#Anjo da guarda ritual
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Para conquistar um amor
Antes de fazer esse ritual, tenha a certeza de que a pessoa escolhida é a ideal para você, pois a magia é definitiva. Você vai precisar de: 1 maçã bem vermelha e bonita; 1 potinho de mel; 1 papel branco; 1 lápis preto; 2 pires brancos; 1 copo com água; 1 vela ao anjo da guarda (branca); Punhado de açúcar. Modo de fazer: Tire a tampa da maçã e faça um buraco no meio, retirando as sementes com cuidado, sem deixar vazar o conteúdo da fruta. Coloque-a sobre um pires branco e reserve. Com lápis preto, escreva o nome completo da pessoa amada no papel branco. Por cima do nome da pessoa, escreva o seu nome completo. Dobre o papel e coloque-o dentro da maçã. Complete com mel. Reserve. Pegue o copo com água, acrescente um punhadinho de açúcar e reserve também. Usando outro pedaço de papel, escreva novamente os dois nomes, um em cima do outro. Coloque o papel dobrado dentro do copo com água. Se necessário, complete com mais água até bater na borda. Acenda a vela (sobre o segundo pires) e reze para Santa Sara Kali, fazendo seu pedido com fé. Após realizar o ritual, jogue os restos da vela no lixo, enterre a maçã num vaso e jogue a água do copo por cima (os papéis estarão quase desmanchados). Reutilize os pires e o copo normalmente depois de lavá-los. Gratidão Mariah. A Equipa Consulte o Tarot www.consulteotarot.com
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A Lua me acordou com um beijo gelado e brilhante na testa, "Esta na hora" ela me avisou. Levantei-me da cama, o cobertor escorregou de meus ombros, revelando a pele da criatura frágil, miserável e nojenta que me tornei na madrugada, com bolhas amarelas pulsantes na garganta e com o órgãos vazando pela pele do corpo. Meus pés faziam o som de um sussurro ao tocar no chão enquanto eu ia até o banheiro, bonecas me seguiam com seus vestidos rechonchudos varrendo o chão, loiras, morenas, ruivas, todas delicadas e finas como belos anjos enviados do céu para cuidar de mim, ter certeza de que estou fazendo a coisa certa. Cheguei ao meu destino e fechei a porta cuidadosamente, era um momento íntimo e precisaria de privacidade, apenas eu e meus anjos da guarda. Quando tive certeza de que nada afora atrapalharia eu fiz como se fosse um ritual, primeiro os dois dedos cuidadosamente pressionando, fazendo uma bagunça nojenta dentro de mim. Mas tudo saiu, toda nojeira, toda miséria, tudo aquilo que fazia de mim uma criatura temível, as bolhas sumiram e meus órgãos voltaram para dentro de mim. Minhas bonecas aplaudiram, meus anjos me consagraram. Eu estava limpa, limpa de toda a sujeira que forcei a mim mesma. Voltei para a cama flutuando em luzes de vagalumes, a Lua me embrulhou e as estrelas me embalaram com seu canto, agora não havia mais uma pele miserável escondida ali, mas sim uma limpa e fina, magra e bela, angelical e linda. E eu dormi e sonhei que acordava.
#anabrasil#tw ed ana#tw ana bløg#garotas bonitas não comem#bul1m14#nf#no food#low carb#pretty girls dont eat#ed but not ed sheeran#borboletando#purg1ng
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se não for muito incomodo, qual seria o equivalente às profissões de policial e médico em cada um dos distritos?
Não é incômodo algum, pode perguntar sempre que tiver alguma dúvida. Além do que foi detalhado abaixo, também existe um pronto-socorro nas estações de trem/navio e uma cabine de polícia para casos emergenciais dentro dos meios de transporte.
Em Caltherion, Policiais: Existiriam dois tipos, os guardiões da torre e os cavaleiros da ordem. Os guardiões da torre protegem os seres humanos sem magia no sangue dos feiticeiros, porque só aceitaram que a torre fosse criada e a magia ensinada se pudessem dar uma garantia de que seria seguro. Os cavaleiros da ordem, por outro lado, são soldados que protegem os moradores de invasores, bandidos e afins. Médicos: Existiriam dois tipos também, os curandeiros e os alquimistas. O curandeiro trabalha com magias e rituais para tratar ferimentos, enquanto o alquimista cria poções e tem um conhecimento maior sobre ervas curativas.
Em NeoNexus, Policiais: Existem os policias como conhecemos, mas também existem os cyberagentes que são responsáveis pelos crimes que acontecem no meio cibernético e/ou são cometidos por robôs e androides. Médicos: Existem os médicos como conhecemos, mas também os que se especializaram em modificar o corpo humano com nanomedicina. Acreditam que as feridas só serão curadas de verdade caso o órgão seja removido e trocado por uma peça robótica, então tenha cuidado antes de entrar em algum consultório por aí. Também existem os médicos que atendem apenas androides ou pessoas que tem mais de 50% do corpo composto por peças robóticas.
Em Veridian, Não existe diferença entre as profissões nesse distrito e a nossa realidade.
Em Skywatch, Policiais: Os super-heróis cumprem bem esse papel, mas por vezes fazem tão mal quanto bem. Você pode não ser morto por um vilão ou roubado por um ladrão, mas existe a chance de ter sua casa destruída durante uma luta no meio do distrito. Também existem os caçadores de recompensa, caso você queira contratar alguém para fazer o trabalho sem toda bagunça que os heróis trazem com eles. Médicos: Os médicos também são como conhecemos, mas alguns são especializados em seres superpoderosos e não atendem humanos comuns.
Em Montclair, Policiais: Guardiões do castelo só protegem quem possui títulos e, em consequência, um castelo. Se não tiver dinheiro para pagar uma defesa, não será defendido por ninguém. Médicos: Médicos da corte também trabalham apenas para quem pode pagar pelos seus serviços. Às vezes aparece um e outro fazendo trabalho voluntário, mas não é tão comum.
Em Blackvail, Policiais: Além dos policiais como conhecemos na nossa realidade, também existem os investigadores paranormais e os caçadores. Os policias comuns não se metem quando o assunto são criaturas, isso é trabalho para os caçadores. E também não se metem quando a situação parece ter sido causada por um espírito, deixam isso na mão dos investigadores paranormais. Médicos: Os médicos também são como conhecemos, mas alguns são especializados em criaturas e não atendem humanos.
Em Elyseon, Policiais: Existem soldados e exércitos, como na Grécia Antiga, mas a maioria dos moradores os ignoram porque preferem acreditar em anjos da guarda. Se sentem mais protegidos pelas divindades do que por outros seres humanos. Médicos: Os sacerdotes fazem uso do dom da cura através de fé ou bênçãos divinas. Não é difícil entrar em um templo e perceber que tem um ritual de cura sendo feito, ou uma tentativa de ressuscitar os mortos que até hoje nunca funcionou. Alguns poucos corajosos tentam fazer uso de ervas curativas, mas são condenados como descrentes.
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Warlley Leywin: O Constantine das Trevas
Em um mundo onde o sobrenatural e o infernal se entrelaçam com o cotidiano, Warlley Leywin, também conhecido como Constantine, não é apenas um exorcista qualquer. Ele é um mago astuto, com um pé nas trevas e outro na redenção, e não tem paciência para os jogos dos demônios, nem para as doutrinas celestiais. Conhecido por enganar até os príncipes do Inferno e manipular o próprio destino, Warlley Constantine carrega um histórico sombrio e uma maldição: a de saber demais e desafiar todos os reinos de poder.
A Invasão Demoníaca e o Chamado
As forças do Inferno estão mais ousadas do que nunca. Uma invasão demoníaca está prestes a irromper na Terra, liderada por Belial, um príncipe do Inferno que controla um exército de criaturas infernais sedentas por destruição. O objetivo de Belial é simples: trazer o caos absoluto e a subjugação da humanidade. Quando Warlley recebe um aviso de um anjo de que o plano do inferno envolve capturar sua alma como troféu, ele não hesita. Em vez de fugir, ele sorri, acende um cigarro e prepara seu arsenal oculto, ansioso para ensinar aos demônios uma lição inesquecível.
Os Primeiros Confrontos
Logo de cara, Warlley Constantine se vê diante de hordas de demônios. Em becos sombrios, esgotos e antigos cemitérios, ele os enfrenta com uma mistura de magia negra, encantamentos e golpes psíquicos. Armado com uma cruz sagrada, um grimório e seu charme perverso, ele derrota um a um, seja desintegrando-os com feitiços poderosos ou enganando-os para voltarem ao abismo. Não se trata apenas de destruir, mas de mostrar a esses seres do inferno que Warlley Constantine joga com as regras dele — e que são sempre desleais para o inimigo.
O Jogo dos Demônios e a Ascensão de Warlley
À medida que Warlley avança, Belial envia demônios mais fortes e astutos, mas Warlley lida com eles com um humor sombrio e desprezo calculado. Ele invoca espíritos antigos para ajudá-lo, consulta entidades neutras do submundo e até desafia demônios a jogos mentais onde a perda é a própria alma do oponente. Sua mente afiada e sua moral distorcida confundem os demônios, pois ninguém entende os próprios truques infernais melhor do que ele.
Um dos momentos culminantes é quando Belial, enfurecido pelas derrotas de seus generais, decide enfrentar Warlley pessoalmente. Na batalha final, eles se enfrentam em um círculo de magia antiga, cercados por fogo e escuridão. Warlley usa truques e feitiços desconhecidos até pelos maiores magos, combinando ilusões com ataques diretos. Ele manipula o orgulho de Belial, levando-o a baixar a guarda no momento exato em que Warlley ativa um ritual antigo, banindo o demônio para sempre.
A Lição Final
Depois da batalha, Warlley acende outro cigarro, olhando para as ruínas ao redor. Ele sabe que a vitória é temporária, mas isso não o incomoda. Afinal, ele é Constantine: um mestre da ilusão, da magia e do sarcasmo, que jamais será vencido pela própria escuridão.
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*ℙ𝕠𝕣 𝕆𝕟𝕕𝕖 𝕋𝕠𝕕𝕠 𝔼𝕤𝕥𝕦𝕕𝕒𝕟𝕥𝕖 𝕕𝕖 𝔹𝕣𝕦𝕩𝕒𝕣𝕚𝕒 𝔻𝕖𝕧𝕖 ℂ𝕠𝕞𝕖𝕔𝕒𝕣*
Livro das Sombras
Grimório Do Aprendiz De Feiticeiro
Diário Dos Sonhos
Alfabeto Tebano
As l.eis das Bruxas (162 leis)
Origens e o Ressurgimento Moderno da Bruxaria
Princípios da Bruxaria
Os Quatro Pilares
As Cargas da Deusa
As Cargas do Deus
O Tríplice Retorno
O Sagrado Feminino
O Sagrado Masculino
As Faces da Deusa Lunar
A Lua
As Fases da Lua
Lua Minguante
Lua Nova
Lua Crescente
Lua Cheia
Luas Especiais ( Luas Negra, Azul, Violeta, Rosa, Vermelha, Sangrenta e Super Lua )
O Sol
A Roda do Ano ( Hemisfério Sul e Hemisfério Norte )
🍄Esbbats
Janeiro: Benção/ Feno
Fevereiro: Colheita/ Milho
Março: Cevada/ Colheita
Abril: Sangue
Maio: Escura
Junho: Carvalho
Julho: Lobo
Agosto: Tempestades
Setembro: Ventos/ Arado
Outubro: Semente/ Grãos
Novembro: Flor/ lebre
Dezembro: Brilhante/ Prado
🍄Sabbats
Samhain
Yule
Imbolc
Ostara
Beltane
Litha
Lammas
Mabom
🍄Instrumentos Mágicos
Você
Pantáculo
Pêndulo
Espelho mágico
Athame
Bastão/ Vara
Cálice
Caldeirão
Vassoura
Estaca
Sino
Incensários
Bolline
Colher de Pau
Livro das Sombras ( Grimório )
Livro dos sonhos
Diário da Lua Vermelha ( Para Mulheres)
Óleo Mágico
🍄Altares
De Adoração ( Geral )
Altar Sagrado Feminino
Altar Menstrual ( Feminino )
Altar Sagrado Masculino
Altar Elementais
🍄Os 5 Elementos
Terra
Fogo
Água
Ar
Éter/ Espírito
O Pentagrama e os Elementos
🍄Os Elementais e Seres Mágicos
Gnomos
Salamandras
Ondinas
Silfos
Anjos da Guarda/ Guardiões do espírito
Dragões
Seres Mágicos da sua cultura (Folclore)
Aromas
Óleos
Incensos
Perfumes
🍄Cristais
As Cores e suas Influências
A Magia das Velas
Formatos
🍄Ervas
Ervas Mágicas
Ervas de Cura
Árvores Sagradas
Herbário de Bruxa
Chás
Banhos
Incensos
Sua Horta e Plantas
🍄A Cozinha e a Casa da Bruxa
Limpeza Física e Astral do Lar
Proteção das Portas e Janelas
Prosperidade e Paz Para o Lar
Símbolos no Lar
Como Organizar o Ambiente
Reflexão: O Que Eu Deixo Entrar Em Minha Casa?
🍄Cozinha da Bruxa
Simbologia da cozinha
Receitas mágicas
Uso de ervas e alimentos
Bebidas mágicas
Poções
Feitiços
Encantamentos
Como Fazer
Poder da Palavra
Dias da Semana
Tabela Planetária
🍄Simbologia
Uso e importância dos símbolos na história e no cotidiano
Símbolos Mágicos
Como usar os símbolos na magia
🍄Principais Símbolos
Pentagrama
Triskle
Triluna
Vésica Piscis
Olho de Hórus
Ankh ou Cruz Ansata
Símbolos Lunares
Símbolos Solares
Símbolos dos Planetas
Símbolos dos Elementos
🍄Ritualística
Escolha os Símbolos e Objetos Necessários
Preparando o Local e os Objetos
Preparação pessoal
Criação do espaço sagrado e abertura de circulo
Convite e Boas Vindas dos Elementais e Deuses
Trabalhar o Propósito do Ritual
Convite e Pedido da Presença das Energias Que Você Precisa
Banquete
Finalização
Amuletos e Talismãs
Meditação e Visualização
Mantras e Mudras
Estudo dos Chacras
Guardiões Astrais
As Direções
Os Sentidos
Os Ventos
Entidades Espirituais
Manipulação de Energia
Dança das Feiticeiras
Xamanismo
Animais de Poder
Estudos dos Sonhos
Bonecas Encantadas de Cura
Vodu
Numerologia
🍄Tarot
Limpeza e Consagração
Arcanos Maiores
Tiragens
Arcanos Menores
🍄Runas
Da Bruxa
Nórdicas
🍄Introdução Astrologia
Signos
Casas
Ascendentes
Decanatos
🍄Alfabetos Mágicos
Das Bruxas
Dos Magos
Celestial
Malaquim
Fenício
Ogaham
Mago Baltazar ✨️
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🌟Esse Ritual vai te ajudar à ter caminhos no amor, saúde, trabalho, enfim, na área da sua vida onde você sente que está bloqueada.
Já salva para ver com calma e compartilha com quem precisa desse conhecimento.
Você vai precisar de 1 vela de 7 dias branca, 1 copo com água e o Salmo 67 impresso ou na Bíblia.
Escolha um horário que possa por 7, 14 ou 21 dias, fazer o Ritual.
Quando faço, faço por 21 dias, mas já fiz por 7 e tive resultado também.
Se for fazer por 21 dias, usará 3 velas de 7 dias, que deverá ser acesa antes da anterior acabar.
Você vai acender a vela, colocar o copo de água perto e fará uma oração familiar, o Pai Nosso ou Ave Maria, por exemplo.
Em seguida se dirija à Deus e seu Anjo de Guarda:
"Deus Pai todo poderoso, venho diante de ti rogar por vosso auxílio nessa minha necessidade.Me dê caminho de progresso e vitória (no amor,trabalho,etc. Coloca a área que precisa desbloquear.)
Rezo ao meu Anjo de Guarda para que na força da luz abra meus caminhos para as oportunidades, vitórias e felicidades.
Que assim seja!"
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🕊️COMO ANCORAR O ANJO DA GUARDA
Anjos e Arcanjos são os seres mais próximos de Deus. Cada signo tem seu Arcanjo mestre. Devemos ancorar nosso arcanjo uma vez por mês.
Mas, você se perguntará: “Arcanjo precisa de luz?” Não, mas precisamos homenageá-los para trazer sua luz até nós.
Ingredientes- 01 Vela Branca de 7 dias
Como Fazer1. Acenda a vela em local seguro.
2. Coloque um copo de água do lado direito da vela. (Troque esta água todos os dias (durante os 7 dias), orando um “Pai Nosso” e peça luz e saúde física mental e espiritual).
3. Agora você precisa consagrar esta vela ao anjo guardião. Faça seus pedidos, e finalize orando um Pai Nosso, Ave-Maria em intenção ao anjo.
4. O ancoramento está feito. Você precisa apenas manter esta energia, trocando a água e orando diariamente.
5. A água deve ser jogada fora. O copo reaproveitado nos 7 dias e após o ritual também.
6. Faça este Ritual todos os meses, e veja como sua vida mudará.
PAI NOSSO
Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém
AVE MARIA
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus!
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Turma da Mônica. A possessão. ( fanfic de terror )
Um ser maligno chegou de outra dimensão. Mas quando chegou na nossa dimensão, ele tava apenas com 5 por cento do poder dele. Por isso, ele resolveu possuir o coelho de pelúcia da Mônica durante alguns anos, esperando o dia em que o poder dele estivesse muito forte.
A Magali desde 12 anos já tentava fazer rituais pro anjo da guarda. Ninguém aguentava o chulé do Cascão. Por isso a Magali tentou fazer um ritual pro anjo pra que o Cascão tomasse banho.
Mas o ritual dela atraiu um demônio que transformou o Cascão em um crocodilo. E esse demônio possuiu a mente do Cebolinha.
A tia do Cebolinha tava passando uns dias na casa deles. Então o Cebolinha, possuido pelo demônio, disse pro crocodilo Cascão :
_Morde o pescoço da minha tia.
O crrocodilo mordeu o pescoço da tia, decapitando-a. E o Cebolinha, possuido, começou a rir.
A mãe do Cebolinha chegou ali na sala e viu a irmã dela decapitada e o Cebolinha rindo. Ela percebeu que seu filho tava possuido pelo demônio.
Depois do enterro da tia do Cebolinha, a mãe dele pediu pra Magali fazer ritual pro anjo pra exorcizar o Cebolinha.
O anjo apareceu no ritual da Magali e fez o Cascão deixar de ser crocodilo. Ele voltou a ser o Cascão.
Mas o Cebolinha continuou possuido.
Um dia a Magali foi almoçar na casa da Mônica e a mãe da Mônica perguntou pra Magali :
_O que você quer pro almoço ?
_Carne temperada com bastante cebolinha.
A mãe do Cebolinha também tava ali e disse :
_Na minha geladeira tem carne assada temperada com cebolinha. Esperem que eu vou buscar.
Chegando em casa, a mãe do Cebolinha teve um surto de loucura e matou o próprio filho. E depois, com uma serra elétrica, cortou o corpo do menino em pedaços. E entregou a carne dele pra mãe da Mônica colocar no almoço da Magali.
Depois a mãe do Cebolinha viu o pai do Cebolinha e o Cascão. Ela pegou a serra elétrica e saiu correndo atrás deles.
Eles fugiram com os olhos arregalados.
O guarda Belo tava passando ali e metralhou a mãe do Cebolinha. Depois , com a serra elétrica, o Belo cortou o corpo dela em pedaços.
O vizinho do Cebolinha, o louco Licurgo, viu aquilo e cantou aquela música :
_" O guarda Belo é o herói assim assado. Porque é preciso ser assim assado."
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You betrayed me!
Situação: namorado!Harry Styles x Leitora
Contagem de palavras: 2863
Avisos: +18; linguagem imprópria; conteúdo sexual explícito.
Pedido: https://vm.tiktok.com/ZMeaB79K6/ quero um imagine com o Harry q a S/N vê isso e acha q o Harry traiu ela, fica puta com ele e dps eles se resolvem com pedido de desculpa fofo e hot no final
N/A: Adorei o pedido, anjo! Muito obrigada por mandá-lo e espero que você goste. Boa leitura 🖤
Exausta, dos pés à cabeça, S/N não sabia com que forças destrancou a enorme porta da casa de Styles em Los Angeles. Ao finalmente deixar as chaves em cima da poltrona ao lado do cabideiro, a sensação de que este fora o dia mais pesado e cansativo de toda a semana pesou sobre cada parte do corpo dela, e hoje era apenas terça-feira.
Todas as luzes estavam apagadas e silêncio absoluto sobressaía pelo lugar, o que não era algo comum. Sendo assim um ponto de interrogação sutil surgiu no rosto da mulher ao conferir o horário no relógio de pulso prateado, o qual marcava nove e meia da noite.
- Ué.. ele ainda não chegou? - perguntou a si mesma, tendo a testa franzida e um leve estranhamento no rosto ao descobrir que seu namorado não estava em casa a esta hora da noite.
Por mais que Harry normalmente voltasse do novo trabalho artístico antes das sete, S/N não se preocupou tanto com isso quando percebeu o atraso do mesmo. Ela sabia que o rapaz tinha algumas gravações a noite, as quais eram avisadas por mensagem mais cedo. No entanto, ao conferir as notificações no smartphone logo após colocar a bolsa vermelha no sofá, nenhuma delas eram de seu namorado.
Aquilo a deixou um pouco inquieta. Raras foram as vezes que Styles não avisou aonde ia para a namorada, visto que o relaciomento deles era um livro aberto. Por esta razão ela decidiu fazer uma ligação. Contudo, quando estava prestes a discar o número sua cabeça latejou fortemente, obrigando-a a espremer os olhos com a pontada pesada na lateral e os músculos das pernas fizeram questão de marcar presença no mesmo instante, exigindo que S/N descansasse. A tela do celular foi bloqueada e a moça simplesmente largou o aparelho na estante, a caminho do banheiro do quarto, a fim de tomar um longo e desejado banho.
A garota permaneceu praticamente trinta minutos sentindo a pressão da água quente cair sobre o corpo tenso e enfim desfrutar da paz e alívio corporal que tanto almejava nas últimas horas de trabalho. Ao sair do box embaçado pelo vapor e secar-se com a toalha branca pendurada na haste fina de inox presa aos azulejos azuis claros, ela andou calmamente até o guarda-roupa à procura de seu pijama curto de malha fria e de botões na parte frontal. O cabelo molhado precisou do secador para dar a sensação completa de limpeza, e por fim uma boa garrafa de vinho na adega da cozinha fez o papel perfeito no quesito relaxamento quando encheu a taça e encaminhou-se, ou melhor, jogou-se no sofá da sala.
Todo o "ritual" levou cerca de uma hora, e S/N ainda não tinha sinal do namorado. Entretanto foi só entrar no aplicativo do passarinho para que compreendesse perfeitamente o que estava acontecendo.
Ver seu nome e o de Harry nos trending tops do Twitter acelerou o coração da jovem, que arregalou os olhos, procurando mais informações ao cair de paraquedas em tweets suspeitos e confusos. Mas não demorou nem cinco minutos para encontrar um vídeo bastante comprometedor, ao seu ver, rolando na web.
S/N tinha as mãos trêmulas e olhar fixo na tela digital, jurando para ser uma montagem muito bem feita de seu namorado entrando no mesmo trailer da diretora do filme que ele estrelava. E ao que tudo indicava, o tal vídeo suspeito era de hoje.
Apesar das cenas gravadas por alguém tivessem pirado a mente dela, o que de fato funcionou como o combustível para realizar um fogaréu em sua cabeça foram as diversas teorias absurdas feitas pelos fãs, baseada na certeza de que o cantor traía S/N com Olivia. O vídeo e os tweets de milhares de pessoas explicavam muitos dos motivos pelos quais ela questionou o desaparecimento esquisito de Harry. Não estar em casa após as sete da noite, não ter avisado aonde estava e o que aconteceu justificavam a hipótese dita na rede social. E o fato do rapaz não atender o telefone quando a mulher finalmente ligou transformou todas as teses hipotéticas em verídicas.
Os olhos da garota ficaram marejados e ela simplesmente não ignorou o choro preso na garganta. Seu coração doía imesamente ao imaginar o que Harry fazia com a cineasta lá dentro, ou então em outros lugares do set. Pensamentos assim transformaram a tristeza em raiva profunda, a qual fez S/N permanecer acordada até o namorado chegar. Isso foi as onze e cinquenta da noite.
- Oi, amor. - Harry tinha os olhos baixos, feição sonolenta e carregava uma mala de mão da gucci, provavelmente com as roupas para trocas no backstage. Talvez o cansaço fosse tanto que ele sequer reparou que a namorada estava quieta na sala aparentemente escura, se não fosse pela luz fraca do abajur. - Ainda acordada? - S/N não respondeu. Apenas encarava a televisão desligada com as pernas cruzadas e taça de vinho na mão direita, contendo o último gole da bebida. Demorou alguns bons segundos para Styles reparar o cenário inédito e o comportamento anormal de sua garota com ele. - Tudo bem? - indagou com uma expressão confusa no rosto ao deixar a mala em cima da mesa de vidro de jantar, juntamente com as chaves. - Ei, tô falando com você. - cantarolou entre risadas quando se aproximou da mulher no sofá, sentando-se nele, e então puxou um pouco a cintura dela para beijar o pescoço. Mais uma vez S/N não disse nada e ele suspirou. - OK, o que aconteceu para você estar me ignorando?
- Me diz você.. como foi o encontro no trailer da Olivia? - os olhos dela deixaram lentamente a frente da tevê e procuraram a figura masculina ao seu lado, a qual tinha uma feição de estranhamento que se formou na face do cantor assim que a pergunta da moça foi feita. Mas a expressão enigmática logo desapareceu ao lembrar do ocorrido, mencionada por S/N, mais cedo.
- Você esteve no set? - questionou surpreso, como se estivesse com medo. Tal atitude foi como um prato cheio para S/N ter certeza do que não queria acreditar.
- Uau.. essa expressão apavorada comprova tudo! - a risada cínica e a voz levada pela vontade de chorar ficou evidente quando a fala saiu de sua boca, e então ela direcionou-se para cozinha na intenção de se acalmar por meros segundos.
- Do que você tá falando? - Harry foi atrás dela, sem entender absolutamente nada.
- Não abriu seu celular hoje? - ele realmente não tinha entrado em nenhuma rede social ou algo do gênero, e a negação com a cabeça fez a moça revirar os olhos, aumentando a fúria e novamente caminhar para outro cômodo.
- Volta aqui! - disse ele ao segui-la até o quarto. - Para com esse joguinho e me explica o que está havendo.
- Quem me deve explicações é você! - S/N não se importou com o horário e muito menos com os vizinhos quando gritou, encarrando um Harry assustado para então procurar as provas do crime. - Que porra de vídeo é esse? - a irritação era nítida. - E os fatos absurdos de traição vindas de você em tudo que é canto? - ela jogou o celular com o vídeo em questão aberto na cama e Styles logo o pegou, vendo a evidência que a moça jurava ser verdade.
- Ela me convidou para falarmos sobre um assunto. - contou calmamente, dando de ombros ao pôr o smartphone no mesmo local aonde pegou.
- Não minta para mim.
- Eu não estou! - o rapaz ergueu as sobrancelhas e levantou as mãos com as palmas para cima, sinal de que não tinha o que esconder.
- Harry..
- Você está comigo há dois anos e parece que não me conhece. - as pontas dos dedos encontraram alguns dos fios de cabelo ao passá-las pelos cachos, na intenção de manter a calma.
- Que assunto era esse? - S/N questionou cruzando os braços e cerrando os olhos.
- Não importa. - novamente o riso sarcástico dela ecoou pelo ambiente.
- Como quer que eu acredite em você se não me diz o que realmente aconteceu nessa droga de trailer!
- E eu te disse: estávamos conversando sobre um assunto.
- Então fala a porra do assunto!
- Não é nada demais. - o moreno direcionou o olhar para o chão de carpete. Embora não estivesse visível, Styles estava nervoso.
- Diz logo. - silêncio total. - Estou te dando uma chance de me contar e então pensar se devo te desculpar. Tem certeza que vai continuar com o segredinho?
- S/A.. - ele torcia para ela desistir da insistência e então esquecer este assunto de uma vez por todas ao chamá-la de modo calmo e piedoso. Caso contrário, ele também perderia a paciência.
- Fala, Harry!!
- Ela estava me ajudando a te pedir em casamento, cassete! - S/N simplesmente travou. Harry elevou a voz em um tom alto que a fez arregalar os olhos, e ele no mesmo instante arrependeu-se ao contar a surpresa que guardou por meses, tendo Olivia como confidente desde que ela o viu pesquisando sobre anéis de noivado na internet, em uma das pausas entre as gravações do longa.
- Amor.. eu..
- Não! - falou ríspido ao levantar o dedo indicador e evitar enxergá-la ao virar a cabeça para o lado.
- Eu não sabia..
- Óbvio que não sabia, porque era uma surpresa! - o moreno tinha a frustração e raiva superanddo todos os outros sentimentos quando olhou para S/N de novo. - Agora foi tudo por água abaixo porque você não acredita em mim!
- Não é bem assim.
- Qual é então? Acreditar nas merdas ditas sobre mim na internet? - indagou ironicamente. - Porque se for assim, eu devo me preocupar bastante com o que leio por aí, já que muita gente afirma com todas as letras que você não me ama de jeito nenhum! - aquele argumento foi o suficiente para calar a boca de S/N imediatamente. Além de machucar seu ego e caráter. - Duvidar de mim? Justo de mim, S/N?
- Por que chegou tão tarde e não me avisou como sempre faz?
- Saí com o Jeff e Mitch para resolver a papelada dos shows pós pandemia.
- Custava me avisar?
- Meu celular quebrou.
- Fala sério.. - o riso irônico e fraco escapou, acompanhando a virada de cabeça para a janela, mostrando não acreditar novamente no namorado.
- Olha aqui, porra! - de imediato o moreno jogou o iPhone com a tela trincada sob os lençóis, comprovando mais uma vez a falta de confiança de S/N nele. - Quer mais alguma prova?
- Não. - respondeu culpada, com cara de cachorrinho sem dono.
- Ótimo. - sair batendo os pés não era do seu fetiche, contudo o rapaz deixou o quarto exatamente assim. Para completar a cena enfática, Harry resolveu também bater a porta ao sair do dormitório, fazendo S/N sentir-se extremamente mal por ter criado e acreditado em situações que ela mesmo diz e aconselha Harry a ignorar.
A garota permenceu alguns minutos no quarto, elaborando um pedido de desculpas sincero em sua mente e encontrando uma maneira de aparecer ao namorado de um jeito que ele não a rejeitasse. Ou então começasse outra discussão.
- Tem lasanha de ontem na geladeira.. - ela comentou quando alcançou a cozinha sorateirramente e o viu preparando um sanduíche de geleia de amora. Harry sequer olhou para a moça. - Me desculpa por ter sido hipócrita e duvidado de você, amor. Não sei o que deu em mim.. - coçou os olhos. - Talvez o dia estressante que tive ajudou a minha cabeça criar essa situação absurda e então acreditar nela. - a sinceridade ganhou a atenção de Styles, que deixou de encarrar a fatia de pão para olhar a namorada, com uma feição nada boa. - Enfim.. perdão por ter desconfiado de você, babe.
- Tudo bem. - disse seco, voltando a passar a pasta roxa no pão.
- Mesmo?
- Ah, eu fiquei chateado.. - era possível sentir a decepção no tom de voz. - Sabe que eu nunca trairia ninguém, muito menos você, que é o amor da minha vida. - o rapaz olhou para a mulher, desta vez mais calmo porém sentido. - Eu só não queria que soubesse da minha proposta.
- Mil desculpas, babe. De verdade. Estou muito arrependida. - admitiu entrisitecida, desviando os olhos para as unhas coloridas, as quais ela raspava o esmalte.
- Venha cá. - Harry lançou um olhar para a namorada de forma meiga, visto que a garota tinha uma expressão chateada no rosto. O abraço envolvente dado por ele confortou S/N de seu comportamento precipitado e transformou a atitude em algo além do perdão. O contato dos corpos levou a um beijo calmo e suave, o qual foi ganhando consistência e vontade a medida que as línguas se encostavam delicadamente.
Styles, o mais empolgado da dupla, logo pegou a mulher no colo e caminhou com ela até o quarto, sem tirar seus lábios dos dela. O ambiente tinha apenas a luz do corredor ligada, contudo suficiente para enxergarem a cama e caírem feito penas na maciez que o móvel oferecia.
- Nada melhor do que um sexo de reconciliação para fazermos as pazes, certo? - o moreno comentou com um sorriso safado no rosto no instante que deitou S/N, a qual emboçou um riso sapeca antes de ter os lábios puxados por Harry.
Imediatemante os botões da parte de cima do pijama preto de bolinhas brancas que a moça vestia foram desabotoados lentamente, enquanto o rapaz dava uma atenção especial ao pescoço da jovem arrepiada. A cada estalo leve na pele lisa, os pelos levantavam e uma sensação gostosa tomava conta dela. Styles, por sua vez, via-se com o membro mais duro a medida que os segundos passavam e explorava uma nova parte do copro já conhecido muito bem por ele, mas que amava um pouquinho mais a cada vez que o sentia, e principalmente via as curvas femininas que só a sua garota tinha.
- Quer fazer as honras? - ele perguntou ao cochichar de forma seduzente no ouvido dela. S/N não deu uma resposta falada, mas seu olhar repleto de malícia deixou bem claro qual seria o veredíto.
A mulher simplesmente empurrou o namorado contra o colchão, abriu o botão da calça jeans clara que ele vestia e observou o volume enorme por debaixo da cueca branca.
- Vou tirar a minha parte de baixo para fazer meu trabalho mais a vontade.. - provocou mordiscando o lábio e com o tronco inclinado na direção dele, tendo as bocas bem próximas. - Você se importa? - Harry sentiu uma pressão ainda maior em seu pênis a partir daquele questionamento altamente sexy. O riso sem graça contudo cheio de desejo foi o máximo que ele deu a ela, visto que estava afetado demais para elaborar uma tentação à altura.
Devagar, a garota deslizou o shorts e a calcinha de renda vermelha pelas pernas, deixando as vestimentas na barriga do rapaz. S/N foi a personificação perfeita da sedução quando deitou na horizontal, empinou o bumbum para cima e com as mãos bobas abaixou a cueca até jogá-la no canto do cômodo. O rapaz suspirou ao sentir o início da masturbação e logo percebeu a língua da namorada percorrer a glande bem lentamente, dando uma leve apertada no membro ereto com a mão livre. Segundos depois ela já tinha o pau na boca e a movimentação acompanhava a mão firme, deixando o moreno completamente louco por bons minutos, até sentir o gosto dele descer a garganta dela.
- Já, amor? - indagou ao limpar o canto da boca com o polegar.
- Vem aqui agora que eu quero te fuder bem fundo! - Harry puxou S/N pela cintura e a deitou na cama. Por cima ele passou a mão direita pela intimidade molhada dela e em pouquíssimo tempo penetrou de uma só vez. A garota gemeu alto, arqueou as costas e fechou os olhos com a investida profunda. Além das estocadas rápidas, ela tinha o seios sendo chupados por Styles, aumentando ainda mais o tesão daquela transa deliciosa que em poucos minutos levou a mulher ao ápice perfeito que fez o corpo estremecer e dar a Harry o segundo orgasmo da noite, quando liberou o esperma na coxa da namorada.
- Babe.. - S/N o chamou quando a respiração voltou ao normal.
- Sim?
- Você ainda vai me pedir em casamento? - o moreno não fez nada a não ser rir do questionamento fofo dela, que olhava para ele de forma meiga, tímida e ansiosa para uma resposta. Harry emboçou um sorriso tranquilo pois sabia que aquela era a mulher de sua vida. E mesmo que quissesse pedir sua mão de uma maneira especial, tê-la tão ela, exalando a essência pela qual o Styles se apaixonou perdidamente despertou um sentimento único nele, não tendo a chance - ou vontade - de ignorá-lo. Sendo assim o rapaz retirou seu anel localizado no dedo anelar da mão direita, aquele com a pedra vermelha, e segurou pela parte prateada, encarando-o ao virá-lo tantas vezes bem devagar.
- Olha, não é o anel que eu queria te dar mas.. você aceita ser minha noiva, senhorita S/N/C?
- Ai meu Deus, mais é claro! - entre risadas e euforia compartilhada, Harry colocou a própria joia no dedo pequeno da moça e por fim beijaram-se apaixonamanente e inteiramente felizes com o rumo que a vida a dois traçava seu caminho de união, carinho e muitíssimo amor.
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Feedbacks são sempre bem-vindos e de extrema importância para quem escreve. Se possível, não esqueça de deixar um comentário sobre o conteúdo lido acima na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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A diretoria de Aether não se pronunciou publicamente para prestar qualquer esclarecimento sobre os desaparecimentos. Merlin tinha decidido adotar postura diferente dali em diante. Os aprendizes já haviam interferido o suficiente nas investigações anteriores — sem contar o deplorável episódio da tentativa de sabotagem à guarda da Diegese — portanto, o mago não pretendia deixar que crianças opinassem novamente em suas decisões. Aqueles que estivessem insatisfeitos poderiam retornar para seus respectivos reinos, segundo palavras do próprio diretor.
Os responsáveis pelos aprendizes desaparecidos foram recebidos em sigilo e, diferentemente do que era esperado, não aconteceu nenhuma balbúrdia que chamasse a atenção do corpo discente da instituição. Inclusive, não existiu nenhuma manifestação da Associação de Pais e Mestres ou nada programado para lamentar os desaparecimentos. A única homenagem permitida pela direção foi uma vigília, organizada pelo Comitê de Eventos, que não teve duração maior que algumas horas. O silêncio era a única resposta que os aprendizes tinham — o que não queria dizer que Merlin estava de mãos atadas.
A guarda da Diegene estava de volta à instituição. Entretanto, dessa vez, os enviados pelo Narrador não fizeram nenhum alarde quando desembarcaram em Aether. Contando com a ajuda da magia milenar dos faes, os agentes mudaram a aparência, através do glamour, para que se passassem por funcionários que trabalhavam na escola, arquitetando-se à paisana para encontrar pistas úteis que pudessem levá-los a algum lugar. Uma estratégia bem acertada pelo diretor. Em troca da ajuda, as fadas místicas exigiram que a tradicional celebração do Calanmai ocorresse normalmente naquele ano e Merlin, surpreendentemente, não ofereceu nenhuma resistência à ideia. Aquela era a oportunidade que esperavam para pegar possíveis suspeitos em flagrante.
SOBRE O CALANMAI
Reconhecidos como “o povo belo”, faes são seres que ganharam notoriedade por possuírem a beleza dos anjos e a malícia dos demônios. Entre seus atrativos, pode-se destacar a capacidade de manipular humanos desprotegidos através do glamour e uma vida deveras longa, visto que o tempo tipicamente flui de maneira diferente para eles. Fato que, inegavelmente, torna-os criaturas mais engenhosas e poderosas a medida que envelhecem, embora não sejam imortais — ao contrário do que costumam disseminar. A pretensa imortalidade contribui para um sentimento de superioridade e indiferença por outras raças mortais e mágicas, ainda que apreciem serem adulados por estas. Gostam de exigir alguma obediência, frequentemente insinuando que algo terrível se abaterá sobre Mítica ante o desrespeito às suas tradições, aproveitando, também, para impô-las a todos.
A “Noite do Fogo”, comumente chamada de Calanmai (pronúncia: cal-an-may), representa exatamente uma dessas ocasiões. A cerimônia que sinaliza o início da primavera, coincidindo com o equinócio da estação, trata-se de um momento único para comemorar a semeadura dos campos e distribuir os primeiros recortes de flores da temporada. A magia que a terra traz com seu desabrochar é inebriante, tanto que apesar do evento ter nascido entre o povo das fadas, acabou por se estender para toda Mítica sem muita resistência, sendo celebrado em diversos reinos, cada qual com suas variações e particularidades. Contudo, é com o cair da primeira estrela que a dimensão mergulha numa noite onde o ordinário passa a ser extraordinário e a magia se faz ainda mais evidente naqueles que a dominam. É assim desde os Primeiros Contos, como se a junção de histórias tivesse despertado algo místico no lugar, algo que apenas se intensificou com a influência da magia feérica, originária da natureza e da vontade do Narrador.
(...)
Mesmo naquele ano, não poderia haver adiamento da comemoração, não só pela imensa população de faes em Aether, mas porque Merlin não violaria evento tão místico. Assim como em outras partes do Continente, no Castelo Dillamond a festa é organizada anualmente, no interior da Floresta Negra — ponto de maior convergência com a natureza dentro dos limites da instituição. Flores e pequenas luzes mágicas envolvem a vegetação ornamental, sendo que todo o ambiente é subitamente transformado em algo mais. Não há um só indivíduo que ignore a beleza assumida pela floresta nesta noite, o clima selvagem e sensual preenchendo o ambiente.
Mesas espalhadas por entre as árvores estão decoradas com toalhas brancas, repletas das frutas mais vistosas de Mítica e das caças mais gordas que se pode imaginar. Em homenagem ao Povo Belo, de quem toda a força provém da natureza, alimentos típicos como flores comestíveis, violetas açucaradas, orvalho congelado e cogumelos também compõem a mesa, além do popular e polêmico vinho feérico ou vinho dos sonhos — bebida preferida dos mesmos. Porém, há que se tomar cuidado com algumas “surpresinhas” deixadas em meio à comida, como o Everapple ou “Fruto das Fadas”, que confunde a mente dos mortais, fazendo com que experimentem um estado de felicidade exagerada, além de ficarem suscetíveis a sugestões de terceiros.
Pixies minúsculas transitam pelo lugar, diz-se, predispostas a concederem desejos àqueles que as capturarem. Todos sabem, no entanto, como as pequenas criaturinhas são temperamentais e têm o costume de pregar peças, mas isso não impede que os aprendizes tentem barganhar com as fadas, na esperança de terem seus pedidos atendidos. Uma decisão que pode ser perigosa para os desavisados, pois as figuras simpáticas e boazinhas se restringem apenas à algumas personagens famosas de contos. A maioria das fadas tenta constantemente articular meios de conseguirem vantagens com outras raças e, por mais que todos saibam que pode ser uma grande furada, é comum que alguns seres mágicos caiam em seus encantos na esperança de conseguir algo.
Por fim, a vista para o lago permite uma duplicação do espetáculo, visto que a superfície prateada reflete todas as luzes espalhadas pelas árvores e o brilho das fogueiras que foram erguidas na mesma tarde. O espaço se enche com o barulho da música provinda dos tambores, de pandeiros e de violinos, enquanto os mais animados dançam e cantam, com as cabeças adornadas por coroas de flores silvestres. O vinho feérico faz com que, onde quer que estejam, as pessoas comecem a dançar, balançar, girar, algumas mãos se agarrando de forma alegre e pacífica, pelo amor ao som, ao movimento e à vida. Mas são a Dança das Flores, o Grande Rito e a Queda das Estrelas os principais pontos da celebração.
Dança das Flores: Praticada especialmente por garotas, a dança folclórica envolve uma apresentação com a participação especial das vaidosas fadas de primavera. A dança marca o início da celebração do Calanmai e é lembrada pelos peculiares efeitos visuais proporcionados pelos pequenos seres mágicos. Flores encantadas flutuam para complementar os movimentos corporais das participantes, borboletas coloridas se materializam entre os presentes e seus vestidos floridos literalmente mudam de cor de acordo com as transições de ritmo da música tradicional.
O Grande Rito: no Calanmai, várias comemorações ocorrem, incluindo fogueiras de iluminação, tambores ao fundo e o Grande Rito. Acredita-se que as colheitas e a fertilidade dos campos como um todo dependem da magia deste ritual antigo, mas apenas alguns feéricos ainda o praticam, onde permitem que magias poderosas entrem em seus corpos e tomem o controle. Isso fará com que a figura simbólica do Caçador tente encontrar a Donzela, para, então, soltar a magia que se espalhará pelas terras e permitirá o crescimento das plantações. Em síntese, o “encontro” nada mais é do que uma possessão sexual no interior de uma caverna, e as coisas podem se tornar instáveis para os desavisados que se aproximarem demais.
Queda de Estrelas: Outro grande momento que marca a Noite do Fogo Selvagem é a Queda das Estrelas, muito embora não se trate realmente de uma queda de fragmentos do firmamento, mas de espíritos ancestrais: um conglomerado de corpos celestes, de aparência gelatinosa e brilhante, que corta os céus de Mítica. Todos aguardam ansiosamente pelo espetáculo na data, mantendo absolutamente todas as luzes apagadas e a música baixa até que o fenômeno ocorra. Daí a necessidade de uma festa ao ar livre, longe das luzes do castelo — um show digno da magia carregada pelas criaturas do Narrador e que nunca deixa de ser emocionante, especialmente para aqueles que o assistem pela primeira vez. Após as doze badaladas do relógio, a primeira estrela cruzou o céu naquela noite, girando e girando sobre si mesma, como se estivesse se divertindo com sua própria beleza cintilante. Então, foi perseguida por outra, e outra, até que uma brigada delas foi desencadeada da borda do horizonte, como se mil arqueiros tivessem libertado as flechas de poderosos arcos.
INFORMAÇÕES OOC:
O evento começa hoje (24/04/2020), a partir dessa postagem, e se estende até o dia 30/04/2020, às 23h59min. Porém, deve ser considerado como uma noite em IC.
Com indicado no texto, esse é um evento tradicional que ocorre no Equinócio de Primavera e já serviu como drop para indicar o que aconteceu após os interrogatórios, como está a questão dos desaparecimentos, etc. Mais de uma atração foi narrada ali em cima. Sintam-se livres para interagir em todas que quiserem.
Não é obrigatório montar look para o Calanmai, mas se desejarem, podem usar a tag #aetherlook. Recomendamos roupas levinhas e descontraídas, nada muito formal (pensem no visu / aesthetic das fadas). Só pedimos que vocês tentem postar um startezinho antes de irem pro photoshop pra gente dar aquela agitada boa na dash logo de cara!
Sobre a aparência, também consideramos que é tradição o uso daquela tinta neon e glitter que brilham no escuro para que passem pelo corpo e fiquem combinantes com a Queda das Estrelas.
O vinho dos sonhos ou feérico possui propriedades que causam efeitos semelhantes ao LSD mundano, assim sendo, explorem bastante essa questão caso seu personagem decida beber um pouco. Se ingerido em quantidade demasiada, seu personagem pode ficar muito loooouco, fazer coisas que não faria normalmente e ainda não lembrar de nada no dia seguinte.
Acreditamos que não temos muito mais o que falar, mas qualquer dúvida é só perguntar na ask. Em caso de major plots, contate a central também. Aproveitem o evento, amores. ♡
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Capítulo 11- Fé, Esperança e Amor
Tradução da fic original de @rjeddystone , Not so much falling (at first).
Nota da autora: No qual tartes são assadas, papelada é preenchida, e tem muito mais sentimentos do que eu esperava ... Lista de Capítulos (Inglês e Português brasileiro!) ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
A visita à Tadfield, é claro, envolveu uma tarte de maçã. A crosta de uma tarte perfeita não é uma crosta de torta (Esse é um equívoco comum). A tarte se sustenta sozinha. Leva farinha, manteiga e sal, mas também açúcar e ovos. Um processador de alimentos ou batedeira são ferramentas convenientes, mas a tarte perfeita é anterior a essas conveniências modernas, surgindo em algum lugar da Itália em meados dos anos 1500. (como Aziraphale poderia dizer a qualquer pessoa.) Agora, o anjo havia tirado a jaqueta e o colete e arregaçado as mangas até os cotovelos. Ele usava um avental com a inscrição “Let Me Eat Cake”. Ao lado dele, o próprio avental de Deirdre dizia: "All Hail the Chef." Juntos, eles puxaram duas tigelas de cerâmica e várias panelas resfriadas e tábuas de corte de dentro da geladeira e as preparavam para a próxima etapa do ritual diário da semana. “Está muito melhor do que ontem, Aziraphale. Daqui a pouco você vai abrir uma padaria assim. ” O elogio fez o anjo se balançar na planta dos pés, radiante. “Não posso agradecer o suficiente, Deirdre. Minha própria cozinha é, infelizmente, um pouco estreita." "Fique a vontade, querido. Há algo tão gratificante em fazer a própria comida, ” Deirdre respondeu. Ela habilmente enrolou a massa achatada em torno do rolo. Com um floreio, ela rolou novamente sobre a assadeira de torta próxima. "Você faz parecer tão fácil." “Oh, você só tem que tomar cuidado com isso. Vou fazer devagar. Veja…" Deirdre Young era o tipo de pessoa que pensa, não pouco de seus talentos, mas exatamente o que deveria pensar deles. Assim como Adam, ela presumia que as pessoas eram gentis, razoáveis e atenciosas porque não podiam se conter perto dela. Esta semana, Deirdre passara seu tempo no jardim com Crowley e na cozinha com Aziraphale. Os Youngs não conseguiam se lembrar quando haviam conhecido o casal encantador pela primeira vez, mas certamente conheciam (ou pensavam que conheciam) porque os dois eram padrinhos de Adam. Tudo era mais agradável com eles por perto. A família estava mais feliz. A comida era mais saborosa. E Crowley e Arthur muitas vezes passavam as noites após o jantar conversando sobre a subestimada virtude da diligência (representada pela manutenção regular de seus automóveis).
Logo, Crowley perambulou até a janela aberta da cozinha e se inclinou. Ele usava luvas de jardinagem e um chapéu de palha trançado. "Dierdre, a glicínia está crescendo estrangulada na treliça. Se importa se eu podá-la um pouco? " “De forma alguma, Crowley. Isso seria uma grande ajuda. ” [Nota da autora: Os Youngs entenderam que apenas Aziraphale tinha permissão para chamar Crowley pelo primeiro nome, e ambos acharam que isso era fofo.] "Farei isso", disse Crowley. “Deve sentir falta de suas próprias plantas”, acrescentou Deirdre, mexendo uma panela com maçãs e açúcar que esquentavam lentamente. "Ah, elas vão se comportar enquanto eu estiver fora. Do contrário, já sabem. ” Deirdre sorriu com o que considerou uma brincadeira, e Crowley caminhou decididamente em direção à treliça do jardim. Ela notou Aziraphale franzindo a testa sobre as claras de ovos. "Oh, não se preocupe muito. Vamos ver como ela vai assar. E sempre há um amanhã. ” Aziraphale percebeu que não estava sorrindo, corrigiu o erro e recolheu as sobras de massa. Deirdre colocou as assadeiras prontas na geladeira para um último resfriamento. "Algum problema?" ela perguntou.
"Nada em especial." Eventualmente, Deidre o chamou para o fogão e eles começaram a temperar as maçãs. Logo um aroma doce e picante flutuou pela cozinha, combinando perfeitamente com o cheiro nebuloso de farinha e manteiga. Ela esperou que a tensão deixasse os ombros de Aziraphale e perguntou: "Como vão seus outros hobbies?" Aziraphale clareou novamente. “Bem, agora que completei aquela coleção de livros antigos que mencionei, retomei a pintura”, disse ele. “É bastante relaxante, na verdade. Adam pediu que eu pintasse seus amigos assim que eu melhorar um pouco. ” "Certo, as reconstituições." Deirdre sorriu em apreciação. “Acho que dois hobbies é a quantia perfeita. Tenho panificação para quando quero ser ordenada e jardinagem para me lembrar de que nem tudo pode ser. ” "Um pouco de ordem, um pouco de caos?" Aziraphale sugeriu. “Não acho que seríamos pessoas sem os dois.” Aziraphale rolou uma lata de canela entre as palmas das mãos antes de abri-la. "Deirdre, se eu puder fazer uma pergunta pessoal..." "Claro." "Com Arthur, se você acha que algo o está incomodando, você menciona isso a ele ou deixa de lado?" Pela janela, os dois puderam ver que Crowley havia colocado de lado as tesouras de poda para repreender as glicínias. Ele tinha uma mão no quadril e balançava um dedo na frente delas, embora sua voz não se elevasse. Deidre não deixou de notar a direção do olhar de Aziraphale. "Posso perguntar se há algo errado, mas geralmente espero ele me dizer." Ela mexeu na panela. “Cada pessoa é diferente, mas descobri que apenas estar disponível e disposta a ouvir é realmente do que ele precisa.” "E quando você sabe que ele precisa falar, mas não consegue?" Para sua surpresa, Deirdre riu. “Isso seria realmente sobre as necessidades dele? Se eu insistir em ter uma conversa antes de Arthur compreender totalmente seus próprios pensamentos, ambos ficaremos confusos e isso não nos levará a lugar nenhum. Mas ”― Deirdre deu um tapinha em seu braço ―“ isso não significa que você não pode dizer a Crowley que está preocupado, Aziraphale. Seus sentimentos são tão valiosos quanto os dele. ” "Eu, hum, bem ..." "Mas estávamos falando sobre Arthur." "Claro." Aziraphale olhou para trás, para o jardim mais uma vez. Crowley passou a verificar as rosas em busca de pulgões, suas mãos inspecionando cada folha suavemente. "Claro."
***
Por Deus e pela Santíssima Trindade, pensou Raphael, entregando outro prontuário médico para uma enfermeira. Todos os médicos estavam de plantão na ala dos curandeiros naquela tarde. A enfermaria principal estava lotada, e uma fila ainda se estendia até o saguão. A maioria eram lesões. Geralmente elas eram pequenas, mas ter um corpo físico pela primeira vez significava que um anjo não sabia o que era algo pequeno. Só sangrar pela primeira vez pode ser assustador. E ainda haviam os ferimentos graves. “Treinamento de combate,” Raphael murmurou, olhando para um novo conjunto de prontuários. “Terceiro dia, e já temos um treinamento de combate...” Lesões gerais podiam ser consertadas com milagres, mas o armamento etéreo era uma outra história. Atualmente, Raphael tinha uma equipe de enfermeiras separadas em tabelas para cada tipo de lesão e preparando kits de talas e pontos para cada leito conforme necessário. Tinham cinco caixas desse tipo no momento e assim que uma se esvaziava, era reposta novamente pelo próximo lote. Todos davam seu máximo, embora ainda demorassem um pouco. Raphael se pegou prendendo a respiração enquanto pegava a próxima prancheta. Deu um passo para trás e, em vez disso, enviou de forma decisiva uma nota rápida para Michael. Ele tinha poucas esperanças por uma resposta. "Tudo bem, Lord Raphael?" perguntou Ariel na recepção. “Deus, me dê paciência ― mas não muita,” Raphael respondeu com um sorriso. Voltando para a enfermaria, ele agarrou o próximo prontuário e kit de tala com nova determinação, e se dirigiu ao longo corredor de leitos de hospital. Ele contou até chegar ao meio da parede direita, onde um anjo da guarda estava sentado na cama, estremecendo com uma laceração na perna. No entanto, ele não parecia tão abatido. Sua companheira, outra guardiã do desfile, segurava uma compressa na perna feita com seu próprio manto. Suas asas abertas espalhavam uma aura dourada e entorpecente, tão profusa quanto suas desculpas. Raphael observou surpreso. Onde ela aprendera a fazer isso? ele pensou.
“Eu realmente deveria ter prestado mais atenção, Mat,” ela dizia. "Por favor, não fique bravo." “Jaelle, nada do que você faz me deixa furioso. Irritado, talvez. Um pouco preocupado. Geralmente entretido. Mas nunca furioso. ” Raphael sorriu um pouco, mas ele tinha de interrompê-los. "Matarael?" "Sim, Lorde Raphael?" “Este é um lugar de cura. Não terei armas em minha enfermaria. " Ele acenou com a cabeça para uma lança atrás deles, que estava encostada na parede. "Oh, desculpe, senhor." Rapidamente Matarael alcançou a lança e com um toque a guardou no éter. Raphael suavizou sua expressão ao se juntar a Jaelle ao lado da cama. "Eu gostaria que vocês, guardiões, parassem de me chamar de 'senhor' como se eu fosse algum tipo de general." Ele colocou o prontuário ao pé da cama e assumiu a compressa, empurrando-a suavemente. "Sou apenas equipe médica." “Mas, Lorde Raphael,” disse o outro, “você foi parte dos primeiros emissários de Abraão. E antes disso, você— ” "Você é Jaelle?" Raphael perguntou, olhando para o prontuário. "Sim, eu, hum, o ajudei a chegar aqui." Por algum motivo, isso fez Matarael rir. Raphael começou a limpar a ferida. “Então... nenhum osso quebrado, mas a laceração precisará ser mantida quieta. Vou ter que tratar isso com pontos e uma tala." Ele puxou um kit de sutura de um cubículo na parede. “Bom trabalho com a compressa e as asas, Jaelle. Você precisará disso quando estiver em campo. ” "Sim senhor." “Nada de 'senhor'. Agora, me diga o que aconteceu”. Ambos os anjos coraram. Matarael olhou para sua colega e murmurou: "Não me entendi bem com a minha lança." "E quem começou?" “Foi minha culpa, se... sua glória ― interrompeu Jaelle enquanto ele trabalhava. "Eu estava distraída. Não me movi a tempo. ” “Eu me mexi para compensar a distração de Jaelle.”, concluiu Matarael. "Qual foi a distração?" Jaelle corou novamente. "Vocês dois costumam se distrair de seus deveres?" "Não, senhor", disse Matarael rapidamente. "Quer dizer, somos novos nisso, então..." Raphael pigarreou. "É que eu sei com certeza que alguém instalou Campo Minado em cada cubículo do departamento de guardiões." "Como soube?" “Teve um aumento de casos de síndrome do túnel do carpo um tempo atrás.” "Oh, Mat não está nem um pouco distraído, excelência", Jaelle falou. “Ele é um excelente guardião. Todos os seus pupilos viveram até os oitenta e noventa, exceto o último, mas aquele foi... ”
“Aconteceu com muitos de nós”, concluiu Matarael, “porque o mundo está piorando desde que o Apocalipse falhou. Mais e mais guardiões estão sendo transferidos para as forças armadas. ” Raphael se esqueceu de sorrir. "E por que seria isso?" “O Fim do Mundo falhou. Isso é o que Lorde Michael diz ", esclareceu Jaelle. “É por isso que acontecem esses desastres todos os dias. Já que o mundo deveria acabar há três anos, não havia planos para conter o aumento do mal, e agora estamos todos em desvantagem; e está ficando cada vez pior, então ninguém está mais ouvindo a Voz de Deus. ” “Entendo...” Raphael costurou o último dos pontos olhando para baixo a fim de reafirmar seu sorriso. Em seguida, ele dobrou o manto de Jaelle e o separou para limpeza em uma caixa amarela de perigo biológico. "Qual foi essa distração então?" "Eu pensei ter ouvido alguém chamar meu nome." Raphael ergueu os olhos imediatamente. "O quê?" "Não foi nada. Devo ter imaginado. ” "Por que você diz isso?" “Bem, porque pensei que viesse da ...” Jaelle hesitou, depois olhou ao redor da enfermaria. "Não é nada. Tenho estado sob muito estresse. " Raphael terminou com a tala, então pegou a ficha, franzindo a testa, em reflexão. “Fique fora disso pelo resto do dia, Matarael. Jaelle, talvez deva ajudar seu amigo a descer até o Éden, para respirar. Todos vocês, soldados, precisam de comida e ar fresco agora. Não se esqueçam. ” “Temos treinamento…” "Que você não pode fazer a menos que se cure." Raphael fez um gesto e um par de muletas prateadas apareceu contra a parede no lugar onde estivera a lança. "Vou deixar Lorde Michael ciente se ele perguntar por você." "Sim, sua glória." Raphael sorriu calorosamente. Ele se virou, mas depois voltou novamente com um pensamento. "Jaelle, é isso?" "Sim?" Raphael olhou ao redor da enfermaria ocupada, então disse, um pouco mais baixo: "Se você ouvir alguém chamar o seu nome, não custa responder. Apenas no caso de." Matarael e Jaelle trocaram um olhar perplexo. "Em caso de quê, senhor?" perguntou Jaelle. "Eu te disse, não precisa me chamar de 'senhor'."
Raphael voltou a subir a pista em direção a seu laboratório de química. Tinha que falar com Michael o mais rápido possível.
***
O Ensino Secundário de Tadfield funcionava em meio-período, então, depois do almoço, Crowley foi com os Eles para a floresta para inspecionar o ponto de partida dos demônios. O fedor de peixe podre e enxofre ainda pairava no local. Parte do solo e do musgo haviam descascado e rochas de giz branco como osso emergiam dele em estacas, provavelmente em protesto pelos demônios terem-no perfurado. Cão pulou sobre a área imediatamente, farejando seu perímetro e depois atacando moscas mortas. À distância, Crowley podia distinguir o som de carros passando na rodovia. Nos últimos três anos, Crowley esteve muito atento ao tráfego infernal em torno de Tadfield. Mas parecia que o Inferno e o Céu se esquivavam da base aérea. A princípio achou que fosse uma questão de orgulho ferido, mas falarem de uma bicicleta o deixou curioso. Pepper trouxera seu caderno de desenho e estava mapeando o buraco. “Insetos mortos por toda parte”, observou ela. "É nojento." “Líderes no Céu e no Inferno se dão bem com enxames de todos os tipos”, explicou Crowley. "Vigias e capitães, eles nasceram para isso." “Acho que liderar não é bom e nem ruim”, disse Adam. "E como vão as reconstituições de arte?" “Mudamos para Michaelangelo”, disse Adam. “Mas mudamos o título da brincadeira.” "Oh?" “Vamos ser‘ reencenadores políticos ’”, anunciou Wensleydale. “É apropriado que os jovens de nossa idade e status usem nossas vantagens para promover a conscientização sobre os problemas ecológicos e socioeconômicos de nossa época.” “Seremos como atores que não se movem”, esclareceu Adam. “E usaremos simbolismo”, acrescentou Pepper. “A arte é cheia de simbolismo.” “Michaelangelo é um lugar interessante para começar,” Crowley meditou. “Epifania, a Capela Sistina, o Juízo Final ...” “Seria irônico, esse último”, disse Brian. “Aprendemos o que era hoje.” “Aprendemos três anos atrás”, disse Pepper. “Eu quis dizer que aprendemos o que é irônica.”, disse Brian. “Com licença, mas a arte não seria icônica?” perguntou Wensleydale. "Então icônica em vez de irônica?" Brian sugeriu. “Seriam os dois”, disse Adam. Sua voz estremeceu um pouco. “Mas, hum, eu acho melhor fazermos isso vestidos. Tem muito mais simbolismo nas roupas. ” “Eu tinha certeza de que a nudez poderia ser política”, disse Wensleydale, “ocasionalmente e de bom gosto”. “Não, não, acho que a terra era apenas mais quente naquela época”, disse Adam rapidamente. “Está ficando mais fria agora. “Pode ser simbólico usar roupas.” “Um bom ponto”, disse Wensleydale. “Icônico e simbólico.”
"E irônico", disse Pepper. "Devíamos engomar as roupas ", disse Brian. "Geniais, vocês todos", disse Crowley, enquanto Cão começava a cavar nas rachaduras do solo. “Aziraphale disse que tentaria nos pintar da próxima vez”, disse Adam com entusiasmo. “Poderíamos fazer uma declaração política.” Pepper enfiou o lápis atrás da orelha. “Icônico, irônico, simbólico e ... político?” "Política", Crowley disse brevemente por que, embora fosse um apreciador de arte, ele não iria extrapolar sobre suas próprias visões da arte religiosa. Cão latiu e Crowley foi ver o que ele estava fazendo. O cão infernal aposentado havia desenterrado uma pequena escala iridescente. Crowley reconheceu o que era e deu uma cutucada. Era do tamanho de uma moeda grande. "Dagon", ele murmurou. Cão latiu em confirmação. "Bom cachorro." Ele deu uma carícia apreciativa entre as orelhas dele e Cão abanou o rabo. Na elevação próxima, algo fez um squeak. Crowley estalou os dedos e em um raio de cinco metros, o vento nas árvores parou. As folhas também. E as flores. Tudo mudou. Para um observador externo, pareceria que Crowley havia parado o Tempo. Parecia que Adam e os Eles, e até mesmo Cão, não estavam se movendo. Enquanto isso, tudo fora dali acontecia com a facilidade que queria. O que Crowley realmente fez foi um truque de arquiteto antigo. Moldar átomos em estrelas, afinal, envolvera mais do que uma típica roda de oleiro. Um artista precisa se afastar e avaliar o trabalho de vez em quando, então ele saiu do tempo ― "t" minúsculo, é claro ― no buraco de giz, para estudar o movimento de cada átomo quadro a quadro. No entanto, qualquer pessoa com experiência substancial com o tempo ― “T” maiúsculo ― sabe que o tempo tem peso. Crowley o sentiu se acumulando em torno do bloqueio, como a inundação de um edifício. Como pedras na maré, os Imortais podem empurrar o Tempo para trás, mas não indefinidamente. Crowley teve apenas um momento. Novamente, algo fez um squeak. Crowley subiu a colina e espiou além do velho carvalho. Ele relaxou quando viu a origem do ruído. O Sr. R.P. Tyler estava consertando uma bicicleta rosa. Ele a virou de cabeça para cima, apoiando-a nas alças enquanto verificava as marchas uma por uma. Ele murmurava para si mesmo, como as pessoas costumam fazer quando pensam que estão sozinhas. De vez em quando, uma interjeição especialmente vingativa de “vândalos” ou “baderneiros” alcançavam a encosta. Presa pela guia ao galho mais próximo, Schutzi observava inquisitivamente enquanto o R.P. Tyler colocava uma chave inglesa em uma caixa de ferramentas de aparência surrada e enxugava o suor da testa. Ele pegou um kit de remendo e começou com os pneus.
Aliviado, Crowley escorregou de volta para a depressão. Ele estalou os dedos novamente. Houve um pequeno movimento quando o tempo em minúsculas alcançou o tempo em maiúsculas. "O que foi isso?" perguntou Adam, comentando apenas no primeiro guincho. Crowley escalou a colina e olhou para baixo novamente. Então ele acenou para os Eles e Cão. Ao ver Schutzi, Cão enfiou o nariz entre as patas. "Uma bicicleta?" Pepper sussurrou. “Como Dagon e Beelzebub vieram”, explicou Crowley. "Mas é tão ... normal", disse ela. "Sim, mas os humanos têm que usar meios paranormais para entrar no Céu ou no Inferno." "Como Dante?" "Nah, ele só conhecia as pessoas certas." “Mas os outros demônios chegaram bem na base aérea, e você vem e vai. O que torna isso diferente? ” perguntou Pepper. “Meu palpite é que esta vila é de Adam,” Crowley tentou explicar. “Porque ― encurtando a história ― o destino ou o que quer que você tenha feito com o apocalipse.” “Aquele que não aconteceu?” “Mudança de planos e tudo mais.” O R.P. Tyler colocou uma pequena bomba de ar em sua caixa de ferramentas e deu um empurrão cuidadoso em cada pneu com o polegar. Satisfeito, ele endireitou a bicicleta e deu um passo para trás para dar mais uma olhada. “Bem, eles não vão adicionar a miséria de uma bicicleta perdida a seus crimes, Schutzi. Para os Achados e Perdidos. ” Ele deu um empurrão na bicicleta. A roda dianteira estava dobrada nos raios e, portanto, girava com a mesma suavidade de um dodecaedro. As engrenagens enferrujaram (já que a exposição à energia maligna estimula a entropia), mas no segundo empurrão, ele conseguiu alguns centímetros e parou para respirar. “Sabe, Adam” Crowley disse baixinho “Aziraphale e eu estávamos nos perguntando sobre a eficiência de sua Vigilância do Bairro. Suponho que você não se importaria de fazer um reconhecimento?" "Você quer dizer infiltrado?" Adam sussurrou animadamente. Ele olhou para os Eles, que olhavam cautelosamente entre ele e o R.P. Tyler. "Como espiões?" "Se quiserem." Brian e Wensleydale sorriram instantaneamente. "Você acha que o Sr. Tyler pertence ao lado inimigo, Sr. Crowley?" perguntou Pepper. “Oh, muito pelo contrário. Ele pode ter mapas da área, recortes de notícias de acontecimentos estranhos. É o homem certo.” “Ele não gosta muito de nós”, disse Adam.
“Vocês podem se insinuar”, sugeriu Crowley. “Isso significa fazerem ele gostar de vocês. Ajudar a empurrar aquela bicicleta é um começo. Boas maneiras ajudam muito. Elemento surpresa. ” “Sinistro,” Adam concordou. "OK, vamos lá." "Nos encontraremos em casa para o jantar." "Falou e disse. Cão, fique com o Tio Crowley. ” Cão olhou uma vez para Schutzi e cambaleou para trás com um ganido. "Seja bom, Cão." Cão sentou-se e latiu, então Crowley escorregou ao redor do carvalho no último minuto. Não seria bom para a Vigilância do Bairro localizá-lo novamente tão cedo. Foi um perplexo R.P. Tyler que se viu confrontado com não uma, mas quatro ofertas de ajuda um minuto depois: Adam para empurrar a bicicleta, Wensleydale para carregar a caixa de ferramentas e Pepper para passear com Schutzi. Enquanto Brian explicava seu hobby recente, Crowley marchou de volta para o fundo do esconderijo dos Eles e empurrou um pouco mais de terra para o lado. Cão o seguiu, pronto para ajudar, olhando para trás apenas uma vez. “Problemas no amor?” Cão choramingou. “Essas coisas levam tempo. Honestamente, acho que ela é um pouco jovem para você. " Cachorro gemeu novamente. "Bem, eu sei que o resto dos canis do Inferno estão ocupados, mas você era um patinho feio lá de qualquer maneira." Crowley pescou a escama do buraco e a poliu na camisa. Ela brilhou como um peixe no dilúvio. “Não adianta deixar isso aqui,” ele murmurou. Levantou a outra mão, pronto para apagá-la no fogo com um estalo. (Ele poderia, tecnicamente, desejar destruição gratuita em sua vizinhança. A maioria dos demônios poderia. Mas ele sempre pensou que faltava estilo nisso.) Então, ele hesitou. Foi a primeira vez que ele se lembrou de ter feito isso. Na verdade, ele fazia esse tipo de coisa o tempo todo, fazia com que penas soltas e outros detritos ocultistas pegassem fogo. Nas poucas décadas em que ele decidira permanecer como uma cobra para variar um pouco, ele o fez até mesmo com suas peles mortas. Era mais seguro assim. Seres sobrenaturais não conseguiam tomar conta de sua própria segurança se não soubessem onde todos os pedaços deles estavam a todo momento. Mas desta vez, Crowley teve um pensamento. Por fim, ele colocou a escama no bolso da calça, em frente ao celular. "Vamos, Cão", disse ele. "Vamos voltar para Aziraphale."
* Desde a conversa com Jaelle e Matarael, Raphael assumira o controle da mesa de química, de repente querendo muito ser encontrado e ouvido. Agora, ele ajustava cuidadosamente a velocidade de uma centrífuga melodiosa até que ela parou. Uma por uma, ele desconectou uma dúzia de harmonias diferentes. Cada frasco tinha uma etiqueta cuidadosamente anexada.
Ele os colocou em uma prateleira, que desapareceu dentro da enfermaria quase imediatamente com a ajuda da faz-tudo da ala, Myriad. Logo ele foi substituído por um vazio e um novo conjunto de prescrições. Ela não falava muito, mas Myriad era sempre de grande ajuda quando se precisa de uma mão amiga ou dez mil. Enquanto Raphael media ingredientes frescos, ele testou cada um com um diapasão e observou as cores vibrarem com a sonoridade adequada. Atualmente, Nathaniel, chefe da medicina interna, entrara no meio do fluxo geral. [Nota da autora: medicina interna, conforme se aplica aos anjos, requer experiência tão variada que o conhecimento de Nathaniel era o equivalente terrestre a um doutorado em medicina e dinâmica termonuclear, mais cerca de seis mil anos de experiência.] Ele disse: “Lorde Raphael, temos mais uma dúzia de soldados que acaba de voltar da hora do almoço na Terra”, relatou ele. "Qual é o problema?" “Parece uma intoxicação alimentar. Ou talvez comer demais. Eles dizem que cada um comeu algo chamado 'X-Tudo'? ” Raphael suspirou enquanto carregava a centrífuga novamente. "Faça-me um favor, Nathaniel", disse ele. “Ponha um cartaz no quartel lá embaixo: nada de fast food, nada de espetinho de carne e absolutamente nada com as palavras‘ afrodisíaco ’no anúncio.” "Não tivemos nenhum caso desse último, Sua Glória." “Melhor continuar assim. Já que não previmos esse ‘X-Tudo’. ” Nathaniel riu um pouco, "Sim, Vossa Senhoria." "E Nathaniel, as roupas já voltaram da lavanderia?" "Sim. Posso deixá-lo no quartel, se quiser. ” “Vou ver mais tarde. Preciso esticar minhas asas,” Raphael disse. “Faça uma pausa. Você parece cansado." "Tem razão." Nathaniel saiu correndo, curvando-se no caminho enquanto Michael se aproximava da porta. O príncipe estava sorrindo, mas havia cansaço em seus ombros caídos. O olhar treinado de Raphael pescou imediatamente. “Sua alteza,” Raphael reconheceu. "Recebeu minha mensagem?" "Sim. Agora é uma hora ruim? ” “Não temos horas ruins”, disse Raphael. "Você certamente está bastante ocupado." “Nada que eu não esperasse. Você está bem, Sua Graça? " “Foram alguns dias agitados, entre o treinamento e a reportagem sobre os desastres crescentes para o Arquivo de Observação da Terra.” "Você tem viajado entre a Terra e o Céu?" "Conforme o dever exige."
“Seria melhor se você desse as suas asas uma chance de descanso. Use a escada, pelo menos. ” "Você me chamou aqui para uma bronca, Raphael?" "Estou começando a pensar que talvez seja necessário." "Bem, eu poderia lhe dar uma sobre aqueles livros da biblioteca que você está sempre deixando para trás." Raphael sentiu a brincadeira como um golpe. Ele não vacilou, mas por apenas um instante sua mão apertou em torno de um copo. O tempo todo, Michael continuou sorrindo. Rapidamente, Raphael traduziu sua preocupação em um olhar para a enfermaria, então ele voltou para suas medidas. “Na verdade,” ele disse, e esperou. Nenhuma acusação surgiu para preencher o silêncio. “É sobre a minha proposta.” "Qual?" "Mandei para a sua mesa há três meses." “Me diga para qual mesa.” "Gestão local." “Estive na Terra com tanta frequência estes dias. Aqui, ajude-me. Espero que não tenha se perdido. Lembre-me…" “Um seminário de segurança pré-corporal. Prevenção e cuidados, incluindo primeiros socorros no campo. Eu tenho os materiais reunidos. Necessita apenas do seu selo de aprovação e uma lista de presença. Os contramestres poderiam cuidar disso, se pedíssemos com educação.” "Raphael, os anjos sempre pedem com educação." Michael parecia se desculpar. "Há algo que eu possa fazer por você agora?" "Sim. Pare o treinamento de combate. ” As sobrancelhas finas de Michael se ergueram um centímetro. “Por favor,” Raphael acrescentou calmamente. "Bem desse jeito?" Michael perguntou, seu sorriso se transformando no início de uma carranca. Alguns médicos e pacientes próximos olharam preocupados para o laboratório. “Com certeza,” Raphael disse. “Michael, olhe para esta enfermaria: lacerações, contusões, fraturas, sem falar nas hérnias ...” Ele balançou a cabeça. “Esta não é uma maneira de preparar anjos para o combate.” "Você é o especialista em preparação para o combate?" "Eu não preciso ser, sua graça. Ser escolhido por Deus para cuidar de Seus feridos e curar Seus enfermos é o suficiente. Ferir metade de nossa força e exaurir nossos curandeiros antes mesmo de começar a luta não é maneira de entrar em uma batalha que esperamos vencer. ” "Oh." Foi uma resposta muito baixa, mas as sobrancelhas de Michael não baixaram e seu sorriso não voltou. “E se esses guardiões estão indo para a batalha, espero que o RA esteja em suas prioridades na papelada, removendo essas limitações às cotas milagrosas dos guardiões”. "Você acha?" "Não estão?"
"Isso não é necessário ainda, Raphael." "Considerando que as limitações dos milagres estão nos ocupando com imobilizar ossos de um lado da enfermaria e administrar laxantes do outro, permita-me oferecer minha opinião de especialista para discordar respeitosamente, meu príncipe." “Raphael ...” Michael parecia estar mordendo a língua. “Eles estão perdendo todo esse tempo de treinamento,” Raphael acrescentou. Michael respirou fundo e lentamente ― lentamente ― voltou a sorrir. Ele disse: “Conto com você para entender seu próprio campo melhor do que o meu, Raphael. Você tem razão nesse ponto. ” "Espero que sim, Sua Alteza. ' "Mas eu realmente tenho uma pergunta sobre os livros atrasados ― em nome de Uriel." Novamente, Raphael desviou o olhar para a enfermaria para mascarar sua preocupação. Alguns espectadores, incluindo alguns da Miríade, rapidamente fingiram que estavam ocupados demais para escutar. Ele perguntou: "Está tudo bem?" "Ela está ocupada com os corais hoje", disse Michael, "mas como eu estava indo em sua direção, ela pediu sua recomendação." Raphael relaxou um pouco. Isso era diferente. "Para amanhã?" “Para uma chamada de clarim, na verdade, alguns meses a partir de agora. Algo para mover os corações dos pecadores em todo o mundo, em nosso primeiro avanço. ” A luz de Raphael tremulou, preocupadamente. “O medo não é realmente minha arte”, ele admitiu. Ele terminou de carregar a centrífuga. “Existem alguns hinários excelentes que eu poderia recomendar. Hinos, marchas, algo contando com percussão se trovões servirem para definir o clima... ” “Estávamos pensando em algo menos tradicional.” “Só um momento: são sensíveis ao tempo.” "Claro." Raphael se virou para encarar a centrífuga e deu-lhe toda a sua atenção. Em vez de zumbir desagradavelmente, suas rotações soltaram acordes em harmonias de quatro partes. Ele observou com respirações profundas e cuidadosas, mantendo o tempo em silêncio. Ser médico significava ser muito bom em compartimentar, então, enquanto contava as medidas, ele certamente não estava pensando em seu irmão. Ele também não estava pensando em dois livros que certamente não eram hinários. A máquina desacelerou e o sorriso de Michael não vacilou. “Você certamente é dedicado ao seu trabalho, Raphael,” ele comentou. “Adoro as tarefas de minha Mãe para mim.” "O mesmo se aplica aos outros dons Dela?" "O que voce tinha em mente?" “Você poderia compor algo original?”
"Tal como?" "Uma isca." A boca de Raphael se contraiu para baixo. "Uma o quê?" “Algo atraente, agradável, para fazer o inimigo se expor.” Raphael disse: "Certamente, se esses filhos de Belial estiverem no seu pior, eles prontamente abordarão as forças sagradas no momento em que aparecermos." “Eu não pediria se não fosse necessário.” Raphael alinhou os frascos em sua estante. “Perdoe-me, meu príncipe. Mas…" "Sim?" O sorriso de Michael ainda estava cuidadosamente fixado. "Você está me pedindo para compor algo ... traiçoeiro?" “Anjos não são traiçoeiros, Raphael”, disse Michael. “Eu prometo, vou olhar a sua proposta. Simplesmente não houve tempo. " "Eu não quis dizer que você―" “E se você não puder ajudar, pelo menos devolva esses livros. Existem apêndices aos quais podemos nos referir.” Raphael disse: “Não tenho certeza se os tenho, meu príncipe. O último manual que verifiquei em nossa biblioteca era sobre... danação. ” "É exatamente esse. Sefriel tem seu nome registrado. Teríamos usado a edição mais antiga, mas parece que ela também sumiu. ” "Isso é estranho." Raphael acenou com a cabeça." Suponho que terei que procurar mais." "Isso acontece com todos nós. Cuide-se. ” "Deus esteja com você, Sua Graça." Michael hesitou na porta. Raphael prendeu a respiração, mas então o príncipe saiu sem outra palavra.
*** Enquanto as tartes esfriavam, Aziraphale voltou para a Jasmine Cottage para encontrar Crowley e os Device-Pulsifers para o chá. Anathema sentou-se à mesa de jantar. Ela vestia um par de luvas de linho sem fiapos e manuseava os dois livros sobre danação, página por página. Pelas listas extensas no bloco de notas à sua direita, estava claro que ela fazia isso há algum tempo. Enquanto isso, Newt elaborava seu esquema. Ele deu um pulo quando viu Aziraphale, tentou esconder todo o pedaço de papel atrás das costas e disse: "Aziraphale, não foi minha culpa!" Aziraphale parou e olhou para o papel bem visível. “Meu Deus,” ele se engasgou. O papel estava pingando, não água, mas faíscas. Faíscas de luz dourada como vaga-lumes sonolentos. Enquanto Aziraphale observava, elas ricochetearam pela mesa e um galho brotou de um dos nós da madeira. Uma pequena folha verde se desenrolou em sua extremidade. "O que aconteceu?" Aziraphale perguntou, o mais agradavelmente que pôde. “Eu mal encostei neles”, explicou Newt. “Mas metade das minhas anotações a lápis foram transformadas em letras tridimensionais.” Ele apontou para os livros.
"Isto…. Oh. ” Aziraphale considerou as páginas, depois a cesta de piquenique. "Você a tocou?” “O papel dele sim”, explicou Anathema, prestativamente. "Oh, meu Deus, e sua mesa tão bonita ..." "Não se preocupe, Aziraphale, não é a coisa mais estranha que já aconteceu nesta casa. As letras eram assim. ” Ela avançou algumas páginas e mostrou a ele algo nos apêndices ― uma canção, escrita nos anéis de uma partitura musical enoquiana. "É importante?" ela perguntou. “Ah, o Hino da Criação”, disse Aziraphale com otimismo forçado. “Versículo três, parece. Uma melodia adorável. ” “Achei esse aqui muito bom”, concordou Anathema, sorrindo como se uma árvore não estivesse tentando crescer de sua mesa. “Há muitos aqui. Esta é a verdadeira 'música das esferas'? ” “Oh, apenas uma seleção útil, tematicamente apropriada e assim por diante.” A porta dos fundos se abriu novamente e Crowley entrou, Cão trotando atrás dele. Eles pararam na cozinha e tanto o cachorro quanto o demônio ergueram uma sobrancelha para a folhinha verde. “Alguém está tentando impressionar”, observou Crowley.
*** Em poucos instantes, o papel estava pendurado com muito cuidado no varal do jardim. Os pedaços de letras douradas e azuis pingavam lentamente de sua superfície como um derramamento de água reverso, deixando para trás as marcações entediantes, mas bastante confiáveis, do trabalho de Newton até agora. Onde quer que as gotas caíssem no gramado, pequenas flores brotavam, algumas espécies das quais Crowley tinha certeza que haviam se extinguido séculos atrás. O Cão se aninhara em uma cama canina bem usada que Anathema mantinha na varanda dos fundos. Ele tinha, em suas visitas ao Chalé Jasmine, visto coisas estranhas e acreditava corretamente que, pelo trabalho do dia, ele merecia uma soneca. Crowley disse: "Você poderia concorrer ao Prêmio da Paz, Newt." Newt ajustou os óculos. "Hum, bem, geralmente, Crowley, os cientistas desaprovam quando os físicos não podem explicar suas conclusões." "O que você diria que é a hipótese?" Anathema concordou. “Que Deus joga dados com o Universo?” “Descartei isso há algum tempo,” disse Crowley. “Simples demais para a boa e velha Toda Poderosa.” Seus dedos batiam ansiosamente na lateral de sua calça jeans. "Teve sorte na floresta?" perguntou Newt, "descobriram como os demônios entraram?" "Sim, bastante", disse Crowley e olhou para Aziraphale. “Bem, eu gostaria de ver,” disse o anjo imediatamente.
"Todos nós poderíamos ―" Newt começou, mas enquanto ambos eram descendentes profissionais aposentados, a ancestralidade de Anathema se especializara em nuances muito mais do que o ex-caçador de bruxas. “Devíamos regar a mesa de jantar”, ela interrompeu, depois sorriu para Aziraphale. "Nos vemos na casa dos Youngs para o jantar."
*** Adam morara em Tadfield por quatorze anos e nunca havia visitado a casa dos Tylers. A esposa de R.P. Tyler, Clara, era uma mulher sorridente e curvilínea vestida com estampa floral. Seu cabelo tinha ficado branco há dez anos e rodeava seu rosto brilhantemente, quase como um halo. [Nota da autora: Quase, Adam admitiu, já que ele sabia como um halo realmente se parecia.] Ela sorriu ao vê-los e recebeu Schutzi na soleira com uma saudação, dizendo: "Reginald, já voltou?" “Trouxe alguns assistentes”, disse o R.P. Tyler; e porque Clara sorria tão brilhantemente, Adam não teve coragem de discutir. De volta ao sexto ano da escola primária, Adam e os Eles fizeram uma longa lista de nomes teóricos para o R.P. Tyler. Eles nunca haviam perguntado a ninguém quais eram os corretos. Agora Adam estava um pouco desapontado por seu palpite favorito, Rex Pteranodonte, não ter chegado nem perto. R.P. Tyler os apresentou a Clara por meio de seus patronímicos (exceto por Pepper, que era "a mais velha de Grace") e os convidou para um chá na sala de estar. Uma profusão de rendas dominava todas as superfícies disponíveis, mas de uma forma agradável e confortável que fazia tudo parecer bem organizado. Depois, Clara os mandou para o jardim dos fundos, onde “Reginald” havia estacionado a bicicleta. De frente para o jardim estava o que parecia ser uma varanda virada para o sol muito desordenada. Adam ficou na ponta dos pés para espiar o interior e observou o único membro da Vigilância vasculhar as caixas de arquivos. R.P. Tyler logo voltou com um punhado de lápis e quatro pranchetas de aparência oficial. (Elas eram codificadas por cores.) Em cada quadro havia exatamente uma página de papel. Cada uma era diferente, mas todas tinham as mesmas letras pretas borradas que sugeriam cópias feitas de cópias ad nauseam para economizar nos custos de impressão. “Manutenção de registros”, explicou ele, entregando aos Eles uma prancheta e um lápis para cada um. “É uma das funções mais importantes da Vigilância. Se não escrevermos, como saberemos que aconteceu? ” "Mas, Sr. Tyler, você é o único na Vigilância do Bairro", Pepper apontou com cautela. "Você não se lembra de tudo?" O R.P. Tyler ficou estranhamente satisfeito com a pergunta. "Bem, mocinha, não podemos ser todos afiados como uma lâmina na nossa velhice. Além disso, é preciso pensar na sucessão ”, continuou ele. (Eles não conseguiam entender por que ele dizia isso com tanta alegria.) “Relatórios diários, relatórios semanais, mensais, anuais e complementares. E, claro, protocolos de achados e perdidos. ” Adam tinha certeza (ou pelo menos queria ter certeza) de que seu padrinho não havia enviado ele e os amigos a R.P. Tyler para preencherem papelada. Mesmo assim, parecia estranho dizer não. Ele nunca tinha visto R.P. Tyler tão alegre. Adam olhou para o resto dos Eles e todos lhe devolveram o mesmo olhar perplexo: Fazer qualquer coisa, exceto o que era pedido a eles quando alguém sorria daquele jeito, parecia tão atroz quanto atropelar um gatinho fofo de propósito.
E assim, sob as instruções cuidadosas de RP Tyler, os Eles completaram os seguintes itens em triplicado: formulário de um item encontrado (RFI-3), formulário de Relatório de Pessoas Suspeitas (R-SP2), formulário de Danos a Velocípede (DV- 4b), e uma folha de rosto (FCS-Revisão 7) para enviar por fax as cópias dos outros três para o Departamento de Polícia de Londres. [Nota da autora: a numeração desses formulários era um sistema inteiramente criado por R.P. Tyler; ele mantinha um índice.] "Londres?" Pepper ecoou incrédula. “As placas dizem Londres”, explicou o R.P. Tyler. “Melhor ver se alguém denunciou o desaparecimento. Se eles viram algo suspeito, esses criminosos não terão para onde fugir.” Adam trocou um olhar com seus amigos que forjaram o acordo instantâneo de que ninguém diria ao R.P. Tyler que ele estava errado. “Não seria mais rápido enviar um e-mail?” Adam perguntou. "Nah", disse R.P. Tyler e acenou com a mão. Ele colocou a bicicleta a sotavento do galpão do jardim e Adam ajudou-o com uma lona. “O e-mail se perderia na parte inferior de uma caixa de entrada qualquer. Centenas, senão milhares de e-mails inundam departamentos de polícia e escritórios civis todos os dias. São os faxes que eles lembram, jovem Adam. Sempre se destaca, o fax.” "Porque é velho?" “Porque é diferente. É tudo uma questão de saber como as pessoas pensam. É pa ... p ... si ... é uma ciência para saber o que se passa na cabeça das pessoas. " “Cabeçologia,” Adam sugeriu. “Cabeçologia”, repetiu R.P. Tyler. "É isso aí. Veja, é preciso mais tempo e esforço para enviar um fax, por isso parece mais importante para todos. Parecer importante torna-o importante. Você tem que pensar com inteligência. Aquela tutora da América não te ensina nada? " [Nota da autora: Como a bruxaria verdadeira é tão mal compreendida quanto o caos, Adam tinha decidido que era melhor apresentar Anathema como sua tutora americana. Dessa forma, se algo estranho escapasse na conversa, outros residentes de Tadfield iriam descartá-lo como algo a ver com "aqueles americanos loucos", e eles começariam a se sentir muito cultos sobre si mesmos por não entenderem nem um pouco disso.] Adam pensou no banimento de Lorde Beelzebub por Anathema. “Oh, ela ensinou,” ele disse. "Isso é brilhante, Sr. Tyler." Ele se sentiu estranho dizendo isso, mas isso não mudava o fato de que era verdade.
*** Giz não era uma raridade na Floresta Hogback, então Crowley e Aziraphale procuraram uma pequena clareira onde a calcita brilhava mais branca. A lógica deles era que, se a Pedra gostava de ajudar a criar vida, seria mais seguro sentarem-se em algo que há muito havia desistido da ideia.
Eles também trouxeram um guarda-chuva. Não era para eles. Crowley colocou cuidadosamente a cesta no centro do espaço aberto e, com a ajuda do pano xadrez, o anjo e o demônio moveram a Pedra de seu esconderijo e a colocaram suavemente no chão. Aziraphale ergueu os olhos com cautela para o céu nublado. "Você não acha que eles estão vendo isso, acha?" “Aí é que está, eu não acho que eles possam”, disse Crowley. "Não claramente. Depois da tentativa de Beelzebub e Dagom, acho que podemos dizer com segurança que Adam puxou um pouco de ‘principado’ do seu lado da família. ” "Mas nós somos apenas padrinhos dele." “E Adam adora todas aquelas histórias com fadas-madrinhas.” “Mas todas essas são ...” Aziraphale falava, quando reconsiderou. “Oh. Oh meu." "Não é uma coisa ruim, anjo, não é nada ruim." Ambos olharam para a Pedra, que brilhava tão inocentemente que o cabelo da nuca de Aziraphale se arrepiou. Mesmo um anjo recém-nascido não poderia ser tão inocente. Era perturbador. “Sinto que estamos sendo observados”, disse Aziraphale. “Estive lendo sobre isso a semana toda, e nada me diz que você tenha vontade de ser observado.” “Provavelmente não é algo que as pessoas gostem de pensar.” Crowley enfiou a mão no bolso e tirou a escama. Ela brilhou como uma opala. "Deve ser seguro o suficiente." "O que é isso?" “Uma das escalas de Dagon. Desprendida e morta, é claro. Deve ser inofensiva.” "Em vez de o quê?" “Você mencionou aquela redefinição ...” “Certamente você não pretende ...” “Não, nem sonharia com isso”, disse Crowley. “Newt estava pensando em um mapa do universo e ele conseguiu um.” “Na forma de música?” “Sim, mas Anathema estava bem ali, e ela estava lendo sobre música. É tudo reação a algum tipo de desejo ou necessidade ou algo assim. Mas passou. Conhecimento e imortalidade, não é isso que todos os livros dizem? " “Geralmente,” Aziraphale admitiu, relutante. “Criação, visão e restauração. Uma espécie de cornucópia de harmonia. ” “Então, estou pensando que desejamos algo como um scanner. Algo para ‘ler’ isso. É uma Pedra Filosofal. Ela sabe coisas. ” “Suponho que não seria um grande dano se isso fizesse alguma coisa”, concordou Aziraphale. "Está certo então." Crowley enxotou Aziraphale de volta e levaram a cesta e o guarda-chuva com eles. Eles passariam os próximos trinta minutos pegando gravetos e amarrando-os em uma espécie de pinça com dois dedos na ponta. Crowley insistiu em fazer tudo à mão, para que não acrescentassem mais matéria sobrenatural à mistura.
“A propósito, já que estamos tão envolvidos com o método científico hoje”, acrescentou ele, e passou o tempo narrando algumas travessuras recentes e interessantes dos Eles para o entretenimento de Aziraphale. “Política” o anjo riu. "Que coisa, eles crescem tão rápido." Logo eles tinham uma ferramenta longa o suficiente para ir da borda da clareira até o centro. Crowley fixou a escama entre os galhos em sua extremidade e, juntos, eles foram soltando a linha até que ela pairasse por sobre a caixa. "No três?" Crowley sugeriu, mexendo o dedo ao longo da parte inferior, que tinha uma espécie de gatilho. "Contando para cima ou para baixo?" "Melhor para baixo." “Certo. Três, dois, um." Crowley puxou o gatilho e um galho se retraiu, deixando cair a escama no topo da caixa. Nada aconteceu. “Talvez reaja apenas aos vivos.” “Ela reagiu ao artigo de Newt bem o suficiente.” "Ele a estava tocando." Crowley e Aziraphale olharam para a Pedra por um longo tempo, e então se entreolharam. “Talvez eu deva ...” Aziraphale sugeriu. "Anjo…" "Não vou encostar um dedo nisso." Aziraphale se levantou e ajeitou a jaqueta. "Não, não, você fique aí." Ele arrancou um galho solto e contou em voz alta dez passos à frente. De certa forma, se sentia como se tivesse entrado em um duelo muito peculiar. Parando alguns centímetros de distância da Pedra, ele se abaixou e tocou na escama com a vara para jogá-la ao chão. Ele a recolheu. Não parecia nada diferente nisso. Encarando a Pedra novamente, ele respirou fundo. “Devo imaginar por isso que existe um livro sobre demônios e que eu preciso de uma página dele”, disse a Crowley. O demônio estava sentado em seus calcanhares, observando como um gato agachado pronto para saltar. Ele balançou a cabeça rigidamente com um ruído sem palavras como, "Nhm." Aziraphale bateu com a escama na caixa. Um monte de nada aconteceu desta vez. Aziraphale suspirou, aliviado, e Crowley se levantou para se juntar a ele. "Valeu a tentativa, eu acho", disse Crowley. Ele pegou a escama e rolou com ela pelos nós dos dedos, até que teve uma ideia. “Sabe quem pode responder? Tudo sobre as 'magias', mais ainda do que a Anathema ... ” Por um momento, Aziraphale tentou se lembrar, mas então fez uma careta. "Oh, eu não gosto dele."
“Ninguém gosta,” disse Crowley. “Último recurso esse cara. Mas mesmo o Coisa Ruim quando mexeu com ele, nunca deu bode." “Acho que seria melhor não envolvermos mais ninguém nisto.” "Sim, certo. Embora ele seja bastante nosso renegado, não é? " Aziraphale fez questão de desaprovar o trocadilho ao cruzar o terreno calcário de volta à cesta. “Sabe, ele tem uma biblioteca”, acrescentou Crowley. “Incluindo a primeira série de edições do Enuma Elish[1]. Você estava procurando por isso, não estava? " "Você não pode me subornar, Crowley. Nós só temos que descobrir isso por conta própria. ” Aziraphale pegou a cesta e ergueu a tampa. “O Príncipe Michael claramente esperava que os demônios fizessem algo com a Pedra.” "Tal como?" "Eu não sei." Aziraphale pescou o pano xadrez. “Talvez ... talvez algo que os anjos não possam fazer. Teremos apenas que tentar outra coisa. ” Aziraphale perdeu o olhar que de repente cruzou o rosto de Crowley. Crowley não era um demônio compulsivo, mas quando ele se fixava em uma ideia, ele tendia a persegui-la em detrimento de qualquer outra coisa (e ocasionalmente de si mesmo). Foi um impulso que o tornou bom em seu trabalho. Agora seu trabalho era descobrir como impedir que essa coisa destruísse o Universo e, então, inclinando-se rapidamente, ele colocou a escama na Pedra novamente, sentindo uma expectativa muito maior do que achava que deveria. E desta vez ele manteve o dedo sobre ela, apenas por um momento. Um raio de luz disparou como uma agulha do topo da caixa ao topo das árvores. Parou como um fio de provocação e chiou como um bisturi elétrico. A linha se esticou. Ela se desgastou como um arco de violino usado. Então, com um estalo, os fios se enrolaram e Crowley descobriu que estava olhando para uma forma. Assim como Aziraphale sugeriu, a imagem parecia o esboço em uma página, só que aquela página era como vidro, e o esboço foi cortado com relâmpago safira. “Isso não pode estar certo”, disse Crolwey. Era um anjo. Um Guardião, com asas brilhantes como pedras da lua. As asas eram tão longas e graciosas que se enrolavam como rodas duplas em torno de seu dono. "Dagnophon", Aziraphale engasgou, e levou a mão à boca, surpreso consigo mesmo. Ele avançou, a cesta esquecida. “Eu não percebi ... quero dizer ... Nós realmente não perguntamos quem era quem ...” Crowley franziu a testa. “Mas isso pode estar certo, anjo. Ele parece diferente do que eu me lembro. Um pouco mais velho. Não tenho certeza do que é. ” "Poderia ser ... como ele seria?" “Nunca pensei que a Toda-Poderosa fosse no modo subjuntivo.” "Você estava pensando em Dagon então?" perguntou Aziraphale. "Eu não estava pensando em Dagnophone." “Mas isso não é uma propriedade restauradora. Não é um reset. ”
"Não." "Então o que é?" “Não faço ideia. Talvez Anathema saiba. ” Crowley se abaixou e puxou a escama. De repente, ele sentiu a terra tremer, e não de uma forma divertida. Ele estava apenas vagamente ciente de que seu corpo voara para trás, porque o resto parecia pego, bem, não para cima, mas em uma direção tão estranha que só poderia ser descrita pela mente finita como para cima. E então ele estava de pé em um instante — em um instante eterno. Um instante completo com suas próprias três dimensões ou mais para se mover apesar da falta de tempo. Ao seu redor havia um espaço tão vazio quanto uma tela preparada. Estava vazio e frio, um Vazio. O tempo estava lá, embora fosse pequeno, local. Era uma partícula e uma onda e, se quisesse, poderia arrancá-la por completo, enrolá-la como uma bola de gude de vidro e vê-la por inteiro. Ele não sabia, mas sabia que podia. Ele não fez isso, porque não foi a coisa mais imediata. A coisa mais imediata foi que Crowley era uma chama viva. O fogo estava dentro dele e ao redor dele. Isso era ele — seu cabelo, sua pele, até seus olhos eram chamas dançando em união harmoniosa. Ele era fogo dentro do fogo e usava fogo. Crowley sentiu a plenitude das estrelas em seus olhos, sentiu a gravidade mover-se como argila entre seus dedos. Ele não era um corpo, mas um ser. Ele se sentia velho e acordado e sabia demais ... Então o Vazio perguntou: "Zaziel?" e foi como uma lança avançando em sua direção. "Não!" Crowley gritou, e a tela ficou preta. Ele abriu os olhos, sem pensar que os tinha fechado. Ele estava deitado de costas no chão de giz que cheirava a sal e umidade. O céu estava completamente nublado. Caiu uma chuva cinzenta. A garganta de Crowley estava em carne viva e ele doía. E todas as suas dores eram em carne, sangue e ossos. "Anthony!" O rosto de Aziraphale apareceu sobre ele, depois suas asas brancas de cegonha, contendo o aguaceiro. "Aziraphale?" Crowley engasgou. "Anthony, você está bem?" Crowley olhou rapidamente para si mesmo. Ainda de preto. Em carne, também, de certo modo. Carne úmida e cansada, e imortal apenas na maneira como ele se sentia confortável. Crowley sentiu seu rosto, seu peito, seu cabelo ... Tudo em uma única peça. Tudo na peça certa. Crowley estremeceu e olhou através da clareira para a Pedra. Aziraphale havia apoiado o guarda-chuva sobre ela, de modo que ficasse em um local seco para que não fizesse algo indesejável com a chuva. Acima dela, a imagem de safira havia sumido, mas o artefato ainda brilhava um pouco.
Crowley tinha a impressão muito forte de que ela estava fazendo tudo o que os artefatos multidimensionais faziam, em vez de assobiar inocentemente depois de causar problemas. "Estou bem", murmurou. Empurrou a mão até encontrar a escama. Não tinha mudado, mas como o resto dele, estava arranhada com giz bruto. Ele a enfiou no bolso e tentou se levantar. O mundo cambaleou um pouco. Pegou a mão de Aziraphale e sentou-se novamente. "O que aconteceu?" “Havia, bem, havia uma espécie de luz. Disparou em todas as direções e ... ” "O que é, anjo?" "Bem, só por um momento, e eu não quero que você fique chateado, apenas, é só ... Você se parecia com seu irmão." As palavras soaram como os traços mais cuidadosos de uma pena. Crowley ouviu cada uma, ouviu como as palavras se encaixavam, ouviu como elas não caíram de outra maneira, como não disseram: Você parecia como costumava ser. Mas ele sabia. Ele sabia. Crowley estremeceu, passou a mão pelo cabelo caótico e então olhou para a Pedra, nunca por um instante comprando sua fachada inocente. Ele disse: "Anjo, não podemos usar isso." "Eu não vou discutir com você sobre isso, meu querido." “Mas também não podemos deixar que Satanás a toque.” "Ele tem algo a ver com isso?" "Não se eu puder evitar." "Mas o que houve?" "Eu me senti... poderoso." Crowley engoliu em seco. Essa palavra não estava certa, mas mesmo no Enochiano faltava a função sintética na linguagem que permitiria a um anjo dizer "eu" e essa palavra na mesma frase. Experimente e você poderá quebrar a linguística em todo o mundo. Você pode quebrar o mundo. Crowley tentou explicar: “Eu senti como se tivesse o mundo inteiro em minhas mãos, não... como se tivesse a chave para ele, como se estivesse dentro... bem no meu coração. E eu era mais do que eu mesmo, mais do que tudo. E eu poderia ter feito qualquer coisa então, feito qualquer coisa, como quisesse. Eu só tinha que... Não. " "O quê, Anthony?" Crowley não deixou de notar como Aziraphale dizia seu nome, o nome que havia escolhido. Ele se sentiu grato e tentou sorrir para mostrar isso. Sua boca se curvou um pouco torta, mas ele levantou bem as pontas. Explicou: “Eu não acho que os arcanjos sabem do que isso é capaz. Não há como eles confiarem isso a alguém. ” "Parece perigoso." “Mais do que água benta. Mais do que uma máquina de desejos. Se eles quisessem que o mundo acabasse, eles poderiam acabar com ele, não apenas acabar com ele, mudá-lo, fazer como... como se nunca tivesse existido. Se eles pagassem o preço... ” "Que preço?"
Crowley enxugou os olhos, o rosto, até que Aziraphale lhe passou um lenço de bolso. Estavam quase tão molhados quanto tudo o mais, mas um calor irradiado das asas de Aziraphale gradualmente os deixava secos. Crowley acenou com a cabeça para um lugar do outro lado da clareira e eles sentaram-se fora da chuva para conversarem um pouco.
*** Talvez nenhuma lei da física de partículas tenha ganho a notoriedade ou deturpação que o caos. Por exemplo, o Princípio da Incerteza de Heisenberg afirma que uma partícula em movimento se move muito rápido para que alguém meça duas de suas propriedades ao mesmo tempo. Por esse princípio, é impossível saber tudo sobre um elétron qualquer de uma só vez. O próprio conceito é profundamente filosófico e poderia alimentar um milênio de discussões sobre destino e fé e o paradoxo de um Deus incognoscível que deseja ser conhecido. É pelo menos tão filosófico quanto a ideia de que um verdadeiro Deus é aquele que existe mesmo quando ninguém acredita nela. E, no entanto, ninguém perde o sono com a incerteza sobre Heisenberg. O caos é muito mais atraente. Ou, dito de outra forma, é convincente pensar que pode haver uma maneira de superar o caos, domesticá-lo ou mesmo controlá-lo. Gostamos de imaginar que o caos pode ser enfrentado, combatido e derrotado. Que pode haver uma maneira de acabar com isso. Portanto, no reino da filosofia, o caos é a única força da natureza em que se deve acreditar para que (eventualmente) não exista. Filosoficamente, pode-se dizer que o caos é o oposto de Deus. Isso não está correto. Mas está muito perto.
*** A Pedra estava sentada sozinha, pensativa como um animal de estimação abandonado ressentido com a chuva. Crowley estava tentando não olhar para ela. Aziraphale esperou com uma paciência que superava a dos santos mais sofredores. O sol desceu para o oeste e, de vez em quando, barras douradas escapavam das nuvens, deixando toda a Floresta Hogback numa confusão de sombras e luz. Crowley murmurou: "Anjo, eu não quero me lembrar, você sabe. Tento não pensar em ... antes. ” Ele acenou com a mão vagamente. "Eu entendo, meu querido.” Crowley esfregou os dedos contra as pálpebras. O brilho do outro Lugar além de todos os lugares, daquele Vazio onde os mundos eram massinha em suas mãos, pairava ao redor de seus pensamentos como um pesadelo, assustador, mas difícil de lembrar. Crowley olhou para a chuva, então se permitiu olhar Aziraphale. “Anjo, você acredita em mim? Você sabe, eu não queria cair. " "Eu sei." “Mas eu não quero voltar nunca. Quero dizer, eu não quero ser... o que eu era. " "Anthony J. Crowley, por que eu pediria que você fosse?"
Crowley sentiu o nó em seu peito se desfazer. Ele não estava procurando por uma garantia, mas precisava da mesma forma. "Mas você sabe, eu não sou bom." "Posso ser perfeitamente terrível eu mesmo, se quiser." "Anjo, Ela fez o Leviatã..." "Eu sei querido." "E nós o matamos." "Sim." "Ela fez isso para que pudéssemos matá-lo." Aziraphale respirou fundo e prendeu a respiração. "Agora, Crowley, não—" "Ela me fez para que eu caísse." Aziraphale fez um barulho como se tivesse sido ferido. "Não." Crowley disparou: "Então, você vê, não importa o que eu queira. Nunca importou. ” “Crowley…” “Mas, eu, eu quero ficar assim. Ela poderia me dizer para voltar amanhã, e eu não voltaria, anjo. " “Crowley…” “Eu não posso confiar Nela. Eu estou aqui e sei o que eu sou e não vou me tornar um estranho só para que ela me ame, se é isso que ela quis dizer o tempo todo. Ela vai ter que me amar assim ou não. Mas ela não vai me amar assim." "Meu querido…” "E tudo o que isso significa é que ela não poderia... quero dizer, ela já sabe de tudo isso, então isso significa que ela nunca... que ela não sabia... mas eu pensei que ela... ela me deixou pensar que..." Ele mordeu o resto e enterrou o rosto no colo de Aziraphale. "Por quê?" Aziraphale colocou a mão em seu ombro. Ele enxugou rapidamente os próprios olhos, depois passou os dedos pelo cabelo de Crowley. Por muito tempo os soluços sangraram com a chuva. Por fim, Aziraphale disse baixinho: "Eu não sei, querido. Eu realmente não quero. Mas acho que não amo nada mais no mundo do que você. ” "Também te amo, anjo." O sorriso de Aziraphale iluminou a parte de baixo de suas asas e, por um momento, nada poderia tocá-las no mundo. Crowley suspirou asperamente, "Deveria me tranquilizar, estar tudo decidido, mas não é assim. Mesmo se eu pudesse fazer melhor, seria apenas aprendendo com os erros Dela. Entende? Tudo gira de volta para Ela."
Aziraphale endireitou um pouco os ombros. “Bem, poderia ser de outra maneira. Se ela me mandasse vigiar a maçã para que nos encontrássemos, o que teria acontecido? Crowley, eu não sei e não me importo. Ninguém me disse para te amar, mas eu te amo. Eu escolhi você e eu escolheria você novamente. " "Tipo, talvez seja tudo para melhor?" “O amor tem que ser para alguma coisa?” perguntou Aziraphale. “Com todas as suas formas e tamanhos, ele tem que ser definido?” Crowley respirou fundo algumas vezes. Ele olhou através da rocha para a Pedra sob o guarda-chuva. Lá estava ela, tão segura de si. Mais certo do que qualquer coisa aquém de um certo, assim chamado “EU SOU”. "Essa é a pior parte, anjo," Crowley suspirou. "Ainda há uma parte de mim que deseja que Ela me amasse, então, se houvesse uma razão ..." "Um significado?" "Mas então... então tudo começaria novamente." "Eu só posso tentar imaginar." “Melhor não. Eu sei, anjo, eu sei que é um preço muito alto para usar essa Pedra. Aziraphale, o que eu vi então, o que você viu e o que eu ouvi... ” "O que foi?" "Anjo, eu ouvi o meu nome." A respiração de Aziraphale ficou presa e seus dedos pararam por um momento. Então ele se recompôs: “Eu fiquei chamando você várias vezes, Anthony”, disse ele. Crowley tentou sorrir, não conseguiu. "Meu outro nome", disse ele. “Aquele que perdi, como Dagon. Eu ouvi meu primeiro nome. E eu não apenas ouvi. Eu sabia, do jeito que eu sabia, só por um momento... ” "Céus." "E parecia que... parecia que tudo que eu tinha que fazer era responder, e seria meu de novo, de verdade." "E depois?" "Não sei se posso ter lembrado, porque me perturbei então." “Como uma redefinição?” “Esse é o preço. Acha que os demônios sabem? " "Não." Aziraphale olhava preocupado para a chuva, seus dedos ainda no cabelo de seu demônio. “Não, mas acho que talvez você esteja certo. Sobre ele, quero dizer, o Diabo. Eu não ficaria surpreso se ele estivesse mexendo seus pauzinhos. Ele gosta muito de abusar da ignorância.” “Também não me surpreenderia, mas precisamos de alguém neutro para descobrir isso. Como esconder ela, ou até desarmá-la. É muito perigosa." Eles ficaram sentados até que a chuva se transformasse em garoa. Por fim, Aziraphale fez uma nova careta. Ele mordeu o lábio e seus olhos brilharam como ouro. Ele estava ganhando coragem. Ele disse: "Suponho que precisamos de alguém neutro ..." "Não poderíamos levar Adam." "Ele estará seguro o suficiente na livraria."
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Eles guardaram a Pedra, depois o guarda-chuva e seguiram por uma trilha que conduzia aos pomares. Eventualmente, Crowley trocou a cesta para sua mão externa e envolveu a outra na de Aziraphale. "Não está preocupado que nosso querido rejeitado ainda esteja com raiva de você, né?" “Não sei do que você está falando. Nós nunca nos conhecemos. Não oficialmente. ” "Engraçado, mas acho que meu irmão o conhecia." "Isso é uma coisa boa? Quero dizer, se precisarmos bajular-lo... ” Crowley sorriu pela primeira vez desde que a chuva começou. "Mas tenho certeza de que ele se esqueceu totalmente daquela época." "Não há razão para guardar rancor, não consigo imaginar." "De modo nenhum." "Eu meramente peguei emprestado aquele pergaminho." “Sem pedir permissão. Indefinidamente ” “Em nome da preservação e da pesquisa.” "Você vai dizer isso a ele se ele perguntar?" "Não tenho nada a esconder", disse Aziraphale de modo afetado, erguendo o queixo. "Mas, bem, nem você, meu querido." "Eu não, não é?" "E alguém tem que cuidar de Adam." ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Notas da autora: • Todos os capítulos (Inglês e Português brasileiro!) • Você também pode me encontrar no Ao3 agora! • Adoro a ideia de que Myriad é a forma angelical de Legion, uma vez que ambos se referem a uma força de dez mil. Meu headcanon está incompleto sobre se são irmãos ou não. • Fonte da imagem: Gustave Doré. 1866. “A quem o Hierarca alado respondeu”, Wikicommons.org. Raphael fala com Adão e Eva (De John Milton’s Paradise Lost, V.468 (Carregado por Captaincaptions, 18 de abril de 2008).
[1] O Enûma Eliš é o mito de criação babilônico. Foi descoberto por Austen Henry Layard em 1849 (em forma fragmentada) nas ruínas da Biblioteca de Assurbanípal em Nínive (Mossul, Iraque), e publicado por George Smith em 1876.
#Good Omens#Belas Maldições#Buenos Presagios#Bons Augúrios#Not so much falling (at first)#sequel fic#translation#tradução#Segunda Temporada#Não tanto quanto cair (a princípio)#capítulo 11#chapter eleventh#Aziraphale#Crowley
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Contos de Eshir
Eshir trata-se de uma ilha especial dotada de criaturas mágicas que lutam por espaço na ilha, ela foi criada por uma Deusa chamada Luna, mãe de todo o panteão divino conhecido como Lunária, a ilha a princípio eram apenas complexos de habitates peculiares, terras calmas e pacíficas até um grupo de deuses ficar entediado, logo lhes veio em mente idéias para fazer eles se divertirem, eles jogaram várias raças numa única ilha e ao decorrer dos anos começou a assistirem o caos que acontecia na ilha, por que as raças não conseguiam se dar muito bem, as brigas entre as raças eram extremamente violentas e sanguinárias fazendo até de seres inocentes e mais pacíficos, se tornarem, armas fatais para o combate.
A muitos registros falando sobre cada raça habitada na ilha, as raças que lutavam no passado eram as seguintes:
• Humanos • Homens Fera • Anões
• Homunculus • Gigantes • Sereias e Tritões
• Fadas • Elfos da Floresta • Elfos da Lua
• Elfos do Sol • Elfos Negros • Anjos
• Demônios • Dragões • Harpias
• Grifos • Kitsunes • Vampiros
• Goblins • Trolls • Gnomos
• Orcs • entre outros...
As lutas entre as raças ficava cada vez mais intensa, e a cada ano que se passava muitas raças estavam quase sendo extintas da ilha essas são: ( Kitsunes, Vampiros, Grifos, Dragões, Harpias, Anjos e Fadas ), muitas dessas raças fizeram alianças no meio da guerra, houve traição entre algumas e ocasionou quase extinção por assim dizer, qualquer outra raça que não foi citada aqui, foi por que teve extinção ou elas sumiram sem deixar rastros.
Alianças e Traições
A primeira aliança formada na guerra foi dos Humanos e os Homem feras, surgindo depois a idéia de se unirem aos anões e logo depois aos gigantes, sendo a 1° aliança feita dentro da Guerra, os Humanos fizeram também aliança com as fadas, porém a tentação pelas terras mágicas e a árvore da vida foram tão grandes, que gerou ganância na maioria dos corações fazendo os humanos extrair o máximo de recursos possíveis nós primeiros 3 meses de aliança, as fadas sentindo seus poderes enfraquecendo deixaram a aliança, o que resultou em ódio dos humanos contra as mesmas que conseguiram expulsar eles de suas florestas, os anões, gigantes e Homens fera não queriam se intrometer no meio da luta e se manterão quietos para não gerar mais confusão, logo após a 2° aliança foi entre todas as raças elficas conhecidas e essas são ( Elfos do Sol, Lua, floresta e negros ), a aliança mais poderosa e perigosa no meio da guerra, cada raça élfica tinha magias elementais únicas que lhes ajudaram na batalha, pouco tempo depois demônios começaram a fazer alianças com elfos negros e as outras raças elficas não ficaram contentes com isso expulsando os elfos negros de sua aliança. Os Homunculus eram também aliados dos Humanos pois eles foram criados como armas, mas ao longo de várias criações eles começaram a perceber que eram apenas objetos descartáveis e endurecidos fugiram para o mais longe possível, por serem uma raça que vive pouco tempo eles começaram a tentar estudar a si mesmo e a magias diferenciadas para prolongar o tempo de vida e aumentar sua espécie. Os vampiros e as Harpias também eram aliados dos demônios e elfos negros, os dragões se aliaram com os Grifos em meio a tudo isso, e as únicas raças que não queriam aliança de jeito algum eram os Anjos, Kitsunes, Sereias e Tritões, logo sofreram perseguição durante bastante tempo fazendo essas com exceção das ( Sereias e Tritões ) serem quase extintas.
Os Reinos de Eshir:
Dundória
O reino habitado por humanos e homens fera, tem aliança com gigantes e anões, os humanos fornecem alimento e por incrível que pareça é o reino que possui mais informações dentre todos os outros, pois o Rei é obcecado por ler livros, o que lhe deu capacidade cerebral altíssima chegando num nível tão alto que é quase impossível invadir o Reino, não se tem histórico de invasão a mais de 20 anos, além do Rei ser um grande estrategista pronto para tudo, seu nome é Hudson August Diamond, sua esposa Luma Crystal Diamond e seus 2 filhos e 4 filhas, sendo eles ( Zelfez Shu Diamond e Finn Zamber Diamond ) além de ( Akatana Flora Diamond, Vânia Vasch Diamond, Lótus Lilly Diamond e Theodora Santis Diamond ), a família Real é dotada de guerreiros e magos poderosos, além dos guardas de elite do reino ( Goltas Iparis, Elizabeth Iparis, Luck Fichers e Lugiest Worldstein ), os humanos adoram a Yuki a Deusa da força e Coragem além de ser primogênita de Luna.
Filipinas
O Reino é composto por anões e gigantes, para se ter uma idéia básica os anões na maioria são ferreiros e os gigantes dão mineradores logo, 90% dos Ferreiros possuem uma dessas 2 cineses que lhe auxiliam nós seus trabalhos Pirócinese ou Metalocinese, já 100% dos gigantes possuem geocinese avançada o que lhes ajudam a ter mais lucros nas cavernas de mineração, o reino antes eram apenas 2 vilas Dawn dos gigantes e Allon dos anões logo um ferreiro conhecido como Sinidas o atual rei das Filipinas propôs a união das duas raças e todos ficaram felizes com a idéia, além de que o reino das Filipinas tem comércio com Dundória, ambos são aliados um fornece armas e o outro conhecimento, além disso os Anões e Gigantes são famosos por serem bons caçadores, eles adoram o Deus da Caça Gerald que é responsável por passar os conhecimentos sobre caça neste mundo.
Drafinória
Habitada por dragões e grifos por conta dessas majestosas criaturas serem caçadas por quase todo o continente, a pele, dentes e unhas dos dragões servem para muita coisa e os mesmos resolveram fugir, embora sua soberania sobre as outras raças, eles não iam aguentar sofrer ataques eternamente, a mesma coisa serviu para os Grifos que fugiram aos montes por que eram presos, hipnotizados e leiloados como pets e montarias, um deus conhecido como Tauros ergueu um grande pedaços de terra ao céu e ele agora tem domínio sobre está terra no qual ele prometeu zelar, apenas seres com asas tem acesso livre ao reino, qualquer forasteiro será tratado de maneira hostil.
Lunópolis
O reino das montanhas é vasto e sagrado, acreditasse que as montanhas são protegidas por um ser lendário conhecido por Ziz ou Thunder bird, o mesmo se trata de uma ave lendária que a cada 1 ano acorda para fazer uma vistoria por toda ilha de Eshir, quando esse pássaro acorda o céu nubla e o bater de duas asas geram tempestades acompanhadas por sons de trovões e poderosos redemoinhos, a pouco tempo o rei e rainha deste reino morreram juntos num ritual e como eles não tinha filhos, quem tomam conta do reino são os próprios cidadões que protegem e zelam por seu reino de maneira única, a 1° regra do reino é que todos do reino devem ter respeito um com os outros independente do seu cargo no reino, eles cultuam a mãe suprema e Deusa da lua Luna, dizem que quando a lua está cheia e no seu ponto mais alto, os elfos da lua se tornam seres perigosos durante está passada da lua, o reino é bem conhecido por fazer rituais de purificação corporal e retirar maldições, os Elfos da lua possuem Luminocinese básica e Criocinese avançada, além de poder jogar rajadas lunares.
Delphan
O gigante reino feito de floresta tropicais considerado tão grande mais tão grande que os outros reinos temem a este devido sua extensão, tudo neste lugar é mágico o ar, o solo, as plantas, a água, os animais literalmente tudo, os habitantes principais são os elfos da floresta que possuem aparência normal de um elfo comum, alguns se destacam por ter uma conexão maior com a natureza e nascem com cabelos verdes, está floresta possui a maior rede de medicina juntamente com Lunópolis, é perfeita para Alquimista trabalharem, O rei e rainha não podiam ter um filho e adotaram uma elfa de cabelos alaranjados, seu nome é Aurora e ela é uma elfa do Sol, o nome do Rei é Vkaron Leaf e o da Rainha Mile Leaf, os elfos da floresta tem Fitocinese desde sua nascença e fazem tatuagens de plantas em suas costas aos 15 anos, para simbolizar sua maior idade dentro do Reino, muitos conseguem se transformar em animais e possuem mimentismo de madeira chega ser algo fascinante, os Elfos da floresta adoram a Divindade Kiran Deus da Natureza e Paciência.
Loron
Num precipício que dá no grande abismo de Chow ( Reino demoníaco ) a cavernas desconhecidas, e nessas cavernas a um reino que se encontra o subsolo, Loron é o reino dos elfos negros, esses elfos fizeram pacto com deus das trevas e escuridão o Deus Chow, e são totalmente devotos a ele, o sistema deste reino é diferente, o elfo mais poderoso vira rei, se você quiser se tornar elfo Negro desafie o atual rei para um combate até a morte, a luta só pode acabar por morte, no momento Vlad Vaski é o atual rei elfo Negro por 10 anos consecutivo, ele governa ao lado da sua filha Katharine Vaski, elfos negros são bem maliciosos e estranhos, possuem uma capacidade única de se mover e ocultar entre as sombras além de que seus poderes aumentam com a chegada da noite fazendo esses orelhudos das trevas serem máquinas assassinas, a maioria possuem Umbracinese sendo seu principal poder, outros usam magia negra porém só os mais inteligentes.
Solariam
Um deserto quente e seco, seu clima é sempre regido possuindo dias escaldantes fazendo a temperatura subir até 50° durante o dia e a noite cai drasticamente atingindo -5° sendo perigoso por abrigar as criaturas mais inteligentes e perigosas da ilha, nestas vastas terras áridas são possui uma quantidade imensa de um tipo de metal que os Solarianos usam para fazer suas armas Rúnicas conhecidas como lâminas do sol ou armaduras do sol, historiadores antigos acreditavam que Solariam era o centro do mundo, e também um local de extrema importância, grandes Reis da Raça elfica do sol moraram e ainda moram aqui, o reino perdeu valor após a busca pelo metal que era quente feito o sol foi parado de ser encontrado, os Solarianos adoram a Deusa Rakki a Deusa do Sol e do Fogo, dizem que quando o sol está escaldante a ponto de não poder sair de casa, é Rakki furiosa com alguma coisa, o Reino é governado por uma criança amaldiçoada conhecida como Baxias e a mesma teve seus pais mortos em sua infância, ele tem 11 anos hoje e com ajuda de seus servos ele governa bem o seu reino, os elfos do sol possuim pirocinese por natureza e alguns que alcançaram auge de seus poderes são capazes de mimentizar seu corpo em lava.
Fróes
Um dos locais mais mistériosos da ilha chegando a ultrapassar de lava as florestas de Delphan, o reino de Fróes é abençoado pelo Deus Kiran pois as fadas Cultuam o mesmo Deus dos elfos da floresta, por incrível que pareça os elfos da floresta e as fadas não são agressivos uns com os outros, eles entendem que por adorarem o mesmo Deus, não devem se atacar feito loucos, o problema é que Fróes se encontra flutuando em cima do precipício onde a o reino de Loron, que mais abaixo possui o Reino dos demônios, a única diferença das florestas de Fróes para as florestas de Delphan é por que as fadas possuem uma afinidade mágica com a natureza muito maior que os elfos, a floresta possui apenas uma Rainha que por incrível que pareça é casada com um humano que não recebeu título de Rei por que as fadas não permitiram, ele sofreu muito preconceito devido a raça humana ter feito muitas crueldades com as fadas porém a rainha das fadas Fran não permitiu que machucassem a quem ela tanto ama, criaturas mágicas como Ents da floresta, Dríades, Druidas, Pixies e Unicórnios, vagam por estas floresta que flutuam no ar, a entrada na mesma é restrita a qualquer ser que não for devoto a Kiran o Deus da Natureza e Paciência, sendo assim a uma magia poderosa que repele aqueles de coração impuro e que nunca fizeram ou juraram devoção ao senhor das florestas.
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Ritual de corte de laço energético . Encontre um lugar tranquilo onde você possa ficar sozinho sem a chance de ser atrapalhado. Comece relaxando seu corpo e respirando profundamente algumas vezes. . . Uma vez relaxado, feche os olhos e chame seus guias espirituais ou anjo da guarda para ajudar a guiá-lo pelo processo. . . Ao sentir a presença de seus guias, recite o seguinte mantra: “Queridos Guias Espirituais, eu os convido a me ajudar a curar, deixar ir e cortar quaisquer cordas etéricas que não estejam mais servindo ao meu propósito superior. Peço que todos os cordões ligados a mim que não estão alinhados com amor, luz e atenção positiva sejam limpos e cortados. Ajude-me a liberá-los e me cerque com uma luz de cura para me proteger de laços negativos futuros. Obrigado.” . . Em seguida, visualize uma grande espada dourada em suas mãos e segure a intenção de cortar todos os seus laços nocivos. Levante os braços e comece a cortar esses laços onde quer que você os imagine. Visualize-os cortando as cordas de suas costas e sob seus pés também, mesmo que você não possa alcançar seus braços lá – isso ainda funcionará. . . Você pode precisar repetir o mantra 2-3 vezes. Você também pode fechar os olhos e visualizar laços sendo cortados, bem como a luz curativa ao seu redor. . . Não importa o quão simples este ritual pareça, mesmo que você não consiga visualizar qualquer corda ou tenha dificuldade em imaginar-se cortando os fios, tenha certeza de que ainda funcionará. Se preferir, antes de começar, você pode rezar para o Arcanjo Miguel pedindo para que ele lhe ajude com este exercício de corte do cordão. Apenas peça a ele para vir e ele estará lá. Não há palavras fantasiosas necessárias. Você saberá se o ritual funcionou como você deve se sentir mais leve, mais energizado e mais equilibrado. . Eric Satine - repostando @despertarodivino . . 💕 #terminoderelacionamento #corteenergetico #divorcioenergetico #fimdenamoro #roseliterapeuta #namoronovo (em Roséli Terapeuta) https://www.instagram.com/p/B7une85nUw_/?igshid=14s0rwfu2f2up
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LINDO TEXTO (Autoria desconhecida)
Umbanda é seria pra gente séria!
O que você faz aqui? Quis tanto entrar e agora? O que faz para evoluir?
Nos vamos te lembrar de algumas regras básicas de como ser Umbandista!
🤫 SILÊNCIO! Sim! Ao adentrar a um templo religioso deve-se fazer silêncio! Afinal, ele é uma prece! Quer conversar? O melhor lugar para isso é da porta pra fora!
🏺PRECEITO! Estar preparado para o trabalho espiritual é fundamental para o andamento da gira! Todos devem ter a consciência que: vela de anjo de guarda, banho de ervas, não beber, evitar carne vermelha e sexo, são fundamentais Para sua vibração! Cuide de você!
⏰ HORÁRIO! A responsabilidade é chegar antes do horário de início da Gira! Seja pro-ativo e, ao invés de conversar, ajude nos preparativos ou com o silêncio!
🎚 PRESENÇA! A Gira não começa no ritual! Existe toda uma egrégora que prepara o ambiente, direciona os atendimentos e a sua presença na corrente é sim importante! Por isso, pare de desculpas e assuma a sua responsabilidade!
💰 CONTRIBUIÇÃO! A Casa precisa da sua contribuição! Quando você foi chamado sabia disso! A sua falta de compromisso em ajudar com as despesas da Casa, pode prejudicar (e muito!) o andamento da mesma! O compromisso é seu!
📿 SACERDOTE! Respeite o seu sacerdote! Não é à toa que ele está à frente desta Casa! Não precisa concordar com tudo, mas respeito é a base e ali quem manda é ele! Não está satisfeito? Converse e peça para sair!
✡ GUIAS E ORIXÁS! Deixe seu julgamento do lado de fora do terreiro! Respeite e reverência os guias e Orixás que estão em terra, trabalhando com AMOR na Casa! Eles sim são maiores que nós!
❌ FOFOCA! O que realmente você está fazendo dentro de um terreiro? Pare de reparar ou cuidar da vida do irmão! Estamos em uma comunidade e o que se pede é silêncio, RESPEITO e amor pela Umbanda! Toda vez que você julga um irmão, você mesmo atrai uma energia ruim para a sua vida e para a corrente! Seja RESPONSÁVEL com suas palavras, atos e pensamentos!
🆘 AJUDE! Ao invés de criticar um irmão que esteja tendo alguma atitude inadequada, ofereça amor e ajude! Afinal, estamos em uma corrente de amor, onde todos vestem branco e são iguais perante a espiritualidade, não é mesmo?
✨ RESPEITO! Respeite a ritualística da sua Casa! Deixe seus problemas pessoais do lado de fora! Ali você está para praticar a caridade e a sua independência espiritual!
🕯 MÉDIUM! Seja independente! Você não está na corrente para ser uma “assistência privilegiado”, que pode escolher com quem passar para ficar falando dos seus problemas! Confie nos guias que te acompanham também e na egrégora que atua na casa!
🖤 AMOR! Por fim, coloque mais amor em suas palavras e atitudes! Você verá como tudo irá fluir melhor!
📿RESPEITO 📿DISCIPLINA 📿AMOR 📿FÉ 📿CARIDADE
Alex d'Oşálá Dirigente Fraternidade Aldeia Caboclo Pena Branca
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OS INSTRUMENTOS MÁGICOS
Existem muitos tipos de instrumentos mágicos utilizados conforme a sua tradição no mundo místico, por isso é muito importante saber o que eles significam e como bem utilizá-los. Aqui vamos citar apenas os principais. Bons estudos.
> GRIMÓRIO
Grimório ou Livro das Sombras é uma espécie de diário usado por praticantes de magia onde podem registrar suas práticas místicas das mais variadas funções, como rituais, feitiços, trabalhos, poções, invocações, mantras especiais, contos mitológicos, traduções, costumes, lendas, fatos, dados históricos, canções, danças, símbolos e ícones etc.
Sua origem da palavra Grimório vem do francês “grimoire” e relaciona-se a estudos com fontes do hebraico e do egípcio sobre as artes da bruxaria de um modo geral. Porém, além disso, os Grimórios podem conter ligações astrológicas, instruções para encantamentos, libertação de possessões, vínculos com almas, anjos e demônios, conjuração de entidades sobrenaturais e também as propriedades de elementos da natureza, talismãs, ciclos da lua, influência solar, pedras e animais.
Normalmente opta-se por um livro de capa preta, dura e de algum material resistente, como emborrachados e couro. O importante é que ele também possua uma tranca ou segredo para que apenas o dono tenha acesso às suas anotações e estudos. Um pentagrama branco ou vermelho deve estar simbolizado na sua capa ou em uma de suas partes, como na tradição. Além disso, o ideal é que se usem folhas de material reciclado e use como marcador de páginas folhas, pétalas ou ramos abençoados e energizados. Para fazer suas anotações, o ideal é que se mantenha uma rotina de escrita e que seja sempre acompanhada de um ritual próprio, como meditar antes, se benzer com um ramo de arruda, etc. A cor usada para escrever deve ser sempre o preto, de preferência que seja escrito usando-se pena e tinta, tudo para referenciar a verdadeira tradição de se construir um Grimório real e característico.
Ao longo da história muitos Grimórios surgiram para servirem de espelho aos discípulos da magia em geral e acabaram ganhando fama e muitas lendas acerca. Assim, geraram controvérsias, mistérios, grandes ensinamentos, mas também muitas reivindicações de autoria por parte de organizações maçônicas e místicas ao longo dos anos.
> VASSOURA
Nas práticas de magia em geral este tipo entre os instrumentos mágicos é sempre encontrado, principalmente porque vem da imagem clássica da bruxa que utiliza uma Vassoura para se locomover pelos lugares sem ser vista por ninguém nem atingida. Mas, além disso, a ideia da Vassoura também está presente como uma ferramenta normal, utilizada para limpar o local onde serão feitas suas atividades místicas e seus estudos antes e depois.
Símbolo do encontro entre o masculino e o feminino, com o cabo e as cerdas, ela também era usada em rituais de fertilidade e prosperidade, além de agradecimentos pelas graças alcançadas, pela natureza em abundância e por novas conexões e evoluções espirituais e astrológicas. Como acontecia em tradições antigas de casais pularem Vassouras deitadas juntos como forma de demonstrar que estavam partindo para uma nova construção espiritual partilhada e ainda mais forte e harmônica com o casamento que se iniciava.
Assim, este instrumento simples por séculos e séculos trouxe a ideia de purificação, gratidão, preparação, bênçãos, fertilidade, prosperidade, harmonia, equilíbrio e poder feminino, mostrando que a simbologia mística é muito ampla e seus pensamentos enormemente lindos. A força desses significados mostra até hoje fundamental na arte da bruxaria, sendo uma ferramenta indispensável na hora de trabalhar e construir sua arte e dom.
Se você fez ou mesmo comprou a sua Vassoura, o ideal é primeiramente purificá-la e fortalece-la com boas energias. Em seguida, escolher um lugar próprio onde ela deverá ser deixada, podendo ser no seu próprio altar de costume. Depois disso, é hora de orná-la com símbolos de força, poder e boas vibrações, como sementes, raízes, ramos, flores, fitas, pentagramas, ervas, símbolos astrais e mantras. Essa parte deve ser realmente dedicada e feita como sua primeira arte na magia. Cante, recite, medite, reze e, principalmente, mentalize as energias e desejos enquanto prepara a arte da sua Vassoura.
> CALDEIRÃO
O Caldeirão é outro símbolo clássico que gira em torno da magia em geral e traz a ideia do sagrado feminino e dos princípios que circundam a força e a natureza da mulher em sua existência. Assim, o Caldeirão simboliza o útero, o ambiente gerador, de onde surgem as energias, forças e resultados de todo o trabalho externo anteriormente pensado e concretizado. A bruxa, a deusa-mãe, é então a pessoa que controla essas energias e as organiza e seu Caldeirão para assim prover sua arte.
Além disso, o Caldeirão pode ser usado como lugar para se desfazer de registros, pragas, enviar agradecimentos, mensagens ou ainda para fazer fogueiras internas. Toda a sua força e representatividade está baseada na sua sustentação por três pés que trazem as imagens da figura da deusa: primeiramente como moça, donzela, menina, no início de sua vida, pura e ingênua; logo depois como mãe, fortaleza, cuidado, honra, dedicação, fertilidade e prosperidade; e por último, como uma idosa, uma anciã que simboliza a sabedoria, a experiência, a cautela e também, a partida desta passagem terrena.
Outra característica importante é a ligação do Caldeirão com os elementos da terra, como a água, as ervas e as combinações utilizadas em feitiços, simbolizando as influências materiais e psíquicas que nos ligam, matéria carnal e viva, aos elementos sobrenaturais, matéria geológica e cósmica.
Para fazer ou mesmo customizar seu Caldeirão, é necessário que ele tenha uma estrutura firme e resistente e que seja de um material que suporte altas e baixas temperaturas, líquidos, peso e movimentos variados. Após pensada a estrutura, ele deve ser esmaltado, protegido e posto em uma base firme. Por fim, a customização fica a sua livre escolha, com símbolos e ornamentos que sejam seguros de estarem ali e que representem a sua ligação com a magia e com aos trabalhos que irá realizar daqui para frente.
> VARINHA
A Varinha ou simplesmente Bastão tem uma ideia de função muito parecida ao Athame, porém, é muito mais conhecida e mesmo difundida nas tradições de nomenclaturas de magias. É usada para direcionar as energias concentradas a alguém ou alguma coisa, como se fosse realmente uma extensão do seu braço na hora de enviar os poderes mentalizados, fazer invocações ou mesmo traçar símbolos no solo, por exemplo.
Na tradição ela é feita de madeira e pode ser esculpida pelo próprio bruxo, pode ser um presente de iniciação, uma herança de família ou ainda comprada em alguma casa de bruxaria de confiança. O mais importante em tudo isso é que ela seja purificada, abençoada, energizada e, se um presente ou herança, dedicado com bons sentimentos e muita benevolência. Se fabricá-la você mesmo, esteja ciente de que precisa ser um trabalho de amor de você para você mesmo, por isso, faça de todo o seu coração, como uma coisa para a vida toda e que faz parte da sua história. Desde a escolha da madeira até os adornos finais, tudo deve ser muito pensado e fabricado para refletir a sua imagem, a sua essência e o que o representa na arte da magia, do esoterismo e do misticismo.
As madeiras podem ser de carvalho, freixo, sabugueiro, pinheiro ou acácia, árvores tidas como sagradas em sua composição de madeira. Escolhida a árvore, colhe-se algum galho já colhido ou se necessário cortar um, até a próxima lua cheia devemos plantar outras três árvores em locais próximos como oferenda de gratidão à natureza e em forma de respeito.
Existe uma teoria de que a ideia da Varinha vem da sua influência ser baseada em baquetas musicais usadas em rituais da Antiguidade na região asiática sob influências místicas, assim, seriam instrumentos de chamado e festividades para trazer a cura, a prosperidade, a benção, a gratidão e o livramento.
> VESTIMENTAS
Além de todos os instrumentos mágicos característicos, as Vestimentas usadas pelos bruxos são outro elemento interessante na hora de realizar a sua arte mística. Geralmente são trajes simples e discretos, algo bem sóbrio e que transmita a estado de sua interiorização e ligação consigo mesmo e com as energias que o rodeiam. Porém, existem variantes da bruxaria que acreditam que coo as Vestimentas são acessórios secundários e menos fundamentais, o mais correto seria fazer os trabalhos nu, de modo a estar mais em contato com as energias que nos rodeiam, já que as roupas não têm uma função determinada.
Mas para aqueles que optam por utilizar as Vestimentas características dos bruxos, opta-se necessariamente por uma capa, símbolo de guarda e proteção fortíssimos contra energias negativas e maus agouros. A escolha da cor, geralmente o preto também é algo importante por ser uma cor de sobriedade, seriedade e que fecha os shakras mais sensíveis em momentos de perturbação e dor.
Além dessa imagem primeira, temos ainda a escolha de Vestimentas ligadas ao tipo de feitiço que será realizado, como a peça (roupas íntimas em feitiços para o amor e a sexualidade, por exemplo) e a cor (vermelho para paixão, verde para sabedoria, amarelo para fortuna e prosperidade, branco para paz etc.).
Por fim, ainda temos os véus com um significado forte e bem típico do mundo místico, principalmente sendo preto ou branco e de um tecido bem fino ou ainda com rendas. Ele representa a quem usa uma ideia de manter-se protegido, escondido, sóbrio, mas participante, além de servir como um filtro de energias e olhares muito forte. Sobretudo usado como referência ao véu que divisa a habitação dos vivos em comparação aos mortos, ele serve para entrelaçar esse contato e as energias partilhadas entre esses dois mundos que convivem e trocam forças, experiências e conhecimentos.
> ATHAME
O Athame ou espada espiritual é uma espécie de punhal ou adaga com uma lâmina duplicada (dois gumes) usada em rituais específicos da bruxaria. O cabo é usualmente preto, grafado com símbolos místicos e muito resistente.
Assim como a Varinha e o Boline, este instrumento pode ser herdado, presenteado ou mesmo comprado em um local especializado. O mais importante, novamente, são as intenções e seu processo de purificação e energização com o novo dono, seja ele usado ou novo. Muitas pessoas iniciadas há um tempo também podem optar em substituir seu Athame por uma espada específicas de rituais, algo que demanda ainda mais conhecimento e prática para se manusear.
O Athame, assim como a Varinha, é usado para enviar energias, direcionar mentalizações e pensamentos a partir de uma imagem masculinizada, de um objeto fálico, com o elemento fogo como guia, demonstrando o poder, a firmeza e a potência do trabalho que está sendo realizado. Assim, algo muito importante que deve ser sempre enfatizado é que apesar de ser um punhal ou mesmo em alguns casos uma pequena espada, nunca deve ser usado como uma arma, de modo a ferir ou matar alguém. A função do Athame é unicamente simbólica na tradição, assim, se alguém corrompe sua utilização empregando-a para o mal, energias malignas podem ser direcionadas exatamente contra esta pessoa.
Para emprega-lo corretamente, deve-se direcionar seu uso para criar os círculos de proteção no chão ou em outras superfícies, fazer invocações de essência fálica, ou seja, ligadas ao homem, cortar energias pesadas que nos cercam, simbolizar força nas batalhas e perseguições, conduzir rituais e trabalhos próprios ou alheios, direcionar energias positivas aos que nos cercam.
> BOLINE
Espécie de faca com cabo normalmente branco, o Boline sim pode ser usado como um dos instrumentos mágicos cortantes ao auxiliar com ervas, ramos, flores ou ainda para talhar e cortar outros objetos usados em feitiços.
Há tradições que preferem utilizar uma pequena foice, mas formalmente ela possui o formato de uma faca e é realmente utilizada para manusear e trabalhar objetos e instrumentos ritualísticos.
Para bem utilizar o seu Boline, então, deve-se optar por um que tenha um bom fio de corte, de modo a potencializar e agilizar os seus trabalhos, além de ser preciso e fácil de manusear. Assim, será muito mais prático trabalhar com ele.
> A TAÇA
Em contraste à baqueta, que representa o fogo e tem caráter notoriamente fálico, a taça se relaciona com o elemento água, e representa claramente o princípio negativo, feminino. Ao contrário do que foi popularizado pelo Código Da Vinci, o graal não é um sarcófago, e sim um útero. Este simbolismo é mostrado claramente na Taça de Babalon, no arcano XI do Tarô de Thoth.
Ela representa o entendimento do Magus, sua conexão com o mundo sutil. É um instrumento para facilitar a percepção do que não faz parte da realidade objetiva. No começo da jornada do magista, este recipiente está vazio, pois sua compreensão é limitada. Faz parte da obra da Taça encher este cálice com conhecimento e sabedoria. Mas é claro que esta não é uma tarefa simples – afinal, ele não deve ser preenchido com qualquer coisa. Selecionar seu conteúdo antes de enchê-lo é primordial.
Peter J. Carroll diz que esta arma mágica deve apenas prover uma forma de estimular a intuição do magista, podendo ter qualquer forma: um cálice, um espelho, ou mesmo um baralho de cartas. Aleister Crowley, em seu Livro Quatro, Parte II, apresenta outra abordagem sobre as armas mágicas, descreve em detalhes o simbolismo da taça, e dá instruções específicas sobre como ela deve ser construída, considerando os princípios da Luz, do Sol e do Fogo. Se for construída desta forma, o magista pode usá-la também para purificação, e não somente para melhorar sua percepção.
> O PENTAGRAMA
O Pentagrama pode ser feito de qualquer material, e até desenhado em pedaços de pano, ou mesmo no chão. Ele é uma estrela de cinco pontas dentro de um circulo, e é utilizado em Magia há milênios.
Cada ponta representa um Elemento da Natureza, Ar, Fogo, Água e Terra, e a quinta ponta representa o Espírito. E o circulo representa o infinito de seu poder.
Na bruxaria, o Pentagrama é um Instrumento que representa o Elemento Terra e está ligado à Segurança e Proteção.
É utilizado para consagrar Instrumentos, Objetos e Amuletos e para proteger o bruxo em seus rituais.
Muitos bruxos usam o Pentagrama como Amuleto tanto de Proteção, como também de respeito ao Espírito e aos Elementos da Natureza pois é um simbolo de grande poder.
> O CÍRCULO MÁGICO
O Círculo Mágico é uma forma de proteção usada pelos Magos e Bruxas para fazer feitiços, rituais, meditação ou até mesmo um relaxamento.
Funciona como um escudo, protegendo o ambiente de energias contrárias ao propósito pretendido. Ajuda também a concentrar energia naquele espaço onde o Círculo foi lançado.
Fora esses instrumentos mágicos existem vários outros, que estão sempre presentes em nossos rituais, diferindo de tradição para tradição. Use-os com sabedoria e obterás o sucesso em tudo.
Blessed be a todos.
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O Verbo, a Verdade e a Vida
“O Lúcifer da cabala não é um anjo maldito e fulminado, é o anjo que ilumina e que regenera queimando; é para os anjos de paz o que o cometa é para as tranquilas estrelas das constelações da primavera.
A estrela fixa é bela, radiante e calma; ela respira os celestes aromas e olha com amor as suas irmãs; vestida com sua roupagem esplêndida e a fronte ornada de diamantes, ela sorri, cantando o seu cântico da manhã e da tarde; goza um repouso eterno que nada poderia perturbar, e caminha solenemente, sem sair do lugar que lhe é determinado entre as sentinelas da luz.
Contudo, o cometa errante, todo ensanguentado e desgrenhado, acorre das profundezas do céu; precipita-se através das esferas tranquilas, como um carro de guerra entre as fileiras de uma procissão de vestais; ousa afrontar a espada flamejante dos guardas do sol, e, como uma esposa apaixonada que procura o esposo sonhado pelas suas noites de viuvez, penetra até o tabernáculo do rei dos dias, depois foge, exalando os fogos que o devoram e arrastando após si um longo incêndio; as estrelas empalidecem ao seu aproximar, os rebanhos constelados que pastam flores de luz nas vastas campinas do céu parecem fugir do seu sopro terrível. O grande conselho dos astros se reúne, e a consternação é universal: a mais bela das estrelas fixas é, enfim, encarregada de falar em nome de todo o céu e propor a paz ao mensageiro vagabundo.
Meu irmão – diz ela – por que perturbas a harmonia das nossas esferas? Que mal te fizemos nós e por que, em vez de errar ao acaso, não te fixas no teu lugar na corte do sol? Por que não vens cantar conosco o hino da tarde, enfeitado, como nós, com uma roupa branca que se prende no peito por um broche de diamante? Por que deixas flutuar, através dos vapores da noite, a tua cabeleira, da qual escorre um suor de fogo? Oh! Se tomasses um lugar entre os filhos do céu, quanto parecerias mais belo! A tua fronte não ficaria mais inflamada pela fadiga da tua carreira inaudita; teus olhos seriam puros e tua fronte sorridente seria branca e avermelhada como a de tuas felizes irmãs; todos os astros te conheceriam, e, longe de temer a tua passagem, se alegrariam ao teu aproximar; porque estarias ligado a nós pelos laços indestrutíveis da harmonia universal, e a tua existência seria mais uma voz no cântico do amor infinito.
E o cometa responde à estrela fixa:
Não creias, ó minha irmã, que possa errar ao acaso e perturbar a harmonia das esferas; Deus traçou meu caminho como o teu, e se a minha carreira te parece incerta e vagabunda, é porque os teus raios não poderiam estender-se tão longe para abarcar o contorno da elipse que me foi dada por carreira. A minha cabeleira inflamada é o fanal de Deus; sou o mensageiro dos sóis e fortaleço-me nos seus fogos para os partilhar no meu caminho aos novos mundos que ainda não têm bastante calor, e aos astros envelhecidos que têm frio na sua solidão. Se me afadigo nas minhas longas viagens, se sou de uma beleza menos atrativa do que a tua, se o meu enfeite é menos virginal, não deixo, por isso, de ser, como tu, um nobre filho do céu. Deixa-me o segredo do meu destino terrível, deixa-me o espanto que me rodeia, amaldiçoa-me, se não podes compreender-me: não deixarei, por isso, de realizar a obra que me foi imposta e continuarei a minha carreira sob o impulso do sopro de Deus! Felizes das estrelas que repousam e que brilham, como jovens rainhas, na sociedade tranquila dos universos! Eu sou o proscrito que viaja sempre e tem o infinito por pátria. Acusam-me de incendiar os planetas que aqueço e de atemorizar os astros que ilumino; censuram-me de perturbar a harmonia dos universos porque não giro ao redor dos seus centros particulares e os prendo uns aos outros, fixando meus olhares no centro único de todos os sóis. Fica, pois, sossegada, bela estrela fixa, não quero tirar a tua luz tranquila; pelo contrário, esgotarei por ti a minha vida e o meu calor. Poderei desaparecer do céu quando me tiver consumido; a minha sorte terá sido tão bela! Saiba que no templo de Deus ardem fogos diferentes que lhe dão glória; tu és a luz dos candelabros de ouro, e eu a chama do sacrifício: realizemos os nossos destinos.
Acabando estas palavras, o cometa sacode a sua cabeleira, cobre-se com a sua couraça ardente e se lança nos espaços infinitos em que parece desaparecer para sempre.
É assim que aparece e desaparece Satã, nas narrações alegóricas da Bíblia.
Um dia, diz o livro de Jó, os filhos de Deus tinham vindo para se apresentarem ao Senhor e, entre eles, também estava Satã, a quem o Senhor perguntou: Donde vens?
E ele respondeu: Fiz a volta da terra e a percorri.
Eis como um evangelho gnóstico, encontrado no Oriente por um sábio viajante, nosso amigo, explica, em proveito do simbólico Lúcifer a gênese da luz:
“A verdade que se conhece é o pensamento vivo. A verdade é o pensamento que está em si mesmo; e o pensamento formulado é a palavra. Quando o pensamento eterno procurou uma forma, disse: “Faça-se a luz!”
Ora, este pensamento que fala é o Verbo; e o Verbo diz: “Faça-se a luz, porque o próprio Verbo é a luz dos espíritos”.
A luz incriada, que é o Verbo divino, irradia porque quer ser vista; e quando diz: “Faça-se a luz!”, ordena aos olhos que se abram; criam inteligências.
E quando Deus disse: “Faça-se a Luz!”, a inteligência foi feita e a luz apareceu.
Ora, a inteligência, que Deus tinha vertido do sopro da sua boca, como uma estrela desprendida do sol, tomou a forma de um anjo esplêndido e o céu o saudou com o nome de Lúcifer.
A inteligência despertou-se e compreendeu totalmente a si mesma ao ouvir esta palavra do Verbo divino: “Faça-se a luz!”
Ela sentiu-se livre, porque Deus lhe tinha ordenado de o ser; e respondeu, levantando a cabeça e estendendo as suas asas:
- Não serei a escravidão!
- Serás, pois, a dor? – perguntou-lhe a voz incriada.
- Serei a Liberdade! – respondeu a voz.
- O orgulho te seduzirá – retrucou a voz suprema – e produzirás a morte.
- Tenho necessidade de lutar contra a morte para conquistar a vida – disse ainda a luz criada.
Deus, então, desprendeu do seu seio o fio de esplendor que retinha o anjo soberbo e, vendo-o lançar-se na noite que assinalava de glória, amou o filho do seu pensamento e, sorrindo com inefável sorriso, disse a si mesmo: “Como a luz era bela!”
Deus não criou a dor; é a Inteligência que a aceitou para ser livre. E a dor foi a condição imposta ao ser livre, por aquele que é o único que se não pode enganar, porque é infinito.
Porque a essência da inteligência é o juízo; e a essência do juízo é a liberdade.
O olho percebe realmente a luz pela faculdade de fechar-se e abrir-se. Se fosse forçado a estar sempre aberto, seria escravo e vítima da luz; e, para fugir desse suplício, cessaria de ver.
Assim, a Inteligência criada não só é feliz de afirmar a Deus pela liberdade que tem de negar a Deus. Ora, a Inteligência que nega, afirma sempre alguma coisa, pois afirma a sua liberdade.
É por isto que o blasfemo glorifica a Deus; é por isso que o inferno era necessário à felicidade do céu.
Se a luz não fosse repelida pela sombra, não haveria formas visíveis.
Se o primeiro dos anjos não tivesse afrontado as profundezas da noite, a parturição de Deus não teria sido completa e a luz criada não teria podido separar-se da luz por essência.
Jamais a Inteligência teria sabido quanto Deus é bom, se nunca o tivesse perdido!
Jamais o amor infinito de Deus teria brilhado nas alegrias da sua misericórdia, se o filho pródigo do céu tivesse ficado na casa de seu pai.
Quando tudo era luz, a luz não estava em parte alguma; ela estava contida no seio de Deus que estava em trabalho para a produzir. E quando disse: “Faça-se a luz!”, permitiu que a noite repelisse a luz e o universo saiu do caos.
A negação do anjo que, ao nascer, recusou ser escravo, constituiu o equilíbrio do mundo e o movimento das esferas começou.
E os espaços infinitos admiraram este amor da liberdade, tão imenso para encher o vácuo da noite eterna e tão forte para suportar o ódio de Deus.
Mas Deus não podia odiar o mais nobre de seus filhos, e só o experimentava, pela sua cólera, para confirmá-lo no seu poder.
Por isso, o próprio Verbo de Deus, como se tivesse inveja de Lúcifer, quis descer do céu e atravessar triunfalmente as sombras do inferno.
Quis ser proscrito e condenado; e meditou adiantadamente a hora terrível em que exclamaria, no extremo do seu suplício: “Meu Deus! Meu Deus! por que me abandonaste?” (Na verdade, Cristo falou: “Meu Deus! Meu Deus! Quanto me glorificas!”)
Como a estrela da manhã precede o sol, a insurreição de Lúcifer anunciou à natureza nascente a próxima encarnação de Deus.
Talvez Lúcifer, caindo na noite, arrastou uma chuva de sóis e estrelas por atração da sua glória!
É por isso que, sem dúvida, fica calmo ao alumiar as horríveis angústias da humanidade e a lenta agonia da terra, porque é livre na sua solidão e possui sua luz.”
“Dogma e Ritual de Alta Magia”, Eliphas Levi, Introdução da Segunda Parte, o Ritual.
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