Tumgik
#AH e amanhã respondo as coisas no harry JURO QUE SAI!!!
maratona1d · 4 years
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Pedido: Brubbbs, faz um do Harry que eles tem uma briga feia, e ele sai pra beber com os amigos, já que tá bem puto, aí um dos amigos dele liga pra ela pra ir buscar ele pq a situação tá crítica, aí ela cuida dele e no outro dia da um esporro e ele fica todo manhoso. Já estou ansiosa.
Espero que goste xuxu❤️
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— Escute, se você fazer barulho mais uma vez. Eu não respondo por mim! — Minha voz sai estridente enquanto meus dedos apertam fortemente a caneta entre a mão.
Eu já me encontrava exausta e com uma irritação sem igual, e Harry, meu namorado mimado, parecia não compreender a situação.
Era fim de tarde e, além de minha janela, o sol já se despedia em um mesclar singelo com a noite, os pássaros se resguardavam e algumas pessoas voltavam de seus serviços rotineiros. Apesar de adorar observar momentos como tal, minha atenção tinha, obrigatoriamente, uma só direção: uma planilha a ser colocada em ordem.
Tsc.
Ele estalou a língua, para em seguida fechar a geladeira com uma força sem necessidade.
O ato fez meu sangue borbulhar nas veias e minha pele se arrepiou em raiva bruta.
Retirei meus óculos e o encarei da mesa em que estava.
— Pare de agir como uma criança sem educação!
— Você está nisso a semana toda. — Rebateu, com o tom mais baixo que o meu, mas ainda sim, irritadiço — Tínhamos um combinado hoje: nada de trabalho!
— Sim, tínhamos. Mas eu não posso simplesmente deixar minhas prioridades de lado! — Eu já perdia as contas de quantas vezes havia dito aquelas mesmas palavras somente no dia de hoje.
— Ah, prioridades... sei. — Levou a garrafa de água gelada até a boca, dando um gole generoso para me olhar depois — Eu deixo minhas prioridades de lado por você. — Aponta.
— E faz isso porque tem uma flexibilidade melhor. — Chicoteei — Eu tenho prazos a serem cumpridos, Harry, não posso fazer tudo quando bem entender!
— É sempre, sempre essa desculpa! — Agora seu tom aumentou um pouco.
— Eu não posso fazer nada, porra! — A palma de minha mão bateu contra a superfície gélida da mesa, em uma viagem só, fazendo um barulho opaco soar pelo cômodo.
Aquilo foi o suficiente para calar nós dois. Com os olhos grudados um no outro, de forma raivosa e magoada.
Poxa, eu entendia o lado dele, mas não tinha culpa de meu chefe era um grande cretino ao ponto de me mandar tarefas a mais sem previsão só porque pedi uma brecha para semana seguinte. Aquilo também havia me irritado!
— Quer saber... — Ele disse — Tanto faz.
Seus pés tomaram rumo para fora da cozinha, e um peso desigual tomou posse de meus ombros.
— Harry...
— Esquece isso, S/n, não vou mais te incomodar.
— Onde vai?
— Sair um pouco, deixar você em paz. Não vou demorar.
E não esperou por uma resposta minha, apenas pegou sua carteira e saiu com as chaves do carro no bolso.
Suspirei sentido a derrota do dia me acalentar e com toda melancolia e raiva presente em meu ser, voltei a minha tarefa.
{...}
Já se passavam das dez da noite, o quarto frio causava arrepios em minha pele mesmo que eu estivesse coberta por um cobertor grosso. O problema não era o cômodo, e sim meu corpo que sentia falta do calor de um outro certo alguém.
Harry não havia voltado e ainda que eu estivesse tentado me distrair em redes sociais ou qualquer outra coisa, eu não conseguiria. Minha mente estava em um turbilhão, cogitando coisas amedrontadoras demais e isso me tirava qualquer resquício de sono.
Eu odiava brigar com ele, mas odiava ainda mais quando eu não tinha controle sobre a situação.
Foi por volta das onze horas que meu celular tocou, imediatamente o peguei e não me importei em parecer desesperada quando sua foto brilhou na tela.
— Harry, onde você está? Você viu que horas são? Me deixou preocupada! — Disparei sem freios.
— Oi S/n. — A voz que soou definitivamente não era a de Styles — Olha, desculpa estar te ligando assim, mas é que... — A voz de Josh sumiu e barulhos estranhos ecoaram no fundo — Harry... porra cara, assim não dá! — Chiou — Sim, sim, ela vai voltar pra você. Harry, pelo amor ela nem se foi!
— Josh? Josh, o que está acontecendo? — Perguntei afoita.
— Ah, S/n, você poderia vir buscar seu namorado? — Seu tom era perceptível a falta de jeito — Ele bebeu um pouco além do que deveria e definitivamente não está em condições de dirigir!
— Como é?
— Ele veio com umas histórias bizarras depois do décimo segundo copo, ele... S/n... ele está chorando! — Seu riso no final me fez querer trucidar cada partezinha de Styles — Olha, ele precisa muito de você!
— Eu estou indo. Me passe o endereço por favor. — Respondi enquanto já calçava meus chinelos rapidamente.
Josh me passou o endereço do bar que frequentávamos vez ou outra. Enquanto pedia um Uber, minha mente articulava diversas formas de como eu iria matar Harry Edward Styles e se me sobrasse piedade, talvez eu lhe desse um enterro digno.
— Obrigada. — Agradeci ao motorista assim que ele parou em meu destino final.
Já de imediato eu pude vê-los, estavam na calçada, Harry se apoiava sobre Josh enquanto parecia balbuciar coisas, mal notando quando me aproximei com uma carranca gigantesca em meus lábios.
Josh sorriu amarelo, envergonhado pelo amigo provavelmente.
— Boa noite, Josh. — Lhe sorri, mesmo que pouco forçado.
O adorava, mas a situação não contribuía.
— Boa noite, S-
— S/n, meu amorzinho! — Harry o interrompeu em meio um grito estridente, fazendo meu corpo saltar pelo susto.
— Pare de gritar, estamos no meio da rua! — Repreendi o marmanjo duas vezes maior que eu.
Ele fechou o sorriso preguiçoso, e formou em sua boca um biquinho chateado.
— Quanta... grosseria. — Negou com a cabeça — Viu como essa diaba me trata, Fred? — Olhou indignado para Josh, que respirou fundo e me encarou logo depois.
— Ele está muito louco, não sei o que tinha naquela cerveja, mas juro que foram só cervejas! — Me estendeu o molho de chaves.
Suspirei as pegando.
— Tudo bem, vou cuidar dele. — Disse mal humorada — Obrigada por aguenta-lo até aqui.
— Foi difícil, mas nada fora dos conformes. — Riu.
— Ei, parem de falar de mim como se eu não estivesse aqui! — Harry se intrometeu com braveza.
Rolei meus olhos e enlacei o braço em sua cintura, para me despedir de Josh logo depois.
— Vamos embora logo, antes que as coisas piorem para você!
— Ui, ui. Vai me bater é? — Usou um tom completamente sujo quando tomamos rumo para o carro que não estava tão longe — Sabe, eu adoro te ver brava. É sedutora e me deixa duro.
— Harry!
— O que foi? Não estou mentindo. Ah. — Parou abruptamente.
— O que foi? — Perguntei sem paciência.
— Você pode usar algemas em mim. Eu deixo. Podemos aproveitar que temos aquelas vendas também...
— Vamos embora Harry. — O puxei, segurando ao máximo para não rir.
A luta para coloca-lo no banco do passageiro foi intensa, mas nada que uma pequena chantagem não ajudasse. Não demorou muito até que os pneus estivessem seguindo rumo de volta para casa.
— Sabe, às vezes parece que você não me ama mais. — Foi o que ele disse depois de um longo tempo em silêncio.
— Porque você acha isso? — O olhei, aproveitando que o sinal estava vermelho.
— Você não liga mais para mim. — Respondeu com seu bico mimado entre lábios.
Eu sorri com a cena. Mesmo com toda sua postura, mesmo loucamente bêbado, Harry permanecia adorável.
— Você sabia como minha vida era o contraste da sua antes de namorarmos. — Argumentei cansada, não queria voltar no assunto, ainda mais com ele bêbado — Mas a gente vai resolver isso, amanhã. — Pontuei.
Ele me olhou, fui capaz de sentir seu olhar me perfurar como agulhas afiadas. Pela visão periférica o vi cogitar dizer algo, mas hesitou.
— Diga logo, Harry! — Pedi.
Ele suspirou, mas um sorriso preguiçoso apareceu logo depois.
— Você vai me amarrar?
— Céus...
{...}
A luta para faze-lo se deitar só não foi maior do que a guerra que tive ao lhe dar banho. Styles simplesmente não entendia que seu peso e tamanho era bem mais altos que os meus, e isso dificultava o processo em mil anos.
A todo momento ele tagarelava, dizendo coisas desconexas ou o quanto me amava. Era engraçado e adorável ao mesmo tempo, mas não lhe daria brecha para que notasse que aquilo me afetava.
— Boa noite, anjinho. — Ele soprou sobre minha nuca antes de simplesmente apagar com seus braços agarrados ao meu corpo.
Eu finalmente me permiti sorrir, e o observei de pertinho até que meu sono vencesse. De qualquer forma, era ótimo tê-lo em meus braços.
Acordei pela manhã por puro costume. Minhas costas doíam um pouco devido o mal jeito que dormi, Harry era espaçoso quando queria e isso me castigava vez ou outra.
A primeira coisa que fiz foi preparar meu café. Sabia que Harry iria acordar com, no mínimo, uma forte dor naquela cabeça desmiolada, e sabia também que nada seria mais útil do que aspirinas e um copo de água.
— Parece que uma manada de elefantes passou por cima de mim. — A voz soou intensamente rouca e os resquícios de dor vinham junto de sua essência, quando ele entrou na cozinha apenas de bermuda.
— Ah é, é? — Lancei um olhar zombeteiro em sua direção.
O rapaz me olhou parecendo envergonhado e sentou-se em um dos lugares da mesa.
— Bom dia. — Saudou com um sorriso culpado.
— Bom dia, Harry. — Mantive um tom firme, mesmo que minha raiva já não habitasse mais em mim — Dormiu bem? — Era nítido o sarcasmo em cada sílaba.
— Amor... — Choramingou — me perdoa.
Respirei fundo e levei o que tinha separado até ele.
— Tome isso antes de conversarmos.— A maneira séria de falar, fez ele me encarar receoso, mas da mesma forma, ele fez o que eu havia pedido.
Aproveitei o momento e me sentei de frente para ele, esperando o momento certo para dar início naquilo tudo.
Harry engoliu o comprimido, e sua bile se moveu grotescamente quando os olhos verdes me encararam. Ele parecia aflito, temeroso diante do que eu diria dali pra frente.
— Aproveitou bem a noite anterior. — Comecei, não conseguindo não ser ácida.
— Me desculpe. — Disse cabisbaixo.
— Não estou tão brava por sua bebedeira, e sim, por você ser incompreensível ao ponto de não me ouvir. — Disse — Eu sei o que havíamos combinado, sei que havíamos programado aquilo por dias. Mas, Harry, desde que nos conhecemos você sabia que minha vida era assim e eu sabia de como era a sua. — Continuei, o tendo me ouvindo atentamente — Eu entendo quando você não pode me atender por estar em uma gravação importante; eu entendo quando não pode vir me ver devido alguma apresentação; eu realmente entendo quando você precisa colocar seu trabalho em primeiro lugar, mas ainda sim, eu sei que você me vê como prioridade, eu sei que eu ainda venho em primeiro lugar e reconheço seu esforço. Eu sei o quanto você se esforça para fazer nós dois termos momentos bons sozinhos. Mas, o que entristece é saber que você não nota isso em mim, mesmo quando eu faço o possível e impossível para acontecer.
Ele desvia o olhar, cabisbaixo e envergonhado.
— Você ao menos me deixou explicar que aquele trabalho que eu estava fazendo era o adiantamento para que eu tivesse a próxima semana livre. — Os olhos verdes se arregalaram — Sim, e eu não fiz isso só por mim.
Sua bile se move e ele morde o lábio inferior. Eu consigo sentir seu arrependimento rodear nossa distância.
— Amor, por favor, me perdoe. — Pediu me olhando triste — Eu estava com saudades, eu fui um bobo. Se você não perdoar eu vou entender, mas eu sinto muito, de verdade! — Suspirou — Eu quero te recompensar por todo esse transtorno, por tudo, tudinho. Eu faço o que você quiser! — Sua imagem no momento se assemelha muito a uma criança que tenta negociar algo com sua autoridade máxima, e isso me faz sorrir.
— Eu te desculpo, Harry, desde que você não repita. — Pontuo.
Ele sorri, se levanta e da a volta até estar ao meu lado.
— Obrigado. — Beija minha bochecha, diversas e diversas vezes. Sem aguentar a acabo rindo e dou um gritinho quando ele passa as mãos por baixo de minhas pernas e me pega no estilo noiva.
— Harry!
— Eu quero me desculpar, quero te mimar, muito, muito. — Começa a andar até o quarto — Vou te dar todo o carinho do mundo até que você me perdoe verdadeiramente e então faremos amor.
— Amor? — O olho brincalhona — A ideia dos chicotes já morreu?
— C-Chicotes? — Me olha assustado sem entender e tudo o que consigo fazer é rir.
Sinceramente, eu amo esse homem.
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