu vestido, tudo bem? — perguntou enquanto se abaixava em frente ao seu corpo, deixando as mãos na barra da peça de roupa.
— Tudo bem, Decimus. — o encarou nos olhos.
Decimus então retirou o vestido de seu corpo lentamente, para não lhe assustar, e colocou a peça em cima do baú que ficava em frente a cama. Subiu as mãos pelas suas coxas e parando em sua cintura.
— Pode ficar de pé, meu anjo? — falou quase num sussurro.
Ficou de pé como te foi pedido, aguardando ansiosamente a próxima ação do homem à sua frente.
— Posso tocar em seus cabelos? — perguntou baixinho.
— Pode tocar qualquer parte de meu corpo, humaninha. — sorriu quando sentiu as carícias no próprio cabelo, sentindo que podia derreter sob seu toque.
— Está tão bonito sob a luz do Sol. — o elogiou.
— Fico deveras agradecido, linda dama. — ficou vermelho.
Ficou alguns longos segundos apenas te apreciando, querendo te gravar na própria mente. Com certeza Eros o havia acertado uma flecha para se sentir tão encantado pela bela moça humana.
— Eu quero te beijar Decimus. — riu envergonhada.
— Não se sinta envergonhada. — se levantou, ficando em pé junto com você.
— Eu sou digna de conhecer o reino dos deuses? — o encarou curiosa. — Assim como Psiquê conheceu e se casou com Eros?
— Acredito que sim, minha dama. — e beijou seus lábios, invertendo os lugares, se sentando em sua cama, a puxando para o próprio colo, te escondendo com as grandes asas.
— Me faça sua Decimus. — sussurrou no ouvido do maior enquanto abraçava o corpo pálido.
— Eu lhe faço qualquer coisa que me pedir. — te olhou apaixonado.
O maior te deitou novamente na cama, para não causar tanta dor no corpo pequeno, retirou as suas peças íntimas com todo o cuidado possível, e finalmente revelou o belo corpo por baixo daquela grande túnica com detalhes em ouro e safiras. Os desenhos cravados na pele alva te encantaram ainda mais, o corpo magro, mas definido te tirou o fôlego. Se antes já se sentia ansiosa, agora estava mais ainda.
Ansiava, desejava mais que tudo ser tomada por Decimus.
— É muito cedo para lhe confessar meu amor? — o perguntou, sentindo o coração acelerado.
— Se Eros lhe acertou uma flecha, assim como fez à mim, não. — apoiou o corpo na cama, abrindo suas pernas devagar. Respirou fundo quando sentiu o membro do rapaz lhe invadir, fazendo algumas lágrimas descerem por seu rosto.— Não chore meu amor. — secou suas lágrimas. — Isso irá passar. — selou seus lábios.
— Isso dói... — falou. — Mas é tão bom. — o puxou para mais perto.
— Já se sente confortável, bela dama? — te perguntou, sorrindo pequeno, reconfortante.
— Sim. — suspirou. — Continue, por favor. — o pediu.
Os quadris de Decimus acertavam os pontos mais sensíveis dentro de si, sua lubrificação escorria pelo meio de suas pernas, fazendo um som molhado muito excitante aos seus ouvidos.
Sentia o homem como um todo, o sentia todo dentro de si, te deixando cheia. O rapaz alado então levou as mãos até seus seios, os acariciando levemente, te fazendo arrepiar sob o toque, nunca imaginou que aquela área seria tão sensível. Suas mãos estavam inquietas, ora nos braços de Decimus outrora em seus cabelos negros, em seu pescoço. Seus quadris se levantavam automaticamente quando sentia seu ponto mais doce ser tocado.
Seus gemidos eram tão fofos aos ouvidos de Decimus! Ele poderia os escutar durante toda a eternidade. O homem se controlava para não te machucar, para não destruir a pequena humaninha dele.
— Decimus... — o chamou com a respiração falha.
— Diga meu amor. — respondeu, diminuindo o ritmo dos quadris.
— Mais... — respirou fundo. — ... rápido.
— Tem certeza disso, bela dama? — te encarou, profundo, como se pudesse ver sua alma.
Um murmúrio em concordância foi dado como resposta, então o alado apenas acatou o pedido, aumentando o ritmo dos quadris, apertando sua cintura para descontar o prazer que sentia.
Sentiu suas pernas começarem a tremer, suas mãos foram automaticamente às costas de Decimus, sentindo as asas macias enquanto o puxava para mais perto.
— Que sensação é essa? — perguntou com dificuldade.
— A melhor sensação que eu poderia lhe causar nesse momento. — ofegou.
E o homem não podia estar mais certo. De repente uma sensação avalasadora tomou seu corpo todo, fazendo sua coluna arquear e seus olhos encherem de lágrimas.
— Decimus! — o abraçou mais forte.
— Se sente bem amica mea? — suspirou, lhe pegando no colo, te colocando deitada contra o peitoral pálido.
— Você não tem noção do quanto. — sorriu apaixonada.
— Isso me deixa feliz. — retribuiu o sorriso. — Mas temo que tenha que despertar agora.
— Como? — o olhou surpresa.
— Acorde e verá. — beijou seus lábios.
Quando abriu seus olhos, viu seu avô na porta.
— Bom dia querida. — disse.
— Bom dia... — olhou ao redor do quarto.
— Tenho que lhe apresentar à alguém.
— E quem seria? — o perguntou.
— Se arrume e verá. — riu.
Correu para o banheiro e escovou seus dentes, arrumou seu cabelo e voltou para o quarto para colocar uma roupa descente. Acabou optando por um vestido rosa florido que marcava bem sua cintura.
Desceu as escadas animadamente, encontrando seus avós e um belo rapaz observando o campo pela varanda.
— Vovô, vovó? — os chamou.
— Bom dia querida. — sua avó lhe disse. — Venha conhecer Chittaphon.
Chittaphon? Então era esta a pessoa que seu avô queria lhe apresentar?
— Com licença. — falou antes de ajuntar à eles.
— É um prazer lhe conhecer S/N. — o rapaz sorriu lindamente.
— O prazer é meu Chittaphon. — sorriu tímida.
— Vamos deixar vocês se conhecerem melhor. — seu avô falou enquanto colocava o chapéu de palha. — Eu e sua avó vamos ao centro da cidade, fique a vontade Chittaphon.
— Muito obrigado. — agradeceu.
Ficaram em silêncio até seus avós se despedirem e baterem a porta da frente. Se entre olharam, estranhos, até então.
— Então... — suspirou. — O que te trouxe até a fazenda dos meus avós? — questionou.
— Não se lembra de mim? — perguntou.
— Como? — o olhou atentamente. — Espera...
— Você já me reconheceu, bela dama. — se aproximou, te puxando pela cintura.
— Eu achei que havia sido somente um sonho. — o olhou, com os olhos cheios de lágrimas, porém, sem tirar o sorriso do rosto.
— Eu sempre darei um jeito de voltar para você meu amor. — selou seus lábios com carinho. — Sempre.
— Eu te amo Decimus.
— Também lhe amo, amica mea. — lhe abraçou.
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nikahar · 4 months ago
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, 𝖾𝗌𝗉𝖺𝗅𝗁𝖺𝗇𝖽𝗈 𝖺𝗋𝗆𝖺𝖽𝗂𝗅𝗁𝖺𝗌 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗂𝗅𝗁𝖺 𝖽𝖾 𝖼𝗂𝗋𝖼𝖾 𝗳𝗲𝗮𝘁. @tachlys
Nicola chegou à ilha de Circe com um turbilhão de sentimentos. A curiosidade e a animação pela nova aventura mesclavam-se com a inquietação da abstinência. Já fazia algum tempo que ela se afastara das drogas pesadas, mas a maconha parecia insuficiente para afastar os espíritos que a assombravam. A aura mística e a história ancestral da ilha apenas intensificavam suas sensações.
Estava dividindo o quarto com Achlys e Aleksei. O filho de Thanatos, sempre prático, sugeriu que aproveitassem o tempo livre para ajudar os Ferreiros a instalar armadilhas pela ilha, não só para ganhar dracmas, mas também na esperança de conquistar alguma mísera consideração de Circe. — Eu sou mulher. Não preciso me esforçar tanto para Circe gostar de mim. — Nicola provocou, sobre o fato de ser homem e a deusa ter conhecido desdém por estes. Riram juntos, saíram do quarto, buscaram orientações com os Ferreiros, pegaram as armadilhas e partiram para explorar a ilha.
Enquanto caminhavam, conversavam animadamente. Nicola confessou a Achlys que sentia os espíritos voltando a atormentá-la, com as vozes sussurrando em seu ouvido durante a noite. Ele, preocupado, sugeriu que talvez fosse hora de procurar ajuda de outros campistas com poderes similares ou até mesmo tentar uma comunicação com Melinoe, sua mãe. A conversa foi interrompida propositalmente pela garota, quando anunciou ter encontrado o primeiro lugar adequado para uma armadilha.
— A armadilha de ilusão ficaria boa aqui, não? — Sugeriu, vendo a clareira escondida entre as árvores densas que parecia perfeita. Ali, instalaram a armadilha mencionada, que criava visões perturbadoras para qualquer intruso. Durante a montagem, dividiram sobre suas experiências na ilha até então. Elogiavam tudo o que viram, o tratamento, a recepção, o lugar. Achlys compartilhou algumas atividades divertidas, enquanto Nicola comentou sobre suas observações sobre a beleza da ilha. Após terminarem, seguiram adiante, ainda conversando e buscando o próximo local.
Avançaram até uma trilha estreita cercada por arbustos espinhosos. Decidiram que ali seria ideal para a armadilha de piche, que prenderia qualquer um que a acionasse em uma substância pegajosa e difícil de remover. Por um momento, caminharam em silêncio, desfrutando da tranquilidade e da companhia mútua. Nicola refletiu sobre a amizade deles, apreciando como podiam falar sobre qualquer coisa ou simplesmente ficar em silêncio sem desconforto. Achlys era como o irmão mais velho que ela nunca teve.
Continuando a jornada, chegaram a uma formação rochosa imponente. Resolveram instalar ali a armadilha de sono, que induziria um sono profundo e imediato em quem a acionasse. Enquanto trabalhavam, Achlys notou que Nicola parecia diferente e perguntou se havia algo além dos espíritos a incomodando. A semideusa confessou que havia reencontrado Montanna, seu primeiro amor, namoro de verão, com quem perdera a virgindade aos quinze anos. Nunca imaginara que ele também fosse um semideus.
Finalmente, encontraram uma pequena caverna oculta pela vegetação, perfeita para a última, a armadilha de laço, que prenderia qualquer um em uma rede resistente. Após instalarem, Achlys comentou que haviam terminado a tarefa. Nicola agradeceu por tê-la chamado para ajudar, dizendo como fora bom ter aquele momento para conversar e desabafar, mesmo que Achlys raramente falasse sobre si mesmo. Riram com cumplicidade, e o mais velho sugeriu que aproveitassem que Aleksei estava dormindo para irem ao quarto e pregar uma peça nele.
@silencehq @hefestotv
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linaofnix · 11 months ago
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EVA DE DOMINICI? não! é apenas ALINA PETROV, ela é filha de NIX do chalé 24 e tem VINTE E CINCO ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no acampamento há dois anos, sabia? e se lá estiver certo, LINA é bastante ASTUTA mas também dizem que ela é PAVIO CURTO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
PLAYLIST — CONNECTIONS — PINTEREST
BIOGRAFIA:
Tudo começou na noite em que um jovem humano se apaixonou perdidamente pela deusa da escuridão e dos feitiços, ao final do terceiro mês Nyx estava gravida do homem, e quando soube da noticia rapidamente desapareceu, dissipando-se no ar e abandonando o humano a mais completa confusão. nove meses depois nascera Alina, a menina dos olhos. na mesma noite em que nascera fora deixada na porta da casa de seu pai, enrolada em um manto escuro sem qualquer bilhete que explicasse a sua presença. durante alguns anos somente os dois se bastavam, mas ao completar seis anos um acontecimento trágico mudou a vida de Alina. um ataque provocado pelo fogo levou o pai para o descanso profundo, enquanto a criança que assistia escondida milagrosamente teve a sua vida poupada.
sem o conhecimento de nenhum parente próximo, bastou apenas alguns dias para que a pequena Alina fosse levada para o orfanato, onde a garota ficara por nove longos anos. ao completar quinze anos, Alina recebeu a noticia de que uma tia distante iria leva-la de lá, e embora algo parecido com revolta crescesse em seu peito toda vez que ela pensava em deixar seus amigos para trás, parte dela também ansiava por uma vida longe daquelas paredes brancas que a cercavam. ela se mudou para outra cidade, para uma outra rua e indiscutivelmente para uma outra vida. no subúrbio, ela cresceu com uma família rodeada de mulheres, as tias, vizinhas e tias-avós que enchiam a casa e preenchiam as ruas todos os dias, de modo que não demorou tanto tempo para que lina se acostumasse com tanto afeto e tumulto. tudo corria relativamente bem até que as tias decidiram que era melhor para o seu crescimento se Alina fosse estudar na cidade vizinha, e mesmo após algumas horas de discussões, elas se foram - as sete - espremidas como sardinhas dentro de um carro na busca de cruzar a rodovia. mas elas não cruzaram. um acidente aconteceu e tudo que Alina ouviu depois disso foi o silêncio… até acordar no acampamento.
graças a criação nada ceticista, foi um pouco menos difícil para Alina entender e se adequar as regras do acampamento, visto que já tinha alguma ciência de seus poderes, embora não soubesse exatamente de onde vinham. lina pode ter sido considerada um pouco arisca e difícil de lidar nos primeiros meses de acampamento, afinal, não era uma tarefa fácil entender que sua vida inteira havia sido revirada de cabeça para baixo e que seus poderes eram vindos de uma divindade, que por acaso, também era a mãe que a abandonara. eram coisas demais para assimilar, e talvez até o presente momento ela ainda não tenha assimilado por completo, mas de alguma forma conseguiu se adequar a vivência do acampamento, o que não significa que ela tenha se tornado menos difícil de lidar com o passar do tempo. até hoje, Alina afirma não saber como sobreviveu ao acidente de carro e de que forma foi parar no acampamento mas talvez essa tenha sido a tal chamada silenciosa de dionísio.
PODERES: capacidade de controlar e criar uma névoa escura e mística que induz a realidade.
HABILIDADES: sentidos aguçados e previsão.
ARMA: adaga de prata e ferro- a adaga por si só possui uma capacidade alta de dano por conta da lamina e da inclinação em que fora forjada, porém, se estiver encantada a adaga pode ser letal.
MALDIÇÃO: alina sempre soube que havia algo de diferente com ela, embora não soubesse precisar o que era, mas as vezes a garota tinha pesadelos noturnos que acabavam por se concretizar e em outras vezes pensava escutar coisas mesmo quando ninguém estava falando. no entanto, somente aos quinze anos, quando foi morar com as tias, é que ela começou a entender e estudar as suas habilidades com o incentivo das mesmas e descobriu o motivo dos incêndios que aconteciam ao seu redor ao longo da vida, a maldição de hades. viera logo depois de uma briga do deus com a sua mãe, e se não podia atacar nix, certamente faria isso com a sua filha.
PERSONALIDADE: briguenta demais, mística demais. de espirito livre, tem uma certa dificuldade em lidar com autoridade e não suporta ser dirigida ou liderada. não é muito fácil se aproximar dela, Alina é mais reservada e arisca na maioria das vezes, e por isso tem poucos - mas bons - amigos. porém, quem consegue se aproximar logo percebe o jeito cativante e leal dela. possui um temperamento forte, é teimosa, cabeça dura e dificilmente abaixa a guarda, por isso dificilmente consegue se manter longe de problemas. lina gosta de flertes desavisados, mas raramente se envolve de verdade com alguém, para ela os flertes são mais como uma simples provocação. sua independência e coragem são pontos fortes, mas apesar de aparentar ser inabalável é mais frágil do que se pensa.
aparência: os longos fios volumosos e negros emolduravam o seu rosto fino e delicado. os lábios avermelhados tendiam por manterem-se em um habitual sorriso, que só lhe era tirado do rosto quando se deparava com provocações alheias, tal como com desrespeito ou injustiça. os grandes olhos com as íris escuras delatavam uma profundidade que Alina tendia esconder. a pele clara e macia renegava a palidez de muitas outras e davam-lhe um tom saudável as bochechas devido a leve exposição ao sol, enquanto o corpo curvilíneo era sempre envolto por roupas com tecidos leves mas que também fossem práticos para que permitissem a condução de qualquer atividade. múltiplos anéis, brincos e braceletes também adornavam a sua pele, em maioria eram feitos de arabescos e pedras. mesmo com seu pequeno corpo adquiriu a habilidade de lutar quando necessário, carregando sempre consigo a adaga de prata que era usada com tamanha destreza que chegava a impressionar até os guerreiros mais treinados, e também era ótima em escalada.
TRIVIA:
passou os primeiros meses desacordada por conta do acidente, era sempre "aquela garota em coma" mas tempos depois ela acordou, ainda que sua memoria tenha apenas flashes do seu primeiro ano.
uma feiticeira com especialidade em previsão, apesar de não ser especialista em poções, alina conhece muitas ervas e plantas graças aos estudos que as tias forneceram.
alina chegou ao acampamento tem dois anos, mas já sente que conhece bem o local.
inspirações: tokyo (la casa de papel), violet baudelaire (a series of unfortunate events), elizabeth bennet (pride and prejudice), layla williams (sky high), robin scherbatsky (how i met your mother) e mais…
suas tias eram, na verdade, as guardiãs de alina, e embora ela pense o contrario, elas não morreram no acidente de carro, apenas ajudaram a garota a chegar até o acampamento enquanto ela permanecia inconsciente.
possui um gatinho que se chama Morte e morava com ela antes do acampamento
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ertois · 10 months ago
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o que é, o que é…
um pontinho rosa na lagoa?
Os eventos descritos neste POV ocorreram durante a festa dos conselheiros, mas antes do drop e, consequentemente, antes do aparecimento da fenda no chão.
O ar úmido estava acre de vinho. Sob o eco da musica pop, a cachoeira cantava um chiado sereno. De dia, aquele lugar era como uma pintura, mas à noite sua beleza ficava etérea, quase mística. A água vertia escura demais para se ver as pedrinhas de seixo no fundo, e o arco-íris que pairava na superfície já não estava mais lá; dava lugar a um nevoento brilho perolado, que refletia as cores da lua.
Ertois ergueu a cabeça e olhou para o topo da cachoeira, de onde a água vinha em grosso filete. Antigamente, era lá de cima que tudo observava, o vento no rosto, as pernas cruzadas sobre uma grande rocha plana. Seu lugar favorito em todo o acampamento, à distância do bater das asas. Lugar esse que, agora, já não mais podia alcançar.
Estava farto de se sentir impotente. Estava, também, inebriado de vinho e repleto de adrenalina, graças ao show que tinha acabado de performar junto à Ungodly Hour. Seus pés, calçados em tênis de corrida, o levaram até a água fria sem que se desse o luxo de um segundo pensamento; Os dedos, calejados pelas cordas do contra-baixo, agarraram-se nas rochas lisas e musguentas e o içaram para cima, vencendo a gravidade através de tortuosa escalada, cada centímetro uma batalha. Só mais um pouco. Só mais… um pouco…
Mas a mão escorregou e ele despencou do alto.
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O ar lhe abandonou por completo junto ao impacto. Estava apenas na metade do caminho, para sua sorte, mas o bolsão d´agua era raso, pedregulhoso, e lhe marcou de roxo pelo corpo e de rubro por dentro dos lábios. Sangue coloriu a água turva quando Gabriel buscou por oxigênio e, sem forças para qualquer coisa além de boiar, até mesmo aquela fraca correnteza foi capaz de carregá-lo.
Teria ido desaguar no oceano, não fosse a barreira improvisada pelos líderes de chalé.
Comprimido contra a redinha de proteção numa posição nada confortável, soluço irrompeu de seu íntimo, as lágrimas salgadas se misturando à doçura das gotas que lhe encharcavam dos pés à cabeça. O céu nublado clareou num relâmpago, e o trovejar que seguiu foi como se o próprio Zeus gargalhasse de seu fracasso.
Gabriel urrou, o olhar fixo nas nuvens escuras.
Se tivesse um único desejo, um único desejo…
De olhos arregalados, como se lembrando de algo por demais importante, a destra tateou o bolso da bermuda e lá encontrou uma moeda dourada de dracma, aquela que Fahriye havia escondido por brincadeira debaixo de seu travesseiro, a última de suas economias. A fechou na mão. Tinha prometido que jamais, jamais, faria aos deuses outra oferenda. Mas era disso que eles gostavam, não era? Que se arrastassem, se contradissessem, que se humilhassem por eles. Fechando os olhos e pedindo em silêncio, Gabriel abriu a mão. O dracma foi levado pela correnteza da cachoeira dos desejos. Ele esperou.
Foi só então que percebeu que não podia mais ouvir a música. Havia se afastado demais da festa, ultrapassado a mágica contenção sonora, restando à audição somente o coaxar e farfalhar da natureza em harmonia ao barulho do riacho. Aquela rede de proteção à qual se via preso como um peixe o separava de uma nova queda d’água metros à frente, que seguiria descendo até chegar no Zéfiro e continuaria indefinidamente. Sua moeda deveria estar fazendo o mesmo caminho agora, brilhando entre os seixos opacos, para sempre perdida… E nada de seu desejo.
A dor do coração partido só perdia para a dor no restante do corpo, estava certo de que tinha quebrado uma costela. Tentou se erguer, e congelou quando sentiu na água uma presença anormal.
Os pelos de seu pescoço eriçaram num misto de frio e alerta, mas também de esperança. Teria algum deles lhe ouvido? Teria um dos deuses enfim lhe atendido?
— Deixou isso cair. — a voz era calma e feminina, meio curiosa. Ertois se virou e deu de cara, para além da rede, com uma náiade de longos cabelos verde-lima-desbotados, submersa até o busto. Em suas mãos, o dracma reluzia à lua.
O coração pareceu afundar no estômago. Voltou a olhar para o céu.
— Você não deveria ter pego. Era uma oferenda. — rebateu, o rosto endurecido.
Ela mordiscou a moeda, fazendo careta.
— Mas quem iria querer comer isso? É duro.
— Não é pra comer.
— E pra que é?
A náiade parecia completamente alheia ao conceito dos dracmas.
— Você troca isso pelas coisas que quer ter. É o que move o mundo. É poder. — Por uma fração de segundo, lembrou dos monges. Era desconcertante pensar que algo vital em seu cotidiano pudesse um dia ter sido irrelevante assim, como era para ela.
— Posso ficar?
— Não.
Ela trouxe o dracma contra o peito protetoramente. Analisava o semideus como se decidisse se seria ou não capaz de tomar a moeda de suas mãos. Havia a distância. Havia a rede...
— Vou ficar. Vou trocar com o Sr. D. por mais tampinhas.
Gabriel virou o rosto para ela, confusão estampada. Pra que, de todas as coisas no mundo, uma ninfa das cachoeiras ia querer tampinhas? A náiade não pareceu perceber, estava entretida demais com o novo achado, tentando dobrá-lo nos dedos.
Não era de sua conta, de qualquer jeito, e outra pergunta pareceu mais urgente.
— Sabe onde o Sr. D. está?
Ela parou o que fazia, seu semblante repentinamente triste. Chacoalhou a cabeça em negativa. Fios esverdeados balançaram a água.
— Faz tempo que ele não vem se banhar com a gente. As ninfas comentam, sabe? Ninguém o vê em dias. Também não ouviram o Vento do Oeste desde o incidente, e ele sempre sussurrava no riacho. Tem as melhores histórias! Já ouviu a que ele…
Era isso, Gabriel constatou cerrando os dentes quando seu interior deu outra pontada. Ia morrer ali, preso como um marisco, furtado por uma ninfa tagarela e com a imagem de Dionísio se banhando gravada na mente. Afundou a cabeça um pouco mais na água, na intenção de cobrir as orelhas, mas pasme! a voz dela se projetava perfeitamente pela água também.
— … dia em que a Céu Colorido choveu sem parar. O Vento disse que ela estava triste porque tinham tirado algo importante de um de seus filhos. Dei a ele uma das minhas peças para que a presenteasse, Coral e Kiara sempre ficam felizes quando ganham presentes, imaginei que ela também ficaria. — A ninfa abriu um sorriso que era, ao mesmo tempo, tímido e orgulhoso, visto por Gabriel somente porque algo naquela falação toda havia clicado, encaixado como quebra-cabeça. — O Vento elogiou muito meu trabalho.
— Quanto tempo faz isso?
— Não muito… — ela suspirou — Sinto falta das conversas.
Se o Vento do Oeste era Zéfiro, a Céu Colorido só podia ser...
A náiade não sabia, mas estava falando da história dele. Gabriel contraiu o cenho. O que mais impressionava em tudo aquilo não era a vastidão que a fofoca havia percorrido, mas sim o fato de Iris ter chorado. Por que chorara? Teria sido remorso? Teria sido pena?
Antes que a raiva pudesse crescer, foi interrompida por um forte acesso de tosse. Rubro manchou seu queixo novamente.
— Caramujos, está ferido?! Por que não falou antes? Shhh, agora não, né? Aqui, beba isso…
Nas mãos em concha da náiade, um brilho luminescente irradiava da água que lhe oferecia, e ele a engoliu com dificuldade por uma das frestas da rede. Deslizava em seu interior como gelo na brasa, cessando a ardência pouco a pouco.
Lembrava-se do mito vagamente. Sim… Náiades tinham capacidade de cura.
Gabriel apoiou-se na rede, enfim capaz de se erguer. Já não havia mais dor. Mirou os olhos da moça em gratidão, então desviou o olhar para o horizonte.
— Sou eu… — Confessou num sussurro, talvez porque achava que ela merecia um desfecho para sua fofoca depois da ajuda prestada, ou talvez porque ele precisasse conversar sobre aquilo. — O filho da “Céu Colorido” da sua história. Sou eu.
A criatura arregalou os olhos. Em seguida os estreitou, desconfiada.
— Ah, é? E o que tiraram de você?
Virou-se de costas e despiu-se da blusa preta de botão encharcada. Se aproximando dele num movimento hesitante, dedos membranosos enroscaram nos buracos da redinha. A náiade soltou um suspiro pesaroso ao vislumbre de seu corpo exposto.
Encrustadas nele como queimaduras havia duas cicatrizes, na altura das escápulas.
— Asas? — ela questionou, a voz falha.
Gabriel assentiu, os olhares dos espectadores ainda marcados na pele, a voz imponente de Zeus ainda fresca na memória. “Nenhuma divindade”, havia esbravejado, “NENHUMA divindade tem autorização para devolver as asas desse mortal!”
Entretanto voltou-se para a náiade com um movimento abrupto, o rosto iluminado, a mente cozinhando uma centelha de ideia.
Ela não era uma divindade.
— Conseguiria restaurá-las?
Era isso! Talvez seu desejo tivesse sim sido atendido. Talvez, o dracma fosse direcionado para ela esse tempo inteiro.
Seus olhos brilharam caleidoscópicos; o cabelo molhado ficou rosa-shock. Havia tanta expectativa pairando no ar, que até mesmo respirar se tornou difícil.
— Não posso fazer crescer suas asas, cabelo de beijador! — ela respondeu com uma risadinha leve, de quem achava aquilo óbvio. — Mas eu poderia colá-las, que nem colei suas feridas. Onde estão? — Olhou para os lados como se esperasse encontrá-las bem ali, ocultas numa das margens.
Gabriel murchou igual a um balão de posto.
— Eu não sei. No lixo de Zeus, talvez.
— Acho que não deve ter ficado lá por muito tempo, tem gente que faz coisas lindas com o que outros considerariam lixo. Aqui, é seu… — De dentro de seu cropped, ela revelou o dracma escondido e o estendeu para Gabriel. Foi só então que ele percebeu, assim, de pertinho: a blusa da náiade, que lembrava escamas prateadas, era na verdade feita de lacres de latinhas costurados uns nos outros. Ela era mesmo talentosa.
Ele sorriu e negou com a cabeça.
— Pode trocá-lo por suas asas. — ela insistiu, esperança vibrando nas palavras altruístas, inocentes. Gabriel engoliu em seco a vontade de argumentar que fora exatamente aquilo o que tentara fazer antes dela chegar; Somente cedeu e esticou a mão.
Onde estavam suas asas? Já havia se feito aquela pergunta antes, na época soando mais como autotortura. Só que, pensando pela ótica da náiade, o comércio mítico era mesmo cheio de correspondências duvidosas, algumas até para o submundo. Hermes podia não respondê-lo, mas Gabriel ainda possuía o contato de alguns colegas da agência de entregas; Se um par de asas douradas tivesse passado pelas mãos de um deles, certamente lembrariam.
E se não tivesse passado, ainda havia uma divindade a qual ligar. Uma que, estranhamente, parecia se importar ao ponto de chorar por ele.
Esfregou dedão enrugado nos vincos do dracma.
— Obrigado…
— Irina.
— Irina. — Assentiu, selando uma promessa implícita.
Podia não ter conseguido seu desejo, mas já não se sentia mais à deriva.
Agora, ele tinha um plano.
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zmarylou · 7 months ago
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MISSÃO: Roubar o grimório de Hécate - parte final.
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Cinco minutos. Era tudo o que Mary pediu antes de conseguir fazer seu cérebro funcionar novamente. O luto, a dor, tudo havia retornado e a inundado. Suas emoções pareciam tão intensas que ela precisava sentar e se acalmar, mesmo que fosse apenas por cinco minutos. Seu rosto estava quase tão vermelho quanto os fios rubros de seu cabelo, mostrando o quanto aquilo havia afetado a filha de Zeus. Odiava momentos como aquele, quando se sentia fraca e vulnerável. Não importava quantas vezes contasse até dez ou o quanto tentasse respirar fundo para conter a melancolia que, em parte, a fazia desejar que a maldita sereia tivesse de fato a matado. Porque agora, mais uma vez, Mary-Louise teria que lidar com a realidade de ter perdido a pessoa que mais amava. Ela jamais se acostumaria aquela realidade.
Mary-Louise estava preocupada com Sasha. Ela não sabia como era ter asas, mas pelo tanto de penas que viu no chão, sabia que não devia ser uma boa sensação. Bishop havia salvo sua vida e Verena quase havia morrido para salvá-la. Julgava-se como a pior pessoa do mundo, um fardo para sua equipe. Sua falta de discernimento havia afetado todos ao seu redor, e não havia sanduíches suficientes que ela pudesse fazer para tentar se desculpar. Sentia-se horrível. Engoliu o choro, embora a sensação de que qualquer coisa pudesse fazê-la desmoronar a qualquer momento persistisse, e seguiu determinada a encontrar uma maneira de se sentir mais do que um peso morto. Sim, a forma como Mary se olhava era muito mais dura do que olharia para qualquer outra pessoa. Para ela, qualquer imperfeição era considerada falha, e talvez por isso sua autoestima fosse tão baixa.
Era engraçado como, no início daquela missão, todos eram praticamente estranhos para ela, e agora, por ironia do destino, Mary-Louise se sentia mais conectada com eles do que jamais poderia imaginar. Reconhecia a vergonha nos olhos baixos de Sasha; muitas vezes, você poderia encontrar Mary de maneira semelhante, especialmente quando deixava escapar muitas palavras antes que pudesse filtrá-las, ou tentar parecer menos excluída. Verena havia feito por ela o que muitos não fariam por seu próprio sangue, arriscando-se para salvá-la da hipnose. E Bishop, a quem ironicamente Mary costumava temer, agora era alguém a quem ela devia sua vida.
Carregava consigo a necessidade de se sentir útil e de merecer estar naquela equipe. Esperava que eles soubessem que se importava. "Eu tenho um último croissant de chocolate. Quem quer?" Mary falou pela primeira vez desde tudo, com um sorriso amarelo nos lábios, enquanto caminhava, sem imaginar o que espreitava pelas sombras. Sentiu um arrepio na nuca como um presságio de algo muito ruim quando pensou em pedir para que Sasha esperasse por eles. Não queria que o semideus estivesse muito longe por algum motivo, e bem, a razão não tardou em se mostrar. Emergindo da escuridão, duas criaturas místicas, leucrotas, observavam os semideuses. "A gente vai morrer", Mary falou num sussurro com um pequeno riso de desespero, e sentiu uma delas fitá-la fixamente, como um tigre observando sua presa. A aura da filha de Zeus provavelmente atraía uma atenção especial.
Quase num piscar de olhos, Mary viu a criatura feroz correr em sua direção. Respirou fundo, se armando com suas adagas, quando sentiu o impacto brusco contra seu corpo. Ouviu o conselho de Sasha, mas era tarde demais, pois apenas empunhava suas adagas nas quais deferia golpes e tentava meramente se proteger. Golpe após golpe, tentou acertar a criatura com a eletricidade que fluía livremente em suas mãos, mas era rápido demais. Cada movimento que Mary fazia parecia já ter sido pensado pela criatura, cada golpe, era tudo em vão.
Sentiu uma onda de desespero percorrer seu corpo quando percebeu que estava perto demais. Num golpe ousado, segurou a criatura com as duas mãos, que se sentiam quentes pela carga de eletricidade que carregava, suficiente para teoricamente matar a criatura. Num impulso, a criatura rugiu de dor e jogou Mary contra o chão. A antecipação do golpe seguinte da criatura foi quase tão dolorosa quanto o que prosseguiu. O grito da filha de Zeus mais uma vez ecoou pela caverna, a mandíbula da leucrota presa agora em sua carne não somente dilacerava sua pele, mas também triturava seus ossos - e Mary conseguira ouvir o som do quebrar deles.
Numa tentativa desesperada de salvar a própria vida, a filha de Zeus usou tudo que restava dentro de si. Não porque queria viver, mas porque se recusava a morrer um segundo antes daquela criatura. O som reconfortante de um trovão e uma ventania forte precedeu um raio poderoso e certeiro que transformou o monstro em pó. "Não é que a gente vai viver." tentou de alguma forma ter qualquer bom humor enquanto sentia o sangue deixar seu corpo numa velocidade assustadora. Com as mãos trêmulas desabotoou a camisa de coqueirinhos que vestia e pediu aos deuses por qualquer tipo de consolo pra dor que lhe aguardava quando amarrou a camisa sob o que restava de sua perna. Por mais que quisesse provar que era útil a verdade era que agora lutava com todo seu ser para se manter acordada, quanto mais sangue escorria de sua perna mais tonta e fraca se sentia. "Eu... alguém pode me ajudar a levantar? Eu consigo andar, eu consigo." eles não tinham tempo para aquilo estavam tão perto, ela não podia parar não agora a missão era tudo que importava, não traria vergonha para o nome de seu pai.
A dor de se levantar a fez vomitar, e para sorte de Verena, que a ajudava a caminhar, a semideusa virou o rosto para o lado oposto e limpou a boca. Não reclamou, nem disse quase nada. Concentrava toda sua força em andar, repetindo para si mesma: mais um passo, Mary-Louise, apenas mais um passo. Todavia de alguma forma, a dor parecia aumentar, e não demorou muito para que a ruiva sentisse tanto frio que seu bater de dentes ecoasse pela caverna. Finalmente, chegaram a um salão rochoso. Ali, Mary teve a certeza de que, mesmo que sua jornada /sua vida terminasse ali, estava tudo bem. Tinham encontrado o grimório, a missão havia sido bem-sucedida, e ela finalmente podia descansar. Engano o seu, já que segundos após conseguirem o grimório, tudo começou a tremer. Por poucos segundos, contemplou o lugar e a própria morte, já que não se achava capaz de mais nada.
Lembrou-se de como Carter lutou até seu último suspiro e achou, naquele momento tão dolorido, força para tentar se livrar daquela grande armadilha. Para seu desespero, a água começou a subir. Correu o quanto conseguiu, se arrastou quando não podia mais correr, mas conforme o nível da água subia, seu sangue deixava mais e mais seu corpo, e Mary começava a entender que talvez aquela fosse sua última missão, que talvez aquelas fossem as últimas pessoas que veria, talvez aquele seria seu fim. Arrastada pela correnteza, tentava buscar por ar. Ela não sabia se estava lutando por algo que era possível, e agora temia que toda sua equipe fosse se afogar tentando ajudá-la a sair dali. Talvez simplesmente não fosse o seu destino. O frio passou, e a água que antes a aterrorizava agora parecia apenas uma extensão de suas lágrimas. Fechou os olhos, vendo uma última vez o rosto de Carter antes de finalmente se render a completa escuridão.
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