#Antonio Miró
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12endigital · 2 years ago
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Alicante aprueba la rehabilitación de la Finca Benisaudet y el parque exterior de la antigua casa de Gabriel Miró
Tras la rehabilitación integral de la Finca Benisaudet el pasado año, el inmueble de encuentra a la espera de que se acondicione el parque exterior anexo como zona ajardinada vinculada al edificio. Por este motivo, el objeto del presente proyecto es la reurbanización del parque existente junto a la antigua casa de Gabriel Miró y la mejora de las conexiones de la Finca Benisaudet y de la Policía…
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milksockets · 9 months ago
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antonio miró, 1988 in spanish design + architecture - emma dent coad (1990)
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darktreetale · 1 month ago
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A sociedade necessita de medíocres que não ponham em questão os princípios fundamentais e eles aí estão: dirigem os países, as grandes empresas, os ministérios, etc.
Eu oiço-os falar e pasmo não haver praticamente um único líder que não seja pateta, um único discurso que não seja um rol de lugares comuns. Mas os que giram em torno deles não são melhores.
Desconhecemos até os nossos grandes homens: quem leu Camões por exemplo? Quase ninguém. Quem sabe alguma coisa sobre Afonso de Albuquerque? Mas todos os dias há paleios cretinos acerca de futebol em quase todos os canais. Porque não é perigoso. Porque tranquiliza.
Os programas de televisão são quase sempre miseráveis mas é vital que sejam miseráveis. E queremos que as nossas crianças se tornem adultos miseráveis também, o que para as pessoas em geral significa responsáveis.
Reparem, por exemplo, em Churchill. Quando tudo estava normal, pacífico, calmo, não o queriam como governante. Nas situações extremas, quando era necessário um homem corajoso, lúcido, clarividente, imaginativo, iam a correr buscá-lo. Os homens excepcionais servem apenas para situações excepcionais, pois são os únicos capazes de as resolverem. Desaparece a situação excepcional e prescindimos deles.
Gostamos dos idiotas porque não nos colocam em causa, não nos fazem fazer questões. Quanto às pessoas de alto nível a sociedade descobriu uma forma espantosa de as neutralizar: adoptou-as. Fez de Garrett e Camilo viscondes, como a Inglaterra adoptou Dickens. E pronto, ei-los na ordem, com alguns desvios que a gente perdoa porque são assim meio esquisitos, sabes como ele é, coitado, mas, apesar disso, tem qualidades.
Temos medo do novo, do diferente, do que incomoda o sossego. A criatividade foi sempre uma ameaça tremenda: e então entronizamos meios-artistas, meios-cientistas, meios-escritores. Claro que há aqueles malucos como Picasso ou Miró e necessitamos de os ter no Zoológico do nosso espírito embora entreguemos o nosso dinheiro a imbecis oportunistas a quem chamamos gestores.
E, claro, os gestores gastam mais do que gerem, com o seu português horrível e a sua habilidade de vendedores ambulantes: Porquê? Porque nos sossegam. Salazar sossegava. De Gaulle, goste-se dele ou não, inquietava. Eu faria um único teste aos políticos, aos administradores, a essa gentinha. Um teste ao seu sentido de humor. Apontem-me um que o tenha. Um só. Uma criatura sem humor é um ser horrível. Os judeus dizem: os homens falam, Deus ri. E, lendo o que as pessoas dizem, ri-se de certeza às gargalhadas. E daí não sei
Voltando à pergunta de Dumas: – Porque é que há tantas crianças inteligentes e tantos adultos estúpidos? Não tenho a certeza de ser um problema de educação que mais não seja porque os educadores, coitados, não sabem distinguir entre ensino, aprendizagem e educação. A minha resposta a esta questão é outra. Há muitas crianças inteligentes e muitos adultos estúpidos, porque perdemos muitas crianças quando elas começaram a crescer. Por inveja, claro. Mas, sobretudo, por medo.
Antonio Lobo Antunes
Siociety needs mediocre people who do not question fundamental principles, and they are there: they run countries, large companies, ministries, etc.
I listen to them speak and I am amazed that there is practically not a single leader who is not a fool, a single speech that is not a list of commonplaces. But those who revolve around them are no better.
We do not even know our great men: who has read Camões, for example? Almost no one. Who knows anything about Afonso de Albuquerque? But every day there is idiotic talk about football on almost every channel. Because it is not dangerous. Because it is calming.
Television programmes are almost always miserable, but it is vital that they are miserable. And we want our children to grow up to be miserable adults too, which for people in general means responsible.
Look at Churchill, for example. When everything was normal, peaceful, calm, they did not want him as a leader. In extreme situations, when a courageous, lucid, far-sighted, imaginative man was needed, they would rush to find him. Exceptional men are only useful for exceptional situations, because they are the only ones capable of resolving them. The exceptional situation disappears and we can do without them.
We like idiots because they don't challenge us, they don't make us ask questions. As for high-ranking people, society has discovered an amazing way of neutralizing them: it has adopted them. It made Garrett and Camilo viscounts, just as England adopted Dickens. And there they are, in order, with a few deviations that we forgive because they are a bit odd, you know how he is, poor thing, but despite that, he has qualities.
We are afraid of the new, the different, of anything that disturbs our peace. Creativity has always been a tremendous threat: and so we enthroned half-artists, half-scientists, half-writers. Of course there are those crazy people like Picasso or Miró and we need to have them in the Zoo of our minds even though we hand over our money to opportunistic imbeciles we call managers.
And, of course, managers spend more than they manage, with their terrible Portuguese and their salesmanship: Why? Because they calm us down. Salazar calmed us down. De Gaulle, whether you like him or not, worried us. I would do just one test on politicians, administrators, those people. A test on their sense of humor. Show me one who has it. Just one. A creature without humor is a horrible being. The Jews say: men talk, God laughs. And, reading what people say, you certainly laugh out loud. And so I don't know.
Coming back to Dumas' question: – Why are there so many intelligent children and so many stupid adults? I'm not sure if it's an educational problem, other than the fact that poor educators don't know how to distinguish between teaching, learning and education. My answer to this question is different. There are many intelligent children and many stupid adults, because we lose many children when they start to grow up. Out of envy, of course. But above all, out of fear.
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toupeiraamarela · 1 year ago
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Spanish Cultural Heritage Institute . Madrid . Spain . Fernando Higueras + Antonio Miró
www.fernandohigueras.org
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ljj86196280-blog · 7 months ago
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pankk81 · 1 year ago
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¡Holaa!, ¿Como se encuentran hoy? Espero que muy bien😋 porque hoy día les traigo una nueva publicación en la que quería hablar de como el autor de este libro busca provocar empatia y encariñamiento hacia los personajes de este libro "Área 81" a sus lectores con la finalidad de que sea más impactante e interesante para los lectores.
¿Que es lo que hace tengamos enpatia o hasta tristeza por los personajes? ¡La respuesta es muy simple! Bueno por ejemplo imaginen que están leyendo un libro de suspenso o terror (o quizás incluso ambos jaja) y que se nos presenta un nuevo personaje después de habernos leído ya algunos capítulos no se nos da conocimiento de su vida personal, intereses ni sueños nisiquiera características de su persona solo nos dan una descripción ambigua, ejemplo:
"Y de repente Antonio se encontró a Ernesto el pescador el siempre estaba pescando a las orillas del rio de su pueblo, -Antonio: al parecer me quiere vender unos salmones y por eso se dirige hacia mi con dos grandes salmones en las manos, ¿será que traigo efectivo?, cuando Ernesto ya se escontraba más cerca saludó a Antonio enérgicamente -Ernesto: ¡¡Hola Antonio cuanto tiempo!!"
Bien ahora agreguemosle algo de suspenso y terror a esto
"Y mientras Ernesto se dirigía hacia Antonio derrepente apareció detrás de el la entidad que Antonio había visto en sus pesadillas, era una monstruosidad era el ser más inquietante que había visto en sus cortos 16 años de vida, lanzó una mirada penetrante hacia Antonio y de inmediato sintió cómo su cuerpo se paralizaba Ernesto notó que algo raro pasaba por la expresión de Antonio pero ya era demasiado tarde, Tristemente lo que fuera esa cosa ya lo había alcanzado, Ernesto miró a su alrededor desesperado intentando safarze de las garras de este ser pero este le incrustó sus inmensas y largaas garras y le rasgó desde el pecho hasta el abdomen, lo terminó matando, Antonio sintió un escalofrio recorrer por todo su cuerpo y una angustia enorme que nunca había experimentado."
Bien si pueden apreciar en este texto que escribí para usar de ejemplo tenemos un minimo de conocimiento sobre este personaje "Ernesto" por lo que su muerte no nos impacta mucho en cambio si le agregamos más caracterización a este personaje, damos más información sobre su vida personal e incluso un poco de protagonismo por un momento, su muerte va a impactar más en los lectores, usemos el ejemplo anterior,
"Y de repente Antonio se encontró a Ernesto el pescador el siempre estaba pescando a las orillas del rio de su pueblo, -Antonio: al parecer me quiere vender unos salmones y por eso se dirige hacia mi con dos grandes salmones en las manos, ¿será que traigo efectivo?, cuando Ernesto ya se escontraba más cerca saludó a Antonio enérgicamente -Ernesto: ¡¡Hola Antonio cuanto tiempo!!", Ernesto era un humilde pescador que vivía en el mismo pueblecillo que Antonio, Ernesto es muy conocido por la gente del pueblo ya que el siempre es muy amable con todos y no duda en ofrecer su ayuda a las personas cuando lo necesitan el siempre está con su puestecito en la feria de los domingos sin falta vendiendo pescados, espera algún día poder juntar el dinero suficiente para poder ir a la universidad para estudiar medicina, el desde pequeño soñaba con ser doctor para como el decía salvar muchas vidas en especial de niños y bebes que eran los que hacian Ernersto se sintiera intensamente enternecido por esa misma razón es que le entristecía mucho la muerte de muchos de estos seres inocentes pero nunca se le dio la oportunidad de estudiar medicina debido a su pobreza, ahora no era pobre por lo menos tenía un lugar para vivir y dinero el dinero justo para alimentarse bien y poder ahorrar para poder estudiar, Mientras Ernesto se dirigía hacia Antonio derrepente apareció detrás de el la entidad que Antonio había visto en sus pesadillas, era una monstruosidad era el ser más inquietante que había visto en sus cortos 16 años de vida, lanzó una mirada penetrante hacia Antonio y de inmediato sintió cómo su cuerpo se paralizaba Ernesto notó que algo raro pasaba por la expresión de Antonio pero ya era demasiado tarde, Tristemente lo que fuera esa cosa ya lo había alcanzado, Ernesto miró a su alrededor desesperado intentando safarze de las garras de este ser pero este le incrustó sus inmensas y largaas garras y le rasgó desde el pecho hasta el abdomen, lo terminó matando, Antonio sintió un escalofrio recorrer por todo su cuerpo y una angustia enorme que nunca había experimentado."
Ahora como han podido observar la informacion entregada sobre la vida de Ernesto y la caracterización sobre el personaje jugó un rol importante para que su muerte nos cause impacto e incluso tristeza, es justamente eso lo que hace el autor de este libro para que lleguemos a enpatizar con los personajes de "Área 81".
¡Sigueme y estate atento a mis publicaciones hablando y opinando sobre esta obra de Stephen King para saber mas sobre este libro 🤗!
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artsculturevienna · 2 years ago
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Giovanni Antonio CANAL - *CANALETTO* (1697-1768) “Panorama des Prato della Valle in Padua” (1740-1745) “Panoramic View of the Prato della Valle at Padua” Radierung - Etching Sammlung / Collection ALBERTINA Wien / Vienna Ausstellung / Exhibition Dürer, Munch, Miró. The Great Masters of Printmaking ALBERTINA Wien / Vienna - 2023
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ares-49789 · 1 year ago
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Cap 15
13/3/2018, 9:47, Alicante
El coche azul se detuvo frente a una iglesia, hacía sol, pero el ambiente seguía frío, Cristian vestía un traje negro y una camisa blanca debajo, el hombre se arregló en el espejo del parasol del asiento del conductor un pasador de corbata dorado que mostraba la cruz de los templarios en un rojo intenso que resaltaba en el traje oscuro, con el rabillo de su ojo vió una forma moverse a su lado
-¿Me repites lo que hacemos aquí?- preguntó Faistos, el kwami llevaba todo el viaje de más de una hora metido en la guantera del coche para evitar miradas indiscretas
-Antonio es amigo mío - dijo el hombre, poniendo un reloj sobre la pulsera que siempre adornaba su muñeca derecha -Si su hija muere tengo que acompañarlo
-Llevas 45 años sin verlo, ¿se acordará de tí?- preguntó Faistos, haciendo que Cristian suspirara
-Se que no nos despedimos en los mejores términos, Faistos, pero hay que hacer lo que se debe, es mi cuñado después de todo-dijo el hombre
-El no fue tan considerado cuando te echó, ¿O sí?- inquirió el kwami, y Cristian asintió dándole la razón, era verdad que la relación no había sido la mejor al final, pero la gente cambiaba con los años, eso era lo que la vida le había enseñado
-Todos estaban asustados para entonces- dijo el hombre - sus acciones no eran suyas y se sentían traicionados
-¿Y tú no?- preguntó Faistos - Hablamos de tu padre aquí, los humanos siempre son rápidos a la hora de señalar dedos a aquellos que les conviene
-Los humanos - corrigió Cristian - somos lo que el mundo hace de nosotros, fin de la conversación - el hombre abrió la puerta del Kia Río y salió, cerrando la puerta tras de sí mismo
Miró su reloj, el reloj que le decía que faltaban 10 minutos para la misa, Cristian entró a la puerta de San Vicente Ferrer, la parroquia era pequeña, con las paredes interiores cubiertas de mármol blanco, cuatro columnas que separaban la cámara principal de las secundarias, la iglesia apenas tenía espacio para veinte filas de dos bancos, indudablemente era más una iglesia a la que solo las viejas del barrio asistirían los domingos a misa
Y ahí, frente al altar, dos apoyos de hierro negro estaban en pie, esperando pacientemente al ataúd que deberían sostener, había gente en la iglesia, unas cincuenta personas por el momento y seguían entrando, había de todas las edades y géneros, amigos de la familia, amigos de la difunta, etc..., notó algunas miradas de confusión dirigidas hacia él así que decidió irse a un lugar apartado
Cristian se apartó de la entrada y fue a apoyarse en una de las columnas, en la nave secundaria junto a un pequeño altar que mostraba la estatua ya entrada en años del arcángel San Miguel con una espada en llamas en sus manos, entonces notó dos toques ligeros en el hombro derecho
El hombre se giró para ver quién era el que se dignaba a acercarse a él por la espalda, reconoció la calva al instante
-¿Que tal, Cristian?- preguntó el hombre, unos años más joven que él
-Muy bien, ¿Cómo es que el ocupado presidente de la OH se digna a aparecer en un pueblucho como este?- Pablo Emilio sonrió y miró al altar
-Cuando la hija de tu compañero de barraca muere en acción tienes un deber social y moral para acudir - dijo el hombre, metiendo sus manos en los bolsillos de sus pantalones, Cristian levantó
-¿Es por eso que apareciste en Yecla para el funeral de mi hijo?- preguntó el hombre
-Lo de tu hijo era especial - dijo el hombre - Ambos fuisteis amigos míos que me ayudaron en situaciones muy difíciles, sabes que eso no cambiará nunca
-Dios te oiga- murmuró Cristian, viendo cómo por la gran puerta de la iglesia empezaba a entrar una pequeña procesión, un total de ocho hombres avanzaban por el centro del pasillo formado por los bancos
Iban lentos, seis de ellos caminaban portando en sus hombros el ataúd, los otros dos eran el cura y el padre de la difunta, Antonio Villalba, habían pasado 45 años desde la última vez que lo había visto
"está gordo" pensó, viendo al hombre de lado, también había perdido mucho pelo, pero su piel seguía tan pálida como siempre lo había sido, parecía un guiri recién llegado con esa piel, su mente lo llevó a los viejos tiempos cuando iban en verano a la playa y su amigo siempre acababa más rojo que una langosta con mantequilla, el hombre parecía triste, normal, después de todo, su única hija había fallecido, pero aún así, ni una sola lágrima escapaba de sus ojos
La misa pasó, ominosa, llena de sentimiento, muchas personas lloraban sentadas en los bancos, pero Cristian y Pablo Emilio no, no habían conocido a la mujer personalmente, así que no tenían mucho por lo que llorar, y así, cuando la misa terminó, los seis hombres cargaron el ataúd fuera de la iglesia para cargarlo al coche fúnebre aparcado frente a la iglesia
La gente comenzó a procesionar a la primera fila de bancos, donde la familia y amigos cercanos se encontraban, un total de cinco personas se encontraban ahí, de pie y recibiendo las condolencias, vestidos de negro, primero, un hombre pelirrojo y de estatura media, arreglado pero con ojeras, su brazo izquierdo en cabestrillo y señales de quemado en su cuello y cara, así como pequeños vendajes que cubrían heridas leves en la cara y Cristian estaba seguro de que su brazo derecho también estaba vendado bajo la manga del traje
Junto a él se encontraban un hombre más musculoso y alto, de pelo rubio con mechas azules y una mujer de pelo castaño, bastante baja en comparación al titán que tenía a su lado, además de ellos tres, que Cristian pudo reconocer como Foc, Aigua y Terra, también se encontraban Antonio y, en sus brazos, una niña pequeña, no mayor de 10 años y pelo plateado, se parecía mucho a María Dolores cuando era joven, aunque tenía el color de pelo de su hermana, parecía que era la hija de su sobrina
La fila de gente dando el pésame llegaba a su fin y Cristian comenzó a notar la mirada de la gente en su nuca, y entonces llegó su turno
-Lo siento mucho- dijo, dando la mano a los dos miembros masculinos de Elementals, su voz hizo que Antonio, más preocupado en recibir el pésame de otra persona, girará automáticamente su mirada hacia el, con una mezcla de confusión, miedo, angustia y tristeza... Y entonces llegó hasta él, Cristian miró a los ojos marrones del hombre frente a él - Lo siento mucho Antonio - dijo Cristian, recibiendo la mirada de las personas mayores de la sala
Una vez salió de la multitud, Cristian miró hacia atrás para ver qué Pablo Emilio lo había seguido después de dar el pésame de forma ensayada y perfecta, tanto que había parecido que él mismo se encontraba roto por la pérdida de la superheroína
-No quiero saber todos los funerales a los que has asistido para llegar a tal perfección- dijo Cristian, saliendo de la iglesia, el coche fúnebre seguía ahí, esperando a la familia para acompañarlo al cementerio
-La mía es una línea de trabajo muy peligrosa- comentó Pablo Emilio- ¿Vas a venir al cementerio? Antonio lo necesitaría- Cristian sonrió tristemente ante la proposición
-Cuando mi cuñada y su mujer murió no apareció, ¿Crees que de verdad querrá verme ahora?- preguntó el hombre
-En lo absoluto, pero creo que es lo que necesita- dijo Pablo Emilio, cruzando la acera junto a Cristian- después de todo, el también tiene que hacerse cargo de su nieta ahora, ya tenéis algo en común
-¿Que hay del padre de la niña? - preguntó Cristian
-No se sabe quién es - contestó Pablo, mirando a la gente salir de la iglesia
-Iré- dijo Cristian- ¿quieres venir en mi coche?- preguntó, señalando al coche no muy lejos de donde estaban
-¿Quieres llevar al presidente de una organización que acaba con los villanos en un coche sin blindaje y con ventanas claras?- preguntó el hombre, levantando una oreja
-Ese es el plan- contestó Cristian
-Entonces a que esperamos, vamos antes de que mis guardaespaldas se den cuenta de que ya he salido- dijo el hombre
-¿Que clase de guardaespaldas dejan que su contratante se escabulla sin darse cuenta?- Preguntó Cristian, Pablo solo levantó su mano derecha y se la mostró a Cristian, antes de que esta, junto al resto del brazo y la manga del traje desapareciera -Se me olvidaba que podías hacer eso- dijo el hombre, antes de andar hacia el coche
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El resto del entierro fue como debería, de las personas que habían asistido a la iglesia solo cerca de dos docenas siguieron al coche fúnebre hasta el cementerio
El sol se había ocultado tras una nube volviendo el cementerio oscuro a pesar de que apenas eran las 11 de la mañana, mientras los enterradores sellaban el nicho con la tapadera blanca que servía de placa temporal la gente empezó a irse, hasta que el número de personas frente a la recién terminada tumba se redujo solo a siete, esto incluía a los miembros de elementals, la familia de la chica, Cristian y Pablo
Cristian se acercó a Antonio lentamente pero sin parar, hasta que estaba justo en frente de él, sabía que lo había visto, notaba su mirada enrojecida por contener las lágrimas dirigida hacia él, hacia su traje negro, hacia su bigote y hacia su gorro
-Lo siento mucho Antonio - dijo Cristian, tendiendo la mano a su más antiguo amigo, Antonio golpeó el pecho de Cristian con todas sus fuerzas
-¿Cómo te atreves?- preguntó el hombre, su voz inundada de tristeza e ira a partes iguales -I'm mujer murió, la hermana de tu mujer y no vi ni un pelo de tu cabeza - dijo Antonio, su puño aún seguía apoyando en el pecho de Cristian
-Lo sé, lo siento - se disculpó Cristian, poniendo su mano en el hombro de su amigo -Pero ahora estoy aquí- dijo - puedes desahogarte por estos cuarenta años
-Eres un idiota- dijo el hombre, golpeando el hombro de su amigo, lágrimas comenzando a caer de sus ojos, lágrimas tanto por su hija como por todos los sentimientos reprimidos a lo largo de los años -te fuiste - dijo- te largaste como un cobarde - las palabras se intercambiaban puestos con suspiros y respiraciones fuertes - no te defendiste, no hiciste nada
-No había nada con lo que defenderme- dijo Cristian - lo que hizo mi padre... Fue imperdonable- Antonio negó con la cabeza
-Tu padre no hizo nada - dijo, sonriendo entre las lágrimas -Siempre nos trató bien, a mí, a Pablo, a todos en el pueblo, todos sabíamos en el fondo... Que no fue él- era el turno de Cristian para sentirse confundido
-Salva vino hace unos años - explicó Antonio- dijo que tenía algo para tí, quería... Quería que te lo diera - Antonio se secó las lágrimas -Creí que nunca podría dártelo- dijo
-¿Y donde está?- preguntó Cristian mirando a su amigo en los ojos
-Está en el Saint Anthony- dijo el hombre más grande - lo guardé ahí para tí
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watefvck · 1 year ago
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— Como ellos
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—Continuemos por aquí...— espetó el guía del museo, con una voz fuerte y clara para que el grupo detrás suyo le escuchara. Entre esa docena de personas, se hallaban los recién casados.
Para su luna de miel decidieron viajar a varias partes del mundo, uno de sus destinos se encuentra en la capital de Francia.
París era un lugar bellísimo sin dudas, con muchas zonas icónicas y turísticas por recorrer.
Actualmente se encontraban en el museo del Louvre, uno de los más famosos en todo el mundo, reconocido por tener algunas de las obras clásicas en la historia del arte.
Su recorrido estaba siendo bastante interesante, no solo por las pinturas y demás exhibiciones, sino también por los orígenes de estas mismas.
—... y aquí tenemos una de las piezas más poéticas del museo.— dijo el guía, haciendo que todo el grupo se parara frente a la estatua señalada. —"Psique reanimada por el beso del amor", también nombrada como "El beso". Creada en el año 1787 y terminada en 1793 por el escultor Antonio Canova.
Se trataban de dos figuras, un ángel y una humana. El primero parecía querer ayudarla, mientras esta lo miraba con cariño.
—Trayendo a la vida un texto clásico de la mitología griega. Una trágica historia de romance  protagonizada por Psique y Eros, o Cupido, como muchos le llaman. Semejando al final del escrito, esta obra refleja el inquebrantable amor entre ambos seres, demostrando que, a pesar de los conflictos, unidos lograron alcanzar la felicidad; viviendo en paz y amándose eternamente. Eviten tomar fotografías con flash, por favor.— terminó amable, dejando que la gente sacara sus cámaras.
Volkov fue uno de ellos, captando varias imágenes de aquella escultura de mármol brillante. Así lo hizo con cada exhibición del museo.
En cuanto a Horacio, aunque no sea mucho de estos lugares, le alegraba que su esposo estuviera disfrutando de la experiencia. De todos los relatos que escuchó, este le ha parecido el mejor.
Sintiendo un cosquilleo en su pecho sonrió para sí mismo, le hacía gracia que aquel mito griego le resulte tan familiar.
Posó sus ojos en el mayor, quien mirando la pantalla de su cámara comprobaba el resultado de las fotos.
—Vik.— espetó el de cresta, y al instante este lo observó. —La historia de Cupido y Psique, ¿no te recuerda a algo?
El peligris miró de nuevo a la estatua por unos segundos. Parecía pensativo, pero el de cresta conocía perfectamente esa cara.
—Hm... no lo sé, no me suena de nada...— tonteando mintió.
—No te hagas el bobo, ruso.— el contrario fingió enojo.
—Solo estoy jugando, cariño.— respondió para que luego los dos rieran por lo bajo, se divertían bromeando entre sí. —A mi también me... recordó a nuestra historia. No literalmente, claro está, pero me alegra saber que... Psique y Eros también fueron felices, como nosotros ahora.
—O quizás nosotros como ellos en su pasado.— agregó.
—Sí, tienes razón.— espetó junto a una pequeña risa que logró contagiar al menor.
El grupo seguía avanzando y el guía indicando el camino, pasaron por unas cuantas salas hasta llegar al final del recorrido. Desde luego, como todo buen sitio turístico, les invitaron a pasarse por la tienda de recuerdos; oportunidad que la pareja no quiso desaprovechar.
Parecía que allí vendían de todo; desde ropa hasta tazas muy bien detalladas con las pinturas exhibidas, mochilas, bolsos, llaveros, incluso collares. Y estos últimos fueron los que llamaron su atención.
Horacio tomó uno que le pareció muy curioso. No era solamente uno, sino dos collares en un mismo paquete y cuyos dijes se complementaban; formando la figura de un corazón y grabado con los nombres de "Eros & Psique".
—¿Qué encontraste, amor?— dijo el de cabellos grises al notar su expresión sorprendida.
—¡Mira esto, Vik!— le respondió emocionado. Y cuando el nombrado se acercó le mostró el objeto, quedando igual de asombrado.
—Wow, es... muy bonito la verdad.
—¿Estás pensando lo mismo qué yo?
No fueron necesarias las palabras, tan solo conectando sus miradas y regalándole una sonrisa, el moreno supo la respuesta de su amado.
Y tomados de las manos, la pareja salió de aquella tienda con un nuevo recuerdo colgando de sus cuellos; que a partir de ese día, los llevarán consigo el resto de su luna de miel. Aquellos dijes compartidos no solo eran por la visita del museo, también reflejaban el simbolismo de su gran amor.
Al igual que Cupido y Psique, que después de atravesar tantas tormentas, finalmente vivieron felices.
♡Fin♡
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walkswithmycamera · 1 year ago
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PART ALTA, TARRAGONA: The historic Part Alta is a maze of narrow, atmospheric streets and squares lined with busy tapas bars, al fresco cafes, and traditional Spanish and Catalan restaurants.
At its heart, the hilltop Tarragona Cathedral dates to the 1100s and is home to the Museo Diocesano de Tarragona religious art museum. The Museu d���Art Modern de Tarragona shows works by Joan Miró and Julio Antonio in 3 connected 18th-century houses.
© Shell Chapman Photography
Photography - May/June 2022: a day trip by public transport from our resort of Salou to Tarragona.
An absolutely "must do" if you're in the area. Ancient Roman ruins throughout the city and a fabulous amphitheatre sits above the coast, about 20 minutes walk from the bus station.
We flew in and out of Reus airport, a very small airport and only 20 minutes from Salou.
It's also possible to fly to Barcelona and take the train directly to Tarragona.
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rosesandalfazemas · 2 years ago
Note
Primrose Yellow and Blood Red!
Primrose Yellow:
I would say domestic comedy, I can put some humor in my stories but not in that way. And in the second prompt you would see why XD
Blood Red (SPANISH/ENGLISH):
(...)
—Todo se ve igual que en mi memoria — Portugal caminó hacia adentro, mientras Inglaterra cerraba la puerta detrás. 
—Así quise conservarla. Con todo lo más feliz y lo más amargo — habló el rubio mientras caminaba hacia él, con las manos en los bolsillos — . No quise omitir detalles, no es para generar una fantasía.
—Lo siento en el aire, sí — el luso lo miró de soslayo, mientras repasaba la base de los escudos de acero en la pared, con una mirada melancólica sobre el hogar apagado.
— Frente al fuego nos amamos muchas veces, al ras del suelo de piedra y las alfombras de pieles, con esas tormentas marinas que traía el invierno y enfriaban toda la habitación.
—Y en la cama, en cambio, agobiados por el calor del verano discutimos mucho más — continuó Dos Anjos, mirándolo de soslayo cuando el otro sonrió a medias — . Hacíamos todo al revés.
—Era el encanto de este matrimonio — Arthur caminó hacia él — . Lo sigue siendo.
Gabriel sonrió con pena cuando, tras besarle la mano su esposo, sus ojos de ese verde tan extraño fueron hacia un rincón, una de las mesas cerca de la biblioteca central de la habitación.
—Allí fue la primera vez que me gritaste, recuerdo, y amenazaste por ir a buscar el acta de la alianza y romperla con tus manos, condenando su escritura al fuego eterno infernal.
Arthur se ruborizó con violencia, mirando a un costado.
—... ¿Yo dije eso?
—Estabas colérico. Hallaste las misivas que tenían los reyes de Antonio con los míos, y lo consideraste una infidelidad en eso que considerabas era una monogamia. Algo inaplicable en términos técnicos, pero lo sentiste; estabas herido y celoso, y eso te cayó como un yunque. 
—Sí, no estoy orgulloso específicamente de esas reacciones en la primera década. Sin embargo, no me reprochaste ese comportamiento después, porque sabías que estaba basado en estupideces personales.
—No lo eran. Eras joven, inexperto, estabas asustado y tenías miedo de que te abandonara. Pero yo estaba seguro de que te amaba y que eso no iba a pasar.
—Bueno, ahí está la diferencia de edad — señaló, con un dejo de diversión — . Como ser sobre el mundo, ya estabas más sobre tus pies. Yo apenas había dejado de ser un conejo salvaje y asustado, reeducado por Bonnefoy, y con una armadura de metal que me quedaba demasiado grande en la boda.
Gabriel se rió despacio. (...)
~~~~~
"Everything looks the same as in my memory." Portugal walked inside, while England closed the door behind.
"That's how I wanted to keep it. With all the happiest and most bitter " the blonde spoke as he walked towards him, with his hands in his pockets "I did not want to omit details, it is not to generate a fantasy."
"I feel it in the air, yes " the Portuguese looked at his sideways, while he reviewed the base of the steel shields on the wall, with a melancholic look on the off hearth.
"In front of the fire we made love many times, flush with the stone floor and the fur rugs, with those sea storms that winter brought and cooled the whole room. "
"And in bed, on the other hand, overwhelmed by the summer heat, we argued much more," continued Dos Anjos, looking at him sideways when the other half-smiled. "We did everything backwards."
"It was the charm of this marriage." Arthur walked towards him.
Gabriel smiled sadly when, after kissing his husband's hand, his eyes of that strange green went to a corner, one of the tables near the room's central library.
"That was the first time you yelled at me, I remember, and you threatened to go get the act of the alliance and tear it up with your hands, condemning its writing to eternal hellish fire." Arthur blushed violently, looking to the side.
"... I said that?"
"You were angry. You found the letters that Antonio's kings had with mines, and you considered it an infidelity in what you considered was monogamy. Something inapplicable in technical terms, but you felt it; you were hurt and jealous, and that hit you like an anvil."
"Yeah, I'm not specifically proud of those reactions in the first decade. However, you didn't reproach me for that behavior afterwards, because you knew it was based on personal stupidity. "
"They were not. You were young, inexperienced, you were scared and you were afraid that I would leave you. But I was sure that I loved you and that this was not going to happen. "
"Well, there's the age difference," he pointed out, with a hint of amusement. "As a being above the world, you were already more on your feet. I had barely stopped being a scared wild rabbit, raised up by Bonnefoy, and wearing a metal armor that was too big for me at the wedding."
Gabriel laughed slowly. (...)
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franciscobaldarena · 2 years ago
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Amor prohibido
“El amor que no es todo dolor, no es todo amor.”
Voces, Antonio Porchia 
Barrancas de Belgrano, una madrugada cualquiera. 
Era necesario cerciorarse que no hubiera moros en la costa; por eso José miró muy bien hacia todos lados antes de saltar la reja. A esa hora de la madrugada, en la plaza no andaba un alma viva; salvo dos o tres linyeras que dormían la mona, desparramados en los bancos decemento, no muy lejos de su lugar; pero ellos no representaban un riesgo mayor. Por ese lado estaba todo bien. Sin embargo … 
   Una brisa silenciosa desplazaba vagarosamente las ramas cargadas de hojas de los árboles hacia un costado y otro, manchando la placidez de las sombras con la luz cambiante de los faroles. José, mientras esperaba el momento justo, contemplaba el jugueteo entre las sombras y las luces, cuando escuchó el ruido del motor de un coche creciendo a sus espaldas. 
   El coche se detuvo a mitad de cuadra de la calle 11 de Septiembre de 1888. José debió esperar largos y angustiosos minutos que los dos ocupantes del automóvil bajaran y entraran a uno de los edificios. 
   Finalmente, José saltó las rejas y cruzó de prisa la plaza en sentido diagonal hacia la calle La Pampa, moviéndose furtivamente por el césped porque calzaba botas y eligiendo las sombras de los árboles más frondosos por donde pasar sin exponerse demasiado. 
   De lejos, José percibió la silueta serena de Libertad, esperándolo en el banco de siempre. Al llegar al banco, se deshizo del sable y se sentó muy junto de su amada. Se miraron un instante a los ojos y sin decirlo con palabras se dijeron mucho, como si hiciera días que no se veían, pero solo habían pasado veinticuatro horas desde el último encuentro la madrugada pasada, único momento del día en que pueden verse. 
   Los amantes nocturnos se besaron apasionadamente. Luego del beso, que fue prolongado, José, acariciando las manos de su amada y buscando con los ojos quizás consuelo,  quizás una respuesta, en la oscura cúpula de los árboles, se  quejó: 
    _¡Pero qué injusta es la vida! 
   Y Libertad:
    _¡Y justo a nosotros nos viene a pasar! 
   José asintió en silencio. 
   Libertad, muy cerca de las lágrimas, continuó: 
_A ti, que has luchado en mi nombre, y a mí, en quien la civilización debería espejarse. La voz angustiada de Libertad partía el corazón de José. Él concordó:
   _Tienes razón, mi amor. Sin embargo _prosiguió_, acá estamos presos, condenados a vivir nuestro amor en secreto. Dos clandestinos del amor, eso es lo que somos. Los ojos de José se hundieron en los de Libertad y sus palabras llegaron hasta su alma. 
   _¡Terminar como esclavos! ¡Ay, qué castigo! _gimió Libertad, apoyando la cabeza en el hombro de José mientras, incontenidas ya, sentidas lágrimas rodaban por sus mejillas sonrojadas. 
   En eso, algo imprevisto irrumpió delante de los amantes y el idilio prohibido quedó en suspenso: distraídos en sus diálogos lastimeros, no vieron venir a ese borracho que ahora estaba parado frente a ellos, mirándolos como si estuviera viendo a dos fantasmas. 
   Parecía dudar, o no encontrar las palabras adecuadas para expresar lo que fuera que quería expresar, hasta que pronunció algo ininteligible, y en seguida levantó la botella de licor que sostenía por el gollete en una mano y examinó, con la vista turbia y los pensamientos de igual manera, el contenido a contraluz. Luego del exiguo examen, dijo, esta vez comprensible, a pesar de arrastrar las palabras: 
   _Tengo que largar esta porquería. A continuación estrelló la botella contra las baldosas del paseo y, haciendo ochos con pasos inseguros, siguió hasta la confluencia de la avenida Virrey Vértiz con la calle La Pampa y por esta, tras cruzar las vías del ferrocarril Mitre, se perdió en la oscuridad rumbo al río. 
   Los enamorados, repuestos del susto y no queriendo más desafiar a la suerte, se despidieron con un apasionado beso y cada uno se encaminó a su respectivo sitio. 
   Desde su pedestal, Libertad se quedó mirando con los ojos empañados de lágrimas a su amado, el mariscal José de Sucre, dirigiéndose con cautela al suyo. 
Amor Prohibido by Francisco A. Baldarena is licensed under a Creative Commons Reconocimiento-NoComercial-SinObraDerivada 4.0 Internacional License.
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milksockets · 7 months ago
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antonio miró, 1989 shot by antoní bernad in spanish design + architecture - emma dent coad (1990)
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m-arlo-n · 2 years ago
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**ESPERANDO LA LIBERTAD**
Era un día soleado en las profundidades del departamento Amazonas,Perú. Antonio se encontraba jugando y divirtiéndose con sus amigos de siempre, hasta que escucharon la vos molesta y malévola de la mamá del nene decir "Ven aragán de mi\*\*\*\*,hacer la cena". El niño enmudecido y temeroso acudió al llamado de su furiosa madre. Llegando a casa, la señora agarró de las orejas a Antonio y lo llevó a la cocina a gritos totalmente reacios y desanimantes para él. Elena(la mamá del pequeño) expresó su gran coraje arremetiendo una olla contra la cabeza de su hijo por no haber hecho la comida y por haber salido con esos "araganes"(así se expresaba Elena de los amigos de su engendro). Inmediatamente, el niño comenzó a derramar pequeñas gotas de lágrimas por el gran dolor causado por el ollaso. Ni con lo sucedido la madre se compadeció de Antonio, y lo mandó con voz autoritaria a cocinar para su padre y hermano que no tardaban en llegar a la casa. El pequeño deseaba que su madre y su vida fueran otras, puesto que, en su familia todo era discusión, pleito y colpizas.
Pasaron unos 8 años, el "niño", que ahora ya era todo un joven de 17, estaba feliz por una sola causa: ya cumpliría muy pronto la mayoría de edad y sería libre de los prejuicios y problemas que sus padres lo inculcaban con sus malos tratos. Esa mañana llegó su madre de la ciudad, como siempre de mal humor y agresiva con él, pero Antonio ya no quería prestarle atención, porque él sabía si esperaba un par de meses ya sería mayor de edad y por fin "libre" de sus maltratadores. Elena, cogió un palo. Antonio muy asustado, pensando que sería para castigarlo, empezó a temblar de pavor,pero para su suerte el trozo de árbol seco que agarró su agresora, no era para él, sino para su pequeño perrito que se había comido un gran pedazo de la carne que era designada para el almuerzo de ese día. El joven vió como Elena pega a su amado Tedy, y con cada palazo que le propiciaba, llegaban a su mente perturbadores recuerdos de pequeño, cuando su madre le dió una paliza que casi termina en tragedia. Entonces,Antonio al percibir el dolor de su mascota, gritó y dijo a su madre sin pensarlo "déjalo maldita". La madre, sin palabras y confundida, miró a su hijo fijamente con cara de desconcertada. El joven tenebroso, esperó a que su madre cogiera su vara y le castigara como siempre lo hacía, pero no, esa mañana no lo hizo, Antonio no sabía por qué no le pegó, ya que siempre que hacía algo malo o que dijera algo malo, le daba con su vara de guayaba. El piensa que no lo pegó porque Elena estaba sorprendida o quizá lo que él dijo le chocó.
En la tarde, José, su padre, llegó de la chacra y Elena rápidamente corrió a su encuentro para decirle lo ocurrido en la mañana con su hijo, José al enterarse la manera en la que Antonio se había expresado hacía su madre, sigilosamente cogió la vara de guayaba con la que solían castigar al joven y se fu�� acercando a su hijo escondiendo el palo en su espalda. El joven, ya sabía lo que le esperaba. Su padre, llegó a su lado sacando el palo de donde lo tenía escondido,y en un repentino instante, se escucharon fuertes gritos de dolor del joven, acompañados por las soeces palabras del señor que decía: "mocoso malcriado".
Así fueron pasando, días y semanas en la triste vida de Antonio. Pero por fín un 24 de diciembre, en vísperas de Navidad, fué el cumpleaños número 18 de Antonio, él estaba muy feliz, ya que sería independiente y saldría del regazo de sus padres. Al día siguiente Antonio planeó su viaje a la capital, "Lima", donde tendría una mejor calidad de vida por las grandes oportunidades que había en la ciudad.....
Pasaron los días y llegó el momento en el que Antonio tendría que migrar a la ciudad. En última hora decidió perdonar a sus padres por las palizas que le propiciaban y por el gran daño psicológico que le habían causado, ya que no era la culpa de ellos, sino de los padres de sus padres, que les habían educado de esa manera,-QUE TODO SE RESUELVE A GOLPES-.
Pasaron unos meses y Antonio vivía feliz en la capital, del mismo modo sus padres lo hacías en el campo, pero él joven no fué orgulloso ni rencoroso con sus progenitores, ya que cada mes les apoyaba con un sustento económico que les ayudaba a solventar sus necesidades.
Fiiiiin.
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nospainnogain · 2 years ago
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Hi everyone!
My name is Zoey Beausoleil and I am making this post to reflect on our day in Spain. This morning we left Madrid and flew to Barcelona.
After a bit of a stressful travel morning, arriving in Barcelona was a breath of fresh air. Upon our arrival in Barcelona, we took a bus to Montjuïc Hill. Montjuïc Hill overlooks the Barcelona harbor and is full of history. The view from the top of Montjuïc Hill is also beautiful. A few important places in Montjuïc that we were able to see include the Joan Miró Foundation or Museum of Barcelona, the Botanical Garden of Barcelona, and the Lluís Companys Olympic Stadium.
Our group was also able to walk around the Gothic Quarter of Barcelona, which is the oldest part of the city. We saw several Medieval and Neo-Gothic buildings and stopped in the center square of the Gothic area (which used to be a Roman city) where we saw two major institutions: Palau de la Generalitat and Ajuntament de Barcelona (the town hall). We also saw the most important cathedral in Barcelona. This cathedral is “protected” by stone gargoyles and is considered to be even more important than the famous Sagrada Familia. Additionally, we got to explore and get lunch from La Boqueria, a famous market in Barcelona. This was a very cool experience, as we got to be a part of something that plays a major role in Barcelona’s culture.
Another site that we got to see briefly and learn about today was the Sagrada Familia. While there is a lot of beautiful architecture in Barcelona, the Sagrada Familia is the most impressive structure in my opinion. The Sagrada Familia is a cathedral that was designed by Antonio Gaudí. Construction of the cathedral started in 1882 and is still not completed. When it is finished, the cathedral will be 172.5 meters tall. The Sagrada Familia has three facades: the Passion, Glory, and Nativity, and it is a significant temple of the Holy Family.
To end our day, we all enjoyed dinner together at our hostel. It was a great first day in Barcelona!
That’s all I have for now. Thank you for reading my post!
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albertoalvaro-blog · 5 days ago
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