#𓆸⠀ ──── 𝒐𝐧𝐥𝐲 𝒊 𝐰𝐢𝐥𝐥 𝒓𝒆𝒎𝒂𝒊𝒏 / 𝒛𝐨𝐲𝐚 𝐦. 𝒗 ݃ inters.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @siobhcn no baile do imperador.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀a lufada de ar fresco provinda da varanda lateral mesclou-se com a respiração profunda da loira, que se desviou da aglomeração focal do baile para uma pitada de ar fresco, que pareceu fazer-se necessário quando se sentiu um pouco enclausurada em meio à pista de dança. abandonou o último par — estava maravilhada; havia dançado com tantas pessoas! — e se dignou apenas a segurar a saia volumosa quando desabotoou os sapatos por meros instantes, buscando recobrar as energias antes de voltar para o salão lotado. sua presença pareceu ter alertado, sem querer, outra figura que parecia ter os mesmos planos que ela de um possível descanso. não se desanimou pela parcial falta de privacidade; em vez disso, arrastou os pés de sapatos frouxos para se instalar perto da silhueta delineada de vestido azul. “ cá entre nós, acho que essa é a varanda perfeita pra se esconder um pouquinho de danças estranhas e pisões no pé. ” sua voz parecia mudar quando falava sorrindo; não havia percebido isso sobre si mesma até começar o assunto. “ você também veio pra cá em refúgio ou só está aproveitando a vista? ” questionou, meneando a cabeça para observar a imensidão noturna que se estendia para além daquela sacada. aproveitar alguns poucos segundos na ventania leve já estava a ajudando a recuperar os ânimos; estava num humor ímpar naquela noite, e a figura feminina perto de si, mesmo recém descoberta, despertara em zoya uma curiosidade distinta.
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ o tom provocativo de sjldriz àquela hora da manhã a fez reprimir um suspiro interno, balançando a cabeça por um instante, imaginando o porquê de erianhood colocar um martírio em seu encalço tão cedo em seu dia. a menção de 'princesinha' e 'grande zoya' refletiram diretamente em sua feição de poucos amigos enquanto terminava de ajeitar o tecido fibroso da luva que protegia a palma de sua mão e deixava os dedos livres. a próxima interrupção fez com que desviasse os olhos do ambiente do salão para se voltar, novamente, à companhia. aparentemente, não seria um começo de manhã que exalaria paz. “ já que você quer tanto assim treinar comigo, ” acentuou a intensidade, se distanciando do saco de pancadas mais próximo para deslizar em passos na direção de norrgarrd, se aproximando com falsa leveza. “ podemos treinar juntas. te dou uma chance. ” a palavra chance saiu com ênfase, deixando claro o desafio em seu timbre, abraçando o senso de superioridade que a de cabelos mais escuros parecia acreditar que tanto partilhava. checou se o cabelo estava bem preso o suficiente em um coque mais firme antes de pisar em cima do tatame disposto à frente delas, erguendo a sobrancelha para a companhia, esperando que ela fizesse o mesmo. “ corpo a corpo, então? ”
conhecia bem demais as feições da montadora para saber que ela estava de ressaca e se não era inteligente provocar a vykhandor sóbria meio hébria beirava a loucura ou pouco amor a vida, o que, quando se tratava da norrgard nesses quesitos a balança pendia igualmente para ambos os lados, diferente da irmã que era completamente impulsiva, driz era mais racional, mas não queria dizer que era mais contida só menos insana, já amor a vida era uma das primeiras emoções descartadas durante o treinamento militar. --- objetivo alcançado então. --- pontuou como quem checava mentalmente uma lista de tarefas. percebendo que a loira não fosse querer muito papo ela voltou a procurar pelos pesos de amarrar as pernas quando a voz da feérica voltou a encher o salão. --- acho que é um tanto inevitável, até para a grande zoya, que o coração bata mais rápido ao fazer exercicio. quer treinar em dupla? podemos revesar ou até treinar se a princesinha decidir sair do pedestal e tentar lutar com os meros mortais. --- provocou com a sobrancelha erguida em tom de desafio.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @aemmc no baldwin's general wares.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀zoya tinha seus dias margeados em cronometragens distintas, imaginando cada passo que daria conforme as horas se passavam. ainda assim, o estresse semanal a havia consumido de dentro para fora, e a necessidade de escapar, ainda que momentaneamente, do turbilhão que era a academia se fez presente em seus ossos e entranhas. alimentando uma fome profunda por uma fuga temporária, zelaria era o mais perto que conseguia chegar de normalidade; tantas visitas àquela pequena ilha foram traduzidas em um apreço singelo pela loja de bugigangas local; a baldwin's aquela hora do dia era frequentada por mais algumas pessoas além de vyrkhandor, e entre o punhado de corpos presentes no pequeno estabelecimento, vislumbrou uma figura conhecida; dessa vez, a mente raciocinou quem era a presente por trás das ondas escuras e capuz caído pelas costas. se aproximou de aemma com cuidado, parando ao seu lado e analisando, junto à ela, uma estante aleatória. “ você não era o tipo de pessoa que eu pensei que encontraria aqui. ” entoou, os olhos passeando pelos mostruários. sua concepção de herderios khajois reunia narizes empinados e semblantes desgostosos, bons demais para qualquer lugar a não ser sua tão amada academia. se esperaria alguém ali, seria a outra metade da moeda. “ aemma. ” esclareceu depois de alguns segundos; algo nela dizia que, na última vez, quando confundiu-a com jocelyn, villacourt não havia tomado bom partido. “ o que está fazendo aqui? ” apesar do timbre pouco emotivo, mal quisera soar inquisitiva. “ costuma vir com frequência? ”
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @thesmartass no acervo imperial.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ter encontrado dahlia em silêncio no acervo vazio parecia, para zoya, uma miragem, um presságio de dias contados ou, ainda sequer, um milagre; não era hiperbólico implicar que changeling mais nova estava sempre a emitir algum barulho, talvez algo nascido de sua inclinação natural à extroversão, ou mesmo o fruto de uma incapacidade de manter a boca fechada. se a perguntassem, zoya diria que achava enfadonho o fato de não ter qualquer tipo de paz quando na companhia de lapointe; não se eximia, ainda assim, da parcela de culpa que possuía por provocá-la. por mais incrível que lhe parecesse, não desgostava de dahlia, e tal sentimento conseguia conceber; costumava reservar-se um pouco mais no fato de gostar dela, o que lhe parecia uma comoção sinuosa demais — desnecessária demais, para alguém como zoya — para se colocar em palavras. naquele momento, o silêncio da pequena changeling era quase palpável e, para zoya, era o suficiente para que sentisse uma vontade incontrolável de quebrá-lo, não por necessidade, mas por diversão. usufruiu da atenção intensa que dahlia parecia imprimir no que quer que fizesse para, então, aparecer atrás de si, surpreendendo-a ao tomar em mãos a pena que a escriba usava como instrumento de trabalho. esboçou um pequeno sorriso de satisfação ao aborrecê-la, girando o instrumento em mãos, escutando a reclamação logo em seguida; vá rastejar de volta para o buraco de onde você saiu. “ olha como você fala, peste. ” zoya pontuou ao ouvir a reclamação de dahlia, acentuando o apelido em evidência ao terminar a frase, conferindo-lhe um tom de provocação com entrelinhas sutis de afeto. “ como assim não está super feliz em me ver? ” comentou em um tom falsamente incrédulo, adornando o rosto pálido com um sorriso enquanto afastava alguns papéis, a fim de se sentar na mesa escura e envelhecida, continuando a brincar com a pena em mãos. gostava de implicar com dahlia pela natureza da coisa. “ por quê a cara feia? comeu o que de estragado no almoço? ”
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @tadhgbarakat na praia calís.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀sentada ao lado de tadhg nos pedregulhos irregulares, zoya observava o ambiente; aeksion e buruk interagiam não muito ao longe, embrenhados no que parecia uma interação mista entre brincadeira e disputa, algo que poderia ser facilmente reconhecido em qualquer par de irmãos competindo por atenção. naquele dia, a praia calís estava particularmente menos frequentada — pelo menos, até onde os olhos alcançavam, somente os quatro faziam presença no ambiente —, um alívio bem apreciado pela atual intensidade de julgamento desde o roubo da pira, descoberto há pouco; com a insistência do voo do par de dragões para mais uma corrida de diversão, pararam rentes às pedras que tomavam a forma da costa da praia, envoltos de azul e som de ondas quebrando. “ onde será que enfiaram aquela pira, hein? ” questionou zoya com despojo, iniciando o assunto, se ocupando em amarrar e desamarrar os sapatos algumas vezes, fazendo e desfazendo laços nas botas. desfez o de tadhg como uma pequena implicância, apenas para voltar os olhares aos próprios calçados logo após. “ por mim devolveriam logo, só pra não termos que ouvir mais nada a respeito. ” reclamou entre dentes, os olhos bicolores ainda repousados nos dragões. a comoção dos khajols repercutia por todos os corredores do esqueleto acadêmico, e o sentimento que ficava era que estava presa em uma sala cheia de crianças birrentas. o roubo do cálice dos changelings havia acontecido há considerável pouco tempo e, é claro, a diferença de reação era notável, ao menos para vyrkhandor. “ o que você acha que aconteceu? ”
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @kyrellvortigern no baile do imperador.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀zoya se apoiou em uma das paredes próximas, observando o salão fervilhar a sua frente. os outros estudantes se moviam em um emaranhado colorido de vestimentas; admirava o empenho dos colegas em suas máscaras, levando em conta sua dificuldade fora do normal em encontrar alguma pessoa de conforto entre a multidão. ainda assim, era uma noite a se aproveitar, e seu proveito se materializava em sua palma como uma taça de vinho. notou, estreitando os olhos, um par na porção esquerda da pista de dança, onde a mulher em questão parecia prestes a tropeçar em si própria à cada distinta movimentação. a vista fez com que zoya esboçasse um sorriso, dando um gole no conteúdo carmesim de sua taça logo depois. qual era a dose? a primeira? terceira? não saberia dizer. “ ei, você. ” ostentou o pequeno sorriso ao se inclinar na direção da pessoa próxima à ssi a quem, como o padrão daquela noite, não conseguia reconhecer por interferência da máscara ornamentada. “ quem você acha que vai cair primeiro? ele ou ela? ” uma falta instintiva de pudores a permitiu apontar em direção ao casal, que tentava se movimentar em resposta à aura rítmica do salão; no olhar, era nítido o brilho de alguém se divertindo com a situação. “ porque eu aposto que ela vai cair nos próximos cinco segundos. ”
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @maredoomstryke no baile do imperador.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀a changeling navegava pelo salão lotado, tentando encontrar um caminho entre o mar de pessoas presente; além do volume de pessoas reunidas no mesmo ambiente, as roupas tão bem ornamentadas às vezes se tornavam obstáculos em sua circulação; estava prestes a desviar para a direita quando esbarrou de leve em alguém, seu ombro encontrando o de algum outro estudante. o toque foi breve, mas o suficiente para que ela parasse, se virando instintivamente. “ ah, desculpe! ” sorriu a changeling, com sua melhor postura simpática. “ está sendo muito fácil de me perder nesse mar de pessoas. ” confidenciou, com o tom ainda taciturno. era verdade; mesmo que seus passeios entre o salão até o momento se resumissem ao entremeio da mesa de bebidas e de algum lugar mais manso, a travessia era levemente turbulenta. naquela noite, não considerava isso uma coisa ruim. “ o seu vestido... é lindo. ” zoya murmurou, o encanto em sua voz antepondo a hesitação. não sabia com quem conversava e, no fundo, pouco se importava; seus olhos caíram no feitiço do tecido da figura delineada próxima à ela. estendeu a mão para delicadamente tocar o tecido mais claro. “ acho que é um dos mais bonitos que vi hoje. ”
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @tadhgbarakat no baile do imperador.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀zoya apoiou o corpo levemente na borda da mesa, contemplando o salão que se estendia à sua volta. a taça em sua mão perdera o volume interior com o tempo, indicando a falta de bebida; quando finalmente percebeu tal pecado, ajeitou a postura da coluna e pôs-se a andar até ter novamente a taça cheia. em um baile, com a taça vazia? que ultraje! “ um brinde à…! ” tentou encontrar um motivo para sua comemoração, embora a mente tenha lhe complicado por alguns instantes; e, ainda mais, que graça havia em brindar sozinha?! deixando um gole deslizar pela garganta, a changeling avistou uma figura não muito distante de si. com os trajes escuros e um copo em mãos, a figura estava distante o suficiente para que o espaço entre eles se fizesse obstáculo para que ela tentasse decifrar o olhar do outro. sem pensar duas vezes, a alourada se aproximou, se segurando para não tropeçar nos próprios pés. “ ei, ei, ei! ” chamou, erguendo seu copo em direção à ele, intencionalmente tentando atrair sua atenção para o recipiente. “ um brinde! não sei pelo que estamos brindando, mas não faz mal, não é? cheers! ” tilintou o copo contra o da figura estrangeira. “ você sabe dançar? eu não sei se sei dançar muito bem... ” a emoção em seu timbre transformou-se entre o questionamento e a realização. “ mas já ouvi dizer que um bom brinde merece uma boa dança também! ”
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ a distração dos próprios pensamentos era o que mantinha a mente da changeling ocupada enquanto trilhava, calmamente, seu caminho até uma das varandas. a interrupção veio para macular sua linha de raciocínio, a qual ela esqueceu em pouco tempo enquanto digeria o questionamento. um pouco peculiar, ela pensou, mas não estava ali para realmente julgar os questionamentos de ninguém. ela mesma tinha tantos! “ acho que minha roupa tem mais fitas que botões… mas, se eu me lembro bem, cinco. por quê? está ocorrendo um julgamento sobre número de botões? ” respondeu, bem humorada, observando a figura em sua frente. não sabia com quem estava falando, apenas que era mais alto que ela quando se aproximou um pouco mais. “ se for um julgamento, posso começar a julgar? acho que deveriam ser seis, porque prefiro números pares… mas não fui eu quem costurou, então não posso reclamar sobre nada. ” finalizou sua linha de raciocínio ao abanar os ombros, observando os botões reluzentes da roupa da companhia. “ é normal roupas como a sua terem mais botões que roupas como a minha, então espero que meu vestido não caia na sua inquisição… ” o tom, ainda que sutilmente provocativo e brincalhão, ainda era pacífico.
praticamente não sentia a dor nas costas que o perturbava nos últimos dias, desde a queda do cavalo durante uma madrugada cinzenta; e a relutância inicial em ingerir a tal bebida imposta pelo pai na entrada do salão estava esquecida há tempos. ali, era como se finalmente pudesse experimentar a leveza da vida humana, que tanto tinha invejado em sua juventude. talvez por isso sua preocupação atual fosse os botões da manga da sua roupa. um, dois, três, contava cada um deles pela quarta ou quinta vez com o mesmo afinco do início; não parecia certo, no entanto, que não tivesse ali uma quarta abotoadura. kieran sequer pensou em quem estava passando por perto, a sua curiosidade falando mais alto que a sua costumeira vontade de permanecer quieto e observador. ❛ ei, você! quantos botões tem na sua roupa? ❜ não se importava que soasse como a pergunta de um bêbado, afinal toda a sua teoria mirabolante não era mesmo digna de alguém sóbrio ou normal. o problema, na verdade, era que não estava mesmo alcoolizado.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @itzaeolian no baile do imperador.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀após certo tempo no baile, o calor sutil que emanava do salão passou a causar certo incômodo na changeling. como, de repente, tudo havia ficado tão quente?! seria irônico pensar em calor quando convivia diariamente com dragões, é claro, mas essa linha de raciocínio magicamente se perdeu quando os olhos bicolores repousaram em um leque disposto na mesa próxima. alguém o teria esquecido? bom, vyrkhandor não pareceu ver maldade em usá-lo por alguns poucos segundos. só queria se refrescar um pouco para encontrar uma próxima companhia… de alguma maneira, havia conversado com tantas pessoas essa noite e tão rapidamente se perdido de todas elas. avistou uma figura esguia um pouco distante de si e, por um breve momento, também sozinha; aproveitou a deixa para se arrastar para perto da mulher. “ está calor aqui, não é? você também está sentindo? ” o questionamento deixou seus lábios com um breve tom de confusão. estava realmente quente ou só teria ela bebido demais? bem, isso não importava. “ achei que um leque talvez pudesse ajudar. quer dividir comigo? ” perguntou, dócil, ao se estabelecer do lado da forma feminina, ainda abanando o acessório escuro ai bel-prazer. “ ainda estou me acostumando com um lugar tão… cheio. faz muito, muito tempo em que não vou a um baile. acho que às vezes é difícil manter a energia. ” confidenciou, a observando, ladina.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @ofdeorain nos dormitórios/passagem norte.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀estou indo; você vem ou não? o questionamento de o'deorain pairou no ar como um quase desafio enquanto zoya se dedicava a amarrar perfeitamente o segundo pé de seus sapatos. “ eu estou indo, mesmo não sabendo em que você está me enfiando. ” o resmungo da changeling mais nova era audível no espaço que pertencia às duas loiras, apenas enquanto caminhavam para fora da habitação de vyrkhandor. já era noite e o silêncio rugia enquanto trancava a porta de seu pequeno aposento; elora havia surgido como um repentino sonho febril, distraindo zoya de sua prece noturna que, em hexwood, se tornara ainda mais frequente — um apelo à sua deusa, erianhood, para que fosse presenteada com uma rotina menos turbulenta, uma convivência menos desastrosa; sabia que a divindade tinha mais o que fazer além de ouvir caprichos humanos, visto que os ventos que vinham para mudar traziam mais balanços que o imaginado. os astros celestes brilhavam na intensa imensidão do azul mais escuro possível, percebeu há pouco a partir da própria janela; por um aparente milagre de sua deusa, o céu estava sem nuvens. era uma noite bonita. elora andava alguns passos à sua frente; a mais velha havia praticamente ido intimá-la a algo que não deixou claro ou que zoya, em sua distração ao se levantar do chão gelado, não se atentou. “ o que aconteceu de tão fodido para você estar andando tão rápido? por acaso alguém morreu? ” o questionamento era uma mescla de irritação ou verdade. ao menos, se alguém tivesse realmente deixado esse plano da existência, esperava que tivesse sido alguém do outro lado da moeda. não tardou a apressar os passos para que alinhasse sua presença com a dela, prostrando-se ao lado da mais velha. “ o que estamos indo fazer? por acaso está me levando para incendiar alguma coisa? ” se permitiu perguntar de novo para a amiga, com uma centelha de curiosidade salpicada nas pupilas dilatadas pelo ambiente escuro do anoitecer; a última parte do tom, apesar de claramente irônico e certamente brincalhão, foi proferida algumas oitavas mais baixo, visto que até mesmo paredes naquela academia pareciam ter ouvidos.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @siobhcn no aviário.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ os passos de zoya ecoavam secos no caminho que serpenteava até a torre oeste, onde, em seu topo, o aviário era localizado. embora atualmente não nutrisse grande afeição pelo hábito de escrever cartas — algo que, de toda forma, parecia estar caindo em desuso entre os khajols — como fazia quando era mais nova, havia dias em que zoya confiava seus bilhetes a um pássaro, para que este levasse à brynan e elaina notícias de seu bem ou mal-estar, além das novidades as quais ela poderia oferecer. escrevia dessa vez principalmente para tecer comentários sobre acontecimentos recentes em sua rotina em hexwood, fossem treinamentos em locais improvisados, retornos sobre estudos ou o baile que acontecera há dias; tal noite que perdurava em sua mente como uma ferida incapaz de cicatrização. algumas ressalvas do baile perduravam em seu imaginário, embora não fossem ser propagadas pelas mensagens direcionadas à família: em sua mesa de cabeceira repousava um anel de gema avermelhada tão bem polida como o céu sem nuvens acima de sua cabeça, um pertencente à alguma outra mulher daquela academia, a quem zoya havia decidido não procurar, apesar dos comentários feitos no fim da noite. se desfez de suas distrações mentais enquanto adentrava o ambiente de cabeça erguida, mais focada em sua curta tarefa que em seus devaneios incomuns. àquela altura do dia, percebeu que dividia o ambiente com poucos outros, em decorrência do horário; a maioria dos estudantes provavelmente estaria no salão para a principal refeição do dia, o que deixava a changeling mais confortável em se deixar demorar naquela ambientação. a fim de rever seu próprio bilhete, que trazia em mãos, aproximou-se de uma das mesas escuras, repousando o olhar em algo que chamou sua atenção: uma carta solitária repousava no centro da mesa — imaginava que, de alguma forma, seria uma carta prestes a ser enviada ou que fora recebida e esquecida no ambiente —, destacando-se primeiramente pela qualidade do papel e, em seguida, pelo sobrenome que adornada o destinatário: aeragon. o cenho se franziu instantaneamente, uma reação adversa comum quando o pensamento residia nesses elementos. os braços cruzados rente aos seios escondiam mãos curiosas, que queriam, por algum motivo interior, pegar aquele pedaço de papel e ler cada parte dele.
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𓆸 ⠀closed starter [ .⠀.⠀. ] ──── com @corvinhc em lago oeste.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀“ ...e então, você acredita que um deles teve a coragem de tentar me fazer trocar de lugar na mesa do salão? ” reclamou zoya, jogando uma maçã para cima e para baixo, em tédio, com as costas rentes à grama ao redor do lago. estava sentada ao lado de corvus e se encontrava reclamando dos khajols para ele pela quinta vez na semana, provavelmente; faziam um bom contraste em amizades, eles dois, levando em conta as essências distintas. “ queria fazer uma visita com o aeksion pra ver todos esses idiotas derretendo de medo. e você? se acostumando? eu fico aqui, deitada e reclamando e você não fala nada, corvus, daqui a pouco vou acreditar que você está amando a experiência de estar na academia, sofrer retaliações e tomar banho de vapor de sálvia prateada ” ironizou vyrkhandor, virando o rosto para a figura sentada à sua direita. com a presença do amigo, não se sentia mal por suas lamentações extensas. olhava para o céu, de soslaio, percebendo alguns dragões voando ao longe. “ pelo menos os dragões parecem um pouco melhores que a gente... ”
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀cillian se articulava com uma fluidez ideal para que lecionava aquele tipo de disciplina. não esperava diferente de alguém cujas táticas eram a maior fonte de estudo. “ espero que no final isso renda os frutos desejados. se tudo vier como o esperado, seremos colegas em alguns anos. já estou me preparando para conhecer o outro lado de wülfhere. ” gostava de ter por perto alguém com uma sabedoria admirável, que tecia em zoya uma familiaridade notável; algo que nem sempre se permitia nutrir. pensava saber de muitas coisas, mas mesmo perto do fim de sua formação (o que eram dois anos para os dezoito anos em serviço do treinamento no instituto?) percebia que sua bagagem ainda era incompleta e ainda devia aprender; nunca havia sido exatamente partidária de conselhos e sempre funcionara melhor sozinha, pensando sozinha, mas methusael costumava ser um bom aliado nesse tipo de situação. “ tomara que não mesmo. mesmo a diversão quase não compensou a ressaca. ” a indisposição pós baile ainda era um agravante que residia temporariamente nos espamos de suas têmporas, que a faziam pensar vez ou outra em vinho gelado e boas companhias. balançou aquelas lembranças para longe com o bater dos cílios, ajeitando as mangas escuras das vestes enquanto abanava os ombros suavemente. “ as suposições deles são só mais alguns itens na extensa lista de erros que parecem não ter fim. ” apesar de não partilhar de qualquer sentimento positivo para com os khajols, a posição daquilo tudo lhe irritava, quase como se fosse uma deles; poucas coisas odiava mais que a incapacidade e incompetência, e esse desprezo se potencializava quando essas características eram apresentaddas por pessoas que, supostamente, eram tão superiores assim. o comentário de cillian sobre os ovos nevados arrancou dela um sorriso torto, um reflexo quase involuntário. “ é melhor irmos jantar. ainda não experimentei os ovos nevados... mas vou te dar um voto de confiança.” comentou com seu máximo de bom humor enquanto ajeitava a postura, os redirecionando para os corredores que os guiariam até a refeição comunal. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀encerrado.
A conclusão de Zoya o satisfez, não esperando menos dela. Aquela era uma opinião particular sua e aliados eram indispensáveis ao longo do tempo, vendo até a necessidade entre khajols e changelings, mesmo sendo impossível devido aos ocorridos. Pela luta para chegar ao poder, entretanto, era necessário um pouco de silêncio e reclusão, e esconder os planos mais definidos que tivessem era uma maneira de não sofrer com sabotagem ou traições. Ele havia traído o suficiente para saber a veracidade dos fatos. "Mas nós observamos e sabemos ver além. Alguns professores preferem ver a prática na melhor forma brutal que puderem apresentar, mas vai muito além disso. Há uma mudança no corpo docente que ajuda os mais reclusos. Só que, se por um acaso tiver outros talentos que não forem apresentados em testes e se preocupar tanto com o foco real do exército, vai acabar em uma divisão qualquer." Concluiu rapidamente. Era fato que alguns acabariam em qualquer posto só para terem algum lugar para irem, mas nem tudo era analisado apenas nos anos de estudo. Para concorrer a subdirigência, era um pouco melhor se exibir e guardar as táticas para o último ano. "Pelo menos um de nós se divertiu. Duvido muito que vão ter coragem de fazer outra festa tão cedo, e muito menos uma festa do nosso jeito." Não havia muita diferença além de serem mais informais e libertos para aproveitarem como quisessem. Em bailes refinados, protocolos eram seguidos o tempo todo e se adaptar a eles quando não eram tão praticados fazia a graça se perder um tanto. Mordeu a língua para não dizer o que realmente pensava: não pareciam querer encontrar objeto algum, com tão pouco movimento e interrogatórios ocultando a parte material que vinha sendo adiada. Deu uma risada debochada, se divertindo de verdade com a declaração. "Chega a ser hilário pensarem que eles incendiaram Wülfhere quando esse lugar tem mais potencial para ser alvo de fogo de dragão. Os dragões vivem só há mais de duzentos anos por ali, e de repente decidiram se rebelar com o próprio lar. Amadores." Rolou os olhos. "Está com fome? O jantar deve ser servido logo... Considero esse o único lucro. Os ovos nevados aqui são extraordinários."
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⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀zoya agradecia internamente pela brisa suave do lago oeste dissipar momentaneamente o cheiro e a fumaça inoportunos. com o caderno apoiado às coxas e uma expressão pouco convidativa, desviou os olhos para caden quando ouviu o tom de voz do mesmo explanando sua própria reclamação. “ só faltou eles estarem interessados em serem bons anfitriões. ” resmungou de volta, revirando os olhos em desgosto. mesmo longe do epicentro do fumaceiro, o nariz ainda estava torcido. “ eu entraria nesse lago agora se fosse pra tirar esse cheiro ridículo. acho que só vai sair depois de uns três banhos. ” observou o próprio caderno por alguns instantes. a sessão de estudos com caden havia tido seu foco dissipado pela irritação mútua, visto que poucas linhas do caderno estavam realmente ocupadas por qualquer tipo de teoria. na prática, o que funcionava eram as caretas desgostosas. “ e a pior parte é que, se eu me lembro bem, essa fumaça vai durar um tempinho... até o final, a gente provavelmente vai ser o futuro prato do jantar. servido assado. ”
⠀ ⠀ ⋆ ⠀ ✶ ⠀ ⠀ previously at lago oeste
a memória ainda fresca do incêndio serviu como um alerta quando ele viu a fumaça entrando pela porta do seu quarto naquela manhã. se não fosse pelo cheiro que a acompanhava, teria saído correndo sem nem ao menos estar preparado para começar o dia. o susto parecia ter definido seu humor pelo resto do dia; o vinco em sua testa denunciava o estado em que se encontrava. as horas da manhã haviam se arrastado tão lentamente que ele mal podia esperar para que aquele dia acabasse, permitindo-lhe fazer qualquer outra coisa. sua mania de murmurar sozinho algo que o incomodava era antiga, e assim ele fazia enquanto estava sentado na grama do lago oeste, com o caderno de rascunhos em mãos.⠀⠀❛❛⠀⠀como essa gente acha aceitável ser acordado com uma defumação involuntária? isso é que eles chamam de bom anfitrião?⠀⠀❜❜⠀⠀resmungou ele, irritado.
obs. sob o read more tem um call para quem preferir.
starter call. escolha uma frase daqui ou daqui que seu char vai falar + um lugar da página, para ganhar um starter com o cadeyrn. (0/6)
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